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A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA

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A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA
 A psicopedagogia em seu desejo de conhecer mais sobre o outro para poder ajudá-lo a vencer suas dificuldades, superar seus problemas de aprendizagem e compreender os elementos que interferem nesse processo, em busca da autoria de pensamento, tem como o seu maior desafio: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. no
busca do autoconhecimento, a busca da autonomia,permeada pela dimensão social, que A se refere aos valores e atitudes, a dimensão pessoal, no que se refere aos afetos, sentimentos e preferências dos indivíduos, todos esses fatos aliados ao desenvolvimento global explicam a importância crescente da Psicopedagogia que, na sua concepção atual, já nasce com uma perspectiva globalizadora condizente com os rumos da aprendizagem nesse século. Ela ocupa um espaço privilegiado justamente porque não está em um único lugar. 
Portanto, o olhar, a escuta e as intervenções psicopedagógicas estão voltadas aos movimentos subjetivos entre ensinante e aprendente frente ao conhecimento, no decorrer da construção do sujeito no ato de aprender, tendo como finalidade a autoria do pensamento, que é a descoberta da originalidade, da diferença, da marca, e a partir daí ,  abrir espaços para a criatividade.
Aprender significa mudar, crescer, tendo o passado como referência para descobrir o futuro e assim construir uma nova história, diferente daquela vivida até então:
                                                                                                                                                                                        “Necessitamos um modo diferente de analisar a relação entre o futuro e o passado para entender o que acontece em todo processo de aprendizagem. Aprender é construir espaços de autoria e, simultaneamente, é um modo de ressituar-se diante do passado”. (Fernández,2001:69).
O trabalho psicopedagógico pode ter um caráter preventivo, no sentido de reconstruir processos, definir papéis, valorizando novos conhecimentos, novas formas de aprender, novas formas de avaliar o conhecimento, pessoas, papéis, processos, produtos e objetivos.
A Psicopedagogia Clínica e Institucional
Dependendo da natureza da Instituição, a Psicopedagogia pode contribuir trabalhando vários contextos:
— Psicopedagogia Familiar – resgatando a família no papel educacional, diferenciando as múltiplas formas de aprender, respeitando as diferenças dos filhos.
— Psicopedagogia Empresarial –  resgatando a visão do todo, a  função        humanística,  as múltiplas inteligências, desenvolvendo sentimentos, trabalhando a criatividade e resgatando o diálogo.
— Psicopedagogia Hospitalar– possibilitando o lúdico e as oficinas.
— Psicopedagogia Escolar
o   Diagnóstico da Escola;
o   Busca da identidade da escola;
o   Definições de papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidades, diante do aprender;
o   Instrumentalização de professores, coordenadores, orientadores e diretores sobre a prática e reflexões diante de novas formas de aprender;
o   Reprogramação curricular, implantação de programas e sistemas avaliativos;
o   Oficinas para vivências de novas formas de aprender;
o   Análise de conteúdos e reconstrução conceitual;
o   Releitura, ressignificando sistemas de recuperação e reintegração do aluno no processo;
o   O papel da escola no diálogo com a família.
 OBJETIVOS DA PSICOPEDAGOGIA DO DESENVOLVIMENTO
1. Descrição da gênese e mudanças de conduta.
Consiste na descrição da gênese das condutas psicomotoras, afetivas, cognitivas e sociais, e do processo de mudanças dessas condutas ao longo da vida.
Estabelece relações entre os eventos do ambiente e o comportamento humano. Ex. O sorriso.
Os verdadeiros sorrisos aparecem por volta da terceira semana de vida, provocados por estimulação externa, voz humana, chocalho, etc. Na sexta semana o estímulo é a face humana e na sétima semana é a familiarização.
2. Fatores que afetam o desenvolvimento das condutas.
-se à descoberta de fatores, mecanismos e processos responsáveis  pelo aparecimento das condutas e das mudanças.
São genéticos e ambientais como comportamentos inatos ou aprendidos, instintivos ou inteligentes, de maturação ou aprendizagem.
Essa classificação dicotômica coloca a discussão dos determinantes do comportamento em duas posições antagônicas: A primeira é que cada pessoa nasce com um conjunto de aprendizagem social.
Os fatores genéticos = estrutura herdada. E a segunda é  capacidade de organização do desenvolvimento de cada um.
O ser humano nasce com um repertório inicial de comportamento e capacidades que irão mediar sua interação com o ambiente. Repertório inicial: sucção, gustação, tato, visão, audição, são sensíveis ao estímulo fornecido pelo corpo da mãe.
O bebê apresenta desde o nascimento uma organização perceptiva muito elaborada que pode ser identificada pela discriminação e preferências por certos estímulos visuais e auditivos. A interação, organismo-meio, o conduz ao desenvolvimento da relação social.
O primeiro ano de vida – comunicação basicamente não verbal.
3. Identificação de estágios ou fases no desenvolvimento
Diz respeito ao estabelecimento de períodos críticos no processo de desenvolvimento.
A maioria dos estudiosos admite que o desenvolvimento humano ocorre por estágios ou etapas que se diferenciam pela qualidade da cognição (processo integração), do comportamento (resultado das intervenções disciplinares), das relações pela qualidade da cognição, do comportamento, das relações afetivas, etc. Refere
 OS CASOS COMUMENTES ENCONTRADOS NA ESCOLA
 ANSIOSO – caracteriza-se por ansiedade, depressão, sentimento de inferioridade, solidão ou infelicidade.
 IMATURO – é agitado, descuidado, passivo, falta-lhe iniciativa e interesse. Apresenta reações afetivas sem razão aparente, como chorar ou gargalhar;.
 HIPERATIVIDADE – Tem um tempo de concentração curto, é incansável;
 EXPLOSIVO – Não controla seus impulsos agressivos, tem atitudes destrutivas com relação ao material escolar, resiste a submeter-se a regras.
AUTISMO – caracteriza-se por respostas anormais e estímulos auditivos ou visuais e por problema grave quanto à compreensão da linguagem falada.
AGRAFIA – Impossibilidade de escrever e reproduzir os seus pensamentos por escrito.
DISCALCULIA – Dificuldade para a realização de operações matemáticas usualmente ligadas a uma disfunção neurológica, lesão cerebral, agnosias digitais e deficiente estruturação espaço-temporal.
DISGRAFIA – Escrita manual extremamente pobre ou dificuldades de realização dos movimentos motores necessários a escrita.
 DISLEXIA – A criança é inteligente e criativa, porém, apresenta dificuldades de leitura, escrita e soletração. Lê repetidas vezes mas não entende o texto. Tem dificuldades para colocar os pensamentos em palavras. Dificuldades de lateralidade . Excelente memória para experiências, lugares e rostos.
DISORTOGRAFIA – Dificuldade na expressão da linguagem escrita, revelada por fraseologia incorretamente construída, normalmente associada a atrasos na compreensão e na expressão da linguagem escrita.
 CADA PESSOA É COMO UM DIAMANTE QUE PRECISA SER LAPIDADO
A lapidação é um trabalho que exige sabedoria, precisão e paciência. Cada pessoa é um diamante, que vem ao mundo em estado bruto. O trabalho de cada um de nós é descobrir como se lapidar para se transformar numa pedra preciosa de muito valor.
Nascemos e crescemos com determinadas características: mais explosivos, mais impacientes, tímidos, egoístas, intolerantes, malvados, irritadiços, medrosos ou impulsivos.
No decorrer da vida, muitas pessoas, situações e acontecimentos participam ativamente desse processo de lapidação: Os pais e os familiares que nos influenciam, o grupo social que nos encoraja ou nos oprime, o ambiente de estudo e de trabalho que nos exige, amoldam, direciona...
O que temos em excesso que precisamos abrandar? O que nos falta que precisamosdesenvolver ou expandir?
É preciso que cada um de nós pense assim: Qual será o trabalho de lapidação necessária para que eu me coloque  no caminho do equilíbrio interior, que vai me proporcionar paz, harmonia, serenidade e força?
Esse é um trabalho de vida inteira; é para crianças, jovens, adultos e velhinhos. E ninguém se iluda: Esse trabalho é cansativo e, às vezes, dói bastante. Mas é o que nos permite atravessar os períodos difíceis sem nos quebrar por dentro e que nos permite viver com mais alegria os períodos fáceis.

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