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Secretaria de Estado de Educação do Estado de Minas Gerais SEE-MG Professor de Educação Básica – PEB – Nível I Grau A - Biologia/Ciências Edital SEE Nº. 07/2017, de 27 de dezembro de 2017 DZ151-2017 DADOS DA OBRA Título da obra: Secretaria de Estado de Educação do Estado de Minas Gerais - SEE-MG Cargo: Professor de Educação Básica – PEB – Nível I Grau A - Biologia/Ciências (Baseado no Edital SEE Nº. 07/2017, de 27 de dezembro de 2017) • Conhecimentos Específicos Gestão de Conteúdos Emanuela Amaral de Souza Diagramação Elaine Cristina Igor de Oliveira Camila Lopes Produção Editoral Suelen Domenica Pereira Capa Joel Ferreira dos Santos Editoração Eletrônica Marlene Moreno APRESENTAÇÃO CURSO ONLINE PARABÉNS! ESTE É O PASSAPORTE PARA SUA APROVAÇÃO. A Nova Concursos tem um único propósito: mudar a vida das pessoas. Vamos ajudar você a alcançar o tão desejado cargo público. Nossos livros são elaborados por professores que atuam na área de Concursos Públicos. 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O código encontra-se no verso da capa da apostila. *Utilize sempre os 8 primeiros dígitos. Ex: FV054-17 PASSO 3 Pronto! Você já pode acessar os conteúdos online. SUMÁRIO Conhecimentos Específicos I - Citologia: a química da célula: substâncias orgânicas e inorgânicas: estrutura, papel biológico e importância na preservação da vida. A vida nas células: membrana celular; citoplasma; núcleo (divisão celular). Metabolismo celular: energia e controle. ..................................................................................................................................................................................................01 II - Histologia: animal e vegetal. ........................................................................................................................................................................ 01 III - Fisiologia Humana: Nutrição e digestão; respiração; circulação; excreção e osmorregulação; sistemas integradores: glândulas endócrinas e sistema nervoso; órgãos dos sentidos; sustentação e os movimentos do corpo. ......................... 35 IV - A continuidade da vida: formas de reprodução e fecundação; reprodução humana, métodos anticoncepcionais, DST e AIDS; etapas do desenvolvimento embrionário humano; intervenções humanas na área da reprodução: bebê de proveta, congelamento de embriões, clonagem. ....................................................................................................................................... 35 V - A diversidade dos seres vivos: classificação dos seres vivos; características gerais dos vírus, bactérias, protozoários, fungos e algas; Importância ecológica e econômica das bactérias, algas e fungos; características gerais, anatomia e fisiologia comparadas dos metazoários; doenças de alta incidência ou de surtos epidêmicos causadas por vírus, bacté- rias, protozoários e helmintos; características morfológicas, fisiológicas e adaptativas das plantas. .................................... 35 VI - Hereditariedade: composição, estrutura, duplicação e importância do estudo do DNA; código genético e mutação; leis de Mendel; grupos sanguíneos: sistema ABO (Alelos múltiplos) e Fator Rh; heranças autossômicas e ligadas ao sexo; genética de populações. .....................................................................................................................................................................................118 VII - Evolução: origem da vida: explicações sobre a diversidade (fixismo, lamarckismo, e darwinismo); evidências da evolução; teoria sintética da evolução; origem das espécies; evolução do homem. ..................................................................163 VIII - Ecologia: habitat e nicho ecológico; cadeias e teias alimentares; pirâmides ecológicas; ciclos biogeoquímicos; rela- ções entre os seres vivos; relacionamento dos seres vivos com o meio: adaptações morfológicas e fisiológicas; camufla- gens e mimetismos. Dinâmica de populações; distribuição e caracterização dos grandes biomas; - ênfase nos ecossistemas brasileiros; sucessão ecológica; interferência do homem no ambiente: poluição da água, do ar e do solo. ........................199 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências I - Citologia: a química da célula: substâncias orgânicas e inorgânicas: estrutura, papel biológico e importância na preservação da vida. A vida nas células: membrana celular; citoplasma; núcleo (divisão celular). Metabolismo celular: energia e controle. ..................................................................................................................................................................................................01 II - Histologia: animal e vegetal. ........................................................................................................................................................................ 01 III - Fisiologia Humana: Nutrição e digestão; respiração; circulação; excreção e osmorregulação; sistemas integradores: glândulas endócrinas e sistema nervoso; órgãos dos sentidos; sustentação e os movimentos do corpo. ......................... 35 IV - A continuidade da vida: formas de reprodução e fecundação; reprodução humana, métodos anticoncepcionais, DST e AIDS; etapas do desenvolvimento embrionário humano; intervenções humanas na área da reprodução: bebê de proveta, congelamento de embriões, clonagem. ....................................................................................................................................... 35 V - A diversidade dos seres vivos: classificação dos seres vivos; características gerais dos vírus, bactérias, protozoários, fungos e algas; Importância ecológica e econômica das bactérias, algas e fungos; características gerais, anatomia e fi- siologia comparadas dos metazoários; doenças de alta incidência ou de surtos epidêmicos causadas por vírus, bactérias, protozoários e helmintos; características morfológicas, fisiológicas e adaptativas das plantas. ............................................. 35 VI - Hereditariedade: composição, estrutura, duplicação e importância do estudo do DNA; código genético e mutação; leis de Mendel; grupos sanguíneos: sistema ABO (Alelos múltiplos) e Fator Rh; heranças autossômicas e ligadas ao sexo; genética de populações. .....................................................................................................................................................................................118 VII - Evolução: origem da vida: explicações sobre a diversidade (fixismo, lamarckismo, e darwinismo); evidências da evolução; teoria sintética da evolução; origem das espécies; evolução do homem. ..................................................................163 VIII - Ecologia: habitat e nicho ecológico; cadeias e teias alimentares; pirâmidesecológicas; ciclos biogeoquímicos; relações entre os seres vivos; relacionamento dos seres vivos com o meio: adaptações morfológicas e fisiológicas; camuflagens e mimetismos. Dinâmica de populações; distribuição e caracterização dos grandes biomas; - ênfase nos ecossistemas brasi- leiros; sucessão ecológica; interferência do homem no ambiente: poluição da água, do ar e do solo. .................................199 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências I - CITOLOGIA: A QUÍMICA DA CÉLULA: SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS E INORGÂNICAS: ESTRUTURA, PAPEL BIOLÓGICO E IMPORTÂNCIA NA PRESERVAÇÃO DA VIDA. A VIDA NAS CÉLULAS: MEMBRANA CELULAR; CITOPLASMA; NÚCLEO (DIVISÃO CELULAR). METABOLISMO CELULAR: ENERGIA E CONTROLE. II - HISTOLOGIA: ANIMAL E VEGETAL. Aspectos Gerais A membrana das células animais é lipoproteica e se- letivamente permeável, capaz de controlar a entrada e saída de materiais. Moléculas pequenas e sais inorgânicos passam através da membrana. Moléculas maiores são en- globadas em vesículas. Substâncias exportadas pela célula ficam em pequenas bolsas membranosas, que se abrem na superfície, despejando seu conteúdo no exterior. No interior da célula animal, há um núcleo típico de uma célula eucariótica. Todo o espaço existente entre o nú- cleo e a membrana plasmática constitui o citoplasma. No interior do núcleo, está a cromatina, formada por DNA e por proteínas. É formada por filamentos de cromos- somos emaranhados, como linha embaraçada. O nucléolo, corpo denso e esférico que pode ser visto dentro do nú- cleo, é rico em RNA e proteínas. Participa da formação dos ribossomos. O envoltório nuclear, ou carioteca, tem continuidade com o retículo endoplasmático, um complexo sistema de canais e tubos revestidos por membrana. A carioteca tem duas camadas sobrepostas e poros, que comunicam o in- terior do núcleo com o citoplasma. O retículo endoplasmático se comunica, também, com a membrana plasmática e com o meio extracelular. Ele atua como um sistema interno de distribuição. Os ribossomos, pequenos grânulos observados no ci- toplasma, são compostos por proteínas e por RNA, e sinte- tizam proteínas, algumas que são usadas na célula, como as enzimas, e outras que são lançadas no meio externo. Os ribossomos podem ser encontrados livres no citoplasma, aderidos na face externa do envoltório nuclear ou ligados nas membranas do retículo endoplasmático. As partes do retículo que têm ribossomos aderidos formam o retículo endoplasmático rugoso ou granular, também chamado er- gastoplasma. O retículo endoplasmático liso, que não tem ribossomos aderidos, participa da produção de gorduras e de outras substâncias. Observam-se, no citoplasma, vesículas achatadas e empilhadas que compõem o complexo de Golgi. Suas funções são a concentração de substâncias produzidas no ergastoplasma e o seu empacotamento em pequenas ve- sículas que se abrem na superfície da célula. Esta atividade se chama secreção celular. Outras pequenas vesículas que brotam do complexo de Golgi contêm enzimas digestivas. São os lisossomos, responsáveis pela digestão intracelular. Há um par de centríolos, que tem um papel importan- te na divisão celular. Nas células dotadas de cílios ou de flagelos, os centríolos estão relacionados com a formação e com o controle dos batimentos dessas estruturas de lo- comoção. As atividades efetuadas pelas células requerem ener- gia, que elas obtêm na respiração celular. Trata-se de uma longa sequência de reações de combustão controlada da glicose, que transfere a energia desse açúcar para molécu- las de adenosina-trifosfato, o ATP. As primeiras reações da respiração acontecem no hialoplasma, e as etapas finais, que representam a grande fonte de energia para a célula, processam-se no interior das mitocôndrias. Como simplificação, podemos representar a respi- ração celular dessa forma: glicose + 6 O2 ===> 6 CO2 + 6 H2O + energia As células têm uma trama interna de filamentos de proteínas, que mantém a sua arquitetura, chamada citoes- queleto. As estruturas citoplasmáticas dotadas de organização e sistemas enzimáticos próprios são chamadas organóides citoplasmáticos (ou organelas). São os lisossomos, as mi- tocôndrias, o complexo de Golgi, os ribossomos, os cen- tríolos, o retículo endoplasmático e os peroxissomos. As estruturas celulares desprovidas dessa organização são as inclusões citoplasmáticas, das quais são exemplos os grâ- nulos de glicogênio e de pigmentos. 2 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências Célula Animal REVESTIMENTO CELULAR Todas as células são revestidas por uma finíssima pe- lícula, que contém o citoplasma e o núcleo: a membrana plasmática. Essa membrana separa o conteúdo celular do meio circundante, mantendo instável, o meio interno. A membrana apresenta uma permeabilidade seletiva, dependendo da natureza da substância. Algumas subs- tâncias atravessam a membrana com facilidade, enquan- to outras são dificultadas ou totalmente impedidas. A membrana é capaz de capturar substâncias necessárias no exterior, auxiliando sua entrada na célula. As moléculas de água entram e saem da célula es- pontaneamente, elas simplesmente mergulham entre as moléculas de fosfolipídio e saem do outro lado (difusão). Não há nada que a membrana possa fazer para impedir a transição da água através dela. O mesmo acontece com o O2, gás carbônico e outras substâncias de pequeno ta- manho molecular. Na difusão não há dispêndio de energia por parte da célula, quando isso ocorre chamamos de transporte passivo. Esse processo é importante para a vida da célula. Por difusão as células de nosso intestino retiram a maior parte de substâncias nutritivas do alimento. As membranas das células também executam proces- sos ativos de transporte de substâncias. Esse processo acontece quando há um transporte de solutos e solven- tes contra o gradiente de concentração. Um exemplo pode ser observado nas células hemácias. Nesse caso há gasto de energia. É através do transporte ativo que uma célula pode manter certas substâncias necessárias em concentração elevada no seu interior, mesmo que tenha pouco da mes- ma no exterior. Quando uma substância não consegue atravessar a membrana, ela captura a substância pelos seguintes pro- cessos: Fagocitose: Quando a célula ingere a substância a partir de pseu- dopódos que envolve o alimento e o coloca em uma ca- vidade do interior da célula, onde ocorrerá a digestão. Pinocitose: Quando a célula através de invaginações da membra- na captura pequenas gotículas líquidas. A energia para o transporte ativo é suprida por uma substância chamada ATP, que fornece energia para a maioria dos processo celulares. Citoplasma: O citoplasma é conteúdo de uma célula, excluindo- se o núcleo. Ele é constituído por uma solução chama- da hialoplasma. Também inclui as organelas ligadas por membranas, como a Mitocôndria, o complexo de Golgi e outras estruturas essenciais para o funcionamento da célula. Hialoplasma: É o local onde ocorrem diversa reações químicas do metabolismo (a síntese proteica, a parte inicial da respira- ção), também facilita a distribuição de substâncias por difu- são. É aí que o alimento é degradado para fornecer energia. Em certas células, as correntes citoplasmáticas são orientadas de tal maneira que resultam na locomoção de célula. Um exemplo são os glóbulos brancos, que possuem pseudopódos. O citoplasma é coberto de organelas cada uma é res- ponsável em realizar uma ou mais atividades vitais, e a in- ter-relação entre elas resulta na vida da célula. O retículo endoplasmático: O retículo endoplasmático é um complexo sistema de bolsas e canais membranosos. Algumas regiões do retículo são lisas por issoo nome de retículo endoplasmático liso. Outras porções do retícu- lo apresentam-se salpicadas por grânulos, os ribossomos, que dão o aspecto granuloso, por isso o nome retículo en- doplasmático rugoso. Retículo endoplasmático rugoso ou granular: É o local de fabricação de boa parte das proteínas ce- lulares. Na realidade são os ribossomos presos nas mem- branas que fazem as moléculas de proteínas. A função dos ribossomos é a síntese proteica. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo. O retículo endoplasmático desempenha, portanto, as fun- ções síntese, armazenamento e transporte de substâncias. Ribossomos: São grãos de proteína. A função dos ribossomos é a síntese proteica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a sequência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estan- do no hialoplasma ou preso a membrana do retículo en- doplasmático. Complexo de Golgi: A função do complexo está diretamente relacionado com a secreção celular (quando a célula elimina substân- cias que ainda serão aproveitadas pelo organismo, só que em outros locais). Um exemplo do papel secretor do apare- lho de Golgi ocorrem nas células produtoras de muco, que recobre os revestimentos interno do nosso corpo. Outro exemplo é a secreção de enzimas que será utilizado na di- gestão. Ele apresenta outras funções tais como complementar a síntese de glicídios usados na formação do glicocálix que protege as células animais e serve como estrutura de iden- tificação; ele participa na formação do acrossoma, vesícula rica em enzimas localizada sobre a cabeça do espermato- zoide, e responsável na perfuração do óvulo. Existem indicações que os lisossomos sejam formados por ele. Lisossomos e peroxissomos: São bolsas citoplasmáticas cheias de enzimas digesti- vas e envolvidas por uma membrana lipoprotéica. 3 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências O lisossomo tem as seguinte funções: digestão intra- celular; digestão dos materiais capturados por fagocitose ou pinocitose. A autofagia; onde o lisossomo digere par- tes da própria célula, englobando organóides e formando os vacúolos autofágicos. Isso ocorre quando a organela esta velha ou quando a célula passa um período de fome. E a autólise; ocorre quando a membrana do lisossomo se rompe espalhando enzimas pelo citoplasma, destruindo a célula. Serve para renovar a células do corpo. Em alguns casos, o rompimento se dá por causa de doenças. O mate- rial conseguido com a autodigestão é mandado através da circulação para outras partes do corpo, onde é aproveitado para o desenvolvimento. Peroxissomos: Acredita-se que eles têm como função proteger a cé- lula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxis- somos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia. Mitocôndrias e a respiração celular: A função da mitocôndria é produzir energia, para to- dos os processos vitais da célula. Essa produção de energia ocorre através da respiração celular. A respiração celular é o processo pelo qual a célula ob- tém energia do alimento. Elas fazem isso combinado mo- léculas de alimento com o gás oxigênio do ar (respiração aeróbica), isso é uma oxidação controlada, através da qual a energia contida nas moléculas é liberada. Essas moléculas são degradadas até se transformarem em gás carbônico e água. Na falta de oxigênio, a célula pode obter energia rea- lizando apenas a parte inicial do processo de quebra de glicose. Centríolos, cílios e flagelos: Uma das funções dos centríolos é originar os cílios e os flagelos, projeções em forma de pêlos móveis que algumas células apresentam. Tanto os cílios quanto os flagelos for- mam-se a partir do crescimento dos microtúbulos de um centríolo. Na traquéia de mamíferos existe um epitélio lubrifi- cado por muco. O batimento constate dos cílios permite a formação de uma corrente deste muco que tem papel protetor, já que muitas impurezas dor ar inspiradas ficam aderida a ele. Apesar de terem origem comum e idênticas finalida- des (movimentos celulares) eles diferem entre si em dois detalhes: o tamanho e o número de unidades por célula. Os cílios são curtos e numerosos, enquanto os flagelos são longos e não ultrapassam de 6 a 8 por célula. O núcleo celular: O núcleo celular animal apresenta a carioteca, que contêm em seu interior a cromatina, que contém ainda um, dois, ou mais nucleólos em um fluído, semelhante ao hialoplasma. O núcleo é a região da célula que controla o transporte de informações genéticas. No núcleo ocorrem tanto a duplicação do DNA, imprescindível para a divisão celular, como a síntese do RNA, ligada a produção de proteínas nos ribossomos. Carioteca: Ela permite a troca de material com o citoplasma. A carioteca, ou membrana nuclear é um envoltório du- plo. As duas membranas do conjunto são lipoprotéicas. A membrana mais externa, voltada ao hialoplasma, co- munica-se com os canais do retículo e frequentemente apresenta ribossomos aderidos. A carioteca esta presente em toda divisão celular, ela some no início da divisão e só aparece no final do proces- so. Ela separa o núcleo do citoplasma. Cromatina: Tem como instrução controlar quase todas as fun- ções celulares. Essas instruções são “receitas” para a sín- tese de proteínas. Essas “receitas”, chamadas de genes, são segmentos da molécula de DNA, e a célula necessita dos genes para sintetizar proteínas. Cromossomos: São constituídos de uma única molécula de DNA as- sociados a proteína. A cromatina é o conjunto dos cromossomos de uma célula, quando não esta se dividindo (período de inter- fase). Nucléolo: Nos núcleos das células que não esta em reprodução (núcleos interfásicos), encontramos um ou mais nucléo- los. Os nucléolos são produzidos por regiões específicas de certos cromossomos, as quais são denominadas nu- cléolo. Essas regiões cromossômicas produzem um tipo de RNA (RNA ribossômico), que se combina com proteí- nas formando grânulos. Quando esse grânulos amadurecem e deixam o nú- cleo, passam pela carioteca e se transformam em ribos- somos citoplasmáticos (a função dos ribossomos já foi citada). Conclusão: Todas as células possuem organelas no seu interior. Essas organelas possuem funções, cada uma realiza um tipo, e a célula sobrevive porque elas trabalham em con- junto. A célula vegetal possui vacúolo e parede celular, enquanto a célula animal não os possui. Fotossíntese É o processo através do qual as plantas , seres auto- tróficos (seres que produzem seu próprio alimento) e al- guns outros organismos transformam energia luminosa em energia química processando o dióxido de carbono (CO2), água (H2O) e minerais em compostos orgânicos e 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências produzindo oxigênio gasoso (O2). A equação simplificada do processo é a formação de glicose : 6H2O + 6CO2 → 6O2 +C6H12O6( ... ) Este é um processo do anabolismo , em que a planta acu- mula energia a partir da luz para uso no seu metabolismo , formando adenosina tri-fosfato , o ATP, a moeda energética dos organismos vivos. A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra . Sem ela, os animais e muitos outros seres hetero- tróficos seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas propor- cionadas pelas plantas verdes. Respiração aeróbia A aerobiose refere-se a um processo bioquímico que re- presenta a forma mais eficaz de obter energia a partir de nu-trientes como a glicose , na presença obrigatória de oxigênio . Os seres vivos que procedem à aerobiose são os seres aerobió- ticos. A maioria dos seres vivos encontram-se nestas condições. Os seres vivos que sobrevivem sem oxigênio são anaeróbicos . Fase Anaeróbica ou Glicólise Esta fase acontece ainda no citoplasma (hialoplasma ) da célula, fora da mitocôndria. Por ação de enzimas , a molécu- la de glicose (composta de 6 carbonos, 12 hidrogênios e 6 oxigênios) é quebrada em duas moléculas menores de Áci- do Pirúvico (cada uma com 3 carbonos ). A partir delas, por ação também de enzimas ocorre a liberação de Gás Carbõnico (CO2), transformando-as em Ácido Acético (cada uma com 2carbonos ). Nesta fase ocorre a formação de 2 moléculas de ATP (célu- las responsáveis pelo armazenamento de energia ). Ciclo de Krebs Esta fase acontece dentro da mitocôndria , em suas cristas . A molécula de Ácido Pirúvico entra para dentro da mitocôndria, e então começa uma espécie de reconstituição da molécula, para torná-la novamente com 6 carbonos. Essa molécula de Ácido Pirúvico é carregada por uma molécula chamada “Acetil CoA “ (que possui 2 carbonos). A molécula de Acetil CoA faz com que o Ácido Pirúvico se una com uma molécula de Ácido Oxalacético (composta de 4 carbonos). Ao unirem-se, forma- se uma molécula composta de 6 carbonos , 12 hidrogênios e 6 oxigênios (mesma da glicose , porém com os hidrogênios em posição diferente), agora chamada de Ácido Cítrico . A mo- lécula de Acetil CoA sai da reação para voltar a carregar mais moléculas de Ácido Acético para completar o ciclo. Nesta fase não há formação de ATP Cadeia Respiratória Esta fase acontece na Matriz da Mitocôndria. É a única fase em que há utilização de oxigênio para a quebra de mo- léculas, caracterizando a respiração Aeróbia. A molécula de Ácido Cítrico é agora quebrada vagarosamente por molécu- las de oxigênio, fazendo com que, ao invés de separar em moléculas bem menores, como o ocorrido na primeira fase, as moléculas são quebradas perdendo 1 oxigênio por vez. Assim, o ácido cítrico de 6 carbonos é quebrado por uma molécula de oxigênio em uma molécula de 5 carbonos, libe- rando gás carbônico , água e energia para a formação de ATP . Por sua vez, a molécula composta de 5 carbonos será quebrada em uma de 4, e assim sucessivamente. É a partir desta quebra, que se forma o Ácido Oxala- cético, utilizado para juntar-se com o Ácido Pirúvico na segunda fase. Nesta fase, forma-se 36 ATP . Junto com as moléculas formadas na primeira fase, gera-se um rendimento de 38 ATP, porém como para realizar este processo todo, gasta-se 6 ATP de energia, gera um rendimento líquido de 32 ATP. Reações aerobióticas As reações aerobióticas são um tipo específico de um processo mais global, designado por respiração celular. Através destas reações, a glicose é degradada em dióxido de carbono e água , libertando-se energia . É, assim, como que o processo inverso da fotossíntese , onde as plantas produzem glicose usando água , dióxido de carbono e energia solar . Respiração anaeróbia Na linguagem vulgar, respiração é o ato de inalar e exalar ar através da boca ou das cavidades nasais para se processarem as trocas gasosas ao nível dos pulmões ; este processo encontra-se descrito em ventilação pulmonar . Do ponto de vista da fisiologia , respiração é o processo pelo qual um organismo vivo troca oxigênio e dióxido de carbono com o seu meio ambiente . Do ponto de vista da bioquímica , respiração celular é o processo de conversão das ligações químicas de moléculas ricas em energia que possa ser usada nos processos vitais. Respiração celular O processo básico da respiração é a oxidação da glicose , que se pode expressar-se pela seguinte equação química: C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia Este artigo centra-se nos fenômenos da respiração, que se processa segundo duas sequências básicas: 1. Glicólise e 2. Oxidação do piruvato através de um de dois pro- cessos: a) Respiração aeróbica b) Respiração anaeróbica Oxidação do piruvato De acordo com o tipo de metabolismo, existem duas se- quências possíveis para a oxidação do piruvato proveniente da glicólise Respiração aeróbica A respiração aeróbica requer oxigênio. Cada piruvato que entra na mitocôndria e é oxidado a um composto com 2 carbonos (acetato) que depois é combinado com a Coen- zima-A, com a produção de NADH e libertação de CO2. De seguida, inicia-se o ciclo de Krebs. Neste processo, o gru- 5 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências po acetil é combinado com compostos com 4 carbonos formando o citrato (6C). Por cada ciclo que ocorre liberta- se 2CO2, NADH eFADH2 . No ciclo de Krebs obtém-se 2 ATPs . Numa última fase - cadeia transportadora de elétrons (ou fosforilação oxidativa) os elétrons removidos da glicose são transportados ao longo de uma cadeia transportadora, criando um gradiente protónico que permite a fosforilação do ADP . O aceptor final de elétrons é o O2, que, depois de se combinar com os elétrons e o hidrogênio, forma água. Nesta fase da respiração aeróbica a célula ganha 34 molé- culas de ATP. Isso faz um total ganho de 38 ATP durante a respiração celular em que intervém o oxigênio. Respiração anaeróbica A respiração anaeróbica envolve um receptor de eléc- trons diferente do oxigênio e existem vários tipos de bac- térias capazes de usar uma grande variedade de compos- tos como receptores de eléctrons na respiração: compostos nitrogenados, tais comonitratos e nitritos , compostos de enxofre , tais como sulfatos , sulfitos , dióxido de enxofre e mesmo enxofre elementar, dióxido de carbono , compostos de ferro , demanganês , de cobalto e até de urânio . No entanto, para todos estes , a respiração anaeróbica só ocorre em ambientes onde o oxigénio é escasso, como nos sedimentos marinhos e lacustres ou próximo de nas- centes hidrotermais submarinas. Uma das sequências alternativas à respiração aeróbica é a fermentação , um processo em que o piruvato é apenas parcialmente oxidado, não se segue o ciclo de Krebs e não há produção de ATP numa cadeia de transporte de eléc- trons. No entanto, a fermentação é útil para a célula porque regenera o dinucleótido de nicotinamida eadenina (NAD ), que é consumido durante a glicólise . Os diferentes tipos da fermentação produzem vários compostos diferentes, como oetanol (o álcool das bebidas alcoólicas , produzido por vários tipos de leveduras e bacté- rias) ou o ácido láctico do iogurte . Outras moléculas, como N O 2, S O2 são os aceptores finais na cadeia de transporte de elétrons. Respiração cutânea Os animais de respiração cutânea precisam ter o tegu- mento (epiderme ou pele ) constantemente humedecido, uma vez que o oxigénio e o dióxido de carbono só atra- vessam membranas quando dissolvidos. Portanto, esses or- ganismos só podem viver em ambientes aquáticos e em ambientes terrestres muito húmidos. Entre as células que formam a sua epiderme , há algumas especializadas na pro- dução de ummuco . Esse muco espalha-se sobre o tegumen- to, mantendo-o húmido e possibilitando as trocas gasosas. Síntese proteica. Síntese de Proteínas As proteínas são moléculas orgânicas formadas pela união de uma série determinada de aminoácidos, unidos en- tre si por ligações peptídicas. Trata-se das mais importantes substâncias do organismo, já que desempenham inúmeras funções: dão estrutura aos tecidos, regulam a atividade de órgãos (hormônios), participam do processo de defesa do organismo (anticorpos), aceleram todas as reações químicas ocorridas nas células (enzimas), atuam no transporte de gases (hemoglobina) e são responsáveis pela contração muscular. A síntese de proteínas é um processorápido, que ocorre em todas as células do organismo, mais precisamente, nosri- bossomos, organelas encontradas no citoplasma e no retículo endoplasmático rugoso. Esse processo pode ser dividido em três etapas: 1º. Transcrição A mensagem contida no cístron (porção do DNA que contém a informação genética necessária à síntese proteica) é transcrita pelo RNA mensageiro (RNAm). Nesse processo, as bases pareiam-se: a adenina do DNA se liga à uracila doRNA, a timina do DNA com a adenina do RNA, a citosina do DNA com a guanina do RNA, e assim sucessivamente, havendo a intervenção da enzima RNA-polimerase. A sequencia de 3 ba- ses nitrogenadas de RNAm, forma o códon, responsável pela codificação dos aminoácidos. Dessa forma, a molécula de RNAm replica a mensagem do DNA, migra do núcleo para os ribossomos, atravessando os poros da membrana plasmática e forma um molde para a síntese proteica. 2º. Ativação de aminoácidos Nessa etapa, atua o RNA transportador (RNAt), que leva os aminoácidos dispersos no citoplasma, provenientes da di- gestão, até os ribossomos. Numa das regiões do RNAt está o anticódon, uma sequência de 3 bases complementares ao códon de RNAm. A ativação dos aminoácidos é dada por en- zimas específicas, que se unem ao RNA transportador, que forma o complexo aa-RNAt, dando origem ao anticódon, um trio de códons complementar aos códons do RNAm. Para que esse processo ocorra é preciso haver energia, que é fornecida pelo ATP. 3º. Tradução Na fase de tradução, a mensagem contida no RNAm é decodificada e o ribossomo a utiliza para sintetizar a proteína de acordo com a informação dada. Os ribossomos são formados por duas subunidades. Na subunidade menor, ele faz ligação ao RNAm, na subunidade maior há dois sítios (1 e 2), em que cada um desses sítios podem se unir a duas moléculas de RNAt. Uma enzima pre- sente na subunidade maior realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos, o RNA transportador volta ao citoplasma para se unir a outro aminoácido. E assim, o ribossomo vai percor- rendo o RNAm e provocando a ligação entre os aminoácidos. O fim do processo se dá quando o ribossomo passa por um códon de terminação e nenhum RNAt entra no ribossomo, por não terem mais sequencias complementa- res aos códons de terminação. Então, o ribossomo se solta do RNAm, a proteína específica é formada e liberada do ribossomo. 6 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências Para formar uma proteína de 60 aminoácidos, por exemplo, é necessário 1 RNAm, 60 códons (cada um corresponde a um aminoácido), 180 bases nitrogenadas (cada sequência de 3 bases dá origem a um aminoácido), 1 ribossomo e 60 RNAt (cada RNAt transporta um aminoácido). Pode-se notar, então, que se trata de um processo altamente complexo, já que há a intervenção de vários agentes. Divisão celular. Do mesmo modo que uma fábrica pode ser multiplicada pela construção de várias filiais, também as células se di- videm e produzem cópias de si mesmas. Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose. Na mitose, a divisão de uma “célula-mãe” duas “células-filhas” geneticamente idênticas e com o mesmo número cromossômico que existia na célula- mãe. Uma célula n produz duas células n, uma célula 2n produz duas células 2n etc. Trata-se de uma divisão equacional. Já na meiose, a divisão de uma “célula-mãe” 2n gera “células-filhas” n, geneticamente diferentes. Neste caso, como uma célula 2n produz quatro células n, a divisão é chamada reducional. A interfase – A fase que precede a mitose É impossível imaginar a multiplicação de uma fabrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores? Essa, porém, no caso da maioria das células, é um acontecimento rotineiro. A mitose corresponde a criação de uma cópia da fabrica e sua meta é a duplicação de todos os componentes. A principal atividade da célula, antes de se dividir, refere-se a duplicação de seus arquivos de comando, ou seja, à reprodução de uma cópia fiel dos dirigentes que se encontram no núcleo. A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa atividade metabólica. Nesse período, há a preparação para a divisão celular, que envolve a duplicação da cromatina, material responsável pelo controle da atividade da célula. Todas as informações existentes ao longo da molécula de DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá uma cópia exata de cada cromossomo da célula se dividiu. As duas cópias de cada cromossomo permanecem juntas por certo tempo, unidas pelo centrômero comum, constituindo duas cromátides de um mesmo cromossomo. Na interfase, os centríolos também se duplicam. A intérfase e a Duplicação do DNA Houve época em que se falava que a interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos, que na realidade a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese. Costuma-se dividir a interfase em três períodos distintos: G1, S e G2. O intervalo de tempo em que ocorre a du- plicação do DNA foi denominado de S (síntese) e o período que antecede é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa “intervalo”). O período que sucede o S é conhecido como G2. 7 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências O ciclo celular todo, incluindo a interfase (G1, S, G2) e a mitose (M) – prófase, metáfase, anáfase e telófase – pode ser representado em um gráfico no qual se coloca a quantidade da DNA na ordenada (y) e o tempo na abscissa (x). Vamos supor que a célula que vai se dividir tenha, no período G1, uma quantidade 2C de DNA (C é uma unidade arbitrária). Nas células, existe uma espécie de “manual de verificação de erros” que é utilizado em algumas etapas do ciclo celular e que é relacionado aos pontos de checagem. Em cada ponto de checagem a célula avalia se é possível avançar ou se é necessário fazer algum ajuste, antes de atingir a fase seguinte. Muitas vezes, a escolha é simplesmente cancelar o processo ou até mesmo conduzir a célula à morte. As fases da mitose A mitose é um processo contínuo de divisão celular, mas, por motivos didáticos, para melhor compreendê-la, vamos dividi-la em fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Alguns autores costumam citar uma quinta fase – a prometáfase – intermediária entre a prófase e a metáfase. O final da mitose, com a separação do citoplasma, é chamado de citocinese. Prófase – Fase de início (pro = antes) - Os cromossomos começam a ficar visíveis devido à espiralação. - O nucléolo começa a desaparecer. - Organiza-se em torno do núcleo um conjunto de fibras (nada mais são do que microtúbulos) originadas a partir dos centrossomos, constituindo o chamado fuso de divisão (ou fuso mitótico). Embora os centríolos participem da divisão, não é deles que se originam as fibras do fuso. Na mitose em célula animal, as fibras que se situam ao redor de cada par de centríolos opostas ao fuso constituem o áster (do grego, aster = estrela). - O núcleo absorve água, aumenta de volume e a carioteca se desorganiza. - No final da prófase, curtas fibras do fuso, provenientes do centrossomos, unem-se aos centrômeros. Cada uma das cromátides-irmãs fica ligada a um dos polos da célula. Note que os centrossomos ainda estão alinhados na região equatorial da célula, o que faz alguns autores designarem essa fase de prometáfase. A formação de um novo par de centríolos é iniciada na fase G1, continua na fase S e na fase G2 a duplicação é com- pletada. No entanto, os dois pares de centríolos permanecem reunidos no mesmo centrossomo. Ao iniciar a prófase, o centrossomo parte-se em dois e cada par decentríolos começa a dirigir-se para polos opostos da célula que irá entrar em divisão. Metáfase – Fase do meio (meta = no meio) - Os cromossomos atingem o máximo em espiralação, encurtam e se localizam na região equatorial da célula. - No finalzinho da metáfase e início da anáfase ocorre a duplicação dos centrômeros. 8 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências Anáfase – Fase do deslocamento (ana indica movimento ao contrário) - As fibras do fuso começam a encurtar. Em consequência, cada lote de cromossomos-irmãos é puxado para os polos opostos da célula. Como cada cromátide passa a ser um novo cromossomo, pode-se considerar que a célula fica temporariamente tetra- ploide. 9 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências Telófase – Fase do Fim (telos = fim) - Os cromossomos iniciam o processo de desespirilação. - Os nucléolos reaparecem nos novos núcleos celulares. - A carioteca se reorganiza em cada núcleo-filho. - Cada dupla de centríolos já se encontra no local definitivo nas futuras células-filhas. Citocinese – Separando as células A partição em duas copias é chamada de citocinese e ocorre, na célula animal, de fora para dentro, isto é, como se a célula fosse estrangulada e partida em duas (citocinese centrípeta). Há uma distribuição de organelas pelas duas células-ir- mãs. Perceba que a citocinese é, na verdade a divisão do citoplasma. Essa divisão pode ter início já na anáfase, dependendo da célula. A Mitose na Célula Vegetal Na mitose de células de vegetais superiores, basicamente duas diferenças podem ser destacadas, em comparação com que ocorre na mitose da célula animal: - A mitose ocorre sem centríolos. A partir de certos locais, correspondentes ao centrossomos, irradiam-se as fibras do fuso. Uma vez que não há centríolos, então não existe áster. Por esse motivo, diz-se que a mitose em células vegetais é anastral (do grego, an = negativo); - A citocinese é centrífuga, ocorre do centro para a periferia da célula. No início da telófase forma-se o fragmoplasmo, um conjunto de microtúbulos proteicos semelhantes aos do fuso de divisão. Os microtúbulos do fragmoplasto funcionam como andaimes que orientam a deposição de uma placa celular mediana semelhante a um disco, originada de vesículas 10 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências fundidas do sistema golgiense. Progressivamente, a placa celular cresce em direção à periferia e, ao mesmo tempo, no interior da vesícula, ocorre a deposição de algumas substâncias, entre elas, pectina e hemicelulose, ambos polissacarídeos. De cada lado da placa celular, as membranas fundidas contribuem para a formação, nessa região, das membranas plas- máticas das duas novas células e que acabam se conectando com a membrana plasmática da célula-mãe. Em continuação à formação dessa lamela média, cada célula-filha, deposita uma parede celulósica primária, do lado de fora da membrana plasmática. A parede primária acaba se estendendo por todo o perímetro da célula. Simultaneamente a parede celulósica primária da célula-mãe é progressivamente desfeita, o que permite o crescimento de cada célula-filha, cada qual dotada, agora, de uma nova parede primária. Então, se pudéssemos olhar essa região mediana de uma das células, do citoplasma para fora, veríamos, inicialmente, a membrana plasmática, em seguida a parede celulósica primária e, depois, a lamela média. Eventualmente, uma parede secundária poderá ser depositada entre a membrana plasmática e a parede primária. A mitose serve para... A mitose é um tipo de divisão muito frequente entre os organismos da Terra atual. Nos unicelulares, serve à reprodução assexuada e à multiplicação dos organismos. Nos pluricelulares, ela repara tecidos lesados, repões células que normalmen- te morrem e também está envolvida no crescimento. No homem, a pele, a medula óssea e o revestimento intestinal são lo- cais onde a mitose é frequente. Nem todas as células do homem, porém, são capazes de realizar mitose. Neurônios e célula musculares são dois tipos celulares altamente especializados em que não ocorre esse tipo de divisão (ocorre apenas na fase embrionária). Nos vegetais, a mitose ocorre em locais onde existem tecidos responsáveis pelo crescimento, por exemplo, na ponta de raízes, na ponta de caules e nas gemas laterais. Serve também para produzir gametas, ao contrário do que ocorre nos animais, em que a meiose é o processo de divisão mais diretamente associado à produção das células gaméticas. Meiose Diferentemente da mitose, em que uma célula diplóide, por exemplo, se divide formando duas células também diploi- des (divisão equacional), a meiose é um tipo de divisão celular em que uma célula diplóide produz quatro células haplóides, sendo por este motivo uma divisão reducional. Um fato que reforça o caráter reducional da meiose é que, embora com- preenda duas etapas sucessivas de divisão celular, os cromossomos só se duplicam uma vez, durante a interfase – período que antecede tanto a mitose como a meiose. No início da interfase, os filamentos de cromatina não estão duplicados. Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a duplicação, ficando cada cromossomo com duas cromátides. As várias fases da meiose A redução do número cromossômico da célula é importante fator para a conservação do lote cromossômico das es- pécies, pois como a meiose formam-se gametas com a metade do lote cromossômico. Quando da fecundação, ou seja, do encontro de dois gametas, o número de cromossomos da espécie se restabelece. Podemos estudar a meiose em duas etapas, separadas por um curto intervalo, chamado intercinese. Em cada etapa, encontramos as fases estudadas na mitose, ou seja, prófase, metáfase, anáfase e telófase. Vamos supor uma célula 2n = 2 e estudar os eventos principais da meiose nessa célula. 11 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências Meiose I (Primeira Divisão Meiótica) Prófase I – É a etapa mais marcante da meiose. Nela ocorre o pareamento dos cromossomos homólogos e pode acontecer um fenômeno conhecido como crossing -over (também chamado de permuta). Como a prófase I é longa, há uma sequência de eventos que, para efeito de estudo, pode ser dividida nas seguintes etapas: - Inicia-se a espiralação cromossômica. É a fase de lep- tóteno (leptós = fino), em que os filamentos cromossômi- cos são finos, pouco visíveis e já constituídos cada um por duas cromátides. Começa a atração e o pareamento dos cromossomos homólogos; é um pareamento ponto por ponto conhecido como sinapse (o prefixo sin provém do grego e significa união). Essa é a fase de zigóteno (zygós = par). - A espiralação progrediu: agora, são bem visíveis as duas cromátides de cada homólogo pareado; como exis- tem, então, quatro cromátides, o conjunto forma uma té- trade ou par bivalente. Essa é a fase de paquíteno (pakhús = espesso). - Ocorrem quebras casuais nas cromátides e uma tro- ca de pedaços entre as cromátides homólogas, fenômeno conhecido como crossing-over (ou permuta). Em seguida, os homólogos se afastam e evidenciam-se entre eles algu- mas regiões que estão ainda em contato. Essas regiões são conhecidas como quiasmas (qui corresponde à letra “x” em grego). Os quiasmas representam as regiões em que houve as trocas de pedaços. Essa fase da prófase I é o diplóteno (diplós = duplo). - Os pares de cromátides fastam-se um pouco mais e os quiasmas parecem “escorregar” para as extremidades; a espiralação dos cromossomos aumenta. è a última fase da prófase I, conhecida por diacinese (dia = através; kinesis = movimento). Enquanto acontecem esses eventos, os centríolos, que vieram duplicado da interfase, migram para os polos opos- tos e organizam o fuso de divisão; os nucléolos desapa- recem; a carioteca se desfaz apóso término da prófase I, prenunciando a ocorrência da metáfase I. Metáfase I – os cromossomos homólogos pareados se dispõem na região mediana da célula; cada cromossomo está preso a fibras de um só polo. Anáfase I – o encurtamento das fibras do fuso sepa- ra os cromossomos homólogos, que são conduzidos para polos opostos da célula, não há separação das cromátides -irmãs. Quando os cromossomos atingem os polos, ocorre sua desespiralação, embora não obrigatória, mesmo por- que a segunda etapa da meiose vem a seguir. Às vezes, nem mesmo a carioteca se reconstitui. 12 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências Telófase I – no final desta fase, ocorre a citocinese, separando as duas células-filhas haplóides. Segue-se um curto intervalo a intercinese, que procede a prófase II. Meiose II (segunda divisão meiótica) Prófase II – cada uma das duas células-filhas tem apenas um lote de cromossomos duplicados. Nesta fase os centríolos duplicam novamente e as células em que houve formação da carioteca, esta começa a se desintegrar. Metáfase II - como na mitose, os cromossomos prendem-se pelo centrômero às fibras do fuso, que partem de ambos os polos. Anáfase II – Ocorre duplicação dos centrômeros, só agora as cromátides-irmãs separam-se (lembrando a mitose). Telófase II e citocinese – com o término da telófase II reorganizam-se os núcleos. A citocinese separa as quatro células- filhas haplóides, isto é, sem cromossomos homólogos e com a metade do número de cromossomos em relação à célula que iniciou a meiose. 13 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências Variabilidade: Entendendo o crossing-over A principal consequência da meiose, sem dúvida, é o surgimento da diversidade entre os indivíduos que são produ- zidos na reprodução sexuada da espécie. A relação existente entre meiose e variabilidade é baseada principalmente na ocorrência de crossing-over. 14 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências O crossing é um fenômeno que envolve cromátides homólogas. Consiste na quebra dessas cromátides em certos pontos, seguida de uma troca de pedaços corres- pondentes entre elas. As trocas provocam o surgimento de novas sequências de genes ao longo dos cromossomos. Assim, se em um cromossomo existem vários genes com- binados segundo uma certa sequência, após a ocorrência do crossing a combinação pode não ser mais a mesma. Então, quando se pensa no crossing, é comum analisar o que aconteceria, por exemplo, quanto à combinação entre os genes alelos A e a e B e b no par de homólogos ilustra- dos na figura. Nessa combinação o gene A e B encontram- se em um mesmo cromossomo, enquanto a e b estão no cromossomo homólogo. Se a distância de A e B for consi- derável, é grande a chance de ocorrer uma permuta. E, se tal acontecer, uma nova combinação gênica poderá surgir. As combinações Ab e aB são novas. São recombinações gênicas que contribuem para a geração de maior variabi- lidade nas células resultantes da meiose. Se pensarmos na existência de três genes ligados em um mesmo cromosso- mo (A, b e C, por exemplo), as possibilidades de ocorrência de crossings dependerão da distância em que os genes se encontram – caso estejam distantes, a variabilidade produ- zida será bem maior. Outro processo que conduz ao surgimento de varia- bilidade na meiose é a segregação independente dos cro- mossomos. Imaginando-se que uma célula com dois pares de cromossomos homólogos (A e a, B e b), se divida por meiose, as quatro células resultantes ao final da divisão po- derão ter a seguinte constituição cromossômica: (a e b), (a e B), (A e b) e (A e B). A variabilidade genética existente entre os organismos das diferentes espécies é muito im- portante para a ocorrência da evolução biológica. Sobre essa variabilidade é que atua a seleção natural, favorecen- do a sobrevivência de indivíduos dotados de características genéticas adaptadas ao meio. Quanto maior a variabilidade gerada na meiose, por meio de recombinação gênica per- mitida pelo crossing-over, maiores as chances para a ação seletiva do meio. Na meiose a variação da quantidade de DNA pode ser representada como no gráfico ao lado, partindo-se, por exemplo, de uma célula que tenha uma quantidade 2C de DNA em G1. Origem e evolução das células. TEORIA DA EVOLUÇÃO: Algumas vezes a teoria evolucionista é relatada como se o homem fosse um descendente de umas das espécies de macacos antropóides atualmente em existência, ou como se o homem e os macacos mais desenvolvidos tives- sem uma ascendência comum. Independente da diferenças de opiniões sobre o assunto, é certo que de acordo com o evolucionismo naturalista, o homem descende animais in- feriores, corpo e alma, por um processo totalmente natural. A continuidade entre o mundo animal e o homem são os princípios mais importantes para teoria evolucionista. Não admite qualquer ruptura, pois qualquer descontinuidade no curso da evolução seria fatal a teoria. O evolucionismo teísta considera a evolução como o método de ação de Deus, onde que parece ser mais acei- tável por muitos teólogos. Algumas vezes apresenta-se de forma que Deus é chamado apenas para fazer a ligação inorgânica e orgânica, e entre o irracional e racional. Ou- tras vezes, dizem que o corpo surgiu de um processo de evolução de animais inferiores e Deus dotou esse corpo de uma alma racional. Idéia esta que muito aceita nos círculos católico-romanos. 15 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências OBJEÇÕES A TEORIA: Podemos levantar várias objeções contra a teoria evo- lucionista que o homem descende de animais inferiores. A teoria é contrária aos explícitos ensinamentos da Pa- lavra de Deus. Claramente a Bíblia ensina que o homem é produto de um direto e especial ato de Deus, excluindo o processo de desenvolvimento de um tronco simiesco de animais. A Bíblia assegura que o homem foi formado do pó da terra, Gn 2.7. Nos textes de Gn 3.19; Ec 3.19,20 e 1Co 15.39, podemos enfatizar que não pode ser considerado como um desenvolvimento natural de alguma substância previamente existente, como é sugerido por alguns teólo- gos que tentam harmonizar os ensinos das Escritura com a teoria evolucionista, que diz que Deus formou o corpo do homem do corpo dos animais que depois de tudo não passa de pó. A Bíblia ensina que o homem imediatamen- te ficou separado da criação inferior, ficando num eleva- do nível intelectual, moral e religioso, criado a imagem de Deus, e que lhe foi dado domínio sobre a criação inferior, Gn 1.26,27,31; 2.19,20;Sl 8.5-8. No entanto, decaiu seu ele- vado estado e ficou sujeito um processo de degeneração, consequente de sua queda. Confirmando o contrario da terial evolucionista, que afirma que o homem estava num nível mais baixo, ao inicio de sua carreira, mas ligeiramente afastado dos animais, e daí vem progredindo a níveis mais altos. A teoria não tem base em fatos bem estabelecidos. O evolucionismo em geral, muitas vezes apresentadas como doutrina, não passa de hipóteses em desenvolvimento não comprovados. Darwin afirmava que a sua teoria dependia inteiramente da possibilidade de transmissão dos caracte- res adquiridos, onde passou a ser uma das pedras angu- lares da teoria biológica de Weissmann que os caracteres adquiridos não são herdados, que posteriormente seus es- tudos da genética receberam grande confirmação. Darwin era seguro ao falar da transmutação da espécie e vislum- brava uma contínua linha de desenvolvimento da célula primordial ao homem. Mas De Vries, Mendel e outros, em suas experiências, desacreditavam este conceito. As mu- danças graduais e imperceptíveis de Darwin deram lugar às repentinas e inesperadas mutações de de Vries. Darwinpressupunha variações intermináveis em diversas direções, Mendel demonstrou que as variações ou mutações nunca retiram o organismo da espécie e são sujeitas a uma lei defina, que foi confirmada pela citologia moderna, no es- tudo da célula, com seus genes e cromossomos como veí- culos dos caracteres herdados. Ficou provado que as novas espécies, como diziam os evolucionistas, não era espécies verdadeiras, e sim espécies alteradas, que digamos varie- dades da mesma espécie. Nordenskioeld, em sua História da Biologia (History of Biology), cita a seguinte sentença de um relato popular dos resultados da pesquisa heredita- riedade, como refletindo o verdadeiro estado da questão: “Justamente em razão do grande número de fatos que a moderna pesquisa da hereditariedade trouxe à luz, preva- lece atualmente o caos, no que diz respeito aos conceitos sobre a formação de espécies”. Não tendo muita probabili- dade de explicar a origem do homem, evolucionistas proe- minentes, admitem agora que a origem das espécies é um mistério para eles. Na tentativa de provar que o homem descende de uma espécie de macacos antropóides, Darwin apoiou-se: Na similaridade estrutural entre o homem e animais da categoria superior; Argumento embriológico; Argumento dos órgão rudimentares A esses três fatores foram posteriormente acrescenta- dos: Argumento derivado de testes de sangue; Argumento paleontológico. Sendo que nenhum dos argumentos apresentados prova a descendência do homem de macacos antropóides. O argumento da semelhança estrutural presume, sem base, que a similaridade só pode ser explicada de um modo. Podemos explicar pela admissão de que Deus, quando criou o mundo animal, fizera formas típicas básicas com- pletas, obtendo unidade na variedade. Recentemente, estudos biológicos parecem indicar que o parentesco ou a descendência não pode ser provada por nenhuma similaridade estrutural, somente por uma re- lação genética. Certas semelhanças entre o sangue animal e do homem, não provam que hava uma relação genética, conforme testados em suas formas originais. Nesses testeis só parte do sangue , o soro estéril, que não contem matéria viva, foi usado, embora comprovado que a porção sólida do sangue, que contém células vermelhas e brancas, é o veículo dos fatores hereditários. Posteriormente provaram que há diferença entre o sangue animal e do homem, onde foram testados com uso de espectroscópio, examinando o sangue completo. Foi reconstituídos pelos cientistas alguns homens, com base em ossos achados de homens antigos, como: homem de Java reconstituído (Pithecanthropus erectus), homem de Heidelberg (Homo Heidelbensis), ho- mem de Neandertal (Homo Neanderthalensis), homem de Cro-Magnon, o homem de Piltdown e outros. O Dr. Wood, professor de anatomia da Universidade de Londres, diz num opúsculo sobre a ascendência do homem (ancestry of Man): “Não vejo ocupação menos digna da ciência da antropologia do que a rara atividade de modelar, pintar ou desenhar figuras de pesadelo da imaginação, e de lhes emprestar, no processo, um valor completamente falso da realidade evidente”. Fleming que um dos mais proeminen- tes cientista da atualidade fala a respeito: “A conclusão disso tudo é que não podemos pôr em ordem todos os conhecimentos fósseis do suposto ‘homem’ numa seqüên- cia linear gradualmente progredindo no tipo ou na forma, a partir da forma ou tipo de algum macaco antropóide, ou de outros mamíferos, até aos tipos modernos e atualmente existentes do homem verdadeiro. Qualquer suposição ou afirmação de que se pode fazer isto, e de que é verda- deiro, sem dúvida é incorreta. È certamente enganoso e indizivelmente pernicioso expor em revistas populares ou noutras publicações lidas por crianças, figuras de goliras ou chipanzés rotuladas de ‘primo do homem’ ou ‘paren- te mais próximo do homem’, ou publicar desenhos intei- ramente imaginários e grotescos de um suposto ‘homem 16 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências de java’ com rosto selvagem como sendo um antepassado do homem moderno, como ocasionalmente se faz. Os que se fazem tal coisa são culpados de ignorância ou de de- turpação deliberadas dos fatos. Tampouco se justifica que os pregadores nos púlpitos digam às suas igrejas que há acordo geral entre os cientistas quanto à explicação evo- lucionista da origem do homem, como procedente de an- tepassado animal”. Cientistas como Fleming, Dawson. Kelly e Price rejeitam totalmente a teoria evolucionista e aceita a doutrina da criação. Sir William Dowson diz a respeito da origem do homem: “Nada sei da origem do homem, exceto o que me diz a escritura – que Deus o criou. Nada sei além disso, e não conheço ninguém que o saiba”. Diz Flaming: “ Tudo que no presente a ciência pode dizer a luz do conhe- cimento humano limitado, e definidamente a, é que não sabe como, onde e quando foi originado o homem. Se nos há de chegar algum conhecimento disso, haverá de vir de alguma outra fonte que não a antropologia moderna”. A ORIGEM DO HOMEM E A UNIDADE DE RAÇA: TESTEMUNHO ESCRITURÍSTICO DA UNIDADE DA RAÇA: Conforme os ensinamentos da Bíblia, descende de um único par, encontrados nos primeiros capítulos do livro de Gênesis. Adão e Eva que foram criados por Deus são os iniciantes da espécie humana, onde lhes foram ordenado que se multiplicassem e enchessem a terra. Gênesis mos- tra que as gerações seguintes, até o dilúvio, estiveram em ininterrupta relação genética com o primeiro casal. A raça humana consititui não somente uma unidade especifica, como também a mesma natureza humana, e uma unida- de genética ou genealógica. Paulo também ensina em At 17.26. Da mesma forma, a verdade básica para a unidade orgânica da raça humana na primeira transgressão, e da provisão para a salvação da raça em Cristo, Rm 5.12,19; 1Co 15.21,22. Shedd entende esta unidade de raça realistica- mente quando diz: “A natureza humana é uma substância especifica ou geral criada nos primeiros indivíduos de uma espécie humana e com eles, não ainda individualizada, mas pela geração ordinária, subdividida em partes, formando estas partes distintos e separados indivíduos da espécie. A substância uma e especifica é, pela propagação, metamor- foseada em milhões de substancias individuais, ou pessoas. Um individuo é uma parte fracionária da natureza humana separa da massa comum e constitui uma pessoa particular, tendo todas as propriedades essenciais da natureza huma- na”. TESTEMUNHO DA CIÊNCIA EM FAVOR DA UNIDADE DA RAÇA: A Escritura em favor da unidade da raça humana, é confirmada pela ciência de varias formas. Alguns homens de mentalidade cientifica, nem sempre acredita nisso. Anti- gos gregos tinham sua teoria do autoctonismo, que diziam que os homens brotaram da terra por uma espécie de ge- ração espontânea, onde não consiste nenhum suporte só- lido, pois jamais foi comprovada e desacreditada. Agassiz propôs a teoria dos coadamitas, que presume que houve diferentes centros de criação. Peyrerius em 1655, desenvol- veu a teoria dos pré-adamitas, que pressupõe que havia homens antes de Adão. Teoria esta, revivida por Winchell que não negava a unidade da raça, considerando Adão como o primeiro antepassado dos judeus, e não chefe da raça humana. Fleming , sem ser dogmático, disse ha- ver razões para supor que poderia existir raças de homens inferiores antes de Adão aparecer por volta de 5500 a.C. Inferiores aos adamitas, já tinham capacidades diferentes de animais. Posteriormente o homem adâmico foi criado com capacidades maiores e mais nobres, e provavelmente foi destinado a levar a toda outra humanidade existente à obediência a Deus.Fracassando na infidelidade ao Criador, foi providenciado por Deus a vinda de um descendente hu- mano e, contudo, bem mais que humano, para quepudes- se realizar o que Adão não conseguiu. Fleming foi levado a defender o conceito: “que o ramo inquestionavelmente caucasiano é tão somente a derivação, pela geração nor- mal, da raça adâmica, a saber, dos membros da raça adâmi- ca que serviam a Deus e que sobreviveram ao dilúvio – Noé e seus filhos e filhas”. Essa teoria não tem apoio na Bíblia e contradiz a At 17.26 e tudo mais que é ensinado por ela com referencia a apostasia e à libertação do homem. Além disso, a ciência apresenta diversos argumentos em favor da unidade da raça humana, como os seguintes: A) O ARGUMENTO DA HISTORIA: As tradições da raça dos homens apontam decisivamente para uma origem e uma linhagem comuns na Ásia Central. A história das mi- grações do homem tente a mostrar que houve uma distri- buição partindo de um único centro. B) O ARGUMENTO DA FILOLOGIA: O estudo das lín- guas da humanidade indica uma origem comum. As lín- guas indo-germanicas têm sua raízes um idioma primitivo comum, um velho remanescente do qual ainda existe no sânscrito. Além disso, há prova que mostra que o antigo idioma egípcio é o elo da ligação entre a língua indo-euro- peia e a semítica. C) O ARGUMENTO DA PSICOLOGIA: A alma é a par- te mais importante da natureza constitucional do homem, e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, quaisquer que sejam as tribos ou nações a que pertençam, são essencialmente idênticas. Tem em co- mum os mesmos apetites, instintos e paixões animais, as mesmas tendências e capacidades, e, acima de tudo, as mesmas qualidades superiores, as características morais e mentais que pertencem exclusivamente ao homem. D) O ARGUMENTO DAS CIÊNCIAS NATURAIS OU DA FISIOLOGIA: É agora opinião comum dos especialistas em fisiologia comparada, que a raça humana constitui tão so- mente uma única espécie. As diferenças que existem entre várias famílias da humanidade são consideradas simples- mente como variedades dessa espécie única. A ciência não assevera positivamente que a raça humana descende de um único par, mas , não obstante, demonstra que pode muito bem ter sido este o caso, e que provavelmente é. A TEORIA DA EVOLUÇÃO É FATO COMPROVADO? A teoria da evolução é apresentada com tanta confian- ça que muitos acreditam que seja mais do que teoria. Livros didáticos, revistas e programas científicos na televisão dão 17 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências a impressão que todos aceitam essa teoria como a única e mais adequada explicação das origens da vida, inclusive da vida humana. Se a teoria da macro-evolução for um fato comprova- do, a Bíblia seria absolutamente falsa, pois ela afirma que Deus criou o universo e tudo que nele há (Atos 17:25-28; Hebreus 11:3). A nossa fé seria vazia e sem valor, pois a teo- ria da evolução contraria os princípios fundamentais das Escrituras e até nega a existência de Deus. Essa teoria, que domina e limita o pensamento de mui- tos cientistas hoje, nunca foi e jamais será comprovada. Há mais de 2.000 anos que alguns filósofos sugeriram algu- mas teorias da evolução. Nos últimos 200 anos, as idéias propostas por Charles Darwin têm se tornado artigos de fé que servem como a base da religião de muitos na comuni- dade científica. Mas são teorias e interpretações, não fatos. Nem todos os cientistas professam fé na evolução. Lynn Margulis, professora emérita de biologia na Universidade de Massachusetts diz que a história, futuramente, julgará o neodarwinismo uma “pequena seita religiosa do século XX, dentro da fé religiosa geral da biologia anglo-saxôni- ca”. Ela, como muitos outros cientistas, reconhece a falta de provas apoiando a teoria da macro-evolução. A noção de macro-evolução sugere que a vida sur- giu e se desenvolve por acaso, sem ação inteligente. Até hoje, nem provas científicas, nem evidências arqueológi- cas irrefutáveis foram apresentadas para sustentar essa explicação. Os proponentes da teoria ficam cada vez mais frustrados. Darwin achou que mais pesquisas e o desen- volvimento tecnológico forneceriam as evidências que fal- tavam na época dele. Aconteceu ao contrário. Quase dois séculos passaram, e as evidências mostram mais e mais a fraqueza da sua teoria. G. A. Kerkut, bioquímico inglês e autor do livro As Implicações da Evolução, admitiu que “a evidência que apóia [a teoria da macro-evolução] não é forte o bastante para nos permitir a considerá-la mais do que uma hipótese funcional”. Jerry Coyne, do Departamen- to de Ecologia e Evolução da Universidade de Chicago diz: “Concluímos - inesperadamente - que há poucas provas que sustentam a teoria neodarwiniana: seus alicerces teó- ricos são fracos, assim como as evidências experimentais que a apóiam”. A Bíblia não menciona a teoria da evolução, mas apre- senta como fato a criação por Deus. A explicação bíblica, também, fica fora dos limites dos laboratórios científicos. A grande maioria dos seres humanos olha para a evidência ao seu redor e aceita, por fé, a ideia de criação por Deus: “Porque os atributos invisíveis de Deus” são “percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Romanos 1:20). A nossa fé é bem colocada, e nada teme da investigação científica. E a fé dos evolucionistas? “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Salmo 14:1). UMA HERESIA EM NOME DA CIÊNCIA O homem veio do macaco. Não é o que nós cristãos pensamos, mas é que o que muitas vezes somos obrigados a ler ou ouvir desde criança. Livros, revistas e documen- tários “científicos” apresentam o ser humano dessa forma igualada ao resto dos animais. Apresentam com tanta na- turalidade e segurança que não sentem nenhuma necessi- dade de explicar por que motivo temos de ser vistos dessa maneira tão longe da posição de dignidade e respeito que Deus nos deu na Criação. É como se as idéias de Darwin a respeito da origem do homem fossem verdades irrefutá- veis. . É verdade: todos somos criaturas, todos fomos criados. Mas será que estamos todos no mesmo nível? ? Até mesmo na escola, temos de aceitar essa idéia ofi- cial, sem poder questionar. É uma heresia consagrada e res- peitada. É assombroso o fato de que podemos reconhecer como perigoso um espírita ensinando suas idéias a nos- sos filhos, mas não conseguimos perceber o perigo de um professor que joga ao chão, diante de alunos inocentes, o valor de verdades tão importantes para nossa existência. A autoridade da Palavra de Deus é tratada, até mesmo dian- te de crianças cristãs, como se não fosse válida no mundo real. É como se as verdades bíblicas devessem permanecer confinadas nas igrejas e na privacidade dos lares cristãos. No entanto, em nenhum momento os adeptos de Darwin aceitam que as idéias de Darwin sejam tratadas do jeito que eles tratam a Palavra de Deus. Para eles, a opinião evo- lucionista deve prevalecer sobre todas as outras opiniões. Um site na Internet intitulado Myths in Genesis (Os Mitos do Gênesis) se dedica a dois objetivos: promover a teoria da evolução como verdade e mostrar que os re- latos da criação do mundo em Gênesis não são verdade. Por exemplo, o site ataca “os mitos óbvios nos primeiros capítulos do livro de Gênesis e as tentativas de os cristãos conservadores de forçar seus ensinos nas escolas públicas como fato cientificamente provado”.O autor, um ardoro- so adepto da evolução, ocupa uma página inteira da Web para atacar os evangélicos que crêem, conforme a opinião pessoal dele, nos “mitos” do livro de Gênesis e afirma que ninguém tem o direito de ensinar para as crianças de es- cola que Deus criou o mundo, conforme revela a Palavra de Deus. . Nos Estados Unidos, um professor de escola pública foi processado por mostrar aos alunos os erros da teoria da evolução. Ele comenta: “Se algo na ciência de repente se torna tão sagrado que não se pode questionar, entãojá não é mais ciência. O que quero mesmo não é ensinar o criacionismo [o ensino de que Deus é o Autor da cria- ção]; quero apenas ensinar as falhas do darwinismo.” Ele foi legalmente impedido de falar na escola a respeito dos erros da teoria da evolução. Ele foi perseguido apenas por questionar um tabu “científico”. Imagine então o que lhe aconteceria se ele tentasse ensinar para as crianças que há um Deus Criador? Por que tanta oposição, em nome da ciência, à realida- de de um Deus Criador? A verdadeira ciência não contradiz a Bíblia. O que contradiz a Bíblia é a interpretação e as opi- niões pessoais de cientistas que rejeitam a Deus. Não existe uma guerra entre a ciência e Deus. O que existe são cientis- tas que não aceitam a Deus e usam seu conhecimento para negar a existência e o poder criador desse Deus. . No entanto, é de surpreender o modo como eles con- seguem impor suas ideias como se fossem verdades abso- lutas considerando que, de acordo com o jornal inglês The 18 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências Observer, até mesmo entre cientistas adeptos da evolução há divisão sobre a questão. De fato, não há um consenso acerca das suposições da evolução. Enézio E. de Almeida Filho, em seu excelente artigo Teoria da Evolução, Desnudando Darwin: Ciência ou Fé? Comenta: É engraçado e até irônico: um sapo ser beijado por uma princesa e transformado em príncipe é história da ca- rochinha. Agora, um suposto ser unicelular (inobservado) ao longo de bilhões de anos se transformar em Australopi- thecus e depois em Charles Darwin (inobservado), isso sim, é considerado ciência? Não são 30 dias de debates. São 38 anos. Jornalistas científicos deveriam considerar o questio- namento levantado por G. A. Kerkut, um evolucionista, em relação à evidência inadequada de sete importantes infe- rências evolucionistas. 1. Coisas não-vivas deram origem a organismos vivos; 2. A abiogênese ocorreu uma vez; 3. Os vírus, bactérias, plantas e animais são todos inter-relacio- nados; 4. Os protozoários deram origem aos metazoários; 5. Vários filos de invertebrados são inter-relacionados; 6. Os invertebrados deram origem aos vertebrados; e 7. Peixes, répteis, aves e mamíferos tiveram origem ancestral comum. Até hoje, nenhum cientista evolucionista solucionou estas dificuldades teórico-empíricas. Percebe-se, contudo, no que é veiculado nas reportagens científicas uma certa preocupação quanto ao tempos verbais: todos no condi- cional. Isso é bom porque não atribui como “fato” determi- nadas descobertas. Contudo, não é salientado para os lei- tores quais aspectos da teoria neodarwinista estariam sen- do corroborados e questionados. Por que essa omissão? O que se vê no jornalismo científico, supostamente objetivo, é um jornalismo ideologicamente naturalista mascarado de jornalismo científico. Pseudo-jornalismo científico a ser desmascarado. Com muito rigor científico. . Apesar das falhas evolucionistas, nas provas escolares de ciência, as perguntas sobre a questão da origem do homem exigem, oficialmente, que se dê uma resposta de acordo a teoria da evolução. Quem pensa diferente é obri- gado a guardar para si suas convicções. Uma resposta que dê a Deus o crédito da criação do homem custa a um aluno alguns pontos. Embora o mundo moderno esteja experimentando ex- traordinários avanços na área tecnológica, há ainda ques- tões básicas que todo ser humano quer entender e que até mesmo os computadores não conseguem resolver. A prin- cipal pergunta é: “Qual é a origem da vida?” Os adeptos da teoria da evolução estão, em nome da ciência, impondo suas respostas de todas as formas possíveis e censurando qualquer explicação que não respeite as idéias de Darwin. Eles têm fé de que eles possuem a ÚNICA resposta. Mas nossa fé é baseada não só no que a natureza e a ciência mostram, mas principalmente no que a Palavra de Deus diz: “No começo Deus criou o céu e a terra.” (Gênesis 1:1) “É pela fé que entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê.” (Hebreus 11:3) Escolhendo acreditar em Deus, passamos a entender que há um Autor para tudo o que se vê no mundo natural. Compreendemos que o homem não está aqui por acaso, mas tem um destino eterno e uma alma eterna. Por outro lado, escolhendo acreditar que o homem veio do macaco, não precisamos nos preocupar com Deus, Céu, inferno ou com nossa responsabilidade de fazer o bem e evitar o mal. (Afinal, se Deus não existe, quem é que vai definir o que é o bem e o que é o mal?) ) A teoria da evolução pode não ser verdadeira, mas for- nece a desculpa necessária para os que precisam de espa- ço para agir fora dos princípios morais estabelecidos por Deus. O famoso filósofo evangélico Dr. Francis Schaeffer e C. Everett Koop (ex-Ministro da Saúde dos EUA) pensam da mesma forma. Em seu livro Whatever Happened to the Human Race? (O que foi que Aconteceu com a Raça Huma- na?), eles declaram: : Diferente do conceito evolucionário sem o envolvi- mento de uma pessoa no começo? a Bíblia relata a origem do homem como uma pessoa finita feita conforme a ima- gem de Deus, isto é, igual a Deus. Vemos então como é que o homem pode ter personalidade, dignidade e valor. Nos- sa condição como seres totalmente diferentes é garantida, algo que é impossível num sistema materialista. Se não há diferença de qualidade entre o homem e outras formas de vida orgânica (plantas ou animais), por que deveríamos sentir mais preocupação com a morte de um ser humano do que com a morte de um rato de laboratório? Será que, no final das contas, o homem tem um valor mais elevado? ? Cientistas de diversas áreas estão alertando que não é possível defender a teoria da evolução. Apesar disso, o alerta deles tem sido devidamente ignorado e censurado. Embora a teoria da evolução não seja uma realidade com- provada, pelo menos é conveniente para as atividades de quem não quer ser limitado por conceitos e éticas morais. Ver o ser humano como animal dá para o cientista inescru- puloso o pretexto ideal para realizar o que um ser humano consciencioso não teria coragem de fazer. A extinta União Soviética, em seu radicalismo socialista ateísta, abraçava a teoria da evolução como única verdade. Assim, não é de admirar que os governantes soviéticos e seus seguidores tratassem as pessoas como animais. E quem é que não se lembra das atrocidades que distintos homens da medicina, psiquiatria e ciência cometiam contra homens, mulheres e até crianças na Alemanha nazista? A teoria da evolução era um dos ídolos no altar do ateísmo nazista. Muitas vezes eles sacrificavam vidas humanas em experiências nos cam- pos de concentração alegando que os resultados ajudariam no tratamento de muitas doenças. Tanto a União Soviética quanto a Alemanha nazista fecharam as escolas cristãs e forçaram todas as crianças a ir para escolas do governo a fim de serem sistematicamente doutrinadas no humanismo evolucionista, ateísta e materialista. O exemplo soviético e nazista nos dá abundantes evidências dos “benefícios” do evolucionismo na sociedade moderna. . A ciência é contrária a Deus? Claro que não! Mas cien- tistas contrários à realidade de Deus e às suas leis morais utilizam indevidamente seu conhecimento avançado para sustentar teorias que se encaixam em seus preconceitos pessoais. Algumas vezes, eles têm de se envolver em ex- periências que não são eticamente aceitáveis. Em outras palavras, nem tudo o que um cientista faz respeita a mo- 19 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor de Educação Básica - Biologia/Ciências ralidade cristã. Por exemplo, pode-se sacrificar um bebê para se criar um “tratamento” médico? O princípio cristão, de que a vida é sagrada, coloca um limite necessário em qualquer
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