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Resumo Estruturalismo

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Aluno: Taynan Justino Sombra da Silva
Turma: Letras Inglês – Primeiro Semestre
Disciplina: Teorias linguísticas 
 Estruturalismo
Assim como um sistema resulta da aproximação e da organização de determinadas unidades, por possuírem características semelhantes e obedecerem certos princípios de funcionamento. Para Saussure, o precursor do estruturalismo, a língua também é um sistema com um conjunto de unidades que obedecem também a certos princípios de funcionamento.
Graças a iniciativa de seus discípulos, a geração seguinte coube observar mais detalhadamente como o sistema se estrutura e assim surgindo o termo “estruturalismo”. O estruturalismo compreende que a língua coesa, que funciona a partir de um conjunto de regras, ou seja uma gramatica. Possuem um sistema, uma estrutura. 
A publicação de seu trabalho intitulado “Curso de linguística geral” só se deu em 1916, três anos depois de sua morte. Este trabalho serviu de modelo e inspiração da corrente estruturalista, pós-saussuriana, em abordagens social, cultural e psicológicas, entre outras. O estudo dos signos ou, teoria geral da semiologia de Saussure, examina os elementos da linguagem (idioma) sincronicamente, e relega a Diacronia, a fala.
Uma das afirmações mais impactantes do estruturalismo saussuriano, diz respeito à concretude do objeto linguístico, isto é, da língua. Saussure traz, a priori, uma discussão que permeia os estudos atuais das línguas; a diferença entre língua (langue) e fala (parole). Essa dicotomia, duas dentre as quatro, diz que a língua e a fala fazem parte essencial desta, onde se entende a fala como uma forma assistemática, heterogênea e concreta; diferentemente da língua que é sistemática, homogênea, abstrata e passível de análise. Ademais, a língua só existe na coletividade sob forma de sinais depositados no cérebro, já que a fala é a soma do que as pessoas dizem. Essas afirmações acabam, de certa maneira, aproximando a língua e a linguagem.
Nos estudos saussurianos, o signo é tido como uma entidade psíquica, pois, o signo linguístico une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma imagem acústica (representação natural da palavra). Esta não é o som material, mas a impressão psíquica desse som, a representação. Para tanto, Saussure chama de signo a combinação do conceito e da imagem acústica; mais adiante é apresentada uma substituição das nomenclaturas para significado e significante, gerando, assim, o princípio da arbitrariedade do signo.
Saussure refere-se ao convencionalismo inerente à relação significante/significado. A relação entre significado e significante é convencional na medida em que é imposta por um determinado grupo de indivíduos, nunca podendo ser imposta por um único indivíduo. 
Outro par do qual Saussure faz distinção em seus estudos é a diacronia e a sincronia. Para ele, os fatos linguísticos podem relacionar-se simultaneamente em um determinado momento do sistema da língua, como também podem se relacionar com os fenômenos antecedentes ou procedentes do sistema linguístico. A distinção é feita no eixo da simultaneidade e da sucessividade. O primeiro eixo ocorre horizontalmente, os fenômenos linguísticos coexistem de maneira atemporal; no eixo da simultaneidade, que ocorre verticalmente, os fenômenos ocupam uma determinada posição e estes devem ser considerados verificando as alterações sofridas pelos fenômenos do primeiro eixo que aí se encontram.
O estruturalismo norte-americano tem como representante Leonard Bloomfield que desenvolve seus trabalhos de acordo com a corrente da Linguística distribucionalista.
Essa teoria da linguagem vigora-se nos Estados Unidos até aproximadamente 1950. Assim, é importante ressaltar que a partir dessa data, o estruturalismo americano é visto de maneira independente do estruturalismo Saussuriano desenvolvido na Europa.
O objetivo da teoria formulada por Bloomfield é a elaboração de um sistema de conceitos à descrição sincrônica.
De acordo com a linguística distribucional, o estudo da língua é composto da seguinte maneira:
A Constituição de um Corpus, ou seja, um conjunto de diferentes enunciados;
A elaboração de um inventário, a partir desse Corpus, que permite determinar as unidades de cada nível;
A verificação das leis de combinação das diferentes classes;
A exclusão de qualquer indagação que compõem esse corpus.

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