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História da Enfermagem

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Profª. Enfª Naassom Alves
História da Enfermagem
As práticas de saúde e o desenvolvimento das práticas de Enfermagem no contexto histórico
Desenvolvimento das práticas de saúde durante os períodos históricos
As práticas de saúde instintivas
Prática do cuidar dos grupos nômades primitivos, relacionada as concepções evolucionista e teológicas.
As práticas de saúde instintivas
As práticas de saúde consistiam em ações que garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
Está primeiramente associado ao trabalho feminino.
As práticas de saúde mágicos sacerdotais
Relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitiva desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos.
Empirismo (conhecimento popular).
Esta prática permaneceu por muitos séculos nos templos que também eram santuários e escolas.
Os conceitos de saúde primitivos eram ensinados.
Posteriormente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte de curar, no sul da Itália e na Sicília. 
As práticas de saúde mágicos sacerdotais
As concepções acerca do funcionamento corpo humano eram variadas.
O ensino era vinculado à orientação da filosofia e das artes.
Os estudantes viviam em estreitas ligações com seus mestres, formando famílias. 
Quanto a Enfermagem, as referências da época estão relacionadas com a prática partos domiciliares, e atuação pouco clara de mulheres de dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.
Período Pré-Cristão
Doenças eram tidas como castigo de Deus ou poder do demônio.
Sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funções de médicos e enfermeiros.
O tratamento consistia em banhos de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de náuseas.
Posteriormente os sacerdotes adquiriram conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos. 
Egito
Hipnotismo;
Interpretação dos sonhos;
Acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre saúde de outras;
Haviam ambulatórios gratuitos para hospitalidade e auxílio aos desamparados.
Índia
Os hindus conheciam os ligamentos, músculos, nervos plexos, vasos linfáticos, antídotos para algum tipo de envenenamento e o processo digestivo.
Realizavam suturas, trepanações (espécie de perfuração óssea) e corrigiam fraturas.
Índia
Construíram hospitais.
Citaram ENFERMEIROS e exigiam deles qualidades morais e conhecimentos científicos.
Nos hospitais existiam músicos e narradores de histórias para distrair os pacientes.
O Bramanismo fez decair a medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano, proibia a dissecação de cadáveres e o derramamento de sangue.
Palestina
Moisés prescreveu preceitos de higiene e exame do doente, diagnóstico, desinfecção, afastamento de objetos contaminados e leis sobre sepultamento de cadáveres para que não contaminassem a terra.
Os enfermos, quando viajantes, eram favorecidos com hospedagens gratuitas.
Assíria e Babilônia
Medicina baseada na magia.
Acreditava-se que sete demônios eram causadores das doenças.
Médicos incompetentes eram penalizados com amputação das mãos, pagamento de indenizações etc.
Os sacerdotes-médicos vendiam talismãs com orações usadas contra ataque de demônios.
Conheciam a lepra e sua cura dependia de milagre de Deus. 
“Vai lavar-te sete vezes no Jordão e tua carne te será restituída e ficará limpa!” (II Reis: 5, 10-11).
China
Classificação das doenças:
Os doentes eram cuidados por sacerdotes, que eram divididos em três categorias, de acordo com o grau de doença da qual se ocupava.
China
Os templos eram rodeados de plantas medicinais.
Conheciam a varíola e sífilis.
Realizavam procedimentos de operação de lábios.
Tratavam anemias e doenças de pele.
Usavam o ópio como anestésico.
Construíram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso.
A cirurgia não evoluiu devido a proibição da dissecação de cadáveres.
Japão
Aprovaram e estimularam a eutanásia.
A medicina era fetichista, ou seja, ligada a magia.
A única terapêutica era o uso de águas termais.
Grécia
As primeiras teorias se prendiam à mitologia.
Apolo, o Deus do sol, era o Deus da saúde e da medicina.
Grécia
Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos.
Faziam ataduras e retiravam corpos estranhos.
Existiam casas para tratamento de doentes.
Sacerdotes-médicos exerciam a medicina, que interpretavam os sonhos das pessoas.
Os tratamentos consistiam em: banhos, massagens, sangrias, dietas, ar puro, água mineral etc.
O respeito pelo corpo atrasou os estudos anatômicos.
O nascimento e morte eram considerados impuros, causando desprezo pela obstetrícia e abandono dos doentes graves. 
Grécia
A medicina tornou-se científica graças à HIPÓCRATES, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por maus espíritos.
Grécia
Hipócrates observava o doente, fazia o diagnóstico, prognóstico e terapêutica.
Reconheceu doenças tais como: Tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas.
Tratamentos utilizados: Massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias, ventosas, vomitórios, purgativos e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.
Roma
A medicina era exercida por escravos ou estrangeiros.
O indivíduo recebia cuidados do Estado para se tornar bom guerreiro.
Roma se destacava pela limpeza das ruas, ventilação das casas, água pura e abundante e das redes de esgoto.
Os mortos eram sepultados fora da cidade.
O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu influência do povo grego.
Cristianismo
Desde o início do cristianismo, os pobres e enfermos foram objetos de cuidados especiais por parte da igreja.
Os cristãos, até então perseguidos, receberam do Imperador Constantino no ano de 355, a liberação para que a igreja exercesse suas obras assistenciais e atividades religiosas.
Houve assim, uma profunda modificação na assistência, pois os enfermos eram acolhidos nas diaconias, que eram casas particulares ou hospitais organizados para a assistência a todo tipo de necessitado.
As práticas de saúde no alvorecer da ciência
Conhecido como período Pré-Hipocrático.
Relaciona a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência.
As práticas de saúde passaram a ser baseada na experiência, no conhecimento da natureza, no raciocínio lógico, na filosofia e na observação dos fenômenos (que era bem limitada por falta de conhecimentos anatomofisiológicos). 
Não há caracterização nítida da Enfermagem nesta época. 
As práticas de saúde monástico-medievais
Influenciada pelos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade feudal, também relacionada com o Cristianismo (Séc V a.c até C).
Surgiu a ENFERMAGEM como prática leiga.
A Enfermagem era desenvolvida por religiosos.
Padre São Vicente de Paulo
A abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos, dão à Enfermagem o sentido de sacerdócio e não de uma prática profissional.
As práticas de saúde pós monásticas
A Enfermagem permaneceu empírica, desarticulada e enclausurada nos hospitais religiosos por séculos (V-XII).
Degradou-se ainda mais a partir das Reformas religiosas e da Santa Inquisição.
Os hospitais eram insalubres. (sujeira/ “morredouros”)
Homens, mulheres e crianças ficavam alojados juntos, amontoados em leitos coletivos. (sem privacidade)
Ocasionou uma grave crise para a Enfermagem.
Período negro da enfermagem /reforma protestantes (cuidado sendo feito por bebos, negros e prostitutas, curandeiros)
As práticas de saúde no mundo moderno
Está relacionada com a prática da Enfermagem durante o sistema da sociedade capitalista.
Ressalta a Enfermagem como prática profissional.
Iniciada a partir da Revolução Industrial (Século XVI) e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra (Século XIX).
Êxodo Rural 
Enfermagem Moderna
A evolução crescente dos hospitais, não melhorou as condições de salubridade.
Nesta época os hospitais estavam nas piorescondições.
Eram predominantes as doenças infectocontagiosas e pessoas despreparadas que cuidavam dos doentes.
Enfermagem Moderna
Os pobres tornaram-se objetos de experiências, que resultou num maior conhecimento sobre as doenças, beneficiando, principalmente os ricos.
Enfermagem Moderna
É neste cenário que a Enfermagem começa atuar, e Florence Nightingale é convidada pelo Ministro de Guerra da Inglaterra, para trabalhar junto aos soldados feridos em combate na Guerra da Criméia.
Período Florence Nightingale
Nasceu em 12 de Maio de 1820, em Florença- Itália.
Filha de Ingleses.
Muito inteligente, dialogava facilmente com políticos e oficiais do exército, fazendo prevalecer suas ideias.
Dominava o Inglês, Francês, Italiano, Grego e Latim.
Período Florence Nightingale
Com desejo de tornar-se enfermeira, passou o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das irmandades católicas.
Em 1849 fez uma viagem ao Egito e depois decidiu servir a Deus, trabalhando/estudando no Hospital em Kaiserswert na Alemanha.
Período Florence Nightingale
Em 1854, a Inglaterra, França e Turquia declararam guerra à Rússia: a Guerra da Criméia.
Período Florence Nightingale
Florence chegou em Scutari com 38 voluntárias religiosas e leigas vindas diferentes hospitais.
Algumas das enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina.
Florence estende sua atuação desde a organização do trabalho, até os mais simples serviços como a limpeza de chão.
Período Florence Nightingale
Florence observou que a falta de higiene e as doenças matavam mais soldados, do que os ferimentos no campo de batalha.
Desenvolveu um trabalho inovador de assistência aos enfermos e de organização na infraestrutura, o que reduziu a taxa de mortalidade no hospital de 40% para 2%. 
Período Florence Nightingale
Os soldados a considerava um anjo da guarda e ela sempre será imortalizada como a “Dama da lâmpada”, pois ela percorria as enfermarias durante a noite, atendendo os doentes.
Durante a guerra, ela contraiu Tifo – Febre Tifóide, e ficou com sérias restrições físicas, o que a obrigou a retornar em 1856 da Crimeia.
Período Florence Nightingale
Pelos trabalhos na Criméia, Florence recebe um prêmio do governo Inglês, e a partir daí ela consegue fundar uma escola de Enfermagem em 1859.
A Escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente.
A escola tinha disciplina rigorosa, do tipo militar, exigia também qualidades morais das candidatas. 
O curso tinha duração de 01 ano, com aulas diárias ministradas por médicos.
Período Florence Nightingale
Florence morreu em 13 de Agosto de 1910.
Assim, a Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade da mão de obra no hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.
Florence Nightingale
VIDEO
Primeiras Escolas de Enfermagem
As escolas de Enfermagem se espalharam no mundo a partir da Inglaterra.
1873- Foi criada Nos Estados Unidos a primeira escola de Enfermagem.
1877- As primeiras enfermeiras diplomadas começaram a prestar serviços a domicílio em New York.
Primeiras Escolas de Enfermagem
As escolas deveriam funcionar de acordo com a filosofia de Florence Nightingale, baseado em quatro ideais:
Sistema Nightingale de Ensino
As escolas conseguiram sobreviver graças aos pontos essenciais estabelecidos:
História da Enfermagem no Brasil
A organização da Enfermagem no Brasil começou no período colonial e foi até o final do século XIX.
Começou como uma simples prestação de cuidados aos doentes, por grupos, na maioria de escravos, que trabalhavam nos domicílios.
Desde o princípio da colonização foram incluídas as Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal.
História da Enfermagem no Brasil
O Padre José de Anchieta destaca-se pelo seu trabalho de ensino de ciências e catequeses, além disso, ele atendia aos necessitados, exercendo atividades de médico e enfermeiro. 
Utilizava terapêutica a base de ervas medicinais.
História da Enfermagem no Brasil
Frei Fabiano Cristo, exerceu durante 40 anos atividades de enfermeiro no Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro (Séc. XVIII).
Os escravos auxiliavam os religiosos no cuidado aos doentes.
 Em 1738, Romão de Mattos Duarte, fundou a Casa dos Expostos (educandário), no Rio de Janeiro. 
História da Enfermagem no Brasil
José Bonifácio Andrada e Silva tomou as primeiras medidas de proteção à maternidade no Brasil, através do seu conhecimento sobre a legislação mundial.
História da Enfermagem no Brasil
A primeira casa de partos funcionava na Casa dos Expostos, em 1822.
Organizou-se o ensino médico e foi criada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
A escola de parteiras da Faculdade de medicina diplomou no ano seguinte a Madame Durocher, a primeira parteira formada no Brasil.
História da Enfermagem no Brasil
Uma francesa de aspecto peculiar chama a atenção na fervilhante sociedade fluminense. 
Madame Durocher foi nomeada parteira oficial da residência do imperador. Oportunidade honrosa e inédita, num tempo em que a medicina era controlada pelos homens.
 Ela se vestia de casaca e cartola, o que também era prudente quando tinha de socorrer parturientes na calada da noite.
Anna Nery
Anna Justina Ferreira.
 mais conhecida como Anna Nery.
Nasceu em 13/12/1814 na Cidade de Cachoeira-BA.
Casou-se com Isidoro Antônio Nery, teve 03 filhos e ficou viúva aos 30 anos.
Foi uma enfermeira brasileira, pioneira da enfermagem no Brasil.
Anna Nery
Durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), seus filhos e irmãos foram convocados para servir a Pátria.
Anna Nery, então resolveu ser enfermeira voluntária.
Anna Nery
Ao chegar ao campo de batalha, ela improvisou hospitais, onde atendia os feridos da guerra
Após cinco anos, retorna ao Brasil, recebida com louvor e é homenageada.
Faleceu em 20 de maio de 1880.
A Escola de Enfermagem da UFRJ recebeu o seu nome. 
Anna Nery
VIDEO
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil (Séc.XIX)
Ao final do século XIX, as cidades estavam se expandindo e possuíam grande área de mercado, como Rio de Janeiro e São Paulo.
Com esse crescimento, as doenças infectocontagiosas, trazidas pelos europeus e escravos africanos, começaram a propagar-se rapidamente.
A saúde passa a ser um problema econômico-social.
Em 1904, através da Reforma Oswaldo Cruz, foi introduzida a Diretoria Geral de Saúde Pública.
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil (Séc.XIX)
A Diretoria Geral de Saúde Pública, estava focada na profilaxia da Febre Amarela e outras doenças endêmicas da época.
Em 1920, houve a reforma Carlos Chagas, para tentar reorganizar os serviços de saúde no Brasil, então foi criado o Departamento Nacional de Saúde Pública.
Com a necessidade de formar enfermeiros para trabalhar em hospitais civis e militares, foi criado pelo governo do Rio de Janeiro a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, junto aos Hospital de Alienados do Ministério de Negócios do Interior. 
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil (Séc.XIX)
Esta escola, hoje denomina-se Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, e pertence a Universidade do Rio de Janeiro, a UNI-RIO.
Cruz Vermelha Brasileira
Em 1908, foi organizada e instalada no Brasil a Cruz Vermelha Brasileira, tendo como primeiro presidente o médico Oswaldo Cruz.
A Cruz Vermelha destaca-se pela sua ampla atuação:
1ª Guerra Mundial (1914-1918)
Epidemia da Gripe Espanhola (1918) 
Organização de postos de socorro
Enviando socorristas à diversos hospitais e em domicílio
Socorrendo vítimas das inundações do SE e BA e nas secas do NE. 
Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil
1. Escola de Enfermagem “Alfredo Pinto” /UNI-RIO
É a escola de Enfermagem mais antiga do Brasil.
De 1890, foi reformada pelo Decretode 23 de maio de 1939.
O curso passou a ter 03 anos de duração e era dirigida por enfermeira diplomadas.
Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil
2.Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro
Em 1916, iniciou com curso de socorrista para atender as necessidades da 1ª Guerra mundial.
Depois iniciou a necessidade de formar profissionais (após a fundação da Escola Anna Nery) e voluntários.
Os diplomas eram expedidos e registrados pelo Ministério da Guerra.
Esta escola encerrou suas atividades.
Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil
3. Escola Anna Nery
Os cursos iniciaram em 19 de Fevereiro de 1923, com 14 alunas.
Instalou-se um internato próximo ao Hospital São Francisco de Assis, onde seriam feitos os primeiros estágios.
Em 1923, no surto da Varíola, Enfermeiras e alunas dedicaram-se no combate a doença, conseguindo reduzir de 50% para 15% o índice de mortalidade.
Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil
4. Escola de enfermagem Carlos Chagas
7 de junho de 1933 e iniciativa de Dr. Ernani Agrícola, diretor da Saúde Pública de Minas Gerais, foi criado pelo Estado a Escola de Enfermagem "Carlos Chagas“
 Foi a primeira a funcionar fora da Capital da República. 
Além de pioneira entre as escolas estaduais, foi a primeira a diplomar religiosas no Brasil. 
Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil
5. Escola de Enfermagem Luiza Marillac
Fundada e dirigida por Irmã Matilde Nina.
Abria largamente suas portas às religiosas de todas as Congregações. 
É a mais antiga escola de religiosas no Brasil e faz parte da União Social Camiliana.
Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil
6. Escola Paulista de Enfermagem
Fundada em 1939 pelas Franciscanas Missionárias de Maria.
Foi a pioneira da renovação da enfermagem na Capital paulista
Acolhia também religiosas de outras Congregações.
Uma das importantes contribuições dessa escola foi início dos Cursos de Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica. 
Esse curso que deu origem a tantos outros, é atualmente ministrado em várias escolas do país.
Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil
Escola de Enfermagem da USP
Fundada com a colaboração da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP) em 1944, faz parte da Universidade de São Paulo. 
Sua primeira diretora foi Edith Franckel, que também prestara serviços como Superintendente do Serviço de Enfermeiras do Departamento de Saúde. 
A primeira turma diplomou-se em 1946.
Entidades de Classe
São as diferentes organizações que representam as diversas modalidades profissionais ligadas à área de enfermagem.
Associação Brasileira de Enfermagem- ABEn 
12 de agosto de 1926
Entidade de caráter científico e assistencial, que congrega enfermeiros e técnicos de enfermagem.
1944: passou a ser chamada de Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas (ABED).
1945: Foram criadas Seções Estaduais. 
Ficou estabelecido que em qualquer Estado onde houvesse 7 (sete) enfermeiras diplomadas, poderia ser formada uma Seção, porém em 1955 esse número foi elevado a 10 (dez).
Associação Brasileira de Enfermagem- ABEn 
1952- a Associação foi considerada de utilidade pública.
1964- o nome foi mudado para Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn.
1977- passou a congregar auxiliares de enfermagem 
Atualmente congrega estudantes da graduação e de educação profissional de nível técnico que a ela se associam, individual e livremente - facultativa.
Tem sede em Brasília, funciona através de Seções formadas nos Estados, e no Distrito Federal.
Associação Brasileira de Enfermagem- ABEn 
Finalidades da ABEn
 Agrupar os enfermeiros e técnicos em enfermagem, incentivar o espírito de união e solidariedade entre as classes;
 Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional;
Promover integração às demais entidades da Enfermagem, na defesa dos interesses da profissão.
Associação Brasileira de Enfermagem- ABEn - Realizações
Congresso Brasileiro de Enfermagem
Reunir a classe dos enfermeiros de todo o Brasil;
Fortalecer a união destes profissionais;
Aprofundar a formação profissional;
Incentivar o espírito de colaboração e a troca de conhecimentos.
Associação Brasileira de Enfermagem- ABEn - Realizações
Revista Brasileira de Enfermagem
A primeira publicação em 1932 recebeu o nome de “Anais de Enfermagem”.
1954: sugerida a troca do nome para “Revista Brasileira de Enfermagem”.
Publicada bimestralmente.
Trata de assuntos relacionados à saúde, profissão e desenvolvimento da ciência.
Sistema COFEN/COREN
Lei 5.905: 12 de julho de 1973, criou os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. 
Órgãos disciplinadores do exercício da Profissão de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. 
O Sistema COFEN/CORENs encontra-se em 27 Estados Brasileiros, sendo este filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra.
Objetivo: zelar pela qualidade dos profissionais de Enfermagem e cumprimento da Lei do Exercício Profissional.
Sistema COFEN/COREN
Direção: próprios inscritos, que formam uma chapa e concorrem às eleições.
O mandato dos membros do COFEN/CORENs tem duração de três anos, com direito apenas a uma reeleição. 
A formação do COFEN é composta pelos profissionais que são eleitos pelos Presidentes dos CORENs.
A manutenção do COFEN/CORENs é feita através da arrecadação de taxas por serviços prestados, anuidades, doações, legados e outros, dos profissionais inscritos nos CORENs.
COFEN
Normatizar e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais.
 Esclarecer dúvidas apresentadas pelos CORENs;
Contemplar Decisões dos COREns;
Aprovar contas e propostas orçamentárias 
Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional;
Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei.
COREN
Deliberar sobre inscrições no Conselho e seu cancelamento.
Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional,
Executar as instruções e resoluções do COFEN;
Emitir carteira e cédula de identidade profissional, a qual tem validade em todo o território nacional;
Fiscalizar e decidir os assuntos referentes à Ética Profissional impondo as penalidades cabíveis;
COREN
Elaborar a proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno, submetendo-os a aprovação do COFEN;
Zelar pelo conceito da profissão e dos que a exercem;
Propor ao COFEN medidas visando a melhoria do exercício profissional;
Eleger sua Diretoria e seus Delegados a nível central e regional;
Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pela Lei 5.905/73 e pelo COFEN.
Sistema de Disciplina e Fiscalização
Área disciplinar normativa: Elabora normas a respeito do exercício profissional no Brasil.
Área disciplinar corretiva: Instaura processo em casos de infrações ao Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, e no caso de empresa, processos administrativos, dando prosseguimento aos respectivos julgamentos e aplicações das penalidades cabíveis.
Área fiscalizatória: Fiscaliza a ocorrência de Infrações à legislação que regulamenta o exercício da Enfermagem, dando prosseguimento aos respectivos julgamentos e aplicações das penalidades cabíveis.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
Entrou em vigor em 12/05/2007
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
Está organizado por assuntos.
Inclui: 
Princípios;
Direitos;
Responsabilidades e deveres;
Proibições.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
PREÂMBULO
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo processo de construção de uma consciência individual e coletiva, pelo compromisso social e profissional configurado pela responsabilidade no plano das relações de trabalho com reflexos nocampo científico e político.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
PREÂMBULO
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a necessidade e o direito de assistência em enfermagem da população, os interesses do profissional e de sua organização.
Está centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe que os trabalhadores de enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência sem riscos e danos e acessível a toda população. 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
REFERÊNCIAS
Postulados da Declaração Universal dos Direitos do Homem(1948);
Código de Ética do Conselho Internacional de Enfermeiros (1953);
Código de Ética da Associação Brasileira de Enfermagem (1975). 
Código de Deontologia de Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (1976);
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (1993);
Normas Internacionais e Nacionais sobre Pesquisa em Seres Humanos;
Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde (1996)].
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da pessoa, família e coletividade.
O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. 
O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde, das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em todas as suas dimensões.
O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
CAPÍTULO I: Das relações profissionais.
SEÇÃO I: Das relações com a pessoa, família e coletividade
SEÇÃO II: Das relações com os trabalhadores de Enfermagem, saúde e outros direitos.
SEÇÃO III: Das relações da categoria.
SEÇÃO IV: Das relações com as organizações empregadoras.
CAPÍTULO II: Do sigilo profissional.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
CAPÍTULO III: Do ensino, da pesquisa, e da produção técnico-científica.
CAPÍTULO IV: Da publicidade.
CAPÍTULO V: Das infrações e penalidades.
CAPÍTULO VI: Da aplicação das penalidades.
CAPÍTULO VII: Das disposições gerais.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
CAPÍTULO VI: Da aplicação das penalidades.
As penalidades só poderão ser aplicadas cumulativamente quando houver a infração de mais de um artigo.
PENALIDADES: 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
CAPÍTULO VII: Das disposições gerais.
Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem.
O Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Enfermagem, por iniciativa própria ou mediante proposta de Conselhos Regionais.
A alteração referida deve ser precedida de ampla discussão com a categoria, coordenada pelos Conselhos Regionais.

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