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Sistema Cardiovascular

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Sistema CirculatO sistema circulatório é composto pelo sistema vascular sanguíneo e pelo sistema vascular linfático.
O sistema vascular sanguíneo é um sistema circular fechado, isto é, o sangue circula de uma porção a outra constantemente, em uma única direção, passando pelos diversos componentes do sistema. O componente que impulsiona o sangue é o coração. Vasos que levam o sangue do coração são as artérias de grande, médio e pequeno calibre, as arteríolas e os capilares. Ao longo desta sequência o calibre dos vasos diminui progressivamente. Aos capilares se seguem as vênulas e veias de vários calibres que aumentam progressivamente de calibre e retornam o sangue ao coração. Enquanto que as artérias se ramificam ao longo de seus trajetos, as veias são formadas pela convergência de vênulas e veias menores.
A grande maioria dos vasos, tanto sanguíneos como linfáticos, percorre seu trajeto no interior de tecido conjuntivo.
O sistema vascular linfático não é um sistema circular, porém é unidirecional, da periferia para o centro. Os menores vasos linfáticos -capilares linfáticos- existem nos tecidos (fundamentalmente no interior de tecido conjuntivo) da maioria dos locais do organismo. Alguns poucos locais não possuem vasos linfáticos -por exemplo, o timo. Nos tecidos os capilares linfáticos recolhem grande parte do liquido intersticial que saiu dos vasos sanguíneos, principalmente ao nível dos seus capilares. Este líquido é denominado linfa e pode conter também células, principalmente linfócitos. Estes capilares linfáticos se unem com outros e originam veias linfáticas de diversos calibres. Estas se reunem em dois grandes vasos que percorrem as cavidades abdominal e torácica denominados ducto torácico e ducto linfático direito. Estes desembocam nas veias subclávia esquerda e direita e o seu conteúdo retorna ao sangue. Os vasos linfáticos, em algum momento de seu trajeto, depositam a linfa no interior de linfonodos (órgãos que fazem parte dos Órgãos linfóides e recolhem a linfa sai dos linfonodos.        
ESTRUTURA DOS VASOS DO SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO
Os vasos do sistema vascular sanguíneo são formados por camadas denominadas túnicas. Há três túnicas nos vasos: túnica íntima, a mais interna, túnica média, intermediária, e túnica adventícia, a mais externa. No entanto, estas túnicas estão bem representadas apenas nos vasos mais calibrosos. Nos vasos de menor calibre as túnicas podem estar simplificadas na sua espessura e composição ou algumas delas até podem estar ausentes. A única das túnicas que está presente em todos os vasos é a túnica íntima.
Veja no esquema ao lado a composição das túnicas dos vasos sanguíneos. 
O endotélio, que faz parte da túnica íntima, forma uma camada contínua que reveste internamente todos os vasos sanguíneos. É constituído por um epitélio pavimentoso simples. Clique para rever nesta página e nas seguintes este epitélio. 
O endotélio, como qualquer epitélio, repousa sobre uma lâmina basal. Esta camada é muito delgada e geralmente não é corada pelos corantes rotineiros e, portanto, não costuma ser visível ao microscópio.
Clique para:a) rever o conceito e uma imagem de membrana basal. b) rever a coloração de membranas basais. 
Segue-se mais externamente uma pequena quantidade de tecido conjuntivo frouxo -a camada subendotelial-, que só é facilmente observada nos vasos mais calibrosos. Na maioria das artérias segue-se uma lâmina de material elástico, a lâmina elástica interna.
A túnica média contém fibras musculares lisas e fibras colágenas, em quantidade variável conforme o tipo de vaso (artéria ou veia) e o seu calibre. Nas artérias a túnica média tem um número variável de lâminas elásticas, constituídas de material elástico.
A túnica adventícia é sempre formada de tecido conjuntivo e contém quantidades variáveis de fibras colágenas e em alguns casos contém fibras elásticas.
A adventícia também possui vasos sanguíneos destinados à nutrição dos tecidos que constituem as várias túnicas do próprio vaso. São pequenas artérias e veias que podem existir na adventícia. Nas veias mais calibrosas existem também na túnica média. Estes vasos são denominados vasa vasorum, expressão em latim que significa "vasos dos vasos".
 
ARTÉRIAS ELÁSTICAS E MUSCULARES
As artérias podem ser de dois tipos básicos: elásticas ou musculares, estas também chamadas de distribuição.
 
As artérias elásticas estão próximas do coração. Um bom exemplo é a artéria aorta.
Sua túnica média tem grande quantidade de material elástico sob forma de delgadas lâminas paralelas. Estas lâminas não são contínuas, porém possuem pequenas perfurações.
 
As artérias musculares ou de distribuição compreendem o restante das artérias. Como seu próprio nome indica, o principal componente de sua túnica média é tecido muscular liso. Suas fibras se dispõem em camada circular, isto é, as fibras se dispõem de maneira perpendicular ao maior eixo do vaso.
DIFERENÇAS HISTOLÓGICAS ENTRE ARTÉRIAS E VEIAS
 
 
Como diferenciar artérias de veias?
De modo geral não é muito difícil diferenciar estes vasos um do outro. É necessário examiná-los com atenção e usar principalmente os seguintes critérios:
 
1- o calibre e espessura dos vasos.
No caso de um par de artéria e veia que correm juntos um certo trajeto, é fácil comparar seu calibre e espessura da parede:
- a artéria tem parede mais espessa, seu diâmetro externo é menor e a luz é mais estreita.
- a veia tem parede mais delgada, seu diâmetro externo é maior e sua luz é mais ampla.
 
2- a espessura das túnicas
- de modo geral as artérias têm a túnica média mais espessa que a túnica adventícia.
- de modo geral as veias têm a túnica adventícia mais espessa que a túnica média.
 
Outros critérios que auxiliam a diferenciação:
- as artérias têm uma lâmina elástica interna durante quase todo o seu trajeto, o que não existe nas veias.
- os vasa vasorum existem em maior quantidade nas veias que nas artérias e nas veias mais calibrosas existem na túnica adventícia e também na túnica média.
ARTÉRIAS ELÁSTICAS - AORTA
A aorta é uma típica artéria elástica: ela tem uma grande quantidade de placas de material elástico, distribuídas concêntricamente na sua túnica média.
O material elástico geralmente não é visualizado em cortes corados por hematoxilina e eosina e necessita de colorações especiais para sua demonstração.
 
A imagem é um aumento pequeno de uma pequena porção da parede de uma aorta.
Neste aumento, pode-se distinguir as túnicas da artéria.
Notar que a túnica média predomina na espessura da parede, fato característico de artérias em geral.
 
Vasos de parede muito espessa costumam ter na sua camada adventícia pequenas artérias e veias que irrigam os tecidos da parede do vaso, denominados vasa vasorum. Observe uma pequena artéria dos vasa vasorum apontada por seta ao passar o cursor sobre a imagem.
As veias de grande calibre podem ter estes vasos também na camada média.
 
A imagem do meio é uma pequena porção da parede de uma aorta, recortada como se mostra na figura superior.
 
Este corte foi corado por meio de uma técnica que demonstra material elástico. Clique se quiser recordar fibras elásticas do tecido conjuntivo
 
Na imagem em aumento pequeno se pode observar o material elástico e de uma maneira ainda melhor na figura inferior que mostra imagens em dois aumentos.
À primeira impressão pode-se pensar que as linhas que são vistas são fibras, mas sabe-se que são placas cortadas transversalmente
 
Clique para recordar a importância do material elástico na aorta para o controle da pressão arterial
ARTÉRIAS ELÁSTICAS - AORTA
As placas de material elástico que existem nas artérias elásticas são descontínuas devido à presença de pequenos orifícios.
Isto pode ser útil para facilitar a passagem de nutrientes pela parede do vaso.
Na imagem ao lado, várias destas perfurações estão indicadas por setas.
 
VEIAS DE GRANDE CALIBRE
As veias de grande calibre seguem o padrão habitual dos vasos sanguíneos e das veias em particular:
- três
túnicas, sendo que a túnica adventícia é a mais espessa. 
- a luz é relativamente ampla para uma parede delgada, se comparada com uma artéria do mesmo calibre.
A veia apresentada nas figuras é uma veia acolada ao coração e que está trazendo sangue para o coração.
A imagem superior é de pequeno aumento e ao passar o cursor sobre a imagem fica ressaltada a parede da veia.
A imagem inferior, de grande aumento, mostra detalhes da parede:
- a túnica íntima é muito delgada, mas podem-se observar núcleos das células endoteliais - dois deles estão apontados por setas.
- pode-se comparar a espessura das túnicas média e adventícia.
VEIAS DE GRANDE CALIBRE
As veias de grande calibre seguem o padrão habitual dos vasos sanguíneos e das veias em particular:
- três túnicas, sendo que a túnica adventícia é a mais espessa. 
- a luz é relativamente ampla para uma parede delgada, se comparada com uma artéria do mesmo calibre.
A veia apresentada nas figuras é uma veia acolada ao coração e que está trazendo sangue para o coração.
A imagem superior é de pequeno aumento e ao passar o cursor sobre a imagem fica ressaltada a parede da veia.
A imagem inferior, de grande aumento, mostra detalhes da parede:
- a túnica íntima é muito delgada, mas podem-se observar núcleos das células endoteliais - dois deles estão apontados por setas.
- pode-se comparar a espessura das túnicas média e adventícia.
A imagem inferior, de grande aumento, mostra detalhes da parede:
- a túnica íntima é muito delgada, mas podem-se observar núcleos das células endoteliais - dois deles estão apontados por setas.
- pode-se comparar a espessura das túnicas média e adventícia observando o traço desenhado sobre a parede da veia: a porção do traço em azul escuro representa as túnicas íntima + média e em azul mais claro a túnica adventícia.
ARTÉRIAS DE GRANDE CALIBRE
As artérias que são ramos da aorta e os seus respectivos ramos cada vez menos calibrosos são chamadas de artérias musculares ou de distribuição. A razão deste nome decorre de uma das principais diferenças entre estas artérias e as artérias elásticas:
a - a sua túnica média possui grande quantidade de fibras musculares lisas;
b - a quantidade de lâminas elásticas na túnica média diminui à medida que a artéria esteja mais afastada da aorta, permanecendo, no entanto, a primeira lâmina elástica situada junto à túnica íntima, que recebe a denominação especial de lâmina elástica interna.
Logo abaixo há duas imagens de artérias musculares de grande calibre. O diagnóstico de artéria é feito por:
1- parede espessa em relação à luz; uma veia de calibre semelhante teria uma parede muito mais delgada.
2- compare a espessura das túnicas: nestes vasos há predomínio da túnica média sobre a túnica adventícia.
No traço desenhado na figura superior a túnica média está em azul entre escuro e claro. Na figura inferior a porção em azul escuro representa túnica íntima + média.
Observe com atenção alguns detalhes da parede de uma das artérias.
 Íntima - células endoteliais
 Abaixo da íntima - lâmina elástica interna
 Média - outras lâminas elásticas
Veja na barra vertical da esquerda as proporções entre a espessura das túnicas.
ARTÉRIAS E VEIAS DE MÉDIO CALIBRE - 1
 
As artérias musculares têm como características importantes:
 
1- uma túnica média espessa, em geral mais espessa que a túnica adventícia;
 
2- sua túnica média é formada por muitas camadas de fibras musculares lisas.
Repare na grande quantidade de núcleos desta túnica. A posição destes núcleos indica que as fibras estão dispostas concentricamente à luz.
 
3- frequentemente se observa uma lâmina elástica interna no limite entre a túnica íntima e média.
No aumento maior observe:
 
lâmina elástica interna
 
 núcleos de fibras musculares lisas
ARTÉRIAS E VEIAS DE MÉDIO CALIBRE - 2
 
Em pares formados por artéria e veia, a diferenciação entre os dois vasos é feita pelos seguintes critérios:
 
1 - a artéria tem a túnica média mais espessa que a adventícia e nas veias é o contrário;
 
2 - nas artérias a túnica predominante é a túnica média, formada por várias camadas de fibras musculares lisas. Nas veias a túnica predominante é a adventícia, constituída de tecido conjuntivo.
 
Qual é a artéria? Qual é a veia?
 
Resposta
 
No aumento maior repare:
 
1 - a camada íntima dos dois vasos (em azul mais escuro) está anormalmente espessada devido a artefato de técnica: as células endoteliais estão inchadas e deslocadas da membrana basal e "empurradas" para a luz;
 
2 - preste atenção: ao passar o cursor sobre a imagem ficam destacadas as túnicas, porém a lâmina elástica interna da artéria não foi colorida e pode ser vista entre a túnica íntima e média;
 
3 - a grande quantidade de fibras musculares lisas indica que se trata de artéria muscular. Repare nos núcleos típicos das células musculares lisas: em forma de charuto e frequentemente retorcidos como saca-rolhas.
ARTÉRIAS E VEIAS DE PEQUENO CALIBRE
 
Na figura superior, que é um aumento pequeno, pode se observar:
 
1 - a túnica íntima representada por uma sequência de núcleos achatados - núcleos das células endoteliais;
 
2 - a túnica média, mais espessa na artéria que na veia, conforme o padrão regular destes vasos;
 
3- a túnica adventícia de ambos vasos é muito delgada ou inexistente - não se pode observá-la nesta imagem.
 
À medida que os vasos são menos calibrosos, suas túnicas se simplificam.
 
Na figura inferior há um outro par artéria/veia de pequeno calibre.
 
A espessura das suas paredes está assinalada por uma barra. Compare a espessura da parede da artéria e da veia. Compare também o diâmetro da luz dos vasos. As veias têm parede mais delgada, porém luz geralmentene mais dilatada que as artérias. As adventícias são praticamente inexistentes.
Diagnostique a artéria e a veia.
 
 Preste atenção na região que fica destacada ao passar o cursor sobre a figura superior. Que tecido é este?
Resposta
 
 Qual o tecido que envolve os vasos na figura inferior?
Resposta
ARTERÍOLAS E VÊNULAS - 1
 
As arteríolas representam o último segmento da ramificação dos vasos arteriais.
Estes vasos têm algumas características peculiares, que permitem reconhece-los sem grande dificuldade:
1 - seu diâmetro é pequeno.
Compare o diâmetro dos três vasos da figura superior com estruturas adjacentes, como por exemplo as fibras colágenas que os cercam, os núcleos dos fibroblastos na porção superior esquerda da imagem, os núcleos das células musculares lisas na porção inferior direita.
Compare o diâmetro dos vasos na figura inferior com os núcleos das células adjacentes.
2 - a presença de duas túnicas bem distintas:
- a túnica íntima, representada pelas células endoteliais cujos núcleos aparecem esféricos nesta imagem em vez de achatados. Esta não é uma característica destes vasos, mas é um efeito dos tratamentos durante a feitura deste preparado histológico;
- a túnica média é formada por no máximo três ou quatro camadas de células musculares lisas. Veja os núcleos destas células
- a túnica adventícia é muito delgada ou inexiste nas arteríolas.
Veja núcleos de fibroblastos da adventícia : aproveite para lembrar suas características e diferenciá-los dos núcleos de fibras musculares lisas presentes na parede das arteríolas e no quadrante inferior direito da figura.
 
Veja a terceira característica na próxima página.
ARTERÍOLAS E VÊNULAS - 2
 
3 - uma terceira característica muito importante das arteríolas é a proporção entre a espessura de sua parede e o diâmetro da sua luz.
Nas artérias de grande, médio e pequeno calibre a espessura da parede é muito menor que o diâmetro da luz.
 
Nas arteríolas, a parede é proporcionalmente mais espessa. Ela pode ser tão espessa ou mais espessa que o diâmetro de sua luz.
 
Veja nas três arteríolas da figura superior como a espessura da parede é quase igual ao diâmetro da luz.
 
Nas duas outras figura há vênulas acompanhando as arteríolas.
Compare a proporção luz/parede nas vênulas e
nas arteríolas. A diferença entre ambas é enorme. Nas vênulas a parede é muito delgada e a luz é ampla.
ARTERÍOLAS E VÊNULAS -3
A figura contém uma arteríola e uma vênula.
 
Passe o cursor sobre a imagem para observar outros componentes da figura. Para ter uma idéia de como estes vasos são pequenos, repare que o tamanho de cada um dos dois vasos é semelhante ao de uma única célula adiposa.
 
A espessura da camada média da arteríola tem três ou quatro células musculares lisas.
A espessura da sua parede é semelhante ao diâmetro da luz.
 
A vênula tem um diâmetro semelhante ao da arteríola, porém sua parede é muito delgada.
 
Na imagem há um vaso menor ainda : um capilar sanguíneo.
ARTERÍOLAS E VÊNULAS - 4
 
Uma arteríola com duas camadas de músculo liso.
Na túnica íntima notam-se os núcleos de células endoteliais.
 
A parede da vênula é muito delgada. Observam-se os núcleos de células endoteliais da íntima e uma camada de fibras musculares na túnica média.
 
Passe o cursor para observar:
núcleos de células endoteliais - em verde;
núcleos de fibras musculares lisas - em azul;
capilares sanguíneos - setas.
ARTERÍOLAS E VÊNULAS - 5
 
Uma arteríola com uma parede bastante espessa em relação à luz estreita.
 
Uma vênula com uma parede muito delgada e uma luz ampla.
 
Passe o cursor para observar as túnicas íntima e média da arteríola.
Por alguma razão, as células endoteliais desta arteríola estão cubóides, em vez de pavimentosas.
ARTERÍOLAS E VÊNULAS - 6
 
Arteríola em imagem bastante aumentada. Este corte foi corado por técnica que revela material elástico. A lâmina elástica interna desta arteríola é ressaltada ao passar o cursor sobre a imagem.
 
Aproveite para observar os núcleos das fibras musculares lisas na túnica média.
 
CAPILARES - 1
 
Os capilares são os vasos menos calibrosos do sistema circulatório sanguíneo.
Com a progressiva simplificação das túnicas à medida que as artérias se ramificam, esta simplificação chega ao máximo nos capilares.
Suas paredes são as mais delgadas. São formadas apenas pela túnica íntima, constituída por uma célula endotelial enrolada em forma de um tubo. Esta célula repousa sobre uma lâmina basal a qual geralmente não é vista nas colorações de rotina.
Como o citoplasma desta célula é bastante delgado, nem sempre é possível observá-lo em cortes histológicos.
Com certa afrequencia os capilares sanguíneos são parcialmente envolvidos por células denominadas células adventiciais de capilares ou pericitos. Duas destas células estão presentes nos capilares das figuras.
As imagens ao lado apresentam capilares sanguíneos da pele, seccionados transversalmente. Reconheça os componentes destes vasos por meio de suas legendas e passando o cursor sobre a imagem inferior.
CAPILARES - 2
 
Esta é uma imagem rara de um curto trecho de um capilar seccionado longitudinalmente. Este capilar está envolvido por tecido conjuntivo denso não modelado. Repare nas fibras colágenas.
 
Os núcleos das células endoteliais estão indicados por setas.
 
Observe o delgado citoplasma das células endoteliais, presente sob forma de uma linha que une alguns dos núcleos. Observe também que o diâmetro do vaso é muito pequeno: é mais estreito que o núcleo das células endoteliais.
CAPILARES - 3
 
O objetivo principal desta imagem é chamar a atenção para o diminuto tamanho dos capilares.
 
A imagem contêm uma arteríola, uma vênula (com muitas hemácias em sua luz) e dois capilares. Procure reconhecê-los antes de mover o cursor sobre a imagem.
 
Os menores capilares tem sua luz tão estreita que permite a passagem de uma hemácia apenas. Esta luz tem, portanto, cerca de 7 micrometro de diâmetro.
 
Compare o tamanho dos capilares com o tamanho dos outros vasos e das outras estruturas estruturas presentes no campo microscópico: núcleos de fibroblastos, fibras colágenas e núcleos de fibras musculares lisas.
CAPILARES - 4
 
O tecido muscular esquelético é ricamente vascularizado, devido às grandes necessidades energéticas da contração muscular.
 
É um tecido que possui muitos capilares sanguíneos, como pode ser observado nestas duas figuras, uma de um corte longitudinal e outra de corte transversal de músculo esquelético.
 
CAPILARES - 5
 
Estas figuras apresentam capilares sanguíneos.
 
Examine-as com atenção e procure identificar os capilares.
 
Em seguida passe o cursor aqui para conferir sua observação.
VASOS LINFÁTICOS - 1
 
Os vasos linfáticos têm, de modo geral, grande semelhança com as veias. Por esta razão nem sempre é possível diferenciar veias de vasos linfáticos.
Nos vasos linfáticos maiores as túnicas podem um tanto simplificadas.
 
Os vasos linfáticos diferem das veias principalmente por:
1 - ter uma parede mais delgada;
2 - não possuir hemácias no seu interior, porém um material homogêneo e, além disto, linfócitos.
 
A figura contém pequenos vasos linfáticos e pequenas veias.
 
VASOS LINFÁTICOS - 2
 
Nas várias figuras é possível observar vasos linfáticos.
 
Observe a parede muito delgada destes vasos.
Na figura superior os linfáticos contem linfa e linfócitos enquanto que a vênula contém hemácias.
 
VASOS LINFÁTICOS - 3
 
A figura mostra um vaso linfático de médio calibre, cercado por tecido adiposo unilocular.
 
Ao passar o cursor sobre a imagem ficam ressaltadas partes das túnicas.
 
VASOS LINFÁTICOS - 4
 
Uma veia de médio calibre e um vaso linfático de pequeno calibre.
 
O vaso linfático tem uma parede muito delgada e mostra um componente muito comum neste tipo de vaso: uma válvula destinada a impedir o fluxo retrógrado da linfa.
 
Na veia se podem distinguir três túnicas: íntima, média (relativamente delgada) e adventícia (é a camada mais espessa nas veias).
 
As setas indicam células endoteliais do vaso linfático e da veia.
 
 
VASOS LINFÁTICOS - 5
 
Na imagem um vaso linfático de médio calibre dotado de uma válvula. Apesar de sua luz bastante ampla a parede é delgada.
 
Repare que há vasos linfáticos de menor calibre desaguando neste linfático maior (setas).
 
 
EPICÁRDIO - 1
 
O coração começa a ser formado no início da vida embrionária, no fim da terceira semana de gestação e no fim da quarta semana de gestação já apresenta batimentos rítmicos. Forma-se a partir de um vaso sanguíneo primitivo (tubo cardíaco) que se dobra e se retorce e por fim origina as quatro cavidades do coração.
 
Pelo fato de ser formado originalmente de um vaso sanguíneo, o coração também é constituído de três túnicas equivalentes às túnicas dos vasos sanguíneos: epicárdio, miocárdio e endocárdio.
O epicárdio é a camada mais externa.
O miocárdio é a camada mais espessa e é constituído de tecido muscular estriado cardíaco; corresponde à túnica média dos vasos. As fibras muculares se dispõem em feixes de diferentes espessuras e direções. Clique para rever tecido muscular estriado cardíaco.
O endocárdio é a camada mais interna, semelhante em sua constituição à camada íntima dos vasos sanguíneos, porém sem a lâmina elástica interna entre o endocárdio e o miocárdio.
 
A imagem mostra uma área de miocárdio e de epicárdio. O epicárdio representa o folheto visceral do pericárdio, membrana que envolve o coração. 
O epicárdio é formado de uma lâmina de tecido conjuntivo denso revestido externamente (isto é, na face voltada para a cavidade pericárdica) por um epitélio pavimentoso simples. Os epitélios que revestem as vísceras e as grandes cavidade do corpo são denominados mesotélios. Clique para rever o conceito de mesotélio
Entre o epicárdio e o miocárdio há geralmente uma camada subepicárdica de espessura variável formada por tecido adiposo unilocular, nervos e vasos sanguíneos e linfáticos.
 ENDOCÁRDIO - 1
 
O endocárdio reveste as cavidades do coração.
É constituído de tecido conjuntivo frouxo revestido por uma camada de endotélio. É equivalente à túnica íntima dos vasos sanguíneos.
 
Abaixo do endocárdio há uma camada subendocárdica. É de espessura variável e às vezes seus limites com o endocárdio
não são muito nítidos, sendo difícil delimitar uma camada da outra.
 
A camada subendocárdica é constituída de tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, nervos e componentes do sistema de condução de impulsos do coração.
 
O sistema de condução de impulsos é formado por fibras musculares cardíacas modificadas, denominadas fibras de Purkinje .
As fibras de Purkinje são células de diâmetro bastante aumentado e com conteúdo reduzido do aparelho de contração e, portanto, com poucas estriações transversais.
ENDOCÁRDIO - 2
 
As figuras apresentam detalhes do endocárdio.
 
Na figura superior observa-se uma região de endocárdio e a camada de miocárdio. Não se percebe com evidência a camada subendocárdica.
Na figura inferior é possível diferenciar bem o endocárdio e a camada subendocárdica.
As setas indicam núcleos das células endoteliais do revestimento do endocárdio.
 
ENDOCÁRDIO - 3
 
Pequeno conjunto de fibras de Purkinje, do sistema condutor de impulsos do coração, presentes na camada subendocárdica. As fibras estão seccionadas transversalmente e são muito calibrosas.
 
Ao passar o cursor sobre a imagem pode-se ver o limite aproximado destas fibras e alguns de seus núcleos (em vermelho).

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