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Controle jurisdicional ou Tutela

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Controle jurisdicional ou Inafastabilidade da Tutela jurisdicional.
Diferente da Autotutela, o princípio do controle jurisdicional também conhecido como tutela é o exercício da Administração direta de fiscalizar e controlar os atos das suas instituições no caso, os atos da Administração indireta. Podendo se dizer que cabe ao Poder Judiciário está função de limitar os atos aplicados pelo Poder executivo, fazendo a sua atuação no que tange o artigo 5º, XXXV onde nenhuma lesão ou ameaça de lesão pode ser subtraída da apreciação do Poder Judiciário. Ou seja, todo e qualquer ato administrativo está submetido a crivo judicial se praticado ou não por meio da ilegalidade. Pois o objetivo é garantira a observância das finalidades institucionais.
Colocam-se em confronto, de um lado, a independência da entidade, que goza de parcela de autonomia administrativa e financeira, já que dispõe de fins próprios, definidos em lei, e patrimônio também próprio destinado a atingir aqueles fins; e de outro lado, a necessidade de controle para que a pessoa jurídica política (União, Estado ou Município) que instituiu a entidade da Administração indireta se assegure de que ela está agindo em conformidade com os fins que justificaram sua criação. (MEIRELLES, 1993)
 Como exemplo, podemos citar o exercício da União que fiscaliza e controla a atuação o INSS não deixando que o mesmo atue no mercado financeiro, levando em consideração que o INSS é uma Administração Indireta, uma autarquia. Frisando que a Tutela é o controle externo e seu caráter definitivo é decidir quaisquer litígios trazidos à sua apreciação.

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