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Acustica AP2: ÁREA DA FÍSICA RESPONSÁVEL PELO ESTUDO DO SOM! Conforto acústico: • Exclusão ou amortecimento do rudio externo, • Redução do som que passa de um ambiente para outro, • Aumento da qualidade do som no ambiente projetado. HISTÓRICO: -Antiguidade clássica: teatros/ anfieteatros gregos: • Construidos mais distantes das cidades possível, • Aproveitamento do relevo, • Culto religioso. TEATROS GREGOS: • Construidos a favor do vento, • Construidos de forma que o vento mais comum na região passasse por trás do palco, com direção a plateia, • As palavras e musicas eram “carregadas” pelo vento, do palco em direção a plateia. A plateia se situava em degraus, cada vez que a disância entre a fonte sonora e o ouvite dobrava, o volume caia. A solução foi diminuir a distancia entre os ouvintes e a fonte sonora. TEATROS ROMANOS: Os romanos, que de certa maneira foram os sucessores de um povo chamado etrusco, herdaram deles a tecnologia do arco e da abóbada. Conhecendo o arco, primeiro podiam construir com menos colunas, porque o arco suporta mais peso; e segundo isto lhes permitia construir em andares. Olha só que avanço, já não necessitavam construir em terrenos com desnível, podiam construir onde bem entendessem! Ou seja, os teatro romanos possuíam as técnicas dos teatro gregos, porem sem vinculo com a topografia (degrais). -Conchas acústicas: • Paredes atrás do palco: superfície refletores, • Os sons que seriam projetados para trás, e para cima (onde havia público) eram refletidos em direção a plateia. TEATROS MODERNOS: Localizados nas cidades: Construção de corredores e janelas revestidos com pesadas cortinas, materiais que soa excelente absorventes acústicos na parte mais externa, próximos as ruas. Os sons externos quando conseguem “entrar” no teatro, são absorvidos nos corredores. Novas formas arquitetônicas ainda são exploradas atualmente, incentividas por requisitos como múltiplas espaços e variedade de materiais de construção. REVERBERAÇÃO E ABSORÇÃO: A reverberação é um fenômeno onde há um prolongamento do som mesmo depois que a sua emissão é interrompida, ou seja, o som permanece no ambiente depois de emitido. Isto ocorre devido à reflexão do som nas paredes e outros objetos que compõem o ambiente. De maneira simplificada podemos ilustrar a reverberação da seguinte maneira: você esta em um ambiente, seja um banheiro ou uma sala vazia, e no momento em que você fala, tem a sensação desagradável de estar ouvindo a sua própria voz como um retorno. O que diferencia este fenômeno do eco é relação do espaço de tempo no qual o som é emitido e percebido pelo nosso ouvido. O eco ocorre quando este espaço é atemporal e na reverberação a diferença entre os instantes deve ocorrer em menos de 0,1 segundo. Esta pequena diferença entre o momento em que o som é transmitido e o momento em que é percebido o que nos dá a sensação de prolongamento do som. Além do desconforto que sentimos com o retorno de nossa própria voz, a reverberação em excesso pode comprometer a compreensão da fala podendo torná-la ininteligível. No entanto este fenômeno pode ser aplicado a música com a finalidade de tornar o som mais natural, tornando-se um objeto para criar ambiência ou profundidade de som. Produção do som: Para que se produza som é preciso que uma superfície qualquer saia do repouso através do estimulo mecânico e vibre. Propação dom som: Se propaga em forma de ondas, através de um canal de transmissão. Ex: Ar, água, meios sólidos. (No vácuo não existe som!) Caractéristicas da propagação: Frequência (F): O numero de ciclos que a onda sonora completa em um segundo. Hertz (Hz): Nos dá a sensação de graves (baixa frequências) e agudos (altas frequência). Velocidade de propagação: No ar, a 20C e ao nível do mar, 343 m/s. • É diretamente proporcional a temperatura, • É diretamente proporcional a unidade, • Não sofre influencia da pressão atmosférica, • Não varia com a frenquência. Comprimento de onda: ( λ=C/f) É a distancia percorrida pela onda sonora segundo um ciclo completo de pressão/depressão. A onda sonora é o movimento de compressão e rarefação das moléculas do meio: Compressão: As moléculas do ar se aproximam, Rarefação: As moléculas do ar se afastam. Fenomenos sonoros: Periodo: T – O intervalo de tempo necessário para que se complete uma oscilação, Frenquencia: f- O número de oscilações que ocorrem em 1 segundo, Comprimento de onda: λ – A distancia percorrida pela onda em oscilação, Amplitude da onda: A – É uma descrição da potencia da onda sonora. Como a velocidade do som no ar, nas mesmas condições de pressão e temperatura é sempre a mesma, para os cálculos de acústica geralmente adotamos C= 340m/s. λ=CT Sendo: C= velocidade de propagação, λ= comprimento de onda e T= período. Fenomenos sonoros: Propriedades do som= • Reflexão: fenômeno ondulatório no qual a onda retorna ao meio de origem após atingir o obstáculo. O que muda quando acontece reflexão? – O sentido da onda! O que nosso ouvido percebe é a composição do som direto com as reflexões sofridas pela onda sonora em um ambiente. Côncavo: Superficies côncavas tendem a concentrar de forma não homogênea, os raios sonoros refletidos! PODEM CAUSAR ECO! Convexo: Superficies convexas apresentam-se como difusoras dos sons refletidos. A face interna dos corretos devem ser convexa para melhor refletir o som. Se a fonte e o receptor estiverem fora da projeção do circulo, o eco não é percebido. INTERFERENCIA: Consiste em um recebimento de dois ou mais sons de fontes diferentes. Teremos uma região do espaço na qual, em certos pontos, ouviremos um som forte, e em outros um som fraco ou ausência de som. DIFRAÇÃO: Quando uma onda encontra um obstáculo. A onda sonora se comporta como se o objeto apenas redirecionasse sua propagação e contorna o obstáculo. Muda de direção e reduz a intensidade sonora. RESSONÂNCIA: Uma fonte emite um som de frenquencia igual a frequência de vibração natural de um receptor. REVERBERAÇÃO: A reverberação é o resultado de múltiplas reflexões do som em diversas direções, com diversos tempos de atraso. BARREIRA ACUSTICA: Serve de anteparo para as ondas sonoras. Estes elementos geram regiões de sombra acústica onda os níveis sonoros são bastantes reduzidos por serem gerados apenas pelas reflexões nas bordas do elementos. A capacidade de isolar varia com a frenquencia dos sons. Indice de atenuação (dB). Normalmente quanto mais poroso o material, maior sua absorção. MATERIAL ISOLANTE: Reduz o nível sonoro transmitido para outro ambiente. MATERIAL ABSORVENTE: Regula a quantidade de absorção do som dentro do próprio ambiente. TRATAMENTO DE REDUÇÃO DE RUÍDOS: Algumas vezes a solução mais apropriada pode ser a composição de paredes duplas, quanto maior espaço de ar entre elas, maior o isolamento sonoro. A absorção dos sons graves é mais complexa, pois depende do material e da montagem adequada. A absorção de graves se produz por transformação de energia sonora em energia mecânica. Tempo de reverberação: O tempo de reverberação (T), depende da capacidade de absorção dos materiais de revestimentos da quantidade de cada material aplicado no interior do ambiente e do seu volume. Grandeza utilizada com mais frequência para caracterizar a acústica de recintos. TRATAMENTO PARA REDUÇÃO DE RUÍDOS: TETOS: Painéis absorvente ou placas acústicas. ABERTURAS, PORTAS E JANELAS: Portas devem ser pesadas e vedadas nas bordas. Espaços entre porta e soleira permitem a transmissão do som. A projeçãode halls melhoram o isolamento na região das portas. Quanto mais próximas as aberturas de cômodos adjacentes, maior a influencia sonora de um sobre o outro. Vidros mais espessos, laminados, interpostos com camadas de vidro ou plástico podem atenuar mais o ruído transmitido. IMPACTOS: Impactos são vibrações que se propagam pelas estruturas, provocando posteriormente a vibração do ar. Elementos mais afetados por impacto: Piso e teto. A solução é a isolação das vibrações; 1- materiais resilientes, 2- lajes flutuantes, 3 descontinuidade das estruturas. MASSA-MOLA-MASSA: Sistema sanduiche onde o som sai de um recinto para outro atravessando várias camadas, com diferentes espessuras e pesos, preferencialmente. O sistema sanduiche típico compõe-se de laje, material resiliente e contrapiso com acabamento final. LAJES FLUTUANTES: Representam uma solução para o ambiente receptor, mas o local da fonte do ruído não estará protegido acusticamente. É necessário que o piso seja recoberto ou substituído por um material que amorteça a vibração, como o carpete. BOX IN BOX: Duas parede com uma camada de ar entre elas. Quando a parede interna vibra com o som, o ar que esta entre elas é elástico demais para transmitir as virações a segunda. FORRO ACUSTICO: Fibra mineral, fibra de vidro, gesso acartonado, madeira, espuma de poliuretano flexível, metálico. DRYWALL: Obedece o sistema de massa-mola-massa. NIVEL DE RUIDOS: Nem sempre exite somente um tipo de ruído. O ruído esta ligado aos valores de diferença de pressão do ar, por isso medimos a intensidade de uma som em unidades de pressão. Supondo que existam duas fontes de ruídos, uma de valor maior e outra de valor menor, de nível de pressão sonora em dB. O nível de pressão sonora não é simplesmente a soma, é necessário achar o valor do NPS equivalente. NPS¹-NPS²=d (ΔNPS=d)
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