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PRINCÍPIOS E CUIDADOS NA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS E DA DOR Profa Msc: Cynthia Dourado § O organismo humano apresenta sua funcionalidade fisiológica através de sinais vitais (SSVV), os quais podem ser mensuráveis, e cujas alterações de seus valores indicam problemas na condição de saúde da pessoa § Os SSVV demonstram de forma rápida e eficiente as condições clínicas deum paciente, possibilitando ao enfermeiro relacionar as variáveis fisiológicas a outros achados do exame físico, cuja interpretação determina uma condição de saúde e, portanto, as demandas de necessidades de cuidado de enfermagem, que requerem o estabelecimento de intervenções específicas pelo enfermeiro. CONCEITUANDO A TEMÁTICA §Conhecer a variação normal dos SSVV do paciente avaliando-o individualmente; §Conhecer a história clínica do paciente; § Tentar controlar os fatores ambientais que possam influenciar nos SSVV; § Estabelecer a frequência de aferição conforme necessidade do paciente; §Certificar-se da adequação dos equipamentos; § Em situação de alteração, repetir a aferição, e até solicitar a outro colega que o faça, caso haja dúvidas. DIRETRIZES PARA AFERIÇÃO DOS SSVV §Na admissão do paciente; §Na consulta ambulatorial; § Sistemática conforme rotina do serviço ou necessidade do paciente; §Antes, durante e após procedimento cirúrgico ou invasivo; §Antes e após medicamentos que podem afetar as condições cardiovasculares, respiratórias e de temperatura; § Sempre que o paciente manifestar sinais de alteração ou queixa. ROTINA DE AFERIÇÃO DOS SSVV § Temperatura § Pulso – Frequência cardíaca § Frequência Respiratória § Pressão Arterial § “Avaliação da Dor” SSVV TEMPERATURA - T PRODUÇÃO E PERDA DE CALOR CALOR PRODUZIDO – CALOR PERDIDO TEMPERATURA CORPORAL = PRODUÇÃO FATORES QUE AUMENTAM O METABOLISMO PERDA IRRADIAÇÃO CONDUÇÃO CONVECÇÃO EVAPORAÇÃO VASODILAÇÃO Temperatura Central Oscila entre 36º a 38º Produção de calor Perda de calor Regulação da temperatura HIPOTÁLAMO Hipotálamo posterior: controla os mecanismos que aumentam a produção e a conservação de calor. Hipotálamo anterior: controla os mecanismos que favorecem a perda de calor Fonte:Google 1. Radiação 2. Condução 3. Convecção MECANISMOS FÍSICOS DE PERDA DE CALOR Fonte:Google Fonte:Google Fonte:Google 1.Evaporação 2.Controle Vasomotor MECANISMOS FISIOLÓGICOS DE PERDA DE CALOR § Evaporação § Consiste na perda de calor que acompanha a vaporização de um líquido a partir da superfície corporal. § A sudorese, ato de produzir e libertar suor, inicia-se quando a temperatura corporal central é superior a 37ºC. Fonte:Google Perspiração Em situações térmicas neutras (sem ganho nem perda de calor), ocorrem perdas insensíveis (sem possibilidade de controle) de água por difusão contínua através dos pulmões – chama-se este fenômeno de perspiração. Aumento da ???????? causa um aumento da perspiração § A pele e as extremidades, contrariamente ao que acontece ao nível das regiões corporais centrais, têm maior variação de amplitude térmica. § O tecido celular adiposo tem função isolante natural (baixa condução de calor), e separa a pele (região mais sensível às variações térmicas externas) da região corporal central (temperatura mais estável). § O fluxo sanguíneo cutâneo estabelece ligação entre a pele e a região corporal central. CONTROLE VASOMOTOR Fonte:Google 1. Tecido Adiposo; 2. Termostato pela constrição e dilatação dos vasos da pele; 3. Sensor: receptores de frio e calor da pele fornecem informações ao hipotálamo que desencadeia tremor, transpiração, vasoconstricção e ereção do pelo FUNÇÕES DA PELE NA REGULAÇÃO DA TEMPERATURA MECANISMOS DE PRODUÇÃO DE CALOR 1. Controle vasomotor –Vasoconstricção 2. Contração involuntária muscular –Tremores 3. Ereção do pelo 1. Idade: Rn e crianças são mais instáveis / Idosos 2. Exercícios: aumentam o metabolismo 3. Hormônios: mulheres > variação que homens 4. Estresse: aumentam o metabolismo 5. Ambiente 6. Hora do dia – 0.5º a 1o 7. Ingesta de líquidos/Alimentos 8. Após fumo FATORES QUE INTERFEREM NA TEMPERATURA ALTERAÇÕES NA TEMPERATURA § Pirogênios (Vírus e Bactérias) Febre ou Pirexia Aumentam o limiar de temperatura corporal através do Hipotálamo Sensação de Frio Mais elevação da temperatura corporal Redução de Ferro no plasma Redução dos pirogênios Hipotálamo começa a liberar calor ALTERAÇÕES NA TEMPERATURA §Durante o período de Febre: - Aumento do metabolismo cellular - Aumento do consumo de O2 - Elevação da FC e FR - Desitratação Músculo Cardíacos CerebroTerapêutica: -O2 Suplementar - Reposição Hídrica 1. T.Axilar: 35.5º a 37º C 2. T. oral: 36º a 37.4º C 3. T.Timpânica: 35.6º a 37.4ºC 4. T. Retal: 36,5º a 37,5 Cº ÁREAS COMUNS DE AFERIÇÃO 1. T. Cerebral: 35o a 36o 2. T. Esofágica: 36.5º a 37.5º 3. T. Vesical: 36º a 37º 4. T. Artéria Pulmonar 36º a 38º ÁREAS ESPECÍFICAS DE AFERIÇÃO EQUIPAMENTOS EVOLUÇÃO DOS ESTADOS DE FEBRE CONTÍNUA Permanece sempre acima do normal com variações de até 1�C e sem grandes oscilações. febre tifóide, pneumonia. IRREGULAR OU SÉPTICA Picos intercalados por temperaturas baixas ou períodos de apirexia. Sem caráter cíclico. Septicemia, abscesso pulmonar, empiema, TP, fase inicial da malária. REMITENTE Hipertermia diária com variações de mais de 1�C , sem períodos de apirexia. Septicemia, pneumonia e TP. INTERMITENTE Hipertermia é interrompida regularmente por um período de temperatura normal. Malária, infecções urinárias, linfomas e septicemias. RECORRENTE OU ONDULANTE Períodos de temperatura normal que duram dias ou semanas até que sejam interrompidos por períodos de febre e neste não há grandes oscilações. Brucelose e doença de Hodgkin. PROCESSO DE ENFERMAGEM § Após a coleta de dados e a verificação da temperatura corporal, o enfermeiro deve integrá-lo ao seu conhecimento com as informações obtidas para elaborar o planejamento do cuidado com os diagnósticos de enfermagem pertinentes àquele paciente. §Os conhecimentos sobre a temperatura como um sinal vital possibilitam que o enfermeiro possa intervir para diminuir os desconfortos do paciente e efetivamente elabore cuidados para diminuir e prevenir complicações. PULSO - P A força do sangue que entra na aorta a partir do ventrículo esquerdo provoca a distensão da parede da aorta Pulso é a vibração de cada onda sanguínea palpada em uma artéria Pulso representa a sensação tátil dos batimentos cardíacos Como a aorta primeiro se expande, contraindo-se em seguida, é criada uma onda que se propaga ao longo do sistema arterial A avaliação dos ba,mentos cardíacos e do pulso podem sugerir sinais de doença cardíaca, hemorragia, hiper,róidismo, ou outros distúrbios sérios. Onde as árterias passam próximas à superfície corporal e/ou podem ser comprimidas contra os ossos. PULSO OU PULSAÇÃO Ciclo cardíaco •O volume de sangue bombeado pelo coração durante 1 minuto é o Débito Cardíaco=FC X VE. •O número de sensações pulsáteis que ocorre em 1 minuto é a frequência de pulso. •O volume de ejeção do coração é em torno de 60-70ml/bat • Atividade Física • Idade • Estrutura Física • Febre • Dor • Drogas (digitálicos, atropina) • Hemorragias • Ingesta Alimentar FATORES QUE INFLUENCIAM NO PULSO Antes de verificar o pulso: § O paciente deve manter-se de repouso por pelo menos 5 minutos § Não praticar exercícios físicos nos 90 minutos anteriores § Não converse durante a verificação§ Durante a gravidez ocorre um aumento de 30% a 40% do volume sanguíneo, colaborando para o aumento do volume sistólico, do DC e da frequência de pulso em 10 a 15bpm. FATORES QUE INFLUENCIAM NO PULSO Temporal Carotídeo sup. Carotídeo inf. Braquial Radial Femoral Poplíteo Tibial posterior Pedioso LOCAIS DE AFERIÇÃO PERIFÉRICOS • Pulso alternante – é um ritmo regular em que ondas fortes de pulso alternam com ondas fracas de pulso. Presente na IC esquerda • Pulso bigeminado – não deve ser confundido com o pulso alternante, é causado por um ritmo ectópico e prematuro TIPOS DE PULSO Ritmo • Rítmico - Regular: os batimentos obedecem a intervalos regulares. • Arrítmico - Irregular: Batimentos com intervalos irregulares. AVALIAÇÃO DO PULSO Arritmia: Eletrocardiograma Holter Arritmia Sinusal em Crianças e Adultos Jovens Força ou Amplitude A intensidade reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial em cada contração cardíaca. • Cheio / Forte • Fino / Fraco / Filiforme AVALIAÇÃO DO PULSO • A percepção do pulso periférico é individual e subjetiva, e a experiência para verificação aumenta de acordo com a capacidade de avaliação clínica do enfermeiro. Assim, uma forma para registrar os valores observados é através da escala de 3 pontos, onde: 0 : ausente• + : fraco e fino ++ : normal +++ : cheio Igualdade• : presença de pulsos periféricos em ambos os lados do corpo,podendo ser verificados concomitantemente. AVALIAÇÃO DO PULSO CICLO VITAL PULSO Neonato 70 – 190 Lactente (> 1 mês) 80 – 160 Pré-escolar 80 – 120 Escolar 75 – 110 Adolescente 60 – 90 Adulto 60 – 100 Idoso 60 - 100 AVALIAÇÃO DO PULSO Frequência TERMOS UTILIZADOS Taquicardia• Taquisfigmia• Bradicardia• Bradisfigmia• Para palpar o pulso empregam-se as polpas dos dedos indicador e médio PULSO APICAL FREQUÊNCIA CARDÍACA - FC • Ausculta dos batimentos do coração • Focos de ausculta • Avaliação: Ritmo Quantidade das Bulhas Sonoridade das Bulhas PROCESSO DE ENFERMAGEM § Após a coleta de dados e a verificação do pulso, o enfermeiro deve integrá-lo ao seu conhecimento com as informações obtidas para elaborar o planejamento do cuidado com os diagnósticos de enfermagem pertinentes àquele paciente. §Os conhecimentos sobre o pulso como um sinal vital possibilitam que o enfermeiro possa intervir para diminuir os desconfortos do paciente e efetivamente elabore cuidados para diminuir e prevenir complicações. Pressão arterial - PA Está• relacionada com o trabalho do coração e traduz o sistema de pressão vigente na árvore vascular arterial. • A pressão é máxima quando os ventrículos se contraem e ejetam o sangue para aorta e artérias pulmonares. Durante• o relaxamento ventricular a pressão arterial decorre do recolhimento elás@co dos vasos. PRESSÃO SISTÓLICA PRESSÃO DIASTÓLICA Débito1) Cardíaco→ É o volume de sangue bombeado pelo coração DC= FC x VS Adulto = 5 a 6 l/min. 2) Volume Sanguíneo ↑ Volume → ↑ PA ou ↓Volume → ↓ PA 3) Viscosidade Sanguínea Hematócrito → % eritrócitos no sangue PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO ARTERIAL 4) Resistência Periférica → É a resistência vascular ao fluxo sanguíneo determinada pelo tônus da musculatura lisa do vaso e pelo diâmetro dos vasos. 5) Elasticidade - Na aterosclerose as paredes vasculares perdem a sua elasticidade e são substituídas por tecido fibroso o qual não pode alongar-se bem → aumentando a resistência ao fluxo sanguíneo. FATORES QUE PODEM ALTERAR A PA Hemorragias• Dor• ICC• Anestesia• geral Ansiedade,• estresse Drogas• Exercícios• TERMOS DE PA • Normotensão • Hipertensão • Hipotensão • Pressão convergente • Pressão divergente CICLO VITAL PA PAS (mmHg) PAD (mmHg) Neonato 60 - 90 20 – 60 Lactente 74 - 100 50 – 70 Pré-escolar 82 – 110 50 – 78 Escolar 84 - 120 54 – 80 Adolescente 94 - 140 62 – 88 Adulto 120 - 130 80 - 85 Idoso 120 - 130 80 - 85 VALORES DE REFERÊNCIA NOVA CLASSIFICAÇÃO HAS – 7ª DIRETRIZ DE 2016 PRESSÃO DE PULSO • É a diferença entre a pressão sistólica e diastólica. • Reflete o volume de ejeção • 30 a 60 mmHg. ¯ P. CONVERGENTE Hipotensão arterial, estenose aórtica, derrame pericárdico. P. DIVERGENTE Hipertireoidismo, fístula arteriovenosa, fibrose senil. Alteração no Mecanismo de Compensação Causas Diminuição do débito cardíaco Ritmos cardíacos anormais, lesão, perda ou disfunção do miocárdio, distúrbios das válvulas cardíacas, embolia pulmonar Diminuição do volume de sangue Sangramento excessivo, diarréia, sudorese excessiva, micção excessiva Aumento da capacidade dos vasos sanguíneos Choque séptico, exposição ao calor, drogas vasodilatadoras (nitratos, bloqueadores do cálcio, inibidores da enzima conversora da angiotensina) CAUSAS DE HIPOTENSÃO • Queda da pressão arterial sistólica igual ou superior a 20mmHg nos três minutos que se seguem à passagem da posição de decúbito a ortostatismo ativo. • As alterações ortostáticas da pressão arterial podem indicar falha dos reflexos protetores do SNA ou hipovolemia. • Com o objetivo de averiguar hipotensão ortostática, a pressão arterial deve ser determinada com o paciente primeiro em decúbito dorsal, sentado e depois em pé. • Independentemente da postura, a artéria braquial deve ser colocada no nível do coração, para evitar a interferência da força gravitacional na pressão registrada. HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA • Não invasiva • Estetoscópio + esfigmomanômetro • Usar manguito de tamanho adequado (bolsa de borracha com largura de 40% e comprimento de 80% da circunferência do braço); • Invasiva • Cateter arterial + circuito de pressão + monitor • PAM = PAS + 2(PAD) 3 PAM reflete a pressão (força) do sangue para perfundir os tecidos TIPOS DE AFERIÇÃO DA PA • Para os profissionais: press• ão excessiva do diafragma sobre a artéria; insuflação• excessiva; deflação• muito rápida; mãos• e equipamentos excessivamente frios; interação• inadequada com a pessoa. Pessoa• (paciente): ingestão• de medicamentos que possam interferir com os mecanismos de regulação da PA; repouso• de 5 a 10 minutos; evitar• ingestão de alimentos, café ́, fumo, exercícios físicos 30 minutos antes da verificação; esvaziar• a bexiga; se• sentada, a pessoa deve apoiar as costas na cadeira; braço• livre de vestimentas, apoiado em superfície próxima, plana, com a palma da mão voltada para cima, cotovelo levemente fletido, ao nível do coração. ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS • Membros superiores (MMSS): • Braquial e Radial • Membros inferiores (MMII): • Tibial / Dorsal do pé (pedioso) • Poplítea ARTÉRIAS UTILIZADAS NA AFERIÇÃO MEMBRO INFERIOR • O manguito pode ser enrolado ao redor da panturrilha ou acima do tornozelo • Colocar o paciente em posição horizontal, em decúbito ventral, com o manguito centralizado PA• no MS excessivamente alta, proceder medida nos MMII Normalmente• a pressão no MI > no MS Sistólica• de 10 a 40 mmHg > braço / Diastólica igual PA• de MMII com valores inferiores as dos MMSS são consideradas anormais – Possível doença vascular periférica ou Coarctação da aorta. Equipamento Esfigmomanômetro aneróide Manguito + Câmara de ar Pêra Válvula Manômetro • Adulto Normal: Braço=20 a 26 cm - 10 cm largura e 17 cm comprimento • Adulto Médio: 27 a 34 cm – 12 cm largura e 23 cm comprimento • Adulto Grande: 35 a 45 cm – 16 cm largura e 32 comprimento • Pediátrico: 15 a 22 cm – 9 cm largura e 12 cm comprimento • Neonatal: <=10 cm – 4 cm largura e 8 cm comprimento ESTIMATIVA DO TAMNHODA BRAÇADEIRA Coluna de mercúrio Diafragma Campânula Aurículas ou olivas 1. Lavar as mãos; 2. Explicar o procedimento ao paciente; 3. Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável; TÉCNICA 4. Localizar a artéria por palpação; 5. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da artéria, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. Usar manguito de tamanho adequado (bolsa de borracha com largura de 40% e comprimento de 80% da circunferência do braço); 6. Manter o braço do paciente na altura do coração; 7. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide; 8. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. Palpar o pulso e inflar o manguito até seu desaparecimento, desenflar. O seu reaparecimento corresponderá a pressão arterial sistólica Colocar9. o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para a frente; Posicionar10. a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria, evitando compressão excessiva; Inflar11. rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg do nível estimado da pressão sistólica estimada anteriormente. Solicitar12. ao paciente que não fale durante o procedimento de medição; 12. Com a mão "não dominante" palpar a artéria e simultaneamente, com a mão dominante abrir a válvula, desinsuflando lentamente e uniformemente o manguito a uma velocidade de 2 mmHg por batimento cardíaco 13. Observar os pontos em que é possível auscultar os sons ou Korotkoff 14. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff) 15. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (faseV de Korotkoff). 16. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com o braço em que foi feita a mensuração. Esperar17. 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas; 18. O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento; Tomar19. medidas cabíveis em situação de alteração, registrando as mesma. SONS DE KOROTKOFF PROCESSO DE ENFERMAGEM § Após a coleta de dados e a verificação da PA, o enfermeiro deve integrá-lo ao seu conhecimento com as informações obtidas para elaborar o planejamento do cuidado com os diagnósticos de enfermagem pertinentes àquele paciente. §Os conhecimentos sobre a PA como um sinal vital possibilitam que o enfermeiro possa intervir para diminuir os desconfortos do paciente e efetivamente elabore cuidados para diminuir e prevenir complicações. Respiração - R CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS HEMATOSE • Trocas gasosas – Hematose • Regulação homeostática do ph corporal • Proteção • Vocalização FUNÇÃO DO APARELHO RESPIRATÓRIO • Ventilação: Frequência / Profundidade / Rítmo • Difusão: • Perfusão: EFICÁCIA RESPIRATÓRIA Saturação do O2 § Tronco cerebral Centro respiratório RESPIRAÇÃO Concentrações: O2 CO2 H+ Gradiente de Pressão Inflluência na mecânica respiratória Cuidado!!! Na admnistração de O2 nas doenças retentoras de CO2 • O paciente não deve perceber que está sendo avaliado a respiração • Atividade física • Dor • Ansiedade • Tabagismo • Medicações • Função da Hemoglobina PODEM INFLUENCIAR NA RESPIRAÇÃO AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO CICLO VITAL RPM Neonato 30 – 60 Lactente 30 – 40 Pré-escolar 25 - 32 Escolar 18 - 22 Adolescente 16 - 20 Adulto 12 – 20 Idoso 12 - 20 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA TERMINOLOGIA DA FREQUÊNCIA Eupnéia Taquipnéia Bradipnéia DA AMPLITUDE • Normal • Profunda • Superficial FR < 16 rpm FR > 20 rpm FR entre 16 - 20 rpm DO RÍTMO Respiração• regular (ciclos regulares) Respiração• irregular (ciclos irregulares) Respiração• de Cheyne-stokes: ritmo regular com alternância de apnéia e hipreventilação. • É um evento presente em pacientes cardiopatas e com doença neurológica cerebral associado a situações de Hipocapnia Respiração• de Biot: Também chamada de respiração atáxica. Comum• em infartos do tronco cerebral, meningite e tumores do sistema nervoso central. Respiração• de Kussmaul: ritmo regular e profundo. Comum• na cetoacidose diabética ou insuficiência renal ou acidoses metabólicas diversas. RESPIRAÇÕES PATOLÓGICAS • Respiração de Cheyne-stokes • Respiração de Biot Respiração de Kussmaul• PROCESSO DE ENFERMAGEM § Após a coleta de dados e a verificação da respiração, o enfermeiro deve integrá-lo ao seu conhecimento com as informações obtidas para elaborar o planejamento do cuidado com os diagnósticos de enfermagem pertinentes àquele paciente. §Os conhecimentos sobre a respiração como um sinal vital possibilitam que o enfermeiro possa intervir para diminuir os desconfortos do paciente e efetivamente elabore cuidados para diminuir e prevenir complicações. “Dor• é uma experiência sensorial complexa e subjetiva, desagradável associada a dano tecidual real ou descrita em termos de tal dano” Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP)• CONCEITUAÇÃO DA DOR Liberação de Histaminas pelos mastócitos e vasodilatação Bradiquinina, Acetilcolina, Potássio, Substância P e Prostaglandinas Aguda: • Duração de Segundos a 6 mesese • Pode cronificar • Ex: Pós-OP Crônica: • Tempo maior (meses) • Difícil Tratamento • Ex: Dor Oncológica, Dor Lombar Crônica DOR AGUDA X DOR CRÔNICA Dor Intensa Estresse Fisiológico Metabolismo DC - SSVV Resposta a insulina Cortisol Retenção de Líquidos Redução da Respiração Edema Fadiga Idosos / Pacientes graves • Taquicardia • Hipertensão • • Trabalho miocárdico • Consumo de O2 • Diminuição da expansibilidade torácica • Alteração do padrão do sono REPERCUSSÕES DA DOR • 1. Registo sistemático da intensidade da Dor • 2. Mensuração da Dor • 3. A inclusão na folha de registo dos sinais vitais DOR COM 5O SINAL VITAL • Características semiológicas da dor: • Localização (paciente aponta área e profissional anota conforme nomenclatura) • Irradiação • Intensidade • Duração • Relação com funções orgânicas (ex. dor torácica - relação com respiração) • Evolução • Fatores desencadeantes ou agravantes • Fatores atenuantes • Manifestações concomitantes algia = dor Novembro/Ø 04: dor em cólica, de leve intensidade (nota 5) em flanco e fossa ilíaca E, sem irradiação, sem fatores desencadeantes ou agravantes, sem manifestações concomitantes, indiferente a alterações de posição e aliviada com uso de tylenol® 750mg, bolsa de água quente e repouso. Episódio durou cerca de 2 horas. EXEMPLO ESCALAS DE AVALIAÇÃO DA DOR • Pacientes críticos: Expressão facial Choro Agitação Não adaptação ao VM Resistência muscular Alteração no padrão do sono Taquicardia Hipertensão Taquipnéia Desaturação AVALIAÇÃO DA DOR • OMS preconizou tratamento analgésico em 3 degraus segundo a intensidade da dor u 1 Leve: 1 – 3 u 2 Moderada: 4 – 6 u 3 Intensa: 7 – 10 MEDIDAS MEDICAMENTOSAS Periféricos Centrais Analgésicos AINES Opióides Adjuvantes Paracetamol Fenacetina Aspirina Dipirona Cetoprofeno Diclofenaco Piroxicam Ibuprofeno Cetorolaco Fortes Fracos Morfina Meperidina Fentanil Oxicodona Buprenorfina Metadona Codeína Tramadol Propoxifeno MEDIDAS MEDICAMENTOSAS • Anestésicos Locais: Lidocaína / Bupivacaína • Benzodiazepínicos: Diazepan / Midazolan / Clonazepan / Lorazepan • Antidepressivos: Amitriptilina • Anticonvulsivantes: CarbamazepinaADJUVANTES MEDICAMENTOSOS • Meios físicos: Calor / Frio / Massagem / Alongamentos • Meios Educativos: Escape de dor • Técnicas de relaxamento / Distração • Técnicas alternativas – Acupuntura / Reik / Hipnose • Estimulação elétrica transcutânea dos nervos MEDIDAS NÃO MEDICAMENTOSAS PROCESSO DE ENFERMAGEM § Após a coleta de dados e a verificação da respiração, o enfermeiro deve integrá-lo ao seu conhecimento com as informações obtidas para elaborar o planejamento do cuidado com os diagnósticos de enfermagem pertinentes àquele paciente. §Os conhecimentos sobre a respiração como um sinal vital possibilitam que o enfermeiro possa intervir para diminuir os desconfortos do paciente e efetivamente elabore cuidados para diminuir e prevenir complicações. REFERÊNCIAS • - Barros, A.L.B.L. Anamnese e Exame Físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3 ed. Editora Artmed. 2016. 471p. • - Jarvis, C. Exame Físico e Avaliação de Saúde para Enfermagem. 6 ed. Editora Elsevier. 2012. 912p. • - Porto, C.C. Semiologia médica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. • - Potter, P.A.; Perry, A.G.; Stockert, P.A.; Hall, A. Fundamentos de Enfermagem. 8a ed. Editora Mosby Elsevier. 2013. 1424p. • - Smeltzer, Suzanne C; Bare, Brenda G. Brunner/Suddarth: tratado de enfermagem médico cirúrgica. 13a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 800p. • CARPENITO, L.J.Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 13 ed. Editora Artm NANDA International. Diagn• ósticos de Enfermagem da NANDA – Definições e Classificação 2012 –2014. Editora Artmed, 2012. 606p. OBRIGADA!!!
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