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RESUMO - Processo Civil III - Sandro Balduino -2 ºBI

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PROCESSO CIVIL III
Prof.º Sandro Balduino Morais
1º Bimestre Recursos
2º Bimestre Execução
Autor:
Luiz Orione Neto – Recursos
Prova (objetiva – V e F, e subjetiva)
Se for possível vai fazer trabalho no 2º bimestre
Moodle
1º Bimestre: 22/09
2º Bimestre: 24/11
Segunda chamada: 08/12
Final: 15/12
29/07/2015
EMENTA
RECURSOS. CONCEITO. CLASSIFICAÇÃO. 
1. RECURSOS. CONCEITO
Remédio voluntário
Dentro do mesmo processo
Reforma – v. Art. 1.010, III
Invalidação – v. Art. 1.010, III
Esclarecimento ou integração – v. Art. 1.022
Decisão judicial – v. Art. 1.001
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
Conceito de recurso> 
Recurso é o remédio voluntário e idôneo a ensejar dentro do mesmo processo a reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a integração da decisão judicial que se impugna.
- Remédio voluntário: são os meios, instrumentos no meio do processo para correção de vícios, de atos processuais, seja no que diz respeito ao seu conteúdo, seja no que diz respeito a sua forma. Remédio é um gênero do qual recurso é uma espécie, existem vários meios no qual se podem corrigir vícios no meio do processo, corrigir atos processuais praticados, um deles é o recurso. O remédio de recurso é voluntário, vem de voluntas – voluntário decorre de um princípio dispositivo do processo. Artigo 2 – O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. Elimina a hipótese de remédio obrigatório/compulsório apto a revisar sentenças, como é o caso do reexame necessário - Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público; II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal. É condição de eficácia da sentença proferida contra o poder público que ela seja revista pelo tribunal. Tanto o recurso quanto o reexame necessário podem modificar a sentença. Nem por isso se confundem. A parte que sofreu prejuízo em face a decisão judicial que deve manifestar a sua vontade de recorrer. Por vezes tem meio de revisões judiciais, recursos, mas que a parte não se manifesta então não ocorre. Essa medida não tem a natureza de recurso. Faltam-lhe a voluntariedade, a tipicidade, a dialeticidade, o interesse em recorrer, a legitimidade, a tempestividade e o preparo, características e pressupostos de admissibilidade dos recursos.
- Dentro do mesmo processo: extensão do direito de ação exercido e de defesa. Em outros sistemas podem haver recursos fora do processo como o Frances quase como uma ação rescisória (transita em julgado e a parte pode continuar discutindo a questão dentro de uma outra relação judicial) O recurso é um prolongamento do direito de ação ou do direito de defesa já exercido anteriormente, dentro do mesmo processo.
Citação ---Sentença–Apelação ---Acórdão–Embargos de Declaração ---Recurso Especial ou Extraordinário
Etimologicamente, a palavra recurso vem do verbo em latim recursare, ou seja, correr para trás; o sentido, portanto, é que se trata de um novo curso com a repetição de um movimento já realizado.
Mandado de segurança não é recurso. É um sucedâneo recursal. Parece recurso. Está fazendo as vezes de recurso, mas não é. Decorre de um direito de ação, inaugura um novo processo. Pode modificar uma decisão tal qual um agravo interno faria.
Ação Rescisória é para desconstituir o transito em julgado. Então ela não é dentro do mesmo processo, parece recurso, mas não é. A Ação rescisória é um sucedâneo recursal (não é correto).
- Reforma ou Invalidação: são dois pedidos que podem ser formulados, se encontrar um error in judicando vai pedir a reforma, foi um equívoco na decisão, é um vício de natureza material (razões do pedido de reforma), se encontrar um error in procedento vai pedir a invalidação da decisão. O error in procedendo é um vicio de natureza formal, processual (decretação de nulidade).
Requisito formal: Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: I - os nomes e a qualificação das partes; II - a exposição do fato e do direito; III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; IV - o pedido de nova decisão. § 1o O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. § 2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões. § 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
- Esclarecimento/integração: precisa que a decisão seja mais clara. Como não saber qual é o termo inicial da contagem do juros, mesmo que saiba qual é o valor do juros mensal é uma omissão. 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.
A decisão proferida no embargo de declaração opostos contra sentença é sentença também, a decisão proferida no embargo de declaração opostos contra decisão interlocutória é decisão interlocutória também. A decisão proferida no embargo de declaração opostos contra Acórdão proferido em apelação é Acórdão também. Por isso ela promove a integração ela integra a decisão anterior a ela. O que não constava passou a integrar.
- Decisão Judicial: para recurso o que importa são os atos judiciais. Não são recorríveis os atos do perito, por exemplo. Pode impugnar o parecer do ministério público, mas não pode ser objeto de recurso. Nem são todos os atos dos juiz são recorríveis, os que podem ser objetos de recursos são as decisões. Artigo 1001- Dos despachos não cabe recurso. Nem outros atos que não são despachos não comportam recurso. A inquirição de uma testemunha é um ato judicial e não cabe recurso. Por não ter conteúdo decisório. São atos que trazem um gravame a parte. Ou seja, ato do Juiz que resolve algo dentro do processo que é apto a trazer prejuízo a uma das partes. Mas nem sempre ela é apta a trazer prejuízo para uma das partes, algumas vezes ela pode ser melhorada, mas nem por isso a parte teve prejuízo. A parte pede a condenação em dano moral no valor a ser fixado pelo juiz e o juiz fixou em 15 mil, e a parte recorre dizendo que é pouco.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à extensão {totais ou parciais – Art. 1.002 (v. tb. Art. 1.013)
Quanto ao momento ou a relação entre si {independentes/principais e adesivos - Art. 997.
Quanto à fundamentação {livre e vinculada – v. arts. 102, III e 105, III, CF.
Quanto ao objetivo {ordinários e extraordinários.
Quanto aos efeitos {suspensivos e não suspensivos – art. 995 e Art. 1.012.
Classificação de recursos
# Quanto à extensão: o recurso pode ser total ou parcial. Artigo 1002 – A decisão pode ser impugnada no todo ou em parte. 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.
§ 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. (...) – vale para todos os recurso e diz respeito ao efeito devolutivo. O tribunal pode reapreciar no que foi devolvido.
O que pode ser devolvido é o que foi recorrido. Só a parte recorrida tem efeito devolutivo, não pode apreciar o resto. Total é oque abrange todo conteúdo da decisão. Parcial é aquele que abrange parte do conteúdo da decisão. Se avalia se é total ou parcial não pelos fundamentos, mas sim pelo dispositivo. Dois recursos parciais podem operar a devolução total. Efeito devolutivo é o poder ao próprio poder judiciário de decidir o que já foi decidido. 
# Quanto ao momento ou à relação que os recursos mantém entre si: pode ser independente/principal ou subordinado/adesivo 
Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.
§ 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.
§ 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:
I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;
II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;
III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.
Isso ocorre quando tem sucumbência recíproca. Existe prejuízo de ambas as partes, o juiz julga parcialmente procedente. Se no prazo da decisão ambos recorrem são independentes ou principais. Mas quando uma das partes não recorrem no primeiro momento, mas adesivamente recorre quando a outra parte recorre. No prazo de responder ao recurso ele recorre também, vai se aproveitar do recurso da outra parte ele é adesivo ou subordinado. Ele só vai ser conhecido se o primeiro também o for. Então existirá um recurso principal e um adesivo. Se a parte desistir do recurso principal o adesivo também não será julgado. 
04/08/2015
# Quanto à fundamentação: livre ou vinculada. A livre a norma que regula o recurso a parte fica livre da matéria que vai conter no recurso, permite a parte discutir qualquer fundamento da decisão, visa assegurar a parte o duplo grau de jurisdição em sua plenitude, a finalidade de qualquer argumento visa assegurar a ampla revisão da decisão nos recursos de fundamentação livre. Nas vinculadas a norma determina o que vai ser discutido no recurso. 
Artigo 102, CF - Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
Artigo 105, CF - Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
No recurso especial só pode ser discutido uma ofensa a uma norma de direito federal. Para evitar que haja uma regionalização do direito federal. Esse recurso não está para a parte ter o duplo grau de jurisdição. Nem revolvimento do quadro fático probatório. Recurso extraordinário só pode fundamentar-se a ofensa a uma das alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” das alíneas do artigo 102, CF. 
São recursos com fundamentação vinculada os embargos de declaração só podem ser opostos a obscuridade, a omissão, contradição e o erro material. Já a apelação tem fundamentação livre, esse recurso é por excelência para ter o duplo grau de jurisdição. O que não pode é modificar a causa do pedido. A restrição será pela própria causa e não pela norma, não pode modificar a lide. A causa de pedir é o fato e a consequência jurídica, não a norma que dá suporte. Não tem problema se na petição inicial a parte fundamente no código do consumidor e na apelação fundamente na Constituição, pois não estará modificando a causa de pedir.
# Quanto ao objetivo: ordinários e extraordinários. Quanto a finalidade pela qual eles foram inseridos no ordenamento jurídico. Os ordinários tem a finalidade de proteção do direito subjetivo da parte contra eventual erro ou injustiça da decisão. O recurso foi criado ante ao natural inconformismo da parte para que ela possa ter um novo julgamento da causa, e caso seja necessário que seja dada nova decisão integral da causa. Permitindo o duplo grau de jurisdição. A apelação é um exemplo. Os recursos extraordinário tem a finalidade de proteção a ordem jurídica, ao direito objetivo. E somente por via reflexa ou mediata destinam-se a proteção do direito subjetivo. Tem a finalidade imediata de proteção da ordem jurídica e ao direito objetivo, mas como consequência de forma mediata vai proteger o direito subjetivo da parte. Como regra os ordinários tem fundamentação livre e o extraordinário tem fundamentação vinculada. Uma exceção é o embargo de declaração que é ordinário, mas com fundamentação vinculada. Dentro dos recursos extraordinário (lato senso) são os recurso especial (STJ – atr. 105, III, CF) e o recurso extraordinário (STF – art. 102, III, CF). Para que não crie regionalização nas decisões, proteção à ordem jurídica. Nos recursos ordinário estão a apelação, agravo de instrumento, embargos de declaração e o recurso ordinário (estrito sensu) Artigo 105, II - julgar, em recurso ordinário: a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória; b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. Parece apelação mas é dirigido contra um acórdão. Quando a competência é originária do tribunal, para garantir o segundo grau de jurisdição tem o recurso ordinário para o STJ. E algumas ações que iniciam no STJ o segundo grau é no supremo.
# Quanto aos efeitos: suspensivos ou não suspensivos. A existência da não suspensão permite entregar o pedido a parte. Os recursos que tem efeito suspensivo suspendem a eficácia do comando contido na decisão. De modo que ele não pode ser exigido ou executado de imediato. A eficácia do comando fica suspenso até que o recurso seja julgado. Se o recurso não tem efeito suspensivo o comando vai poder ser exigido, executado de imediato. 
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Os recursos não impedem a eficácia da decisão, a regra é que o recurso não tem efeito suspensivo. 
Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição.
§ 2º Nos casos do § 1º, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.
– a apelação tem efeito suspensivo. Vai se verificar isso ex lege (na lei). Sempre que a norma dá efeito suspensivo a um recurso ou não sempre a possibilidade da modificação desse efeito pelo juiz ou relator. Pode ser modificado ope judicis (obra do juiz, decisão judicial).Artigo 995. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Uma das razões pelo qual o juiz modifica o efeito do recurso é o risco de lesão grave e de difícil reparação e relevante fundamentação, ou seja, periculun in mora e fumus bone iures. Depende de provocação, ou seja, requerimento da parte. Uma exceção do efeito suspensivo da apelação é quando a condenação é sobre pensão alimentícia. Tem que ter requerimento da parte.
Princípio do duplo grau de jurisdição
	Todas as ordenações jurídicas modernas e democráticas consagram esse princípio. Esse princípio é implícito. Assegura a possibilidade de rejulgamento das causas por um órgão diferente, via de regra hierarquicamente superior, do que proferiu a primeira decisão. Possibilidade de reanálise. Mas há casos como no juizado especial a revisão se dá em um órgão diferente, mas de mesma hierarquia, como é o caso do Juizado especial. Esse princípio não é absoluto, a lei infraconstitucional pode modificar. Não há uma garantia do duplo grau de jurisdição ele faz parte da estrutura, mas pontualmente pode ser modificado.
Decorrem 2 outros princípio: da colegialidade das decisões nos tribunais e reserva de plenário.
05/08/2015
Colegialidade das Decisões nos Tribunais: as decisões nos tribunais sejam plurais, sejam tomadas colegiadamente, por mais de um juiz. Sua organização se dá por órgãos colegiados. Possibilidade do relator decidir isoladamente vem no artigo 932. Caso queira recorrer dessa decisão artigo 1021 (agravo interno), então vai para o órgão colegiado originariamente competente.
Art. 932. Incumbe ao relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
Reserva de Plenário: no julgamento do recurso para a declaração de inconstitucionalidade, o órgão fracionário não pode fazê-lo artigo 948 e 949. Somente o órgão pleno pode fazer. O órgão fracionário se não for reconhecer a inconstitucionalidade não precisa remeter ao pleno, apenas será votado pelo pleno se for declarar a constitucionalidade.
Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo.
Art. 949. Se a arguição for:
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde houver.
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
Princípio da Taxatividade: artigo 22, I, CF - Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
Somente são recursos aqueles previstos em lei federal ou constituição. Eventuais meios de impugnações previstas em normas estaduais e municipais não são recursos. São sucedâneos recursais, faz as vezes do recurso, mas não é. Tem vezes que o agravo regimental não tem previsão legal, mas só está previsto no regimento interno.
Unirrecorribilidade (singularidade ou unicidade)
	Contra cada ato judicial só cabe um recurso com determinada finalidade. Não podendo haver interposição simultânea de mais de um recuso com a mesma finalidade. Mas quando tem finalidades diferentes não ofende a Unirrecorribilidade. Artigos 1022 (Embargos de Declaração), 1029 (recurso Extraordinário e Especial) e 1031 – um acórdão com divergência federal e constitucional cabe recurso especial e extraordinário, pois tem finalidades diferentes.
Correlação
	É a junção da taxatividade e a unirrecorribilidade. Para cada decisão judicial já há um recurso predefinido para sua impugnação e somente esse recurso pode ser utilizado. Deve haver uma correspondência entre a espécie de decisão recorrida e o recurso correspondente. Em algumas vezes é difícil de identificar qual o recurso cabível, nessas circunstâncias pode excepcionar o princípio de correlação e não exigir da parte o recurso correto. Caberia o princípio da fungibilidade.
Fungibilidade
	Possibilidade de troca, substituição. Admite-se o recurso erroneamente interposto como se fosse o recurso correto desde que haja uma dúvida objetiva quanto aos seu cabimento e inexista erro grosseiro. Ele excepciona o princípio da correlação.
Proibição da Reformatio in Pesus
	Impossibilidade de utilização do recurso do recorrente para piorar a sua situação. “Exceção” é a sucumbência recíproca e recurso de ambas as partes. Uma exceção nas questões de ordem pública podem agravar a situação do recorrente. As questões de ordem pública podem ser conhecidas a qualquer tempo e grau de jurisdição.
Voluntariedade
	Recurso é um remédio voluntário. A parte tem que manifestar o inconformismo. Não podendo o juiz ou terceiro fazer isso pela parte. 
Dialeticidade
	A parte precisa manifesta o interesse de recorrer e precisa fazê-lo de forma que impugnem os fundamentos da decisão. Ele não pode apenas repetir fundamentação anterior. Súmula diz que é inviável o recurso que não ataca diretamente os fundamentos da decisão. Exemplo: artigo 1021 - Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
Consumação
	Preclusão consumativa, uma vez praticado o ato, apresentado o recurso ele não pode apresentar o mesmo recurso (ele não pode ser emendado) ou outro recurso, nem modificar o apresentado, como regra. Existem 3 preclusões: a temporal, lógica e consumativa. A preclusão temporal decorreu o prazo não pode mais interpor o recurso. A lógica praticou um ato incompatível, por exemplo o juiz julgou procedente e a parte concordou depois vai recorrer. E a preclusão consumativa é quando a parte praticou o ato e não pode praticar de novo. É excepcionado parcialmente pode complementar quando tiver uma decisão de embargos de declaração na medida da modificação. A interposição de embargos de declaração interrompe o prazo para interposição de outros recursos (o prazo zera). Artigo 1024, parágrafo 4º - § 4o Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração. Artigo 1026.11/08/2015
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E JUÍZO DE MÉRITO
Juízo de admissibilidade é aquele juízo preliminar anterior ao juízo de mérito e diz respeito a verificação do preenchimento dos requisitos ou pressupostos a que os recursos estão subordinados. 
Juízo 	A quo = do qual (se recorre)
	Ad quem = para qual (se recorre)
Processamento 	– Monofásico: uma fase só, alguns recursos tem esse processamento. (novo código civil tem como regra o recurso monofásico) Feito pelo órgão Ad quem (para onde se vai). O órgão A quo não se manifesta sobre o recurso.
			- Bifásico: (o processamento bifásico é regra no CPC de 73) tem 2 juízos de admissibilidade, primeiro o órgão A quo (provisório) e um segundo pelo órgão Ad quem (definitivo). 
No código de 73 a regra é processamento bifásico. O primeiro juízo é provisório. O segundo é definitivo. Se o juízo de admissibilidade for negativo, não é provisório mas sim definitivo e se tem que recorrer dessa decisão por agravo de instrumento. Agravo de instrumento é monofásico, só o órgão Ad quem faz o juízo de admissibilidade. 
Sendo que o processamento monofásico é a regra no novo código civil, mas existem exceções. 
Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 8º Negada a repercussão geral, o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos extraordinários sobrestados na origem que versem sobre matéria idêntica.
Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça.
§ 2º O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente, que exclua da decisão de sobrestamento e inadmita o recurso especial ou o recurso extraordinário que tenha sido interposto intempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse requerimento. 
Efeitos		- Positivo – se constitui na declaração de que o recurso satisfaz todos os requisitos ou pressupostos a que está subordinado (pode ser implícito). Se recebe, conhece, dá segmento ou se admite. O efeito do juízo positivo é de abrir a via recursal para análise do mérito.
		- Negativo – a declaração de que o recurso não satisfaz um ou mais de um requisito ou pressupostos que está subordinado. Não se recebe, não se conhece, não se admite ou nega-se seguimento. O juízo de admissibilidade negativo deve ser sempre expresso e fundamentado. O efeito do juízo negativo é obstar a análise de mérito. 
JUÍZO DE MÉRITO
Feito no segundo momento, após o juízo positivo de admissibilidade e diz respeito ao pedido de reforma, invalidação ou de aperfeiçoamento da decisão. Aqui se diz dar provimento ou negar provimento, algumas decisões falam em acolher, mas o professor não concorda muito. A competência para o juízo de mérito é do órgão Ad quem. Nos embargos de declaração o órgão a quo é o mesmo do órgão Ad quem. Preclusão pro judicato, Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.
 Exemplo de exceção: 485, parágrafo 7º do NCPC – pode fazer juízo de retratação de sentença terminativa. 
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
Artigo 1021 – Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
Os poderes do relator artigo 932 (Art. 932. Incumbe ao relator:) que permite o relator não conhecer (III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;), negar provimento (IV - negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;) ou dar provimento a recursos (V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;). Substituição do órgão colegiado.
12/08/2015
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
Adequação ou cabimento está ligado ao princípio da correlação. Necessidade de interposição do recurso correto, do recurso disposto em lei para a espécie de decisão impugnada. O recurso será adequado, próprio ou cabível. A norma trata de indicar esse pressuposto artigo 1009 (apelação). Artigo 1015 (Agravo de Instrumento). Artigo 1021 Embargo de Declaração). A exceção ao pressuposto de adequação é o princípio da fungibilidade em que a lei não é tão clara quanto qual recurso cabe para determinada decisão.
Legitimidade prevista no artigo 996 – O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual . São os legitimados: parte, terceiro (alguém que podia e ainda não interveio no processo ou qualquer prejudicado) e Ministério público (tanto como parte como fiscal da lei).
Interesse previsto também no artigo 996. Parte vencida, pelo terceiro prejudicado e o Ministério público vencido ou como fiscal da lei. O interesse em recorrer vem da sucumbência (perda, prejuízo) que se revela pela parte dispositiva da decisão. “Narra mihi factum dabo tibi jus” - Narra-me os fatos e eu te darei o Direito e quem vai dizer oi direito é o juiz, “iudex quit creat ius” – juiz que cria o direito. A diversidade de fundamentos não revela um interesse em recorrer. Nos embargos de declaração a omissão ou contradição pode estar no relatório,fundamentos ou no dispositivo. Há outras circunstâncias que não dependem de sucumbência. O interesse é baseado na necessidade e utilidade. Se o valor puder ser aumentado da indenização tem então a utilidade, Para aumentar o valor tem que interpor o recurso então aí está a necessidade. No processamento bifásico, o juízo negativo de admissibilidade até tem utilidade, mas não tem necessidade pois vai ser realizado o juízo de admissibilidade no juizado ad quem.
Tempestividade é a necessidade do recurso dentro do prazo previsto em lei, sob pena de preclusão temporal. Os recurso tem o prazo de todos os 15 dias úteis. Salvo os embargos de declaração. Exclusão do dia do início inclusão do último. Em dobro para ara litisconsortes, menos se for eletrônico. Prazo em dobro para a fazenda pública. 
Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
§ 1º Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for proferida a decisão.
§ 2º Aplica-se o disposto no art. 231, incisos I a VI, ao prazo de interposição de recurso pelo réu contra decisão proferida anteriormente à citação.
§ 3º No prazo para interposição de recurso, a petição será protocolada em cartório ou conforme as normas de organização judiciária, ressalvado o disposto em regra especial.
§ 4º Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será considerada como data de interposição a data de postagem.
§ 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
§ 6º O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.
- Intempestividade por prematuridade a interposição do recurso antes da publicação, pode ocorrer quando se interpõe um recurso na pendência de um embargo de declaração. Exige-se, no código atual, por parte do recorrente que no prazo próprio após a decisão do ED a parte ratifique o recurso, princípio da complementariedade caso ocorra alguma modificação. No novo código - Artigo 1024 - O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. § 5o Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação. 
Preparo é necessidade do pagamento prévio das custas como processamento do recurso e respectivo porte de remessa e retorno quando necessário o deslocamento dos autos físicos. Artigo 1007 - No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. Deserção significa falta de preparo. Quando a interposição do recurso de der depois do expediente bancário o recolhimento vai poder ser feito no dia útil subsequente. § 2º A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias. – Complementação. § 4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção. - No novo código se a parte não fez o recolhimento o juiz vai intimar a parte para recolher as custas em dobro.
RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. PREPARO. RECURSO INTERPOSTO APÓS O ENCERRAMENTO DO EXPEDIENTE BANCÁRIO. PAGAMENTO NO PRIMEIRO DIA ÚTIL SUBSEQUENTE. CABIMENTO. DESERÇÃO AFASTADA.
Regularidade Formal o recurso dede ser interposto na forma prevista em lei. Se a lei diz que o recurso tem que ser interposto na forma oral ele não pode ser interposto na forma escrita. (ex. das decisão interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento o agravo será retido, oral e imediatamente interposto – no código atual). Todos os recursos devem ter fundamentação, dialeticidade (impugnação específica da sentença) sob pena juízo negativo de admissibilidade fundado na ausência de regularidade formal.
Inexistência de fato impeditivo (desistência - Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. ou multa 1021 § 4º Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.§ 5º A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final. – essa multa é um fato impeditivo de recorrer, enquanto não pagar a multa não pode recorrer) ou extintivo (Renúncia (ocorre antes da interposição do recurso) – Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte. e Aceitação - Art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer. - Acontece a preclusão lógica.). Pressuposto processual negativo.
18/08/2015
Súmula 418 STJ - É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.
STF – aplicando princípios constitucionais (celeridade processual, instrumentalidade do processo – interpretar as normas para permitir o acesso a justiça) o recurso vai poder ser conhecido. Não vai ser intempestivo por prematuridade. Interposição antes da publicação. 
EFEITOS
Dual: suspensivo e devolutivo.
- Obstativo – tem efeito de obstar (impedir) a formação da coisa julgada ou a ocorrência da preclusão. Artigo 1009 - Da sentença cabe apelação. § 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. Das decisões interlocutórias algumas cabe agravo de instrumento, como aquela que antecipa a tutela, entre outras, as demais interlocutórias não são recorríveis de imediato, ou se enquadra nas hipóteses do Artigo 1015 ou não são recorríveis de imediato. Depois essas questões devem ser arguidas como preliminar de apelação.
- Devolutivo – devolve-se ao poder judiciário a reapreciação das questões já decididas, nos limites do que foi objeto do recurso. Para parte da doutrina é reapreciação da matéria a um órgão hierarquicamente superior, mas não englobaria os embargos de declaração. Está submetido ao princípio do tantum devolutum quantum appllatum Artigo 1002 - A decisão pode ser impugnada no todo ou em parte e 1013 - A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. O que foi recorrido é o que vai ser analisado. O tanto devolvido quanto apelado. O que não foi recorrido não será devolvido. Quanto a extensão (quantidade da matéria recorrida em relação ao dispositivo, se parcial ou total) e Profundidade (fundamento). Todos os recursos tem efeito restrito quanto a extensão, mas amplos quanto a profundidade. Mas no Recurso especial é restrito (decidido na sentença, provocado pela parte e constantes das razões de recurso.
- Suspensivo – há uma suspenção da eficácia do comando contido na decisão de modo que ela não pode ser exigida ou executada de imediato, aguardando o que fica o julgamento do recurso interposto. Quando o recurso próprio para reforma tem a natureza suspensiva a decisão nasce com sua eficácia suspensa. Se estende essa suspenção até que o recurso seja julgado. Se não tem o efeito suspensivo a decisão nasce com a sua eficácia plena, pode ser exigida.Esse efeito provêm da lei (ex lege). Esse efeito sempre pode ser modificado por decisão judicial (ope judices) desde que satisfeitos 2 pressupostos: risco de lesão grave (periculum in mora) e difícil reparação e a relevante fundamentação (fumus bon iuris). 
- Translativo – exceção a efeito devolutivo, além das questões que foram objeto do recurso, devolve-se através do recurso todas as questões de ordem pública, constituam ou não objeto do recurso. Transcendem o interesse das partes. São devolvidas nos recursos ordinários, no extraordinários não.
Artigo 337. Questões de ordem pública. § 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
- Substitutivo – Artigo 1008. O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso. Pelo efeito substitutivo a decisão proferida no recurso, quando conhecido, substitui a decisão recorrida nos limites do que tiver sido objeto do recurso. Os EDs não operam efeito substitutivo eles operam a integração. O ED de sentença é sentença também. Excepcionalmente os EDs podem ter efeito substituto quando tiverem efeitos infringentes. Efeitos modificativos. Por exemplo, uma decisão de ED que reconheça a prescrição substitui a sentença.
- Expansivo – permite em determinados casos que o tribunal profira decisão mais abrangente do que o objeto do recurso como consequência do seu provimento. Teoria das nulidades do processo civil, uma sequencia de atos tendentes a uma finalidade, são todos atos concatenados, um ato praticado decorre do ato praticado anteriormente. Se você atinge um determinado ato no processo se atinge todos os outros atos. Artigo 281 - Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes; e 282 - Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados. Relação de interdependência que os atos tem entre si.
- Interruptivo – artigo 1026 - Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. Só os EDs operam esse efeito. Porque interrompem o prazo. A oposição dos embargos de declaração interrompem o prazo para interposição do recurso eventualmente cabível para a reforma ou invalidação da decisão, para ambas as partes. 
Para alguns doutrinadores, no código atual, os embargos infringentes também tem efeito interruptivo, sobre um acórdão que decidiu por maioria ainda não comporta recurso especial e extraordinário porque ainda comporta embargos infringente. Os embargos infringentes servem para prevalecer o voto vencido. Mas na verdade ele fica sobrestado e não opera o efeito interruptivo. 
- Regressivo – tem relação com o efeito devolutivo. É uma faceta do efeito devolutivo. Opera o seu efeito regressivo no juízo de retratação, juízo de reconsideração. Esse efeito permite quando houver previsão legal que o próprio juízo da decisão impugnada aprecie o mérito do recurso. Toda decisão que extingue o processo sem resolução do mérito. Exceção a um princípio da preclusão pro judicato, porque o juiz não deve decidir novamente uma decisão já feita, salvo nas relações continuativas e quando tiver autorização legal. Agravo de instrumento tem efeito regressivo. A apelação em alguns casos
APELAÇÃO – artigo 1009 e seguintes
Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.
§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
§ 2º Se as questões referidas no § 1o forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas.
§ 3º O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença.
Assegura o duplo grau de jurisdição com um amplo efeito devolutivo. É o recurso cabível contra as sentenças do juiz de primeiro grau e contra as decisões interlocutórias que não comportam agravo de instrumento, para levar a causa a reexame por parte dos tribunais de 2º grau visando obter a reforma ou a invalidação total ou parcial da decisão impugnada.
Pressuposto de admissibilidade da apelação é o cabimento artigo 1009. Cabe contra sentença. Artigo 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. § 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. Existem as sentenças terminativas (artigo 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; ...) e sentenças definitivas (artigo 487 - Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; ...). Para que se tenha sentença tenha o conteúdo dos artigos 485 e 487 e o efeito de por fim a fase da cognição e execução.
As exceção prevista no artigo 1009 parágrafo primeiro. (§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.) Decisões interlocutórias que não comportam agravo de instrumento que são impugnáveis como preliminar da apelação. As decisões interlocutórias impugnadas mediante agravo retido no sistema do código de 73 são recorríveis como preliminar da apelação do sistema do NCPC/2015.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
No código atual (73) em primeiro grau de jurisdição são 2 formas de decisão = sentença e decisão interlocutória. (não interessa o nome que o juiz dá) E para impugnar só tem apelação ou agravo, das decisões interlocutórias o agravo pode ser de instrumento ou retido. O de instrumento tem que ser interposto imediatamente. O retido não precisa imediatamente se interposto, pois não há urgência, então ele fica retido nos autos até ele ser processado como preliminar de apelação. No novo código acaba o agravo retido se continua tendo decisões interlocutória e sentença. Decisão interlocutória se for urgente, se estiver enumerada no artigo 2015 cabe agravo de instrumento, as demais decisões interlocutória não são agraváveis, recorríveis, e vão ser trazidas para serem impugnadas como preliminar de apelação. Essa situações que eram impugnáveis mediante agravo retido não precluem mais. Decisões interlocutórias são aquelas que o juiz no curso do processo decide sem colocar fim no processo cognitivo. Pode existir duas sentenças no mesmo processo, uma na fase cognitiva outra na executiva.
Lei 9.099/1995. Não cabeapelação, cabe recurso inominado em 10 dias e tem uma sentença. O juizado leva para uma turma recursal que é de mesmo nível hierárquico. 
Lei 6.830/1980. Lei de execução fiscal no artigo 34 que prevê uma sentença que é impugnável a embargos infringentes que o mesmo juiz vai analisar (sentença de embargo a execução), não cabe apelação. O fisco cobra do contribuinte.
Recurso ordinário previsto no artigo 1027. Serão julgados em recurso ordinário: II - pelo Superior Tribunal de Justiça: b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. E artigo 105, II, alínea c da CF. Se tem uma sentença que não cabe apelação, mas cabe recurso ordinário. Algumas causa que começam no 2º grau de jurisdição para que se possa dar o duplo grau de jurisdição cabe recurso ordinário.
25/08/2015
Apelação
Pressupostos de admissibilidade:
cabimento
tempestividade: artigo 1003, parágrafo 1º e 5º. Todos os recursos tem o prazo de 15 dias salvo embargo de declaração que são em 5 dias. O termo inicial do prazo primeiro dia útil subsequente a intimação, excluindo-se o dia do início e inclui o dia do final no código novo o prazo é contado somente em dias úteis (artigo 219 - Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.). Essa contagem não se aplica aos prazos materiais como prescrição, só os processuais. Artigo 1003 parágrafo 6º. A parte tem que fazer preliminar se tiver algum feriado local. Prazo em dobro para fazenda pública e litisconsortes com advogados diferentes (artigo 229, §2º), se for eletrônico esse último não tem prazo em dobro. Se a decisão recorrida só gera interesse para uma das partes não contestou, não conta em dobro. 
Regularidade formal: artigo 1010. 
Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito; (retrospecto fático processual - resumo do que ocorreu)
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; (necessidade de fundamentação com dialeticidade, demonstrar o desacerto da decisão; erro in judicando leva o pedido de reforma, erro in procedendo leva o pedido de nulidade) Teoria das nulidades o desembargador se concluir pela nulidade pode julgar o mérito.
IV - o pedido de nova decisão.
§ 1º O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões.
§ 3º Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
Efeitos:
devolutivo artigo 1013 - A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada, limite da devolução. Tanto devolutom quantum apelatum. § 1º Questões suscitadas e discutidas ainda que o juiz não os tenha julgada por inteiro. Permite ao tribunal julgar pela primeira vez essas questões, então elas não terão duplo grau de jurisdição. Prevalece o princípio da celeridade, durabilidade razoável do processo. § 2º diz respeito a fundamentos. Profundidade do efeito devolutivo, a apelação tem efeito amplo, mesmo os fundamentos que o juiz não apreciou ou até mesmo os que a parte abriu mão. Exceção do efeito devolutivo I – o tribunal vai avaliar o mérito se o processo estiver com todas as provas levantadas. Mesmo que só tenha sido recorrido da nulidade da sentença. II – julgamento extra petita. Também pode o tribunal julgar ele. III – Ou também omissão do juiz o tribunal pode decidir. IV – falta de fundamentação da sentença pode levar a nulidade. Se o processo estiver em condição de julgamento o tribunal pode julgá-lo. §4º prescrição e decadência. São questões de ordem pública. Artigo 1014 - As questões de fato não propostas em juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. - questões novas de fato. Precisa provar a justa causa de não ter mostrado antes e a prova do próprio fato.
26/08/2015
suspensivo artigo 1012, a regra é que os recursos não tem efeitos suspensivo, mas a apelação tem efeito suspensivo. Porque ela pode julgar toda a decisão novamente que se atribui o efeito suspensivo artigo 1012 parágrafo 1º - exceção para o efeito suspensivo. Produz efeito desde logo. Uma delas é que condena ao pagamento de pensão alimentícia, pela necessidade de quem recebe. Outra sentença que confirma, concede ou revoga a antecipação de tutela, pois ela é dada na urgência ou evidência. Vai ter o cumprimento provisório da sentença (execução). O efeito suspensivo pode ser alterado ex lege, ou seja, op judicis, artigo 1012 parágrafo 3º. Vai ser obtido a partir da decisão do relator. 
Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição.
§ 2º Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.
§ 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
§ 4º Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Procedimento em 1º grau
Interposição artigo 1010 (requisito formal)
Contraditório artigo 1010 parágrafo 1º, se a parte quiser pode interpor recurso adesivo se também for sucumbente. Nesse caso terá que promover o contraditório a outra parte.
Remessa ao tribunal sem juízo de admissibilidade conforme parágrafo 3º.
Procedimento em 2º grau – artigo 929 e seguintes
Registro (preparação para o ato subsequente) e ordena o processo
Distribuição que se faz pelo critério de publicidade, alternatividade e sorteio (artigo 930)
Relator (artigo 931) – acaba com a figura do revisor. Agora tem mais 2 vogais.
Secretaria (que vai pedir ao presidente do órgão colegiado, artigo 932, que tenha a incumbência de ordenar os trabalhos) 
Presidente – designar a data e inclusão em pauta (artigo 936)
Sessão de julgamento (artigo 937) – Relator vai fazer o relatório oralmente (que normalmente é dispensado); sustentação oral de 15 minutos. Se tem o voto de 3 “juízes”, primeiro o relator depois um vogal e depois outro vogal (os vogais podem pedir vistas por 10 dias). Ele será reincluído em pauta na sessão seguinte independente do voto do desembargador. E será convocado um substituto
Presidente vai anunciar o resultado. Se for por unanimidade acaba ali. Caso seja por maioria vai se convocar outros 2 desembargadores para novo julgamento. Por meio de uma técnica de julgamento. Em número suficiente para inverter o resultado inicial. E escolhe um relator para o relatório, será o próprio relator, mas se ele for o voto vencido será o desembargador que proferiu o primeiro voto vencedor.
Publicação (artigo 943) encerrou o recurso. Abre-se a possibilidade de imposição dos recursos extraordinários.
Decisão Monocrática do relator – o relator substituindo-se ao órgão colegiado. Artigo 932, III (não conhecer- juízo negativo de admissibilidade – manifestamente inadmissível ou prejudicado), IV (negar provimento) e V (darprovimento).
Quando se trata de súmula do STF permite ao relator negar provimento ao recurso. Alínea a. – contrariedade a súmula do STF e STJ. Alínea b – pode negar provimento com base em recurso repetitivo. Podem determinar a paralisação do processo e resolver alguns que serão aplicados a todos os outros. Alínea c – negar ou dar provimento entendimento formado em incidente de resolução de demandas repetitivas (mesma ideia recurso repetitivo). Vai ser decidido no TJ. Assunção de Competência o relator pode utilizar essa decisão para negar ou dar procedência para o recurso. É a mesma coisa que incidência de resolução.
Sempre que houver decisão do relator, sempre que ele decidir o recurso cabe o 
Agravo interno (artigo 1021) no prazo de 15 dias. Que também se chama Agravo Regimental, Agravinho, Agravo de mesa, Agravo contra decisão Monocrática. 
Artigo 1021 § 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa. - Para mudar a cultura de interpor recurso protelatório.
01/09/2015
AGRAVO DE INSTRUMENTO
1. Conceito – é o recurso cabível contra as decisões interlocutórias do juiz do 1º grau contra as decisões interlocutórias previstas no artigo 1015 incisos I a XIII e parágrafo único. O instrumento é um processado à parte e é formado pelas razões e contrarrazões do recurso, bem como pelas principais peças dos autos juntadas pelas partes. 
2. Cabimento – art. 203, §2º - contra decisão interlocutória. (obs. Art. 356, § 5º, mesmo que tenha conteúdo de sentença é considerada decisão interlocutória). Só cabe contra Decisão Interlocutória. Precisa esta prevista art. 1015, I a XII e § único.
02/09/2015
Tempestividade - 1017, § 2º - protocolo no Tribunal ou no correio – prazo de 15 dias
inciso III, no prazo de 10 dias vale a data da postagem, quando o recurso mandado por correio. Outra forma prevista em lei é o protocolo descentralizado. 
3. Regularidade formal
	Artigo 1016 – petição: interposição por petição ao tribunal competente; nomes e qualificação das partes; disposição do fato e do direito; as razões do pedido de reforma e invalidação e respectivo pedido; nome e endereço dos advogados das partes. Pois como é feito um instrumento processado em apartado é necessário intimar o advogado da outra parte. Nos casos que o advogado não foi indicado o advogado da parte hoje o tribunal exige que seja demonstrada mediante certidão, para justificar a ausência. No novo código basta a afirmação do advogado. 
	Artigo 1017, I (peças obrigatórias) e II (declaração do advogado) – peças do instrumento. 
Peças obrigatórias:	- petição inicial
			- contestação
			- petição que levou a decisão agravada
			- decisão agravada
			- certidão de intimação, desnecessário se não for necessário para comprovar a tempestividade, e também foi superado a intempestividade por prematuridade também.
			- procurações 
exceção, art. 1017, § 3º - peças necessárias - intimar e 5º sendo eletrônicos ficam dispensadas a juntado pois sobe o processo inteiro.
Artigo 1018, § 2º e 3º – procedimento em 1º grau (requisito diferido e eventual). Ele é diferido porque é para o futuro, não imediato, após 3 dias. E eventual porque as vezes ele representa requisito de regularidade formal, as vezes não. A parte pode após a interposição do recurso em 3 dias comunicar o juiz de 1ª instância que recorreu da decisão, propicia ao juiz o exercício de retratação. Permite ao agravado ver o teor do recurso. Para documentar o acontecido. De acordo com o parágrafo 3º. É preciso ser arguido e provado pelo agravado que o agravante não o fez juízo negativo de admissibilidade. 
4. Efeitos - sem efeito suspensivo ex lege - art .995, a regra é que os recursos não tem efeito suspensivo.
Efeito suspensivo ope judicis: Art. 1019, I, (possível), parágrafo único do art. 995.
Requisitos do efeito suspensivo e da antecipação da pretensão recursal (forma de tutela provisória) – arts. 932, II e 1.012, § 4º
5. Procedimento
	1019 – Distribuição imediata ao relator. Torna prevento o relator para a apelação.
1019 I a III - Procedimento do Relator. Primeiro o relator vai ver se é o caso de negar seguimento, ou não conhecer do recurso. Depois vai ver se é o caso de negar provimento, se não impugna a decisão. Posteriormente vai analisar o efeito suspensivo ou a antecipação da tutela (pretensão recursal). Intimação do agravado para o contraditório. Se for o caso ouvir o Ministério Público. O Relator pode dar provimento ao recurso (porque realizou o contraditório). Seção de julgamento (Não pode fazer sustentação oral). Acórdão. Publicação do Acórdão.
Artigo 942, parágrafo 3º, II. Quando a decisão parcial for de mérito por maioria e que seja no sentido da reforma. O voto vencido esteja no mesmo sentido da sentença.
	Artigo 1020 – prazo para julgamento – 1 mês, da intimação do agravado
	Artigo 1018, § 1º – recurso prejudicado em caso de retratação integral
Peculiaridades – arts. 937, VIII (sustentação oral - em regra não tem, mas no caso de tutela de urgência tem a possibilidade) e 942, § 3º, II (quando o AI se tratar de matéria de antecipação do mérito essa parte julgada poderá ser impugnável mediante agravo de instrumento e se essa decisão for por maioria de votos para reforma da sentença é preciso que o voto vencido esteja no mesmo sentido da sentença) dupla desconformidade.
09/09/2015
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
A função é de aperfeiçoamento da decisão. Artigo 1022, CPC. Hipótese de erro material para ser impugnado. Os Embargos de Declaração são o recurso destinado a pedir ao juiz, ao relator ou ao órgão prolator da decisão que afaste obscuridade, supra omissão ou elimine a contradição e o erro material existente no julgado.
- A obscuridade reflete a impossibilidade de se identificar o exato alcance da decisão. O texto não está claro.
- A contradição é a existência de partes incongruentes entre si. Expõe uma fundamentação e de forma contrária no dispositivo diz outra. Para o juiz proferir uma sentença harmônica. 
Normalmente o interesse em recorrer está no dispositivo, mas no ED pode estar no relatório, na fundamentação ou no dispositivo.
- A omissão está na ausência de decisão em questão de fato ou de direito relevante para o deslinde da causa. Artigo 1022 parágrafo 1º. E inciso II (elementos essenciais da sentença). No sentido de não permitir as decisões abstratas se ampliou o entendimento da omissão. Tem que refutar a invocação da parte no todo, sob pena de ser considerada nula a decisão.
- O Erro Material pode ser corrigido pelo ED e pelo juiz de ofício a qualquer tempo. Erro visualizado em um primeiro momento quando o juiz faz menção a uma cláusula que seria juros de 12% ao ano e ele escreve 12% ao mês. O erro deve ser manifesto.
Cabimento dos ED Artigo 1022, NCPC:
Artigo 93, IX da CF, e artigo 5º XXXV. Toda e qualquer decisão que não seja clara, ou seja omissa, contraditória ou tenha um erro material caberá ED. Não somente sentença ou acórdão. Cabe ED sobre qualquer decisão judicial. 
Efeitos:
Devolutivo: divergência na doutrina, alguns dizem que não tem outros que tem. Porque o efeito devolutivo teria que ser para um órgão diferente. Para outra parte é a devolução para o poder judiciário então o ED teria efeito devolutivo. Para o professor o efeito regressivo é uma faceta do efeito devolutivo. Artigo 494, CPC.
Suspensivo: regra geral 995, CPC. Os recursos não tem efeito suspensivo. Artigo 1026, CPC. Reafirmou que o ED não tem efeito suspensivo. Mas esse efeito pode ser modificado pelo juízo ope judius Artigo 1026 parágrafo 1º. O recurso próprio para reforma da decisão tiver efeito suspensivo, mesmo o ED não tendo efeito suspensivo não vai poder exigir o cumprimento da sentença. O ED antecipa os efeitos próprios para o recurso próprio cabível da decisão. Efeito suspensivo da eficácia da decisão.
Interruptivo: efeito que interrompeo prazo para recurso. No juizado especial atualmente a oposição de ED suspende o prazo (ele volta no que sobrar de prazo). No CPC o prazo é interrompido (o prazo é zerado). A lei do juizado vai ser alterada no NCPC para interromper o prazo.
Infringentes ou modificativos: é um efeito excepcional do ED, eles não se prestam para isso, eles se prestam para complementar. Exemplo na omissão de analisar uma preliminar de prescrição ao analisar e declarar a prescrição vai ter que modificar a sentença. Os EDs podem ter excepcionalmente efeitos infringentes ou modificativos quando a modificação na conclusão do julgado for uma consequência necessária do julgamento que supre a omissão ou elimina a contradição.
Prazo:
5 dias. Os embargos são opostos os demais recursos são interpostos. Opõe-se ED antes dos demais recursos. Artigo 1003 parágrafo 5º. Artigo 1023.
*Embargos Protelatório - Artigo 1026 parágrafo 2º, 3º e 4º.
A parte se vale do ED para postergar a execução. Não vai de acordo com a boa fé. Esse fim protelatório deve ser sancionado. Multa de 2% do valor da causa e na reiteração até 10% do valor da causa e a interposição de qualquer recurso ficará na condição do recolhimento da multa. Se dois recursos forem considerados protelatórios o terceiro não vai ser admitido. E não interrompe o prazo.
15/09/2015
PROCEDIMENTO
- Interposição por petição pela qual a parte indica omissão, obscuridade, contradição e erro (regularidade formal). Se a parte não indica ou faz com manifesta improcedência ele será protelatório.
- Sem necessidade de preparo. A norma dispensa o recolhimento das custas. Em outros casos que não há a dispensa expressa o tribunal pode pedir. Por exemplo o agravo interno não tem lei que proíba então cada tribunal pode exigir por regulamento interno.
- Não há contraditório (contrarrazões). Salvo Artigo 1023 parágrafo 2º. Se houver efeito modificativo tem que ouvir a outra parte. Efeitos infringentes.
- Não há sustentação oral. Artigo 937, CPC.
- Julgamento pelo juiz em 5 dias, pelo relator em 5 dias ou pelo órgão colegiado na 1ª sessão subsequente (se não for feito terá que ser colocado em pauta para intimar a parte para acompanhar – Artigo 1024). Acontece a conversão dos embargos em agravo regimental (interno) de acordo com o artigo 1024 parágrafo 3º está condicionada desde que permita a parte em 5 dias complementar as suas razões com o objetivo de modificar a decisão e não aperfeiçoá-la.
- Artigo 1025 Embargos de declaração com fins de prequestionamento. Só prestam para prequestionamento para fundamentos já ditos no processo, não servem para novos fundamentos. Se a omissão ainda não for aclarada com a decisão dos embargos poderá o superior. O prequestionamento é a necessidade que a questão federal ou constitucional controvertida conste do acórdão recorrido como condição do cabimento do recurso especial ou do recurso extraordinário.
EMBARGOS INFRINGENTES
É um recurso presente no código atual (73). E não vai continuar existindo no novo código (2015) vai virar uma técnica de julgamento. Servem para resolver, ou dar mais de uma oportunidade de julgamento quando não há unanimidade, é uma maioria. 
	Os embargos infringentes são o recurso cabível contra o acórdão não unânime que houver reformado em grau de apelação a sentença de mérito ou houver julgado procedente a ação rescisória.
São cabíveis, pressupostos cumulativo:
na apelação: a) acórdão não unânime (por maioria), b) no sentido da reforma (é preciso que se tenha dado provimento a apelação – dupla desconformidades, o voto vencido tem que estar no mesmo sentido da sentença), c) sentença de mérito (não uma sentença terminativa – extinção se resolução de mérito) – ver ementa da aula se o tribunal enfrenta o mérito então vai caber embargos infringentes.
na ação rescisória – é uma ação de caráter constitutivo negativo que visa desconstituir a coisa julgada. É de competência dos tribunais. O defeito é tão grave que é necessária uma ação para desconstituir. A decisão vai ser sempre colegiada. a) acórdão não unânime, b) no sentido da procedência, no sentido da rescisão do julgado.
Súmula 255 STJ – agravo retido (código atual decisão interlocutória que não é urgente que vai ficar aguardando para ser impugnada como preliminar). a) acórdão não unânime (por maioria), b) no sentido da reforma (é preciso que se tenha dado provimento a apelação – dupla desconformidades, o voto vencido tem que estar no mesmo sentido da sentença), c) decisão interlocutória de mérito.
Segunda parte do 530, se o desacordo for parcial só cabe embargos infringentes na parte divergida, só aquela parte vai ter efeito devolutivo. O voto vencido dá o limite da divergência. O prazo da parte não divergente vai ficar sobrestado. O efeito suspensivo, embora o que dispõe a norma ele se regula pelo efeito próprio do recurso interpostos anteriormente. Se a apelação foi opostos com efeito suspensivo os embargos infringentes também o serão. Em relação a ação rescisória sempre tem efeito suspensivo.
Não cabe embargos infringentes em mandado de segurança.
16/09/2015
TÉCNICA DE JULGAMENTO EM ACÓRDÃO NÃO UNÂNIME EM APELAÇÃO
Artigo 942
Cabimento:
Apelação – acórdão não unânime (pressuposto), não precisa dos outros 2 quesito que era necessário para os embargos infringentes, só precisa um decisão por maioria e não unânime.
Ação Rescisória – artigo 942, parágrafo 3º, I, é necessário o acórdão não unânime e a dupla desconformidade que haja declarada a rescisão da decisão.
Agravo de Instrumento – artigo 942, parágrafo 3º, I, é necessário o acórdão não unânime e a dupla desconformidade no sentido da reforma e da decisão que julgar antecipadamente o mérito (artigo 356, CPC).
Exceções (não há cabimento) – artigo 942, parágrafo 4º:
Assunção de Competência (puxa a competência para si pela relevância da matéria, o tribunal de 2º grau) e IRDR (incidente de resolução de demandas repetitivas) grande números de recursos. Resolve-se em 2º grau de jurisdição.
Remessa necessária
Julgamentos não unânimes do plenário ou da corte especial
Procedimento:
resultado não unânime por iniciativa do próprio órgão julgador ocorre a convocação de outros julgadores, em número suficiente para reverter o resultado inicial de acordo com o regimento interno.
Previsão de possibilidade de prosseguimento na própria sessão se dá em 2 circunstâncias (no TJ a Câmara tem 5 julgadores chamam-se os outros dois e julgam, ou convocar outros 2 de outra turma e se prossiga)
Designação para próxima sessão caso não se tenha como convocar os outros julgadores
Possibilidade de nova sustentação oral
Possibilidade de qualquer julgador rever seu voto (ainda não se finalizou o julgamento)
RECURSO ORDINÁRIO (estrito senso)
	É o recurso cabível para, via de regra, impugnar os acórdãos proferidos em determinadas ações de competência originária dos tribunais, para levar a causa a rejulgamento por parte do STJ ou do STF conforme o caso.
Cabimento:
Para o STF - artigo 102, II, CF e artigo 1027, I, CPC. Mandado de segurança, Habeas data e mandado de injunção. Embora não esteja no CPC cabe também perante habeas corpus que está na CF. + Decididos em única instância (competência originária dos tribunais superiores – STJ, TST, STE, STM). + Decidido pelos tribunais superiores. + quando denegatória a decisão.
Para o STJ – artigo 105, II, CF e artigo 1027, II, alínea a, CPC. Mandado de segurança e habeas corpus. + Decidido em única instância. + Decididos pelos tribunais de justiça e pelos tribunais regionais federais. + Quando denegatória a decisão.
artigo 1027, II, alínea b, CPC. Estado estrangeiro ou organismo internacional contra município ou pessoa residente ou domiciliada no país. Tem competência originária do juiz do 1º grau. É uma sentença que comporta recurso ordinário e não apelação. É uma transposição de instância.
23/09/2015
Requisitos de admissibilidade – artigo 1028. Artigo 1027. Remete para o recurso ordinário a aplicação do procedimento igual da apelação. 
Prazo 1003, parágrafo 5º - 15 dias.
Procedimento= apelação.
Recebe – faz exame de admissibilidade
Contraditório
Assim como apelação o juízo de mérito pode ser decidido desde logo.
...
O julgamento é de acordo com que dispuser o regimento interno.

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