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RESUMO - FOLHA VILA DE TEPEQUÉM

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RESUMO – PROVA DE MAPEAMENTO 
 
 
 
 
A Folha Vila de Tepequém (NA.20-X-A-III) situa-se na porção norte do Estado de Roraima, 
ocupando a região central do Escudo das Guianas, parte norte do Craton Amazônico. A folha 
Vila de Tepequém localiza-se na porção central do Escudo das Guianas, norte do Craton 
Amazônico. No contexto dos modelos de províncias geocronológicas, a área situa-se na 
Província Amazônia Central. 
O embasamento é representado pela Suíte Trairão, que aflora na parte centro-sul da folha. 
A suíte engloba quartzo-dioritos, tonalitos, granodioritos e subordinados monzogranitos, exibindo 
comumente bandamento composicional e foliação magmática. São rochas de afinidade cálcio-
alcalina, de médio a alto-K, com idades U-Pb entre 2044 Ma e 2026 Ma. As características 
químicas e isotópicas, bem como o seu posicionamento estratigráfico, indicam para a suíte uma 
evolução em ambiente de arco magmático. 
O Grupo Cauarane dispõe-se na região sudeste da folha, sendo composto por 
paragnaisses aluminosos com intercalações de mica xistos, rochas calcissilicáticas, anfibolitos, 
metacherts e gondito. As supracrustais Caurane formaram-se, provavelmente, em bacias 
associadas ao arco magmático Trairão. A unidade Caurane registra, pelo menos, três fases de 
deformação. D1 e D2 se processaram sob a fácies anfibolito superior, durante o metamorfismo 
M1, sin-cinemático. M1 está relacionado à geração de corpos de granitos tipo-S (Granito 
Amajari), em torno de 1995 Ma (U-Pb), representando, provavelmente, a fase colisional do 
orógeno, que resultou na justaposição tectônica das supracrustais aos granitóides do 
embasamento Trairão. O metamorfismo M2, estático, na fácies anfibolito, também verificado no 
grupo Cauarane, deve refletir o efeito do intenso magmatismo pós-colisional representado pelas 
unidades Pedra Pintada, Surumu, Aricamã e Cachoeira da Ilha. 
A Suíte Pedra Pintada e o Grupo Surumu incluem rochas de afinidade cálcio-alcalina, 
dominantemente de alto-K. A Suíte Pedra Pintada é intrusiva nas supracrustais Cauarane e nos 
granitóides Trairão, sendo representada por dois corpos batolíticos que exibem zoneamento 
composicional assimétrico e variam de quartzo-dioritos e tonalitos a granodioritos e 
monzogranitos. O Grupo Surumu, formado por ignimbritos e subordinados riolitos, andesitos, 
rochas subvulcânicas e sedimentares, ocupa praticamente toda a metade norte da Folha Vila de 
Tepequém. A Suíte Aricamã e a Formação Cachoeira da Ilha mostram afinidades geoquímicas 
do tipo-A. A suíte engloba vários corpos de monzo e sienogranitos, dispostos na parte centro-
leste da folha, enquanto a Formação Cachoeira da Ilha é constituída por ignimbritos dispostos 
em corpos lenticulares em meio aos vulcanitos Surumu. As idades Pb-Pb por evaporação e U-
Pb em zircão, obtidas para as unidades Pedra Pintada, Surumu, Aricamã e Cachoeira da Ilha, 
variam de 1985 Ma a 1993 Ma, no entanto, o valor de 1986 Ma (U-Pb, SHRIMP) é aqui 
preferencialmente admitido para este episódio de intenso magmatismo. 
A Formação Tepequém, correlacionável à base do Supergrupo Roraima, aflora em um platô 
na parte central da folha e representa uma fase de tectônica extensional, ao final do Orosiriano, 
após a estabilização do orógeno Trairão. A formação engloba arenitos, arenitos conglomeráticos 
e conglomerados de origem fluvial, além de argilitos e tufos, dispostos nos membros Cabo 
Sobral, Funil e Paiva. Pequenos corpos de hornblenda gabros e hornblenditos foram agrupados 
na unidade Gabro Igarapé Tomás e rochas de afinidade lamprofírica, na forma de diques e em 
corpos de efusivas, estão relacionadas à unidade Lamprófiro Serra do Cupim. Diques das 
unidades Diabásio Avanavero e Lamprófiro Serra do Cupim cortam as rochas mais antigas e 
registram a continuidade da tectônica extensional até o limite Orosiriano / Estateriano. 
Durante o Episódio K´Mudku, ocorrido em torno de 1,2 Ga, evoluíram zonas de 
cisalhamento sob condições da interface dúctil-rúptil nas unidades granitóides, e formaram-se 
dobras nas rochas vulcânicas Surumu e Cachoeira da Ilha e nas rochas sedimentares da 
Formação Tepequém. Falhas também foram geradas ou reativadas. O Episódio K´Mudku é 
interpretado como um reflexo intra-placas da tectônica colisional grenvilliana na borda da placa. 
 
A idade máxima para a sedimentação Cauarane na parte centro-norte de Roraima 
corresponde a 2,04 Ga (U-Pb SHRIMP, Santos 2003 In: CPRM 2003) e a idade de 1,97 Ga (U-
Pb SHRIMP), obtida da porção fundida de um paragnaisse, é admitida por Santos et al. (2003a) 
como referente ao auge do metamorfismo nas supracrustais. 
Os granitóides da Suíte Intrusiva Pedra Pintada (Fraga et al. 1997) e as rochas vulcânicas 
do Grupo Surumu (Melo et al. 1978) integram um amplo vulcano-plutonismo cálcio-alcalino, com 
idades no intervalo 1.98-1.96 Ga (U-Pb SHRIMP, Santos 2003 In: CPRM 2003; U-Pb 
convencional, Schobbenhaus et al. 1994) que bordeja a norte o Cinturão Caurane-Coeroeni. 
1. LITOESTRATIGRAFIA 
1.1. SUÍTE TRAIRÃO 
1.1.1. Distribuição geográfica e relações de contato 
A Suíte Trairão aflora na porção centro-sul da folha Vila de Tepequém em um corpo 
alongado, em forma de cunha, disposto na direção nordeste. 
No corpo da porção centro-sul da folha a Suíte Trairão mantém contato com granitóides da 
Suíte Pedra Pintada e com rochas subvulcânicas do Grupo Surumu, sendo que uma zona de 
cisalhamento abrange o contato noroeste deste corpo. 
Na parte sudeste da folha, foram observados xenólitos métricos dos granitóides Trairão em 
monzogranitos da Suíte Pedra Pintada, registrando seu posicionamento como embasamento 
desta suíte e, por conseguinte, das unidades a ela crono-correlatas, como o Grupo Surumu, a 
Suíte Aricamã e a Formação Cachoeira da Ilha. Supõe-se que, durante sua colocação, os 
granitóides Pedra Pintada tenham em parte englobado grandes segmentos do embasamento 
Trairão. Quanto à relação estratigráfica entre a Suíte Trairão e o Grupo Cauarane, os dados 
geocronológicos disponíveis sugerem que os granitóides forneceram material para a 
sedimentação das supracrustais, sendo o contato entre ambas unidades interpretados como 
tectônico. 
1.1.2. Caracterização macroscópica 
A Suíte Trairão engloba granitóides dominantemente tonalíticos a granodioríticos, em geral 
mostrando bandamento composicional. 
Os granitóides Trairão são em geral acinzentados, variam de médios a grossos e mostram 
um caráter relativamente menos magnético quando comparados aos litótipos da Suíte Pedra 
Pintada. O bandamento composicional, comum na escala de afloramento, pode variar de 
centimétrico a métrico, e é conferido pela alternância de bandas sieno- a monzograníticas, 
granodioríticas, tonalíticas e quartzo-dioríticas, sendo por vezes paralelo a uma foliação 
magmática. 
Dentre os granitóides da suíte, ocorrem quartzo-dioritos, tonalitos, granodioritos, 
monzogranitos e sienoganitos, com predominância de granodioritos e tonalitos. 
1.1.3. Geocronologia e dados Sm-Nd 
Uma idade U-Pb (SHRIMP) de 2026 ± 5 Ma foi obtida para o granodiorito. 
Idade U-Pb (LA-MC-ICP-MS) de 2044 ± 17 Ma. 
1.1.4. Geoquímica 
As rochas da Suíte Trairão são subalcalinas, dominantemente metaluminosas. As rochas 
estudadas são cálcio-alcalinas. 
1.1.5. Tipologia e evolução magmática 
O enriquecimento em elementos mais móveis (Rb, Ba, Th, U e K) nestas suítes cálcio-
alcalinas é geralmente interpretado como uma assinatura de subducção, resultando do 
metassomatismo da cunha do manto acima da zona de subducção produzido pela desidratação 
da crosta oceânica subductada. 
Os processos evolutivos atuantes em um corpo tão complexo como este devem envolver 
contaminação e possivelmente algum tipo de mistura de magmas1.1.6. Petrogênese e ambiente tectônico 
Os dados Sm-Nd, obtidos para a Suíte Trairão e idades modelo (TDM) entre 2024 e 2090 
Ma, próximas às idades de cristalização das rochas (2026 e 2044 Ma, U-Pb em zircão), indicam 
um caráter juvenil e/ ou uma origem a partir de fontes com limitada residência crustal. O 
posicionamento de parte das amostras no campo dos arcos magmáticos normais e parte no 
campo das rochas de arcos primitivos, permite sugerir, para a unidade Trairão um ambiente 
orogênico relacionado à subducção. 
Quanto ao posicionamento dos granitóides Trairão em relação ao principal evento tectono-
metamórfico verificado nas supracrustais Cauarane, tem-se que a Suíte Trairão sofreu uma 
deformação em estado sólido heterogênea (em geral registrando baixo strain) que se processou 
sob temperaturas moderadas (450ºC), contrastando com o quadro verificado nas supracrustais, 
intensamente deformadas sob condições da fácies anfibolito a granulito. 
1.2. GRUPO CAUARANE 
1.2.1. Distribuição e relações estratigráficas 
As supracrustais polidobradas e metamorfizadas do Grupo Cauarane afloram na parte 
sudeste da folha Vila de Tepequém, em contato com a Suíte Pedra Pintada e com o Granito 
Mixiguana, e ocorrem como xenólitos, no interior destas unidades granitoides. 
O quadro geológico observado é claro, indicando que a Suíte Pedra Pintada e o Granito 
Mixiguana, unidades isentas de deformação em estado sólido importante, são intrusivos no 
Grupo Cauarane. 
1.2.2. Caracterização macroscópica 
O Grupo Cauarane é representado, na folha mapeada, por paragnaisses aluminosos, com 
intercalações de mica xistos, rochas calcissilicáticas, anfibolitos, metacherts e gondito, com forte 
predominância do primeiro tipo rochoso. As rochas desta unidade estão intensamente 
deformadas e polidobradas, em geral exibindo um bandamento composional que varia de 
milimétrico a decimétrico. 
Os paragnaisses são, em geral, migmatíticos e, nas proximidades do contato com os 
granitos do tipo-S da unidade Granito Amajari, a presença de fundidos graníticos é marcante. 
1.2.3. Geocronologia e dados Sm-Nd 
Na folha Vila de Tepequém, a idade das supracrustais Cauarane encontra-se balizada pela 
idade de 1995 ± 4 Ma (U-Pb SHRIMP em monazita de granito tipo-S, este trabalho, Capítulo 4.3) 
interpretada como representante do pico metamórfico, e pela idade de 2038 Ma (U-Pb SHRIMP) 
obtida por Santos (2003, in: CPRM 2003, ver item de Geocronologia) para cristais de zircão 
detríticos das supracrustais. 
1.2.4. Geoquímica 
Das sete amostras analisadas, três são de paragnaisses aluminosos, caracterizados como 
rochas metassedimentares clásticas, outras três amostras são de rochas calcissilicáticas, que 
correspondem a rochas metassedimentares de origem químico-clástica, e uma amostra é de um 
metachert, de origem química. 
1.2.5. Correlações e ambiente tectônico 
Riker et al. (1999a) propuseram para o Grupo Cauarane uma origem em bacias de back-
arc relacionadas a complexos de arcos magmáticos transamazônicos. 
O conteúdo litológico observado no Grupo Cauarane na área mapeada indica deposição 
em ambiente marinho, o que é corroborado pelas características químicas apresentadas pelos 
metassedimentos clástico-químicos e químicos. A idade de deposição das supracrustais (entre 
2038Ma e 1995Ma) é muito próxima da idade da Suíte Trairão, interpretado como representante 
de um arco magmático desenvolvido na borda de massas continentais riacianas recém-
edificadas. 
Neste contexto propõe-se, que as supracrustais Cauarane tenham se depositado ao longo 
de uma margem continental ativa, ou, alternativamente, em bacias de back-arc, relacionadas ao 
arco magmático Trairão. A pilha sedimentar foi posteriormente intensamente deformada e 
metamorfisada durante a fase colisional, que resultou na edificação do cinturão Cauarane – 
Coeroene e na geração de granitos do tipo-S (Granito Amajari), sin-colisionais. 
1.3. GRANITO AMAJARI 
1.3.1. Caracterização geral e petrografia 
Observou-se no campo que a quantidade de fundidos graníticos nos paragnaisses 
Cauarane, encaixantes, aumenta de modo significativo nas proximidades dos corpos do Granito 
Amajari. Esta feição sugere que os granitos mencionados constituem corpos autóctones, 
gerados por fusão parcial das supracrustais do Grupo Cauarane. 
Os granitos Amajari são acinzentados e esbranquiçados, de granulação fina a média, muito 
pouco magnéticos, com foliação pouco proeminente conferida pela orientação preferencial de 
agregados alongados de biotita. Os granitos Amajari correspondem a muscovita-biotita monzo e 
sienogranitos leucocráticos. 
1.3.2. Geocronologia e dados Sm-Nd 
A amostra LM-35A foi selecionada para análises geocronológica U-Pb, por SHRIMP. Foram 
analisados cristais de monazita, tendo sido obtida uma idade de 1995 ± 4 Ma. 
1.3.3. Geoquímica e considerações petrogenéticas 
Tratam-se de rochas bastante enriquecidas em sílica, sendo que uma delas se classifica 
como sienogranito e outras duas como leucogranodioritos, ocupam o campo peraluminoso. 
1.4. GRANITO MIXIGUANA 
1.4.1. Caracterização geral e petrografia 
O corpo Mixiguana mede aproximadamente 2 km de largura e 10 km de comprimento, e 
dispõe-se em meio às rochas do Grupo Cauarane as quais, por sua vez, ocorrem na forma de 
xenólitos nos granitóides. Sua forma sinuosa segue a disposição da foliação nas supracrustais 
Cauarane. 
Na unidade Granito Mixiguana ocorrem monzogranitos, com sienogranitos, granodioritos e 
tonalitos subordinados. São rochas de granulação média a grossa, em geral acinzentadas, 
exibindo, frequentemente, uma foliação magmática bem desenvolvida, conferida pela orientação 
preferencial de cristais ripiformes de plagioclásio e de agregados de minerais máficos. 
1.5. SUÍTE PEDRA PINTADA 
1.5.1. Distribuição geográfica e relações de contato 
A Suíte Pedra Pintada (SPP) aflora em dois corpos principais, denominados Trovão e 
Flechal, separados em mapa por exposições de rochas subvulcânicas do Grupo Surumu e 
granitóides do Complexo Trairão. A SPP mantém contato ainda com os granitóides Aricamã e 
Mixiguana e com as rochas supracrustais polidobradas e metamorfisadas do Grupo Caurane. 
1.5.2. Caracterização macroscópica 
Os granitóides da SPP são geralmente acinzentados com tonalidades mais escuras 
verificadas para os quartzo-dioritos e tonalitos, sendo bastante magnéticos. De uma forma geral, 
os granitóides da SPP mostram granulação média a grossa, embora tipos finos a médios também 
ocorram. São por vezes porfiríticos. 
1.5.3. Geocronologia e dados Sm-Nd 
As idades disponíveis na literatura para a SPP correspondem a 2005 ± 45 Ma, obtida para 
um monzogranito da localidade-tipo (Pb-Pb por evaporação em zircão, Almeida et al. 1997), e 
1956 ± 5 Ma, obtida para um granodiorito da região da Serra Orocaima (U-Pb SHRIMP, Santos 
2003a). 
1.5.4. Geoquímica 
Os granitóides da SPP são subalcalinos, metaluminosos a marginalmente peraluminosos. 
1.5.5. Tipologia e evolução magmática 
A suíte como do tipo I, cálcio-alcalina, dominantemente de alto K2O. No presente trabalho, 
a cristalização fracionada é interpretada como o principal processo responsável pelas variações 
composicionais observadas na SPP. 
1.5.6. Petrogênese e ambiente tectônico 
A contribuição de fontes crustais na evolução da SPP é reforçada pela presença de herança 
transamazônica nos zircões analisados. Um ambiente pós-colisional, no qual magmas mantélicos 
podem induzir uma intensa fusão parcial da crosta inferior possibilitando variados graus de 
mistura, contaminação e coexistência é defendido para a SPP. 
1.6. GRUPO SURUMU

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