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TEC1 Aula 13 Orçamento e BDI

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CAMPUS DO SERTÃO
EIXO DE TECNOLOGIA
TECNOLOGIA DA 
CONSTRUÇÃO CIVIL 1
AULA 13 – ORÇAMENTO E BDI
Professor Alexandre Nascimento de Lima
Delmiro Gouveia, novembro de 2017
PR O F. ALEXAN D RE NAS CI M ENTO D E LI MA
DE LM I RO GO UVE IA, OUTUB R O DE 2 0 1 4 .
INTRODUÇÃO
1. ORÇAMENTO
Existem vários tipos de orçamento, e o padrão
escolhido depende da finalidade da estimativa e
da disponibilidade de dados.
Para as incorporações em condomínio, a lei
exige o registro de informações, em cartório,
seguindo um procedimento padronizado, de
acordo com a norma NBR 12721 (ABNT, 1999).
INTRODUÇÃO
1.1. Orçamento paramétrico
É um orçamento aproximado, adequado às
verificações iniciais (estudos de viabilidade ou
consultas rápidas de clientes). O custo da obra
pode ser determinado por área ou volume
construído.
Os valores unitários são obtidos de obras
anteriores ou de organismos 
indicadores. Exemplo, o CUB
que 
(Custo
calculam
Unitário
IndústriaBásico), calculado pelo Sindicato da 
da Construção Civil de cada estado.
INTRODUÇÃO
1.1. Orçamento paramétrico
Outros exemplos são o SINAPI (CAIXA), os
indicadores da Fundação Getúlio Vargas e os
custos médios publicados pela editora Pini, na
revista Construção e Mercado. O orçamento
estimativa do custoparamétrico serve como 
total.
INTRODUÇÃO
1.2. Orçamento para registro da incorporação
em condomínio (NBR 12721)
A NBR 12721:2007 define os critérios para
orçamentos de obras em condomínio. Emprega o
CUB para determinar o custo da obra, através de
ponderações, de acordo com as características do
prédio. A finalidade do método é o detalhamento
do prédio para o registro em cartório,
garantindo a condôminos e construtores um
parâmetro de controle para a obra a ser
executada.
INTRODUÇÃO
1.3. Orçamento discriminado
É aquele
extensiva dos
composto 
serviços ou atividades
por uma relação
a serem
executados na obra. Os preços unitários de
cada um destes serviços são obtidos por
composições de custos, as quais são, basicamente,
"fórmulas" empíricas de preços, relacionando as
quantidades e custos unitários dos materiais, dos
equipamentos e da mão-de-obra necessários para
executar uma unidade do serviço considerado. As
quantidades de serviços a serem executados são
medidas nos projetos.
INTRODUÇÃO
1.3. Orçamento discriminado
Em geral os orçamentos discriminados são
subdividos em serviços, ou grupos de serviços,
facilitando a determinação dos custos parciais.
Os orçamentos são executados com base em
composições de custos genéricas obtidas em
tabelas, livros ou software.
O ajuste necessário deve ser realizado através
da apropriação de custos, verificação in loco dos
custos efetivos de execução dos serviços, com a
medição dos materiais e equipamentos
empregados e dos tempos dedicados pelos
operários a cada tarefa.
INTRODUÇÃO
1.3. Orçamento discriminado
É interessante examinar um pequeno
exemplo 
começar
de orçamento discriminado, 
a entender o que significam
para 
seus
componentes: uma caixa de drenagem de 1 m
x 1 m x 1,2 m (dimensões externas) construída
em alvenaria de tijolos maciços, de espessura
nominal 10 cm, com reboco interno, fundo em
concreto magro de 5 cm, e com grade composta
de barras de aço Ø = 3/4" soldadas. O solo é firme
(permite a escavação sem talude), mas a escavação
deve ser realizada com escoramento.
INTRODUÇÃO
1.3. Orçamento discriminado
A primeira etapa é relacionar todos os serviços a
serem realizados. Em seguida, deve-se calcular as
quantidades a serem executadas e seus custos
unitários (custo para executar uma unidade de
cada serviço em questão). Os produtos de
quantidades por custos unitários fornecem os
custos totais parciais. A soma destes é o custo
total do orçamento. Acrescendo-se o BDI,
obtemos o preço total do orçamento (o preço a
ser apresentado ao cliente).
Assim, para o exemplo apresentado:
INTRODUÇÃO
1.3. Orçamento discriminado
INTRODUÇÃO
1.3. Orçamento discriminado
INTRODUÇÃO
Insumos:
os elementos necessários
considerados
para a 
individualmente. A
São todos
construção,
composição dos custos unitários de cada
resulta nas composições unitárias deinsumo 
custos dos serviços. Existem basicamente três
categorias de insumos:
a)materiais (areia, aço, cimento, cerâmica, 
esquadrias, etc.);
b)mão-de-obra (serventes, pedreiros, ferreiros, 
técnicos, mestres de obra, etc.);
c)equipamentos (betoneiras, furadeiras, 
vibradores, elevadores e guinchos de obra, etc).
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Composições unitárias de custos de serviços
INTRODUÇÃO
Composições unitárias de custos de serviços
INTRODUÇÃO
Composições unitárias de custos de serviços
INTRODUÇÃO
Composições unitárias de custos de serviços
BDI
2. Benefícios e despesas indiretas (BDI)
Este elemento tem a função de complementar o 
orçamento discriminado, incluindo as verbas que
não podem ou que não se deseja
discriminadas. Alguns custos são
medição, sugerindo a indicação
que sejam 
de difícil 
de valores
estimados. Por outro lado, a empresa pode não ter
interesse em expor ao cliente elementos como o
lucro pretendido ou os custos do escritório. O BDI
é incluído como um percentual, aplicado sobre
todos os preços unitários do orçamento, ou como
uma verba geral, incluída ao final, ou um misto
destas duas formas.
BDI
Inclui uma parcela destinada aos benefícios (B) -
lucros e pró-labore. Também ser
(obras
podem
de clientesconsiderados divulgação 
importantes ou situadas em locais de grande
fluxo de potenciais clientes) e ampliação do
espaço de atuação da empresa (novos clientes).
Outra parcela refere-se às despesas indiretas
(DI), basicamente os custos administrativos da 
empresa - aluguel, mobiliário, despesas com
energia elétrica, telefone, segurança, limpeza e 
manutenção, funcionários terceirizados na sede.
FIM
alexandre.lima@ctec.ufal.br
http://sites.google.com/site/materiaiscampusdosertao/

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