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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ELETRÔNICA INDUSTRIAL DISCIPLINA: AMPLIFICADORES OPERACIONAIS EXPERIMENTO 04 - AMPLIFICADORES OPERACIONAIS – SLEW RATE – RESPOSTA EM FREQUENCIA Daniel Moreira Freire Prof. Dr. Luis Carlos Martinhago Schlichting Florianópolis, SC - 27 de novembro de 2018 1 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 2 2.OBJETIVO PRINCIPAL .................................................................................. 3 2.1 OBJETIVOS SECUNDÁRIOS .................................................................. 4 3. DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 5 3.1 REVISÃO DA LITERATURA .................................................................... 5 3.1.1 Slew Rate (SR) .................................................................................. 5 3.1.2 Resposta em frequência .................................................................... 6 3.1.3 Amplificador não inversor ................................................................... 6 3.2 ANALISE TEÓRICA ................................................................................. 7 3.3 ANALISE COMPUTACIONAL .................................................................. 7 3.3.1 Circuito com amplificador não inversor (P1) ...................................... 7 3.3.2 Circuito com amplificador não inversor (P2) .................................... 17 3.3.2.1 Curva de Ganho X Frequência .................................................. 19 3.3.2.2 Curva de Fase X Frequência ..................................................... 23 4. CONCLUSÃO .............................................................................................. 29 5. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 30 6. ANEXOS ...................................................................................................... 31 6.1 DATASHEET DO LF351 ............................................................................ 31 6.2 DATASHEET DO LM741 ........................................................................... 33 2 1.INTRODUÇÃO O documento aqui presente tratasse do relatório, da disciplina de amplificadores operacionais, que abordara a análise do Slew Rate (SR) e será buscado respostas através da frequência. Foi aplicado diferentes frequências e ganhos. Com o intuito de observar e analisar como cada circuito se comportar. Coletando os dados e comparando-os. Nesse relatório tem resultados esperados, mas sim resultados inesperados. Isso tem como significado o comportamento. 3 2.OBJETIVO PRINCIPAL Analisar e comparar os paramentos dos slew rate para os amp-ops 741 e 351. Obter respostas em frequência em circuitos amplificadores com ganhos diferentes. Relacionar o conhecimento adquirido nos experimentos anteriores. . 4 2.1 OBJETIVOS SECUNDÁRIOS O relatório trás ao aluno, diferentes técnicas para analisar um determinado sinal. Seu comportamento desde a teoria até a prática, mostrando as variações dos valores. 5 3. DESENVOLVIMENTO Na folha de relatório, determinava o experimento em duas partes. Primeira parte determinar e comparar os paramentos dos slew rates, em um circuito amplificador não inversor , nos ampops LM741 e LF351,com um pulso de entrada 4Vp (+4/0V), com frequência de 10 KHz, que deveria ser montado e simulado. Foi descrito que na simulação, o tempo de subida e descida do pulso, deveria ser ajustado para 1ns e razão cíclica de 50%. Ainda na primeira parte, pedia-se para aumentar a frequência do pulso gradativamente, e analisar o que acontece com o sinal de saída. Na parte 2 pedia-se para obter respostas em frequência, para circuitos não inversores com os ampops LM741 e LF351.Com ganhos de 3,8,80 e 800. Aplicando um sinal senoidal na entrada do circuito, com 10mVp e 300Hz. No qual poderia usar o gerador de função. O experimento foi começado pela parte teórica, para determinar os valores dos resistores, para os ganhos (3, 8, 80 e 800). Feito isso foi realizado a simulação dos circuitos no software “PROTEUS” e analisando os sinais de entrada e de saída. Na parte prática houve uma divisão, no qual o circuito amplificador não inversor, foi montado em bancada e o circuito inversor foi montado no laboratório remoto. 3.1 REVISÃO DA LITERATURA 3.1.1 Slew Rate (SR) O SR é a taxa de variação da tensão por unidade de tempo, no sinal de um amplificador. O SR já vem estipulado no datasheet, dos amplificadores. Só que, vários fatores podem influenciar no valor do SR, por isso que os fabricantes colocam no datasheet em quais temperatura, frequência e amplitude, foi calculado o valor do SR. Idealmente o valor do SR é infinito, no qual quer dizer que o sinal amplificado tem ganho instantâneo, mas é isso que acontecesse na pratica. A formula usado para encontrar o SR é: 𝑆𝑅 = Δ𝑉 Δ𝑇 = 𝑉2− 𝑉1 𝑇2−𝑇1 SR= taxa de variação da tensão por unidade de tempo - V/µs V1= tensão inicial- volts 6 V2= tensão final - volts T1= tempo inicial- segundos T2= tempo final- segundos 3.1.2 Resposta em frequência É analise do comportamento de um sinal de um sistema, as variações do ganho em relação os níveis de frequência. 3.1.3 Amplificador não inversor Na fig. 1 tratasse de um amplificador não inversor, com realimentação negativa. A formula de ganho para esse tipo de conexão da é dado por 𝐺 = 𝑉𝑠 𝑉𝑒 = 1 + 𝑅2 𝑅1 , no qual: Vs = Tensão de saida Ve = V1 = Tensão de entrada R2 = Rf = Resistor R1 = Ri = Resistor Figura 1- Amplificador não inversor (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013) 7 3.2 ANALISE TEÓRICA Foi primeiro estipulado os valores dos resistores para os ganhos (3, 8, 80 e 800) no circuito amplificador usando a formula de ganho, da configuração do amplificador não inversor: 𝐺 = 1 + 𝑅2 𝑅1 . Gerando os seguintes valores G= 3 – R1= 2Ω e R2= 4Ω G= 8 – R1= 8Ω e R2= 56Ω G= 80 – R1= 8Ω e R2= 632Ω G= 800 – R1= 8Ω e R2= 6k392Ω Após ter sido encontrado os valores dos resistores, foi passado para a parte da analise computacional. 3.3 ANALISE COMPUTACIONAL Nesta etapa a coleta de dados e analise foi toda feita com o software PROTEUS, somente a parte de cálculos que não. 3.3.1 Circuito com amplificador não inversor (P1) Na fig.2 esta os dois circuitos que foram simulados e analisados, na primeira parte.No qual um estão os ampop’s LM741 e LF 351. 8 Figura 2 - Circuitos Não inversores Os sinais entrados do circuitos da fig. 2 estão na fig. 3. Figura 3 - Sinais de entrada dos circuitos (P1) 9 Na fig. 3 o sinal em amarelo, é o sinal da entrada do ampop LM741 e o sinal rosa é da entrada do ampop LF351. Os sinais amplificados dos ampops está na fig. 4. Figura 4 - Sinais de saída dos circuitos (P1) Analisando ossinais amplificados da fig.4 notasse que as amplitudes estão na mesma dos sinais de entrada. Isso porque os circuitos estão configurados como seguidor de tensão. Uma das características dessa configuração é que o sinal de saída é igual o sinal de entrada. O sinal em azul da fig. 4 é do ampop LM741 e o sinal verde é do ampop LF351. Na fig. 5, foram coletados os dados para calcular o slew rate (SR) do ampop LM741. 10 Figura 5- Slew rate do ampop LM741 Usando a fórmula do SR, com os dados coletados na fig. 5, no qual ΔV =3.72V e ΔT= 5.98µS. O SR =0.622V/µS. Na fig. 6 está os dados coletados para calcular os SR do ampop 351. 11 Figura 6- Slew rate do ampop LF351 Com os dados da fig. 6 de Δ V=3.60V e ΔT=0.34396 µS, calculando valor do SR do ampop LF341 é de 10.46 V/µS. Na folha de rosto pedia-se para aumentar a frequência do sinal de entrada gradativamente e observar o comportamento do sinal de entrada. Na fig. 7 e 8 estão os sinais com a frequência estabelecida na folha de relatório, de 10KHz. 12 Figura 7 - Frequência 10KHz - ampop 741 Figura 8 - Frequência 10KHz - ampop 351 13 Aumentando a frequência para 100KHz, resultado está nas fig. 9 e 10 Figura 9- Frequência 100KHz - ampop 741 14 Figura 10- Frequência 100KHz - ampop 351 A frequência foi aumentada para 1MHz, nas fig. 11 e 12. 15 Figura 11- Frequência 1MHz - ampop 741 Figura 12 - Frequência 1MHz - ampop 351 16 Foi feito um último aumento da frequência para 10MHz, que consta nas fig. 13 e 14. Figura 13 -Frequência 10MHz - ampop 741 17 Figura 14 - Frequência 10MHz - ampop 351 Analisando as fig’s. de 7 á 14, consegue-se observar que com o aumento da frequência, está influenciando o ganho no sinal amplificado, no qual o circuito não funcionara corretamente. O valor do Slew Rate para ambos os ampop’s, é considerado irregular para frequências tão altas, como por exemplo a de 10MHz. No qual os ampop’s não consegue acompanhar o sinal de entrada, por causa da grande variação constante de 0 a 4V. Foi possível observar que o ampop LF351, consegue trabalhar em frequência mais altas que o LM741, isso por qual da diferença do valor SR 3.3.2 Circuito com amplificador não inversor (P2) Na parte 2 do relatório que consta nesse item, as respostas serão obtidas em relação da frequência. No qual deve se ter “curva de ganho X frequência” e “cursa de fase X frequência” com os ganhos citados no item 3.2. As análise serão feitas nos dois ampop LM741 e MF351. 18 Todos os circuitos desse item contem um sinal de 10mVp, uma frequência de 300Hz. Nas figs. 15 e 16 estão os circuitos que foram analisados nessa etapa Figura 15 - circuitos 741 – Ganhos (3;8;80;800) Figura 16 - circuitos 351 - Ganhos (3;8;80;800) 19 3.3.2.1 Curva de Ganho X Frequência Nesse momento irá ser mostrado a cursa de ganho dos ampop’s LM741 e LF351, em relação a frequência. Em si, ira ser representado em gráfico, quanto pode ser aumentado a frequência de um sinal de entrada do ampop, sem influenciar no seu ganho máximo. Das figuras 16 a até 21 será mostrado a análise feita com o ampop LM741 Figura 17 - Ampop 741 - Ganho 8 Figura 18 - Ampop 741 - Ganho 8 20 Figura 19 - Ampop - Ganho 80 Figura 20 - Ampop 741 - Ganho 800 Figura 21 - Ampop 741 – Todos os Ganhos 21 Com a fig. 21 é possível cotar com clareza que quando maior for a frequência menor será o ganho. Comparando os ganhos 3 e 800, o sinal G3 começa a perde seu ganho próxima a 100kHz, já o sinal G800 1 após 100Hz seu ganho começa diminuir A partir da fig. 22 até a fig. 26 será somente a análise com o ampop LF351. Figura 22 - Ampop 351 - Ganho 3 Figura 23 - Ampop 351 - Ganho 8 22 Figura 24 - Ampop 351 - Ganho 80 Figura 25 - Ampop 351 - Ganho 800 23 Figura 26 - Ampop 351- Todos os Ganhos Analisando a fig. 26 e comparando com a fig.21, é possível perceber que a curva de ganho do ampop LF351 é maior que a do LM741, suportando frequência maiores sem diminuir o ganho do sinal. Isso por causa do valor do Slew Rate, dos ampop’s. No qual o SR do LF351 é maior do que do LM741. Com isso obtém uma resposta mais rápida, em relação a variação de amplitude do sinal de entrada do ampop. Já foi citado na descrição da fig.21 que o sinal com ganho 3 comparado com o sinal de ganho 800, consegue trabalhar em frequências maiores sem influenciar no seu ganho.Na fig.26 percebesse a mesma coisa. 3.3.2.2 Curva de Fase X Frequência Nessa parte será mostrado a cursa de fase, em forma de gráficos. Da fig. 27 ate a fig. 31 será a análise do ampop LM741. 24 Figura 27- Cursa de Fase do ampop 741- Ganho 3 Figura 28 - Cursa de Fase do ampop 741- Ganho 8 25 Figura 29- Cursa de Fase do ampop 741- Ganho 80 Figura 30- Cursa de Fase do ampop 741- Ganho 800 26 Figura 31 - Cursa de Fase do ampop 741- Todos os Ganhos Da fig. 32 á 36 está analise com o ampop LF351 Figura 32 - Cursa de Fase do ampop 351- Ganho 3 27 Figura 33 - Cursa de Fase do ampop 351- Ganho 8 Figura 34 - Cursa de Fase do ampop 351- Ganho 80 28 Figura 35 - Cursa de Fase do ampop 351- Ganho 800 Figura 36 - Cursa de Fase do ampop 351- Todos os ganhos 29 4. CONCLUSÃO Esse experimento foi realmente interessante, pois tratou de vários fatores, tantos teóricos como práticos. Ajudou a compreender alguns conceitos vistos de sala de aula, mas algumas dúvidas ainda permaneceram. Como na parte da cursa de transferência, no qual não consegui compreender e montar o gráfico corretamente Um experimento desse tipo é muito bom pois, obriga a sair da zona de conforto e ir buscar novas fontes de pesquisa. Nesse experimento não teve essa do “resultado esperado”, pois a atividade era para analisar o comportamento dos circuitos em determinadas circunstâncias. As comparações, foram feitas nos seus respectivos itens, não feito como nos relatórios anteriores, criado um item exclusivo para a comparação. 30 5. REFERÊNCIAS WIKIVISUALLY. Amplificador operacional. Disponível em: <https://wikivisually.com/lang-es/wiki/Amplificador_operacional>. Acesso em: 21 de setembro 2018. https://www.youtube.com/watch?v=RP2xVnvDEGU. Acesso em: 21 de novembro 2018. Experimento 1 - Amplificadores Operacionais, Estruturas básicas. Bruno Luis Schutz, Victória Fabris de Souza 2018/1. Alunos do Cursor Tecnólogo em Eletrônica Industrial http://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/3--- amplificadores-operacionais-v2.0.pdf http://blog.novaeletronica.com.br/o-que-e-um-amplificador-operacional/ http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/matematica-para-eletronica/4653-formulas- paraamplificadores-operacionais-m251.html 31 6. ANEXOS 6.1 DATASHEET DO LF351 Figura 37 - ANEXO A1 - Datasheet LF351 32 Figura 38 - ANEXO A2 - Datasheet LF351 Figura 39 - ANEXO A3 - Datasheet LF351 33 6.2 DATASHEET DO LM741 Figura 40 - ANEXO B1 - Datasheet LM741 34 Figura 41 - ANEXO B2 - Datasheet LM741
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