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HISTOLOGIA SISTEMA TEGUMENTAR/UNHA -ROSS- UNIT-AL UC6

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HISTOLOGIA – AULA 5 
UC6 – SISTEMA TEGUMENTAR
A pele (cútis ou tegumento) e seus derivados constituem o sistema tegumentar. A pele forma a cobertura externa do corpo e representa o seu maior órgão, constituindo 15 a 20% da massa total. Consiste em duas camadas principais:
- epiderme: é composta de um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, que cresce continuamente, mas que mantém a sua espessura normal pelo processo de descamação. 
- derme: é composta de tecido conjuntivo denso, que proporciona suporte mecânico, resistência e espessura à pele. A derme é derivada do mesoderma.
- hipoderme: contém quantidades variáveis de tecido adiposo disposto em lóbulos limitados por tecido conjuntivo. Situa-se abaixo da derme e é equivalente à fáscia subcutânea descrita na anatomia macroscópica.
FUNÇÕES:
- barreira que protege contra agentes físicos, químicos e biológicos no ambiente externo (i. e., barreira mecânica, barreira de permeabilidade, barreira para os raios ultravioleta)
- Fornece informações imunológicas obtidas durante o processamento de antígenos para as células efetoras apropriadas no tecido linfático
- Participa na homeostasia ao regular a temperatura corporal e a perda de água
- Transmite a informação sensorial do ambiente externo para o sistema nervoso
- Desempenha funções endócrinas por meio da secreção de hormônios, citocinas e fatores de crescimento, e converte moléculas precursoras em moléculas hormonalmente ativas (vitaminas D3)
- Funciona na excreção por meio da secreção exócrina das glândulas sudoríparas, sebáceas e apócrinas.
CLASSIFICAÇÃO: (de acordo com a espessura da camada epidérmica) 
FINA: ele tem epiderme muito mais fina e é denominada pele fina. Exceto em alguns locais a pele contém folículos pilosos.
- epiderme da parte superior das costas é comparável àquela da pele fina encontrada em outros locais do corpo. Em contrapartida, em alguns outros locais, como as pálpebras, a pele é extremamente fina.
ESPESSA: nas palmas das mãos e plantas dos pés, que são áreas que estão sujeitas a maior abrasão, são desprovidas de pelo e apresentam camada epidérmica muito mais espessa que a pele em qualquer outro local. Essa pele desprovida de pelos é denominada pele grossa.
- A pele mais espessa é encontrada na parte superior das costas, em que a
derme é extraordinariamente espessa. 
(Observe em menor aumento a pele espessa. Note que ela é constituída por uma camada córnea bem espessa e ausência de folículos pilosos na derme, o que lhe permite ser diferenciada da pele delgada.)
PELE FINA. Nessa lâmina, procure observar as mesmas estruturas e camadas das sitadas na lâmina anterior. Contudo, a camada córnea é menor. Além disso, procure notar na derme, glândulas sebáceas próximas aos folículos pilosos. Cada folículo piloso possui uma glândula sebácea aderida. A secreção dessa glândula é lançada dentro do folículo piloso.É classificada como glândula exócrina holócrina. São glândulas acinosas, holócrinas
glândula exócrina holócrina. São glândulas acinosas, holócrinas
EPIDERME:
Podem ser identificadas quatro camadas distintas. No caso da pele espessa, observa- se uma quinta camada denominada estrato córneo. 
Começando da camada mais profunda:
estrato basal, também denominado estrato germinativo em virtude da existência de células mitoticamente ativas, as células-tronco da epiderme.
- O estrato basal é formado por uma única camada de células que repousa sobre a lâmina basal.
- As células basais também contêm diversas quantidades de melanina no citoplasma, que lhe é transferida por melanócitos intercalados nessa camada. 
- exibem extensas junções celulares; são conectadas entre si e com os queratinócitos por desmossomos e com a lâmina basal subjacente por hemidesmossomos. À medida que novos queratinócitos surgem por divisão mitótica nessa camada, eles se movem para a camada seguinte, iniciando, assim, um processo de migração ascendente. Tal processo termina quando a célula se torna uma célula queratinizada madura, que é finalmente descamada na superfície da pele.
estrato espinhoso, também denominado camada espinhosa ou camada de células espinhosas, devido à identificação,na microscopia óptica, de prolongamentos citoplasmáticos curtos que se estendem de uma célula para outra
- Os prolongamentos estão unidos por desmossomos aos prolongamentos semelhantes das células adjacentes. No microscópio óptico, os desmossomos são vistos como um discreto espessamento na membrana das células denominado nó de Bizzozero. Os prolongamentos são geralmente evidentes, em parte porque as células sofrem retração durante a preparação das amostras, o que promove um espaço intercelular expandido entre os espinhos.
- À medida que as células amadurecem e migram para a superfície, elas aumentam de tamanho e tornam-se achatadas com seu maior eixo paralelo à superfície. Essa disposição é particularmente notável nas células espinhosas mais superficiais, em que os núcleos também mudam seu formato de ovoide para alongado, correspondendo ao formato pavimentoso adquirido pelas células.
estrato granuloso, que contém numerosos grânulos de coloração intensa.
- A espessura dessa camada varia de uma a três células. Nessa camada, os queratinócitos contêm numerosos grânulos de queratohialina, que determinam o seu nome. Esses grânulos contêm proteínas ricas em cistina e em histidina, que são precursoras da proteína filagrina, que agrega os filamentos de queratina presentes nas células cornificadas do estrato córneo.
- Os grânulos de queratohialina têm formato irregular e tamanho variável. Em virtude de sua intensa coloração basófila, são facilmente identificados em cortes histológicos de rotina
estrato lúcido, que se limita à pele espessa e é considerado uma subdivisão do estrato córneo
- considerado uma subdivisão do estrato córneo por alguns histologistas, geralmente é bem identificado somente na pele espessa. No microscópio óptico, esse estrato de coloração fraca exibe frequentemente um aspecto translúcido. Essa camada altamente translúcida contém células eosinófilas nas quais o processo de queratinização está bem avançado.
- O núcleo e as organelas citoplasmáticas sofrem ruptura e desaparecem à medida que a célula é gradualmente preenchida com queratina.
estrato córneo, composto de células queratinizadas.
- observa-se uma transição abrupta entre as células nucleadas do estrato granuloso e as células anucleadas desidratadas e achatadas do estrato córneo.
- As células de estrato córneo são as células mais diferenciadas da pele. Perdem o seu núcleo e as organelas citoplasmáticas e ficam quase inteiramente preenchidas com filamentos de queratina. A membrana plasmática espessa dessas células queratinizadas cornificadas é revestida externamente, na porção mais profunda desse estrato, com uma camada extracelular de lipídios que forma o principal componente da barreira hídrica na epiderme.
- é a camada com espessura mais variável, sendo, naturalmente, mais grosso na pele espessa. A espessura dessa camada constitui a principal diferença entre a epiderme da pele espessa e a da pele fina. Essa camada cornificada torna- se ainda mais espessa em locais sujeitos a níveis altos de atrito, como é o caso da formação de calos nas palmas das mãos e na ponta dos dedos.
OBS.: A diferenciação das células epiteliais constitui uma forma especializada de apoptose.
ANEXOS:
Os derivados epidérmicos da pele (anexos epidérmicos da pele) incluem as seguintes estruturas e produtos tegumentares:
- Folículos pilosos e pelos
Cada folículo piloso representa uma invaginação da epiderme na qual ocorre formação de um pelo.
Os folículos pilosos e os pelos estão presentes em quase todo o corpo; estão ausentes apenas nos lados e nas superfícies palmares das mãos, nos lados e nas superfícies plantares dos pés, nos lábios e na região ao redor dos orifícios urogenitais.
O folículo piloso é responsável pela produção e crescimento de um pelo. A coloração do pelo é atribuível ao conteúdo e aotipo de melanina que o pelo contém. O folículo varia na sua aparência histológica, dependendo de ele estar em uma fase de crescimento ou de repouso.
O folículo piloso possui 4 regiões:
infundíbulo, que se estende da abertura do folículo na superfície até o nível de abertura de sua glândula sebácea. O infundíbulo faz parte do canal pilossebáceo, que é usado como via para a descarga da substância oleosa, o sebo
istmo, que se estende do infundíbulo até o nível de inserção do músculo eretor do pelo.
saliência folicular, que faz protrusão a partir do folículo piloso, próximo da inserção do músculo eretor do pelo e que contém célulastronco epidérmicas. 
segmento inferior no folículo em crescimento, apresenta um diâmetro uniforme, exceto em sua base, onde se expande para formar o bulbo piloso. A base do bulbo é invaginada por um tufo de tecido conjuntivo frouxo vascularizado, denominado, papila dérmica 
* Os pelos são compostos de células queratinizadas, que se desenvolvem a partir dos folículos pilosos.*
Os pelos são estruturas filamentosas alongadas, que se projetam a partir dos folículos pilosos. São compostos de queratina dura com ligações cruzadas. A estrutura do pelo é organizada em três camadas:
A medula forma a parte central da haste e contém uma coluna de células grandes queratinizadas frouxamente conectadas contendo queratina mole. A medula está presente somente nos pelos espessos
O córtex é a camada mais desenvolvida e responde por aproximadamente 80% da massa total do pelo. Envolve a medula e é composto de células corticais preenchidas com filamentos intermediários de queratina dura.
A cutícula da haste do pelo é a camada mais externa do pelo. Contém várias camadas de células pavimentosas queratinizadas semitransparentes sobrepostas. 
- Glândulas sudoríparas
são classificadas com base na sua estrutura e na natureza de sua secreção. São reconhecidos dois tipos de glândulas sudoríparas:
glândulas sudoríparas écrinas, que estão distribuídas por toda a superfície corporal, exceto nos lábios e parte da genitália externa. 
são glândulas espiraladas simples, que regulam a temperatura corporal por meio do resfriamento resultante da evaporação da água pelo suor na superfície do corpo. A porção secretora das glândulas produz uma secreção cuja composição se assemelha àquela de um ultrafiltrado do sangue. A reabsorção de parte do sódio e da água no ducto resulta na liberação de suor hipotônico na superfície da pele.
O segmento secretor da glândula sudorípara écrina contém três tipos de células.
células claras caracterizam-se pela existência de quantidades abundantes de glicogênio.
células escuras caracterizam-se por um RER bem desenvolvido e grânulos secretores. 
células mioepiteliais limitam-se à face basal do segmento secretor. Situam-se entre as células secretoras, com seus prolongamentos orientados transversalmente ao túbulo. O citoplasma contém numerosos filamentos contráteis (de actina), que se coram intensamente com eosina, possibilitando a sua fácil identificação em amostras de rotina coradas pela H&E. A contração dessas células é responsável pela rápida expressão do suor da glândula.
glândulas sudoríparas apócrinas, encontradas nas axilas, aréolas e mamilo da glândula mamária; na pele ao redor do ânus e na genitália externa. As glândulas ceruminosas do meato acústico externo e as glândulas apócrinas dos cílios (glândulas de Moll) também são glândulas do tipo apócrino.
A porção secretora das glândulas apócrinas apresenta um lúmen mais amplo que o das glândulas écrinas e é composta de um único tipo de célula.
Diferentemente das glândulas écrinas, as glândulas apócrinas armazenam o seu produto secretor no lúmen. A porção secretora da glândula é composta de epitélio simples. 
As glândulas apócrinas produzem uma secreção rica em proteínas contendo feromônios. 
- Glândulas sebáceas
glândulas sebáceas desenvolvem- se como evaginações da bainha externa da raiz do folículo piloso, produzindo geralmente várias glândulas por folículo. 
A substância oleosa produzida pela glândula, o sebo, é um produto de secreção holócrina.
Toda a célula produz e tornase
Repleta do produto gorduroso, enquanto simultaneamente sofre morte celular programada (apoptose) à medida que o produto preenche a célula. 
As células basais da glândula sebácea contêm retículo endoplasmático liso (REL), RER, ribossomos livres, mitocôndrias, glicogênio e um complexo de Golgi bem desenvolvido. À medida que as células se afastam da camada basal e começam a produzir o componente lipídico, a quantidade de REL aumenta, refletindo o papel do REL na síntese e secreção de lipídios. Gradualmente, as células tornam- se preenchidas com numerosas gotículas lipídicas envolvidas por delgados filamentos de citoplasma.
- Unhas
As unhas são placas de células queratinizadas que contêm queratina dura.
As unhas das mãos e dos dedos ligeiramente arqueadas, mais adequadamente designadas como placas ungueais, repousam sobre os leitos ungueais. O leito ungueal consiste em células epiteliais que são contínuas com o estrato basal e o estrato espinhoso da epiderme.
a raiz da unha, está enterrada em uma prega da epiderme e cobre as células da zona germinativa ou matriz. A matriz contém uma variedade de células, incluindo célulastronco, células epiteliais, melanócitos, células de Merkel e células de Langerhans. As célulastronco da matriz dividem-se regularmente, migram para a raiz da unha e, nesse local, diferenciam- se e produzem a queratina da unha.
A área branca em formato de crescente próximo da raiz da unha, a lúnula, deve a sua cor à camada opaca e espessa de células da matriz parcialmente queratinizadas nessa região. Quando a placa ungueal se torna totalmente queratinizada, ela é mais transparente e assume a coloração do leito vascular subjacente. A borda da prega cutânea que cobre a raiz da unha é o eponíquio ou cutícula. A cutícula também é composta de queratina dura; por conseguinte, ela não descama. Em virtude de sua pouca espessura, tende a se romper ou, como fazem muitas pessoas, é desbastada e empurrada para trás. Uma camada epidérmica espessada, o hiponíquio, fixa a borda livre da placa ungueal à ponta do dedo.

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