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APOSTILA PRATICAS 1ª AVALIAÇÃO 2015.1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE 
DEPARTAMENTO DE EGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
APOSTILA DE QUIMICA GERAL 
 
LABORATÓRIO 
 
 
 
Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/reacoes-inorganicas/imagens/reacoes-inorganicas.jp 
 
Profº Dr. Gilson Lima 
 
 
Caruaru 
2015.1 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
Sendo a Química um ramo importante da ciência, seus postulados e teorias são 
embasados através das observações experimentais. Assim no caso da disciplina de 
Química Geral 1, teremos as aulas práticas como ferramentas de facilitação do 
entendimento de algumas questões básicas do conteúdo. 
 
Esta apostila visa subsidiar a aprendizagem dos alunos do 1º período de Engenharia de 
Produção nas práticas de laboratório da disciplina de Química Geral. 
 
Essa apostila após 03 anos passou por uma avaliação no sentido de incorporar novas 
práticas aso conteúdos teóricos desenvolvidos em sala de aula. 
 
Esperamos que todos os alunos aproveitem o conteúdo dessa apostila que foi elaborado 
a partir de referências bibliográficas sobre o tema, citando evidentemente todos os 
autores consultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO 
 
 
Sendo a Química uma Ciência Experimental, são necessários conhecimentos práticos, 
pois é a partir deles que conseguimos compreender suas Leis e Teorias. 
 
A frequência ao laboratório de Química Geral é de grande importância, particularmente 
no ensino técnico, uma vez que, além de experiências que permitem a melhor 
compreensão do que está sendo estudado teoricamente, nele é realizado o aprendizado 
de técnicas básicas, tão necessárias e usadas ao longo de toda a vida profissional do 
técnico. 
 
Esta apostila é destinada aos alunos do 1º período e tem por objetivo auxiliar de forma 
segura os 
primeiros contatos dos estudantes com os trabalhos de laboratório. Infelizmente, a 
ocorrência de acidentes em laboratório não é tão rara como possa parecer; sendo assim, 
com a finalidade de diminuir a freqüência e a gravidade desses eventos, torna-se 
absolutamente imprescindível que durante os trabalhos realizados em laboratório se 
observe uma série de normas de segurança: 
 
 Siga as instruções específicas do professor. Ao efetuar as experiências, siga 
rigorosamente seus roteiros, lendo-os com bastante atenção, identificando o 
material que será utilizado. 
 
 Acidentes de qualquer natureza devem ser comunicados imediatamente ao 
professor 
 
 Localize o extintor de incêndio e familiarize-se com o seu uso. 
 
 Certifique-se do bom funcionamento dos chuveiros de emergência. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE 
NÚCLEO DE TECNOLOGIA 
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL I 
Normas de Segurança em Laboratório; 1.2. Termos Técnicos; 1.3. 
Modelo de Relatório. 
 As tubulações de laboratório possuem cor específica, segundo normas de 
segurança. No caso do nosso laboratório são encontradas as seguintes cores: verde 
= água; amarela = gás não liqüefeito; cinza = eletricidade. 
 
 Coloque todo o material escolar (mochilas, pastas, cadernos, etc.) no local próprio. 
Não utilize a bancada como mesa. 
 
 Não fume no laboratório. 
 
 Não coma dentro do laboratório. 
 
 Durante as aulas práticas é obrigatório o uso de bata, calça comprida e sapato 
fechado. No caso de cabelos compridos, estes deverão estar presos. 
 
 Durante a permanência no laboratório, evite passar os dedos na boca, nariz, olhos e 
ouvidos. Seja particularmente cuidadoso quando manusear substâncias corrosivas 
como ácidos e bases. Lave sempre as mãos após manusear reagente (tenha sempre 
uma toalha pequena ou um perfex no bolso de sua bata). 
 
 Não trabalhe com material imperfeito, principalmente o vidro que contenha 
rachaduras, pontas ou arestas cortantes. 
 
 Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco de reagente antes de usá-lo, 
certificando-se de seu uso. 
 
 Segure o frasco de reagente com o rótulo voltado para a palma de sua mão, 
evitando desta forma, danos ao rótulo. 
 
 Sobras de reagentes não devem ser devolvidas ao frasco original, evitando assim 
possíveis contaminações. 
 
 Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o nariz. 
Desloque com a mão, para sua direção, os vapores que se desprendem do frasco. 
 
 Não aspire gases ou vapores sem antes se certificar de que não são tóxicos. 
 
 Todas as experiências que envolvam produtos corrosivos ou vapores tóxicos 
devem ser realizadas na capela (dispositivo provido de exaustão). 
 
 Ao introduzir tubos de vidro em rolhas, umedeça-os convenientemente e enrole a 
peça numa toalha para proteger as mãos. 
 
 Quando for utilizar o gás, abra a torneira somente após acender o palito de fósforo 
(nunca um isqueiro!) e, ao terminar seu uso, feche com cuidado a torneira, 
evitando vazamentos. Traga sempre uma caixa de fósforos para as aulas práticas. 
 
 Não aqueça reagentes em sistemas fechados. 
 
 Ao aquecer tubos de ensaio não volte a extremidade aberta para si ou para uma 
pessoa próxima. 
 
 Não deixe vidro quente onde possam pegá-lo inadvertidamente (o vidro quente 
parece com o vidro frio!). 
 
 Coloque-o sempre sobre uma tela de amianto, o que alertará aos demais sobre o 
perigo de queimaduras. 
 
 Para evitar acidentes, não deixe o bico de gás aceso com chama forte sobre a 
bancada. 
 
 Não deixe produtos inflamáveis perto do fogo. 
 
 Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite aquecimento 
prolongado ou que desenvolva grande quantidade de energia. 
 
 Se qualquer produto químico for derramado sobre a bancada, lave imediatamente o 
local. 
 
 Evite debruçar-se sobre a bancada. Algum reagente pode ter caído sobre a mesma, 
sem que fosse percebido, o que pode ocasionar acidentes. Conserve, portanto, 
sempre limpa a bancada e a aparelhagem que utilizar. 
 
 Não deixe frascos de reagentes destampados, principalmente se contiverem 
substâncias voláteis. Tenha o cuidado de não trocar as tampas dos frascos. 
 
 Os reagentes de uso coletivo deverão ser mantidos em seus devidos lugares. 
 
 Durante os trabalhos em grupo apenas um aluno deverá se deslocar para pegar 
materiais e reagentes. 
 
 
 Sempre que trabalhar com água e ácidos concentrados, use sempre a capela, 
adicionando, lentamente, o ácido sobre a água e NUNCA o contrário (poderá 
haver projeção, devido à energia liberada no processo). 
 
 Não descarte nenhum material sólido nas pias e nos ralos. Habitue-se a utilizar 
sempre a lata de lixo. 
 
 Tenha um caderno de laboratório, onde deverão estar registrados todos os dados da 
prática. 
 
 Durante a realização das experiências, dirija sua atenção única e exclusivamente ao 
trabalho que está executando. Esta atitude permitirá que, além de fazer 
observações com maior exatidão, sejam evitados acidentes no laboratório. 
 
 A princípio, o estudante deverá repetir a experiência caso a mesma não apresente o 
resultado esperado ou satisfatório. Antes, porém, de fazê-lo, procurar um dos 
professores para esclarecer as possíveis causas do erro e se há realmente 
necessidade de proceder a nova experiência. 
 
 Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas e 
limpe todo o material utilizado, bem como a bancada. 
 
 Mantenha o laboratório sempre limpo. Higiene também é uma questão de 
segurança. 
 
OBSERVAÇÃO:Todos os materiais e reagentes de laboratório são de alto custo, portanto, cuide bem do 
seu material e utilize somente quantidades necessárias dos reagentes, evitando 
desperdícios. 
 
 
ATENÇÃO 
 
Em caso de acidentes envolvendo ácidos ou bases, a primeira providência é lavar o 
local abundantemente com água o maior tempo possível. Não adicione nenhuma 
substância no local afetado apenas água. Após os primeiros socorros, procure o serviço 
de de saúde mais próximo. 
 
Texto extraído de http://www.scribd.com/doc/2975073/Apostila-Quimica-CEFET-1P-
Experimental Profª. Ana Paula Fontan. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIDRARIAS E OUTROS EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO DE 
QUÍMICA 
 
Um dos grandes desafios dos alunos e profissionais que atuam em laboratório é saber 
corretamente o nome das vidrarias e equipamentos. Antes de tudo, gostaria de ressaltar 
que as boas práticas de laboratório e as questões de segurança envolvidas, revelam que 
o conhecimento desses materiais é primordial para garantir uma melhor eficiência do 
trabalho no interior do ambiente do laboratório. Assim apresentamos abaixo os 
principais materiais: 
 
ALMOFARIZ COM PISTILO 
Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala. 
 
BALÃO DE FUNDO CHATO 
Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, 
fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o 
tripé com tela de amianto. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE 
NÚCLEO DE TECNOLOGIA 
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL I 
 Apresentação do Material de Laboratório e sua Utilidade; 
 
BALÃO DE FUNDO REDONDO 
Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, 
acoplado a um rotaevaporador. 
 
BALÃO VOLUMÉTRICO 
Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com 
precisão em laboratório 
 
BECKER 
É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, 
dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer 
líquidos. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto. 
 
 
 
BURETA COM TORNEIRA DE VIDRO OU TEFLON 
Vidraria utilizada em análises volumétricas não tão precisas. Apresenta 
tubo de parede uniforme para assegurar a tolerância estipulada com 
exatidão e gravação permanente em linhas bem delineadas afim de 
facilitar a leitura de volume escoado. 
 
CADINHO 
Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a 
seco, podendo fundi-las, e com grande intensidade de calor (acima de 
500°C), por isto pode ser levado diretamente ao bico de bunsen. Pode 
ser feito de ferro, chumbo, platina e porcelana. 
 
CÁPSULA DE PORCELANA 
Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções e na 
secagem de substâncias. Podem ser utilizadas em estufas desde que se 
respeite o limite de no máx. 500°C 
 
 
 
CONDENSADOR 
Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados 
pelo aquecimento de líquidos. Os mais comuns são os de Liebig, como o 
da figura ao lado, mas há também o de bolas e serpentina. 
 
DESSECADOR 
Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de 
umidade. 
 
ERLENMEYER 
Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver 
substâncias e proceder reações entre soluções. Seu diferencial em 
relação ao béquer é que este permite agitação manual, devido ao seu 
afunilamento, sem que haja risco de perda do material agitado. 
 
FUNIL DE BUCHNER 
Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de filtro 
em conjunto com o Kitassato. 
 
FUNIL DE SEPARAÇÃO 
Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração 
líquido/líquido. 
 
 
 
 
KITASSATO 
Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo. 
 
PIPETA GRADUADA 
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não 
pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida. 
 
PIPETA VOLUMÉTRICA 
Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo ser 
aquecida, pois possui grande precisão de medida. Mede um único 
volume, o que caracteriza sua precisão. 
 
 
 PIPETA DE PAUSTER 
 Usada para transferir pequenos volumes de líquidos. 
 
 
TUBO DE ENSAIO 
Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em 
testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares 
e com cuidado diretamente sob a chama do bico de bunsen. 
 
VIDRO DE RELÓGIO 
Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações em 
pequena escala, além de auxiliar na pesagem de substâncias não voláteis 
e não higroscópicas. Não pode ser aquecida diretamente. 
 
PROVETA OU CILINDRO GRADUADO 
Serve para medir e transferir volumes variáveis de líquidos em grandes 
quantidades se necessário. Pode ser encontrada em volumes de 25 até 
1000mL. Não pode ser aquecida. 
 
 
ANEL OU ARGOLA 
Usado como suporte do funil na filtração. 
 
BALANÇA DIGITAL 
Usada para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com 
precisão de até quatro casa decimais. 
 
BICO DE BUNSEN 
É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas 
contemporaneamente tem sido substituído pelas mantas e chapas de 
aquecimento. Deve-se evitar seu uso quando utilizamos substâncias 
inflamáveis dentro do recipiente que se quer aquecer. 
 
ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO 
É usada para suporte dos tubos de ensaio. 
 
GARRA DE CONDENSADOR 
Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças 
como balões, erlenmeyers etc. 
 
PINÇA DE MADEIRA 
Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento. 
 
PINÇA METÁLICA (TENAZ) 
Usada para manipular objetos aquecidos. 
 
PISSETA OU FRASCO LAVADOR 
Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, 
álcool ou outros solventes. 
 
SUPORTE UNIVERSAL 
Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, 
Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças 
em geral. 
 
TELA DE AMIANTO 
Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é 
distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de bunsen. 
Atualmente está sendo proibida sua comercialização, por ser o amianto 
cancerígeno. 
 
TRIPÉ 
Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias 
diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto. 
 
Fonte: 
www.mundodoquimico.
 
hpg.ig.com.br acessado 
em 08/03/2010. 
 
 
 
LIMPEZA E SECAGEM DE MATERIAL DE VIDRO 
 
 
Limpeza 
 
Recomenda-se limpar o material com solução de detergente, enxaguá-lo várias vezes 
com água de torneira e depois com jatos de água deionizada (utilizar a Pisseta). 
Verifica-se a limpeza, deixando escoar a água, isto é, se a película líquida inicialmente 
formada nas paredes escorre uniformemente, sem deixar gotículas presas, a superfície 
está limpa. 
Caso seja necessária uma limpeza mais rigorosa, existem soluções especiais para esse 
objetivo No caso da Química Geral, a lavagem com detergente é suficiente. 
Os materiais volumétricos devem estar perfeitamente limpos, para que os resultados das 
medidas possam ser os mais confiáveis. 
 
 
Secagem 
 
Para secagem do material, pode-se utilizar: 
 
Secagem comum – por evaporação à temperatura ambiente. 
 
Secagem rápida – pode ser obtida, após enxaguar o material, com álcool ou acetona. 
 
Secagem em corrente de ar – ar aspirado por meio de uma bomba de vácuo ou trompad’água. 
 
Estufa – aquecimento em estufa em temperatura um pouco superior a 100 ºC. 
 
No caso da estufa, não se pode secar material volumétrico (buretas e pipetas), pois o 
mesmo nunca deve ser aquecido, o que comprometerá a calibração feita em sua 
confecção. Caso não se disponha de tempo para secar buretas ou pipetas, deve-se 
enxaguá-las repetidas vezes com pequenas porções do líquido que será usado para 
enchê-las (este processo recebe o nome de rinsagem). 
 
 
 
LEITURA DE RÓTULOS 
 
Um hábito que deve ser adquirido em trabalhos de laboratório é a leitura do rótulo do 
reagente que se irá manusear. Este hábito evitará acidentes e o uso indevido dos 
mesmos, como por exemplo, a troca de reagentes em um experimento. 
No caso dos reagentes vindos de fábrica, os rótulos contêm informações a respeito da 
fórmula da substância, sua pureza, densidade, massa molecular, além de símbolos que 
indicam se o reagente é inflamável, irritante, venenoso, etc. Estes reagentes são 
normalmente chamados de P.A. (pró – análise) quando possuem um alto grau de pureza. 
No caso de soluções preparadas a partir de reagentes P.A., os frascos deverão conter o 
nome e a fórmula do reagente, assim como a concentração da solução (relação soluto 
/solvente). 
 
BALANÇA E PESAGEM 
 
No laboratório, a massa de substâncias químicas é determinada com o uso de balanças. 
Na maioria das análises, uma balança analítica precisa ser utilizada para se obter 
massas altamente exatas (Figura 2). As balanças de laboratório menos exatas também 
são empregadas para as medidas de massa quando a demanda por confiabilidade não for 
crítica, nesse caso poderemos usar uma balança semi-analítica (Figura 3) A precisão a 
ser utilizada depende do trabalho a ser desenvolvido. É importante salientar que não se 
deve realizar pesagens de produtos químicos diretamente sobre o prato da balança. 
Costuma-se usar um vidro de relógio ou outra vidraria. 
 
Figura 2. Balança analítica. Figura 3. Balança Semi-analítica. 
 
Fonte: ww.splabor.com.br Fonte: www.gehaka.com.br 
 
Tipos de Balanças Analíticas 
 
Por definição, uma balança analítica é um instrumento usado na determinação de 
massas com uma capacidade máxima que varia de 1 g até alguns quilogramas, com uma 
precisão de pelo menos 1 parte em 10
5 
em sua capacidade máxima. A precisão e a 
exatidão de muitas balanças analíticas modernas excedem a 1 parte em 10
6 
em sua 
capacidade total. 
As balanças analíticas mais comumente encontradas (macrobalanças) têm uma 
capacidade máxima que varia entre 160 e 200 g. Com essas balanças, as medidas podem 
ser feitas com um desvio-padrão de ±0,1 mg. As balanças semimicroanalíticas têm 
uma carga máxima de 10 a 30 g com uma precisão de ±0,01 mg. Uma balança 
microanalítica típica tem capacidade de 1 a 3 g e uma precisão de ±0,001 mg. 
 
 
 
Precauções no Uso de uma Balança Analítica 
 
A balança analítica é um instrumento delicado que você precisa manusear com cuidado. 
Consulte seu professor para obter as instruções detalhadas com relação ao processo de 
pesagem em seu modelo específico de balança. Observe as seguintes regras gerais no 
trabalho com uma balança analítica, não obstante a marca ou modelo: 
 
1. Centralize tanto quanto possível a carga no prato da balança. 
2. Proteja a balança contra a corrosão. Os objetos a serem colocados sobre o prato 
devem ser limitados a metais inertes, plásticos inertes e materiais vítreos. 
3. Observe as precauções especiais para a pesagem de líquidos. 
4. Consulte o professor se julgar que a balança precisa de ajustes. 
5. Mantenha a balança e seu gabinete meticulosamente limpos. Um pincel feito de pêlos 
de camelo é útil na remoção de material derramado ou poeira. 
6. Sempre deixe que um objeto que tenha sido aquecido retome à temperatura ambiente 
antes de pesá-lo. 
7. Utilize uma pinça para prevenir a absorção da umidade de seus dedos por objetos 
secos. 
 
Utilização de uma Balança Analítica 
 
Existem duas técnicas para pesagens dependendo do tipo de balança. Uma delas é pesar 
previamente a vidraria e em seguida o reagente químico, determinando a massa deste 
por diferença. A outra consiste em zerar a balança com a vidraria a ser utilizada na 
pesagem sobre o prato, obtendo-se diretamente a massa do reagente. Para se fazer as 
pesagens adotam-se os seguintes procedimentos: 
a) Observa-se se a balança está no nível; caso não esteja, deve-se regular girandose 
os “pés”. 
b) Fecham-se as portas de vidro. 
c) Zera-se a balança pressionando o botão “tara”. 
d) Abre-se a porta, coloca-se o que se deseja pesar e fecha-se a porta. 
e) Espera-se até que o mostrador digital não flutue mais e anota-se a massa. Preste 
atenção a unidade de medida (mg, g, ...). 
f) A última casa decimal é a incerteza. 
 
3) Medidas de volume 
 
As vidrarias para medir volume de líquidos em laboratório, os quais aparecem descritos 
na figura abaixo, podem ser classificados em dois grupos: 
 
a) Vidrarias volumétricas, os quais são calibrados para a medida de um único volume de 
líquido. 
Ex.: Balão volumétrico e pipeta volumétrica. 
 
b) Vidrarias graduadas, os quais possuem uma escala graduada, a qual permite a medida 
de diversos volumes de um líquido. 
 
Ex.: Pipeta graduada, proveta e bureta. 
 
 
Balão volumétrico Pipeta graduada Pipeta Volumétrica Proveta 
 
Figura 5: Exemplos de vidrarias volumétricas. 
 
A superfície de um líquido raramente é plana. Dependendo da natureza das forças 
intermoleculares existentes no líquido, a sua superfície geralmente apresenta-se curva, 
podendo ser côncava ou convexa. Para efetuar a leitura, deve-se comparar o menisco 
(ponto de máximo ou de mínimo da curvatura da superfície do líquido) com as linhas no 
aparelho, conforme figura abaixo. 
 
 
 
Figura 6: Tipos de meniscos. 
 
 Um menisco é a superfície curva de um liquido na sua interface com a atmosfera. 
 
Qualquer medida de volume feita com qualquer aparelho está sujeita a erros devido a: 
 
a) Dilatação e contração do material de vidro provocado pela variação de temperatura; 
b) Ação da tensão superficial sobre a superfície líquida; 
c) Imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos; 
d) Erro de paralaxe, o qual se origina no momento da leitura. Para evitar este erro, deve-
se sempre posicionar o aparelho de forma que o nível do líquido esteja na altura dos 
olhos. 
 
 
 
Figura 7: Leitura de uma bureta. (a) A estudante olha a bureta de uma posição acima da 
linha 
perpendicular a ela e faz uma leitura (b) de 12,58 rnL. (c) A estudante olha a bureta de 
uma posição perpendicular a ela e faz uma leitura (d) de 12,62 rnL. (e) A estudante olha 
a bureta de uma posição abaixo da linha perpendicular a ela e faz uma leitura (f) de 
12,67 rnL. Para se evitar o problema da paralaxe, as leituras da bureta devem ser feitas 
consistentemente sobre a linha perpendicular a ela, como mostrado em (c) e (d). 
 
Na leitura de volumes, o olho precisa estar no nível da superfície do líquido, para se 
evitar o erro devido à paralaxe, uma condição que faz que o volume pareça menor que 
seu valor verdadeiro, se o menisco for visto de cima, e maior, se o menisco for visto de 
baixo. A paralaxe é o deslocamento aparente do nível de um líquido ou de um ponteiro, 
à medida que o observador muda de posição e ela ocorre quando um objeto pode ser 
visto a partir uma posição que não sejaa do ângulo correto para a sua observação. 
 
4) Sistema Internacional de medidas 
 
Em 1971, a 14ª Conferência Geral de Pesos e Medidas escolheu sete grandezas como 
fundamentais, formando assim a base do Sistema Internacional de Unidades, abreviado 
como SI e popularmente conhecido como sistema métrico. As unidades foram 
escolhidas de modo que os valores dessas grandezas numa “escala humana” não fossem 
excessivamente grandes ou excessivamente pequenos. 
Muitas unidades secundárias (ou derivadas) são definidas em termos das unidades das 
grandezas fundamentais. Assim, por exemplo, a unidade de potências no SI, que 
recebeu o nome watt (abreviação W), é definida em termos das unidades de massa, 
comprimento e tempo. 
 
1 watt = 1 W = 1 Kg . m2 / s3 
 
 
UNIDADES FUNDAMENTAIS DO SI 
 
 
GRANDEZA NOME DA UNIDADE SÍMBOLO 
 
Comprimento Metro m 
Tempo Segundo s 
Massa Quilograma kg 
Temperatura Kelvin K 
Quantidade de Matéria Mol mol 
Volume Litro L 
 
 
 
 
5) Algarismos significativos] 
 
Os algarismos significativos são importantes quando é necessário expressar o valor de 
uma dada grandeza determinada experimentalmente. Esse valor pode ser obtido 
diretamente (ex.: determinação da massa de uma substância por pesagem ou a 
determinação do volume de uma solução com uma pipeta ou bureta) ou indiretamente, a 
partir dos valores de outras grandezas medidas (ex.: cálculo da concentração de uma 
solução a partir da massa do soluto e do volume da solução). 
Quando se fala de algarismos significativos de um número, refere-se aos dígitos que 
representam um resultado experimental, de modo que apenas o último algarismo seja 
duvidoso. O número de algarismos significativos expressa a precisão de uma medida. A 
tabela abaixo mostra as regras de arredondamento do número à direita do último 
algarismo significativo: 
 
CASO REGRA EXEMPLO 
 
MAIOR QUE 5 Aumenta 1 unidade 5,4987 = 5,499 
 
IGUAL A 5 Se o último algarismo 
 
significativo for par – mantém se igual. Se o último algarismo significativo for ímpar – 
aumenta 1 unidade; 
 
Par: 3,2845 = 3,284 
Ímpar: 9,135 = 9,14 
 
MENOR QUE 5 Mantém-se igual 2,1921 = 2,192 
 
 
 
 
Texto adaptado da Apostila UFERSA – Santos et al 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE 
NÚCLEO DE TECNOLOGIA 
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL I 
PRÁTICA Nº 1: AFERIÇÃO E TESTE DE PRECISÃO E EXATIDÃO DE 
VÁRIAS VIDRARIAS DE LABORATÓRIO 
 
 
1. Aferindo o menisco 
É de fundamental importância saber aferir o menisco, pois você usará essa técnica 
sempre que for medir volumes em pipetas, provetas, buretas e balões volumétricos. 
Uma boa aferição levará a uma confiabilidade nos resultados. Você se valerá deste 
aprendizado para realizar com maior êxito a experiência 1.3. 
 
2. Técnica de pipetagem 
 
A pipeta previamente limpa é cheia por capilaridade ou sucção com auxílio de pipetador 
com água destilada até acima do menisco; se limpa a parte externa da extremidade livre 
com papel absorvente, controlando-se a vazão com o dedo indicador; acerta-se o 
menisco com cuidado e verte-se a água contida na pipeta no recipiente desejado. 
O escoamento da pipeta deve ser efetuado com o aluno controlando a vazão com o 
dedo, estando a ponta inferior da pipeta encostada na parede do recipiente. O tempo de 
escoamento mínimo deverá ser de 30 segundos. Após o escoamento, afasta-se a 
extremidade da pipeta da parede do recipiente com cuidado. A quantidade de líquido 
restante da ponta da pipeta não deve ser soprada para o interior do recipiente. 
Observação: o aluno será avaliado quanto ao interesse e postura, durante todas as 
experiências; 
 
3. Testando a precisão e exatidão de várias vidrarias 
 
3.1 Procedimentos Experimentais 
 
A primeira parte do experimento consiste aferir o volume em varias vidrarias 
desenvolvido para tal fim, mas que apresentam precisão e exatidão distintas. Estas 
vidrarias são: balão volumétrico, béquer, bureta, proveta, pipeta graduada e pipeta 
volumétrica. Para aferir a exatidão destas vidrarias, a pipeta volumétrica será tomada 
como padrão. Isto é, os 50 mL de água destilada aferidos pela pipeta volumétrica serão 
considerados exatos. Sendo assim: 
 
A – Introduza 50 mL de água destilada aferidos pela pipeta volumétrica: num balão 
volumétrico de 50 mL, num béquer de 100 mL, numa bureta de 50 mL e numa proveta 
de 50mL; 
 
B- Com uma pipeta de Pasteur adicione ou retire o volume de água necessário para a 
vidraria marcar exatamente 50 mL. Conte o número de gotas de água adicionadas ou 
retiradas. A partir deste número de gotas, será calculado o volume de água adicionado 
ou retirado, possibilitando então a aferição das vidrarias; 
 
C- Na segunda parte do experimento o volume médio de uma gota de água destilada 
será calculado a partir da massa e da densidade da água. Introduza um pequeno béquer 
(5mL) ou vidro de relógio numa balança analítica e tare-a. Com a mesma pipeta de 
Pasteur utilizada na primeira parte, adicione cerca de vinte gotas de água destilada 
nestes recipientes (béquer ou vidro de relógio) e meça sua massa. A partir desta massa e 
do número de gotas será calculado o volume de cada gota. 
 
D- Utilize a pipeta graduada de 5mL e meça um volume de água destilada de 
exatamente 5mL. Após secar o béquer ou vidro de relógio utilizado anteriormente, tare 
novamente a balança analítica e adicione cerca de vinte gotas de água a partir da pipeta 
graduada. Anote os valores da massa de água e do volume correspondente a estas vinte 
gotas. 
 
E – A terceira parte deste experimento consiste na comparação da precisão e exatidão 
das medidas de massa de quatro rolhas distintas. Pese estas quatro rolhas 
separadamente nas balanças analítica e semi-analítica. Pese agora as quatro rolhas 
juntas nestas mesmas balanças. Escolha agora uma das rolhas e pese-a cinco vezes em 
cada uma das balanças analítica e semi-analítica, sempre as tarando antes de cada 
leitura. 
 
Observação: Não se esqueça de fazer as anotações em seu caderno de laboratório de 
cada uma das medidas realizadas neste experimento. 
1.3.2 Resultados 
 
Apresente os resultados obtidos na forma de tabelas. Observe as utilidades de cada 
medida realizada. 
 
1.3.3 Tratamento de dados 
 
Assumindo que a densidade da água destilada é 1,00 g /mL, calcule o volume médio de 
uma gota d’água. A partir deste volume calculado, estime a exatidão das vidrarias 
volumétricas. Observe as regras para retenção de algarismos significativos. 
Da mesma maneira, calcule o volume médio de uma gota de água destilada vinda da 
pipeta graduada. Compare-a com o valor médio da gota d’água obtido através da pipeta 
de Pasteur. 
Compare a exatidão da balança semi-analítica tomando a balança analítica como padrão. 
Calcule para cada uma destas balanças suas precisões levando-se em conta as cinco 
medidas realizadas com a mesma rolha. Compare a massa das balanças analítica e semi-
analítica. 
 
1.3.4. Discussão e conclusão 
 
Discuta sobre a exatidão e precisão das vidrarias utilizadas; 
Comente sobre as possíveis fontes de erros significativos para este experimento. 
 
1.3.5 Questões 
a) Qual diferença entre precisão e exatidão? 
b) São os volumes das gotas de água destilada provenientes da pipetade Pasteur e da 
pipeta volumétrica iguais ou diferentes? Justifique. 
c) Qual vidraria você usaria para medir 60 mL de uma solução de ácido acético para ser 
titulado com uma solução conhecida de hidróxido de sódio? Por quê? 
d) Qual vidraria você utilizaria para medir um volume de 70 mL de ácido benzoico para 
ser adicionado numa reação de síntese orgânica. Por quê? 
e) Por que as vidrarias volumétricas não são recomendadas para serem secas em estufa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE 
NÚCLEO DE TECNOLOGIA 
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL I 
PRÁTICA Nº 2 : SEPARAÇÃO DE MISTURA 
 
 
3.1 – Introdução 
 
A necessidade de separação de componentes de uma mistura surge freqüentemente no 
trabalho do químico. Seja na preparação de amostras para analise, no isolamento de um 
produto natural, ou no isolamento de uma substancia obtida sinteticamente que deve ser 
separada dos produtos secundários e reagentes de partida não transformados. 
A escolha da técnica de separação utilizada dependerá da natureza da mistura e das 
substâncias presentes, e das quantidades relativas dos componentes. Nem sempre é 
possível, ou prático, separar algumas substâncias na sua fase original e é preciso então 
fazer uma derivação, ou transformação da substância para a forma que possa ser 
separada. Esse processo normalmente só é desejável se a forma derivada puder ser 
reconvertida com facilidade à forma original. 
Na prática de hoje, vamos separar os componentes de uma mistura de ácido benzóico, 
óleo mineral e acetato de etila. 
 
3.2 – Procedimento Experimental 
 
Primeiramente vamos derivatizar e extrair o ácido benzóico e finalmente separar os dois 
últimos componentes por destilação simples. Dois dos três componentes são desta 
forma isolados na sua forma original e pura. O ácido benzóico, no entanto, se encontra 
na sua forma de um derivado em solução aquosa; ele deverá ser levado novamente à sua 
forma original através de uma reação de neutralização, separado por precipitação, e em 
seguida purificado por uma recristalização. 
a) Separação do Ácido Benzóico 
No bequer de 20ml que contém a mistura dissolva os cristais do ácido benzoico 
inicialmente com 15 ml de acetato de etila. Após a completa dissolução do ácido, arrasta 
todo o conteúdo do bequer para o funil de separação. 
Utilizando uma solução de 8g de NaOH em 90mL de água destilada previamente 
preparada pelos instrutores e com o auxílio de um funil de vidro verta aproximadamente 
30 mL desta solução no funil de separação. Tampe o funil, e segure-o com as duas 
mãos, utilizando uma delas para prender com firmeza a tampa. Inverta o funil e agite-o 
vigorosamente 1 ou 2 vezes. Mantendo o funil invertido e numa posição tal que a saída 
não esteja dirigida a você ou outra pessoa (observe a demonstração de instrutor), abra a 
torneira e feche-a em seguida. Repita esta operação mais 2 ou 3 vezes. 
Apoie novamente o funil no suporte e espere a separação das fases. Coloque então um 
erlenmeyer embaixo do funil e recolha a fase inferior regulando o fluxo quando estiver 
perto do limite das fases para evitar que a fase superior passe também para o erlenmeyer 
(observe a demonstração do instrutor). 
Repita todas as operações dos dois parágrafos acima, utilizando mais duas porções de 
30 mL da solução de NaOH, recolhendo a fase aquosa no mesmo erlenmeyer utilizado 
anteriormente. 
Transfira a fase que ficou no funil de separação para um balão de fundo redondo 
previamente pesado e reserve-a. Adicione 82 mL da solução de HCl, preparada 
previamente pelo instrutor (22mL de HCl concentrado diluído em 60mL de água) ao 
extrato aquoso contido no erlenmeyer, coloque-o no refrigerador ou banho de gelo por 
10 a 20 minutos, para observação da formação dos cristais. Filtre a vácuo o sólido 
formado sem decantar o líquido e utilize três poções de cerca de 15mL de água para 
lavá-lo e arrastar todo o sólido do béquer. Despreze o filtrado. Seque o sólido retido no 
papel de filtro em estufa e pese. 
 
b) Separação do Óleo mineral e Acetato de Etila 
Observe o sistema de destilação já montado. Verifique se a água está circulando e 
regule o fluxo de maneira a manter um resfriamento adequado sem desperdiçar água. 
Ligue a manta aquecedora controlando o aquecimento a um nível suficiente para que 
ocorra a destilação a uma velocidade constante de 2 a 3 gotas de destilado por segundo. 
Quando o componente volátil não mais estiver destilando interrompa o processo. 
Determine o volume de acetato de etila e o peso do óleo mineral. 
 
Fig. 3 Esquema de sistema de destilação simples. 
 
3.3 – Questões 
1) Para que e porque se usa o acetato de etila? 
2) Por que escolheu-se o funil de separação como vidraria para proceder a separação das 
misturas? 
3) Porque se adiciona a solução de soda no funil de separação? 
4) Por que é necessário agitar bem o funil de separação no processo de extração do 
ácido benzóico, e por que a torneira deve ser aberta após cada agitação? 
5) Ao final do procedimento realizado no funil de separação, quais componentes ficam 
no funil e qual é separado no filtrado? 
6) Por que escolhemos a destilação para separar os dois últimos componentes? Discuta a 
eficiência desta técnica, neste caso específico, considerando as características físicas dos 
dois componentes. 
7) No processo de destilação qual dos componentes é o mais volátil? 
8) Os cristais de ácido benzoico após a filtração à vácuo é lavado com água. A água não 
poderia solubilizar o ácido afetando o resultado final? 
9) Pesquise sobre óleo mineral ( composição, produção e usos) 
10) Pesquise sobre o acetato de etila e o ácido benzoico ( fórmula, produção e usos).

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