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Cultivo de Citros: Variedades, Adubação e Controle de Pragas

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FIT 450 - Fruticultura Geral, Cultura dos 
Citros
Aula 3 - 11/09/2018
Eng. Agr. MSc. Gener Augusto Penso
Dtp. Fitotecnia
generpenso@gmail.com
Variedades
Citrus - Laranjas Doces (Citrus sinensis)
● Laranjas de umbigo
● Uso: consumo in natura
● Principais cultivares: Bahia; Baianinha, Navelina, 
Navelate, Lanelate;
NÃO SERVEM PARA SUCO NEM PARA PRODUÇÃO DE 
“LIMONIN”
Variedades
Bahia Navelina Navelate
Variedades
Laranjas sem acidez ou de baixa acidez
● Limas
● Uso: consumo in natura
● 0,1% da acidez das demais laranjas
● Principais cultivares: Lima; Piralima; Lima Tardia; Serra 
D’água
OS FRUTOS NÃO SERVEM PARA PRODUÇÃO DE SUCO 
DEVIDO A SUA BAIXA ACIDEZ
Variedades
Laranjas pigmentadas (sanguíneas)
● Laranjas sanguíneas
● Uso: In natura; Suco??
● Frutos com pigmentação
● Principais cultivares: Sangue de Boi; Sanguinelli; 
Sanguínea Mombuca. 
Variedades
Laranjas comuns (mais importantes)
● Laranjas
● Uso: In natura, suco.
● Principais variedades: Pera; Natal; Valência; Hamlin; 
Westin; Rubi; Folha Murcha.
Variedades
Cultivares J F M A M J J A S O N D
Hamlin x x x
Rubi x x x
Westin x x x
Pera x x x x x
Valência x x x
Natal x x x
Folha 
Murcha
x x x x
Adubação
● Adubação necessária para manter a fertilidade do solos
● Fornecimento de nutrientes demandados pela planta
● Adubação mediante análise de solo e análise foliar
● Divididas em adubação de formação e produção
● Levar em consideração a produtividade esperada
● Adubação diferenciada para citros de mesa/indústria
Adubação
● Produção
○ Caixas 40,8 kg 
○ Anos 1, 2 e 3 – fase improdutiva
○ Ano 4 – 0,5 cx/planta
○ Ano 5 - 1,2 cx/planta
○ Ano 6 - 2,3 cx/planta
○ Ano 7 - 2,7 cx/planta
○ Ano 8 - 3,2 cx/planta
○ Ano 9 - 18 - 2,7 cx/planta
Adubação
Adubação
● Amostragem Antes do plantio – semelhante demais 
culturas
● Pós-plantio
● Talhões homogêneos (até 10 ha)
● Projeção da copa
● Profundidade: 0-20 cm – adubação e calagem 20-40 cm –
barreiras químicas (def. Ca, excesso Al+++)
● Mínimo de 20 sub-amostras
● Época: fev-abril (mínimo 60 dias após adubação)
Calagem
● Resposta citros à calagem:
● Demanda elevada por Ca
● Forte demanda por Mg
● Correção pH (problemas com doenças)
● Recomendação: Elevar V% para 70%
● Elevar Mg solo mínimo 4 mmolc dm
-3
● Ideal 8 mmolc dm
-3
Rachadura do fruto
Calagem
Análise Foliar
● 3ª – 4ª. folha a partir do fruto
● 6 meses idade (a partir do florescimento - fev.-março)
● Mínimo 30 dias após pulverização
● Mínimo de 25 plantas
● Quatro folhas por planta (altura mediana)
Análise Foliar
Adubação
● QUANDO ADUBAR?
● Período de maior demanda - crescimento vegetativo,
● florescimento e frutificação (setembro-março)
● Primeiro parcelamento: início das chuvas
● Solo (macronutrientes): Parcelado em três aplicações
○ Primeira: 100% P e 40% NK
○ Segunda: 30% NK
○ Terceira: 30% NK
● Laranjas precoces, tangerinas, limas – aplicar 40%, 40%, 20% de NK na 
primeira, segunda e terceira adubação respectivamente.
Adubação
● MUDAS:
○ Em círculo – próximo caule.
● PLANTAS ADULTAS:
○ Pomares mecanizados: em faixas (dois lados da 
planta), na projeção da copa.
● Pomares domésticos: em círculo – projeção da copa.
Deficiências
Nitrogênio
Deficiências
Fósforo
Deficiências
Deficiências
Magnésio
Deficiências
Pragas
ÁCARO DA LEPROSE - Brevipalpus phoenicis
Tamanho:0,3 mm x 0,15 mm
Ácaro da Falsa Ferrugem
Ácaro da Falsa Ferrugem
Ácaro Branco - Polyphagotarsonemus latus
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro purpúreo - Panonychus citri
Cochonilhas
ORTÉZIA ou piolho branco (Orthezia praelonga)
ORTÉZIA ou piolho branco (Orthezia praelonga)
COCHONILHA VERDE (Coccus viridis)
COCHONILHA ESCAMA FARINHA (Unaspis citri)
COCHONILHA AUSTRALIANA (Icerya purchasi)
COCHONILHA BRANCA - Planococcus citri
Larva minadora - Phyllocnistis citrella
LAGARTAS – Papilio thoas brasiliensis
BICHO FURÃO – Ecdytolopha aurantiana
MOSCA DAS FRUTAS (Ceratitis capitata, Anastrepha spp)
Pulgões
BACTÉRIAS
● Responsáveis pelos principais problemas da citricultura 
na atualidade
● Severidade dos sintomas
● Prejuízos causados
● Dificuldade de controle
Cancro Cítrico
● Causada pela bactéria Xhantomonas axonopodis pv. citri que 
provoca lesões nas folhas, frutos e ramos e, consequentemente 
queda de folhas frutos e de produção.
● Os sintomas nas folhas iniciam pelo surgimento de manchas 
amarelas, pequenas que aos poucos crescem transformam-se em 
lesões corticosas, salientes, localizadas, na mesma região da folha, 
nos dois lados.
Cancro Cítrico
HLB, GREENING OU “AMARELÃO”
● Huanglongbing/HLB
● É a mais destrutiva doença dos citros no Brasil
● Não há variedade comercial de copa ou porta-enxerto 
resistente à doença e as plantas contaminadas não 
podem ser curadas.
HLB, GREENING OU “AMARELÃO”
● As bactérias Candidatus Liberibacter asiaticus e
Candidatus Liberibacter americanus são as responsáveis 
por causar a doença. 
● Elas são transmitidas para as plantas de citros pelo 
psilídeo Diaphorina citri.
HLB, GREENING OU “AMARELÃO”
● Surgiu na Ásia há mais de 100 anos
● O HLB foi identificado no Brasil em 2004, nas regiões 
Centro e Leste do Estado de São Paulo.
● Hoje, está presente em todas as regiões citrícolas de São 
Paulo e pomares de Minas Gerais e Paraná.
HLB, GREENING OU “AMARELÃO”
● A bactéria multiplica-se e é levada por meio do fluxo da seiva para
toda a planta.
● Quando há sintomas na extremidade dos galhos, ela pode ficar
alojada em vários pontos, inclusive na parte baixa do tronco e nas
raízes, o que torna a poda inútil e perigosa.
● Além de não curar a planta, as brotações que surgem após a poda
servem como fonte para novas infecções.
HLB, GREENING OU “AMARELÃO”
● As árvores novas contaminadas pelo greening não
chegam a produzir.
● As que produzem sofrem uma grande queda de frutos.
● Os pomares com alta incidência da doença devem ser
totalmente eliminados porque praticamente todas as
plantas, inclusive as sem sintomas, devem estar
contaminadas.
HLB, GREENING OU “AMARELÃO”
● De acordo com a Instrução Normativa nº 53 publicada
pelo Ministério da Agricultura, em outubro de 2008, o
produtor deve inspecionar e eliminar as plantas doentes.
● As inspeções devem ser feitas pelo menos a cada três
meses e os resultados encaminhados à Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do Estado por meio de
relatórios semestrais.
HLB, GREENING OU “AMARELÃO”
● Talhões com incidência superior a 28% de plantas com
sintomas devem ser totalmente eliminados.
● A multa para o citricultor que não erradicar as plantas
doentes varia de 501 a 3.500 UFESPs (o valor da UFESP
em 2013 é de R$ 19,37).
HLB, GREENING OU “AMARELÃO”
CVC - Clorose Variegada dos citros
● A Clorose Variegada dos Citros (CVC), conhecida como “amarelinho”
● É uma doença causada pela bactéria Xylella fastidiosa, que atinge 
todas as variedades comerciais de citros.
● Restrita ao xilema (tecido condutor) da planta, a bactéria obstrui os 
vasos responsáveis pelo transporte de água e nutrientes da raiz para 
a copa da planta.
CVC - Clorose Variegada dos citros
● A bactéria é transmitida para a planta por doze espécies de 
cigarrinhas.
● Transmissão pela alimentação no xilema das plantas contaminadas.
● No pomar afetado pela CVC, os frutos ficam duros, pequenos e 
amadurecem precocemente, podendo perder até 75% de seu peso.A 
produção do pomar cai rapidamente. Com o avanço da doença, os 
frutos ficam queimados e impróprios para a comercialização.
Doenças Fúngicas
Gomose
● A gomose de Phytophthora é causada pelos fungos P. 
parasitica e P. citrophthora
● Os sintomas podem variar dependendo:
○ Da espécie ou cultivar de citros;
○ Idade da planta, dos órgãos onde ocorre o ataque
○ Das condições ambientais prevalecentes. 
Gomose
● Em viveiros, o fungo pode atacar os tecidos da região do colo das 
plantas
● Causam lesões deprimidas de cor escura que aumentam de tamanho 
e acabam provocando a morte das mudas.
● O fungo pode ainda infectar sementes e causar podridões antes 
mesmo da germinação.
Gomose
RUBELOSE - Erythricium salmonicolor
Pinta Preta - Guignardia citricarpa
Penicillium italicum
VERRUGOSE – Elsinoe sp
MELANOSE – Diaporthe citri
Viroses
Tristeza
● Doença causada por um vírus que circulam na seiva da 
planta.
● Tem como maior agravante a sua distribuição pelas 
mudas e por um inseto vetor o pulgão Toxoptera 
citricidus.
Tristeza
● Os sintomas: 
○ Nanismo, hipertrofia foliar e caneluras nos tecidos do lenho da 
planta são mais fortes ou mais fracos em função dos diferentes 
tipos do vírus que podem estar atacando as plantas.
● O controle: do vírus da planta mãe e multiplicação das mudas a partir 
deste material sadio.
● Como a doença é transmitida por um inseto é recomendável sempre 
plantar mudas sadias e premunizadas com tipos fracos destes vírus.
Tristeza

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