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Crase: Emprego e Casos 
A crase é uma palavra com origem grega que denota "fusão". O sinal indicador deste fenômeno gramático é o acento grave. A crase ocorre quando a preposição "a" funde-se com:
1) O artigo feminino "a" ou "as".
2) Os pronome relativos "a qual" e "as quais".
3) Os pronomes demonstrativos “a”, "aquele"(s), "aquela"(s), "aquilo", "aqueloutro"(s) e "aqueloutra"(s).
Somos contrários (a+a) à guerra; 
Esta é a pesquisa (a+a qual) à qual me dedico;
Referiu-se (a+aqueles) àqueles carros de luxo; 
É uma ideia igual (a+a) à que eu tive;
A crase está diretamente relacionada à regência de verbos e nomes. 
a) Enganei a população brasileira;
b) Agradei (a + a) à população brasileira;
No primeiro caso, o verbo enganar não exige a preposição [a], quem engana "engana alguém" é a regência do verbo enganar. No exemplo seguinte a crase ocorre, pois o verbo agradar é transitivo indireto e exige esta preposição, a qual se contrai com o artigo a que determina "população". 
c) Saiu do campo em direção a cidade;
d) Saiu do campo em direção (a + a) à cidade maravilhosa;
Não apenas verbos podem pedir a preposição [a], nomes também podem. No exemplo c), o substantivo "direção" a exige. Uma vez que não há um artigo determinando "cidade", não ocorre crase. Mas quando trata-se de uma cidade determinada - a cidade maravilhosa - ocorre a fusão da preposição com o artigo, ocorre a crase. 
Regras de verificação
1) Trocar o termo feminino após a preposição [a] por uma palavra masculina. Se aparecer a combinação ao, então haverá crase. Ex:
       Somos contrários à guerra.
       Somos contrários ao terror.
       São propostas relevantes à sociedade; 
       São propostas relevantes ao povo;
       Farei daqui a uma hora; 
       Farei daqui a um minuto;
2) Em alguns casos, pode-se substituir a preposição [a] pela preposição para. Se o artigo definido [a] aparecer, então a crase é aplicável. Ex:
       Vou ? Salvador.
       Vou para Salvador. (não apareceu a)
       Vou a Salvador.
       Vou ? Salvador da alegria.
       Vou para a Salvador da alegria.
       Vou à Salvador da alegria.
3) Alternativamente, ao invés de substituir o nome após a crase, pode-se substituir o termo antes da crase, regente da preposição a, por outro que exija uma preposição diferente (de, em, por). Se não resultar nas contrações da(s), na(s) ou pela(s), não haverá crase:
      Refiro-me ? sorveteria.
      Gosto da sorveteria / Penso na sorveteria / Opto pela sorveteria.
      Refiro-me à (a + a) sorveteria.
        
      Refiro-me ? sorveterias. 
      Gosto de sorveterias / Penso em sorveterias / Opto por sorveterias.
      Refiro-me a sorveterias. 
Atenção!
Observe que palavras em sentido genérico, ainda que femininas, não admitem artigo definido. 
       Não vai a festa. (Não vai em nenhuma festa)
       Um dia dedicado a mulher. (todas as mulheres)
       Sujeito a multa.
       Tudo cheirava a velhice.
Embora "festa", "mulher", "multa" e "velhice" sejam substantivos femininos e estejam antecedidos pela preposição [a], não ocorre crase, pois estão em sentido genérico. 
Entretanto, se o objetivo do interlocutor é justamente especificar (determinar) estas palavras, usando o artigo, então ocorrerá crase. 
      Não vai à (a+a) festa. 
      (uma festa específica, conhecida dos interlocutores)
      Um dia dedicado à (a+a) mulher. 
      (uma mulher específica, por exemplo, a esposa)
      Sujeito à (a+a) multa mais penosa.
      Tudo cheirava à (a+a) velhice da alma.
Casos Obrigatórios
Caso 1)
Antes dos relativos qual e quais, quando o "à" ou "às" puderem ser substituídos por ao ou aos, após trocar o nome feminino por um masculino. Exemplos:
       Essa é a pesquisa à qual me dedico; (dedico-me a + a pesquisa)
       Esse é o assunto ao qual me dedico;
       Citou as obras às quais se dedica; (dedica-se a + as obras)
       Citou os trabalhos aos quais se dedica;
       Esta é a casa sobre a qual falei; (falei sobre + a casa)
       Este é o carro sobre o qual falei;
Caso 2)
Com os demonstrativos a, aquele(s), aquela(s) e aquilo. Para saber se ocorre crase, deve-se verificar se devido à regência, alguma palavra pede a preposição [a]. Uma dica é trocar aquele(s) / aquela(s) por este(s) / esta(s) e aquilo por isto. Se antes aparecer a preposição [a], ocorre crase.
       Dei tudo àquela mulher.
       Dei tudo a esta mulher.
       A notícia não se relaciona àqueles crimes.
       A notícia não se relaciona a estes crimes.
       Eu me refiro àquilo que fizestes.
       Eu me refiro a isto que fizestes.
       Comprarei aquele monumento.
       Comprarei este monumento.
O pronome demonstrativo a(s) pode ser permutado por aquela(s). Pode-se usar qualquer um dos métodos indicados acima para verificar se ocorre crase.
       Era uma semelhante à (a + a) que tínhamos em casa. 
       Era uma semelhante àquela (a + aquela) que tínhamos em casa.    
       Era uma semelhante a esta que tínhamos em casa. 
       Era um semelhante ao que tínhamos em casa. 
Caso 3)
Quando há um termo feminino subentendido.
        Vou à [praça] Castro Alves;
        Arroz à [maneira] grega;
Exceção-  Segundo a normal culta, não há crase nas expressões "bife a cavalo" e "frango a passarinho", pois não está subentendido "moda de" ou "maneira de"  como poderia-se pensar. 
Bife a cavalo: bife com um ou mais ovos fritos por cima.
Frango a passarinho: frango picado em pequenos pedaços.
Caso 4) 
Ocorre crase em locuções adverbiais, prepositivas ou conjuntivas de base feminina.
Locuções Adverbiais: à francesa, à baiana, à milanesa, à beça, à beira-mar, à beira-rio, a bel-prazer, à bruta, à deriva, à direita, à esquerda, à disparada, à disposição, à escuta, à espada, à exaustão, à fantasia, à flor da pele, à livre escolha, à luz, à mão, à mão armada, à máquina, à meia-noite, à mesma hora, à mesa, à mingua, à morte, à mostra, à noite, à noitinha, à paisana, à parte, à porta, à prestação, à primeira vista, à prova, à queima-roupa, à ré, à rédea curta, à risca, à vista, às avessas, às cambalhotas, às carreiras, às cegas, às dezenas/centenas, às claras, às escondidas, às favas, às mil maravilhas, às moscas, à solta, à sombra, às pressas, às tantas, às vezes, à tarde, à toa, à unha, à venda, à vontade, àquela hora, àquela época, à chegada.
Locuções Prepositivas: à custa de, às vésperas de, às margens de, à espera de, à altura de, à feição de,  à beira de, à espreita de, à semelhança de, à busca de, à procura de, à frente de, à base de, à mercê de, à moda de, à revelia de, à maneira de, à caça de, à vista de, à escolha de, à exceção de, à imitação de, à margem de, à prova de, às portas de.
Locuções Conjuntivas: à proporção que, à medida que.
Caso 5)
Nos casos de indicação de hora exata e intervalos. 
Hora Exata:
       Saiu às 7 horas, chegou à 1 hora...
       Sairá à uma hora em ponto.
       O aumento passa a valer à zero hora.
       Veio à meia-noite.
       OBS: A indeterminação afasta a crase:
       Iremos a uma hora qualquer. 
Intervalos (quando houver especificação por“de+artigo”):
      A paralisação será das 08h às 18h.
      Haverá pontuação da 1ª à 6ª colocação.
      Estude da página 2 à 18. (de <a página 2> a <a (página) 18>)
      Ficou fora do meio-dia à meia-noite. (de <o meio-dia> a <a meia-noite>)
Exceção- Intervalos em que haja apenas preposição [de], [desde], [entre], [após] (caso 3 proibitivo: preposições seguidas). Ex:
        As portas serão abertas após as 7h30.
        As estradas estão fechadas desde a 0h de Sábado. 
        Tomar banho na praia somente entre as 6h e as 10h.
        Não estarei em casa de 3 a 22 de junho.
        Te amarei de janeiro a janeiro. 
       
Casos Proibitivos
Caso 1)
Antes de palavra masculina, pois não haverá artigo feminino:
       Podemos passear a Cavalo ou a pé.
       Conseguirei chegara tempo.
Exceção- Emprega-se crase quando houver palavra feminina elíptica (implícita). 
        Vou à [praça] Castro Alves;        
Caso 2)
Antes de palavras no plural, pois o plural generaliza a palavra.
     Não podemos dar castigo a crianças. (qualquer criança)
Exceção- Com o uso do artigo “as” ocorre especificação. Ex:
         Não podemos dar castigo às (a + as) crianças. (crianças específicas, ex: filhos)
Caso 3)
Junto a outra preposição:
Compareceu perante a juíza para esclarecimentos.
Exceção- Quando há elipse de palavra feminina.
         A Pobreza no Brasil iguala-se à [pobreza] de países mais pobres.  
Caso 4)
Antes de números / numerais cardinais, pois não são determinados por artigo. 
Uma variação de dez a vinte centímetros no tamanho da peça varia de R$120,00 aR$150,00 a faixa de preço.
Exceção- Quando houver especificação. 
         Os pontos foram dados às (a + as) três primeiras alunas.          
Caso 5)
Antes do artigo indefinido [uma], pois não há artigo definido antes de um indefinido.
Vou a uma cidade distante.
Exceção - Com a locução adverbial “à uma” (uma => numeral, sentido de ao mesmo tempo).
         Entoaram o hino à uma só voz. 
Caso 6)
Antes de pronome (pessoais, indefinidos, interrogativos, de tratamento, relativos ou demonstrativos):
       Apelamos a Vossa Excelência. (Tratamento)
       Entreguei o pedido a Dona Baratinha.
       Exceção- com crase se for senhora/senhorita/madame
       ou se houver especificação: 
                   Ex: Desejo à senhora e à senhorita toda a sorte;
                         Referia-me à Dona Flor dos dois maridos;    
      Enviei o presente a ela pelo correio. (Pessoal) 
      Lá havia uma oliveira, a cuja sombra cochilávamos. (Relativo)      
      Declararei guerra a todas as pessoas. (Indefinido)
      Tu serás leal a quem? (Interrogativo)
      Nota dez a esta estudante. (Demonstrativo)
Exceção- Pronomes Possessivos (todos), Demonstrativos (todos) e alguns Relativos (qual, quais) obedecem outras regras.
Caso 7)
Expressões com substantivos idênticos:
O tanque foi enchendo gota a gota.
Será doce quando te encontrar cara a cara.
Exceção- Quando não se tratar de expressão, haverá crase:
        Ex: Movimento que declara guerra à guerra.
              A tristeza dá menos vida à vida.
Crase facultativa
1) Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me a / à Taiana.  
(Só use crase se a mencionada for conhecida e próxima dos interlocutores)
Ele me comparou a Ana Néri.  
(Sem crase, pois é figura pública, não é próxima dos interlocutores)
2) Antes de pronome possessivo feminino (minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s)):
O autor dedicou o livro a / à sua esposa; 
(É facultativo o uso de artigo antes de pronome possessivo, logo a crase também é facultativa).
3) Depois da preposição até, caso haja substantivo feminino em seguida:
Dirija-se até a / à porta.
Casos especiais
1) Possuem regra especial as palavras terra e casa. 
Antes da palavra casa (significando "lar") haverá crase se houver especificação:   
Chegamos cedo a casa.
Chegamos cedo à (a + a) casa de meus pais.
Poucos têm acesso à (a + a) Casa da Moeda.
Antes da palavra terra  (chão firme, oposto de mar, ar e bordo) haverá crave se houver especificação ou quando possuir sentido de terra natal ou planeta.
Os marujos desceram a terra. (terra firme)
Os jangadeiros retornaram a terra. (terra firme)
O que é jogado ao ar ou ao mar volta a terra. (terra firme)
Aqueles navegantes chegaram à (a + a) terra prometida. (especificação)
Irei à (a + a) terra de nossos pais. (especificação, terra natal)
O nordestino não tem mais apego à (a + a) terra. (terra natal)
A espaçonave voltará à (a + a) Terra em quatro anos. (planeta)
2) A palavra distância apresenta caso especial de crase.
Sem crase quando não há determinação:
A choque manteve-se a distância.
Vimos uma embarcação a distância.
Quando se define a distância, formando a locução "à distancia de", ocorre crase:
A choque ficou à distância de cinco metros dos manifestantes.
Vimos uma embarcação à distância de 500 metros da ilha.
3) Em locução adverbial com nome masculino o a não é acentuado. Ex: a pé, a gosto, a sangue-frio, a caminho, , a tiracolo, a nado, a postos, a prazo, a sério etc. Entretanto, em locuções adverbias femininas de instrumento ou modo / circunstância quando o verbo exige preposição, mas a palavra que faz parte da locução não exige determinação, ou seja, não exige artigo, é de tradição no  Brasil crasear o [a] por motivo de clareza. Por exemplo, na expressão "foi perseguida a bala", o objetivo é informar que "foi perseguida por bala", não que uma bala foi perseguida. Para evitar essa ambiguidade, a crase pode ser usada.
•Pagou a prestação (encerrou a dívida?) – Pagou à prestação.
•Negociou a vista (negociou os olhos?) – Negociou à vista
•Pus a venda (nos olhos?) – Pus à venda
•Trancada a chave (a chave ficou presa?) – Trancada à chave
•Serrou a faca (a faca foi serrada?) – Serrou à faca
•Bateu a máquina (deu uma batida?) – Bateu à máquina
•Lavar a mão – Lavar à mão.
•Combateremos a sombra – Combateremos à sombra
1) Cespe
O uso do sinal indicativo de crase em ‘à imediata erosão’ (L.16-17) é obrigatório.
 Certo       Errado
2) Cespe
A retirada do sinal indicativo de crase em "no que concerne à complexidade" (L.8) altera as relações de sentido entre os termos, mas preserva sua correção gramatical. 
 Certo       Errado
3) Cespe
O emprego do sinal indicativo de crase em "às necessidades" (L.12) é obrigatório; a omissão desse sinal provocaria erro gramatical por desrespeitar as regras de regência estabelecidas pelo padrão culto da linguagem.
 Certo       Errado
4) Cespe
A ausência do sinal indicativo de crase em “a tão forte” (L.7-8) indica que nesse trecho não foi empregado artigo, mas apenas preposição.
 Certo       Errado
5) Cespe
O emprego do sinal indicativo de crase em “à livre consciência individual” (L. 19) justifica-se pela regência do termo “adesão” (L. 18) e pela presença de artigo feminino.
 Certo       Errado
6) Cespe
As passagens “o aperfeiçoamento técnico” (L.6-7) e “a reciclagem” (L.7) podem ser substituídas, respectivamente, no contexto, por à qualificação técnica e ao aprimoramento.
 Certo       Errado
7) Cespe
O sinal indicativo de crase em “à margem” (L.1-2) indica que o sentido com que está empregado o verbo existir exige a preposição a na sua complementação.
 Certo       Errado
8) Cespe
Em “direito à alimentação” (L.9), o uso de sinal indicativo de crase é um recurso imprescindível para a compreensão do texto.
 Certo       Errado
9) Cespe
No trecho "o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito" (L.15-16), o acento grave indica crase da preposição a, exigida pela regência de "contrária", com o pronome demonstrativo a.
 Certo       Errado
10) Cespe
<Com mais de R$ 117 bilhões captados entre seus quase 14 milhões de clientes, que têm à disposição mais de 8 mil pontos de atendimento no Brasil 19 e 31 no exterior, o BB encerrou o exercício mantendo sua liderança no sistema financeiro nacional e seu compromisso com a satisfação dos clientes e acionistas.>
O texto permaneceria correto caso se substituísse o trecho "que têm à disposição" (L.17-18) por que têm à sua disposição.
 Certo       Errado
11) Cespe
Preserva-se a correção gramatical ao se reescrever a expressão ‘a talhe de foice’ (L.8) com crase: à talhe de foice.
 Certo       Errado
12) Cespe
A omissão do sinal indicativo de crase no trecho “à razão crítica” (L.16) não prejudicaria a correção gramatical do período, mastornaria o trecho ambíguo.
 Certo       Errado
13) Cespe
"Da tomada para a estrada."
Sem prejuízo para a correção gramatical, a frase poderia ser reescrita assim: <Da tomada à estrada>.
 Certo       Errado
14) Cespe
A ausência de sinal indicativo de crase em “a evoluir” (L.2) indica que o fato de evoluir é considerado de maneira genérica e indeterminada; se a opção fosse pela determinação, com a presença de artigo definido, seria obrigatório o uso de crase.
 Certo       Errado
15) Cespe
Na linha 21, a supressão do termo ‘essas’, em ‘a essas intervenções externas’, provocaria a necessidade do uso do acento indicativo de crase em ‘a’.
 Certo       Errado
16) Cespe
O uso do acento grave no pronome “àquela” (L.23) é obrigatório.
 Certo       Errado
17) Cespe
Na linha 17, o emprego do sinal indicativo de crase no trecho "à de crianças" justifica-se pela regência de "semelhante" e pela elipse da palavra "escola", subentendida depois de "à".
 Certo       Errado
18) Cespe
O uso das crases em "às terças-feiras à noite" (l.16) justifica- se exclusivamente por se tratar de palavras femininas.
 Certo       Errado
19) Cespe
Na linha 6, o emprego do acento grave em “à gasolina” justifica-se pela regência de “repartições públicas” e pela presença de artigo definido feminino.
 Certo       Errado
20) Cespe
A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho "após a maceração" (L.3-4), fosse empregado acento indicativo de crase, dado que a expressão nominal está antecedida da palavra "após", a qual faculta o uso desse acento.
 Certo       Errado
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