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Aula Parada Cardio Respirataria

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PRIMEIROS SOCORROS 
• Profa. Cláudia Denilze Andreoli
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PCR
Parada Cardiorrespiratória
• É a cessação dos batimentos cardíacos e da respiração.
Sinais de PCR
• Ausência de movimentos respiratórios (não há expansão pulmonar)
• Ausência de pulso (pulsação carotídea, femural, e outras artérias)
• Palidez, pele fria e úmida, presença de cianose de extremidades (pele arroxeada)
• Dilatação de pupilas (pela falta de oxigenação cerebral)
Os objetivos da RCP são:
• Evitar a morte.
• Restabeler circulação e oxigenação.
• Atendimento imediato da vítima, reduzindo as chances de lesões 
cerebrais por falta de circulação e oxigenação cerebral.
Princípios de Emergência
• Segurança do local
• Estabilidade da Coluna Cervical
• Avaliação da vítima
Avaliação da Vítima
• É através dela que vamos identificar as condições da vítima e poder 
eliminar ou minimizar os fatores causadores de risco de vida.
Avaliação Primária
• A avaliação primária deve ser cuidadosa e respeitar uma rotina, como podemos ver 
abaixo:
• 1.Respiração e manutenção da coluna cervical
• 2.Circulação / hemorragias
• 3.Avaliação neurológica
Respiração 
• Posicionar a vítima em decúbito dorsal (barriga para cima) em uma
superfície dura, verificar vias aéreas (presença de obstrução)
• Incline a cabeça da vítima e tracione o queixo para trás. A elevação da
mandíbula, com extensão da cabeça, permite a livre passagem do ar.
verificar vias aéreas (presença de obstrução) Incline a cabeça da vítima e tracione o queixo para trás
Parada cardiorrespiratória Aline Silva Almeida 
Parada cardiorrespiratória Aline Silva Almeida 
Posicionamento das mãos 
Parada cardiorrespiratória Aline Silva Almeida 
Circulação 
• Verificar pulso (carótida, femural, braquial).
• Na ausência iniciar massagem cardíaca.
• O profissional coloca-se num plano superior a vítima (escada ao lado), de
tal modo que seus braços em extensão, possam executar a manobra.
Massagem cardiorrespiratória 
• Apoiar uma das mãos sobre a metade inferior do esterno com os dedos refletidos e a outra mão
sobre a primeira.
• Utilizar o peso do próprio corpo e manter os braços em extensão, aplicar uma pressão que
deprima o esterno cerca de quatro a cinco centímetros e retira-se subitamente a compressão.
• Devem ser realizadas 2 ventilações para 30 compressões. Completar 5 ciclos num período de 2
minutos.
Realize 1 ventilação a cada 5/6 segundos.
Parada cardiorrespiratória Aline Silva Almeida 
Parada cardiorrespiratória Aline Silva Almeida 
Acesso Venoso
• Enquanto se procede a massagem cardíaca, o outro profissional de enfermagem 
punciona um ou dois acessos venosos calibrosos com abocath no. 20 ou 18.
• Acesso intra-ósseo
• Seguro, rápido e pode ser usado para qualquer droga e hemoderivado.
• Superfície medial da tíbia, 1 a 3cm abaixo da tuberosidade da tíbia
• Acesso venoso central
• Punção
• Dissecção 
MEDICAÇÕES
• Objetivos
• Aumentar a pressão de perfusão coronariana e cerebral
• Estimular a contratilidade miocárdica
• Acelerar a FC
• Corrigir a acidose metabólica
• Suprimir ou tratar arritmias
Drogas mais utilizadas em PCR
• Adrenalina – aumenta a freqüência dos batimentos cardíacos e o 
volume de sangue por batimento cardíaco, eleva o nível de açúcar no 
sangue, minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal, 
enquanto maximiza o fluxo para os músculos voluntários. Durante a 
RCP deve ser usada 1mg em intervalos de 3 a 5 minutos.
• Atropina – atua bloqueando o efeito do nódulo SA, o que aumenta a 
condução através do nódulo AV e conseqüentemente o batimento 
cardíaco. O principal efeito no coração é alterar a freqüência 
cardíaca.Deve ser repetido em intervalos de 3 a 5 minutos até a dose 
máxima de 3mg.
Dopamina
• Em dose baixas a moderadas ( 2 a 10 mcg/Kg/min.) também exerce um efeito inotrópico positivo 
no miocárdio devido a ação direta sobre os receptores beta 1 e uma ação indireta mediante a 
liberação de norepinefrina dos locais de armazenamento. Destas ações resulta um aumento da 
contratilidade do miocárdio e do volume de ejeção, aumentando então o gasto cardíaco. A 
pressão arterial sistólica e a pressão do pulso podem aumentar, sem variação ou com um ligeiro 
aumento da pressão arterial diastólica. A resistência total periférica não se altera. O fluxo 
sanguíneo coronário e o consumo de oxigênio do miocárdio geralmente se incrementam.
Dobutamina
• A dobutamina reduz a elevada pressão de enchimento ventricular 
(redução da pré carga) e facilita a condução no nódulo 
auriculoventricular. 
Bicarbonato de sódio
• Indicações:
• Acidose metabólica grave com suporte ventilatório efetivo
• Hipercalemia
• Hipermagnesemia
• Intoxicação por antidepressivos tricíclicos
• Dose: 1mEq/Kg IV ou IO/ doses subsequentes de acordo com gasometria ou dose empírica de 
0,5mg a 1mg/kg a cada 10min. 
• O uso de bicarbonato de sódio pode ser considerado para o paciente com parada cardíaca 
prolongada.
• Após administração das medicações elevar o membro ou infundir 
20ml de soro fisiológico para a realização do flash.
Desfibrilação
• A desfibrilação elétrica é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação 
de uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA, no músculo cardíaco. 
Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, 
tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao 
nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.
Cardioversão 
• A cardioversão elétrica é um procedimento na maioria das vezes 
eletivo, em que se aplica o choque elétrico de maneira 
SINCRONIZADA, ou seja, o paciente deve estar monitorado no 
cardioversor e este deve estar com o botão de sincronismo ativado, 
pois a descarga elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período 
refratário.
• Um cuidado importante no momento da desfibrilação, é checar se o 
botão de sincronismo está DESATIVADO, pois como em situações de 
FV/TV não temos o registro de onda R e se o aparelho estiver 
programado para cardioverter, o choque não será administrado.
Indicações
• A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas situações de FV e TV 
sem pulso, 
• A cardioversão elétrica é indicada nas situações de taquiarritmias 
como a fibrilação atrial (FA), flutter atrial, taquicardia paroxística 
supraventricular e taquicardias com complexo largo e com pulso. 
Tipos de Desfibriladores
• Desfibrilador externo automático (DEA)- utilizado por leigos no 
atendimento a PCR. O equipamento quando corretamente instalado 
no paciente, tem a capacidade de ler o traçado eletrocardiográfico e 
indicar ou não o choque 
• Desfibrilador monofásico 
• Desfibrilador bifásico 
Desfibrilador
• Equipamento utilizado na parada cardiorrespiratória com objetivo de restabelecer ou reorganizar 
o ritmo cardíaco . O primeiro equipamento foi elaborado através de Claude Beck em 1947 
utilizado em intra-operatório ( desfibrilação interna ). Em 1956 o médico Paul Zoll elabora a teoria 
e equipamento da desfibrilação externa.
• Hoje, são utilizados equipamentos em Unidade Emergência e UTI, com cargas monofásicas que 
variam de 0 a 360 Joules ou Bifásicas de 0 a 200J.
• O DEA, Desfibrilador Automático Externo, é equipamento capaz de efetuar desfibrilação com 
leitura automática, independente do conhecimento prévio do operador.
Joule
• O joule (símbolo: J) é a unidade de energia e trabalho no SI.
• Um joule é o trabalho necessário para exercer a força de um newton pela 
distância de um metro. Essa mesma quantidade poderia ser dita como um 
newton metro. No entanto, para evitar confusão, o newton metroé normalmente 
usado como unidade de medida de binário (ou torque), não energia. Outro 
exemplo do que é um joule seria o trabalho necessário para levantar uma massa
de 100g (uma pequena maçã) na altura de um metro, sob a gravidade terrestre. 
Posicionamento correto das pás
Avaliação Neurológica
• Escala de Gasglow
Avaliação Secundária
• Somente após completar todos os passos da avaliação primária é que se parte 
para a secundária, onde deve-se fazer a inspeção da cabeça aos pés, de forma a 
observar a presença de alterações:
• Fraturas 
• Objetos encravados 
• Deslocamento de articulações
• Após estabilizar o cliente, solicitar vaga ao setor indicado pelo médico e somente 
depois encaminhar o cliente.

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