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BOOTP, DHCP FINAL...Redes

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Tema: inicialização/Configuração automática de sistemas: BOOTP, 
DHCP (como funciona, como são os protocolos envolvidos, como se 
configura no mundo Windows NT/UNIX, exemplos, etc.) 
 
Bootp 
O protocolo BOOTP (acrônimo para Bootstrap Protocol), criado em 
1985 pelo IAB, foi concebido para que todo dispositivo de rede receba 
um endereço IP permanente, o chamado direcionamento estático. 
Esse protocolo permite a alocação automática9 de endereços de rede, 
mas não é capaz de alocá-los dinamicamente, como faz o DHCP, 
sucessor do BOOTP. 
BOOTP fornece serviços auxiliares para TCP/IP, tanto na camada de 
enlace quanto na de aplicação é um protocolo de configuração de 
host. Ele não oferece o arquivo de Bootstrap, mas apenas a sua 
localização. Ele fornece aos clientes vários tipos de informações para 
que elas sejam transmitidas é preciso que cada endereço do MAC seja 
registrado manualmente. ação do modelo OSI. 
 
Características 
• Para simplificar a operação, todos os campos de dados no 
pacote possuem tamanho fixo. 
• Em caso de erro, o cliente é responsável pela operação de retry. 
• Após uma falta energia em uma rede, na ocasião de seu retorno, 
todas as máquinas reinicializam automaticamente. 
• Para evitar que os servidores recebam desnecessariamente os 
pacotes de resposta de outros servidores, são usadas 
duas portas UDP diferentes para o pedido e a resposta. O 
servidor recebe o pedido na porta 67 e responde na porta 68. 
• O BOOTP não oferece o arquivo de Bootstrap, mas apenas a sua 
localização. 
• Para carregar este arquivo, deve ser utilizado outro protocolo de 
transferência de arquivos (TFTP). 
Ligações externas 
• RFC 951 
Comentários sobre o BOOTP 
• Exemplo de sistemas que usam o BOOTP durante o Bootstrap: 
o NCSA Telnet. Quando configurado com bootp, é 
necessário menos informação inicial em seu arquivo de 
configuração. Isso simplifica muito a sua utilização em 
ambientes de rede cliente/servidor. 
o MS-Windows Sockets, várias implementações. 
o HP JetDirect Printer Server 
• Por ser um protocolo mais completo, é o preferencial em novas 
aplicações. A comunidade de micros, apenas recentemente 
inserida no meio internet, usa muito este protocolo. 
• Problemas: Oficialmente, não permite o uso de endereços 
temporários (dinâmicos), muito úteis em redes com muitos 
micros e poucos endereços IP livres. 
• Recentemente surgiu o DHCP (RFCs 1533 e 1534), como um 
melhorador do BOOTP. 
o Permite o uso de endereços IP temporários. 
o Utilizado pelo MS-Windows NT e 95, em suas 
configurações default. 
Configuração automática 
O BOOTP permite a configuração automática de parâmetros de rede, 
porém sem a capacidade de alocar dinamicamente estes parâmetros, 
como faz o DHCP. Para o servidor boot funcionar em modo dinâmico é 
preciso que tenha uma quantidade de endereços de IP igual ao 
numero total de nos que podem ser ligados a rede simultaneamente. 
O BOOTP geralmente fornece alocação fixa de um único endereço IP 
para cada cliente, reservando permanentemente esse endereço no 
banco de dados do servidor BOOT. Os clientes BOOTP não religam 
nem renovam a configuração com o servidor BOOTP, exceto quando o 
sistema é reinicializado. 
A partir do IBM® i 7.1, o Operations Console inclui a descoberta 
automática de uma conexão entre o sistema e um PC. No entanto, 
ainda é possível executar uma operação BOOTP padrão no sistema e 
no PC. 
A função de descoberta automática é chamada de VSDISCOVER e é 
exclusiva para o Operations Console. O sistema e o PC detectam uma 
estrutura de transmissão especial da rede e, ao recebê-la, há uma 
negociação, usando as portas 67 e 68. Se necessário, o sistema e o 
PC podem usar os dados trocados para configurarem a si mesmos. 
Além disso, o PC cria uma conexão configurada, que pode ser usada 
para iniciar uma sessão do console. A função VSDISCOVER é o 
mecanismo padrão para configuração de uma conexão. O processo 
BOOTP ainda é usado quando a função VSDISCOVER não é mais 
necessária, como quando já existe uma conexão configurada e é 
necessário reconfigurar os dados de rede. 
Um Operations Console local em uma rede usa o Protocolo Bootstrap 
(BOOTP) para configurar a pilha de comunicações IP de serviço do 
servidor. A configuração da pilha de IP, mais o número de série do 
servidor e o ID da partição, são solicitados no assistente de 
configuração do Operations Console. O servidor transmite uma 
solicitação BOOTP. O PC do Operations Console responde com as 
informações enviadas durante o assistente de configuração. Então, o 
servidor armazena e usa as informações de configuração para a pilha 
de comunicações IP do serviço. 
O PC do Operations Console deve ser colocado em uma rede 
acessível para o servidor. Ela pode ser a mesma rede física ou uma 
rede que permita o fluxo dos pacotes de transmissão. Esse é um 
requisito de configuração inicial; a operação típica do Operations 
Console não requer isso. Essa configuração deve ocorrer na mesma 
rede física. 
A solicitação BOOTP possui o número de série do servidor e o ID da 
partição. O número de série do servidor e o ID da partição são usados 
para designar as informações de configuração IP. Caso você tenha 
problemas ao configurar a pilha de comunicações IP do serviço, 
verifique se o PC do Operations Console está na mesma rede física e 
se o número de série do servidor e o ID da partição estão corretos na 
configuração. 
Importante Os sistemas que executam o sistema operacional IBM i 
iniciam a contagem de partições lógicas com o número 1 (mesmo que 
seja a única partição lógica), em vez de 0. Para que o console seja 
conectado corretamente, a configuração do cliente deve corresponder 
ao número da partição lógica. Isso é importante se você contar com o 
processo BOOTP para configurar o servidor com seus dados de rede. 
Um console local em uma rede (LAN) usa as portas 2323, 3001 e 
3002. Para usar o Operations Console em uma rede física diferente, o 
roteador e o firewall devem permitir o tráfego de IP nessas portas. 
BOOTP usa as portas UDP 67 e 68 por RFC 951. Para obter mais 
informações, consulte o website RFC do Protocolo Bootstrap em RFC 
951 - Protocolo Bootstrap 
(RFC951)(http://www.faqs.org/rfcs/rfc951.html). 
O êxito da operação BOOTP depende do hardware de rede usado 
para conexão do servidor e do PC. Em alguns casos, talvez seja 
necessário usar um dispositivo de console diferente para configurar a 
conexão na DST. Para usar BOOTP, o hardware de rede usado deve 
ser capaz de fazer a negociação automática de velocidade e duplex 
para a conexão do Operations Console. 
Para forçar o sistema a executar BOOTP, é necessário deslocar o 
recurso de console atual da LAN ou configurar o endereço IP como 
0.0.0.0 e executar uma função para forçar o sistema a reconfigurar o 
dispositivo de console, como 65+21+21. 
Tópico pai: 
Rede do Operations Console 
 
Referências relacionadas: 
Requisitos de hardware do Operations Console 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DHCP 
Quando falamos em redes, existem alguns recursos que são utilizados 
e facilitam muito a nossa vida, mas nem os percebemos. Um deles é o 
protocolo DHCP. Do inglês Dynamic Host Configuration Protocol (que 
ficaria, em português, algo como Protocolo de Configuração Dinâmica 
de Endereços de Rede), é um protocolo utilizado em redes de 
computadores que permite às máquinas obterem um endereço IP 
automaticamente. 
Este protocolo começou a ganhar terreno aproximadamente em 
Outubro de 1993, sendo o sucessor do BOOTP que, embora seja mais 
simples, tornou-se muitolimitado para as exigências atuais. 
Por que ele é importante? 
Digamos que você seja o administrador de uma rede. Se fosse uma 
rede doméstica com 3 computadores, não seria trabalhoso atribuir um 
número de IP e todos os parâmetros necessários para cada um deles. 
Agora, se fossem 100, 200 ou mais, certamente a história seria outra. 
O protocolo DHCP faz exatamente isto, por meio dele um servidor é 
capaz de distribuir automaticamente endereços de IP diferentes a 
todos os computadores à medida que eles fazem a solicitação de 
conexão com a rede. Essa distribuição dos IPs é feita em um intervalo 
pré-definido configurado no servidor. Sempre que uma das máquinas 
for desconectada o IP ficará livre para o uso em outra. 
 
 
 
 
 Um endereço de IP diferente para cada conexão de internet, certo? 
Este é um fato cujo responsável é o DHCP combinado com protocolos 
diferentes. 
Como ele faz isso? 
Resumidamente, utilizando um modelo cliente-servidor, o DHCP faz o 
seguinte: 
● Quando um cliente conecta-se a uma rede ele envia um pacote com 
um pedido de configurações DHCP. 
● O servidor DHCP gerencia uma faixa fixa de IPs disponíveis 
juntamente com as informações e parâmetros necessários (gateway 
padrão, nome de domínio, DNS, etc.) 
● Quando este servidor recebe um pedido, ele entrega um destes 
endereços e configurações para o cliente. 
Modos de Funcionamento 
Ele pode operar de três formas: automática, dinâmica e manual. 
Automática, no qual uma quantidade de endereços de IP (dentro de 
uma faixa) é definida para ser utilizada na rede. Neste caso, sempre 
que um dos computadores de uma rede solicitar a conexão com ela, 
um destes IPs será designado para a máquina em questão. 
Na dinâmica o procedimento é bem parecido com o efetuado pela 
automática, porém a conexão do computador com determinado IP é 
limitada por um período de tempo pré-configurado que pode variar 
conforme desejado pelo administrador da rede. 
No modo manual o DHCP aloca um endereço de IP conforme o valor 
de MAC (Medium Access Control) de cada placa de rede de forma que 
cada computador utilizará apenas este endereço de IP. Utiliza-se este 
recurso quando é necessário que uma máquina possua um endereço 
de IP fixo. 
Como o DHCP possui suporte para diversas plataformas, ele traz uma 
solução eficiente e fornece uma grande ajuda para os administradores 
de rede. 
Configurações DHCP 
O cliente quando iniciado, envia um pedido de configuração (request) 
em broadcast e espera a resposta de um servidor. O pedido de 
configuração deve obrigatoriamente conter solicitação de um 
endereço IP e máscara de sub-rede, podendo também solicitar 
roteador padrão, nome de domínio de pesquisa, servidor DNS, etc. E a 
resposta do servidor são as informações específicas propriamente 
ditas. O servidor escuta a porta 67 e transmite na porta 68. 
 
Uma vez que o cliente, antes da inicialização, não possui endereço IP, 
como ele pode comunicar com o servidor? Na verdade, toda 
comunicação inicial entre o cliente e o servidor independe do 
protocolo IP, utilizando protocolo a nível de enlace para que um cliente 
e o servidor negocie os parâmetros de configuração necessários. Esta 
negociação é realizada por mensagens transmitidas por difusão 
[broadcast] na sub-rede, sendo limitada a estações fisicamente 
conectadas na mesma rede. Uma vez estabelecido esta negociação 
inicial, a comunicação pode ser baseada no protocolo IP. Para saber 
mais sobre este processo de negociação, consulte a RFC2131 
disponibilizada no endereço 
arquivo de configuração padrão do DHCP chama-se dhcpd.conf e se 
localiza no diretório /etc. Este arquivo pode ser criado inicialmente 
vazio e editado com qualquer editor de texto, como o vi ou mcedit. 
Dependendo de seu uso, este arquivo pode conter uma lista bastante 
extensa de instruções. 
 
Diretivas allow e deny: As diretivas allow e deny controlam o modo 
como o dhcpd lida com solicitações de clientes. Cada instrução 
começa com ambos os controles allow ou deny seguidos por uma 
palavra-chave que descreve o pedido que está sendo aceito ou 
negado. Segue abaixo as palavras-chave possíveis: unknown-clients: 
Configurações requeridas por clientes para os quais o servidor não 
possui uma definição host específica, podem ser aceitas ou negadas. 
Por padrão, clientes desconhecidos são aceitos (allow unknown-
clients). bootp: O Servidor pode ser direcionado para lidar com 
pedidos de configuração de clientes bootp - boot remoto - ou pode 
ignorá-los. Por padrão os clientes bootp são aceitos (allow bootp), 
dessa forma, todos os clientes, bootp e DHCP, podem ser controlados 
por um único servidor. booting: A instrução deny booting é utilizada 
dentro de uma definição host para dizer ao servidor que ele não deve 
lidar com pedidos de configuração de um cliente específico. O padrão 
é feito para lidar com pedidos de configuração, o que significa que não 
é necessário utilizar a instrução allow booting. 
 
Existem várias outras opções que podem ser passados para o dhcpd 
como veremos abaixo através de um exemplo do arquivo 
	Ligações externas
	Comentários sobre o BOOTP

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