Material de estudo LINDB arts 1 ao 6

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Material de estudo 
 
Lei de introdução as 
normas do Direito 
Brasileiro – LINDB 
Arts. 1º ao 6º 
Nedson Ferreira Alves Júnior 
17891 918197185 8 
Edição 
2018 
Tudo bem? 
 
Primeiramente: obrigado por acreditar neste material! Tenho certeza que ele irá 
contribuir muito na sua aprovação. 
 
Deixe-me explicar o porque desse material e o porque do título. A Lei de 
Introdução as Normas do Direito Brasileiro é uma disciplina que a maioria dos 
estudantes não concentram esforços para revisá-la. E isso faz com que aqueles 
estudantes “remem contra a maré”. E porque? Por que a LINDB abrange todos 
os ramos do Direito e não apenas nos programas de Direito Civil, onde 
comumente a LINDB é estudada. 
 
Este material foi elaborado com os principais assuntos de forma mais direta 
possível. 
Bons estudos! 
 
Nedson Ferreira Alves Júnior 
Professor 
@profnedson 
 
 
 
 
 
@profnedson 
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A Lei de introdução as normas do Direito brasileiro – LINDB está no Decreto Lei 
4657/42, que foi alterado pela Lei 12.376/10. Essa Lei foi a responsável em 
alterar a disposição do Decreto Lei 4.657/42, que antes dispunha sobre as normas 
de introdução ao Código Civil. 
Ocorre que o referido Decreto Lei sempre foi base para todos os ramos do Direito 
por conter regras de aplicação geral, como o conflito das Lei no tempo por 
exemplo. Sabe-se que o conflito de Leis no tempo não é assunto exclusivo do Direito 
Civil pois ocorre, dentre outros ramos, no Direito Penal por exemplo. 
Dessa forma, a mudança de Lei de Introdução ao Código Civil para Lei de 
Introdução as Normas de Direito brasileiro reforçou a abrangência de aplicação do 
Decreto Lei 4.657/42 
 
 
 
 
A LINDB é aplicável, EM REGRA, à todas ar normas. Aplica-se, portanto, a LINDB 
às normas de Direito Público e Direito Privado. 
Perceba que o sentido da expressão “norma” é amplo e não se limita a “norma-
LEI”. Com isso, a LINDB é aplicável à resoluções e instruções normativas, por 
exemplo. 
É possível definir LINDB como a norma jurídica que cuida em disciplinar a Lei 
brasileira no tempo e no espaço. 
 
 
 
A vigência da Lei no TEMPO está prevista nos arts. 1º ao 6º da LINDB. 
A vigência da Lei no ESPAÇO está prevista nos arts. 7º a 19 da LINDB. 
 
@profnedson 
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ATENÇÃO: A Lei 10.376/10 NÃO REVOGOU o Decreto 
Lei 4.657/42. Este Decreto Lei ainda permanece vigente. 
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Trata-se de uma lex legum (lei sobre lei) ou dorma de 
sobredireito ou norma de superdireito 
Art. 2º. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá 
vigor até que outra a modifique ou revogue. 
 
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Na LINDB está inserido o princípio da obrigatoriedade da norma. Estabelecido no 
art. 3º da LINDB o princípio da obrigatoriedade da norma estabelece que 
“ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”. 
 
 
 
Este assunto é tratado pela LINDB pois auxilia a descobrir o alcance e o sentido das 
normas. Essa é a função da interpretação ou hermenêutica da norma que poderá 
ocorrer pelos seguintes meios interpretativos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@profnedson 
02 
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Interpretação Literal ou Gramatical: esse tipo se vale das regras 
linguísticas (significado dos vocábulos; pontuação; uso das 
partículas, etc.) 
 
Interpretação ou Hermenêutica da norma 
Interpretação Lógica ou Racional: tem como base a coerência e a 
correlação com outras normas. 
Interpretação Sistemática ou Lógico Sistemática: por essa 
espécie de interpretação busca-se o entender o sentido e o 
alcance da norma através da análise do ordenamento jurídico 
que ela está inserido. Verifica-se, portanto, em qual Lei; artigo; 
capítulos, etc. a norma está inserida. 
Interpretação Histórica: nesse tipo utiliza-se dos fatos sociais 
que motivaram a elaboração da norma. na interpretação 
histórica tbm deve estudar o processo legislativo (estudar o 
projeto de lei, emendas do projeto de lei, etc...) 
ATENÇÃO: Na Interpretação Histórica também deve ser 
analisado o processo legislativo (projeto de Lei, 
Emendas ao projeto de Lei, etc.) 
Interpretação Teleológica: interpreta-se a norma de acordo com 
a finalidade social ou exigência do bem comum. É entender o 
porquê da finalidade da norma em determinado contexto social. 
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Como anteriormente explicado, a norma tem aplicação no tempo e no espaço. 
A aplicação da norma no TEMPO é compreender a sua vigência e vacatio legis. Já 
a aplicação da norma no ESPAÇO é entender os limites geográficos de aplicação 
da norma. 
A aplicação da norma ocorre da subsunção, que é o enquadramento do fato 
concreto ao conceito abstrato contido na norma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A resposta para o questionamento acima deve ser considerada com base em duas 
correntes doutrinárias: 
@profnedson 
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Aplicação da Norma: 
Espécies de Lacuna 
Lacuna axiológica: Na ocorrência da Lacuna axiológica existe 
norma, porém a norma existente não contém uma solução justa 
ou satisfatória para o caso concreto. A Lacuna Axiológica 
resolve-se pela Equidade. 
Lacuna ontológica: Neste caso também existe norma mas a 
solução normativa não é adequada para a realidade ou para o 
caso concreto. O reconhecimento do casamento entre pessoas 
do mesmo sexo pelo STF foi motivada pela Lacuna ontológica. 
A Lacuna ontológica também se resolve pela Equidade. 
Lacuna de conflito/lacuna de colisão: Ocorre Lacuna de Colisão 
quando, na existência de normaS, há soluções diferentes dada 
por cada uma delas. 
Formas de suprir as 
Lacunas 
Há ordem de aplicação dos elementos do art. 4º 
da LINDB para suprir lacuna? 
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De acordo com a Corrente Clássica há ordem de suprir as lacunas (1º analogia; 2º 
costumes; 3º princípios gerais do Direito). 
Para a Corrente Moderna NÃO HÁ ordem para suprir as lacunas. 
Ambas as correntes doutrinárias reconhecem a vedação ao non liquet, ou seja, o 
juiz não poderá deixar de julgar alegando lacuna normativa. A vedação ao non 
liquet é encontrada no art. 4º da LINDB. 
 
 
 
 
Relembrando: lacuna normativa pode ser definida como a ausência de norma 
jurídica expressa para regular determinado caso concreto e o seu suprimento 
ocorrerá nos termos do art. 4º da LINDB. Portanto, a Lacuna normativa será 
suprida pelo P A C. 
 
 
 
 
 
 
 
Analogia consiste na aplicação de uma norma prevista em hipótese distinta, porém 
semelhante ao caso concreto. Na analogia o legislador usa a própria Lei para 
suprir a Lacuna normativa. 
 
@profnedson 
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Aplicação da Norma: 
Art. 4º: Quando a lei for omissa, o juiz 
decidirá o caso de acordo com a 
analogia, os costumes e os princípios 
gerais de direito. 
 
P rincípios gerais do Direito 
A nalogia 
C ostumes 
ANALOGIA 
ATENÇÃO: A analogia NÃO poderá ser utilizada no 
Direito Penal para criar crime ou instituir pena, bem como 
NÃO poderá ser utilizada no Direito Tributário para criar 
tributos. 
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O costume é definido como o comportamento geral, público e reiterado, adotado 
por um grupo de sujeitos onde reconhecem a obrigatoriedade daquele 
comportamento. 
 
 
 
 
 
 
@profnedson 
05 
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ESPÉCIES DE 
ANALOGIA 
Analogia legal/analogia legis: a Lacuna normativa é 
solucionada mediante a utilizaçãode apenas um (01) 
dispositivo legal. 
Analogia jurídica/analogia juris: a solução para a Lacuna 
normativa é extraída da analise de um conjunto de regras. 
COSTUMES 
ESPÉCIES DE 
COSTUMES 
Costume secundum legem: O comportamento decorrente do 
costume é idêntico ao previsto na Lei. Em decorrência disso, o 
legislador reconhece a eficácia do costume 
Costume preter legem: Esse tipo de costume está além da Lei e 
por isso serve para suprir a omissão da Lei. 
Costume contra legem: É definido como o costume onde o 
comportamento do grupo social é contrário a Lei. 
ATENÇÃO: Nos países onde é adotado o civil law, o 
costume é considerado como fonte Secundária do direito. 
Nos países onde é adotado o common law, o costume é 
considerado como fonte primária. 
 
 
 
Princípios são as regras que dão estrutura a algo. São elementos que, para o 
indivíduo, é reconhecido como fonte do Direito. Não se trata de comportamento 
reiterado (como nos costumes) mas sim de uma noção de obrigatoriedade daquele 
regramento jurídico positivado ou não. 
 
 
 
 
A definição de Antinomia é o conflito existente entre duas normas, dois 
princípios, ou entre uma norma e um princípio aplicáveis a um mesmo caso 
concreto. Ou seja, existe duas ou mais normas sobre um mesmo caso e a solução é 
divergente entre elas. É o mesmo que pensar que determinada norma “A” possibilita 
uma conduta mas a norma “B” veda essa conduta. 
 
Requisitos para caracterizar a lacuna de colisão: 
@profnedson 
06 
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PRINCÍPIOS GERAIS 
DO DIREITO 
Antinomia ou Lacuna de colisão da norma 
Norma Válida 
Norma Vigente 
Normas que apresentam soluções 
divergentes 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
ANTINOMIAS 
Antinomia de primeiro grau: é aquela que pode ser solucionada 
através da aplicação de um (01) único critério entre: o critério 
hierárquico (norma superior prevalece sobre a norma inferior); 
critério da especialidade (norma especial prevalece sobre a 
norma geral); critério cronológico (norma posterior prevalece 
sobre a anterior). 
Antinomia de segundo grau: É caracterizada pelo conflito entre 
os critérios hierárquico x especialidade x cronológico. 
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@profnedson 
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17891 918197185 8 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
ANTINOMIAS 
Antinomia aparente: Ocorre quando solução da antinomia está no 
próprio ordenamento jurídico onde ela está inserida. 
Antinomia real: Neste tipo se destaca: I) não existir critério para a 
solução; II) existir conflito entre os critérios (toda antinomia de 2º 
grau). 
O juiz não retira a antinomia do ordenamento 
jurídico, ele apenas resolve o caso concreto. A 
retirada da antinomia deve ser feita pelo 
legislador. 
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A promulgação é o ato pelo qual o chefe do Poder Executivo atesta a existência da 
lei, ordenando o cumprimento da Lei. 
A publicação não concede vigência. 
Promulgação É REQUISITO para a vigência pois a lei, mesmo que publicada, não 
vigora. 
 
 
 
 
Entende-se por Vacatio Legis o intervalo de tempo entre a publicação e vigência 
da norma. 
 
 
 
 
 
Em resposta ao questionamento acima temos que a vacatio legis NÃO É 
OBRIGATÓRIA no ordenamento jurídico brasileiro pois: 
 
 
 
 
. 
 
Caso o Legislador omita o prazo de vacatio legis aplicar-se-á o art. 1º da LINDB 
que determina que a norma entrará em vigor em 45 dias no território nacional e 
em 03 meses nos estados estrangeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
@profnedson 
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Vigência da Lei no tempo 
VACATIO LEGIS 
A vacatio legis é obrigatória? 
O legislador poderá determinar a vigência imediata da Lei; 
O legislador poderá especificar o prazo da vacatio legis; 
O legislador poderá omitir o prazo da vacatio legis. 
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Lembre-se: o prazo de vacatio legis no Direito brasileiro é classificado como 
PRAZO ÚNICO/SIMULTÂNEO (a Lei começa a vigorar ao mesmo tempo em todo o 
território nacional). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O art. 1º da LINDB aplica-se apenas às Leis. Portanto, para resoluções; decretos; 
portarias; provimentos e etc., não se aplica o referido artigo. 
A contagem do prazo de vacatio segue a regra contida na LC 95/98. O prazo da 
vacatio é contado em dias corridos, iniciando a contagem no dia da publicação da 
Lei. A entrada em vigor da Lei se dará no dia subsequente ao último dia do prazo, 
não importando se é dia útil ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
@profnedson 
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ESPÉCIES DE VACATIO 
LEGIS 
Vacatio legis DIRETA: É a vacatio que está prevista para a norma 
no momento da publicação. 
Vacatio legis INDIRETA: É a alteração do prazo de vacatio legis 
feita por outra norma, que foi elaborada especificamente para 
alterar o prazo da vacatio de determinada norma. Foi o que 
aconteceu com o Estatuto do Desarmamento, por exemplo. 
O art. 1º da LINDB se aplica para Resoluções ou Portarias? 
Como ocorre a contagem do prazo de vacatio legis? 
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A alteração e revogação da Lei durante a vacatio legis está prevista nos §§ 1º e 3º 
do art. 1º da LINDB. 
A ALTERAÇÃO da Lei durante o prazo de vacatio legis impactará na contagem do 
prazo de vacatio, pois será preciso identificar que se a Lei “alteradora” será ou 
não uma nova Lei. 
Com isso poderemos ter as seguintes situações: 
 
I) Correção de norma durante o prazo de vacatio: Imagine a seguinte situação: A 
Lei “B” foi promulgada durante a vacatio da Lei “A” para corrigir algum erro 
material da Lei “B”. Nesse caso, a Lei “A” será mantida, porque não houve 
alteração do conteúdo da Lei e com isso a Lei “A” será republicada (mantendo o 
mesmo n° da Lei) e a contagem do prazo deverá ser reiniciada (art. 1º, §3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II) Correção de norma após o prazo de vacatio legis: Imagine a seguinte situação: 
a Lei “B” foi promulgada após a entrada em vigor da Lei “A” para alterá-la. Nesse 
caso a Lei “B” será uma Lei corretiva e, portanto, é uma Lei nova em relação a Lei 
que está sendo corrigida. Por isso, haverá um novo número de Lei e novo prazo de 
vacatio legis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@profnedson 
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Alteração e Revogação da Lei durante a Vacatio 
Para parte da doutrina entende que se a alteração for 
substancial, o reinicio do prazo de vacatio legis será 
para TODA LEI. 
Se a alteração não foi substancial o prazo de vacatio 
legis reiniciará apenas para o dispositivo alterado. 
Parte da doutrina entende que SEMPRE reiniciará para 
toda lei. 
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A REVOGAÇÃO DA LEI é o ato de retirar a vigência de uma lei válida mediante a 
publicação de uma nova Lei. 
 
 
São espécies de Revogação: 
 
 
 
DICA: Para diferenciar Ab-Rogação da Derrogação basta lembrar do seguinte 
macete: 
 
Derrogação tem “D” de Divisão. Dividir é partir em pedaços. 
Ab-Rogação tem “A” de “absoluto”, ou seja, tudo. 
 
 
 
 
REPRISTINAÇÃO: Trata-se da recuperação da vigência de uma lei anteriormente 
revogada mediante a revogação da lei revogadora. Para que ocorra a 
repristinação deve existir norma expressa neste sentido, por exemplo: está 
revogada a Lei B e está repristinada a Lei A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
@profnedson 
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Alteração e Revogação da Lei durante a Vacatio 
Ab-Rogação  revogação total 
 
Derrogação Revogação 
parcial 
ATENÇÃO: : De acordo com o art. 2°, §2: a lei geral não 
revoga nem modifica lei especial e vice-versa. 
Lei A Lei B Lei C 
Lei C repristinadora da Lei A 
Lei C 
revogadora 
da Lei B 
Lei B 
revogadora 
da Lei A 
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Questão 01 (Banca: IADHED. Prova: Procurador Municipal de Araguari – MG) 
A respeito da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, marque a alternativa correta: 
a) É parte introdutória e integra o Código Civil, indispensável para o esclarecimento de sua 
aplicação; 
b) Ocorreram aperfeiçoamentos e nova redação foi dada à ementa da antiga Lei de 
Introdução ao Código Civil, ainda vigente; 
c) A antiga Lei de Introdução ao Código Civil de 1942 foi revogada pela Lei nº 12.376, que 
institui a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro e dá outras providências. 
d) A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, ao contrário da antiga Lei de 
Introdução ao Código Civil, possui sentido mais amplo que uma simples introdução às leis 
civis. 
 
Questão 02 (Banca: IADHED. Prova: Procurador Municipal. Ano 2016) 
Ainda a respeito da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assinale a afirmativa 
incorreta: 
a) A lei de introdução anterior à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro estipulava 
prazos diversos de vigência em diferentes Estados do país; 
b) Na atual Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, em toda a nação a lei inicia 
sua vigência no mesmo dia; 
c) O intervalo temporal entre a publicação e o início de vigência da norma denomina-se 
vacattio legis; 
d) Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 
dois meses depois de oficialmente publicada. 
 
Questão 03: (Banca: CESPE. .Prova: Analista Judiciário – Judiciária TER/PI. Ano 2016) 
O aplicador do direito, ao estender o preceito legal aos casos não compreendidos em seu 
dispositivo, vale-se da 
a) interpretação teleológica. 
b) socialidade da lei. 
c) interpretação extensiva. 
d) analogia. 
e) interpretação sistemática. 
@profnedson 
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Questão 04: (Banca: TRT 8ª Região. Prova: Juiz do Trabalho Substituto. Ano 2015) 
Quanto às leis, é CORRETO afirmar que: 
a) Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada à 
correção, inclusive no estrangeiro, o prazo de 45 dias começará a correr da nova publicação. 
b) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não 
revoga nem modifica a lei anterior. 
c) A lei posterior só revoga a anterior quando seja com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
d) A lei revogada se restaura quando a lei revogadora perde a sua vigência. 
e) A lei posterior só derroga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela 
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
 
Questão 05: (Banca: FCC. Prova: Procurador Autárquico. Ano 2015) 
A interpretação normativa 
a) deve ser realizada, preferencialmente, de maneira sistemática e teleológica, considerando 
o ordenamento em que a norma está inserida e a finalidade para a qual se destina. 
b) deve ser realizada, em regra, de maneira sistemática, considerando a norma em si mesma, 
em sua literalidade, sem levar em conta o ordenamento em que está inserida. 
c) teleológica, também chamada de histórica, busca a vontade do legislador no momento da 
elaboração da norma. 
d) histórica prevalece sobre a sistemática, a qual busca o sentido literal de uma determinada 
norma. 
e) dá-se pela aplicação da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito, em caso 
de silêncio eloquente ou de lacuna legal. 
 
Questão 06: (CESPE. Órgão: MPE-AC. Prova: Promotor de Justiça. Ano 2015) 
Em relação à eficácia da lei no tempo, assinale a opção correta. 
a) Por meio da revogação, em sentido amplo, termo afeto ao processo legislativo, a norma é 
extinta do sistema jurídico por outro ato normativo da mesma espécie, o que não se aplica às 
normas declaradas inconstitucionais. 
b) A irretroatividade é a regra geral em matéria de direito intertemporal, não se admitindo, 
em hipótese alguma, a retroatividade de atos normativos em observância à segurança 
jurídica. 
c) A promulgação da lei a torna obrigatória para a coletividade. 
d) Pode ser promulgada nova lei sobre o mesmo assunto de norma já promulgada, sem que 
se ab-rogue tacitamente a anterior. 
e) A vigência da lei coincide necessariamente com a data de sua publicação no Diário Oficial 
 
@profnedson 
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Questão 07: (Banca: CESPE. Órgão: TJ-AL. Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária. Ano 
2012). Assinale a opção correta de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito 
Brasileiro (LINDB). 
a) Correções de texto de lei já em vigor não se consideram lei nova. 
b) De acordo com o princípio da obrigatoriedade, a lei que não se destina a viger apenas 
temporariamente, vigorará até que outra a modifique ou revogue. 
c) A LINDB prevê expressamente, no caso de a lei ser omissa, o emprego da equidade, da 
analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito pelo juiz incumbido de decidir a 
respeito do caso concreto. 
d) A analogia não pode ser utilizada para se proceder à colmatação de lacunas. 
e) Denomina-se caso julgado a decisão judicial da qual não caiba mais recurso. 
 
Questão 08: (Banca: TRT - 3ª Região. Prova: Juiz do Trabalho. Ano 2010) 
No tocante a eficácia da lei, assinale a proposição INCORRETA: 
a) haverá derrogação quando a lei for revogada tacitamente. 
b) haverá ab-rogaçao quando a lei for revogada integralmente. 
c) haverá revogação tácita quando a lei anterior contiver disposição incompatível com a lei 
nova. 
d) ato jurídico perfeito é aquele que, constituído sob a lei revogada, está isento de anulação 
por defeito de manifestação de vontade. 
e) haverá direito adquirido quando o começo do seu exercício tenha termo pré-fixo ou 
condição preestabelecida pela lei revogada. 
@profnedson 
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GABARITO 
 
1 – B (art. 2º da Lei 12.376/10) 
2 – D (art. 1º, §1º da LINDB) 
3 – D (A questão trata sobre norma com aplicação em casos semelhantes e não sobre a 
interpretação de uma norma em si) 
4 – B (art. 2º, §2º da LINDB) 
5 – A 
6 – D (art. 2º, §2º da LINDB) 
7 – E (art. 6º, §3º da LINDB) 
8 – D (art. 6º, §1º da LINDB) OBS: A alternativa “A” dessa questão tratou da derrogação de 
maneira geral e com isso aplica-se o §1º do art. 2º da LINDB. 
 
@profnedson 
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