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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

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PROF. RAVAN LEÃO- Legislação 
especial e Direitos humanos (AULA 
01 de 03 de ECA) 
Contatos em redes sociais – LISTA DE 
TRANSIMISSÃO 61 985098848 
 Pesquisa da face: Ravan Leão II Insta: 
profravanleao 
E-mail. ravanams@outlook.com 
INTRODUÇÃO 
Do tratado internacional de DH sobre 
criança( qq pessoa com menos de 18 
anos , art. 1º da Conv. Dir. da Criança) 
norma com valor supra legal - STF 
1. DECRETO No 99.710, DE 21 DE NOVEMBRO 
DE 1990. Promulga a convenção sobre os 
direitos da criança.( define em seu art. 1º 
CRIANÇA toda pessoa com menos de 18 
anos de idade) 
Lei Federal 8069/90 Disposições gerais 1º 
ao 6º 
1) Doutrinas utilizadas no ECA! PROTEÇÃO 
INTEGRAL X SITUAÇÃO IRREGURAR -A 
primeira ( Atenção voltada a todas crianças e 
adolescentes) é implícita no art.227 CF e 
expressa art. 1º do ECA e a segunda ( 
Atenção voltada somente a crianças e 
adolescentes abandonados, vítimas de 
violência, moralmente abandonados e 
autores de infração penal) é expressamente 
prevista no Código de Menores 1979 
2) Definição de CRIANÇA, art. 2º( - 12 anos) 
ADOLESCENTE, art. 2º, ( = ou + 12 anos e – 
de 18 anos) (JOVEM ADULTO TERMO 
DOUTRINÁRIO) P.U ( = ou + de 18 anos e – 
21 anos) que esteja cumprindo MSE. 
3) Usufruto de todos direitos fundamentais 
buscando o desenvolvimento físico, mental, 
moral, espiritual e social garantida 
aliberdade e a dignidade. 
4) Entes responsáveis por garantir a 
ABSULUTA PRIORIDADE no exercício dos 
direitos a VIDA, ALIMENTAÇÃO, LIBERDADE, 
LAZER, EDUCACÃO, PROFISSIONALIZAÇÃO, 
ESPORTE, SAÚDE, CULTURA, (A) 
COMPLEMENTAÇÃO, RESPEITO - 
CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA e 
DIGNIDADE. Mnemônico da professora 
Fernanda Gama VALLE PESCAR CD . Tal 
garantia de prioridade está ligada a primazia 
no socorro em qualquer situação; 
precedência no atendimento nos serviços 
públicos e ou relevância pública. Ex. 
hospitais, ou filas de bancos privados. 
Preferência no que tange as políticas 
públicas e destinação privilegiada de 
recursos públicos para a proteção a infância 
e juventude. (Art. 4º e P.U) 
5) Proibição de tratamento negligente, cruel, 
opressor, violento, surgindo aqui um 
mandamento legislativo quanto a punição 
em lei quanto a conduta ativa ou omissiva 
que viole tais direitos. 
6) Método de interpretação do ECA segue 
segundo o promotor Guilherme freire o 
método TELEOLÓGICO, busca o fim da a 
norma se destina que o da proteção integral 
então a lei manda levar em conta na sua 
aplicação os fins sociais, cuidado não é fim 
político, literal, jurídico ou sociológico ou 
simbólico. (art.6) 
7) ECA possuinatureza principiológica 
8) Princípios constitucionais e positivados 
também no ECA – 1) Proteção Integral ( 
implícito no art. 227) (expresso no art. 3º do 
ECA) 
9) Expressos Absoluta prioridade (art. ) e 
Brevidade, Excepcionalidade e respeito à 
condição peculiar de pessoa em 
desenvolvimento,quando da aplicação de 
qualquer medida privativa da liberdade ( inc. 
v, do § 3º, art. 227 ) 
10) Outros prícipios trazidos pela lei 12.010 de 
2009 ( 1ª reforma sobre adoção) cabe 
ressaltar em em 2017 ocorreu uma 2ª 
reforma pela lei 13.509. 
11) 1) Princípio da prevenção geral: É dever do 
Estado assegurar à criança e ao adolescente 
as necessidades básicas para seu pleno 
desenvolvimento (art. 54, I a VIII) e prevenir 
a ocorrência de ameaça ou violação desses 
direitos (art. 70). 
12) 2) Princípio da prevenção especial: o Poder 
Público regulará, através de órgãos 
competentes, as diversões e espetáculos 
públicos (art. 74). 
13) 3) Princípio de Atendimento Integral: o 
menor tem direito à atendimento total e 
irrestrito (vida, saúde, educação, esporte, 
lazer, profissionalização, etc) necessários ao 
seu desenvolvimento (arts. 3º, 4º e 7º, do 
ECA). 
14) 4) Princípio da Garantia Prioritária: Tem 
primazia de receber proteção e socorro em 
quaisquer circunstâncias, assim como 
formulação e execução das políticas, sociais, 
públicas e destinação privilegiada de 
recursos públicos nas áreas relacionadas 
com a proteção à infância e à juventude (art. 
4º, a,b,c,d). 
15) 5) Princípio da proteção estatal: visa a sua 
formação biopsíquica, social, familiar e 
comunitária, através de programas de 
desenvolvimento (art. 101). 
16) 6) Princípio da prevalência dos interesses 
infantojuvenispois na interpretação do 
estatuto levar-se-ão em conta os fins sociais 
a que ele se dirige, as exigências do bem 
comum, os direitos e deveres individuais e 
coletivos, e sua condição peculiar de pessoa 
em desenvolvimento (art. 6º). 
17) 7) Princípio da indisponibilidade dos 
direitos infantojuvenis: pois o 
reconhecimento do estado de filiação é 
direito personalíssimo, indisponível e 
imprescritível, podendo ser exercido contra 
os pais, ou seus herdeiros, sem qualquer 
restrição, observado o segredo de justiça 
(art. 27). 
18) 8) Princípio da sigilosidade: sendo vedada a 
divulgação de atos judiciais, policiais e 
administrativos que digam respeito a 
crianças e adolescentes a que se atribua 
autoria de ato infracional. 
19) 9) Princípio da gratuidade: pois é garantido 
o acesso de toda criança e adolescenter à 
Defensoria Pública, ao Ministério Público e 
ao Poder Judiciário, por qualquer de seus 
órgãos, sendo a assistência judiciária 
gratuita prestada 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFERENCIAÇÃO JURÍDICA ENTRE OS TERMOS DODIREITO PENAL X ECA 
LEIS PENAIS 
Adulto pessoa com 18 anos de idade. 
ECA 
Criança nasceu com vida e menos de 12 
anos. 
Adolescente 12 anos até antes de 
completar 18 anos 
Jovem Adulto – pessoas com 18 e 
menos de 21 anos que cumprem 
medidas socioeducativas por terem 
cometido atos infracionais quando 
adolescentes, ou seja, tinha mais 12 
anos e menos de 18 anos. 
1. Crime e contravenção ATO INFRACIONAL 
2. Flagrante delito FLAGRANTE DE ATO INFRACIONAL 
3. Mandado de prisão MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO 
4. Maior de (18 ANOS) preso MENOR DE 18 ANOS APREENDIDO 
5. Prisão provisória/ preventiva ou temporária INTERNAÇÃO PROVISÓRIA 
6. Imputação de crime ATRIBUIÇÃO DE ATO INFRACIONAL 
7. Pena 
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E OU 
PROTETIVAS 
8. Inicial acusatória de imputação de crime- 
Denúncia 
Peça inicial de atribuição 
REPRESENTAÇÃO 
 
9. Réu- acusado REPRESENTADO 
10. Interrogatório AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO 
11. Sumário de acusação e de defesa 
12. Condenado 
13. REEDUCANDO 
AUD. EM CONTINUAÇÃO 
SENTENCIADO 
SOCIOEDUCANDO 
 
 
 
SÚMULAS ENVOLVENDO ECA – STJ E STF 
 
1. Súmula 265 É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da medida 
socioeducativa. 
 
2. Súmula 338 A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas. 
 
3. Súmula 342 No procedimento para aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência de 
outras provas em face da confissão do adolescente. 
 
4. Súmula 383 A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, 
em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda. 
 
5. Súmula 492 O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz 
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente. 
 
6. Súmula 500 A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva 
corrupção do menor, por se tratar de delito formal. 
7. Súmula 108 do STF: A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente, pela prática de ato 
infracional, é da competência exclusiva do juiz. 
8. Súmula Vinculante nº 11 - Só é lícito o uso de algemasem casos de resistência e de fundado 
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de 
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade 
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato 
processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade 
 
 
 
 
 
 
Direitos Fundamentais (art. 7 ao 14) 
Vida e à Saúde 
 
1. Alterações (lei 13257/2016) - Atualmente a 
norma remete a todas a mulheres o direitos a 
políticas de saúde da mulher, planejamento 
reprodutivo, nutrição adequada, atenção 
humanizada à gravidez, parto, puerpério, pré-
natal, pós natal via SUS / Antes era somente a 
gestante citada no artigo. (Art. 8º) 
2. Atualmente o atendimento pré-natal realizado 
por equipe da atenção primária antes era 
preferencialmente o médico do pré natal que 
faria o parto. (§ 1º) e também atenção pois há 
um prazo pra garantir a vinculação ao 
estabelecimento onde ocorrerá o parto 
podendo a mulher optar- ULTIMO TRIMESTRE 
DA GRAVIDEZ (§ 2º) e ainda haverá um uma 
alta responsável com contra referência junto a 
atenção primária. 
3. Assistência psicológica gestante, a mãe, pré 
natal, pós natal buscando evitar problemas no 
estado puerperal, isto é a chamada depressão 
pós parto por ex. bem como a mãe que deseje 
entregar seu filho para adoção. 
4. A gestante ou a parturiente tem direito a 
escolher um acompanhante, lembrando que o 
poder da escolha é dela! (§ 6º) 
5. Parto humanizado e fixação da cesariana 
dependerá de motivos médicos. (§8º) A lei trata 
da busca ativa ou seja o dever por parte do 
sistema de saúde de ir atrás da gestante que 
não iniciar o pré natal ou abandoná-lo 
6. Mãe privadas de liberdade que tenham seus 
filhos na PRIMEIRA INFÂNCIA terão direito um 
ambiente saudável via normas do SUS para 
contato com seus filhos na primeira infância 
definida lei 13.257/16 Art. 2o Para os efeitos 
desta Lei, considera-se primeira infância o 
período que abrange os primeiros 6 (seis) anos 
completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida 
da criança( §10, art. 8ª) 
7. O poder público, as instituições e os 
empregadores local para aleitamento materno, 
inclusive aos filhos de mães submetidas 
amedida privativa de liberdade.(art. 9º) 
8. Os serviços de unidades de terapia intensiva 
neonatal deverão dispor de banco de leite 
humano ou unidade de coleta de leite 
humano. (Art. 9º § 2o Incluído pela Lei nº 
13.257, de 2016). 
 
Da obrigação das instituições de saúde! 
 
1. Os hospitais e demais estabelecimentos, 
públicos e particulares, são obrigados a ( art. 
10): 
 
 Manter registro prontuários individuais; prazo 
de dezoito anos; 
 identificar o recém-nascido ; impressão plantar 
e digital e da impressão digital da mãe; 
proceder a exames visando ao diagnóstico e 
terapêutica de anormalidades no metabolismo 
fornecer declaração de nascimento 
intercorrências do parto e 
 manter alojamento conjunto, possibilitando ao 
neonato a permanência junto à mãe. ( Art. 
10.) atenção! Muito citado nos crimes e nas 
infrações administrativas. 
 
2. A criança e o adolescente com deficiência serão 
atendidos, sem discriminação ou segregação, 
em suas necessidades gerais de saúde e 
específicas de habilitação e reabilitação. 
Incumbe ao poder público fornecer 
gratuitamente, àqueles que necessitarem, 
medicamentos, órteses, próteses e outras 
tecnologias (§ 1o § 2 ª ) 
3. PERMANÊNCIA DE 1(UM) dos Pais.Os 
estabelecimentos de atendimento à saúde, 
inclusive as unidades neonatais, de terapia 
intensiva e de cuidados intermediários, 
deverão proporcionar condições para a 
permanência em tempo integral de um dos 
pais ou responsável, nos casos de internação 
de criança ou adolescente. (art. 12) 
4. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo 
físico, de tratamento cruel ou degradante e de 
maus-tratos contra criança ou adolescente 
serão obrigatoriamente comunicados ao 
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem 
prejuízo de outras providências legais§ 1o As 
gestantes ou mães que manifestem interesse 
em entregar seus filhos para adoção serão 
obrigatoriamente encaminhadas, sem 
constrangimento, à Justiça da Infância e da 
Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 
2016) (art. 13) 
5. Obrigatoriedade davacinação recomendada 
pelas autoridades sanitárias.(art.14, § 1o ). 
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à 
Dignidade 
 
1. O direito à liberdade, ao respeito e à dignidade 
como pessoas humanas em processo de 
desenvolvimento e como sujeitos de direitos 
civis, humanos e sociais garantidos na 
Constituição e nas leis. (art. 15) 
2. O direito à liberdade previsto no art. Art. 16 
consiste. I - ir, vir e estar nos logradouros 
públicos e espaços comunitários, ressalvadas as 
restrições legai; II - opinião e expressão; III - 
crença e culto religioso; IV - brincar, praticar 
esportes e divertir-se; V - participar da vida 
familiar e comunitária, sem discriminação; VI - 
participar da vida política, na forma da lei; VII - 
buscar refúgio, auxílio e orientação. ( MUITA 
ATENÇÃO POIS QUESTÕES TROCAM O TÍTULO 
DESSES DIREITOS A FIM DE CONFUNDIR O 
CANDIDATO) 
3. O direito ao respeito consiste na 
inviolabilidade da integridade física, psíquica e 
moral da criança e do adolescente, abrangendo 
a preservação da imagem, da identidade, da 
autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos 
espaços e objetos pessoais. ( Art. 17) 
4. Lei da palmada ou menino Bernardo, termos 
doutrinários, tal dispositivo não criminaliza 
apenas denota qual sanção jurídico-
administrativa deve ser dada sem dispensar as 
sanções penais e civis. 
5. É dever de todos velar pela dignidade, pondo-
os a salvo de qualquer tratamento desumano, 
violento, aterrorizante, vexatório ou 
constrangedor. ( Art. 18.) 
6. Do direito de ser educados e cuidados sem o 
uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou 
degradante, como formas de correção, 
disciplina, educação ou qualquer outro 
pretexto. sujeitos ativos de proteção também 
chamados na doutrina de GARANTES - Pais, 
integrantes da família ampliada, responsáveis, 
agentes públicos executores de medidas 
socioeducativas ou qualquer pessoa 
encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-
los ou protegê-los. ( Art.18-A incluído pela lei 
13.010, de 2014) 
7. Definições trazidas pela lei da Palmada! Para 
os fins desta Lei surge as definições de: 
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou 
punitiva aplicada com o uso da força física que 
resulte em a) sofrimento físico; ou b) lesão; 
 II - tratamento cruel ou degradante: conduta 
ou forma cruel de tratamento em relação à 
criança ou ao adolescente que: a) humilhe; 
ou b) ameace gravemente; ou c) 
ridicularize. 
8. Sujeitos ativos das violações e passivos quanto 
ao recebimento dasSANÇOES JURÍDICO-
ADMNISTRATIVAS(Art. 18-B.) Os pais, os 
integrantes da família ampliada, os 
responsáveis, os agentes públicos executores 
de medidas socioeducativas ou qualquer 
pessoa encarregada de cuidá-los, sem prejuízo 
de outras sanções cabíveis, às seguintes 
medidas, que serão aplicadas de acordo com a 
gravidade do caso: 
 
9. Sanções: I - encaminhamento a programa 
oficial ou comunitário de proteção à família; II - 
encaminhamento a tratamento psicológico ou 
psiquiátrico; III - encaminhamento a cursos ou 
programas de orientação; IV - obrigação 
de encaminhara criança a tratamento 
especializado; V - advertência. 
10. O órgão de aplicação da Med. Adm. Advindas 
da LEI DA PALMADA é o Conselho Tutelar, sem 
prejuízo de outras providências legais. (quais? 
Penal e cível) (Incluído pela Lei nº 13.010, de 
2014)P.U 
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e 
ao Lazer 
1. Visa o pleno desenvolvimento de sua pessoa, 
preparo para o exercício da cidadania e 
qualificação para o trabalho,assegurando-se-
lhes (Art. 53): 
2. igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola; direito de ser 
respeitado por seus educadores; direito de 
contestar critérios avaliativos, podendo 
recorrer às instâncias escolares superiores; 
direito de organização e participação em 
entidades estudantis;(I ao V) 
3. Acesso à escola pública e gratuita próxima de 
sua residência. 
4. ( princípio do georreferenciamentoestudantial) 
5. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência 
do processo pedagógico, bem como participar 
da definição das propostas educacionais. (p.u, 
art. 53) 
É dever do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente: (Art. 54. Incisos I ao VII) 
1. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, 
inclusive para os que a ele não tiveram acesso 
na idade própria; 
2. progressiva extensão da obrigatoriedade e 
gratuidade ao ensino médio; 
3. atendimento em creche e pré-escola às 
crianças de zero a cinco anos de idade; 
acesso aos níveis mais elevados do ensino, da 
pesquisa e da criação artística, segundo a 
capacidade de cada um; 
4. oferta de ensino noturno regular, adequado às 
condições do adolescente trabalhador; 
5. atendimento no ensino fundamental, através 
de programas suplementares de material 
didático-escolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde. 
6. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é 
direito público subjetivo. (§ 1º,art. 54) 
7. O não oferecimento do ensino obrigatório pelo 
poder público ou sua oferta irregular importa 
responsabilidade da autoridade competente. 
8. Os pais ou responsável têm a obrigação de 
matricular seus filhos ou pupilos na rede 
regular de ensino. (Art. 55.) 
ATENÇÃO! Os dirigentes de estabelecimentos 
de ensino fundamental comunicarão ao 
Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos 
envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas 
injustificadas e de evasão escolar, esgotados os 
recursos escolares;III - elevados níveis de 
repetência. (art.56) 
Dos Produtos e Serviços 
 
1. VENDA PROIBIDA: I - armas, munições e 
explosivos; (Est. do Desarm.) II - bebidas 
alcoólicas; (art. 242 – crime) III - produtos cujos 
componentes possam causar dependência 
física ou psíquica ainda que por utilização 
indevida; IV - fogos de estampido e de artifício, 
exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial 
sejam incapazes de provocar qualquer dano 
físico em caso de utilização indevida; V - 
revistas e publicações a que alude o art. 78; VI 
- bilhetes lotéricos e equivalentes. ( Art. 81) 
2. PROIBIÇÃO DE HOSPEDAGEM em hotel, motel, 
pensão ou estabelecimento congênere, salvo 
se autorizado ou acompanhado pelos pais ou 
responsável. ( CUIDADO! Questões denotam 
que tal autorização requer documento 
registrado em cartório, tal afirmativa torna a 
questão errada.) 
Da Autorização para Viajar 
1. A CRIANÇA é VEDADA a viajem, além dos 
limites da comarca onde reside SEM EXPRESSA 
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, salvo se estiver na 
companhia dos pais ou responsável. 
2. CIRCUNSTÂNCIADE INEXIGIBILIDADE DA 
AUTORIZAÇÃO: 1) a) tratar-se de comarca 
contígua à da residência da criança, se na 
mesma unidade da Federação, ou incluída na 
mesma região metropolitana; b) a criança 
estiver acompanhada: 1) de ascendente ou 
colateral maior, até o terceiro grau, 
comprovado documentalmente o parentesco; 
2) de pessoa maior, expressamente autorizada 
pelo pai, mãe ou responsável. oJuiz pode 
conceder a pedido dos pais ou responsável 
autorização válida por dois anos. (Art.83,§ 1º,§ 
2º ) 
3. VIAGEM AO EXTERIOR> autorização é 
dispensável:I - estiver acompanhado de ambos 
os pais ou responsável; II - viajar na companhia 
de um dos pais, autorizado expressamente pelo 
outro através de documento com firma 
reconhecida. ( muita atenção nesse artigo, pois 
as bancas retiram a necessidade a firma 
reconhecida o que torna a questão errada) 
4. Sem prévia e expressa autorização judicial, 
NENHUMA ( C ou A) nascido em território 
nacional poderá sair do País em companhia de 
estrangeiro residente ou domiciliado no 
exterior. (art.84) 
 
Das Medidas de Proteção CapítuloDisposições 
Gerais 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO (art.101)tem como 
órgãos APLICADORES: 
1) CONSELHO TUTELAR 101, I ao VII e 
2) JUIZ DA INFANCIA 101, I ao X) ocorrem 
diante de direitos ameaçados ou violados: 
 I - por ação ou omissão da sociedade ou do 
Estado; 
 II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou 
responsável; 
 III - em razão de sua conduta. 
Das Medidas Específicas de Proteção (art.99) 
Podem seraplicadas isolada ou 
cumulativamente, bem como substituídas a 
qualquer tempo, levar-se-ão em conta as 
necessidades pedagógicas, preferindo-se 
aquelas que visem ao fortalecimento dos 
vínculos familiares e comunitários. (Art.s99, 
100) 
a todos que a necessitem (art. 141, §§ 1º e 2º ). 
MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO (art. 
101) 
 
 A APLICAÇÃO PELO CONSELHO TUTELAR ocorre 
conforme o art. 101, I ao VII Letra de lei ( art. 
136, I), porém a doutrina jurisprudência 
analisando o art. 101, inciso VI, que denota ao 
CT a aplicação das medidas previstas de I a VI 
do art. 101 quando estabelecida pelo JUIZ DA 
INFANCIA, ou seja, a aplicação das med. Prot. 
do inc. I ao VI assim, ficam excluídas as, de 
colocação em acolhimento institucional ou 
familiar bem como a medida de colocação em 
família substituta ( GUARDA, TUTELA E 
ADOÇÃO) 
 EXCLUSIVAS DO JUIZ DA INFANCIA 101, VII, 
VIII E IX 
MOMENTO DE APLICAÇÃO - Constatadas 
quaisquer hipóteses do art. 98, a autoridade 
competentepoderá determinar, dentre outras, 
as seguintes medidas: 
 I - encaminhamento aos pais ou responsável, 
mediante termo de responsabilidade; 
 II - orientação, apoio e acompanhamento 
temporários; 
 III - matrícula e freqüência obrigatórias em 
estabelecimento oficial de ensino fundamental; 
 IV - inclusão em serviços e programas oficiais 
ou comunitários de proteção, apoio e 
promoção da família, da criança e do 
adolescente; 
 V - requisição de tratamento médico, 
psicológico ou psiquiátrico, em regime 
hospitalar ou ambulatorial; 
 VI - inclusão em programa oficial ou 
comunitário de auxílio, orientação e 
tratamento a alcoólatras e toxicômanos; 
 VII - acolhimento institucional; 
 VIII - inclusão em programa de acolhimento 
familiar; 
 IX - colocação em família substituta 
Do Direito à Profissionalização e à Proteção no 
Trabalho 
É proibido qualquer trabalho a menores 
de quatorze anos de idade, salvo na condição 
de aprendiz. (Art. 60.) 
 DEFINIÇÃO DE APRENDIZAGEM: É a 
formação técnico-profissional ministrada 
segundo as diretrizes e bases da legislação de 
educação em vigor.(Art. 62.) e segue os 
seguintes princípios: 
 I
 - garantia de acesso e freqüência obrigatória 
ao ensino regular; 
 I
I - atividade compatível com o desenvolvimento 
do adolescente; 
 I
II - horário especial para o exercício das 
atividades. 
SERÃO ASSEGURADOS: 
 Bolsa de aprendizagem (Art. 64.) ao 
adolescente até quatorze anos de idade ( Este 
ponto encontra-se expresso no ECA porém foi 
tácitamente revogado pela EC nª 20 que altera 
o artigo 7ª dispondo:XXXIII - proibição de 
trabalho noturno, perigoso ou insalubre a 
menores de dezoito e de qualquer trabalho a 
menores de dezesseis anos, salvo na condição 
de aprendiz, a partir de quatorze 
anos; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998) 
 Direitos trabalhistas e previdenciários ao 
adolescente aprendiz, maior de quatorze 
anos.(Art. 65.) 
 Trabalho protegido ao adolescente portador de 
deficiência é assegurado (Art. 66.) 
DA VEDAÇÃO DE TRABALHO:(ART.67, I,II,III e 
IV) 
Ao adolescente empregado, aprendiz, em 
regime familiar de trabalho, aluno de escola 
técnica, assistido em entidade governamental 
ou não-governamental, 
 I - noturno, realizado entre as vinte e duas 
horas de um dia e as cinco horas do dia 
seguinte; 
 II - perigoso, insalubre ou penoso; 
 III - realizado em locais prejudiciais à sua 
formação e ao seu desenvolvimento físico, 
psíquico, moral e social; 
 IV - realizado em horários e locais que não 
permitam a freqüência à escola. 
Capítulo III, Seção I 
Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária 
 
1. criado e educado no seio de sua família e, 
excepcionalmente, em família 
substituta,(GUARDA,TUTELA OU ADOÇÃO – 
GTA)em ambiente que garanta seu 
desenvolvimento integral.(art. 19) ALTERAÇÃO 
dada pela Lei nº 13.257, de 2016) pois, foi 
retirada a expressão : (livre da presença de 
pessoas dependentes de substâncias 
entorpecentes.) 
2. Estiver inserido em programa de acolhimento 
familiar ou institucional terá sua situação 
reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, ( 
atenção aqui o prazo era de 6 meses) foi 
retirado pela lei . ( nº 13.509, de 2017) 
3. A autoridade judiciária competente, com base 
em relatório elaborado por equipe 
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de 
forma fundamentada pela possibilidade de 
reintegração familiar ou pela colocação em 
família substituta, em quaisquer das 
modalidades previstas no art. 28 desta Lei (§ 1o 
4. DO PRAZO DE PERMANÊNCIADO ACOLHIDO: 
Em se tratando de programa de acolhimento 
institucionalnão se prolongará por mais de 18 
(dezoito meses), salvo comprovada 
necessidade que atenda ao seu superior 
interesse, devidamente fundamentada pela 
autoridade judiciária. Cuidado o prazo antes 
era de 2(dois) anos (Alteração dada pela Lei nº 
13.509, de 2017) 
5. ATO DE MANUTENÇÃO OU REINTEGRAÇÃO!A 
FAMÍLIA têm preferência em relação a qualquer 
outra providência, caso em que será esta 
incluída em serviços e programas de proteção, 
apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 
23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos 
incisos I a IV do caput do art. 129 desta 
Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 
2016) 
6. VISITAÇÃO A MÃE E PAI PRIVADO DE 
LIBERDADE ( § 4o ) Dar-se-á por meio de visitas 
periódicas promovidas pelo responsável ou, nas 
hipóteses de acolhimento institucional, pela 
entidade responsável, independentemente de 
autorização judicial. (mudança ocorrida em 
2014) 
7. CONVIVÊNCIA INTEGRALENTRE MÃE 
ADOLESCENTE ACOLHIDA e seu filho .Essa mãe 
adolescente será assistida por equipe 
especializada multidisciplinar. (5§, 6§) 
8. ENCAMINHAMENTO DA GESTANTE OU MÃE A 
JUSTIÇA DA INFÂNCIA EM CADO DE ENTREGA 
(antes ou logo após o nascimento) PARA 
ADOÇÃO (Art. 19-A.) (Incluído pela Lei nº 
13.509, de 2017) 
9. OITIVA POR EQUIPE INTERPROFISSIONAL DA 
(JIV) esta apresentará arelatório à autoridade 
judiciária, considerando inclusive os eventuais 
efeitos do estado gestacional e puerperal. 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
10. ENCAMINHAMENTO(, mediante sua expressa 
concordância) AO SUS e SUAS - De posse do 
relatório, a autoridade judiciária poderá 
determinar atendimento especializado. 
11. PRAZO DE BUSCA À FAMÍLIA EXTENSA,definida 
nos termos do p.u, do art. 25 desta Lei, 
respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) 
dias, prorrogável por igual período. (§ 3º) 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
12. DECRETAÇÃO DE EXTINÇÃO DO PODER 
FAMILIAR e COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA 
SUBSTITUTA( Guarda provisória) por NÃO 
EXITENCIA DE GENITOR e FAMÍLIA EXTENSA 
APTA A RECEBER A GUARDA. (§ 4o) . Terá a 
guarda provisória pessoa ou casal habilitado a 
adotá-la ou de entidade que desenvolva 
programa de acolhimento familiar ou 
institucional. (Incluído pela Lei nº 
13.509, de 2017) 
13. MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DE ENTREGAR 
PARA ADOÇÃO APÓS O NASCIMENTO DA 
CRIANÇA(§ 5o_ ) A mãe ou ambos os 
genitores, se houver pai registral ou pai 
indicado, deverão manifestar em audiência a 
que se refere o § 1o do art. 166 desta Lei, 
garantido o sigilo sobre a entrega. 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
14. NÃO COMPARECIMENTO DO GENITOR OU 
FAMILIA EXTENSA NA AUDIÊNCIA DE 
MANISFESTAÇÃO DA VONTADE DE ENTREGAR 
PARA ADOÇÃO (§ 6º ), GERA suspenção do 
poder familiar da mãe, e a criança será 
colocada sob a guarda provisória de quem 
esteja habilitado a adotá-la, lembrando que 
esta decisão é da autoridade 
judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 
2017) 
15. PRAZO PARA PROPOSITURA DE AÇÃO DE 
ADOÇÃO por quem detem a guarda(§ 7o ) 
prazo de 15 (quinze), contado do dia seguinte à 
data do término do estágio de convivência. 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
16. DA DESISTÊNCIA DE ENTREGAR PARA ADOÇÃO! 
(§ 8o ) (§ 8o ) Se após o nascimento da criança 
os genitores – manifestarem a negativa em 
audiência ou perante a equipe 
interprofissional -, eles permanecerão com a 
criança e será determinado pela Justiça da 
Infância e da Juventude o acompanhamento 
familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) 
dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 
2017) 
17. GARANTIA DE SIGILO SOBRE O NASCIMENTO(§ 
9o) , respeitado o disposto no art. 48 desta 
Lei. ( este artigo trata do direito do adotando 
saber sua origem biológica após os 18 anos de 
idade) (Incluído pela Lei nº 13.509, de 
2017) 
18. PRAZO PARA QUE UM RECEM-NASCIDO SEJA 
CADASTRADO PARA ADOÇÃO(§ 10.) Se não 
forem procuradas por suas famílias no prazo de 
30 (trinta) dias, contado a partir do dia do 
acolhimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 
2017) 
19. PROGRAMA DE APADRINHAMENTO (Art. 19-
B.) Se destina a crianças e adolescentes sob 
acolhimento institucional ou familiar 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
20. DEFINIÇÃO DE APADRINHAMENTO (§ 1o) ] 
Consiste em estabelecer e proporcionar aos 
apadrinhados ou afilhados, vínculos externos à 
instituição para fins de convivência familiar e 
comunitária e colaboração com o seu 
desenvolvimento nos aspectos social, moral, 
físico, cognitivo, educacional e financeiro. 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
21. REQUISITOS PARA SER PADRIDRINHO OU 
MADRINHA(§ 2º) 
22. Pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não 
inscritas nos cadastros de adoção, desde que 
cumpram os requisitos exigidos pelo programa 
de apadrinhamento de que fazem 
parte. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
23. Pessoas jurídicas a fim de colaborar para o seu 
desenvolvimento.( § 3o ) (Incluído pela 
Lei nº 13.509, de 2017) 
24. PERFIL DO APADRINHADO OU AFILHADO (§ 4o) 
25. Será definido no âmbito de cada programa de 
apadrinhamento, SENDO A PRIORIDADE PARA 
AQUELES, com remota possibilidade de 
reinserção familiar ou colocação em família 
adotiva. Os programas ou serviços de 
apadrinhamento apoiados pela Justiça da 
Infância e da Juventude poderão ser 
executados por órgãos públicos ou pororganizações da sociedade civil.( § 5o) 
26. CASO DE VIOLAÇÃO DAS REGRAS DO 
APADRINHAMENTO (§ 6o ) os responsáveis 
pelo programa e pelos serviços de acolhimento 
deverão imediatamente notificar a autoridade 
judiciária competente. (Incluído pela Lei 
nº 13.509, de 2017) 
27. TRATAMENTO ISONOMICO AO FILHOS 
(havidos ou não da relação do casamento, ou 
por adoção), terão os mesmos direitos e 
qualificações, proibidas quaisquer designações 
discriminatórias relativas à filiação. 
28. IGUALDADE DE CONDIÇÕES ENTRE O PAI E A 
MÃE PARA EXERCÍCIO DO PODER 
FAMÍLIAR.(Art. 21) O pai e a mãe, na forma do 
que dispuser a legislação civil, assegurado a 
qualquer deles o direito de, em caso de 
discordância, recorrer à autoridade judiciária 
competente para a solução da divergência. 
 
29. DO DEVER DE SUSTENTO, GUARDA E 
EDUCAÇÃO DO FILHOS MENORES (Art. 22.) 
Este dever cabe aos pais cabendo-lhes ainda, 
no interesse destes, a obrigação de cumprir e 
fazer cumprir as determinações judiciais. 
30. DO CUIDADO COMPARTILHADOX GUARDA 
COMPATILHADA (código civil) institutos 
distintos. A mãe e o pai, ou os 
responsáveis,têmdireitos iguais e deveres e 
responsabilidades compartilhados no cuidado 
e na educação da criança, devendo ser 
resguardado o direito de transmissão familiar 
de suas crenças e culturas, assegurados os 
direitos da criança estabelecidos nesta Lei. 
31. FALTA OU CARÊNCIA DE RECURSOS MATERIAIS 
(Art. 23) não constitui motivo suficiente para a 
perda ou a suspensão do poder familiar. Não 
existindo outro motivo que por si só autorize a 
decretação da medida, a criança ou o 
adolescente será mantido em sua família de 
origem, a qual deverá obrigatoriamente ser 
incluída em serviços e programas oficiais de 
proteção, apoio e promoção. (§ 1o ) 
32. CONDENAÇÃO CRIMINAL X DESTITUIÇÃO DO 
PODER FAMILIAR(§ 2o) Ao pai ou da mãe 
condenado não implica destituição do poder 
familiar. 
33. EXCEÇÃO – CRIME DOLOSO – PUNIDO COM 
RECLUSÃO, contra outrem igualmente titular 
do mesmo poder familiar ou contra filho, filha 
ou outro descendente. (Redação dada 
pela Lei nº 13.715, de 2018) 
34. PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR É 
DE COMPETENCIA DA AUTORIDADE 
JUDICIRÁRIA(Art. 24.) e cabe procedimento 
contraditório, nos casos previstos na legislação 
civil, bem como na hipótese de 
descumprimento injustificado dos deveres e 
obrigações a que alude o art. 22. 
35. SEGUE ABAIXO QUADRO COMPARATIVO 
QUANTO GUARDA, TUTELA E ADOÇÃO NAS 
LIÇÕES DO PROFESSOR GUILHERME FREIRE. 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES QUANTO À FAMÍLIA SUBSTITUTA! 
 Colocação em família, substituta - Guarda, tutela e adoção (art. 25 ao 52c) diferente de 
Guarda de família natural ou extensa regida pelo Código Civil art. 1583 ao 1590 que trata 
inclusive da guarda compartilhada. 
 Em regra pela letra de lei no ECA as idades para ser GUARDIÃO, TUTOR, OU PAI, MÃE 
ADOTIVO é de no mínimo de 18 anos. 
 Há vedação de adoção por avó bem como, por irmãos. 
 Porém essas vedações e outras são mitigadas pelo princípio do SUPERIOR OU MELHOR 
INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, assim as jurisprudência acaba por quebrar 
algumas vedações trazidas pelo ECA como na adoção, por exemplo quando se trata da idade, 
avó, irmão e da revogação desta modalidade de família substituta. 
 
GUARDA TUTELA ADOÇÃO 
Gera uma obrigação de uma 
prestação, material, moral e 
educacional (art. 33) 
 Tem os mesmos deveres da 
guarda em prestar, material, 
moral e educacional do tutelado e 
também gera o dever de 
administrar o patrimônio do 
tutelado. (ECA, art. 36, p. único 
combinado com o art. 1740 e 
1741 do Código Civil. 
Modo de aquisição do poder 
familiar (art.41) tendo o 
adotado os mesmos direitos 
que os filhos naturais sem 
qualquer distinção. O adotante 
dever ter mais de 18 anos de 
idade e ser 16 anos mais velho 
que o adotado . 
 
Não gera perda ou suspensão 
do poder familiar (art. 20,21 do 
ECA) e (art. 1634 do Código 
Civil) 
Gera necessariamente a perda 
ou suspensão do poder familiar 
conforme o art. 36, p. único do 
ECA 
E necessária a perda do poder 
familiar dos pais biológicos ou 
responsáveis do adotado esse 
pedido deve estar expresso na 
ação de adoção. 
 
O guardião pode se opor aos 
pais (art. 33) 
 
 
 
Destinada a regularizar a posse 
de fato da criança e do 
adolescente. 
Destinada a dar proteção à 
criança ou adolescente quanto 
aos seus bens, em caso de 
ausência, herança pelo 
falecimento dos seus pais ou 
responsáveis ou ainda pela perda 
do poder familiar destes. 
Destinada a gerar outra família 
ao filho adotado gerando 
vínculo de paternidade e 
maternidade é irrevogável. 
 
Em regra, é deferida em 
processos de tutela ou adoção 
ou em pedido autônomo na 
falta dos pais ou responsáveis. 
(Art.33) salvo caso de adoção 
estrangeira. 
É possível a guarda no transcurso 
do processo de tutela (art.33) 
E possível guarda em processo 
de adoção salvo no caso de 
adoção estrangeira. 
 
Na jurisprudência que prevalece 
no STF e STJ que corroboram 
com a CF e o ECA que dispõe 
sobre direitos previdenciários. 
Porém, há de modo minoritário 
quem não admite direitos 
previdenciários por haver uma 
legislação especial que trata do 
tema. (STJ) art. 16 da lei 
8213/91 da lei que trata do 
planos e benefícios da 
previdência não arrolou 
adolescente ou criança sob 
guarda. 
Inclui direitos previdenciários 
atendidos os requisitos previstos 
na lei 8213/91 art. 16. 
Goza de plenos direitos 
previdenciários como se filho 
biológico fosse! 
 
Revogável art. 35 Revogável (CC, art.1764, III) Irrevogável (art. 39) na letra de 
lei porém há jurisprudência que 
permite tal revogação quando 
prevalece o superior interesse 
da criança ou adolescente. 
 
Não há mudança de nome. Não há mudança de nome. O adotado recebe o sobrenome 
do adotante e pode modificar o 
prenome (art.47)

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