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Trabalho de Oficina de Pesquisa

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O Fio da Memória: Cenário Histórico Jurídico da Mulher na Política em Minas Gerais em Pouso Alegre:
Justificativa:
	Esse trabalho nasceu, após nossos estudos de grupos vulneráveis e minoritários nas aulas de Direitos Humanos, dando enfoque ao árduo cenário que as mulheres vem buscando paulatinamente no campo jurídico-histórico nos campos eletivos.
	Busco, compreender o longo caminho que as mulheres batalham para conseguir o seu lugar de forma igualitária aos homens nos campos políticos e jurídicos; não só em Minas Gerais, ou só em Pouso Alegre, pois, essa constante nos anais históricos, é uma característica no Brasil todo.
	Portanto, não podemos deixar cair em esquecimento essa luta das mulheres nas margens da sociedade, assim como retrata os relatórios da Comissão da Verdade sobre estudos dos grupos vulneráveis em que diz respeito a questões protetivas às mulheres, em vários aspéctos como a fragilidade em riscos, são vistas como marginalizadas na sociedade(grupo excluso da sociedade), com sofrimento de violências domésticas ou não.
	Um dos propósitos da Comissão da Verdade é a questão da memória, informação e divulgação de toda luta que a mulher desempenha como papel da sociedade, inclusive na politíca e na função jurídica.
	É nessa concepção que vamos viabilizar esse trabalho.
Problematização:
	Segundo, Valeriano Altoé, a mulher até antes da Proclamação da República era considerada a "rainha do lar", portanto, não tinha direito político, quanto mais ser aceita no judicíario, posteriore esse período com o direito ao sufrágio universal, ou seja o direito do voto feminino; a mulher começou a reesingnificar a história da política em Minas Gerais.
	No sentido da domesticidade da mulher a estrutura de papéis de gênero e grupo vunerável, começaram a igualar os direitos entre homens e mulheres.
	Nesse sentido a mulher começa a despontar num novo caminho na politica- judiciária em Minas Gerais, e na política em Pouso Alegre, mas, no entanto, abalou ainda a estrutura de desigualdade, ou seja, dominação masculina.
	Nessa busca constante da igualdade das mulheres como grupo vunerável em direitos, pretendo compreender esse cenário de desigualdades ainda visível nos campos políticos e judicíarios na memória documental de Minas Gerais e no município de Pouso Alegre.
	A grande questão é: Porque o cenário mineiro, e especialmente em Pouso Alegre é ainda desfavorável as mulheres nos meios jurídicos e políticos em nossa sociedade?
	Essa indagação icógnita será estudada na proposta de buscar um resultado no mínimo de não esquecimento nos papeís sociais no qual destaque a memória do conhecimento seja vísivel na efetiva mudança na estrutura dos aplicadores de direito.
Objetivo Geral e Objetivos Específicos: 
	O grande objetivo é compreender esse cenário da busca contante das mulheres terem o mesmo espaço político e judicíario de forma igualitária com os homens na sociedade mineira e pouso alegrense.
	Assimilando essa problemática histórica de referencial um dos objetivos específicos de nossos estudos é mostrar que esse gênero de vulnerabilidade, após a Segunda Guerra Mundial, passou lutar pelos seus papéis jurídicos e civis dando ênfase no poder legislativo, reestruturando a ordem familiar permitindo conquistas de níveis fortes em ligações políticas, assumindos novas funções e papéis sociais de forma privada e pública, manifestada pelas diferenças das novas identidades que as mulheres engajaram, segundo os fatos discutidos por Engels.
	Outro ponto específico deste trabalho é sobre dados eleitorais como foi discutido no código eleitoral de 1933.
	Nísia Floresta, diz que o código eleitoral elaborado em 1933 finalmente foi estentido o direito de voto e a representação das mulheres na política , onde, uma nova visão do universo político teria dado partida para a participação das mulheres, no entanto, ainda hoje é necessário a famosa lei de cotas nos grandes e pequenos partidos para destinação da mulheres nesse meio, e a porcentagem ainda é mínima em participações, não chegam nem a 5%, de acordo com o IBGE, 2008.
	No campo judicíario não existe uma lei de cotas, mas, a participação do gênero vunerável( mulheres) ainda é mínimo e enxergado com preconceitos, portanto, ainda há uma grande luta na busca dessa igualdade.
Metodologia:
	O método usado nesse trabalho será de referencial histórico, documentado, monográfico e contudo de forma interdisciplinar com dados de Direitos Humanos, Direito Constitucional e Direito Eleitoral, retratanto como elo mediador nos campos propostos em nosso trabalho.
Fundamentação Teórica: 
	No enfoque desse trabalho, diante do retrato marginalizado das mulheres com função reprodutora é um olhar inépto da sociedade quanto a participação eletiva judiciária, no fio condutor na linha temporal e espacial, porém, a responsabilidade é de todo um Estado Democrático de Direito Social mudar essa visão ainda que machista.
	Na Constituição Federal de 1988 é enfatizado, até de forma repetitiva, a proclamar a igualdade entre o homem e a mulher perante a lei. 
	Segundo, o filósofo Norberto Bobbio, a maior transformação que ocorreu neste século foi a revolução feminina.
	Assim, no limiar de uma nova era é chegada a hora de poder afirmar, sem falso otimismo, que nesse século XXI, será o século das mulheres.
	Mas, não basta ser mulher para mudar a condição da mulher face a face na política e no judiciário. é preciso que o sistema seja visto pela ótica da própria mulher(grupo vunerável), só assim a participação feminina será de fato uma conquista, não uma concessão.
	Em contrapartida, Focault, questiona as omissões dentro da difusão constitucional discriminações difundida pela imprensa quanto a luta social feminina nos sindicatos, as alterações oraganizacionais potítico-partidário e judiciário e das leis que regem os direitos civis aos olhos da invisibilidade e seus feitos minimizados ou mitigados esquecidos na memória temporal.
	Nesse clima de incentivo, à intervenção feminina ressoa atualmente grandes personagens como instrumento político e judiciário dando exemplo de seu sacrificio belo bem da sociedade no cenário mineiro e inclusive na sociedade pouso alegrense.
Hipóteses:
	*Falta de visibilidade ao gênero feminino como grupo vunerável e minoritário no âmbito histórico jurídico e político em Minas Gerais e Pouso Alegre.
	* Omissão Constitucional em uma visão discriminatória difundida pela imprensa quanto a luta social feminina.
	* Medidas Protetitas quanto ao grupo vunerável quanto a violência no judicíario e no mundo político mineiro e pouso alegrense.
Cronograma:
Janeiro/ Fevereiro/Março:Coleta de informações sobre o tema do trabalho
Abril/Maio: Leituras sobre o tema escolhido
Junho/Julho/ Agosto/ Setembro: Escrevendo e relatando o trabalho
Outubro/Novembro: Revisão do Trabalho
Dezembro: Entrega do Trabalho
Conclusão:
	Esse trabalho nasceu na graduação de História na UNIVÁS, quando eu estudava a crescente luta da mulher na sociedade, e fui aprofundando a cada dia mais nesse interesse de estudo, até que começei a fazer a FDSM e conhecer o lado judicíario e ativista à justiça nos estudos dos vulneráveis e minorias nos Direitos Humanos , começei a estudar este campo proposto nesse presente trabalho e que mais tarde possa servir como instrumento de pesquisas para outros acadêmicos numa futura Monografia ou TCC.
Referênicias Bibliográficas:
* Foucault, M. Pequenas Histórias- Ed. Melhoramentos, 2002
* Engles, F. Propriedade da Vida Privada e Família- Ed. Saraiva- 2011
* Floresta, N. Conselhos a Minha Filha- Ed.Paz e Terra- 2007
* Altoé, V. O Papel da Mulher no Contexto Político - Ed. Melhoramentos- 2006
*Bobbio, N. Estado Governo Sociedade/ Para uma teoria geral da política - Ed. Saraiva- 2011
* Streck, L.L; Morais,B.L.J. Ciência Política & Teoria do Estado- Ed.Livraria do Advogado- 2012

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