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Ciclo e Divisão Celular O Ciclo Celular em 1 Dia • G1: 12 horas. • S: 7 a 8 horas. • G2: 3 a 4 horas. • M: 1 a 2 horas. • Cultura Celular de Fibroblastos: 18 a 24 horas. Controle do Ciclo Celular • Sinais químicos intra e extra celulares. • Sinais externos: – Hormônios – Fatores de crescimento • Sinais internos (2 grupos de proteínas): – Ciclinas – Quinases (CDKs) Intérfase • Maior fase (90% a 95% do ciclo). • Atividade biossintetica intensa. • Subdividida em G1, S e G2. • O Ciclo pode durar algumas horas (derme, mucosa intestinal, etc.) até anos (ovócitos). • Alguns tipos de células (neurônios e hemácias) não se dividem e permanecem paradas durante G1 em uma fase conhecida como G0. • Outras entram em G0 e após um dano ao órgão voltam a G1 e continuam o ciclo celular (ex: células hepáticas). Intérfase – G1 • Intensa síntese de RNA e proteínas • Reposição do volume do citoplasma das células-filhas da mitose anterior. • Cromatina não compactada. • Pode durar horas ou até meses. Intérfase – S • Replicação do DNA • Aumento considerável de DNA polimerase e RNAs. Intérfase – G2 • Crescimento celular e finalização da replicação do DNA para a mitose. • Síntese de RNAs e proteínas essenciais para o início da mitose. • Início do empacotamento da cromatina. Divisão Celular Mitose Condensação dos Cromossomo • Prófase empacotamento cromossômico. • Cromatina, Proteínas, DNA e RNA. • Proteínas histônicas e não-histônicas. • Histonas e DNA, proporção 1:1 (peso/peso). • Cada cromossomo é uma molécula de DNA. • Nucleossomos: segmento de DNA com 146 pares de nucleotídeos de comprimento enrolado em octâmero de histonas. • Cinco níveis de condensação no empacotamento do DNA em cromossomo. Níveis de Condensação • 1. Espiral em nucleossomos de aproximadamente de 10nm de diâmetro e um octâmero de histonas (b). • 2. Estrutura de solenóide, um segundo nível de espiralamento, produzindo uma fibra de 30nm (c). • 3. “Loops" de solenóides, ligados a um esqueleto central protéico. Esta estrutura tem aproximadamente 300nm de diâmetro (d). • 4. “Loops" do esqueleto protéico, formando uma estrutura gigante, super enrolada, com 700nm (e). • 5. Máxima condensação, a cromátide cromossômica conta com cerca de 1400nm de diâmetro (f). Duplicação do centrossomo MITOSE • Divisão celular na qual as células-filhas contém número cromossômico igual ao da célula-mãe. • Organismos unicelulares: fissão binária, reprodução. • Organismos multicelulares: formação e desenvolvimento (diferenciação, crescimento, regeneração). • Fases: Prófase, Prometáfase, Metáfase, Anáfase, Telófase. Tempos na divisão celular Prófase • Condensação da cromatina, cromossomos visíveis ao microscópio óptico. • Cromossomo: cromátides-irmãs conectadas pelos centrômeros. • Centrômeros: especializados para preensão das fibras do fuso. • Microtúbulos citoplasmáticos são reorganizados no fuso mitótico, irradiam-se a partir dos centrossomos à medida que estes migram para os pólos da célula. Prometáfase • Fragmentação do envoltório nuclear. • Microtúbulos do fuso conectam-se aos cinetócoros dos centrômeros. • Início da movimentação dos cromossomos para a região central da célula. • Nesta fase os cromossomos já apresentam a forma característica de X, a condensação será aumentada até a metáfase. Metáfase • Cromossomos atingem a condensação máxima. • Agregação na placa equatorial. • Fase de melhor visualização dos cromossomos ao microscópio óptico. O Fuso na Metáfase Anáfase • Inicia-se com a separação das cromátides irmãs (divisão longitudinal dos centrômeros). • As cromátides são movidas em direções opostas (pólos celulares). Telófase • Cada conjunto de cromossomos jazem em pólos celulares opostos. • Inicia-se a descondensação cromossômica. • Desmontagem dos fusos. • Reorganização dos envoltórios nucleares. • Início da transcrição dos RNAs ribossômicos, formação do nucléolo. Citocinese • Separação das duas células-filhas. • Clivagem do citoplasma: início na anáfase. • Clivagem da célula: após telófase. • Sulco de clivagem: anel constritor feito de filamentos de actina e miosina. • Posição do sulco de clivagem depende do posicionamento original do fuso. • Citocinese simétrica: sulco de clivagem na região mais central da célula. • Citocinese assimétrica: sulco de clivagem deslocado; divisão desigual (blastômeros no desenvolvimento embrionário). Meiose Gametogênese Fases • Meiose I – Prófase I • Leptóteno • Zigóteno • Paquíteno • Diplóteno: • Diacinese – Metáfase I – Anáfase I – Telófase I • Meiose II – Prófase II – Metáfase II – Anáfase II – Telófase II Leptóteno [Grego leptos = fino; taenia = fita] é o primeiro estágio da prófase I. É o primeiro passo da condensação do DNA, fenômeno que perdura por toda prófase I. Apesar do aspecto de fitas muito finas, cada cromossomo é constituído por duas cromátides irmãs. Isto deve-se ao processo de replicação já ter ocorrido na fase S do ciclo celular. Também é possível visualizar-se pequenas regiões de espessamento na cromatina, chamadas de cromomeros, que conferem um aspecto de colar de contas ao DNA. Os cromossomos homólogos ainda não apresentam-se pareados. Zigóteno [Gr. zygon = tocar], é o estágio marcado pelo início do pareamento dos cromossomos homólogos (sinápse). Os cromossomos homólogos são mantidos pareados pelas proteínas do complexo sinaptonêmico. A partir daí, o “crossing-over” pode acontecer entre cromátides não- irmãs dos cromossomos homólogos. Paquíteno [Gr. pachus = parear], é o estágio onde os cromossomos estão completamente pareados e alinhados em relação aos cromomeros. A sinápse pareia os cromossomos dos telômeros em direção ao centrômero atingindo o seu ponto máximo. O nucléolo ainda é visível neste estágio para a maioria das espécies. Diplóteno [Gr. diplous = dobrado] é o estágio da prófase I onde fica claro que cada cromossomo é formado de duas cromátides-irmãs (bivalente). Cada bivalente está pareado com seu homólogo, desta forma cada figura cromossômica observável é constituída de 4 cromátides e pode ser chamada de tetravalente. É também neste estágio que podemos observar as regiões de quiasmas [greek letter chi], que são as áreas onde cromátides não-irmãs trocaram pedaços entre si no processo de permuta ou “crossing-over”. Isto é especialmente importante na criação de variabilidade gênica. Diacinese [Gr. dia = separar; Gr. kinein = mover] é o estágio onde os cromossomos homólogos começam a se repelir tornando as áreas de quiasmas muito visíveis e aparentes. O envelope nuclear e o nucléolo desaparecem completamente. As fibras do fuso (microtúbulos) são organizadas a partir do centrossomos nos pólos opostos da célula. Alguns microtúbulos ligam-se ao cinetócoros dos bivalentes. A condensação das cromátides continua. Permuta ou Crossing-over Meiose I – Separação de cromossomos homólogos Meiose II – Separação das cromátides irmãs Espermatogênese Ovogênese
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