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104 Ação movida pela avó paterna pedindo a regulamentação de seu direito de visitas à sua neta

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12	SEGUNDO MODELO (ação movida pela avó paterna pedindo a regulamentação de seu direito de visitas à sua neta)
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, SP. CUIDADO: havendo organizada no Foro Vara de Família e Sucessões, a ela deve ser endereçada a petição (na dúvida, consulte as normas de organização judiciária do seu estado). 
S. do C., brasileira, solteira, cozinheira escolar, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, sem endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua José Antônio Rosa, nº 00, Mogi Moderno, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Francisco Martins, nº 00, Centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de regulamentação de visitas, observando-se o procedimento comum, com as alterações previstas nos arts. 693 a 699 do Código de Processo Civil, com pedido de liminar, em face de J. C. P., brasileira, solteira, desempregada, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, sem endereço eletrônico conhecido, residente e domiciliada na Avenida Prefeito Carlos Alberto Lopes, nº 00, Mogi Moderno, cidade de Mogi das Cruzes-SP, 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:
1. A ré é mãe e guardiã da menor L. de C. P. G., nascida em 00.00.0000, conforme prova documento anexo. A autora, por sua vez, é avó paterna da referida menor, conforme prova o mesmo documento.
2. A autora tem muito amor e carinho por sua “netinha”, porém vem encontrando dificuldade para visitá-la de forma regular; na verdade, a mãe sempre criou embaraços à visita da avó paterna, porém a situação piorou muito ultimamente.
3. A atitude da ré afronta não apenas os direitos da autora, mas também os direitos da menor, que se vê privada do convívio com sua avó paterna; tal fato não deixa à autora outra escolha senão a de procurar a tutela jurisdicional, com escopo de que seja disciplinado o seu direito de visitas.
Ante o exposto, considerando que a pretensão da autora encontra arrimo no art. 1.589 do CC e no art. 4º da Lei nº 8.069/90-ECA, requer:
a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa;
b) intimação do representante do Ministério Público para que acompanhe o feito;
c) a fixação, in limine litis, do direito de visitas da avó paterna à sua neta L. de C. P. G. aos domingos (todos os domingos), podendo retirá-la da casa materna às 9h00 e devendo devolvê-la até as 18h00 do mesmo dia;
d) a citação da ré para que, querendo, ofereça contestação no prazo legal, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia;
e) a fixação do direito de visitas da autora à sua neta “L”, que deverá ocorrer semanalmente aos domingos, podendo retirá-la na casa da genitora às 9h00 e devendo devolvê-la até as 18h00 do mesmo dia.
Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos) e estudo social e psicológico.
Nos termos do art. 319, VII, do CPC, a requerente registra “que não se opõe à designação de audiência de conciliação”.
Dá ao pleito o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Termos em que
p. deferimento.
Mogi das Cruzes, 00 de abril de 0000.
Gediel Claudino de Araujo Júnior
OAB/SP 000.000

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