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TRATAMENTO HORMONAL

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TRATAMENTO HORMONAL
Causas de infertilidade masculina:
Insuficiência testicular primária
 varicocele;
 idade avançada;
orquite (infecção do testículo) por caxumba;
 uso de anabolizantes;
tratamento de tumores maligno com quimioterapia e radioterapia;
Síndrome de Klinefelter.
Insuficiência testicular secundária (Hipogonadismo Hipogonadotrófico)
Síndrome de Kallmann,
tumores da hipófise,
traumatismos encefálico, 
tratamento de tumores cerebrais com cirurgia e radioterapia,
exercícios extenuantes 
uso abusivo de drogas
Idiopática
O fator masculino é responsável, isoladamente, por 30 a 40% dos casos de infertilidade
O tratamento antioxidante (ácido fólico, vitamina E, zinco, selênio) tem uma influência positiva na qualidade do 
Baixos níveis de testosterona: citrato de clomifeno ou tamoxifeno
Hipogonadismo hipogonadotrófico: começar 1500 UI de HCG por via subcutânea 3 vezes por semana, e adicionar HMG ou FSH 75-150 UI por via intramuscular 3 vezes por semana, até que a espermatogênese ocorra.
Hiperprolactinemia: agonistas dopaminérgicos. 
Causas de infertilidade feminina:
– Fator Hormonal e Fator ovariano: Problemas de hormônio e da ovulação;
– Fator Anatômico: Pesquisa da integridade anatômica do útero, trompas, colo uterino e aderências;
– Fator Imunológico: Pesquisa da “Incompatibilidade”, “hostilidade”, “alergia” – entre os gametas masculinos e femininos;
– Fator Endometriose.
Citrato de Clomifeno é um indutor da ovulação de uso por via oral. Sua ação central antiestrogênica provoca aumento dos níveis de FSH e LH secretados pela hipófise
Inibidor de aromatase é uma opção para as pacientes resistentes ao citrato de clomifeno ou que apresentaram endométrio fino.
Gonadotrofinas estimulam o crescimento de múltiplos folículos, seu uso é iniciado no 2º ou 3º dia do ciclo. Podem ser utilizadas doses constantes ou variáveis, em diversos esquemas de indução. 
Análogos do GnRH acentuada redução do risco de descarga prematura de LH e facilidade de manipulação do ciclo pela equipe médica.
Antagonista do GnRH são medicações que bloqueiam a liberação de LH e de FSH pela hipófise.
ALGUNS EXEMPLOS DE PROTOCOLOS DE ESTIMULAÇÃO OVARIANA PARA COITO PROGRAMADO
 
QUADRO 1. CITRATO DE CLOMIFENO
QUADRO 2. CITRATO DE CLOMIFENO + GONADOTROFINAS INJETÁVEIS I
COMPLICAÇÕES
	A Síndrome da Hiperestimulação Ovariana (SHO) é uma complicação decorrente do estímulo ovariano com indutores de ovulação, podendo levar a quadros graves e, em casos extremos, até à morte. Geralmente é decorrente de uma resposta exacerbada dos ovários ao estímulo hormonal e resulta em um número grande de oócitos. Sua fisiopatologia está relacionada ao aumento da permeabilidade vascular, com passagem massiva de fluidos do espaço intravascular para o terceiro espaço com acúmulo de líquidos neste (ascite, derrame pleural, pericárdico etc.), associada a profunda depleção do volume intravascular e hemoconcentração.
FATORES DE RISCO PARA A SÍNDROME DA HIPERESTIMULAÇÃO OVARIANA
Reprodução assistida
Conjunto de técnicas para tratamento da infertilidade conjugal que envolvem a manipulação em laboratório de pelo menos um dos gametas: espermatozoides ou óvulos.
Técnicas de reprodução assistida:
Baixa complexidade:
Coito programado*
Média complexidade:
Inseminação artificial
Alta complexidade:
 FIV (Fertilização In Vitro convencional; Bebê de Proveta FIV-ET)
 ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide)
Coito programado
Para quem é indicado: É indicado para quando não existe um distúrbio grave que motive o tratamento de infertilidade.
Contraindicação: Não existem contraindicações. No entanto ele não é indicado para casos graves de infertilidade.
Como funciona: A mulher irá tomar medicamentos orais leves para estimular a ovulação e terá acompanhamento por ultrassonografia do crescimento folicular para avaliar o melhor dia para ter a relação sexual.
Benefícios: Casais que estejam com dificuldade para engravidar sem nenhum motivo grave aparente podem realizar esse tratamento como uma tentativa inicial antes de passar para tratamentos mais complexos e caros.
Chances de sucesso: As chances de sucesso a cada ciclo são de 20%.
Inseminação artificial
Para quem é indicado: para mulheres com ciclo menstrual irregular, mulheres com muco espesso que dificulta a passagem do espermatozoide. O tratamento também é indicado para homens que tenham uma leve disfunção do sêmen.
Contraindicação: O tratamento não é indicado caso haja problemas nas trompas, pois pelo menos uma delas deve funcionar normalmente para que ocorra a fecundação.
Como funciona: A mulher irá tomar hormônios para controlar o ciclo menstrual e incentivar a produção ovariana (com o FSH). Após 36 horas da aplicação do hormônio hCG vai ocorrer a ovulação feminina. Duas horas antes disso ocorrer o homem irá fazer a coleta do sêmen por masturbação e laboratorialmente serão selecionados os melhores para serem transferidos para útero por meio de um cateter.
Benefícios: Aumenta a chance de gravidez para casais que não conseguem engravidar naturalmente e é um tratamento de média complexidade.
Chances de sucesso: Apresenta taxas de sucesso de 25% a 35%, dependendo da idade da mulher e do caso específico.
REFERENCIAS
ABC da saúde. TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA : Bebê de Proveta. Disponível em:<https://www.abcdasaude.com.br/ginecologia-e-obstetricia/infertilidade-tratamento >. Acesso em 24 jun, 2018.
SOGESP. INFERTILIDADE FEMININA E REPRODUÇÃO ASSISTIDA. Disponível em/; <https://www.sogesp.com.br/canal-saude-mulher/guia-de-saude-e-bem-estar/infertilidade-feminina-e-reproducao-assistida>. Acesso em 24 jun 2018. 
IPGO. A SÍNDROME DA HIPERESTIMULAÇÃO OVARIANA: o vilão da indução da ovulação. Disponível em: <http://www.ipgo.com.br/sindrome-da-hiperestimulacao-ovariana-o-vilao-da-inducao-da-ovulacao/>. Acesso em 24 de jun 2018.

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