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Regras de aposentadoria da CF + Transição

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Regras de aposentadoria: 
1- Invalidez permanente (duas situações): 
 
i) Não decorre da relação do serviço→ aposenta com proventos proporcionais ao tempo 
de contribuição. 
ii) Decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa 
ou incurável (na forma da lei)→aposentadoria integral. 
 
• O rol dessa lei é taxativo. 
 
2- Aposentadoria compulsória: 
i) 70 anos ou 75 anos com lei complementar→ aposenta proporcionalmente ao tempo 
de contribuição. 
• Aposentadoria compulsória não atinge aqueles que estão em cargo de comissão. 
• Lembrar a decisão do STF que tempus regit actum. Uma vez aposentado compulsoriamente 
70 anos não dá para voltar. 
 
3- Aposentadoria voluntária (regra atual). 
 
i) Com proventos com a média das 80% das contribuições maiores: 
Gênero Homem Mulher 
Tempo de efetivo serviço 10 anos 10 anos 
Tempo no cargo 5 anos 5 anos 
Idade 60 anos 55 anos 
Tempo de contribuição 35 anos 30 anos 
Base de 
cálculo: 
Média aritmética simples das 80% maiores remunerações de todo o período contributivo 
desde a competência de julho de 1994 (atualizada pelo INPC). 
Reajuste Índice fixado pelo poder executivo. 
 
ii) Com proventos proporcionais ao tempo de contribuição: 
Gênero Homem Mulher 
Tempo de efetivo serviço 10 anos 10 anos 
Tempo no cargo 5 anos 5 anos 
Idade 65 anos 60 anos 
Base de 
cálculo: 
Média aritmética simples das 80% maiores remunerações de todo o período contributivo 
desde a competência de julho de 1994 (atualizada pelo INPC). 
Reajuste Índice fixado pelo poder executivo. 
 
• Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão 
exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a 
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão 
• por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base 
para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o 
art. 201, na forma da lei. 
 
4- Aposentadoria especial (art.40 §4 da CF). 
Nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: 
• portadores de deficiência; 
• que exerçam atividades de risco; 
• cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. 
 
• Trata de uma lei com eficácia limitada. 
• Com relação ao inciso II (atividades de risco) foi editada a Lei Complementar 51/85, 
posteriormente alterada pela Lei Complementar 144/14, que regulou o §2 da CF estabeleceu 
critérios para aposentadoria especial do servidor público policial (isso para o âmbito da 
união). 
• Para o Estado de são Paulo foi editada LC 1.062/08 
Artigo 2º - Os policiais civis do Estado de São Paulo serão aposentados voluntariamente, desde que 
atendidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: 
I - cinqüenta e cinco anos de idade, se homem, e cinqüenta anos de idade, se mulher; 
II - trinta anos de contribuição previdenciária; 
III - vinte anos de efetivo exercício em cargo de natureza estritamente policial. 
Gênero Homem Mulher 
Idade 55 anos 50 anos 
Tempo de contribuição 30 anos 30 anos 
T. efetivo exercício policial 20 anos 20 anos 
 
Artigo 3º - Aos policiais que ingressaram na carreira policial civil antes da vigência da Emenda 
Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, não será exigido o requisito de idade, sujeitando-
se apenas à comprovação do tempo de contribuição previdenciária e do efetivo exercício em 
atividade estritamente policial, previstos nos incisos II e III do artigo 2º desta lei complementar. 
Gênero Homem Mulher 
Ingressaram antes EC41 SIM Sim 
Tempo de contribuição 30 anos 30 anos 
T. efetivo exercício policial 20 anos 20 anos 
 
➔ Se ingressaram antes da EC 41/03 não entra o critério da idade. 
 
ATENÇÃO! 
✓ Ainda que não se exija idade mínima para aposentadoria especial do policial civil, isso não 
significa dizer que os servidores policiais que se aposentarem com fundamento nos 
dispositivos em comento farão jus à integralidade e paridade. 
✓ Para fazer jus à integralidade (proventos equivalentes à última remuneração do servidor na 
ativa) e à paridade (reajustes na mesma data e proporção dos reajustes concedidos aos 
servidores ativos) é necessário o preenchimento das regras de transição estabelecidas nas 
ECs nº 41/03 e 45/07. 
✓ E as regras de transição exigem idade mínima para a manutenção da integralidade e 
paridade. Dessa forma, caso os servidores policiais não cumpram o requisito de idade 
mínima previsto nas regras de transição, terão os seus proventos calculados com 
fundamento no art. 40, § 3º, da CF e no art. 1º da Lei Federal nº 10.887/04 (média das 80% 
maiores remunerações) e reajustados com fundamento no art. 40, § 8º, da CF (critérios 
estabelecidos em lei). Nesse sentido, vide RE nº 590.260/SP. 
 
Observações: 
✓ Súmula Vinculante nº 33: Aplicam-se ao servidor público, no que 
couber, as regras do Regime Geral de Previdência Social sobre 
aposentadoria especial de que trata o artigo 40, parágrafo 4º, inciso 
III, da Constituição Federal, até edição de lei complementar 
específica. 
✓ Segundo o STF, a percepção de gratificações ou adicionais de periculosidade, 
não são, por si sós, suficientes para reconhecer o direito à aposentadoria especial, em razão 
da autonomia entre o vínculo funcional e o previdenciário (MI 1.757 AgR-segundo, Rel. Min. 
Roberto Barroso, Tribunal Pleno, DJe-214 Divulg 26-10-2015). 
 
5- Aposentadoria do professor (art. 40 §5): 
Gênero Homem Mulher 
Tempo de efetivo serviço 10 anos 10 anos 
Tempo no cargo 5 anos 5 anos 
Idade 55 anos 50 anos 
Tempo de contribuição 30 anos 25 anos 
 
✓ Para o professor reduz 5 anos tanto a idade como também reduz 5 anos o tempo de 
contribuição. 
✓ Não se aplica aos professores universitários. 
✓ Segundo o STF, todas as demais atividades fim nas unidades escolares, vinculadas ao 
atendimento pedagógico, estariam abrangidas como de magistério para fins de 
aposentadoria. 
✓ Por outro lado, atividades meramente administrativas não podem ser consideradas como 
magistério, sob pena de ofensa à autoridade da decisão proferida na ADI 3.772. 
 
I- Sobre contribuição previdenciária: 
✓ Antes da EC 20 aposentadoria era um prêmio para o servidor. Tanto é assim que o estatutos 
servidores disciplinavam e não possuía uma contribuição do servidor, apenas de ser 
chamado de tempo de serviço. 
✓ Com a promulgação da EC 20/98 os servidores começaram a contribuir. 
✓ a partir da Emenda Constitucional nº 41/03, passou a incidir contribuição previdenciária 
sobre os proventos de aposentadoria e pensão do RPPS que ultrapassarem o teto 
estabelecido para os benefícios do RGPS, hoje (R$ 5.531,31), com percentual igual ao 
estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivo. É o que dispõe o § 18, do art. 40, 
da CF, incluído pela referida emenda. 
✓ A mesma Emenda Constitucional nº 41/03, em seu art. 4º, também estabeleceu 
que os servidores inativos e os pensionistas que estivessem em gozo de benefícios na data 
de sua publicação, bem como os alcançados pelo disposto no seu art. 3º (direito adquiridos 
às regras anteriores à emenda), passariam a contribuir para o RPPS, com alíquota igual ao 
estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. 
✓ O art.3 da Lei 9.717/98 que estabelece normas gerais determina que os Estados, Distrito 
Federal e Municípios não poderão estabelecer alíquotas de contribuição previdenciária 
inferiores às estabelecidas para os servidores da União. 
✓ A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá 
apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoriae de 
pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para 
os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, 
quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. 
✓ O servidor que cumprir os requisitos da aposentadoria voluntária e decidir 
continuar trabalhando fará jus ao chamado abono permanência. 
 
II- Sobre a pensão por morte (art. 40 §7): 
 
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: 
 I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para 
os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por 
cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, 
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que 
trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade 
na data do óbito. 
✓ Nesse artigo diz que a remuneração do servidor quando ultrapassa o teto do Inss deixará de 
ser integral. 
Deve-se, portanto, diferenciar duas situações: 
✓ Servidor recebia remuneração igual ou inferior ao teto do 
RGPS: o benefício será igual à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo. 
✓ Servidor recebia acima do teto do RGPS: o benefício será correspondente à soma do valor 
estabelecido como teto do RGPS mais 70% da parcela excedente a este limite. 
Regras de transições das Emendas: 
1- EC 20/98: 
 
✓ Substituiu o tempo de serviço por tempo de contribuição. 
✓ Estabeleceu uma idade mínima para aposentar. 
Antes da EC 20/98 a aposentadoria funcionava: 
Gênero Homem Mulher 
Tempo de serviço 35 anos 30 anos 
 
Após a Ec 20/98: 
Gênero Homem Mulher 
Idade 60 anos 55 anos 
Tempo de contribuição 35 anos 30 anos 
 
2- EC 41/03: 
 
✓ Modificou os regras de base de cálculo. 
✓ Excluiu o direito a integralidade. 
✓ Os cálculos do proventos por meio da média. 
✓ Pois fim à paridade entre os ativos e inativos. 
✓ Pois fim a integralidade. 
✓ Será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como 
base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, 
correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela 
competência. 
✓ A lei 10.887/04 estabelece as normas gerais do regime próprio. 
Regras de transição 
As principais regras de transição estão previstas na EC nº 41/03 (art. 2º e 6º), EC nº 
47/05 (art. 3º) e EC 70/12 c/c art. 6º-A da EC nº 41/03 
 
1- Art. 2 EC 41 
 
Gênero Homem Mulher 
Tempo no cargo 5 anos 5 anos 
Idade 53 anos 48 anos 
Tempo de contribuição 35 anos 30 anos 
um período adicional de contribuição equivalente a 20% do tempo que, na data de publicação da EC 
nº 20/98, faltava para atingir o tempo de contribuição de 35 anos (homem) e 30 anos (mulher). 
 
§ 1 º O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na forma 
do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relação aos 
limites de idade estabelecidos pelo art. 40, § 1º, III, a, e § 5º da Constituição Federal, na seguinte 
proporção: 
I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para 
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005; 
II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do caput a 
partir de 1º de janeiro de 2006. 
 
✓ Em consonância com o parágrafo 1º do mesmo dispositivo, os proventos, nesse 
caso, serão reduzidos na proporção de 3,5% ou de 5%, conforme os requisitos sejam 
preenchidos até 31/12/2005 ou a partir de 01/01/2006. 
 
2- O art. 6º da EC nº 41/03 (Servidor antes da emenda 41/03 + aposentar integral+ paridade) 
 
✓ prevê a possibilidade de o servidor que ingressou no serviço público antes da EC nº 41/03 
aposentar-se com integralidade de proventos, correspondentes à última remuneração no 
cargo em que se aposentou, desde que o servidor preencha, cumulativamente, as seguintes 
condições: 
Gênero Homem Mulher 
Tempo de efetivo serviço 20 anos 20 anos 
Tempo no cargo exercício 5 anos 5 anos 
Idade 60 anos 55 anos 
Tempo de contribuição 35 anos 30 anos 
Tempo na carreira 10 anos 10 anos 
 
3- art. 3º da EC nº 47/05 (servidor antes da EC 20/98 + aposentar com integralidade+ 
paridade) 
Gênero Homem Mulher 
Tempo de efetivo serviço 25 anos 25 anos 
Tempo no cargo exercício 5 anos 5 anos 
Tempo de contribuição 35 anos 30 anos 
Tempo na carreira 15 anos 15 anos 
Idade mínima Variável, sendo a regra geral (60-H e 55-M) reduzida de um ano 
para cada ano a mais de contribuição além do mínimo (35-H e 30-
M). 
 
4- art. 1 da EC 70/12 (acrescenta o art. 6-A a EC 41/03)→ (última remuneração + paridade) 
Pela regra de transição em comento, quem 
✓ tiver ingressado no serviço público até a data da publicação da EC 41, em 19/12/03, 
✓ e que já tenha se aposentado por invalidez permanente 
✓ ou venha a se aposentar por invalidez permanente, 
✓ fará jus a proventos calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a 
aposentadoria e reajuste dos inativos, igual ao dos ativos (paridade). 
Observações finais: 
ATENÇÃO! Importante ressaltar que a regra de transição criada pela EC nº 70/12 não 
extingue a aposentadoria por invalidez com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, mas tão somente estabelece que o cálculo dos proventos proporcionais seja realizado 
com base na última remuneração do servidor no cargo em que se der a 
aposentadoria, e não com base na média das 80% maiores remunerações, como era feito. 
 
✓ Por fim, cumpre salientar que o ingresso no serviço público após 31/12/2003 não 
prevê a aplicação de nenhuma regra de transição, impondo, necessariamente, a aplicação 
das regras definidas do art. 40 da CF/88. 
 Regra geral 
RPPS 
Regra transitória 
1 
Regra transitória 
2 
Regra transitória 
3 
Fundamento Art. 40, § 1º, 
III, a 
Art. 40, § 1º, III, a Art. 6º, EC 41/03 EC 47/05 
beneficiários Todos 
servidores 
ocupantes em 
cargo efetivo 
Todos os 
servidores 
ocupantes de 
cargo efetivo 
antes da EC 
20/98 
(podendo 
também optar 
pela regra geral 
ou pela 
transitória 2 
Todos os 
servidores 
ocupantes de 
cargo efetivo 
antes da EC 
41/03 
(podendo 
também optar 
pela regra geral 
ou pela regra 
transitória 1, 
neste último 
caso, desde que 
já no serviço 
público em 
16/12/1998 
Todos os 
servidores 
ocupantes de 
cargo efetivo 
antes da EC 
20/98 
(podendo 
também optar 
pela regra geral 
ou pela 
transitória 2)

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