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Aula 10 Macroeconomia Renda Nacional UNIFEI

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Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Universidade Federal de Itajubá
Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
Economia – 2º semestre 2018
Professor: Moisés Diniz Vassallo
Macroeconomia – Renda Nacional
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
10ª Aula
1. Teoria Macroeconômica;
2. Fluxo circular da renda e identidades;
3. Cálculo do PIB;
4. Os componentes do PIB;
5. Deflator do PIB (nominal vs real);
6. PIB e Bem-Estar Econômico;
7. Crescimento econômico.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
1. Teoria Macroeconômica
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Economia: Uma ciência social aplicada
✓Faz uso de aparato matemático e estatístico, mas não possui a
exatidão de relações determinísticas como na matemática e na física.
✓Interage com outras ciências: matemática, estatística, física, direito,
sociologia, geografia, ciência política, entre outras;
✓Objetivo central: Entender as relações dos agentes econômicos e suas
repercussões;
✓Abordagens: equilíbrio parcial e equilíbrio geral.
✓Teoria Microeconômica sustenta a teoria Macroeconômica moderna.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
A Macroeconomia
Análise dos agregados econômicos:
1. Nível geral de preços / Nível de produto;
2. Taxa de salários / Nível de emprego;
3. Taxa de Juros / Quantidade de moeda;
4. Preço de títulos / Quantidade de títulos;
5. Taxa de câmbio / Balança comercial.
⚫ Abordagem de equilíbrio geral na economia;
⚫ Termômetro da economia como um todo;
⚫ Políticas que afetam todos os setores;
⚫ País vs Resto do Mundo.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Agentes econômicos
Dentro do país os principais agentes são:
➢Indivíduos (famílias) - Trabalham, recebem salários e rendimentos e consomem
produtos finais ou poupam. Maximizam a utilidade;
➢Investidores - Investem e recebem renda do investimento. Maximizam o retorno
alocando entre diversos tipos de investimento (formação de capital);
➢Produtores - Produzem, consomem fatores primários (trabalho, terra e capital) e
insumos. Maximizam lucro = Minimizam custos;
➢Governo - Tributam e taxam. Retornam políticas de transferência e subsídios ou
serviços públicos. Além disto é responsável pela regulação e manutenção das
instituições. “Representam a sociedade e buscam maximizar o seu bem-estar”;
Resto do mundo:
➢Setor externo - Consomem produtos nacionais e exportam para o país em questão
(comércio internacional). Preferências de cada país. Turismo internacional.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Os agentes econômicos
Agentes representativos;
Agente médio (Micro) ou maioria dos agentes (Macro);
Comportamentos que divergem massivamente implica na necessidade
de busca por novas teorias.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Curso de Macroeconomia
Contextualização: Mostrar aos alunos as relações entre oscilações
macroeconômicas e agregados macroeconômicos usando teorias
macroeconômicas
Uso: Discutir as formas de se preparar para enfrentar diversos
contextos econômicos
Limitações: Discutir as incertezas que existem nas previsões
macroeconômicas
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Algumas Escolas de Pensamento
⚫ Antes de 1930, predominava na economia o liberalismo (mão invisível), 
mercados se ajustam e geram equilíbrios de pleno emprego, Adam 
Smith (1795 – A Riqueza das Nações).
Keynes (1936 - A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda): Não é
natural o equilíbrio de pleno emprego. É necessária a intervenção do
governo com políticas de monetárias e fiscais para ajustes na renda e no
nível de emprego;
Phillips (1958): Inflação proporcional ao nível de emprego. Era uma
variável nominal afetando uma variável real, o nível de emprego;
Novos Clássicos (1960, 70 e 80): Assumem que os agentes possuem
expectativas racionais e não deixam que variáveis nominais afetem as
variáveis reais.
Novos Keynesianos: Base micro para explicar falhas de mercado.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Evolução Histórica da Macroeconomia
✓Década de 1930: Escola Keynesiana (surgimento da macroeconomia)
✓ Antes de 1930, predominava na economia o liberalismo (mão invisível), 
mercados se ajustam e geram equilíbrios de pleno emprego
✓ Depois de 1930 (crise de 29), evidência empírica contrária. John Maynard 
Keynes publica Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda (1936). Economias 
não convergiam para o pleno emprego, havendo oportunidade para ações 
governamentais (políticas econômicas)
✓ Décadas de 70 e 80: Expectativas Racionais (novos clássicos)
✓ Papel das expectativas no comportamento de agentes econômicos, 
racionalidade dos agentes;
✓Teoria neoclássica: Racionalidade do indivíduo da microeconomia que maximiza
utilidade e lucro – agregação dos equilíbrios eficientes de cada mercado.
✓ Fim do século passado: pos-keynesianos, neo-ricardianos, institucionalistas.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Pauta Recente da Pesquisa em Macroeconomia
Encontrar aplicações e soluções empiricamente associadas aos fundamentos
que garantem a estabilidade e o raciocínio da teoria com base em
fundamentos da microeconomia;
Organizar o raciocínio da macroeconomia e sistematizá-lo aplicando-o
empiricamente com análises macroeconométricas que muitas vezes são
condicionada às diferentes expectativas acerca do comportamento futuro,
por parte dos diversos agentes;
Dificuldade de agregar os agentes de forma a produzirem resultados
sistemáticos. Cada agregação pode ser válida em apenas uma situação;
Dificuldade para produzir conhecimentos operacionalizáveis para a utilização
na política econômica;
Políticos muitas vezes não seguem a teoria correta ao definir a trajetória 
econômica de um país.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Fundamentos da Teoria e Política Macroeconômica
•Estudo do comportamento agregado de consumidores e empresas
•A hipótese básica é que os agentes econômicos se comportam de tal
forma que existe uma relação estável entre as variáveis
macroeconômicas
•Se esta hipótese for verdadeira, segue-se que a política construída
com base na teoria macroeconômica será eficaz
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Macroeconomia
Para a definição de política macroeconômica divide-se a economia em cinco
mercados:
Mercado de bens e serviços: Define Produto Agregado e 
Preços
Mercado de trabalho: Define salários e desemprego
Mercado monetário: Define taxa de juros e quantidade de 
moeda
Mercado de títulos (empréstimos): Define P e Q de títulos
Mercado cambial: Define taxa de câmbio e volume de divisas
Mercados Financeiros (monetário + títulos)
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Algumas Metas de Política Macroeconômica
✓Estabilidade de Preços: combate a inflação evitando os custos
associados à inflação alta;
✓Crescimento e Desenvolvimento (indicadores sociais e econômicos);
✓Distribuição de Renda;
✓Alto Nível de Emprego;
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Meta de Política Macroeconômica
1. Estabilidade de Preços
Inflação: 
• Aumento contínuo no nível geral de preços
• Causa distorções (renda/expectativas)
• Penaliza os mais pobres
Tensões inflacionárias => tensões de custo
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Meta de Política Macroeconômica
2. Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Crescimento econômico é medido pelo crescimento da renda per
capita, mas não significa que está melhorando o padrão de vida/bem-
estar.
Melhora padrão de vida / Desenvolvimento econ.social 
=
aumento da renda per capita 
+ 
Melhora de indicadores sociais
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Meta de Política Macroeconômica
3. Aumento e Distribuição de Renda
Desenvolvimento gera demanda por mão-de-obra qualificada ou não
que se torna escassa e passa a obter maiores ganhos;
Diferenciação do Produto / Poder de Mercado / Monopólio estão
associados a maior geração de riqueza;
Avanço nos indicadores sociais como expectativa de vida, mortalidade,
homicídios, escolaridade e outros;
Os problemas de concentração de renda são minimizados se são dadas
boas chances a todos e se verifica mobilidade dos indivíduos entre as
classes sociais.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Meta de Política Macroeconômica
4. Alto Nível de Emprego
Desemprego começou a gerar preocupações pós-1930;
Gerou aprofundamento da análise de política econômica.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Instrumentos da Política Macroeconômica
1. Política Fiscal: Tributação e Gastos do Governo
2. Política Monetária: Fixação da taxa de juros, operações de open-
market*, compulsório** e redesconto***
3. Política Cambial e Comercial: Câmbio fixo ou flutuante, tarifas e 
restrições não tarifárias
* Compra e venda de títulos públicos
** % sobre a retenção de bancos comerciais
*** empréstimos do Bacen aos bancos comerciais
Políticas para alcançar uma meta pode implicar em alterações de 
outra meta, por exemplo:
Redução de desemprego pode aumentar inflação
➢ Envolve escolhas políticas
➢ Não há um único caminho
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
2. Fluxo circular da renda e identidades
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Renda e Despesa da Economia
Como medir desempenho econômico de um país ou região?
O que um melhor desempenho econômico gera para um país?
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Renda e Despesa da Economia
➢Desempenho de uma economia / atividade produtiva normalmente
medido por produção ou renda.
➢Países com rendas elevadas desfrutam de padrão de vida mais alto.
➢Contabilidade Nacional, renda = despesa:
- Cada transação tem um comprador e um vendedor.
- Cada real de despesa de um comprador é um real de renda para 
algum vendedor. 
Fluxo Circular da Renda
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
➢Modelo visual da economia que mostra como o dinheiro circula,
através dos mercados, entre famílias e empresas
– modelo que explica, em termos gerais, como a economia 
se organiza
– descreve todas as transações entre famílias e empresas 
em uma economia simples
Fluxo Circular da Renda
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Agentes Econômicos
responsáveis pela atividade econômica
– Famílias
– Empresas
– Setor Público (Governo) 
– Setor Externo
Fluxo Circular da Renda
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Famílias e empresas interagem em dois mercados
– Mercado de bens e serviços
• as famílias são compradoras e as empresas são 
vendedoras
– Mercado de fatores de produção
• as famílias são vendedoras e as empresas são 
compradoras 
Fluxo Circular da Renda
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Fatores de produção
primários:
Terra
Trabalho
Capital
Remuneração:
Aluguel
Salário
Retorno (lucro ou
juros)
Fluxo Circular da Renda
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Fluxo Circular da Renda (FCR)
Renda vs Produto
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Processo de 
Produção
Fatores de 
Produção
Primários + insumos
Produtos
bens e serviços
1) Trabalho
2) Terra 
3) Capital
Terra, recursos 
minerais e naturais...
Famílias Empresas
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Famílias Empresas
Fatores de Produção
Bens e Serviços
Remuneração dos Fatores de Produção ($)
Pagamento dos Bens e Serviços ($)
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fluxo Circular da Renda
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Famílias Empresas
Fatores de Produção
$ Bens e Serviços (= PIB)
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fluxo Circular da Renda
Despesa (= PIB) Receita (= PIB)
Renda (= PIB)
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Fluxo Circular da Renda uma Visão Mais Completa
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Geração de Identidades Econômicas
Identidades: Igualdades, contas que se fecham:
1. Renda e Produto (Valor Adicionado);
2. Poupança Agregada / Investimento Agregado;
3. Balanço de pagamentos – Conta corrente com o resto do 
mundo;
Y=C+I+G+(X-M)
I=S+(T-G)
Y=C+S+T+(X-M)
Y= Renda; C=Consumo privado; I=Investimento; G=Consumo 
do governo; X=Exportações; M = Importações; S=Poupança; 
T=Impostos.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
3. Cálculo do PIB
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Produto Interno Bruto
O FCR propicia ótica para medir a atividade econômica: PIB
Produto Interno Bruto (PIB) é uma medida da renda e despesa global de
uma economia.
É o valor de mercado de todos os bens e serviços finais
produzidos em um país em um dado período de tempo.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
O Cálculo do PIB
O produto é medido a preços de mercado.
Ele inclui bens tangíveis (alimentos, vestuários, automóveis,...) e
serviços intangíveis (serviços domésticos, consultas médicas, etc.).
Mede somente o valor dos 𝑛 bens finais, excluindo os bens
intermediário (insumos).
𝑌 = 𝑃𝐼𝐵 =෍
𝑖=1
𝑛
𝑝𝑖𝑄𝑖
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
O Cálculo do PIB
O PIB inclui bens e serviços produzidos no presente, excluindo as
transações envolvendo bens produzidos no passado.
O PIB mede o valor da produção dentro dos limites de um país.
O PIB mede o valor de produção que ocorre em um determinado
intervalo de tempo, normalmente um ano ou um trimestre.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Produto Interno Bruto
O que é incluído no PIB?
✓O PIB incluí todos os itens produzidos em uma economia e vendidos
legalmente no mercado final.
O que não é incluído no PIB?
O PIB exclui a maioria dos itens que são produzidos e consumidos
domesticamente (autoconsumo) e nunca passam pelo mercado.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
TRIGO FARINHA PÃO
Salários 15 20 15
Juros 2 5 5
Aluguel 5 5 10
Lucros 13 15 10
Valor adicionado 35 45 40
Insumo 0 35 80
PREÇO 35 80 120
Trigo + Farinha + Pão= 35 + 80 + 120 = 235
Qual o tamanho do PIB?
Você realmente entendeu?
Suponha que no seu país se verifique a produção de 1 de trigo que é 
utilizado para fazer 1 de Farinha e posteriormente 1 de pão: 
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Como medir o desempenho econômico de uma
economia?
– observar a renda total gerada na economia
• Produto Interno Bruto (PIB)
Desempenho Econômico
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
1. O que contribui mais para o PIB: a produção de um quilo de
pão ou a produção de um quilo de caviar? Por quê?
2. Dez anos atrás, Paula gastou R$ 500 para formar sua coleção
de discos. Hoje ela vendeu os discos em um bazar por R$ 100.
Como é que esta venda afeta o PIB?
Questões para Revisão
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Produto Interno Bruto (PIB)
PIB é o valor de mercado de todos osbens e serviços finais produzidos em 
um país em dado período de tempo
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Suponha uma economia (hipotética):
– sem governo
– não realiza transações com o exterior
– 4 setores, cada um deles com uma empresa 
• produção de sementes (setor 1)
• produção de trigo (setor 2)
• produção de farinha de trigo (setor 3)
• produção de pão (setor 4)
O problema da dupla contagem
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Setor Produto Valor
Setor 1 Sementes R$ 500
Setor 2 Trigo R$ 1.500
Setor 3 Farinha R$ 2.100
Setor 4 Pães R$ 2.520
Valor Bruto da Produção R$ 6.620
valor de tudo que foi produzido, inclusive daquilo que 
foi utilizado como insumo na produção de outros 
bens (bens intermediários). Não é o valor do PIB!
Exemplo 1
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Setor Produto Valor
Valor Bruto da Produção R$ 6.620
Setor 1 Sementes (R$ 500)
Setor 2 Trigo (R$ 1.500)
Setor 3 Farinha (R$ 2.100)
PIB R$ 2.520
(=) valor dos pães (bem final)
Exemplo 1
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Setor (Preço – Custo Insumo) Valor Adicionado
Setor 1 R$ 500
Setor 2 R$ 1.500 – R$ 500 R$ 1.000
Setor 3 R$ 2.100 – R$ 1.500 R$ 600
Setor 4 R$ 2.520 – R$ 2.100 R$ 420
PIB R$ 2.520
Exemplo 1
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
1. A empresa do setor 1 produziu sementes no valor de R$ 500
e vendeu-as à empresa do setor 2
2. A empresa do setor 2 produziu trigo no valor de R$ 1.500 e
vendeu à empresa do setor 3 uma parcela equivalente a R$
1.000, ficando com uma quantidade de trigo no valor de R$
500.
3. A empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de
R$ 1.400 e vendeu-a à empresa do setor 4
4. A empresa do setor 4 produziu pães no valor de R$ 1.680 e
vendeu-os aos consumidores finais
Exemplo 2
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Setor Produto Valor
Setor 1 Sementes R$ 500
Setor 2 Trigo R$ 1.500
Setor 3 Farinha R$ 1.400
Setor 4 Pães R$ 1.680
Valor Bruto da Produção R$ 5.080
valor de tudo que foi produzido, inclusive daquilo que 
foi utilizado como insumo na produção de outros 
bens (bens intermediários). Não é o valor do PIB!
Exemplo 2
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
– as sementes foram consumidas na produção 
do trigo
– parte do trigo foi consumido na produção da 
farinha
– a farinha foi consumida na produção dos pães
– restam os pães e parcela do trigo
Exemplo 2
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
O trigo não é um bem final no nosso exemplo, mas sim, um
bem intermediário
– não é vendido in natura diretamente para os 
consumidores finais no nosso exemplo
– apesar disso, a parte ainda não consumida deve ser 
contabilizada no valor do PIB 
• VARIAÇÃO DE ESTOQUES
Exemplo: situação 2
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Setor Produto Valor
Valor Bruto da Produção R$ 5.080
Setor 1 Sementes (R$ 500)
Setor 2 Trigo (R$ 1.000)
Setor 3 Farinha (R$ 1.400)
PIB R$ 2.180
(=) valor dos pães (bem final) (+) valor de parcela do trigo 
(bem intermediário não consumido)
Exemplo: situação 2
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Valor Adicionado:
➢ O valor do bem produzido menos o valor dos insumos utilizados
na produção.
Ou
➢ Valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em
cada unidade produtiva.
Cálculo do PIB pelo Valor Adicionado
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Outras Medidas de Produto / Renda
Produto Nacional Bruto (PNB)
Produto Nacional Líquido (PNL)
Renda Nacional (RN)
Renda Pessoal (RP)
Renda Pessoal Disponível (RPD)
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Produto Nacional Bruto
Produto Nacional Bruto (PNB) é o valor de produção dos
residentes permanentes de um país (chamados nacionais).
Inclui a renda dos cidadãos que são obtidas fora do país e
exclui a renda dos estrangeiros obtida dentro do país (RLEEx =
renda liquida enviada ao exterior).
PIB + RLEEx = PNB = RNB
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Produto Nacional Líquido (PNL)
Produto Nacional Líquido (PNL) é a renda total dos
residentes de uma nação (PNB) depois de descontadas
as perdas com a depreciação.
Depreciação é o desgaste pelo uso do estoque de
equipamentos e estruturas da economia.
Depreciação é chamada de consumo de capital fixo.
PNB – deprec = PNL 
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Renda Nacional
Renda Nacional (RN) é a renda total dos residentes de um
país obtida como remuneração na produção de bens e
serviços.
A RN difere do PNL, pois exclui impostos indiretos (como o
ICMS) e inclui subsídios.
PNL – II = RNL 
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Renda Pessoal
Renda Pessoal (RP) é a renda que as famílias e empresas, que
não são sociedades anônimas, auferem.
Difere da renda nacional, por excluir os lucros retidos, que são
rendas que as S/As não distribuiram aos seus proprietários na
forma de dividendos.
A RP difere do PIB por incluir a renda de juros da dívida
pública auferida pelas famílias e transferências
governamentais.
RNL – LR + TRANF + SUBS = RP
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Renda Pessoal Disponível
Renda Pessoal Disponível é a renda pessoal menos os
pagamentos devidos ao governo.
É igual à renda pessoal menos impostos diretos e outros
pagamentos como multas.
RP - Impostos = RPD
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
PIB + RLEEx = PNB 
PNB – deprec = PNL 
PNL – II = RNL 
RNL – LR + TRANF + SUBS = RP
RP - Impostos = RPD
=======================
NA TEORIA: C = f(RPD) 
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
4. Os Componentes de PIB
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Os Componentes do PIB
Sob a ótica das despesas:
Divide-se o PIB (Y ) nos seguintes componentes:
Consumo (C)
Investimento (I)
Compras do Governo (G)
Exportações Líquidas (EL ou XL) = (X – M)
Y = C + I + G + EL = C + I + G + (X – M)
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Os Componentes do PIB
Consumo(C):
Despesas das famílias com bens de consumo. Não considera 
investimentos como a construção de nova moradia.
Exemplos de estimulo ao consumo para aumento da Renda (PIB):
Política Monetária:
•Taxa básica de juros se reduzida estimula o consumo; 
•Compulsório bancário se reduzido estimula o crédito e por sua vez o consumo;
•Redução da taxa de redesconto bancário pode reduzir juros e/ou aumentar 
crédito e por sua vez o consumo.
Política Fiscal:
Redução de impostos libera renda para o consumo das famílias, mas pode reduzir 
os gastos do governo;
Por outro lado a contenção do consumo pode ser desejada para conter inflação.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Os Componentes do PIB
Investimento (I):
Despesas com bens de produção ou bens de capital
(equipamentos, estoques e construções, incluindo as aquisições
de novas moradias pelas famílias).
Exemplos de políticas de estímulo ao investimento:
Política Monetária: Bancos com programas de estimulo ao investimento. 
Quando as regras de estimulo são muito arbitrárias pode gerar desequilíbrios 
de mercado, sendo financiadas empresas ineficientes que não sobreviveriam 
sem o subsídio (BNDES) ou simplesmente financiar lucros extraordinários sem 
necessidade.
•Política Fiscal: Redução de imposto de importação, de produção e
comercialização de máquinas,equipamentos e materiais para construção civil.
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Os Componentes do PIB
Gastos do Governo (G):
Despesas com bens e serviços pelos governos federal, estadual e 
municipal.
Não inclui transferências (aposentadorias, bolsas de estudo, 
bolsa família, etc), porque não são feitos em troca de um bem 
ou serviço.
Gastos do governo: Podem ser maiores ou menores conforme orientações de
políticas fiscais. Gastos maiores exigem arrecadações maiores ou aumento da
dívida. Para uma política fiscal contracionista espera-se além da redução de
impostos que os gastos do governo se reduzam para que a dívida não
aumente. Uma dívida grande pode ser insustentável com uma baixa
arrecadação pois terá um serviço muito caro.
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Os Componentes do PIB
Exportações Líquidas (EL=X-M):
Exportações menos importações de Bens e Serviços
Exemplos de política externa: 
• Política cambial: Desvalorização da moeda nacional implica em
aumento das exportações (geralmente os produtores baixam seus
preços em dólares). Caso não reduzam seus preços haverá mais
lucro em moeda local para os produtores. Além disto haverá redução
das importações;
• Política fiscal: Redução dos impostos de importação e exportação
podem estimular o comercio internacional;
• Políticas de acordos bilaterais: Derrubar barreiras para estimular
o comércio internacional.
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PIB em milhões de R$ (2009-2010)
Componentes do PIB
Jan-Mar 
2009
Abr-Jun 
2009
Jul-Set 
2009
Out-Dez 
2009
Jan-Mar 
2010
Abr-Jun 
2010
Jul-Set 
2010
Out-Dez 
2010
PIB a preços de mercado 721.459 777.175 810.373 876.119 835.237 908.194 937.216 994.317
Consumo das famílias 458.628 483.149 507.756 516.96 527.629 544.12 566.121 588.186
Consumo do governo 153.815 157.866 163.109 219.808 166.656 182.557 184.6 244.2
Formação bruta de capital fixo 117.619 125.809 144.891 151.438 151.935 165.289 182.124 178.515
Variação de estoque -5.217 2.694 -5.415 -6.003 2.507 21.349 16.027 -10.332
Exportação de bens e serviços 85.967 92.127 90.885 85.257 84.459 102.185 110.749 112.475
Importação de bens e serviços (-) 89.352 84.471 90.852 91.34 97.949 107.306 122.405 118.727
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de Contas Nacionais.
Resultados calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais.
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PIB e seus Componentes - Brasil - 2010
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5. Deflator do PIB
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PIB Real e Nominal
Se PIB aumenta de um ano para outro:
I) Economia está gerando mais produção de bens e
serviços; e/ou
II) Bens estão sendo vendidos a maiores preços
PIB Real vs. PIB Nominal
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PIB Real e Nominal
PIB Nominal é o valor da produção de bens e serviços
avaliada a preços correntes.
PIB Real é o valor da produção de bens e serviços avaliada a
preços constantes (não é afetado por variações nos preços). É
um indicador da evolução da produção.
Para se obter uma medida precisa da produção de um país é
necessário deflacionar o PIB nominal (por um deflator do
PIB).
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Deflator do PIB
O deflator do PIB mede o nível atual de preços relativos ao nível
de preços do ano base.
O deflator mostra a parte do aumento do PIB nominal atribuída
a um aumento de preços e não por um aumento nas
quantidades produzidas.
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Deflator do PIB
O que significa o deflator do PIB:
100
Real PIB
Nominal PIB
 = PIB doDeflator 
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Como obter o PIB Real
A transformação do PIB Nominal em PIB real é feita da
seguinte forma:
100 X
)PIB (Deflator 
) Nominal (PIB
 = Real PIB
2000
2000
2000
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PIB Real vs Nominal
Preço do Quantidade Preço do Quantidade
Ano Hot dog de Hot dogs Hamburger de Hamburgers
2001 $1 100 $2 50
2002 $2 150 $3 100
2003 $3 200 $4 150
𝑃𝐼𝐵𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = ෍
𝑖=1
𝑛
𝑝𝑖𝑄𝑖
Suponha uma economia onde produzem apenas hot dog e 
hamburger:
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PIB Real vs NominalCálculo do PIB Nominal:
2001 ($1 por hot dog X 100 hot dogs) + ($2 por hamburger X 50 hamburgers) = $200
2002 ($2 por hot dog X 150 hot dogs) + ($3 por hamburger X 100 hamburgers) = $600
2003 ($3 por hot dog X 200 hot dogs) + ($4 por hamburger X 150 hamburgers) = $1.200
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PIB Real vs NominalCálculo do PIB Real (ano base 2001):
2001 ($1 por hot dog X 100 hot dogs) + ($2 por hamburger X 50 hamburgers) = $200
2002 ($1 por hot dog X 150 hot dogs) + ($2 por hamburger X 100 hamburgers) = $350
2003 ($1 por hot dog X 200 hot dogs) + ($2 por hamburger X 150 hamburgers) = $500
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PIB Real vs Nominal
Cálculo do Deflator do PIB:
2001 ($200/$200) x 100 = 100
2002 ($600/$350) x100 = 171
2003 ($1200/$500) x 100 = 240
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Inflação e o Uso do Deflator Correto
Composição do índice deflator é definida em pesquisas de orçamentos,
no caso de índices de preços dos consumidores são as POFs. A pesquisa
de orçamentos familiares vai definir a ponderação de cada item no
índice de preços;
Existem muitos índices e cada um tem o seu devido uso. Saber da
existência destes é muito importante;
Índices para o consumidor, atacado, insumos, setores (construção civil,
comunicação, bebidas, ...), cidades, Brasil etc.
No caso do PIB o índice é chamado de “Deflator do PIB”.
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6. PIB e Bem-Estar Econômico
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PIB e Bem-Estar Econômico
O PIB é um bom indicador do bem-estar econômico de uma
sociedade;
Crescimento de um país é considerado como a evolução do PIB real;
O PIB per capita mede a renda e a despesa do indivíduo médio em
uma Economia;
Um PIB per capita maior pode permitir um padrão de vida mais
elevado;
O PIB não é uma medida perfeita da qualidade de vida. 
Concentração de renda e outros indicadores pode implicar em países 
com alto PIB ou PIB per capita, mas com muita pobreza e baixa 
qualidade de vida.
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PIB
Entender a diferença:
Riqueza vs Renda
Países vs Pessoas
PIB vs PIB per Capita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_nominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_(Paridade_do_Poder_de_Compra)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_nominal_per_capita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_(Paridade_do_Poder_de_Compra)
_per_capita
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Outros Indicadores
Gini (Concentração da renda)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_igualdade_de_riqueza
IDH (Renda, Escolaridade e Expectativa de Vida)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_H
umano
Felicidade
https://en.wikipedia.org/wiki/World_Happiness_Report
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IDH-M Brasil
Fonte: PNUD (2013)
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PIB e Bem-Estar Econômico
Vários elementosque contribuem para o bem estar não estão
incluídos no PIB:
O valor do lazer.
O valor de um meio ambiente adequado.
O valor da segurança e da saúde.
O valor de todas atividades que são desenvolvidas fora
dos mercados, tais como: trabalho voluntário, tempo gasto
com os filhos, etc.
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Gross National Happiness
Desenvolvido na década de 70 no Butão.
Serviu para orientar a política do governo do país, ao invés de
usar o PIB (GDP):
“Gross National Happiness (GNH) measures the quality of 
a country in more holistic way [than GNP] and believes 
that the beneficial development of human society takes 
place when material and spiritual development occurs 
side by side to complement and reinforce each other”
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Gross National Happiness
Cada variável é medida em termos de intensidade:
– Fortemente satisfeito/feliz
– Satisfeito/feliz
– Pouco satisfeito/feliz
– Insatisfeito/Infeliz 
Mede desempenho do país em 9 aspectos:
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Gross National Happiness
http://www.grossnationalhappiness.com/wp-content/uploads/2012/04/Short-GNH-Index-edited.pdf
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7. Crescimento Econômico
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Cálculo da Renda Nacional: Revisão
❖ O desempenho da economia é medido pelo PIB;
PIB = C + I + G + ( X – M )
PIB: É o valor de mercado de todos os bens e serviços finais
produzidos em um país em um dado período de tempo;
❖ PIB real vs. PIB nominal;
❖ PIB é um bom indicador (imperfeito) de bem-estar. Há outros
indicadores de desenvolvimento;
❖Grande parte da macroeconomia tratará de entender os
determinantes de longo prazo e curto prazo do PIB.
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Produção e Crescimento: Objetivos
Responder as seguintes perguntas:
• O que explica diferenças de crescimento entre os países?
• Como países mais ricos podem manter crescentes melhorias no
padrão de vida?
• Como países pobres podem promover maior crescimento? Que
políticas públicas devem ser incentivadas?
Respostas a essas perguntas: importantes para o bem-estar
humano.
Vamos analisar o que influencia essas variáveis.
Questões de longo prazo
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Produção e Crescimento
O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de
produzir bens e serviços;
Dentro de um país existem grandes mudanças no padrão de vida
ao longo do tempo;
O padrão de vida, medido pelo PIB per capita, varia
significantemente entre as nações;
Os países mais desenvolvidos possuem um PIB per capita que é
em geral 10 a 20 vezes maior do que o dos países mais pobres,
em casos extremos pode chegar a ser mais de 100 vezes maior.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_nominal_per_capita
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Variedade de Experiências de Crescimento
País Período
PIB per capita
no início do
período 
Taxa média de
Crescimento
real anual
Japão 1890-1997 $1,196 $23,400 2.82%
Brasil 1900-1990 619 6,240 2.41
México 1900-1997 922 8,120 2.27
Alemanha 1870-1997 1,738 21,300 1.99
Canadá 1870-1997 1,890 21,860 1,95
China 1900-1997 570 3,570 1.91
Argentina 1900-1997 1,824 9,950 1.76
Estados Unidos 1870-1997 3,188 28,740 1.75
Indonésia 1900-1997 708 3,450 1.65
Grã Bretanha 1870-1997 3,826 20,520 1.33
Índia 1900-1997 537 1,950 1.34
Paquistão 1900-1997 587 1,590 1.03
Bangladesh 1900-1997 495 1,050 0.78
PIB per capita
no fim do
período 
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Produção e Crescimento
•Ao longo do tempo, ocorrem importantes alterações do padrão de
vida (depende, também, de sua capacidade de produção de bens e
serviços).
•No século passado (XX) o crescimento médio da renda per capita
brasileira foi de 2,3% a.a.
Crescimento (em %) = ( PIBt / PIBt-1 – 1 ) 100
Crescimento: velocidade em que o PIB real per capita cresce, em
média (taxas compostas).
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Crescimento real do PIB p.c.
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Crescimento real do 
PIB: Estados 
brasileiros
Estado Média 2003-2009
Rondônia 4.67%
Piauí 5.44%
Roraima 4.66%
Sergipe 4.24%
Distrito Federal 4.17%
Amapá 4.61%
Tocantins 5.01%
Pernambuco 3.99%
Mato Grosso 5.31%
Alagoas 3.76%
Rio de Janeiro 2.61%
Paraíba 3.57%
Rio Grande do Norte 3.24%
Acre 5.54%
Goiás 4.37%
Mato Grosso do Sul 4.20%
Ceará 4.01%
Santa Catarina 3.10%
Rio Grande do Sul 2.70%
Bahia 4.17%
São Paulo 3.79%
Paraná 2.86%
Maranhão 4.94%
Amazonas 5.39%
Pará 3.87%
Minas Gerais 2.81%
Espírito Santo 3.69%
Brasil 3.57%
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Produção e Crescimento
* Vimos que o PIB é um bom indicador de prosperidade
econômica (e de padrão de vida).
• Analisamos os dados de PIB real per capita para alguns países:
Países ricos e pobres podem mudar sua posição com o tempo.
Mas quais são os determinantes de crescimento de longo prazo
do PIB real?
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Produção e Crescimento
O padrão de vida de um país é determinado pela
capacidade da sua população em produzir bens e serviços.
Exemplo: Robinson Crusoé: Consome o que produz!
Padrão de Vida = Capacidade produtiva
Produtividade do Trabalho é a quantidade de bens e
serviços que um trabalhador pode produzir a cada hora de
trabalho.
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Determinantes da Produtividade
Produtividade depende dos insumos.
Os insumos utilizados na produção de bens e serviços são
chamados fatores de produção.
Os fatores de produção que determinam a produção são:
– Trabalho
– Capital físico
– Capital humano
– Recursos naturais
– Conhecimento tecnológico
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Capital Físico
Capital é um fator de produção produzido e acumulado
anteriormente.
É um fator no processo de produção que no passado foi um produto 
do processo de produção. 
Capital físico é o estoque de equipamentos e estruturas que são
utilizados para produzir bens e serviços, descontada a depreciação.
Máquinas e equipamentos para produzir bens de consumo ou de capital:
✓Ferramentas utilizadas para fabricar ou consertar automóveis.
✓Ferramentas utilizadas para construir casas e prédios.
✓Prédios de escritório, estradas, portos, escolas, etc.
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Capital Humano
Capital humano é o termo econômico para o conhecimento e
habilidades adquiridas pelos trabalhadores através da educação,
treinamento e experiência.
Da mesma forma que o capital físico, o capital humano aumenta a 
capacidade da nação de produzir bens e serviços. 
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Conhecimento Tecnológico
Conhecimento Tecnológico é o conhecimento, por parte da sociedade,
das melhores técnicas de produção de bens e serviços.
- Mudança de tecnologia agrícola e de transportes na história;
- Henry Ford: linha de montagem;
- Patentes.
Nota: Capital Humano – resultante dos recursos despendidos para
transmitir este conhecimento (tecnológico) à força de trabalho.
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Recursos Naturais
Recursos Naturais são insumos que fazem parte da dotação natural de
recursos de um país: terra, rios, pluviosidade e recursos minerais.
– Existem recursos que são renováveis, como uma floresta.
– Recursos não renováveis incluem recursos minerais(ouro e petróleo).
Podem ser determinantes (Países Árabes) ou não (Suíça)
Vantagens na disponibilidade de recursos naturais podem contribuir muito,
mas não são necessárias para que uma economia seja altamente produtiva ou
rica.
Discussão: 
* Tecnologia muda o uso de recursos naturais
* Olhar preço de recursos naturais no tempo
* PIB menos pesado (eficiência energética, materiais, fibra óptica)
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A Função de Produção
A função de produção descreve a relação entre a quantidade de 
insumos utilizados na produção e a quantidade produzida. 
Y = T F(L, K, H, N) 
Y = quantidade produzida
T = tecnologia de produção
L = quantidade de trabalho
K = quantidade de capital físico
H = quantidade de capital humano
N = quantidade de recursos naturais
F é uma função que mostra como os fatores são combinados 
para se atingir o produto Y. 
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A Função de Produção
Uma função de produção possui retornos constantes de escala se
para qualquer número positivo x,
xY = A F(xL, xK, xH, xN)
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A Função de Produção
Fazendo x = 1/L,
Y/ L = A F(1, K/ L, H/ L, N/ L)
Onde:
Y/L = produção por trabalhador
K/L = capital físico por trabalhador
H/L = capital humano por trabalhador
N/L = recursos naturais por trabalhador
Esta equação mostra que a produtividade do trabalhador (Y/L)
depende do capital físico por trabalhador (K/L), capital humano
por trabalhador (H/L) e recursos naturais por trabalhador (N/L),
assim como o estado da tecnologia (A).
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Y/ L
K/ L
Y / L = T . F( K / L)
(K0/L0) (K1/ L0)
(Y0/ L0)
(Y1/ L0)
Δ
Y
Δ
K
GANHO DE 
PRODUTIVIDADE 
COM ACUMULAÇÃO 
DE FATORES (K)
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Y/ L
K/ L
Y / L = T . F ( K / L)
(K0/L0) (K1/L0)
(Y0/ L0)
(Y1/L0)
Y / L = T’ . F ( K / L)
Δ T
GANHO DE 
PRODUTIVIDADE 
COM INOVAÇÃO 
TECNOLOGÓGICA
(Y1/ L0)
(Y2/L0)
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Função de Produção: Y = T . F(K , L, H, N)
Para T=tecnologia; K=capital; L=trabalho; H=capital humano N= 
recurso natural
Expansão da Produção Y (PIB real):
ΔY = ΔT.F(K, L, H, N)+T.{F(ΔK+K; ΔL+L; ΔH+H;ΔN+N) - F(K;L;H;N)}
ACUMULAÇÃO DE 
FATORES
INOVAÇÃO 
TECNOLÓGICA
Processo de Crescimento Econômico
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Teste Rápido!
Liste e descreva os quatro determinantes da produtividade de um país.
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Crescimento Econômico e Políticas Públicas
Os governos podem fazer muitas coisas para aumentar a produtividade e
os padrões de vida.
Exemplos de Políticas Governamentais que aumentam a produtividade e
os padrões de vida:
➢Incentivo à poupança e ao investimento (K);
➢Incentivo à educação e ao treinamento. Promover pesquisa e
desenvolvimento (T e H);
➢Estabelecer direitos de propriedade seguros e manter a estabilidade
política, econômica e social. Garantia Institucionais (T e F);
➢Promover o livre comércio (T e F).
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Incentivo à Poupança e ao Investimento
Uma forma de aumentar a produtividade no futuro é investir mais
recursos no presente na produção de capital;
Os governos podem incentivar a acumulação do capital:
➢ a partir de fontes domésticas, aumentando a poupança e o
investimento.
➢ de fontes externas, oferecendo segurança e boas vindas a este capital.
Dependendo do estágio de desenvolvimento, na medida em que o
estoque de capital aumenta a produção obtida por uma unidade
adicional de capital cai. Esta propriedade é chamada de retornos
decrescentes.
Como o aumento da taxa de poupança permite que mais capital seja
acumulado, os benefícios de um aumento adicional caem ao longo do
tempo, e a taxa de crescimento diminui.
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A Importância da Poupança e do Investimento
•Uma maneira de aumentar a produtividade no futuro é investindo os
recursos atuais na produção de bens de capital (K);
•O aumento no estoque de Capital aumenta a produtividade futura;
•Quando o estoque de capital aumenta, a produção proporcionada por
uma unidade extra de capital cai, esta propriedade é denominada
retornos decrescentes;
•Devido à propriedade dos retornos decrescentes, um aumento na
taxa de poupança leva a um maior crescimento apenas num dado
momento inicial;
•No longo prazo, uma maior taxa de poupança leva a um maior nível
de produtividade e renda, mas não a uma maior taxa de crescimento
destas variáveis.
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A Importância da Poupança e do Investimento
Tradeoff - Se governo incentiva poupança:
Tem menos recursos para bens de consumo (sacrifício de
consumo)
Sobram mais recursos para investir em bens de K
Aumenta o estoque de K => Aumenta produtividade, maior
crescimento do PIB.
Havendo rendimentos decrescentes para K, um aumento da taxa
de poupança trará um aumento transitório na taxa de
crescimento do produto.
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Taxa de Crescimento 1960-1991Investimento 1960-1991
Coreia do Sul
Cingapura
Japão
Israel
Canada
Brasil
Alemanha Ocid
Mexico
Reino Unido
Nigeria
USA
India
Bangladesh
Chile
Ruanda
(%)
0 1 2 3 4 5 6 7
Coreia do Sul
Cingapura
Japão
Israel
Canada
Brasil
Alemanha Ocid
Mexico
Reino Unido
Nigeria
USA
India
Bangladesh
Chile
Ruanda
(% do PIB)
0 10 20 30 40
Investimento e Crescimento
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A Importância da Poupança e do Investimento
No longo prazo, uma taxa maior de poupança levará a um nível de
renda e de produtividade maior, mas pode ter efeitos reduzidos
no crescimento do PIB a partir de um certo ponto.
Efeito catch-up (alcance): Países que partem de um patamar baixo
de renda, ceteris paribus, crescem mais rapidamente que países
que partem de patamares elevados (devido aos rendimentos
decrescentes do capital).
catch-up: Confirmado em estudos sobre o tema (exemplo: Coréia
do Sul e EUA).
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Prof. Moisés Diniz Vassallo
A Desaceleração da Produtividade nos EUA
De 1959 a 1973 a produtividade cresceu à taxa de 3,2% ao ano nos
EUA.
De 1973 a 1998 a produtividade cresceu à taxa de apenas 1,3% ao ano.
A desaceleração do crescimento econômico tem sido um dos
problemas mais importantes que os formuladores de políticas públicas
enfrentam.
A desaceleração do crescimento da produtividade é um fenômeno
mundial.
A desaceleração não pode ser determinada por fatores de produção
que possam ser mensurados - a tecnologia deve ser a chave.
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(a) Taxa de Crescimento 1960-1991 (b) Investmento 1960-1991
Coreia do Sul
Cingapura
Japão
Israel
Canada
Brasil
Alemanha Ocid
Mexico
Reino Unido
Nigeria
USA
India
Bangladesh
Chile
Ruanda
(%)
0 1 2 3 4 5 6 7
Coreia do Sul
Cingapura
Japão
Israel
Canada
Brasil
Alemanha Ocid
Mexico
Reino Unido
Nigeria
USA
India
Bangladesh
Chile
Ruanda
(% do PIB)
0 10 20 30 40
Crescimento e Investimento
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Investimento Externo
A poupança não é o único mecanismo de poupar recursos para
investimentos.
O governo pode incentivar o investimento externo. O investimento
externo assume várias formas:
Investimento Externo DiretoUm investimento de propriedade e operado por uma empresa 
estrangeira (instalação de multinacional).
Investimento Externo de Portfólio
Investimento financiado com moeda estrangeira mas operada 
por residentes no país (compra de ações). 
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Investimento Externo
Investimentos externos:
Aumentam o estoque de K local e produtividade
Aumenta conhecimento tecnológico de países mais pobres
Geram recursos para estrangeiros (lucros da multinacional /
participação de lucros de acionistas)
Banco Mundial / FMI:
Atua como angariador de recursos de países mais desenvolvidos para
investir em projetos de infraestrutura em países mais pobres. Ainda
assim as taxas de retorno são vantajosas para os investidores. Os
bancos internacionais de fomento impõem regras para diminuir os
riscos do investimento, mas podem também favorecer parceiros
estrangeiros.
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Prof. Moisés Diniz Vassallo
Noticia: Investimento Externo
Como apontaram as duas instituições durante sua reunião anual,
em Washington, o mesmo capital que injeta recursos nas
economias dos países emergentes cria pressões inflacionárias,
distorce a taxa de câmbio e causa danos ao bater em retirada às
pressas (fundos de investimentos).
O relatório anual de Estabilidade Financeira do FMI (Global
Financial Stability Report) sustenta que a saída abrupta de capitais
teria um impacto "considerável" no crédito e no Produto Interno
Bruto (PIB) dos mercados emergentes.
"Se os fluxos líquidos de capital recebidos pelos mercados
emergentes entre 2009 e 2011 fossem revertidos ao longo de um
trimestre, o crédito cairia entre 2% e 4% e o crescimento do PIB
desaceleraria entre 1,5 e 2 pontos percentuais em média", avalia o
relatório.
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Incentivo à Educação e ao Treinamento
A Educação é tão importante quanto o investimento em capital físico
para o crescimento do país no longo prazo.
➢ É necessário que o governo promova a educação de modo que a
força de trabalho adquira a especialização necessária para conseguir
alta produtividade.
➢ A vantagem do conhecimento tecnológico tem levado a padrões de
vida mais elevados devido ao ganho de produtividade e
competitividade.
➢ Avanços tecnológicos advêm da academia, de firmas privadas e de
agências publicas.
➢ O governo pode incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias
através de bolsas de pesquisa e de um sistema de patentes.
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Educação
Para o crescimento de um país no longo prazo, a educação não é menos
importante do que o investimento em capital físico.
➢ Nos EUA, cada ano adicional de escolaridade aumenta o salário do
trabalhador em aproximadamente 10%.
➢ Portanto, uma forma do governo estimular a melhoria do nível de vida
é prover escolas e encorajar a população a utilizar os recursos e obter
vantagem destes.
➢ Um cidadão educado deve gerar novas ideias sobre como melhorar a
produção de bens e serviços, que por sua vez devem melhorar o
conhecimento da sociedade e prover benefícios externos para outras
pessoas.
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Educação
➢ No Brasil, cada ano de escolaridade aumenta de 10 a 14% a renda
pessoal anual até o nível superior;
➢ Hiato entre salário de trab. escolarizados e não escolarizados;
➢ Governo pode contribuir p/ melhoria do padrão de vida
proporcionando um bom ensino a toda a população;
➢ Alunos enfrentam tradeoff: estudar X trabalhar;
➢ Países mais pobres: brain drain (fuga de cérebros), emigração das
pessoas mais qualificada para os países ricos, reduzindo ainda mais
o estoque de K humano.
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Pessoa educada pode contribuir com ideias sobre a melhor maneira de
produzir bens e serviços => aumenta o estoque de conhecimentos da
sociedade e propicia um benefício externo para todos (externalidade
positiva):
➢ Retorno da educação para a sociedade > Retorno da educação para o
indivíduo. Principalmente nos níveis primários da educação.
Por exemplo: Pessoas com boa educação possuem saúde melhor,
higiene melhor e votam melhor.
➢ Retorno da educação para a sociedade < Retorno da educação para o
indivíduo.
Por exemplo: Pessoa com nível superior em escola de ponta tem salário
muito mais alto (benefício privado).
Educação
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Nota sobre Externalidades
❖ Quando o resultado do mercado afeta outras partes além dos 
compradores e vendedores, há efeitos colaterais que são 
denominados externalidades.
❖ Tomadores de decisão não levam em conta os efeitos externos 
dos seus comportamentos.
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http://hdr.undp.org/en/content/expenditure-education-public-gdp. Total public expenditure (current and capital) on education 
expressed as a percentage of GDP.United Nations Development Programme. World Bank. October 2013. Retrieved 4 March 2016
Gastos com Educação: 2012
Country
Total public expenditure 
(current and capital) on 
education expressed as a 
percentage of GDP. Country
Total public expenditure 
(current and capital) on 
education expressed as a 
percentage of GDP. Country
Total public expenditure 
(current and capital) on 
education expressed as a 
percentage of GDP.
Lesotho 13 Saudi Arabia 5,6 Romania 4,2
Cuba 12 Cape Verde 5,6 Saint Kitts and Nevis 4,2
Timor-Leste 10 Senegal 5,6 Greece 4,1
Denmark 8,7 Canada 5,5 Chile 4,1
Moldova 8,6 Mongolia 5,5 Russian Federation 4,1
Namibia 8,4 Switzerland 5,4 Bulgaria 4,1
Djibouti 8,4 Lithuania 5,4 Panama 4,1
Ghana 8,2 Malta 5,4 Fiji 4,1
Iceland 7,8 Morocco 5,4 Paraguay 4,1
Botswana 7,8 Malawi 5,4 Tajikistan 3,9
Swaziland 7,8 Mexico 5,3 Gambia 3,9
Bolivia 7,6 Ukraine 5,3 Japan 3,8
Comoros 7,6 Benin 5,3 Kuwait 3,8
Barbados 7,5 Poland 5,2 Egypt 3,8
Cyprus 7,3 Belarus 5,2 Mauritius 3,7
Solomon Islands 7,3 Ecuador 5,2 Mauritania 3,7
New Zealand 7,2 Vanuatu 5,2 Venezuela (Bolivarian Republic of) 3,6
Maldives 7,2 Yemen 5,2 Guyana 3,6
Sweden 7 Australia 5,1 Dominica 3,5
Norway 6,9 Germany 5,1 Angola 3,5
Finland 6,8 Malaysia 5,1 Hong Kong, China (SAR) 3,4
Kenya 6,7 Syrian Arab Republic 5,1 El Salvador 3,4
Belgium 6,6 Korea (Republic of) 5 Burkina Faso 3,4
Belize 6,6 Spain 5 Singapore 3,3
Viet Nam 6,6 Latvia 5 Brunei Darussalam 3,3
Ireland 6,5 Mozambique 5 Albania 3,3
Jamaica 6,4 Hungary 4,9 India 3,3
Costa Rica 6,3 Seychelles 4,8 Lao People's Democratic Republic 3,3
Tunisia 6,2 Rwanda 4,8 Uganda 3,3
Congo 6,2 Iran (Islamic Republic of) 4,7 Cameroon 3,2
Tanzania 6,2 Serbia 4,7 Kazakhstan 3,1
Burundi 6,1 Nicaragua 4,7 Armenia 3,1
Netherlands 6 Bhutan 4,7 Guinea 3,1
Israel 6 Nepal 4,7 Andorra 3
Austria 6 Ethiopia 4,7 Bahrain 2,9
South Africa 6 Mali 4,7 Uruguay 2,9
France 5,9 Togo 4,6 Turkey 2,9
Portugal 5,8 Côte d'Ivoire 4,6 Azerbaijan 2,8
Argentina 5,8 Italy 4,5 Indonesia 2,8
Brazil 5,8 Colombia 4,5 Guatemala 2,8
Thailand 5,8 Niger 4,5 Madagascar 2,8
Samoa 5,8 Saint Lucia 4,4 Georgia 2,7
Kyrgyzstan 5,8 Croatia 4,3 Philippines 2,7
Slovenia 5,7 Oman 4,3 Sierra Leone 2,7
Estonia 5,7 Algeria 4,3 Peru 2,6
United States 5,6 Czech Republic 4,2 Cambodia 2,6
United Kingdom 5,6 Slovakia 4,2
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Educação:
PISA 2012 Results: 
1 China Shanghai, China 613 1 China Shanghai, China 580 1 China Shanghai, China 570
2 Singapore 573 2 Hong Kong, China 555 2 Hong Kong, China 545
3 Hong Kong, China 561 3 Singapore 551 3 Singapore 542
4 Taiwan 560 4 Japan 547 4 Japan 538
5 South Korea 554 5 Finland 545 5 South Korea 536
6 Macau,China 538 6 Estonia 541 6 Finland 524
7 Japan 536 7 South Korea 538 7= Taiwan 523
8 Liechtenstein 535 8 Vietnam 528 7= Canada 523
9 Switzerland 531 9 Poland 526 7= Ireland 523
10 Netherlands 523 10= Liechtenstein 525 10 Poland 518
11 Estonia 521 10= Canada 525 11= Liechtenstein 516
12 Finland 519 12 Germany 524 11= Estonia 516
13= Canada 518 13 Taiwan 523 13= Australia 512
13= Poland 518 14= Netherlands 522 13= New Zealand 512
15 Belgium 515 14= Ireland 522 15 Netherlands 511
16 Germany 514 16= Macau, China 521 16= Macau, China 509
17 Vietnam 511 16= Australia 521 16= Switzerland 509
18 Austria 506 18 New Zealand 516 16= Belgium 509
19 Australia 504 19 Switzerland 515 19= Germany 508
20= Ireland 501 20= Slovenia 514 19= Vietnam 508
20= Slovenia 501 20= United Kingdom 514 21 France 505
22= Denmark 500 22 Czech Republic 508 22 Norway 504
22= New Zealand 500 23 Austria 506 23 United Kingdom 499
24 Czech Republic 499 24 Belgium 505 24 United States 498
25 France 495 25 Latvia 502 25 Denmark 496
26 United Kingdom 494 26 France 499 26 Czech Republic 493
27 Iceland 493 27 Denmark 498 27= Austria 490
28 Latvia 491 28 United States 497 27= Italy 490
29 Luxembourg 490 29= Spain 496 29 Latvia 489
30 Norway 489 29= Lithuania 496 30= Luxembourg 488
31 Portugal 487 31 Norway 495 30= Portugal 488
32 Italy 485 32= Italy 494 30= Spain 488
33 Spain 484 32= Hungary 494 30= Hungary 488
34= Russia 482 34= Luxembourg 491 34 Israel 486
34= Slovakia 482 34= Croatia 491 35 Croatia 485
36 United States 481 36 Portugal 489 36= Iceland 483
37 Lithuania 479 37 Russia 486 36= Sweden 483
38 Sweden 478 38 Sweden 485 38 Slovenia 481
39 Hungary 477 39 Iceland 478 39= Lithuania 477
40 Croatia 471 40 Slovakia 471 39= Greece 477
41 Israel 466 41 Israel 470 41= Russia 475
42 Greece 453 42 Greece 467 41= Turkey 475
43 Serbia 449 43 Turkey 463 43 Slovakia 463
44 Turkey 448 44 United Arab Emirates 448 44 Cyprus 449
45 Romania 445 45 Bulgaria 446 45 Serbia 446
46 Cyprus 440 46= Serbia 445 46 United Arab Emirates 442
47 Bulgaria 439 46= Chile 445 47= Thailand 441
48 United Arab Emirates 434 48 Thailand 444 47= Chile 441
49 Kazakhstan 432 49 Romania 439 47= Costa Rica 441
50 Thailand 427 50 Cyprus 438 50 Romania 438
51 Chile 423 51 Costa Rica 429 51 Bulgaria 436
52 Malaysia 421 52 Kazakhstan 425 52 Mexico 424
53 Mexico 413 53 Malaysia 420 53 Montenegro 422
54 Montenegro 410 54 Uruguay 416 54 Uruguay 411
55 Uruguay 409 55 Mexico 415 55 Brazil 410
56 Costa Rica 407 56 Montenegro 410 56 Tunisia 404
57 Albania 394 57 Jordan 409 57 Colombia 403
58 Brazil 391 58 Argentina 406 58 Jordan 399
59= Argentina 388 59 Brazil 405 59 Malaysia 398
59= Tunisia 388 60 Colombia 399 60= Argentina 396
61 Jordan 386 61 Tunisia 398 60= Indonesia 396
62= Colombia 376 62 Albania 397 62 Albania 394
62= Qatar 376 63 Qatar 384 63 Kazakhstan 393
64 Indonesia 375 64 Indonesia 382 64 Qatar 388
65 Peru 368 65 Peru 373 65 Peru 384
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Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Direitos de Propriedade e Estabilidade Política
“Tecnologia Social”
Direitos de propriedade se referem à capacidade das pessoas
exercerem autoridade sobre os seus próprios recursos.
➢ O respeito pelo direito de propriedade na economia como um todo
é um pré-requisito importante para que o sistema de preços
funcione.
➢ É necessário que os investidores sintam que os seus investimentos
estão seguros.
➢ É necessário que contratos sejam válidos e cumpridos (estabilidade
política, jurídica, inexistência de corrupção).
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Livre Comércio
Os países devem comercializar entre si de modo a explorar as vantagens
comparativas e a alocação eficiente dos recursos escassos.
O comércio é de um determinado ponto de vista um tipo de tecnologia.
Um país que elimina as restrições ao comércio pode experimentar o
mesmo crescimento econômico obtido com um grande avanço
tecnológico ao acessar as melhores tecnologias dos outros países.
Alguns países adotam políticas . . .
. . . voltadas para dentro evitando interações com outros países.
. . . voltadas para fora, incentivando interações com outros
países. Estes costumam ser os mais produtivos.
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Resumo de Livre Comércio
▪Quando um país passa a ser importador de um bem sem tributação,
o preço deste baixará para se igualar ao preço mundial, o que
deixará os consumidores em melhor condição com o aumento do
seu excedente, e os produtores terão o seu excedente reduzido
▪Quando o mesmo país passa a ser exportador do bem aumenta-se o
excedente do produtor com o aumento do preço para se igualar ao
preço mundial e diminui o do consumidor
▪ Já o excedente total aumentará com os ganhos do comércio.
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Resumo de Livre Comércio
Os argumentos contra o comércio internacional são:
1) Os trabalhadores locais perderão o emprego (porém esses deverão se
deslocar para os setores onde o país tem maiores vantagens
comparativas);
2) Segurança nacional (ocorrem exageros na importância do setor para a
segurança nacional de modo a obter proteção);
3) Proteção da indústria nascente (deve-se analisar se os benefícios
ultrapassam os custos de proteção);
4) Competição desleal (os compradores ainda estão ganhando com
produtos melhores e mais baratos);
5) A proteção é um instrumento de barganha para que o outro país
baixe suas tarifas também (a ameaça pode não funcionar).
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Teste Rápido!
Descreva três maneiras pelas quais um formulador de políticas
governamentais possa melhorar o padrão de vida de uma sociedade.
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Teste Rápido!
Há obstáculos para a implementação dessas políticas?
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Prof. Moisés Diniz Vassallo
Resumo
PIB per capita varia no mundo: países mais ricos tem PIB pc 100 X
maior que países pobres;
Taxas de crescimento também variam substancialmente ao longo do
tempo;
Padrão de vida: depende da capacidade em produzir bens e serviços
Produtividade depende da qtde de K físico, K humano, Rec. naturais,
tecnologia;
Políticas do governo podem influenciar a taxa de crescimento: poupança
e investimento, educação, direitos de propriedade, estabilidade política,
P&D, comércio, etc
Acúmulo de K: sujeito a LRD (explica crescimentos superiores em países
mais pobres)
Economia – 2º semestre 2018
Prof. Moisés Diniz Vassallo
Resumo
A produtividade depende das quantidades de capital físico, capital humano,
recursos naturais e conhecimento tecnológico disponíveis para os
trabalhadores.
As políticas do governo podem influenciar a taxa de crescimento da
economia de diferentes formas.
A acumulação de capital está sujeita a retornos decrescentes.
Devido aos retornos decrescentes, maior poupança leva à um maior
crescimento por um período de tempo, mas o crescimento irá
eventualmente desacelerar.
Também devido aos retornos decrescentes, o retorno do capital é
especialmente alto em países pobres.
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Prof. Moisés Diniz Vassallo
Seminários
Tema:
➢ Relacionado com qualquer tópico da matéria vista durante o curso;
➢ Pode ser micro ou macroeconomia.
➢ Relacionado com noticias ou casos atuais ou do passado. Aplicação
direta em casos de empresas, indivíduos ou governo. Não é
necessário que seja um caso real, mas uma aplicação factível da
teoria.
Seminários:
Apresentaçãocom cerca de 20 minutos por grupo.
No dia do seminário entregar um texto de até 4 paginas tratando do
caso apresentado (conta para a nota).
Enviar o grupo e tema por e-mail (SIGAA) até 30/10/2018.
Data da apresentação: 29/11/2018.
Grupos com 5 alunos.
45% do valor da nota da segunda avaliação
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Prof. Moisés Diniz Vassallo
Leituras da Aula
Krugman e Wells. Introdução à Economia. 3ª ed. Capítulo 32;
Mankiw. Introdução à Economia. 6ª ed. Capítulo 35.

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