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ECA atualizado (Lei 8069)

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Prévia do material em texto

1 
 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA 
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E 
JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 
Material confeccionado por Eduardo B. S. Teixeira. 
Última atualização legislativa: Lei 13812/19 (publicada em 18/03/19 – vide art. 83); Lei 13.824, de 10/05/19 
(vide art. 132); lei 13.840, publicada em 06/06/19 (vide art. 53-A); Lei 13.845, publicada em 18/06/19 (vide 
inciso V do art. 53); Lei 13869/19 (publicada em 05/09/19 – artigos alterados/incluídos: arts. 227-A). 
 
Última atualização jurisprudencial: 16/04/2021 – Info 655 (art. 240); Info 658 (art. 42, §3º); Info 659 (art. 
155); Info 661 (art. 23); Info 676 (art. 50); Info 837 (art. 254) 
 
Última atualização questões de concurso: 19/05/2021. 
 
Observações quanto à compreensão do material: 
1) Cores utilizadas: 
➢ EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc. 
➢ EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso. 
➢ EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, 
especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe 
no ECA). 
➢ EM AMARELO: destaques importantes (ex.: critério pessoal) 
 
2) Siglas utilizadas: 
➢ MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base legal, 
etc). 
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. 
 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras 
providências. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono 
a seguinte Lei: 
Título I 
Das Disposições Preliminares 
 Art. 1º Esta Lei DISPÕE sobre a PROTEÇÃO INTEGRAL à criança e ao adolescente. (MPCE-
2011) (MPPR-2008/2012) (TJGO-2009/2012) (TJMS-2012) (MPAL-2012) (TJRN-2013) (MPRO-
2010/2013/2017) (TJPR-2011/2019) 
(MPMS-2015): Sobre o direito da infância e juventude (ECA - Lei 8.069/90), assinale a alternativa 
correta: O ECA adotou a Teoria da Proteção Integral, na linha do que já estabelecia a Constituição 
Federal, no qual as crianças e adolescentes são considerados pessoas titulares de direitos 
fundamentais e esses direitos devem ser tutelados, abandonando-se a Teoria da Situação Irregular, 
pela qual o menor era considerado um objeto de proteção. BL: art. 1º, ECA. 
 
##Atenção: ##MPPR-2012: ##MPMS-2015: ##MPRO-2010/2013/2017: ##CESPE: ##FMP: O ECA, 
na linha do próprio Direito da Criança e do Adolescente, encampou a Doutrina da Proteção 
Integral, pela qual essas pessoas são consideradas sujeitos de direitos e não objeto de proteção. 
Substituiu a Doutrina da Situação Irregular.1 
 
 
1 (MPRO-2017-FMP): A legislação brasileira, no que se refere ao tratamento dispensado à criança e ao 
adolescente, passou por diferentes períodos, marcados, cada um, por concepções distintas. A partir disso, é 
correto afirmar: Com a vigência da CF/1988, do ECA e da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos 
da Criança, todos aqueles que não atingiram os dezoito anos passam a ser considerados sujeitos de direitos, 
prioridade absoluta e pessoas em fase especial de desenvolvimento. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.069-1990?OpenDocument
2 
 
Situação Irregular Proteção Integral 
Menor era considerado um objeto de proteção. Criança e adolescente são considerados sujeitos 
de direitos. 
 
Código de Menores Estatuto da Criança e do Adolescente 
Tutelava apenas o menor em situação irregular Dá ampla proteção à criança e ao adolescente 
O menor era visto como objeto de tutela Criança e adolescente são sujeitos de direitos. 
 
##Atenção: ##MPPR-2008/2012: PROTEÇÃO INTEGRAL → Conjunto de mecanismos jurídicos 
voltados à tutela da criança e do adolescente. 
 
(MPRR-2017-CESPE): De acordo com os princípios orientadores do direito da criança e do 
adolescente, em favor deles deve ser dada primazia em todas as esferas de interesse, seja no campo 
judicial, extrajudicial, administrativo, social ou familiar. Tal tratamento não comporta 
questionamentos ou ponderações, pois foi essa a escolha nacional por meio do legislador 
constituinte. De acordo com a doutrina, tal primazia corresponde ao princípio da prioridade 
absoluta. 
 
(TJMS-2015-VUNESP): Com relação à retrospectiva e evolução históricas do tratamento jurídico 
destinado à criança e ao adolescente no ordenamento pátrio, é correto afirmar que na fase da 
absoluta indiferença, não havia leis voltadas aos direitos e deveres de crianças e adolescentes. 
 
##Atenção: ##MPPR-2008/2012: ##TJMS-2015: ##VUNESP: ##MPRO-2010/2013/2017: ##CESPE: 
##FMP: A evolução do tratamento da criança e do adolescente pode ser resumida em quatro fases 
ou sistemas: a) fase da absoluta indiferença (até o séc. XIV): Nenhum país fazia qualquer espécie 
de referência aos direitos da criança e do adolescente. Não existiam normas relacionadas a crianças 
e adolescentes; b) fase de mera imputação criminal ou do Direito Penal Indiferenciado (até séc. 
XIX): As leis tinham o único propósito de coibir a pratica de ilícitos por aquelas pessoas (Ordenações 
Afonsinas e Filipinas, Código Criminal do Império de 1830, Código Penal de 1890). Inexistia 
qualquer tratamento diferenciado ou protetivo destinado à criança e ao adolescente; as normas 
cuidavam apenas da imputação de acordo o Direito Penal, todos eram segregados dentro do mesmo 
estabelecimento prisional, independentemente da idade, e ainda era possível ao magistrado a 
aplicação do critério do discernimento penal em relação a crianças de qualquer idade, o que lhe 
permitia segregá-las com pessoas adultas. Além disso, não existia dosimetria da pena, podendo o 
juiz deixar a criança segregada pelo tempo que quisesse.2 c) fase tutelar (séc XX): Foram criados 
Códigos específicos às crianças e aos adolescentes, porém com intuito repressivo, higienista, e não 
de garantia de direitos. Embora chamada de fase tutelar, havia um poder quase absoluto nas mãos 
do julgador. Da mesma forma que na fase da mera imputação criminal, não existia ainda nessa fase 
respeito ao devido processo legal, defesa técnica, assistência judiciária, individualização da pena, 
responsabilidade especial pela prática de ato infracional, etc. Tivemos os seguintes Códigos: i) 
Código Mello Mattos – 1927: Foi inspirado na atuação de um juiz chamado Mello Mattos, o qual 
trabalhou no primeiro juizado de menores do Brasil e da América Latina. Nessa época vigorava a 
doutrina do menor ou doutrina da situação irregular, despertando o interesse do Estado apenas os 
órfãos, abandonados e delinquentes, em função do incômodo gerado para a sociedade. E a única 
solução encontrada à época era a institucionalização, de todos, conjunta e indistintamente. 
Misturavam os órgãos e as crianças em situação de delinquência; e ii) Código de Menores – 1979: 
Depois do Código Mello Mattos, tivemos o Código de Menores de 1979, que não avançou em nada 
em relação ao Código anterior. Vigorava ainda a doutrina do menor ou a doutrina da situação 
irregular; d) fase da proteção integral (CF/1988): Após aproximadamente 21 anos de ditadura 
militar, preocupado com a segurança jurídica, o constituinte brasileiro elegeu a forma analítica 
(profunda) para a nova Constituição, prevendo, dentre tantos outros direitos, a proteção integral 
destinada às crianças e aos adolescentes. Foi a nossa CF/88 que inaugurou a fase de proteção 
integral no Brasil. A doutrina da proteção integral considera as crianças e os adolescentes como 
sujeitos de direitos; considera a infância como um direito social; considera as crianças e os 
adolescentes como pessoas em estágio de peculiar desenvolvimento; e, em caso de conflito, 
prevalece o melhor interesse da criança e adolescente. É nessa fase as leis reconhecem direitos e 
 
2 ##Atenção: ##MPRO-2017: ##FMP: No primeiro Código Penal dos Estados Unidos do Brasil (1890), os 
menores de 9 anos de idade eram considerados inimputáveis. Para a imputabilidade dos menores 
compreendidosentre 9 e 14 anos seria necessário um procedimento prévio de verificação para que fossem 
penalizados. Caso isso ocorresse, havia uma regra objetiva que previa a redução da pena para 2/3. 
3 
 
garantias às crianças, considerando-a como uma pessoa em desenvolvimento. É, pois, na quarta fase 
que se insere a Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e da Adolescência, publicado em 16/07/90, com 
vigência em 14/10/90. (ROSSATO; LÉPORE; CUNHA, 2011, p. 72). 
 
(TJAL-2015-FCC): É característica da doutrina da situação irregular, que inspirou as legislações 
anteriores do Estatuto da Criança e do Adolescente, a possibilidade de aplicação da medida de 
internação a menores carentes, abandonados, inadaptados e infratores, ainda que seu cumprimento 
possa se dar em unidades distintas e com maior ou menor nível de contenção. 
 
##Atenção: ##MPCE-2011: ##FCC: ##MPRO-2013/2017: ##CESPE: ##FMP: "O ECA substituiu o 
antigo Código de Menores, Lei nº 6.697/79, cuja incidência era voltada precipuamente ao menor em 
situação de irregular. Crianças e adolescentes eram vistos como objeto de tutela à luz daquele 
regramento. 'Durante todo este período a cultura da internação, para carentes ou delinquentes foi a tônica. 
A segregação era vista, na maioria dos casos, como única solução'". (SINOPSE JUSPODIVM, 2015, pp. 23-
24) 
 
(TJAC-2012-CESPE): Com importância desde o século XIX, o princípio do melhor interesse foi 
adotado pela comunidade internacional, em 1959, na Declaração dos Direitos da Criança e, por esse 
motivo, malgrado a diferença de enfoque, foi incluído no Código de Menores de 1979, ainda que 
sob a égide da doutrina da situação irregular. 
 
##Atenção: O princípio do melhor interesse já era previsto entre nós antes mesmo da Constituição 
Federal, embora sem se reconhecer o “menor como um sujeito de direitos”. 
 
##Atenção: ##MPRO-2017: ##FMP: O primeiro diploma internacional voltado para tutela de 
crianças e adolescentes foi a Convenção para a Repressão do Tráfico de Mulheres e Crianças 
aprovada em 1921. Em 1924 foi aprovada a Declaração de Genebra que, pela primeira vez, fez 
referência aos direitos das crianças. Já no ano de 1948 temos a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos (DUDH), que confere proteção à maternidade e assistência social as crianças, nascidas 
dentro ou fora do matrimônio. 
 
(TJPR-2012-PUCPR): A Prioridade Absoluta a criança e adolescente e o respeito ao segmento, como 
pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, são princípios norteadores do atual direito da 
infância e juventude. BL: art. 1º, ECA. 
 
(MPRO-2010-CESPE): A respeito do direito da criança e do adolescente, assinale a opção correta: O 
princípio do melhor interesse da criança e do adolescente pode ser compreendido como a forma 
adequada de permitir que a criança e o adolescente possam se desenvolver com dignidade, 
concretizando, portanto, os seus direitos fundamentais. BL: art. 1º, ECA. 
 
(DPESP-2006-FCC): Entre as características da doutrina da proteção integral pode-se destacar a 
desjudicialização do atendimento. BL: art. 1º, ECA. 
 
##Atenção: ##MPCE-2011: ##FCC: “A doutrina da proteção integral consiste em um conjunto de 
mecanismos jurídicos voltados à tutela da criança e do adolescente. Uma de suas características é a 
desjudicialização do atendimento, que se configura, dentre outras formas, na atuação dos Conselhos 
Tutelares, que a objetivam, em prol do envolvimento político e comunitário, além do atendimento direto e 
personalizado das crianças, adolescentes e respectivas famílias com direitos ameaçados ou violados.” (Fonte: 
comentário do site Qconcursos). 
 
(MPSP-2006): Todos os direitos da criança e do adolescente reconhecidos na Lei n.º 8.069/90 são 
indisponíveis. 
 Art. 2º CONSIDERA-SE CRIANÇA, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade 
INCOMPLETOS, e ADOLESCENTE aquela entre doze e dezoito anos de idade. (TJPR-2008) 
(MPRO-2008/2010) (MPSC-2010) (TJRO-2011) (MPSP-2006/2012) (MPRR-2008/2012) (TJGO-
2009/2012) (MPAL-2012) (MPSC-2012) (MPPR-2012) (TJRN-2013) (TJSP-2011/2014) (MPDFT-2015) 
(MPMS-2013/2015/2018) (TJMG-2018) 
(TJAC-2019-VUNESP): O ECA é orientado pelo princípio da proteção integral da criança e do 
adolescente, que tem como marco legal o art. 227 da CF/1988. Sob tal ótica, quanto à técnica 
4 
 
empregada pelo diploma menorista para definir criança e adolescente, bem como para considera-
los sujeitos de direitos e obrigações frente à família, à sociedade e ao Estado, é correto afirmar que 
de acordo com o artigo 2° , caput, criança é pessoa com até 12 (doze) anos incompletos, e adolescente 
aquela que tiver entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos, adotando-se critério cronológico absoluto. BL: 
art. 2º, ECA e art. 227, ECA. 
 
##Atenção: ##TJSP-2014: ##VUNESP: "O critério adotado pelo legislador é puramente 
cronológico, sem adentrar em distinções biológicas ou psicológicas acerca do alcance da puberdade 
ou do amadurecimento da pessoa" (BARROS, Guilherme Freire de Melo. Lei especiais para 
concursos: Estatuto da Criança e do Adolescente. Salvador: Jud Podivm, 2015, p. 20). Desse modo, 
a fixação da adolescência não parte de uma realidade biopsicológica e social do indivíduo, mas de 
um critério etário. Não se analisa a condição do indivíduo e a sua capacidade de entendimento da 
realidade que o cerca, mas sim, apenas o fato de completar a idade indicada. Portanto, a proteção 
integral da criança ou adolescente é devida em função de sua faixa etária porque o critério adotado 
pelo legislador foi o cronológico absoluto. 
 
(MPSP-2019): A inimputabilidade penal do menor de 18 anos é absoluta e sua presunção decorre 
da lei, por meio do critério etário. BL: art. 2º, ECA e art. 228, CF. 
 Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, APLICA-SE EXCEPCIONALMENTE este Estatuto 
às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. (MPRO-2010) (MPSC-2010) (TJRO-2011) 
(MPRR-2008/2019) (TJGO-2009/2012) (MPAL-2012) (MPPR-2012) (TJRN-2013) (MPDFT-2015) 
(TJMG-2018) (MPMS-2013/2015/2018) (TJAC-2019) (TJAL-2019) (MPGO-2019) 
Criança Adolescente Excepcionalmente 
0 – 12 anos incompletos 12 – 18 anos incompletos Aplica-se o ECA às pessoas de 
18 a 21 anos. 
 
(MPMT-2019-FCC): A Lei 8.069/90 aplica-se às crianças até 12 anos de idade incompletos e 
adolescentes entre 12 e 18 anos de idade, podendo ser aplicada excepcionalmente às pessoas entre 
18 e 21 anos de idade. BL: art. 2º, caput e § único, ECA. 
 
##Atenção: Portanto, excepcionalmente, o ECA também é aplicável às pessoas que possuem entre 
18 a 21 anos. Isso porque, principalmente, para os casos em que houve a prática de ato infracional 
pelo jovem enquanto ainda adolescente, permitindo-se que seja aplicada medida e que a mesma 
seja executada, ainda que o autor do ato infracional já tenha completados 21 anos, a medida deverá 
ser necessariamente extinta. Assim, se o adolescente estiver em cumprimento de medida 
socioeducativa, o advento da maioridade não imporá a sua extinção, conforme já reiteradamente 
decidido pelo STF. 
Art. 3º A criança e o adolescente GOZAM de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, SEM PREJUÍZO da PROTEÇÃO INTEGRAL de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, 
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o 
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. 
(MPSC-2010) (TJRO-2011) (MPCE-2011) (TJAC-2012) (MPPI-2012) (DPETO-2013) (MPSP-2011/2017) 
(TJPR-2019) 
##Atenção: ##MPPI-2012: ##CESPE: Os direitos expostos no art. 3º, caput, do ECA são meramente 
exemplificativos, sendo que as demais garantias poderão surgir de outros textos legais. 
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, 
sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, 
deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente 
social,região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a 
comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 4º É DEVER da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, COM ABSOLUTA PRIORIDADE, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art18
5 
 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (MPMG-2010) (TJRO-2011) (MPCE-
2011) (TJMS-2012) (MPTO-2012) (TJRN-2013) (MPSC-2010/2013) (MPPR-2012/2019) (TJSC-2019) 
(TJPR-2019-CESPE): A atual doutrina da proteção integral, que rege o direito da criança e do 
adolescente, reconhece crianças e adolescentes como sujeitos de direito, devendo o Estado, a família 
e a sociedade lhes assegurar direitos fundamentais. BL: arts. 1º, 3º, 4º e 15, ECA. 
 
##Atenção: ##MPSP-2012: ##TJSC-2019: ##CESPE: Descabe a alegação da reserva do possível em 
razão do princípio da prioridade absoluta aplicável aos menores. 
 
(MPRO-2013-CESPE): No que concerne aos direitos da criança e do adolescente, em especial aos 
direitos fundamentais e à política de organização e atendimento, assinale a opção correta: O ECA 
ratifica a CF com relação à política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, 
indicando a responsabilidade de todos os entes da Federação e da sociedade com as questões 
infanto-juvenis. BL: art. 4º, caput, ECA. 
 Parágrafo único. A GARANTIA DE PRIORIDADE COMPREENDE: (TJRO-2011) (MPPR-2011) 
(TJDFT-2012) 
 a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; (TJPR-2011) (TJMT-
2018) (MPPR-2011/2019) 
(MPCE-2020-CESPE): De acordo com as disposições do ECA, a garantia da prioridade absoluta 
compreende a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias. BL: art. 4º, § 
único, “a”, ECA. 
 b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; (TJPR-2011) 
(TJMT-2018) (MPPR-2011/2019) 
 c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; (TJPR-2011) (TJMS-
2012) (TJAC-2012) (MPSC-2010/2013) (MPRO-2013) (MPPR-2012/2019) 
(TJMT-2018-VUNESP): No que se refere à garantia da prioridade absoluta, da forma como prevista 
no ECA, tem-se que esta compreende: preferência na formulação e na execução das políticas sociais 
públicas. BL: art. 4º, § único, “c”, ECA. 
(TJPR-2012): A garantia a prioridade absoluta aos direitos da criança e do adolescente compreende 
preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas. BL: art. 4º, § único, “c”, ECA. 
 d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude. (TJPR-2008/2011) (TJMT-2018) (MPPR-2008/2011/2012/2019) 
(TJRJ-2016-VUNESP): Com relação à Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU, tratado 
internacional de proteção de direitos humanos, com início de vigência em 1990, é correto afirmar 
que ao estabelecer a obrigação dos Estados de respeitar responsabilidades, direitos e obrigações dos 
pais, apropriados para o exercício, pela criança, dos direitos que contempla, adotou o princípio do 
best interest of the child, encampada pelo artigo 227, caput, da Constituição da República Federativa 
do Brasil. BL: art. 227, caput, CF c/c art. Art. 3º, item 2 da Conv. Internacional sobre os Direitos da 
Criança c/c art. 3º e 4º do ECA. 
##Atenção: Vide art. 227, caput, CF/88: “Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar 
à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar 
e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, 
crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)”. 
(TJDFT-2012): A garantia da prioridade estabelecida no art. 4º do ECA compreende: a) primazia de 
receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços 
públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais 
6 
 
públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à 
infância e à juventude. BL: art. 227 da CF/88 e art. 4º do ECA. 
 Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, 
por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. (MPSC-2010) (MPDFT-2015) 
 Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as 
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da 
criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. (TJRO-2011) (TJMS-2012) 
Título II 
Dos Direitos Fundamentais 
 
Capítulo I 
Do Direito à Vida e à Saúde 
 Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a 
EFETIVAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS que PERMITAM o nascimento e o 
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. (MPRR-2008) (MPMG-
2010) (TJRO-2011) (MPSC-2013) (MPDFT-2015) (MPCE-2020) 
(MPSC-2010): O nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso é uma obrigação a ser 
efetivada mediante políticas sociais públicas. BL: art. 7º, ECA. 
Art. 8o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher 
e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao 
parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema 
Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 1o O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária. (Redação 
dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2o Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último 
trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção 
da mulher. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPMG-2017) 
§ 3o Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos 
recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso 
a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
(MPMG-2017): São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do 
Adolescente: Alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o 
acesso a outros serviços e a grupos de apoio e amamentação. BL: art. 8º, §3º, ECA. 
 § 4o INCUMBE ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no 
período pré e pós-natal, INCLUSIVE como forma de prevenir ou minorar as consequências do 
ESTADO PUERPERAL. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) (MPSC-2010) (MPBA-2010) (MPPR-
2011) (TJPR-2010/2012) (TJPA-2012) (TJMS-2012) (MPAL-2012) (TJSC-2013) (MPAC-2014) (MPAM-
2015) (MPDFT-2015) 
(TJES-2011-CESPE): Acerca dos direitos fundamentais inerentes à criança e ao adolescente, assinale 
a opção correta à luz do ECA: É previsto atendimento pré e perinatal à gestante, por meio do SUS, 
incluindo-se assistência psicológica, como forma de prevenir ou minorar as consequências do 
estado puerperal. BL: art. 8º, §4º, ECA. 
§ 5o A assistência referida no § 4o deste artigo DEVERÁ SER PRESTADA também a gestantes 
e mães que MANIFESTEM interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
7 
 
mães que SE ENCONTREM em situação de privação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, 
de 2016) (TJRS-2018) 
§ 6o A gestante e a parturiente TÊM direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência 
DURANTE O PERÍODO do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela 
Lei nº 13.257, de 2016) 
(TJRS-2018-VUNESP): No que diz respeito aos dispositivos previstos no Estatuto da Criança e do 
Adolescente relativos ao período de gestação até o final da amamentação, assinale a alternativa 
correta: A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o 
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. BL: art. 8º, §6º, ECA. 
 
(MPMG-2017): São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do 
Adolescente: Um acompanhante, de sua preferência, durante o período do pré-natal, do trabalho 
de parto e do pós-parto imediato. BL: art. 8º, §6º, ECA. 
§ 7o A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação 
complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de 
favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança. (Incluído 
pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 8o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto 
natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por 
motivos médicos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
(MPMG-2017): São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do 
Adolescente: Acompanhamento saudável durante toda a gestação, parto natural cuidadoso, 
aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. BL: art. 8º, §8º, ECA. 
§ 9o A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar 
as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-
parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância 
que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas 
sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com 
o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei 
nº 13.257, de 2016) 
Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser 
realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar 
informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da 
gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) 
Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a cargo 
do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente 
ao público adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) 
 Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores PROPICIARÃO condições 
adequadas ao ALEITAMENTO MATERNO, INCLUSIVE aos filhos de mães submetidas a medida 
privativa de liberdade. (MPRO-2008) (DPESP-2009) (TJRO-2011) (TJPE-2011) (MPAC-2014) 
(MPAM-2015) (TJRS-2018) 
§ 1o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, 
individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de 
promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma 
contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20
8 
 
§ 2o Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite 
humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos DE ATENÇÃO À SAÚDE DE GESTANTES, 
públicos e particulares, SÃO OBRIGADOS a: 
 I - MANTER registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo 
prazo de dezoito anos; (TJPE-2013) (MPAM-2015) (TJDFT-2012/2016) (TJRJ-2019) (TJMS-2020) 
(TJPR-2008): Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e 
particulares, são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários 
individuais, pelo prazo de dezoito anos. BL: art. 10, I, ECA. 
 II - IDENTIFICAR o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e 
da impressão digital da mãe, SEM PREJUÍZO de outras formas normatizadas pela autoridade 
administrativa competente; (TJPR-2008) (TJPE-2013) 
 III - PROCEDER a exames VISANDO ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no 
metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; (TJPE-2013) (TJRJ-2019) 
 IV - FORNECER declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências 
do parto e do desenvolvimento do neonato; (MPRO-2008) (TJPE-2013) (TJRJ-2019) 
 V - MANTER alojamento conjunto, POSSIBILITANDO ao neonato a permanência junto à mãe. 
(MPRO-2008) (TJPE-2013) (MPSP-2017) 
(MPPR-2011): Os hospitais, tanto públicos como particulares, são obrigados a manter alojamento 
conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. BL: art. 10, V, ECA. 
VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica 
adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existente. 
(Incluído pela Lei nº 13.426, de 2017) (Produção de Efeitos) 
Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do 
adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso 
a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, 
de 2016) 
§ 1o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou 
segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação 
dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2o INCUMBE ao poder público FORNECER GRATUITAMENTE, àqueles que 
necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, 
habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas 
às suas necessidades específicas. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (TJRJ-2019) (MPSC-2019) 
§ 3o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância 
receberão formação específica e permanente para a detecçãode sinais de risco para o desenvolvimento 
psíquico, bem como para o acompanhamento que SE FIZER NECESSÁRIO. (Incluído pela Lei nº 
13.257, de 2016) (TJMS-2020) 
 Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, INCLUSIVE as unidades neonatais, de 
terapia intensiva e de cuidados intermediários, DEVERÃO PROPORCIONAR CONDIÇÕES 
PARA A PERMANÊNCIA EM TEMPO INTEGRAL de um dos pais ou responsável, nos casos de 
internação de criança ou adolescente. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPPR-2016) 
(MPMG-2018) (TJRS-2018) (TJMS-2020) 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art22
9 
 
 Art. 13. Os casos de SUSPEITA ou CONFIRMAÇÃO de castigo físico, de tratamento cruel ou 
degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente SERÃO OBRIGATORIAMENTE 
COMUNICADOS ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, SEM PREJUÍZO de outras 
providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014) (TJSP-2015) (MPDFT-2015) (MPPR-
2016) (TJPA-2019) (MPPI-2019) (TJMS-2020) 
##Atenção: A inobservância dessa determinação sujeita o agente à pena prevista na infração 
administrativa tipificada no art. 245, sem prejuízo da infração penal. 
§ 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção 
SERÃO OBRIGATORIAMENTE ENCAMINHADAS, sem constrangimento, à Justiça da Infância 
e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPPR-2016) (TJRS-2018) (TJMS-2020) 
(TJRJ-2019-VUNESP): Quanto ao direito à saúde e à vida da criança e do adolescente, à luz dos 
artigos 7° e seguintes do ECA, é correto afirmar que as gestantes ou mães que manifestem interesse 
em entregar seus filhos à adoção serão obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da 
Juventude. BL: art. 13, §1º, ECA. 
§ 2o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social 
em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) 
e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir 
máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou 
confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua 
intervenção em rede e, SE NECESSÁRIO, ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR. (Incluído pela Lei 
nº 13.257, de 2016) 
(TJMS-2020-FCC): O acompanhamento domiciliar é previsto expressamente no ECA para o 
atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de 
violência de qualquer natureza, se necessário. BL: art. 13, §2º, ECA. 
##Atenção: ##Não Confundir: ##TJMS-2020: ##FCC: 
➢ ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR (art. 13, §2º, ECA): em casos de VIOLENCIA 
DOMÉSTICA a crianças na fase da primeira infância (suspeita ou confirmação). 
➢ ACOMPANHAMENTO FAMILIAR (art. 19-A, §8º, ECA): em casos de DESISTENCIA dos 
genitores da ENTREGA de criança após o nascimento, pelo prazo de 180 dias. 
 
(MPPR-2019): Assinale a alternativa correta: O sistema de garantias dos direitos da criança e do 
adolescente, concebido pela Lei n. 8.069/90, não é hierarquizado, havendo apenas profissionais e 
autoridades diversas com funções distintas. BL: art. 13, §2º, ECA e doutrina. 
 
##Atenção: Sobre o tema, Murillo José Digiácomo que “o "Sistema de Garantias dos Direitos da Criança 
e do Adolescente" concebido pela Lei nº 8.069/90 não é hierarquizado, de modo que não mais existe a figura 
da "autoridade suprema" (como ocorria sob égide do revogado "Código de Menores"), mas apenas profissionais 
(e autoridades) diversas com funções distintas.” (Fonte: https://crianca.mppr.mp.br/pagina-1267.html) 
 Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica 
para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de 
educação sanitária para pais, educadores e alunos. (MPSC-2010) (MPAL-2012) (TJAC-2019) (TJRJ-
2019) 
§ 1o É OBRIGATÓRIA a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades 
sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPSC-2010) (TJRJ-2014) 
(MPAM-2015) (TJAC-2019) 
§ 2o O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE PROMOVERÁ a atenção à saúde bucal das crianças e 
das gestantes, de forma TRANSVERSAL, INTEGRAL e INTERSETORIAL com as demais linhas 
de cuidado DIRECIONADAS à mulher e à criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (TJRJ-2019) 
(TJMS-2020) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23
https://crianca.mppr.mp.br/pagina-1267.html
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art24
10 
 
(TJAC-2019-VUNESP): Com relação à assistência médica prestada pelo Sistema Único de Saúde 
para prevenção de enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, é correto afirmar 
que a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes será promovida de forma transversal, 
integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança. BL: art. 
14, §2º, ECA. 
§ 3o A ATENÇÃO ODONTOLÓGICA À CRIANÇA TERÁ função educativa protetiva e 
SERÁ PRESTADA, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de ACONSELHAMENTO PRÉ-
NATAL, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, COM ORIENTAÇÕES 
sobre saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (TJAC-2019) 
§ 4o A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema 
Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 5º É OBRIGATÓRIA a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de 
vida, de protocolo ou outro instrumento construído COM A FINALIDADE de facilitar a detecção, 
em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o SEU DESENVOLVIMENTO 
PSÍQUICO. (Incluído pela Lei nº 13.438, de 2017) (TJAC-2019) (MPSC-2019) 
Capítulo II 
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade 
 Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas 
humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais 
garantidos na Constituição e nas leis. (MPMG-2010) (MPAL-2012) (TJRN-2013) (MPDFT-2015) 
(TJPR-2019) 
 Art. 16. O DIREITO À LIBERDADE COMPREENDE os seguintes aspectos: (TJSC-2013) 
(MPPR-2016) (MPMT-2019) 
 I - IR, VIR e ESTAR nos logradouros públicos e espaços comunitários, RESSALVADAS as 
restrições legais; (TJPR-2011) (TJGO-2012) (TJRN-2013) (TJMSP-2016) (MPPR-2016) 
 II - opinião e expressão; (TJPR-2011) (TJGO-2012) (MPAL-2012) (MPPR-2016) 
 III - crença e culto religioso; (TJPR-2011) (TJGO-2012) (TJMSP-2016) (MPPR-2016) 
 IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; (TJPR-2011) (MPPR-2016) (MPSP-2017) (MPMT-
2019) 
 V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; (TJPR-2011) (MPPR-2016) 
 VI - participar da vida política, na forma da lei; (MPES-2010) (TJPR-2011)(TJMSP-2016) (MPPR-
2016) (MPMT-2019) 
 VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. (TJPR-2011) (MPPR-2016) (MPSP-2017) (MPMT-2019) 
(MPSP-2017): A CF/1988 impôs ao legislador infraconstitucional o dever de tratar a criança e o 
adolescente como sujeitos de direito – e não mais como mero objeto de intervenção do mundo 
adulto. Nessa linha, o ECA, em seu Título II, especificou direitos denominados fundamentais de 
infantes e jovens. Em tal contexto, atribuiu às crianças e aos adolescentes direitos de defesa mesmo 
em face dos adultos a quem o ordenamento jurídico os subordina. Dentre tais direitos, encontra-se 
o de defesa da integridade físico-psíquica e moral, na sua faceta de proteção aos direitos de fruir e 
de desenvolver a própria personalidade, de defender-se de agressões comprometedoras de sua 
condição de pessoa em face de desenvolvimento, especificamente quando as iniciativas nefastas 
partam de pessoas a quem a lei impôs o dever de, direta e rotineiramente, protegê-los contra os 
ataques dos demais membros do grupo social, devendo ser-lhes prestado, para tanto, o suporte 
necessário. Tal contextualização correspondente ao direito de liberdade de. BL: art. 16, VII, ECA. 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13438.htm#art1
11 
 
 Art. 17. O DIREITO AO RESPEITO CONSISTE na inviolabilidade da integridade física, 
psíquica e moral da criança e do adolescente, ABRANGENDO a preservação da imagem, da 
identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. (TJRN-2013) 
(MPSC-2013) (MPAC-2014) (MPDFT-2015) (MPPR-2016) (MPSP-2015/2017) (MPMT-2019) 
(TJMSP-2016-VUNESP): Nos termos preconizados pela Lei 8.069/90, a criança e o adolescente têm 
direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de 
desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e 
nas leis. E, ainda, estabelece que o direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade 
física, psíquica e moral da criança e do adolescente. BL: art. 17, ECA. 
 Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de 
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. 
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de 
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou 
qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos 
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de 
cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
A Lei 13.010/2014 prevê que as crianças e os adolescentes têm o direito de serem educados e 
cuidados sem o uso de: 
• castigo físico ou 
• de tratamento cruel ou degradante. 
 
Quem deverá respeitar esse direito? 
• os pais 
• os integrantes da família ampliada (exs: padrasto, madrasta); 
• os responsáveis (ex: tutor); 
• os agentes públicos executores de medidas socioeducativas (ex: funcionários dos centros de 
internação); 
• qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los (exs: babás, 
professores). 
 
O que é considerado “castigo físico” para os fins desta Lei? Castigo físico é a ação de natureza 
disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física que cause na criança ou adolescente: a) 
sofrimento físico ou; b) lesão. 
 
O que é considerado “tratamento cruel ou degradante” para os fins desta Lei? Tratamento cruel ou 
degradante é aquele que: a) humilha, b) ameaça gravemente ou, c) ridiculariza a criança ou o 
adolescente. 
 
O que acontece com quem utilizar de castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como forma 
de educação contra a criança ou adolescente? Os infratores estarão sujeitos, sem prejuízo de outras 
sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: 
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; 
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; 
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; 
V - advertência. 
 
OBS: As medidas acima previstas serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras 
providências legais. 
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, CONSIDERA-SE: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
I - CASTIGO FÍSICO: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força 
física sobre a criança ou o adolescente que RESULTE em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) (MPPI-
2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
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(TJPA-2019-CESPE): O pai que usa de força física contra seu filho menor de idade para discipliná-
lo incide no que o ECA denomina: castigo físico. BL: art. 18-A, § único, I, ECA. 
a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
(MPRR-2017-CESPE): Segundo o ECA, “A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e 
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de 
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família 
ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por 
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.” Nesse sentido, 
entende-se por castigo físico a ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força 
física sobre a criança ou o adolescente e que lhes cause sofrimento físico ou lesão. BL: art. 18-A, § 
único, I, ECA. 
II - TRATAMENTO CRUEL ou DEGRADANTE: conduta ou forma cruel de tratamento em 
relação à criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
(MPPI-2019-CESPE): De acordo com o ECA, considera-se uma forma de tratamento cruel ou 
degradante a humilhação. BL: art. 18-A, § único, II, “a”, ECA. 
b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
(MPRR-2017-CESPE): Segundo o ECA, “A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e 
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de 
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família 
ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por 
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.” Nesse sentido, 
entende-se por tratamento cruel ou degradante a conduta ou forma cruel de tratamento em relação 
à criança ou ao adolescente que lhes humilhe, ameace gravemente ou ridicularize. BL: art. 18-A, § 
único, II, ECA. 
(TJGO-2015-FCC): De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se tratamento 
cruel ou degradante dispensado à criança aquele que a humilhe, ameace gravemente ou a 
ridicularize. BL: art. 18-A, II do ECA. 
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos 
executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de 
adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou 
degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, 
sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas,que serão aplicadas de acordo com a 
gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; (Incluído pela Lei 
nº 13.010, de 2014) 
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 
2014) 
(TJAL-2015-FCC): Como resultado do debate sobre a chamada "Lei da Palmada", com o escopo de 
ampliar a proteção do direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso 
de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, passou o ECA e/ou outras leis correlatas 
a sujeitar os pais que utilizarem castigo físico como forma de correção ou disciplina de filhos 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
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crianças ou adolescentes à medida de encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico, a 
qual será aplicada pelo Conselho Tutelar. BL: art. 18-B, II, § único do ECA. 
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído pela Lei nº 13.010, 
de 2014) 
V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem 
prejuízo de outras providências legais. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
Capítulo III 
Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária 
 
Seção I 
Disposições Gerais 
 Art. 19. É direito da criança e do adolescente SER CRIADO e EDUCADO no seio de sua família 
e, EXCEPCIONALMENTE, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, 
em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
(MPGO-2016) (TJMSP-2016) (DPEBA-2016) (DPEAL-2017) (TJMG-2018) (TJAC-2019) 
Direito à Convivência Familiar 
Preferência Família natural 
Exceção Família Substituta 
Programa de acolhimento Excepcional e pelo mínimo tempo necessário 
 
(MPRR-2017-CESPE): Com base na legislação relativa às crianças e aos adolescentes, julgue o item 
que se segue: A criança e o adolescente têm o direito de ser criados em suas famílias naturais, 
embora, em determinados momentos, possa ser necessária sua colocação em família substituta. BL: 
art. 19, ECA. 
§ 1o § 1o Toda criança ou adolescente que ESTIVER INSERIDO em PROGRAMA DE 
ACOLHIMENTO FAMILIAR ou INSTITUCIONAL TERÁ sua situação reavaliada, no máximo, A 
CADA 3 (TRÊS) MESES, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório 
elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela 
possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das 
modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) (DPEAL-2017) 
(TJMG-2018) (DPERS-2018) (MPGO-2019) (TJMS-2020) 
(MPMG-2018): Assinale a alternativa CORRETA: Toda criança ou adolescente que estiver inserido 
em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a 
cada 3 (três) meses. BL: art. 19, §1º, ECA. 
§ 2o A permanência da criança e do adolescente em PROGRAMA DE ACOLHIMENTO 
INSTITUCIONAL NÃO SE PROLONGARÁ por mais de 18 (dezoito meses), SALVO 
COMPROVADA necessidade que ATENDA ao seu superior interesse, devidamente fundamentada 
pela autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) (TJSC-2017) (MPPR-2017) 
(TJMG-2018) 
(MPSC-2019): Segundo a redação do ECA, a permanência da criança e do adolescente em programa 
de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 meses, salvo comprovada 
necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade 
judiciária. BL: art. 19, §2º, ECA. 
 
##Atenção: art. 19, §§1º e 2º do ECA: Programa de acolhimento: 
➢ Reavaliação a cada 3 meses, no máximo; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
14 
 
➢ Prazo limite 18 meses, excepcionalmente no interesse da criança ou adolescente. 
 
(MPMS-2018): Assinale a alternativa correta, referente ao ECA: A permanência de criança e 
adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 meses, 
salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada 
pela autoridade judiciária. BL: art. 19, §2º, ECA. 
 § 3o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em 
relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de 
proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos 
incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (TJMS-2020) 
 § 4o SERÁ GARANTIDA a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai PRIVADO 
DE LIBERDADE, por meio de visitas periódicas PROMOVIDAS pelo responsável ou, nas hipóteses de 
acolhimento institucional, pela entidade responsável, INDEPENDENTEMENTE de AUTORIZAÇÃO 
JUDICIAL. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) (MPAM-2015) (MPPR-2017) (MPRO-2017) (MPRS-
2017) 
(TJMG-2018-Consulplan): Considerando o disposto no ECA sobre a proteção integral à criança e 
ao adolescente, analise a afirmativa a seguir: Será garantida a convivência da criança e do 
adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas 
pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, 
independentemente de autorização judicial. BL: art. 19, §4º, ECA. 
##Atenção: A Lei 12.962/2014 determinou que a pessoa que ficar responsável pela criança ou 
adolescente deverá, periodicamente, levar esse menor para visitar a mãe ou o pai na unidade 
prisional ou outro centro de internação. 
§ 5o SERÁ GARANTIDA a convivência integral da criança com a mãe adolescente que 
ESTIVER em ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
(TJMG-2018-Consulplan): Considerando o disposto no ECA sobre a proteção integral à criança e 
ao adolescente, analise a afirmativa a seguir: A convivência integral da criança com a mãe 
adolescente que estiver em acolhimento institucional será devidamente garantida. BL: art. 19, §5º, 
ECA. 
§ 6o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar. (Incluído pela 
Lei nº 13.509, de 2017) 
(MPSP-2019): Assinale a alternativa correta: A adolescente em acolhimento institucional terá 
garantida a convivência integral com seu filho, inclusive com acompanhamento multidisciplinar. 
BL: art. 19, §§5º e 6º, ECA. 
Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifesteinteresse em entregar seu filho para adoção, 
ANTES ou LOGO APÓS O NASCIMENTO, SERÁ ENCAMINHADA à Justiça da Infância e da 
Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (TJRS-2018) 
§ 1o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da 
Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais 
efeitos do estado gestacional e puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 2o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da 
gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para 
atendimento especializado. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 3o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta 
Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. (Incluído pela Lei 
nº 13.509, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12962.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
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§ 4o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da 
família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção 
do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver 
habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou 
institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 5o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai 
registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1o do art. 166 desta Lei, 
garantido o sigilo sobre a entrega. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 6o Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da família 
extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade judiciária 
suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja 
habilitado a adotá-la. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 7o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, 
contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 
2017) 
§ 8o Na hipótese de DESISTÊNCIA PELOS GENITORES - manifestada em audiência ou 
perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança SERÁ 
MANTIDA com os genitores, e SERÁ DETERMINADO pela Justiça da Infância e da Juventude o 
ACOMPANHAMENTO FAMILIAR pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. (Incluído pela Lei nº 
13.509, de 2017) (TJRS-2018) (TJMS-2020) 
##Atenção: ##Não Confundir: ##TJMS-2020: ##FCC: 
➢ ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR (art. 13, §2º, ECA): em casos de VIOLENCIA 
DOMÉSTICA a crianças na fase da primeira infância (suspeita ou confirmação). 
➢ ACOMPANHAMENTO FAMILIAR (art. 19-A, §8º, ECA): em casos de DESISTENCIA dos 
genitores da ENTREGA de criança após o nascimento, pelo prazo de 180 dias. 
§ 9o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 
desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 10. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por 
suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento. (Incluído pela Lei 
nº 13.509, de 2017) 
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar 
PODERÃO PARTICIPAR de PROGRAMA DE APADRINHAMENTO. (Incluído pela Lei nº 13.509, 
de 2017) (MPMS-2018) 
§ 1o O APADRINHAMENTO CONSISTE em estabelecer e proporcionar à criança e ao 
adolescente vínculos externos à instituição PARA FINS DE convivência familiar e comunitária e 
colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e 
financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 2o PODEM SER PADRINHOS ou MADRINHAS pessoas maiores de 18 (dezoito) anos 
NÃO INSCRITAS nos cadastros de adoção, DESDE QUE CUMPRAM os requisitos exigidos pelo 
PROGRAMA DE APADRINHAMENTO de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
(MPMS-2018) 
(TJRO-2019-VUNESP): O apadrinhamento de crianças ou adolescentes acolhidos 
institucionalmente consiste em estabelecer e proporcionar a eles vínculos externos à instituição para 
fins de convivência familiar e comunitária e colaborar com o seu desenvolvimento nos aspectos 
social, moral, físico, cognitivo e financeiro. A respeito do apadrinhamento de crianças e adolescentes 
acolhidos institucionalmente, nos termos do art. 19-B do ECA, é correto afirmar: Podem ser 
padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade não inscritas nos cadastros de adoção, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
16 
 
desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte, 
não havendo exigência legal expressa no ECA de que residam na mesma Comarca que a criança ou 
adolescente. BL: art. 19-B, §2º, ECA. 
##Atenção: ##TJRO-2019: ##VUNESP: De fato, o ECA não exige residência dos padrinhos e 
madrinhas na mesma comarca da criança ou do adolescente. Além disso, para serem padrinhos ou 
madrinhas, é necessário não estarem inscritos nos cadastros de adoção. 
(MPPI-2019-CESPE): A respeito da colocação de criança ou adolescente em família substituta, 
julgue o item seguinte: Pode ser padrinho ou madrinha pessoa maior de dezoito anos não inscrita 
nos cadastros de adoção, desde que cumpra os requisitos do programa de apadrinhamento de que 
faz parte. BL: art. 19-B, §2º, ECA. 
§ 3o PESSOAS JURÍDICAS PODEM APADRINHAR criança ou adolescente A FIM DE 
COLABORAR para o seu desenvolvimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) (MPMS-2018) 
(MPGO-2019): Com relação do direito à convivência familiar e comunitária da criança e do 
adolescente, é correto afirmar: A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional 
ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento, que consiste em estabelecer e 
proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência 
familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, 
cognitivo,educacional e financeiro. Pessoa jurídica poderá apadrinhar criança ou adolescente, a fim 
de colaborar para seu desenvolvimento. BL: art. 19-B, caput e §§1ºe 3º, ECA. 
§ 4o O PERFIL da criança ou do adolescente A SER APADRINHADO SERÁ DEFINIDO no 
âmbito de cada programa de apadrinhamento, COM PRIORIDADE para crianças ou adolescentes 
com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva. (Incluído pela Lei 
nº 13.509, de 2017) (TJRO-2019) 
##Atenção: ##TJRO-2019: ##VUNESP: No ECA não há idade mínima para a criança/adolescente 
ser apadrinhado. 
§ 5o Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da 
Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade 
civil. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 6o Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e pelos 
serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária 
competente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos 
direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. (TJGO-
2012) 
 Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma 
do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, 
RECORRER à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. (Expressão 
substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) (TJSC-2009) 
 Art. 22. AOS PAIS INCUMBE o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, 
CABENDO-LHES ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as 
determinações judiciais. (TJSC-2009) (TJMG-2012) (TJPI-2012) (TJPR-2014) (MPPR-2017) 
(TJES-2011-CESPE): O art. 229 da CF dispõe que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os 
filhos menores. A respeito desse assunto, assinale a opção correta: O ECA acrescenta ao rol de 
deveres dos pais o dever de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. BL: art. 22, ECA. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3
17 
 
Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e 
responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o 
direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança 
estabelecidos nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (MPPR-2017) 
(TJSP-2017-VUNESP): Assinale a opção que não constitui causa para possível perda do poder 
familiar: A doutrinação da criança ou adolescente segundo a crença religiosa e os valores morais 
dos genitores. 
 Art. 23. A FALTA ou a CARÊNCIA DE RECURSOS MATERIAIS NÃO CONSTITUI motivo 
suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, 
de 2009) (TJMG-2012) (TJMS-2012) (TJGO-2012) (TJDFT-2012) (MPRJ-2012) (TJMA-2013) (MPES-
2013) (TJPR-2014) (MPMG-2014) (MPDFT-2015) (DPEBA-2016) (TJSC-2009/2017) (MPRO-2010/2017) 
(DPEAL-2017) (TJRS-2018) 
§ 1o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o 
adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em 
serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 
2016) 
§ 2º A condenação criminal do pai ou da mãe NÃO IMPLICARÁ a destituição do poder 
familiar, EXCETO na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena DE RECLUSÃO 
CONTRA outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou CONTRA filho, filha ou outro 
descendente. (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018) (TJRS-2018) (TJRO-2019) (MPSC-2019) 
(MPGO-2019) (MPSP-2019) 
##Atenção: ##STJ: ##DOD: Mãe biológica pode se opor à ação de guarda de sua filha mesmo que 
já tenha perdido o poder familiar em ação proposta pelo MP com esse objetivo: A mãe biológica 
detém legitimidade para recorrer da sentença que julgou procedente o pedido de guarda 
formulado por casal que exercia a guarda provisória da criança, mesmo se já destituída do poder 
familiar em outra ação proposta pelo Ministério Público e já transitada em julgado. O fato de a 
mãe biológica ter sido destituída, em outra ação, do poder familiar em relação a seu filho, não 
significa, necessariamente, que ela tenha perdido a legitimidade recursal na ação de guarda. Para 
a mãe biológica, devido aos laços naturais, persiste o interesse fático e jurídico sobre a criação e 
destinação da criança, mesmo após destituída do poder familiar. Assim, enquanto não cessado o 
vínculo de parentesco com o filho, através da adoção, que extingue definitivamente o poder 
familiar dos pais biológicos, é possível a ação de restituição do poder familiar, a ser proposta 
pelo legítimo interessado, no caso, os pais destituídos do poder familiar. STJ. 4ª T. REsp 1845146-
ES, Rel. Min. Raul Araújo, j. 19/11/19 (Info 661). 
Art. 24. A PERDA e a SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR SERÃO DECRETADAS 
judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na 
hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22. (Expressão 
substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) (MPBA-2010) (TJES-2011) (TJRJ-2012) (TJGO-2012) (TJCE-
2012) (TJPI-2012) (MPAL-2012) (MPSC-2012) (MPMA-2014) (MPGO-2019) (MPSP-2019) (DPESP-
2019) 
Seção II 
Da Família Natural 
 Art. 25. ENTENDE-SE por FAMÍLIA NATURAL a comunidade formada pelos pais ou qualquer 
deles e seus descendentes. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) (TJSC-2009) (MPMG-2010) (MPRO-2010) 
(TJPA-2012) (TJMS-2012) (MPDFT-2013) (MPMA-2014) (TJAM-2016) (MPBA-2018) (DPEAM-2018) 
(MPGO-2019) (MPSP-2019) 
(MPMG-2014): Assinale a alternativa correta: A família natural é a comunidade formada pelos pais 
ou qualquer deles e seus descendentes. BL: art. 25, ECA. 
 Parágrafo único. ENTENDE-SE por FAMÍLIA EXTENSA ou AMPLIADA aquela que SE 
ESTENDE para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, FORMADA por parentes 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art26
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art27
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art27
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
18 
 
próximos com os quais a criança ou adolescente CONVIVE e MANTÉM vínculos de AFINIDADE 
e AFETIVIDADE. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) (MPRO-2010) (TJPR-2010/2012) (TJPA-2012) 
(TJMS-2012) (MPSC-2012) (TJMA-2013) (MPDFT-2013) (MPMA-2014) (TJAM-2016) (MPBA-2018) 
(MPGO-2019) (MPSP-2019) 
Conceitos de Família: 
- Família natural: comunidade formada pelos pais e seus descendentes. 
- Família monoparental: comunidade formada por um dos pais e seus descendentes. 
- Família extensa ou ampliativa: comunidade formada por parentes próximos com os quais a criança 
e o adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. 
- Família Recomposta: comunidadeformada por pessoas que se unem e já possuem filhos de 
relacionamentos anteriores. 
 
(TJRO-2019-VUNESP): Com relação à chamada família extensa ou ampliada, nos termos do que 
prevê o art. 25, parágrafo único, do ECA, é correto afirmar: Família extensa ou ampliada, expressões 
sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do ECA, é aquela que se estende para além da unidade 
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou 
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. BL: art. 25, § único, ECA. 
 
(MPRS-2012): Quanto aos ditames da Lei 12.010/2009, Lei Nacional da Adoção, considere a 
seguinte afirmação: Corrigindo falha da legislação anterior, foi incluída, dentre as formas legais de 
arranjo familiar, a família extensa ou ampliada. BL: art. 25, § único, ECA. 
Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou 
separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro 
documento público, qualquer que seja a origem da filiação. (TJSC-2010) 
 Parágrafo único. O RECONHECIMENTO PODE PRECEDER o nascimento do filho ou suceder-
lhe ao falecimento, se deixar descendentes. (TJSC-2010) (TJMG-2012) (DPEBA-2016) 
 Art. 27. O RECONHECIMENTO DO ESTADO DE FILIAÇÃO é direito personalíssimo, 
indisponível e imprescritível, PODENDO SER EXERCITADO contra os pais ou seus herdeiros, 
SEM QUALQUER RESTRIÇÃO, observado o segredo de Justiça. (MPMT-2008) (TJSC-2010) 
(TJMG-2012) (MPPI-2012) (MPRR-2012) (MPSC-2012) (MPTO-2012) (MPF-2013) (TJDFT-2014) 
Súmula 149-STF: É imprescritível a ação de investigação de paternidade, mas não o é a de petição 
de herança. 
 
(TJSP-2017-VUNESP): Ação de anulação de registro de nascimento cumulada com pedidos de 
investigação e reconhecimento de paternidade, proposta em março de 2017, por filho nascido em 
dezembro de 2003, contra A, que consta do assento de nascimento como pai do autor, e contra B, a 
quem se atribui a verdadeira paternidade. Realizado o exame de DNA, conclui-se que A, com quem 
o autor não estabeleceu vínculo socioafetivo, não é o pai biológico do autor da ação, mas sim B. O 
suposto pai (B) morre no curso do processo, antes do julgamento. Deve, então, o juiz julgar 
procedente a ação, após a inclusão dos herdeiros do falecido no polo passivo do feito. BL: art. 27 do 
ECA e art. 110 do NCPC. 
 
##Atenção: A ação deve ser proposta em face do suposto genitor, mas, caso este já tenha morrido, 
deverá ser intentada contra os herdeiros do de cujus (o mesmo se aplica no caso de falecimento no 
curso do processo, hipótese em que haverá sucessão processual), nos termos do art. 27 do ECA. 
Além disso, vejamos o teor do art. 110, do NCPC: “Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das 
partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 
313, §§ 1º e 2º.” 
 
Direito de Reconhecimento do Estado de Filiação: 
➢ Lei: Personalíssimo, Indisponível e Imprescritível. 
 
➢ Doutrina: Irrevogável, Perpétuo, Irrenunciável e Unilateral. 
 
Seção III 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
19 
 
Da Família Substituta 
 
Subseção I 
Disposições Gerais 
 Art. 28. A COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA FAR-SE-Á mediante guarda, tutela ou 
adoção, INDEPENDENTEMENTE da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta 
Lei. (TJPR-2010) (TJPA-2012) (TJDFT-2012) (MPAP-2012) (TJMA-2013) (TJSC-2013) (MPES-2013) 
(MPSP-2013) (MPRS-2014) (TJMS-2012/2015) (TJSE-2015) (MPDFT-2015) (TJAM-2013/2016) (MPSC-
2013/2016) (MPGO-2016) (MPPR-2012/2017) 
(TJMG-2018-Consulplan): Quanto à família substituta, analise a afirmativa a seguir: A colocação 
da criança ou adolescente em família substituta se fará mediante a guarda, tutela ou adoção e 
independentemente da sua situação jurídica. BL: art. 28, ECA. 
 
(MPSP-2012): A colocação em família substituta, além da tutela, far-se-á mediante guarda, ou 
adoção. BL: art. 28, ECA. 
 § 1o Sempre que possível, a CRIANÇA ou o ADOLESCENTE SERÁ PREVIAMENTE OUVIDO 
por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão 
sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada. (Redação dada pela Lei 
nº 12.010, de 2009) (MPRO-2010) (TJES-2011) (TJPB-2011) (TJMG-2012) (TJCE-2012) (TJPI-2012) 
(TJDFT-2012) (MPAP-2012) (TJMA-2013) (MPPR-2011/2012/2013) (MPRS-2014) (TJMS-2015) 
(MPDFT-2015) (MPGO-2014/2016) (MPSC-2016) (TJRJ-2011/2019) (MPPI-2019) 
(TJSC-2017-FCC): Segundo o ECA, são regras que devem ser observadas para a concessão da 
guarda, tutela ou adoção, a opinião da criança que, sempre que possível, deve ser colhida por 
equipe interprofissional e considerada pela autoridade judiciária competente. BL: art. 28, §1º, ECA. 
 § 2o TRATANDO-SE de maior de 12 (doze) anos de idade, SERÁ NECESSÁRIO SEU 
CONSENTIMENTO, COLHIDO em audiência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) (TJPR-
2010) (TJPE-2011) (TJRO-2011) (TJCE-2012) (TJPI-2012) (TJDFT-2012) (MPAP-2012) (MPPR-
2011/2013) (TJMA-2013) (TJAM-2013) (TJCE-2014) (MPMA-2014) (MPRS-2014) (TJMS-2012/2015) 
(MPAM-2015) (MPDFT-2015) (MPGO-2014/2016) (MPSC-2016) (TJSC-2017) (TJRJ-2011/2019) 
(MPPI-2019) 
(TJMG-2018-Consulplan): Quanto à família substituta, analise a afirmativa a seguir: Tratando-se 
de menor de 12 anos de idade, não será necessário seu consentimento expresso. BL: art. 28, §2º, 
ECA. 
 
##Atenção: Art. 28, §§ 1º e 2º: 
➢ Criança ou Adolescente: Será previamente ouvido por equipe interprofissional, sempre que 
possível (§1º). 
➢ Adolescente: Ouvido obrigatoriamente em audiência, sendo determinante o seu consentimento 
(§2º). 
 
##Atenção: Para qualquer forma de colocação em família substituta, há necessidade de prévia oitiva 
da criança ou do adolescente, sendo que este deverá consentir. 
 
(MPRO-2017-FMP): Juliana, trinta anos, tia de Paulo, treze anos, assumiu, há dois anos, a guarda 
fática do sobrinho. Pretende regularizar a situação jurídica, pedindo a guarda judicial. Conforme o 
ECA, assinale a alternativa correta: Segundo previsão do Estatuto da Criança e do Adolescente, 
Paulo, em razão da idade, deverá manifestar, em audiência, o consentimento com o pedido de 
guarda formulado por Juliana. BL: art. 28, §2º, ECA. 
 
(TJAL-2015-FCC): No procedimento para colocação de adolescente em família substituta (guarda, 
tutela e adoção) será necessária sua oitiva em audiência judicial para colheita da anuência com o 
pedido, sendo que as crianças, sempre que possível, serão previamente ouvidas pela equipe 
interprofissional. BL: art. 28, §§1º e 2º, ECA. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
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 § 3o NA APRECIAÇÃO DO PEDIDO LEVAR-SE-Á EM CONTA o grau de parentesco e a 
relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da 
medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) (MPDFT-2009) (TJDFT-2012) (MPMA-2014) (TJSC-
2017) 
 § 4o Os GRUPOS DE IRMÃOS SERÃO COLOCADOS sob adoção, tutela ou guarda da mesma 
família substituta, RESSALVADA a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que 
justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, PROCURANDO-SE, em qualquer 
caso, EVITAR o ROMPIMENTO DEFINITIVO dos vínculos fraternais. (Incluído pela Lei nº 12.010, 
de 2009) (TJRN-2013) (MPES-2013) (MPGO-2013) (TJAM-2016) 
(TJMG-2018-Consulplan): Quanto à família substituta, analise a afirmativa a seguir: Os grupos de 
irmãos deverão ser colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada 
a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a 
excepcionalidade de solução diversa. BL: art. 28, §4º, ECA. 
(TJDFT-2014-CESPE): Em

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