Buscar

Cultivo de Morangos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 113 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MORANGO
Cultura Morango
Introdução
Características Botânicas
Características Edafoclimáticas
Produção de Mudas 
Implantação da Cultura
Nutrição e Adubação
Pragas e Doenças
Colheita
Rendimento
Histórico
Centro de origem: America e Europa
Espontâneo de bosques e prados húmidos das regiões temperadas.
Fragaria vesca
Fragaria virginia
HISTÓRICO
Começaram a ser cultivados no século XIII. O jardineiro de Luis XIV cultivava morangos em Versalhes.
Mitos: Morangos e as portas do céu;
 Lenda Cherokee sobre a origem dos Morangos.
HISTÓRICO
O consumo popularizou-se só com o surgimento de uma espécie: Fragaria Ananassa, resultado do cruzamento do morango chileno (Chiloensis), e o Virginia (Fragara Virginiano), nativo no Leste dos Estados Unidos. A partir do aprimoramento das técnicas de cultivo surgiram inúmeras espécies.
Produtividade Mundial
FONTE: Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural –Porto Alegre 
Produtividade Brasil
O cultivo do morangueiro no Brasil começou à expandir-se de 1960, com o lançamento da cultivar Campinas.
No Rio Grande do Sul, o Vale do Rio Caí é o principal produtor de morangos de mesa, seguido de Caxias do Sul e Farropilha, enquanto Pelotas, e municípios vizinhos, se destacam na produção de morango-indústria.
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
Família: Rosaceae 
Subfamília: Rosoidea
Tribo: Potentilla
Gênero: Fragaria
Nome Popular: morango, morangueiro, morango-silvestre, morangueiro-bravo, fragária, frutilha.
Origem: Europa e America
espécie
Européias: Fragaria vesca L. , Fragaria moschata Duch e Fragaria viridis Duch. 
Americanas: Fragaria virginiana Duch e Fragaria chiloensis L. 
 Híbridas: Fragaria virginiana x Fragaria chiloensis = Fragaria ananassa. 
 
Características 
Atingem de 15 a 30 cm de altura.
Rasteiras: formam touceiras.
Ciclo: perene.
Estolhos enraízem e formam novas plantas.
Plantação e morango em são floriano, es
Características Botânicas
Sistema radicular: fasciculado e superficial, 50 a 90% das raízes 15 a 20 cm.
Caule: rizoma entolhoso, curto, com formato cilíndrico e retorcido que se ramifica e do qual emergem em rosetas as folhas trifoliadas, formando as ‘coroas’.
Folhas: trifoliadas de cor verde mate.
Características Botânicas
Flores: hermafroditas, as pétalas são brancas e de forma variável.
Fruto: Tipo composto, infrutescência formada por pequenas drupas, agrupadas em uma haste carnosa, de coloração vermelha quando maduras. Os pontos pretos e duros são na verdade os frutos do morangueiro (infrutescência), conhecidos popularmente como sementes.
Características botânicas
Polinização 
Depende: transporte do pólen pelo vento e insetos (crítica para produção econômica). 
Pistilos com problemas de polinização: frutos deformados. 
Pólen liberado: durante 2 ou 3 dias, entre 9 e 17 horas. 
 Temperatura mínima: 12°C e umidade relativa < 94%.
Estádios fenológicos de 1 a 9 da floração
Estádios fenológicos
Estádios fenológicos
Estádios fenológicos
Características edafoclimáticas
Clima: Temperado
Temperatura: 
Período vegetativo: 25/12ºC.
Produção de frutos e crescimento das raízes: 18/12ºC.
Média anual de Umidade do ar: 72%.
Características Edafoclimáticas
Sensível: fotoperíodismo e temperatura.
Temperaturas em torno de 20 a 26º e fotoperíodismo longos favorecem produção de estolões e estimulam surgimento de novas folhas.
Dias curtos induzem a dormência ou semi-dormencia.
Características Edafoclimáticas
Luminosidade: Grande parte das espécies são sensíveis ao fotoperíodo e se classificam :
Espécies de dias longos (DL): fotoperiodo maior que 12 hrs para indução floral.
Espécies de dias curtos (DC): fotoperiodo 8 a 11 hrs para indução floral.
Espécies de dias neutros (DN).
Composição nutricional
Composição nutricional
Rico: frutose e sacarose, pobre em carboidratos.
Reação química: triplica absorção de ferro presentes nos vegetais, ovos e carnes.
Levemente: laxativo e diurético.
Supre: carência de minerais e vitaminas do complexo B e possui quercitina ( capaz de neutralizar ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células)
Composição nutricional
Benefícios: excelente fonte de vitamina C. Boa fonte de potássio. Pouca caloria e muitas fibras.
Inconveniente: Pode provocar alergia. Contém ácido oxálico, que reduz a absorção de minerais e pode agravar problemas de bexiga e nos rins.
Principais cultivares plantas no Brasil
Destinadas à industria: Santa Clara, Burlkey, Dover. 
Consumo in natura: Tangi, Campinas, Osogrande, Tudla, Seascape, Camarosa, Camino real, Ventana, Aromas.
 Dupla finalidade: Vila Nova.
CULTIVAR SANTA CLARA
Cultivar de dias curtos: Frutos de tamanho médio, produtividade alta; própria para industrialização. Resistente à mancha de micosfarela, à mancha de diplocarpon e à mancha de dendrofoma, tolerante à antracnose e ao mofo cinzento.
CULTIVAR Bürkley
Cultivar de dias curtos; planta de alto vigor; muito alta capacidade de produção e ciclo precoce: Frutos grandes, próprio para a industrialização. Resistente à mancha de micosfarela, à murcha de verticilium e à mancha de dendrofoma,tolerante à mancha de diplocarpon e à antracnose e susceptível ao mofo cinzento.
Cultivar Dover
Origem: Universidade da Flórida, EUA, 1979. Produtividade alta, fruto firme de boa conservação pós-colheita, porém de pouco sabor. Adequado para mercados distantes das áreas de produção. Apresenta alta sensibilidade ao ataque de Xanthomonas, tolerância a fungos de solo. Tornou-se nos últimos anos a cultivar mais plantada no Brasil.
Cultivar Tangi
Cultivar de dias curtos; apresentando muita pilosidade nos folíolos, característica que evidencia tolerância ao ácaro rajado; ciclo tardio e capacidade de produção mediana; sabor semi-ácido, próprio para consumo "in natura". Resistente à mancha de micosfarela (Mycosphaerella fragariae), tolerante à antracnose (Colletotrichum fragariae) e susceptível ao mofo cinzento (Botrytis cinerea).
Cultivar Campinas
Origem: IAC, Campinas, Brasil, 1960. Cultivar para mesa, boa qualidade. Apresenta pouca exigência em frio, sendo por isso especialmente indicada para plantios visando colheita precoce. tolerância à mancha angular ; susceptível à rizoctoniose, antracnose e à murcha de verticilium.
Cultivar Oso grande
Origem: Universidade da. California, EUA, 1987. Cultivar de dias curtos e de grande adaptabilidade. Produção precoce: 60 dias após o plantio. Sabor subácido, próprio para consumo "in natura". Boa aceitação no mercado. Tolerante ao mofo cinzento e susceptível à mancha de micosfarela e à antracnose.
Cultivar Tula milsey
Cultivar de dias curtos; ciclo tardio e com grande capacidade produtiva; próprio para consumo "in natura" ou congelamento em fatias ou cubos. Tolerante ao mofo cinzento e susceptível à mancha de micosfarela e à antracnose.
CULTIVAR SEASCAPE
Origem: Universidade da Califórnia, EUA, 1991. Cultivar de dia neutro. Fruto grande e firme, coloração vermelha externa e interna. Sensível a fungos de solo. Mais indicada para cultivo de verão com plantio, a partir de setembro nas regiões serranas do sul do Brasil.
CULTIVAR CAMAROSA
Origem: Universidade da Califórnia, EUA, 1992. Cultivar de dias curtos, para mesa, precoce, fruto grande de epiderme vermelha, firme, sabor subácido, próprio para consumo "in natura" e industrialização. Resistente ao transporte. Susceptível à mancha de micosfarela, à antracnose e ao mofo cinzento.
CULTIVAR CAMINO REAL
Cultivar própria para consumo "in natura". Plantas de dia curto, originária da Universidade da Califórnia, EUA. Apresenta alta capacidade de produção. As plantas são menores, mais compactas e eretas e menos vigorosas do que as da cultivar Camarosa. Os frutos são grandes, firmes, com epiderme e polpa vermelho-escura, e de bom sabor.
CULTIVAR VENTANA
Cultivar própria para consumo "in natura". Cultivar dedia curto, originária da Universidade da Califórnia. Apresenta alta produção por planta. As plantas são grandes, vigorosas, porém não tão eretas. Os frutos são grandes, moderadamente firmes, com coloração interna e da epiderme vermelho-brilhante, ótima aparência e bom sabor.
CULTIVAR AROMAS
Origem: Universidade da Califórnia, EUA. Cultivar de dia neutro, para mesa, fruto com bom tamanho, precoce, coloração vermelho brilhante, bom sabor, vigor médio, indicada para o cultivo de verão (plantio a partir de setembro). Cultivar para região da Serra Gaúcha. É relativamente resistente ao oídio. Vigor médio das plantas.
CULTIVAR VILA NOVA
Origem: Espanha, Valência. Cultivar de dias curtos, produtiva, bom sabor, subácida, frutos de dupla finalidade e vigor médio das plantas.
FEPAGRO 2005
Produção de frutos por planta ao longo de 60 dias de colheita, em função de cultivares de morangueiro, Unemat Tangara da serra
Produção de Mudas
Pode ser feito através de dois métodos:
Sementes – Topseed, Feltrin.
Propagação de tecidos (estolhos).
Produção de mudas
Produção de mudas
Produção de mudas
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
Escolha do local: A área de produção deve estar localizada em terrenos levemente inclinados, não ultrapassando 2 a 3% de inclinação, com boa exposição solar e adequada drenagem. Recomenda-se o uso de estufas e túneis baixos, porque permitem a produção de frutos de melhor qualidade, reduzindo as perdas por geadas ou excesso de chuvas.
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
Rotação de culturas: o plantio não deve ser feito em áreas onde foi mantido um viveiro ou uma área de produção desta mesma cultura. Para diminuir este risco, recomenda-se fazer na área uma rotação de culturas.
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
Solo: Franco-arenoso, argilo-arenoso, franco-argiloso. Bem drenados mas com umidade e rico e matéria orgânica, pH: 6,0 a 6,5.
Cultivo em solo
Cultivo semi-hidroponico
Cultivo semi-hidroponico
Implantação da cultura
Densidade do plantio: variedades mais vigorosas: 0,30x0,30 cm; variedades menos vigorosas: 0,25x0,25cm..
Nutrição e adubação
A adubação de correção é realizada com fósforo e potássio corrigindo-se de acordo com as recomendações oficiais de adubação e de calagem adotadas nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Boro < 1,0 mg dm-3 (extraído com água quente)
Nutrição e adubação
 N e P: elevam produtividade; 
 K: qualidade do fruto, melhora sabor, aroma, coloração e consistência; 
Ca (deficiência) : planta mais suscetível ao ataque de pragas e doenças, folhas enrrugadas, formação de frutos com ponta dura e frutos mal polinizados. 
Nutrição e adubação
Boro: 
Deficiência: deformação em frutos devido polinização deficiente (relacionado ao crescimento do tubo polínico). 
 Pulverizar: diretamente sobre os frutos uma solução de ácido bórico a 0,15%. 
Nutrição e adubação
 Matéria orgânica: é muito importante para o cultivo do morangueiro, devendo manter-se um nível superior a 3%. São recomendados de 30 m3/ha de cama de aviário contendo, no mínimo, 2,5% de nitrogênio 
Calcário: profundidade 20 cm. > 3,0 toneladas ha-1 (PRNT 100%) parcelar em 2 vezes. Adubação de correção: fósforo e potássio
Plantio
Data da plantação:
Abril a maio.
A muda deve ser preparada (toalete), deixando somente as 3 folhas mais novas. A raiz poderá ser cortada, deixando-a com 10 centímetros. A coroa deve ficar a 1cm superfície do solo.
Plantio Semi hidropônico
IRRIGAÇÃO SEMI-HIDROPONICO
A irrigação pode ser feita de três maneiras:
Com mangueira gotejadora que atravessa as sacolas que acondicionam o substrato, com espaçamento entre os gotejadores de 0,10 m;
Com mangueiras e gotejadores instalados a cada 0,10 m;
Com microgotejadores colocados, individualmente, para cada planta.
O tempo de irrigação, no sistema semi-hidropônico, normalmente é em torno de 2 a 5 minutos, sendo ministrado até 1 L de água por saco, por irrigação.
COBERTURA DE SOLO
Produtos utilizados: palha de arroz, trigo, centeio, cevada, folhas de árvores, serragem, biruta ou maravalha de madeira, colmos picados de milho, sorgo, milheto, cana-de-açúcar, bagaço de cana- de-açúcar, etc. ou ainda, resíduos de roçadas em geral. 
DEFICIENCIA NUTRICIONAL
Boro: Infrutescência de morango (Fragaria x ananassa Duch.) mostrando malformação, sintoma característico da deficiência de boro.
DEFICIENCIA NUTRICIONAL
Boro:A toxidez de boro se manifesta como descoloração e até a morte das bordas das folhas, como ilustram as fotos. O sintoma de toxidez por salinidade é idêntico.
Pragas do morangueiro
Ácaro rajado - Atacam as folhas do morangueiro na face inferior onde tecem teia, ocasionando manchas branco-prateadas. Na face superior, áreas de início cloróticas, tornam-se bronzeadas. Quando o ataque é intenso, as folhas secam e caem, podendo causar a morte da planta;
Ácaros vermelhos - Apresentam cor vermelha intensa, sendo freqüentemente confundidos, pela semelhança biológica e comportamento, com o ácaro rajado. Caracterizam-se por tecer abundante teia que cobre as populações e às vezes as plantas atacadas. Também ocupam a face inferior dos folíolos;
Ácaro do enfezamento do morangueiro -Ataques mais severos ocasionam nanismo na parte central da planta. As folhas novas não abrem, ficando com pecíolos mais curtos, perdem a cor, amarelecem, ficam quebradiças, seguidas de bronzeamento e morte. Em ataques intensos, podem causar perda total da lavoura.
ácaros
Controle Biológico: Ácaros predadores das famílias Erythraeidae, Cunaxidae, Phytoseiidae e Stigmaeidae
Controle químico
Broca-dos-Frutos - Lobiopa insularis 
Os adultos da broca dos frutos são atraídos para o interior da lavoura devido ao odor (fermentação) dos frutos maduros com algum dano que muitas vezes são abandonados na estufa. Os besouros também podem espalhar fungos ampliando as perdas. Normalmente o ataque da broca dos frutos e maior no morango cultivado no solo. 
Broca-dos-Frutos - Lobiopa insularis 
Controle: De forma preventiva, devem ser eliminados sempre que possível os frutos hospedeiros da broca localizados próximos à estufa. De forma geral, a eliminação dos frutos sobremaduros (refugados) dentro da área de cultivo reduz a infestação da praga
pulgões
Além dos danos físicos e fisiológicos na planta, os pulgões podem ser vetores de vírus. Na cultura do morangueiro as espécies se localizam na face inferior das folhas mais novas podendo estar associados a formigas doceiras.
Controle químico:
Tripes - Frankliniella occidentalis
 Ataques intensos causam inicialmente lesões de brilho prateado, posteriormente as folhas secam e caem. Nas flores, afetam os órgãos reprodutivos. Podem provocar a queda dos frutos recém-formados ou causar manchas e cicatrizes (dano qualitativo) nos frutos em desenvolvimento.
Tripes - Frankliniella occidentalis
Controle: Eliminação das plantas hospedeiras próximas da estufa; colocação de armadilhas adesivas de cor azul entre as plantas. Não existem inseticidas registrados para o controle de tripes na cultura do morangueiro.
Doenças
Antracnose Colletotrichum gloreosporioidis
Produz lesões e estrangulamento em estalões, pecíolo, pedúnculo, e coroa da planta. Nos frutos as lesões são arredondadas, aprofundadas e firmes. Quando ataca a coroa, provoca podridão, murcha e morte da planta. 
Micosfarela - Mycosphaerella fragaria (tul.) Lindau 
Produz lesões nos pecíolos e estolões. O centro torna-se marrom, evolui para cinza e finalmente branco nas folhas maduras. Nos estalões, pecíolos e cálices, as lesões são semelhantes às das folhas. 
Mofo cinzento - Botrytis cinerea pers.
Causa podridão dos frutos e ataca também as folhas, pecíolos, caule, botões florais e pétalas .
O tecido infectado é marrom claro, e posteriormente desenvolve abundante massa de micélio e esporos de aspecto cotonoso..
Furiose - Fusarium spp
Seu desenvolvimento é favorecido por altas temperaturas que fazem com que as folhas murchem rapidamente e morram. Em condições de temperatura amena, as folhas amarelecem, em vez de murcharem
Oídeo - Sphaerotheca macularis
O sintoma característico é a presença de micélio e esporos do fungo (pó branco) em ambos os lados da folha. Nas folhas, podem ocorrer deformações, como enrolamento de bordas, principalmente, se a infecção iniciar antes de seu completo desenvolvimento. Frutos maduros permanecem firmes e carnudos com profuso micélio branco sobre a superfície.
Colheita
A colheita começa aproximadamente aos 60/80 dias após o plantio das mudas, dependendo das condições climáticas, do tipo de solo, dos tratos culturais, do método de produção de mudas e da cultivar
COLHEITA
A colheita realiza-se de forma manual, no ponto de colheita "maduro" para fins industriais, e de ½ maduro a ¾ maduro para comercialização "in natura".
De modo geral, o fruto deve ter no mínimo 50% a 75% da superfície de cor vermelho-brilhante, quando destinado para consumo fresco. 
EMBALAGEM
As embalagens comercialmente utilizadas são cumbucas transparentes de polietileno tereftalato (PET) ou bandejas de poliestireno expandido (isopor), com capacidade de 250 a 500 gramas de morangos, dispostos em uma ou duas camadas. As cumbucas normalmente são cobertas com filme de polivinil cloreto (PVC) esticável ou com tampas perfuradas.
Armazenamento
Rápido pré-resfriamento e subsequente armazenamento sob baixas temperaturas são importantes para a manutenção de boa aparência, firmeza e valor nutritivo dos morangos.
Durante o armazenamento deve-se manter a temperatura da câmara fria de 0 a 1ºC e a umidade relativa entre 90 e 95%.
Classificação
Com relação à classificação, o Regulamento Técnico do Mercosul de Identidade e Qualidade de Morango nº 85/96, atualmente vigente, estabelece duas classes e dois tipos para a classificação dos morangos
Produtos do morango
 Morango - Nome Científico, Familia, origem e Ciclo de vida -http://www.fotosantesedepois.com/morango/ 
Sistema de Produção de Morango para Mesa na Região da Serra Gaúcha e Encosta Superior do Nordeste 
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Morango/MesaSerraGaucha/importancia.htm
COMPETITIVIDADE E SEGMENTO DE MERCADO À CADEIA DO MORANGO: ALGUMAS EVIDÊNCIAS SOBRE O PANORAMA MUNDIAL E BRASILEIRO http://www.sober.org.br/palestra/13/1245.pdf
O poder das frutas - http://poderdasfrutas.com/categoria/morango/
Características básicas das principais cultivares de morango plantadas no Brasil http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Morango/SistemaProducaoMorango/cap02.htm
Manual do morangueiro - http://www.iniav.pt/fotos/gca/manual_do_morangueiro1_1369212769.pdf
Zoneamento Agroclimático para Produção de Morango no Rio Grande do Sul - http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/zoneamento_producao_000gix1fzqf02wx5ok05vadr1dky9tys.pdf
Desempenho de quatro cultivares de morangueiro em duas regiões ecoclimáticas do Rio Grande do Sul
http://www.scielo.br/pdf/hb/v29n3/v29n3a05.pdf
COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE MORANGO NA REGIÃO DE TANGARÁ DA SERRA–MT
http://www.unemat.br/eventos/jornada2009/resumos_conic/Expandido_00270.pdf
Deficiência e toxidez de boro em morango http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=192
Ocorrência e Manejo da Broca-do-Morangueiro No Distrito Federal - http://www.cnph.embrapa.br/paginas/serie_documentos/publicacoes2009/cot_74.pdf

Continue navegando