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Lucas foi morar com a sua avó paterna em outra cidade, perdendo completamente o contato com Pedro. Quando completou 31 anos, Lucas ingressou com aç...

Lucas foi morar com a sua avó paterna em outra cidade, perdendo completamente o contato com Pedro. Quando completou 31 anos, Lucas ingressou com ação pedindo a revogação da adoção. Alegou, na ação, que foi criado por sua família paterna (tios, avôs e avós paternos) e que, apesar disso, eles não são seus parentes porque a adoção rompeu os vínculos que ele possuía em relação aos parentes de seu falecido pai. Diante disso, ele deseja restabelecer tais vínculos revogando a adoção unilateral ocorrida. A petição inicial foi acompanhada das declarações da mãe e do pai adotivo concordando com a revogação pleiteada. O juiz, contudo, extinguiu o processo sem resolução do mérito por impossibilidade jurídica do pedido alegando que a adoção é irrevogável, conforme prevê expressamente o art. 39, § 1º do ECA.

Essa pergunta também está no material:

Direito da Criança e do Adolecente
279 pág.

Estatuto da criança e do adolescente (ECA) Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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O juiz agiu corretamente ao extinguir o processo sem resolução do mérito, pois a adoção é irrevogável, conforme prevê expressamente o art. 39, § 1º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A adoção é um ato jurídico que cria um vínculo de filiação entre o adotado e o adotante, com todos os efeitos legais, inclusive a extinção dos vínculos com a família biológica. Portanto, não é possível revogar a adoção unilateralmente, a menos que haja uma decisão judicial fundamentada em casos excepcionais previstos em lei.

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