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Produção de hormônios tireoidianos

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André Luiz 
Universidade Federal de Goiás (UFG) 
Faculdade de Farmácia (FF) 
Produção de hormônios tireoidianos 
 
- Células paratireóides estão na tireóide e produzem calcitonina 
- Células foliculares produzem T3 e T4 
- Já na pratireóide, nas células principais, há a produção de paratormônio, o qual​ tem 
efeito inverso ao da ​calcitonina​​: libera cálcio dos ossos para o sangue, estimula a 
absorção de cálcio pelo intestino e diminui sua eliminação pelos rins. Dessa forma, a 
calcitonina​​ e o ​paratormônio​​ mantêm um nível adequado de cálcio no sangue, 
condição essencial para o bom funcionamento das células. 
- Sinalização por TSH 
- O processo se inicia no complexo de Golgi ou retículo endoplasmático das células 
epiteliais cubóides, os quais secretam, no folículo, uma glicorproteína chamada de 
tireoglobulina. 
- Cada molécula de tireoglobluina possui cerca de 70 aa de Tyr 
(Tyr aa) 
- Cada molécula de tireoglobulina contém cerca de 70 aminoácidos tirosina 
- As tirosinas são os principais substratos e se combinam com o íodo para formar os 
hormônios tireoidianos 
- Desta forma, os hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) são formadas no interior 
das moléculas de tireoglobulina 
André Luiz 
Universidade Federal de Goiás (UFG) 
Faculdade de Farmácia (FF) 
- Peróxido de hidrogênio (H2O2) oxida o íon de iodo em iodo nascente (I0), esta 
conversão ocorre, pois desta forma o iodo consegue se combinar tiretamente com Tyr 
aa 
- A tirosina é iodada em monoiodotirosina e diiodotirosina, e o acoplamento das duas 
forma triiodotirosina (T3), um dos hormônios tireoidianos. O hormônio tiroxina (T4) se 
foram quando moléculas de iodotirosinas se acoplam uma às 
 
Patologias mais comuns da Tireóide 
Hipertireoidismo 
 
No hipertireoidismo o número de células da glândula tireóide aumenta amplamente, além disso, 
cada célula aumenta sua taxa de secreção em muitas vezes. Esses fatores em conjunto aumentam 
o tamanho da glândula de duas a três vezes acima do normal. Esse agravo ocorre devido a uma 
ação do sistema imune, o qual disponibiliza anticorpos, através de uma auto imunidade, os quais 
possuem um efeito estimulante provocando a estimulação de um sistema chamado sistema de 
AMPc em que é responsável pelo aumento do número de células e também o aumento continuo na 
secreção hormonal. 
André Luiz 
Universidade Federal de Goiás (UFG) 
Faculdade de Farmácia (FF) 
Os sintomas do hipertireoidismo são: estado de alta excitabilidade, exoftalmia (olhos saltados), 
redução da sudorese (suor), intolerância ao calor, perda de peso ligeira a extrema, fraqueza 
muscular, graus variáveis de diarréia, fadiga (cansaço) extrema acompanhada de insônia, tremor 
nas mãos e nervosismo ou outros transtornos psíquicos. 
Hipotireoidismo 
Essa condição se define pela interrupção da síntese e secreção de T4 e T3 provocada por uma 
disfunção intrínseca da glândula tireóide. Ocorre geralmente devido a uma destruição da glândula 
devido a uma auto-imunidade contra a tireóide, causando uma inflamação, deterioração progressiva 
e por fim fibrose da glândula. Isto resulta em uma diminuição ou não secreção do hormônio 
tereiodeano. 
Dentre os sintomas do hipertireoidismo pode-se destacar: fadiga (cansaço), letargia (sonolência de 
origem mental), ganho de peso a despeito do baixo apetite, intolerância ao frio, rouquidão, 
constipação (prisão de ventre – dificuldade de evacuar), fraqueza, mialgias (dor muscular), 
artralgias (dor na articulação), paresias (paralisia que não perde inteiramente a sensibilidade e o 
movimento), pele seca e perda de cabelos. 
Cretinismo 
Situação caracterizada por deficiência de crescimento corporal e retardo mental causados por um 
hipertireoidismo extremo em fetos, bebês ou crianças. Esse hipertireidismo provem da ausência 
congênita da tireóide (cretinismo congênito), de sua incapacidade de produzir hormônios devido a 
um defeito genético, ou da ausência de iodo na dieta (cretinismo endêmico). 
No crescimento esquelético da criança com cretinismo há uma taxa desproporcional, pois o 
crescimento esquelético é mais inibido que o do tecido mole, fazendo com que os tecidos moles 
cresçam excessivamente. Isto resulta à criança uma aparência obesa e de baixa estatura.

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