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Hidráulica Aula 1 Profª. WALESKA MARTINS ELOI Apresentação ➢ Escolha do Curso ➢ Formação ➢ Como avaliam o curso ➢ Expectativas, OBJETIVOS DA DISCIPLINA a. Conhecer e aplicar os conceitos básicos da hidráulica; b. Distinguir os princípios que regem o fluxo de líquidos em tubulações; c. Dimensionar as tubulações e peças hidráulicas envolvidas nos processos. PROGRAMAÇÃO DISCIPLINA HIDRÁULICA 2018.1 Assunto/Conteúdo Histórico, evolução e aplicação Sistemas de Unidades Perfis de velocidades, velocidade média Vazão, princípio da continuidade Pressão e empuxo Tipos de escoamentos Equação da energia Velocidade de Atrito Potencia Hidráulica Escoamento uniforme em tubulações: Tensão superficial, Distribuições de velocidades Escoamento uniforme em tubulações: Experiência de Nikuradse Escoamento uniforme em tubos comerciais Escoamento turbulento, Fórmulas empíricas para o escoamento turbulento Condutos de seção não circular Expressão geral das perdas localizadas Analise de tubulações, Influencia relativa das perdas localizadas Método dos comprimentos equivalentes. Relação entre perda de carga e linha piezométrica Estudo do traçado da tubulação Condutos equivalentes PLANO DE AULA 2018.1 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 1º ETAPA 2º ETAPA N1 = P1 + ATVs = 10,0 N2 = P2 + ATVs = 10,0 Onde: N1 = nota 1º ETAPA P1 = Prova 1 (8,0 pontos) ATVs = seminários, ou outras (2,0 pontos) Onde: N2 = nota 2º ETAPA P2 = Prova 1 (8,0 pontos) ATVs = seminários, ou outras (2,0 pontos) Cálculo da média: M = N1*2 + N2*3 ≥ 7,0 (aprovado) 5 FERRAMENTAS Slides, apostilas, exercícios, exemplos práticos. PLANO DE AULA 2018.1 DATAS 1º ETAPA 2º ETAPA 28/09/2018 07/12/2018 Avaliação Final : 14/12/2018 AVALIAÇÕES Art. 100. Deverão fazer avaliação final (AF) o estudante de graduação que obtiver MP inferior a 7,0 (sete) e maior ou igual a 3,0 (três). OBSERVAÇÕES - USO CELULAR Aplica-se o ROD SEÇÃO IV - DAS PROIBIÇÕES AO GRUPO DISCENTE Art. 187. É proibido ao estudante: ... XIII. usar aparelhos sonoros, celulares e outros similares nas salas de aula e demais ambientes de ensino e proximidades, durante o horário das aulas somente para fins didáticos com a autorização do docente (Lei nº 14.146, de 25 de junho de 2008); .... LEI Nº 14.146, DE 25.06.08 (D.O. DE 30.06.08) Dispõe sobre a proibição do uso de equipamentos de comunicação, eletrônicos e outros aparelhos similares, nos estabelecimentos de ensino do Estado do Ceará, durante o horário das aulas. O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ: Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 - Ficam os alunos proibidos de utilizar telefone celular, walkman, discman, MP3 player, MP4 player, iPod, bip, pager e outros aparelhos similares, nos estabelecimentos de ensino do Estado do Ceará, durante o horário das aulas. Art. 2 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3 - Revogam-se as disposições em contrário. Acordamos Celulares guardados em suas bolsas, modo vibrar ou silencioso, caso necessário, atender alguma ligação estão liberados, para sair e atender. OBSERVAÇÕES - 2ª CHAMADA Aplica-se o que se encontra no ROD, deve ser solicitada no prazo e de acordo com seus critérios. SEÇÃO IV - DA SEGUNDA CHAMADA Art. 110. O estudante que faltar no dia da avaliação poderá requerer sua realização em segunda chamada, em até 5 (cinco) dias letivos subsequentes à primeira. § 1º A solicitação de segunda chamada poderá ser requerida pelo próprio estudante, pelo seu responsável ou pelo seu representante legal. § 2º A solicitação deverá seguir o procedimento do § 1º. do Art. 109. Art. 111. A coordenadoria de curso terá até 3 (três) dias letivos para responder a solicitação e informá-la ao estudante e ao docente responsável pelo componente curricular. Art. 112. A segunda chamada deverá ser agendada pelo docente do componente curricular em comum acordo com o estudante e comunicada à coordenadoria do curso. Parágrafo único: A segunda chamada poderá ser aplicada pelo docente responsável ou pela coordenadoria do curso, num prazo de até 10 (dez) dias letivos, a partir da data da solicitação. OBSERVAÇÕES FALTAS Fiquem atento as mesmas (ROD) Art. 43. O diário de classe deverá ficar aberto até 07 (sete) dias letivos após a aula ministrada para registro de frequência. § 1º Após o período de 07 (sete) dias letivos o acesso ao sistema acadêmico para esse registro de frequência deverá ser fechado. Art. 44. As aulas previstas e não ministradas deverão ser repostas e registradas conforme estabelecido na seção anterior. .... Art. 99. Deverá ser considerado aprovado no componente curricular o estudante que, ao final do período letivo, tenha frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e tenha obtido média parcial (MP) igual ou superior a sete (7). OBSERVAÇÕES SEÇÃO III - DA JUSTIFICATIVA DE FALTAS Art. 109. O estudante que faltar em dia letivo poderá apresentar justificativa em até 5 (cinco) dias letivos após o primeiro dia de ausência. § 1º A justificativa de faltas deverá ser feita mediante requerimento protocolado e enviado à coordenadoria do curso, acompanhado de um dos documentos especificados a seguir: I. atestado médico; II. declaração de corporação militar, empresa ou repartição, comprovando que, no horário da realização da primeira chamada, estava em serviço; III. atestado de óbito de parentes até segundo grau; IV. outro documento, a ser analisado pela coordenadoria de curso. § 2º A coordenadoria de curso terá 3 (três) dias letivos para responder a solicitação e comunicar o resultado ao estudante, ao docente do componente curricular e a CCA. § 3º Em caso de faltas justificadas, deverá ser assegurado ao estudante o direito à realização de trabalhos e avaliações ocorridas no período da ausência, quando de seu retorno às aulas. § 4º As faltas justificadas serão registradas no sistema acadêmico pela CCA mediante solicitação da coordenadoria do curso. § 5º Cabe ao estudante sistematicamente acompanhar, no sistema acadêmico, o registro de sua frequência às aulas. § 6º Cabe ao docente, ao gestor máximo do ensino no campus, ao colegiado ou ao conselho de classe, quando houver, a deliberação em ata sobre alunos reprovados por excesso de faltas e aprovados por média, a partir de análise dos motivos devidamente justificados e documentados conforme procedimentos para justificativa de faltas estabelecida nesta seção. OBSERVAÇÕES SEÇÃO III - DA JUSTIFICATIVA DE FALTAS § 7º O registro da análise e decisão adotada pelos citados no parágrafo anterior deverá ser feito pela CCA no sistema acadêmico mediante solicitação formal feita pela coordenadoria de curso ou, na sua impossibilidade pela gestão máxima de ensino do campus, desde que sejam apresentadas a solicitação formalizada e a ata da decisão devidamente assinadas e anexadas à solicitação supramencionada. § 8º Os documentos que subsidiarem a decisão deverão ser arquivados na pasta acadêmica do discente que fica armazenada na CCA do campus. me diante solicitação formal feita INTRODUÇÃO Hidráulica → hydros + aulos água condução Conjunto de técnicas ligadas ao transporte de líquidos, em geral, e da água, em particular. Área da engenharia correspondente à aplicação dos conceitos da mecânica dos fluidos na resolução de problemas ligados à captação, armazenamento, controle, transporte e uso da água. Fonte: Marllus Gustavo F. P. das Neves www.ctec.ufal.br/professor/mgn Estuda o comportamento da água e de outros líquidos em repouso ou em movimento. HISTÓRIA Antiguidade (nômades) O homem se deslocava Aglomeraçõeshumanas: inicialmente próximo à água (ainda sem preocupação) Demandas sobem (sedentários) A água se desloca. construções no oriente médio e Ásia → sumérios, Persas → havia a “técnica” e não a “Engenharia” Gregos (intelectuais) Arquimedes, Hero de Alexandria e romanos (construtores) Abastecimento de Roma: 11 aquedutos Q = 4.000l/s Idade média: pouca contribuição do ocidente → construção de pontes e moinhos, construções romanas em desuso Fonte: Marllus Gustavo F. P. das Neves www.ctec.ufal.br/professor/mgn HISTÓRIA Renascimento séc. XVI: Escola italiana → essencialmente experimental (Leonardo da Vinci, Torriceli,...) séc. XVII: físicos e matemáticos (Newton, Descartes, Pascal, Boyle e Leibnitz) → hidrodinâmica (Bernoulli, Euler, Clairaut, D’Alembert) séc. XVIII: Hidráulica moderna: escola italiana x escola francesa (Pitot, Chézy, Borda, Bossut, du Buat e Venturi) séc. XIX: hidráulicos práticos x hidrodinâmicos clássicos → discrepância entre resultados teóricos (eq. de Navier-Stokes, Saint Venant) e experimentais (viscosidade,turbulência por Reynolds... resistência ao escoamento, perda de carga por Weisbach, Darcy...) Fonte: Marllus Gustavo F. P. das Neves www.ctec.ufal.br/professor/mgn HISTÓRIA Fonte: Marllus Gustavo F. P. das Neves www.ctec.ufal.br/professor/mgn fim séc. XIX – início séc. XX : Pradtl (1904) teoria da camada limite → mecânica dos fluidos (Karman, Nikuradse, Moody, Colebrook,...) séc. XX: modelagem de escoamentos permanentes e transitórios (conhecidos no século XIX) → métodos numéricos contexto atual: conceito atual de hidráulica → Aplicações → recursos hídricos, construção civil, saneamento Básico, eng. ambiental, eng. de transportes, eng. agrícola, indústria Desafios .... PONTOS DE VISTAS Desafios e Perspectivas Melhoramento dos equipamentos de medição em laboratório e escala real, com avançados sistemas de aquisição e tratamento de dados Experimental Modelagem computacional Redução do tempo de processamento e incremento das possibilidades de cálculo → simulação de sistemas mais complexos, abordagem de conceitos e teorias novas, como a turbulência Fonte: Marllus Gustavo F. P. das Neves www.ctec.ufal.br/professor/mgn Pesos e MedidasPesos e Medidas HISTÓRIA! A resposta é esta: a Importância da Água - Sem água não haveria vida - 70% do corpo humano é água • 1 kg arroz – 2000L água • 1L leite – 1000L água • 1 automóvel – 450.000L água • Qual a razão de uma história tão antiga? BARRAGEM DO ALTO LINDOSO Energia – Hidroelétrica - Abastecimento de Água - para que servem as albufeiras? Armazenamento de água e de energia (regularização) Altura – 110 m Volume de água – 379 x106 m3 EVENTOS HISTÓRICOS NO BRASIL • Primeiro sistema de abastecimento de água → 1723 → Rio de Janeiro -RJ • Primeira cidade com rede de esgotos → 1864 → Rio de Janeiro -RJ • Primeira hidrelétrica (p/ mineração) → 1883 → Diamantina -MG • Primeira hidrelétrica (p/ abastecimento público) → 1889 → Juiz de Fora - MG CIÊNCIA Ciência cujo objetivo é a utilização e o acondicionamento das águas, dos líquidos...” Engenharia Hidráulica: - Civil - Ambiente • Agricultura → Alimentação • Abastecimento de água → Saneamento Saúde → Sociedade Urbanizada • Energia → Desenvolvimento • Proteção – cheias, secas, ambientais HIDRÁULICA Divisões da Hidráulica e Aplicações Hidráulica Geral ou Teórica - Hidrostática ➔ fluido repouso ou em equilíbrio - Hidrocinemática ➔ velocidades e trajetórias sem considerar força ou energia - Hidrodinâmica ➔ velocidades, acelerações e forças que atuam em fluídos em movimento Hidráulica Aplicada ou Hidrotécnica Aplicação prática dos conhecimentos da Mecânica dos fluídos Sistema de abastecimento de água, de esgoto, drenagem pluvial, canais, irrigação, instalações prediais, lazer, paisagismo, defesa contra inundações, geração de energia, navegação, obras marítimas e fluviais... Acessórios, materiais e estruturas utilizadas na prática da Eng. Hidráulica ou Hidrotécnica ⚫ Aterros ⚫ Barragens ⚫ Bombas ⚫ Canais ⚫ Comportas ⚫ Diques ⚫ Dragagens ⚫ Drenos ⚫ Eclusas Esquema funcionamento da Eclusa Acessórios, materiais e estruturas utilizadas na prática da Eng. Hidráulica ou Hidrotécnica ⚫ Enrocamentos ⚫ Flutuantes ⚫ Medidores ⚫ Orifícios ⚫ Poços ⚫ Reservatórios ⚫ Tubos e Canos ⚫ Turbinas ⚫ Válvulas ⚫ Vertedores ⚫ etc HIDRÁULICA ESTACIONÁRIA Prensa hidráulica HIDRÁULICA MOBIL SÍMBOLOS E UNIDADES USUAIS As grandezas físicas são comparáveis entre si através de medidas homogêneas, ou seja, referidas a mesma unidade. O número ➔ 5 ➔ qual informação se tem? 5 g ou 5 kg ou 5 toneladas 5 L ou 5 m3 ou 5mm SÍMBOLOS E UNIDADES USUAIS Quando se deseja medir algo com algum comprimento estaremos medindo uma grandeza física. A medida de uma grandeza física é expressa pelo número de vezes que a unidade padrão, tomada como referência, está contida na grandeza a ser medida. Sistema é um conjunto convencional de unidades para grandezas, no caso do Brasil, segundo o decreto Lei no 63.233 de 12/09/1968, obrigatório o uso do Sistema Internacional, SI, conforme tabela sucinta abaixo: SÍMBOLOS E UNIDADES USUAIS SÍMBOLOS E UNIDADES USUAIS FLUÍDOS Pesos e MedidasPesos e Medidas Pesos e MedidasPesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Pesos e MedidasPesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS 9810 N/m3 = 1000 kgf/m3 Pesos e MedidasPesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Exemplos da relação Área e Vazão médias nas regiões hidrográficas do Brasil Pesos e MedidasPesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Compressibilidade → propriedade que, em maior ou menor grau, possuem os fluidos de sofrerem redução do volume, quando sujeitos à pressão, com consequente aumento de r Nos líquidos é muito pequena Pesos e MedidasPesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS A viscosidade → caracteriza a resistência à modificação relativa das partículas Fluido em repouso → não oferece nenhuma resistência a esta modificação Fluidos perfeitos → aqueles em que, mesmo no escoamento, desprezam–se os efeitos da viscosidade Em escoamentos → esforço de atrito entre as partículas → esforços tangenciais → tensões de cisalhamento Pesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Quem primeiro observou o efeito da viscosidade foi Newton Fluidos newtonianos → tensão de cisalhamento diretamente proporcional à taxa de cisalhamento Δy ΔU AF μ= Viscosidade absoluta ou dinâmica 2L FT =μ Unidade no SI: 2m N.sDimensão: Pesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Alguns valores para a água (N.s/m2): 0oC → 1,79 . 10-3 20oC → 1,01 . 10-3 35oC → 7,20 . 10-4 Viscosidade cinemática ρ μ =ν Pesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Pesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Pesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Pesos e Medidas PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Pesos e Medidas VELOCIDADE A determinação da descarga ou vazão em um canal pode ser feita de várias maneiras, uma das quais é através de uma série de medidas de velocidades em pontos convenientemente escolhidos. A vazão calculada através desses valores pontuais de velocidades será uma aproximação da vazão real. A precisão dessa aproximação depende de uma série de fatores, entre eles: precisão das medições de velocidade, número e posição dos pontos escolhidos e método numérico usado para cálculo da vazão. Pesos e Medidas VELOCIDADEEm escoamentos de fluidos, a distribuição das velocidades em uma seção transversal normalmente não é uniforme, pelo efeito das paredes, do fundo do canal e da superfície em contato com outro fluido. Existe, no entanto, um valor denominado velocidade média (Vm) que pode ser encarado como uma velocidade uniforme fictícia que transporta o mesmo volume através da seção transversal que seria transportado pela distribuição real de velocidades. Define-se a velocidade média de transporte pelo quociente entre a vazão e seção do escoamento. Pesos e Medidas VELOCIDADE Se o perfil de velocidades for conhecido, e puder ser expresso através de uma expressão matemática integrável, a velocidade média pode ser calculada diretamente. Se o perfil de velocidades for conhecido(exata ou aproximadamente), mas não puder ser expresso matematicamente ou a sua expressão matemática não for integrável, a velocidade média deverá ser avaliada através de métodos numéricos ou gráficos.
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