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Relatório final SEIS 2014

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Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento (SEIS) 
Relatório da Pesquisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório SEIS nº 2, Belo Horizonte, Novembro de 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Governador: Alberto Pinto Coelho 
SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO 
Secretária: Renata Maria Paes de Vilhena 
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO 
Presidente: Marilena Chaves 
CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES 
Diretor: Frederico Poley Martins Ferreira 
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 
Assessora-Chefe: Olívia Bittencourt 
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E 
POLÍTICA URBANA 
Secretário: Alencar Santos Viana Filho 
Superintendente de Saneamento: Edicleusa Veloso 
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 
Diretor Presidente: Ricardo Augusto Simões Campos 
 
 
 
FICHA TÉCNICA 
Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento - SEIS/MG 
Coordenação Geral: Luiza de Marilac de Souza 
Gestão Administrativa e Financeira: Mauro de Oliveira Pessoa 
 
Pesquisadores: Denise Helena França Marques Maia 
Letícia Augusta Faria de Oliveira 
Misael Dieimes de Oliveira 
Laís Santos de Magalhães Cardoso 
Vera Taina Franco Vidal Mota 
 
Estagiários Ausier Vinicius de Oliveira Santos 
Cristiane da Silva Diniz 
Maria Flávia Ribeiro Rodrigues 
 
Administrativo Allan Valente de Moura Caldeira 
Polianne Costa Silva 
 
Supervisores Cleide Nilza Cândido 
 Maria da Gloria Martins 
 Maria Lúcia Coimbra Cristo 
 Thânady Pereira Dias 
 
Entrevistadores Adilson Evangelista Cardozo 
 Alexandro Antônio Silva Pires 
 Carina Polastri Rabello de Lellis 
 Conceição Aparecida de Castro 
 Damião Santos Ferreira 
 Daniel Cabral Loyola 
 Denise Rosa Moreira 
 Flávia Alves Pereira 
 Francy Eide Nunes Leal 
 Frederico Augusto de Oliveira e Franco 
 Juscelita Cândida de Moura 
 Leonardo Antônio Garcia 
 Luana Maiara dos Santos 
 Mara Rubia Martins Torres 
 Marcelo Pereira Leite 
 Márcia Regina Pereira 
 Maria do Socorro Alves de Souza 
 Marta Antônio Rodrigues 
 Mônica Pereira de Araújo 
 Patrícia de Freitas 
 Renato Vargas Chaves 
 Ricardo Luiz de Oliveira 
 Sandro Henrique Mourão Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento (SEIS) 
Relatório da Pesquisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório SEIS nº 2, Belo Horizonte, Novembro de 2014. 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 20 
2. GESTÃO MUNICIPAL DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO EM MINAS 
GERAIS ............................................................................................................ 24 
2.1. Instrumentos ............................................................................................................ 24 
2.2. Prestação ................................................................................................................. 29 
2.3. Regulação ................................................................................................................ 32 
2.4. Finanças ................................................................................................................... 36 
2.5. Relacionamento com a população ........................................................................... 41 
2.6. Abastecimento de água............................................................................................ 47 
2.7 Esgotamento sanitário .............................................................................................. 50 
2.8. Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos ........................................................ 53 
Drenagem e manejo de águas pluviais urbanas ............................................................... 69 
3. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................................................................. 77 
4. ESGOTAMENTO SANITÁRIO ........................................................................... 142 
5. MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ............................................. 191 
6. DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS ...................... 216 
7 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 241 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 244 
 
 
 
 
LISTAS DE TABELAS 
 
 
Tabela 2.1: Municípios que possuíam instrumento de planejamento urbano - Minas 
Gerais – 2011. ................................................................................................... 25 
Tabela 2.2: Itens exigidos pelos municípios para a aprovação de novos loteamentos 
ou ruas – Minas Gerais – 2011. ........................................................................ 28 
Tabela 2.3: Serviços de saneamento básico em que havia atuação dos municípios 
por meio de consórcio(s) de saneamento básico - Minas Gerais – 2011. ......... 31 
Tabela 2.4: Municípios que possuíam instrumento legal regulador segundo serviço 
de saneamento básico - Minas Gerais - 2011. ................................................ 34 
Tabela 2.5: Municípios nos quais a prefeitura desenvolveu algum projeto para 
captação de recursos para investimento no setor de saneamento no período 
de referência (2010-2011) - Minas Gerais – 2011. ........................................... 38 
Tabela 2.6: Origem dos recursos captados pelos municípios para investimento em 
saneamento - Minas Gerais – 2011. ................................................................. 39 
Tabela 2.7: Município que possuía algum programa ativo de educação ambiental - 
Minas Gerais – 2011. ........................................................................................ 43 
Tabela 2.8: Existência de Conselho Municipal de Saneamento ou outro órgão que 
permita a participação da população nas decisões sobre saneamento básico - 
Minas Gerais – 2011. ........................................................................................ 47 
Tabela 2.9: Proporção de municípios que possuíam legislação ou algum programa 
de incentivo para exigir ou viabilizar o tratamento particular ou comunitário 
do esgoto sanitário - Minas Gerais - 2011 – (%). ............................................ 51 
Tabela 2.10: Formas de destinação final de esgoto doméstico .................................... 52 
Tabela 2.11: Formas de destinação final do esgoto doméstico além da rede de 
esgotamento - Minas Gerais - 2011 – (%). ....................................................... 53 
Tabela 2.12: Municípios que possuíam Plano Municipal de Gestão Integrada de 
Resíduos Sólidos (PMGIRS) - Minas Gerais – 2011. ...................................... 55 
Tabela 2.13:Percentual de municípios nos quais cada uma das ações era inclusa no 
serviço de limpeza pública - Minas Gerais – 2011. .......................................... 57 
Tabela 2.14: Municípios nos quais existia serviço de coleta domiciliar indireta de 
resíduos sólidos - Minas Gerais – 2011. ........................................................... 58 
Tabela 2.15: Percentual de municípios de acordo com o serviço de coleta especial 
existente - Minas Gerais – 2011. ...................................................................... 59 
Tabela 2.16: Classificação dos resíduos de serviço de saúde ...................................... 60 
Tabela 2.17: Municípios que possuíam programas de coleta seletiva de resíduos 
sólidos - Minas Gerais – 2011. ......................................................................... 63 
Tabela2.18: Preço do material reciclável (preço da tonelada em real) em Itabira - 
Minas Gerais. .................................................................................................... 64 
Tabela 2.19: Proporção de prefeituras segundo tipo de programa de incentivo e 
sensibilização social para o manejo adequado de resíduos sólidos - Minas 
Gerais - 2011 – (%)........................................................................................... 66 
Tabela 2.20: Formas de destinação final de resíduos sólidos ...................................... 67 
 
 
Tabela 2.21: Percentual de municípios de acordo a destinação final dos resíduos 
sólidos - Minas Gerais - 2011 – (%). ................................................................ 68 
Tabela 2.22:Municípios que possuíam Coordenadoria Municipal de Defesa Civil 
(COMDEC) - Minas Gerais – 2011. ................................................................. 71 
Tabela 2.23: Municípios que possuíam mapeamento de áreas de risco- Minas 
Gerais – 2011. ................................................................................................... 73 
Tabela 2.24: Municípios que possuíam plano de contingência para o atendimento a 
desastres - Minas Gerais – 2011. ...................................................................... 75 
Tabela 3.1: Grau de cobertura dos municípios, por região de planejamento – Minas 
Gerais – 2011. ................................................................................................... 81 
Tabela 3.2: Constituição jurídica da empresa prestadora do serviço de 
abastecimento de água nas sedes municipais por região de planejamento – 
Minas Gerais - 2011.......................................................................................... 83 
Tabela 3.3: Constituição jurídica da empresa prestadora do serviço de 
abastecimento de água nos distritos municipais por região de planejamento 
– Minas Gerais - 2011....................................................................................... 84 
Tabela 3.4: Cobrança pelo serviço de abastecimento de água nas sedes municipais, 
por região de planejamento – Minas Gerais - 2011 .......................................... 87 
Tabela 3.5: Cobrança pelo serviço de abastecimento de água nos distritos 
municipais, por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 ..................... 88 
Tabela 3.6: Existência de tarifa social nas sedes municipais que cobram pelo 
serviço de abastecimento de água, por região de planejamento – Minas 
Gerais - 2011..................................................................................................... 89 
Tabela 3.7: Existência de tarifa social nos distritos municipais que cobram pelo 
serviço de abastecimento de água, por região de planejamento – Minas 
Gerais - 2011..................................................................................................... 89 
Tabela 3.8: Disponibilização de informações sobre abastecimento de água nas 
sedes municipais, por região de planejamento – Minas Gerais - 2011 ............. 91 
Tabela 3.9: Disponibilização de informações sobre abastecimento de água nos 
distritos municipais, por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 ........ 92 
Tabela 3.10: Formas de atendimento ao consumidor adotadas por sedes e distritos 
municipais – Minas Gerais - 2011 ................................................................... 92 
Tabela 3.11: Reclamações sobre o serviço de abastecimento de água nas sedes 
municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais - 2011 ..................... 94 
Tabela 3.12: Reclamações sobre o serviço de abastecimento de água nos distritos 
municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais - 2011 .................... 95 
Tabela 3.13: Existência de programas sociais para a preservação do meio ambiente 
nas sedes municipais, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
abastecimento de água – Minas Gerais – 2011 ................................................. 97 
Tabela 3.14: Existência de programas sociais para a preservação do meio ambiente 
nos distritos municipais, por constituição jurídica da prestadora do serviço 
de abastecimento de água – Minas Gerais – 2011 ............................................ 97 
Tabela 3.15: Captação de água nas sedes municipais, por Região de Planejamento 
– Minas Gerais – 2011 ...................................................................................... 99 
 
 
Tabela 3.16: Captação de água nos distritos municipais, por Região de 
Planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................................................. 100 
Tabela 3.17: Sedes municipais que possuíam outorga para o abastecimento de 
água, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................ 101 
Tabela 3.18: Distritos municipais que possuíam outorga para o abastecimento de 
água, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................ 102 
Tabela 3.19: Sedes municipais que realizam controle de qualidade da água para 
consumo humano conforme a Portaria nº 518 de 2004, por Região de 
Planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................................................. 106 
Tabela 3.20: Distritos municipais que realizam controle de qualidade da água para 
consumo humano conforme a Portaria nº 518 de 2004, por Região de 
Planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................................................. 107 
Tabela 3.21: Existência de rodízio na distribuição de água nas sedes municipais, 
por Região de Planejamento - Minas Gerais - 2011 ...................................... 112 
Tabela 3.22: Existência de rodízio na distribuição de água nos distritos municipais, 
por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 ...................................... 113 
Tabela 3.23: Existência de rodízio na distribuição de água nas sedes municipais, 
por constituição jurídica da prestadora do serviço de abastecimento de água 
– Minas Gerais – 2011 .................................................................................... 114 
Tabela 3.24: Existência de rodízio na distribuição de água nos distritos municipais, 
por constituição jurídica da prestadora do serviço de abastecimento de água 
– Minas Gerais – 2011 .................................................................................... 114 
Tabela 3.25: Existência de intermitência na distribuição de água nas sedes 
municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 .................. 115 
Tabela 3.26: Existência de intermitência na distribuição de água nos distritos 
municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 .................. 115 
Tabela 3.27: Existência de intermitência na distribuição de água nas sedes 
municipais, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
abastecimento de água – Minas Gerais – 2011 ............................................... 116 
Tabela 3.28: Existência de intermitência na distribuição de água nos distritos, 
municipais, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
abastecimento de água– Minas Gerais - 2011 ................................................ 117 
Tabela 3.29: Regime hidráulico da adutora de água bruta das sedes municipais, por 
Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................................ 119 
Tabela 3.30: Regime hidráulico da adutora de água bruta dos distritos municipais, 
por Região de Planejamento– Minas Gerais – 2011 ....................................... 120 
Tabela 3.31: Tempo de funcionamento da adutora de água bruta em sedes e 
distritos municipais, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
abastecimento de água – Minas Gerais – 2011 ............................................... 122 
Tabela 3.32: Regime hidráulico da adutora de água tratada das sedes municipaisque realizavam tratamento da água, por Região de Planejamento – Minas 
Gerais – 2011 .................................................................................................. 124 
Tabela 3.33: Regime hidráulico da adutora de água tratada nos distritos municipais 
que realizavam tratamento da água, por Região de Planejamento – Minas 
Gerais – 2011 .................................................................................................. 125 
 
 
Tabela 3.34: Tempo de funcionamento da adutora de água tratada em sedes e 
distritos municipais, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
abastecimento de água – Minas Gerais – 2011 ............................................... 127 
Tabela 3.35: Sedes municipais que exportam água tratada, por Região de 
Planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................................................. 129 
Tabela 3.36: Distritos municipais que exportam água tratada, por Região de 
Planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................................................. 130 
Tabela 3.37: Quantidade média de reservatórios de água tratada existentes em 
sedes e distritos municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 
2011 ................................................................................................................ 131 
Tabela 3.38: Existência de supervisão por engenheiro sanitarista nas sedes 
municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 .................. 132 
Tabela 3.39: Existência de supervisão por engenheiro sanitarista nas sedes, por 
constituição jurídica da prestadora do serviço de abastecimento de água – 
Minas Gerais – 2011 ....................................................................................... 132 
Tabela 3.40: Existência de supervisão por engenheiro sanitarista nos distritos 
municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 ................. 133 
Tabela 3.41: Existência de supervisão por engenheiro sanitarista nos distritos 
municipais, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
abastecimento de água – Minas Gerais – 2011 ............................................... 134 
Tabela 3.42: Percentual médio de micromedição em sedes e distritos municipais, 
por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 ...................................... 135 
Tabela 3.43: Percentual médio de micromedição em sedes e distritos municipais, 
por constituição jurídica da prestadora do serviço de abastecimento de água 
– Minas Gerais – 2011 .................................................................................... 136 
Tabela 3.44: Percentual médio de macromedição nas sedes municipais, por Região 
de Planejamento – Minas Gerais – 2011 ........................................................ 137 
Tabela 3.45: Percentual médio de macromedição em sedes e distritos municipais, 
por constituição jurídica da prestadora do serviço de abastecimento de água 
– Minas Gerais – 2011 .................................................................................... 137 
Tabela 3.46: Realização de quantificação ou estimativa de perda de água nas sedes 
municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 .................. 139 
Tabela 3.47: Realização de quantificação ou estimativa de perda de água nos 
distritos municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 .... 140 
Tabela 3.48: Percentual médio de perdas de água na distribuição de sedes e 
distritos municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011 .... 141 
Tabela 4.1: Grau de cobertura dos municípios, por Região de Planejamento – 
Minas Gerais – 2011. ...................................................................................... 146 
Tabela 4.2: Sedes e distritos com rede de esgoto e que realizavam tratamento, por 
Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ........................................... 148 
Tabela 4.3: Tratamento dos esgotos coletados em sedes, por constituição jurídica 
da prestadora do serviço de esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. .. 149 
Tabela 4.4: Tratamento dos esgotos coletados em distritos, por constituição jurídica 
da prestadora do serviço de esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. .. 149 
 
 
Tabela 4.5: Constituição jurídica da empresa prestadora do serviço de esgotamento 
sanitário nas sedes municipais, por Região de Planejamento – Minas Gerais 
– 2011. ............................................................................................................ 150 
Tabela 4.6: Constituição jurídica da empresa prestadora do serviço de esgotamento 
sanitário nos distritos, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. 151 
Tabela 4.7: Existência de política tarifária para serviço de esgotamento sanitário 
nas sedes, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. .................... 155 
Tabela 4.8: Existência de política tarifária para serviço de esgotamento sanitário 
nos distritos, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ............... 155 
Tabela 4.9: Proporção (%) média da cobrança do serviço de esgoto em relação à 
cobrança do serviço de água nas sedes, por constituição jurídica da 
prestadora do serviço de esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. ....... 158 
Tabela 4.10: Disponibilização de informações sobre o serviço de esgotamento 
sanitário nas sedes, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ..... 159 
Tabela 4.11: Disponibilização de informações sobre o serviço de esgotamento 
sanitário nos distritos, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. 160 
Tabela 4.12: Disponibilização de informações sobre o serviço de esgotamento 
sanitário nas sedes, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. ............................................... 161 
Tabela 4.13: Disponibilização de informações sobre o serviço de esgotamento 
sanitário nos distritos, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. ............................................... 161 
Tabela 4.14: Existência de programas sociais para a preservação do meio ambiente 
nas sedes, por constituição jurídica da prestadora do serviço de esgotamento 
sanitário – Minas Gerais – 2011. .................................................................... 166 
Tabela 4.15: Existência de programas sociais para a preservação do meio ambiente 
nos distritos, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. ............................................... 166 
Tabela 4.16: Número médio de pessoas ocupadas, permanentemente ligadas ao 
serviço de esgotamento sanitário em sedes e distritos, por constituição 
jurídica da prestadora do serviço de esgotamento sanitário – Minas Gerais – 
2011. ............................................................................................................... 167 
Tabela 4.17: Número médio de pessoas ocupadas, contratadas, terceirizadas ou 
somente comissionadas ligadas ao serviço de esgotamento sanitário em 
sedes e distritos, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. ............................................... 168 
Tabela 4.18: Existência de supervisão por engenheiro sanitarista nas sedes, por 
Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ........................................... 169 
Tabela 4.19: Existência de supervisão por engenheiro sanitarista nos distrito, por 
Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ........................................... 169 
Tabela 4.20: Existência de supervisão por engenheiro sanitarista nas sedes, por 
constituição jurídica da prestadora do serviço de esgotamento sanitário – 
Minas Gerais – 2011. ......................................................................................170 
 
 
Tabela 4.21: Existência de supervisão por engenheiro sanitarista nos distritos, por 
constituição jurídica da prestadora do serviço de esgotamento sanitário – 
Minas Gerais – 2011. ...................................................................................... 171 
Tabela 4.22: Número de sedes que possuíam uma ou mais ETEs projetadas, com 
projeto em andamento ou em construção; concluídas; em operação e 
inativas – Minas Gerais – 2011. ..................................................................... 173 
Tabela 4.23: Número de distritos que possuíam uma ou mais ETEs projetadas, com 
projeto em andamento ou em construção; concluídas; em operação e 
inativas – Minas Gerais – 2011. ..................................................................... 174 
Tabela 4.24: Distribuição relativa das sedes com rede de esgotamento sanitário, por 
estágio de licenciamento da ETE, por Região de Planejamento – Minas 
Gerais – 2011. ................................................................................................. 177 
Tabela 4.25: Distribuição relativa dos distritos com rede de esgotamento sanitário, 
por estágio de licenciamento da ETE, por Região de Planejamento – Minas 
Gerais – 2011. ................................................................................................. 178 
Tabela 4.26: Recebimento, em ETEs de sedes, dos esgotos de outros municípios, 
por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ..................................... 182 
Tabela 4.27: Recebimento, em ETEs de distritos, dos esgotos de outros municípios, 
por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ..................................... 182 
Tabela 4.28: Recebimento, em ETEs de sedes, dos esgotos de outros distritos do 
município, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. .................. 183 
Tabela 4.29: Recebimento, em ETEs de distritos, dos esgotos de outros distritos do 
município, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. .................. 184 
Tabela 4.30: Corpo receptor que recebia maior quantidade de esgoto lançado por 
ETEs em funcionamento nas sedes, por Região de Planejamento – Minas 
Gerais – 2011. ................................................................................................. 185 
Tabela 4.31: Corpo receptor que recebia maior quantidade de esgoto lançado por 
ETEs em funcionamento nos distritos, por Região de Planejamento – Minas 
Gerais – 2011. ................................................................................................. 186 
Tabela 4.32: Destinação final do lodo produzido no tratamento do esgoto das 
sedes, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. .......................... 189 
Tabela 4.33: Destinação final do lodo produzido no tratamento do esgoto dos 
distritos, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ...................... 190 
Tabela 5.1: Constituição jurídica das operadoras de manejo de resíduos sólidos nas 
sedes municipais por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 ........... 195 
Tabela 5.2: Constituição jurídica das operadoras de manejo de resíduos sólidos nos 
distritos por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 ......................... 195 
Tabela 5.3: Tipo de cobrança pelos serviços de coleta de resíduos sólidos nas sedes 
municipais por regiões de planejamento – Minas Gerais –2011 .................... 198 
Tabela 5.4: Tipo de cobrança pelos serviços de coleta de resíduos sólidos nos 
distritos por regiões de planejamento – Minas Gerais – 2011 ........................ 198 
Tabela 5.5: Distribuição da frequência de coleta indireta de resíduos sólidos nas 
sedes municipais por regiões de planejamento – Minas Gerais – 2011 ......... 204 
Tabela 5.6: Distribuição da frequência de coleta indireta de resíduos sólidos nos 
distritos, por regiões de planejamento – Minas Gerais – 2011 ....................... 204 
 
 
Tabela 5.7: Existência de serviço de coleta especial de resíduos sólidos nos 
municípios por tipo de serviço especial – Minas Gerais –2011 ..................... 205 
Tabela 5.8: Destinação final dos resíduos de serviços de saúde (RSSS) nos 
municípios – Minas Gerais –2011 .................................................................. 206 
Tabela 5.9: Participação absoluta e relativa das sedes municipais que realizam 
coleta seletiva em relação ao total daquelas que possuíam serviço de coleta 
de resíduos sólidos por porte populacional – Minas Gerais – 2011 ............... 208 
Tabela 5.10: Participação dos distritos que realizavam coleta seletiva em relação 
ao total de distritos que possuíam serviço de coleta de resíduos sólidos por 
porte populacional – Minas Gerais – 2011 ..................................................... 208 
Tabela 5.11: Participação das sedes municipais que realizavam coleta seletiva em 
relação ao total daqueles que possuíam serviço de coleta de resíduos sólidos 
por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 ....................................... 209 
Tabela 5.12: Participação dos distritos que realizavam coleta seletiva em relação ao 
total daqueles que possuíam serviço de coleta de resíduos sólidos, por região 
de planejamento – Minas Gerais – 2011......................................................... 209 
Tabela 5.13: Distribuição do modo de processamento de resíduos sólidos nas sedes 
municipais por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 ..................... 211 
Tabela 5.14: Distribuição do modo de processamento de resíduos sólidos nos 
distritos – Minas Gerais – 2011 ...................................................................... 211 
Tabela 5.15: Participação absoluta e relativa das unidades de destinação final de 
resíduos sólidos coletados nas sedes municipais – Minas Gerais – 2011....... 213 
Tabela 5.16: Participação absoluta e relativa das unidades de destinação final de 
resíduos sólidos coletados nos distritos – Minas Gerais – 2011 ..................... 214 
Tabela 6.1: Distribuição das sedes e distritos com rede de drenagem pluvial urbana 
por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 ....................................... 218 
Tabela 6.2: Tipos de canais de atendimento à população quanto ao serviço de 
drenagem por sedes e distritos – Minas Gerais – 2011 .................................. 220 
Tabela 6.3: Distribuição das sedes e distritos que tiveram problema de 
assoreamento na rede de drenagem por região de planejamento – Minas 
Gerais – 2011 .................................................................................................. 223 
Tabela 6.4: Distribuição das sedes e distritos que realizam consulta regular de 
informações pluviométricas e meteorológicas por região de planejamento – 
Minas Gerais – 2011 ....................................................................................... 225 
Tabela 6.5: Distribuição dos tipos de rede de drenagem urbana e por região de 
planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................................................. 227 
Tabela 6.6: Tipos de captação de água pluvial por sedes e distritos – Minas Gerais 
– 2011 ............................................................................................................. 229 
Tabela 6.7: Situação do principal curso d’água que cruza as áreas urbanas das 
sedes e distritos – Minas Gerais – 2011.......................................................... 234 
Tabela 6.8: Distribuição dos principais problemas observados na rede de drenagem 
nas sedes municipais por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 – 
(%) .................................................................................................................. 238 
Tabela 6.9: Distribuição dos principais problemas observados na rede de drenagem 
nos distritos por região de planejamento – Minas Gerais – 2011 – (%) ........ 239Tabela 6.10: Distribuição das sedes e distritos que realizaram obras para instalação 
ou ampliação da rede de drenagem, por região de planejamento – Minas 
Gerais – 2011 .................................................................................................. 240 
 
 
 
 
 
 
LISTAS DE GRÁFICOS 
 
 
 
 
Gráfico 2.1: Municípios que possuíam instrumento legal regulador do uso de 
ocupação do solo e expansão urbana – Minas Gerais – 2011. .......................... 26 
Gráfico 2.2: Existência e tipo de instrumentos reguladores nos municípios segundo 
serviço de saneamento básico - Minas Gerais – 2011. ..................................... 35 
Gráfico 2.3: Municípios que investiram recursos próprios em saneamento no 
período de referência (2010-2011) - Minas Gerais – 2011.............................. 40 
Gráfico 2.4:Distribuição do número de investimentos com recursos próprios dos 
municípios segundo serviço de saneamento no período de referência (2010-
2011) - Minas Gerais – 2011. .......................................................................... 41 
Gráfico 2.5: Distribuição das ações de programas ativos de educação ambiental 
segundo tipologia - Minas Gerais – 2011. ........................................................ 44 
Gráfico 2.6:Distribuição dos programas ativos de educação ambiental segundo 
serviço de saneamento - Minas Gerais – 2011. ............................................... 45 
Gráfico 2.7: Municípios que possuíam lei orgânica de proteção de mananciais - 
Minas Gerais – 2011. ........................................................................................ 49 
Gráfico 2.8: Principal instituição operadora dos serviços de limpeza pública nos 
municípios - Minas Gerais – 2011. ................................................................... 56 
Gráfico 2.9: Natureza da principal instituição operadora dos serviços de coleta 
domiciliar indireta de resíduos sólidos nos município - Minas Gerais - 
2011. ................................................................................................................. 58 
Gráfico 2.10: Principal instituição operadora dos serviços de coleta de resíduos de 
serviços de saúde no município - Minas Gerais - 2011 .................................... 61 
Gráfico 2.11:Principal organização que participava de ações de coleta seletiva no 
município - Minas Gerais – 2011. .................................................................... 63 
Gráfico 2.12: Destino do material proveniente de coleta seletiva nos municípios - 
Minas Gerais – 2011. ........................................................................................ 64 
Gráfico 2.13: Municípios nos quais havia atuação de catadores - Minas Gerais – 
2011. ................................................................................................................. 66 
Gráfico 2.14:Distribuição dos municípios de acordo com localização da unidade de 
destinação final de resíduos sólidos - Minas Gerais – 2011. ........................... 69 
Gráfico 2.15: Municípios cujas áreas urbanas possuíam sistema de manejo de 
águas pluviais - Minas Gerais – 2011. ............................................................. 70 
Gráfico 2.16: Dificuldades que os municípios encontravam para criação da 
COMDEC - Minas Gerais – 2011. ................................................................... 72 
Gráfico 2.17: Municípios que possuíam áreas de risco que demandavam drenagem 
especial - Minas Gerais – 2011. ........................................................................ 74 
Gráfico 2.18: Municípios onde havia dispositivo de detenção ou amortecimento de 
vazão de águas pluviais urbanas - Minas Gerais – 2011. ................................ 76 
Gráfico 3.1: Existência de rede pública de distribuição de água – Minas Gerais - 
2011 .................................................................................................................. 79 
 
 
Gráfico 3.2: Existência de rede pública de distribuição de água nas sedes 
municipais, por regiões de planejamento – Minas Gerais - 2011 ..................... 80 
Gráfico 3.3: Existência de rede pública de distribuição de água nos distritos, por 
regiões de planejamento – Minas Gerais - 2011 ............................................... 80 
Gráfico 3.4: Cobrança pelo serviço de abastecimento de água em sedes e distritos 
municipais - Minas Gerais - 2011 ................................................................... 86 
Gráfico 3.5: Existência de programas sociais para a preservação do meio ambiente 
em sedes e distritos municipais – Minas Gerais - 2011 ................................... 96 
Gráfico 3.6: Formas de tratamento de água adotadas por sedes e distritos 
municipais - Minas Gerais – 2011 ................................................................. 104 
Gráfico 3.7: Formas de captação de água adotadas pelas sedes e distritos que não 
faziam tratamento da água - Minas Gerais – 2011 ........................................ 104 
Gráfico 3.8: Parâmetros de qualidade da água analisados por sedes e distritos 
municipais – Minas Gerais – 2011 ................................................................. 108 
Gráfico 3.9: Percentual de sedes e distritos municipais com amostra(s) fora dos 
padrões estabelecidos pela legislação - Minas Gerais – 2010 ........................ 109 
Gráfico 3.10: Parâmetros de qualidade da água que apresentaram inconformidade 
com o proposto pela Portaria nº 518 de 2004 em sedes e distritos municipais 
– Minas Gerais – 2010 .................................................................................... 109 
Gráfico 3.11: Sedes e distritos municipais com amostra(s) fora dos padrões 
estabelecidos pela legislação – Minas Gerais – 2011 – (%) ........................... 110 
Gráfico 3.12: Parâmetros de qualidade da água que apresentaram inconformidade 
com o proposto pela Portaria nº 518 de 2004 nas sedes e distritos municipais 
– Minas Gerais - 2011.................................................................................... 111 
Gráfico 3.13: Frequência da intermitência na distribuição de água em sedes e 
distritos municipais – Minas Gerais - 2011 .................................................... 117 
Gráfico 3.14: Regime hidráulico da adutora de água bruta em sedes e distritos 
municipais – Minas Gerais – 2011 ................................................................. 118 
Gráfico 3.15: Material da adutora de água bruta em sedes e distritos municipais – 
Minas Gerais – 2011 ....................................................................................... 121 
Gráfico 3.16: Regime hidráulico da adutora de água tratada em sedes e distritos 
municipais que realizam tratamento da água – Minas Gerais – 2011 ............ 123 
Gráfico 3.17: Material da adutora de água tratada em sedes e distritos municipais – 
Minas Gerais – 2011 ....................................................................................... 126 
Gráfico 3.18: Medidas adotadas por sedes e distritos municipais para preservação 
do manancial – Minas Gerais – 2011 ............................................................. 128 
Gráfico 4.1: Existência de rede de esgotamento sanitário – Minas Gerais - 2011 .... 143 
Gráfico 4.2: Sedes que possuíam rede de esgoto sanitário, por Região de 
Planejamento – Minas Gerais – 2011. ........................................................... 144 
Gráfico 4.3: Distritos que possuíam rede de esgoto sanitário, por Região de 
Planejamento – Minas Gerais - 2011 .............................................................. 145 
Gráfico 4.4: Existência de política tarifária para serviço de esgotamento sanitário 
em sedes municipais – Minas Gerais – 2011. ................................................. 153 
Gráfico 4.5: Existênciade política tarifária para serviço de esgotamento sanitário 
em distritos – Minas Gerais – 2011. ............................................................... 153 
 
 
Gráfico 4.6: Política tarifária adotada para serviço de esgotamento sanitário em 
sedes e distritos – Minas Gerais – 2011.......................................................... 154 
Gráfico 4.7: Existência de tarifa social ou outro subsídio em sedes e distritos que 
adotavam algum tipo de política tarifária para serviço de esgotamento 
sanitário – Minas Gerais – 2011. .................................................................... 156 
Gráfico 4.8: Existência de tarifa social nas sedes que cobravam pelo serviço de 
esgotamento sanitário no ano de 2011, por constituição jurídica da 
prestadora do serviço de esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. ....... 157 
Gráfico 4.9: Existência de tarifa social nos distritos que cobravam pelo serviço de 
esgotamento sanitário, por constituição jurídica da prestadora do serviço de 
esgotamento sanitário – Minas Gerais – 2011. ............................................... 157 
Gráfico 4.10: Formas de atendimento ao consumidor adotadas por sedes e distritos 
– Minas Gerais – 2011. ................................................................................... 162 
Gráfico 4.11: Reclamações sobre o serviço de esgotamento sanitário nas sedes, por 
Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ........................................... 163 
Gráfico 4.12: Reclamações sobre o serviço de esgotamento sanitário nos distritos, 
por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ..................................... 164 
Gráfico 4.13: Existência de programas sociais para a preservação do meio 
ambiente nas sedes, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. .... 165 
Gráfico 4.14: Existência de programas sociais para a preservação do meio 
ambiente nos distritos, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. 165 
Gráfico 4.15: Forma de coleta do esgoto em sedes e distritos– Minas Gerais – 
2011. ............................................................................................................... 172 
Gráfico 4.16: Tipo de tratamento do esgoto em ETEs de sedes e distritos – Minas 
Gerais – 2011. ................................................................................................. 179 
Gráfico 4.17: Frequência de análise de DB, do afluente e efluente da ETE de maior 
vazão das sedes, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 2011. ......... 180 
Gráfico 4.18: Frequência de análise de DBO do afluente e efluente da ETE de 
maior vazão dos distritos, por Região de Planejamento – Minas Gerais – 
2011. ............................................................................................................... 181 
Gráfico 4.19: Uso a jusante do principal corpo receptor de efluentes das ETEs de 
sedes e distritos – Minas Gerais – 2011.......................................................... 187 
Gráfico 4.20: Uso a jusante do principal corpo receptor de efluentes de sedes e 
distritos que não possuíam ETE em operação – Minas Gerais – 2011 ........... 188 
Gráfico 5.1: Tipos de instrumento legal regulador do manejo de resíduos sólidos 
nos municípios – Minas Gerais – 2011........................................................... 193 
Gráfico 5.2: Tipos de cobrança pelos serviços de coleta direta e indireta de resíduos 
sólidos nas sedes municipais – Minas Gerais – 2011 ..................................... 196 
Gráfico 5.3: Tipos de cobrança pelos serviços de coleta direta e indireta de resíduos 
sólidos nos distritos – Minas Gerais – 2011 ................................................... 197 
Gráfico 5.4: Frequência de coleta direta de resíduos sólidos nas sedes municipais 
por regiões de planejamento – Minas Gerais – 2011 ...................................... 200 
Gráfico 5.5: Frequência de coleta direta de resíduos sólidos nos distritos por 
regiões de planejamento – Minas Gerais – 2011 ............................................ 201 
 
 
Gráfico 5.6: Tipos de veículos utilizados na coleta direta de resíduos sólidos nas 
sedes municipais – Minas Gerais – 2011 ........................................................ 202 
Gráfico 5.7: Tipos de veículos utilizados na coleta direta de resíduos sólidos nos 
distritos – Minas Gerais – 2011 ...................................................................... 202 
Gráfico 5.8: Existência de coleta seletiva de resíduos sólidos nas sedes municipais 
– Minas Gerais – 2011 .................................................................................... 207 
Gráfico 5.9: Existência de coleta seletiva de resíduos sólidos nos distritos – Minas 
Gerais – 2011 .................................................................................................. 207 
Gráfico 5.10: Localização da destinação final dos resíduos sólidos nas sedes – 
Minas Gerais – 2011 ....................................................................................... 215 
Gráfico 5.11: Localização da destinação final dos resíduos sólidos nos distritos – 
Minas Gerais – 2011 ....................................................................................... 215 
Gráfico 6.1: Proporção das sedes e distritos municipais que responderam aos 
questionários do projeto SEIS na primeira (2009) e na segunda (2011) 
rodada de coleta de dados – Minas Gerais – 2011.......................................... 217 
Gráfico 6.2: Existência de sistema de atendimento à população relativo à drenagem 
urbana por sedes e distritos – Minas Gerais – 2011 ....................................... 219 
Gráfico 6.3: Tipos de reclamações e/ou solicitações da população quanto à 
prestação do serviço por sedes e distritos – Minas Gerais – 2011.................. 220 
Gráfico 6.4: Distribuição da frequência do monitoramento do sistema de drenagem 
pluvial urbana por sedes e distritos – Minas Gerais – 2011 ........................... 221 
Gráfico 6.5: Distribuição da existência ou não de assoreamento na rede de 
drenagem por sedes e distritos – Minas Gerais – 2011 .................................. 222 
Gráfico 6.6: Distribuição das sedes e distritos que realizam consulta regular de 
informações pluviométricas e meteorológicas – Minas Gerais – 2011 .......... 224 
Gráfico 6.7: Distribuição dos tipos de rede de drenagem urbana por sede e distrito 
– Minas Gerais – 2011 .................................................................................... 226 
Gráfico 6.8: Distribuição dos locais de lançamento das águas pluviais nas sedes e 
distritos – Minas Gerais – 2011 ...................................................................... 231 
Gráfico 6.9: Distribuição dos destinos das águas pluviais nas sedes com rede de 
drenagem unitária ou mista – Minas Gerais – 2011 ....................................... 232 
Gráfico 6.10: Distribuição dos destinos das águas pluviais nos distritos com rede 
de drenagem unitária ou mista – Minas Gerais – 2011 .................................. 232 
Gráfico 6.11: Distribuição de existência de cursos d’água passando nas áreas 
urbanas das sedes e distritos – Minas Gerais – 2011 ...................................... 233 
Gráfico 6.12: Distribuição de ocorrência de inundação nas sedes e distritos – Minas 
Gerais – 2011 .................................................................................................. 234 
Gráfico 6.13: Distribuição dos tipos de contaminação dos cursos d’água que 
passavam nas áreas urbanas das sedes municipais – Minas Gerais – 2011 .... 235 
Gráfico 6.14: Distribuição dos tipos de contaminação dos cursos d’água que 
passavam nas áreas urbanas dos distritos – Minas Gerais – 2011 .................. 235 
Gráfico 6.15: Distribuição dos tipos de manutenção das redes de drenagem urbana, 
nas sedes e distritos – MinasGerais – 2011 ................................................... 237 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 2.1: Simbologia de orientação de descarte seletivo................................................. 59 
Figura 5.1: Caminhão compactador e basculante utilizados na coleta direta de resíduos 
sólidos ................................................................................................................................198 
Figura 5.2: Corte esquemático da seção um aterro sanitário .............................................207 
Figura 6.1: Esquema de boca de lobo componente do sistema de microdrenagem ..........223 
Figura 6.2: Esquema de conexão entre elementos de um sistema de microdrenagem.......223 
Figura 6.3: Funcionamento de um sistema de macrodrenagem.........................................225 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
1. INTRODUÇÃO 
De acordo com a Constituição Federal, compete à união “instituir 
diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e 
transportes urbanos” (artigo 21, inciso XX, BRASIL, 1988). Apesar dessa menção aos 
serviços de saneamento básico na Carta Magna, não há uma definição exata da 
titularidade dos serviços. A Lei 11.107/2005 regulamentou o dispositivo 241 da 
Constituição, o qual disciplina a possibilidade de gestão associada entre os entes 
federados, por meio de consórcios públicos e convênios de cooperação - uma 
possibilidade de resolver o problema da titularidade dos serviços. A Lei nº 11.445/2007, 
(BRASIL, 2007), a qual estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, 
também não definiu a questão da titularidade. Não obstante essa indefinição quanto à 
titularidade dos serviços, a Lei 11.445/2007 deixou claro as responsabilidades dos 
municípios quanto a esses serviços de utilidade pública. Cabe a eles decidir sobre a 
delegação da organização dos serviços de saneamento, a regulação, fiscalização e 
prestação dos serviços (artigo 8º), tendo como responsabilidade indelegável a política 
pública de saneamento básico e, desta forma, a elaboração do Plano de Saneamento 
Básico (artigo 9°, BRASIL, 2007). 
O Plano de Saneamento Básico assume papel chave e indispensável para a 
gestão dos serviços, uma vez que a validade dos contratos de prestação dos serviços 
depende de sua existência; os investimentos e projetos dos prestadores devem estar 
alinhados com suas diretrizes; a instituição reguladora e fiscalizadora deve verificar seu 
cumprimento; e constitui-se num instrumento obrigatório para ter acesso aos recursos 
onerosos e não onerosos do governo federal. 
Para efeitos da Lei nº 11.445/2007, os serviços públicos de saneamento 
básico são definidos como o conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações 
operacionais de: 
21 
 
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-
estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, 
desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de 
medição; 
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e 
instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final 
adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu 
lançamento final no meio ambiente; 
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-
estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, 
tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e 
limpeza de logradouros e vias públicas; 
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, 
infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas 
pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões 
de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas 
urbanas (BRASIL, 2007). 
Todavia, é importante salientar que não constituem serviços públicos as ações de 
saneamento executadas por meio de soluções individuais bem como as ações e serviços 
de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de resíduos de 
responsabilidade do gerador, a exemplo dos resíduos sólidos de serviços de saúde 
(RSSS) (artigo 5º, BRASIL, 2007). 
Os municípios devem formular a respectiva política pública de 
saneamento básico, devendo, para tanto: 
I. elaborar os planos de saneamento básico, nos termos 
desta Lei [11.445/2007]; 
II. prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e 
definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, 
bem como os procedimentos de sua atuação; 
III. adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial 
à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per 
capita de água para abastecimento público, observadas as 
normas nacionais relativas à potabilidade da água; 
22 
 
IV. fixar os direitos e os deveres dos usuários; 
V. estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do 
inciso IV do caput do artigo 3º desta Lei; 
VI. estabelecer sistema de informações sobre os serviços, 
articulado com o Sistema Nacional de Informações em 
Saneamento [SNIS]; 
VII. intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por 
indicação da entidade reguladora, nos casos e condições 
previstos em lei e nos documentos contratuais. 
(artigo 9º, BRASIL, 2007). 
Dentre os itens apresentados, os Planos Municipais de Saneamento 
Básico (PMSB), as normas de regulação, as audiências e consultas públicas, estas 
últimas relacionadas ao controle social, são condições de validade dos contratos de 
prestação dos serviços (artigo 11, BRASIL, 2007). É também oportuno destacar que 
estes três itens estão intimamente ligados ao diagnóstico da prestação dos serviços, o 
qual possibilita o fornecimento de informações importantes para a elaboração dos 
PMSB, de valores e condições de referência para edição de normas reguladoras e a 
publicação de dados sobre a qualidade dos serviços prestados para a população. Por 
conseguinte, os contratos não devem conter cláusulas que prejudiquem o acesso às 
informações sobre os serviços contratados (artigo 11, § 3°, BRASIL, 2007). 
Nesse sentido, o Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento 
(SEIS) veio de encontro com os preceitos da Lei do Saneamento, constituindo-se em 
elemento básico e essencial para o processo de planejamento dos serviços. O SEIS foi 
criado em 2009, por meio do Decreto nº 45.137, com a finalidade de caracterizar os 
serviços de saneamento básico do estado por meio da coleta de dados bianual, 
sistematização e divulgação de informações (MINAS GERAIS, 2009). O sistema é 
composto pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana 
(SEDRU) e pela Fundação João Pinheiro (FJP), tendo o apoio técnico da Companhia de 
Saneamento de Minas Gerais (COPASA). 
23 
 
O presente relatório é fruto do levantamento de dados do Sistema 
Estadual de Informações sobre Saneamento (SEIS) realizado em 2011. 
Os demais produtos da pesquisa do SEIS abrangem detalhadamente 
quatro temas: serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de 
resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais. Tais produtos consideram as 
sedes municipais e os distritos do estado, cuja síntese de dados é apresentada 
separadamente. O questionário referente à gestão municipal é o único dos cinco que tem 
como unidade de análise o município como um todo, sem desagregação em distrito sede 
e demais distritos. 
Este relatório tem caráter descritivo, apresentando características gerais 
dos serviços e da gestão do saneamento básico nos municípios do estado. Para tanto, o 
universode coleta de dados compreendeu os 853 sedes municipais e 778 distritos. A 
síntese dos dados é exposta segundo cada uma das dez regiões de planejamento, 
acrescidas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), cujos municípios 
foram destacados do conjunto da região Central. Logo, os dados da região Central, 
citada ao longo do relatório e originalmente composta por 158 municípios, não 
abrangem a RMBH, a qual abarca 34 municípios. 
Além desta introdução, o relatório está organizado em sete capítulos: o 
segundo capítulo traça um panorama da gestão municipal em saneamento; o terceiro 
capítulo é dedicado à apresentação descritiva dos dados relacionados ao Abastecimento 
de Água; no quarto são abordadas questões relacionadas ao Esgotamento Sanitário; o 
Capítulo 5 o foco é sobre o Manejo dos Resíduos Sólidos e, no Capítulo 6, a ênfase 
recai sobre a Drenagem e o Manejo de Águas Pluviais Urbanas; o Capítulo 7 é dedicado 
às Considerações Finais e finalizando no Capitulo 8, as Referências Bibliográficas. 
 
24 
 
2. GESTÃO MUNICIPAL DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO EM MINAS 
GERAIS 
Inicialmente, foi avaliado o conhecimento acerca da Lei nº 11.445/2007, 
a qual dispõe sobre diretrizes nacionais para o saneamento básico. Verificou-se que 
74,3% dos representantes dos municípios que responderam ao questionário tinham 
ciência da referida Lei, com maior percentual verificado para os municípios da RMBH 
(88,2%). Os menores percentuais foram para as regiões de Triângulo e Alto Paranaíba, 
com 28,6% e 32,3%, respectivamente. A proporção dos que declararam 
desconhecimento foi de 17,6%. A verificação do conhecimento dos municípios acerca 
da legislação é indispensável sob o ponto de vista da gestão municipal de saneamento 
básico, complementando a gestão nos demais níveis da federação (estados e União). 
2.1. Instrumentos 
Após o estabelecimento de diretrizes, os instrumentos são elementos 
fundamentais para especificar e detalhar como a política pode ser implementada. Nesse 
sentido, no Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) são estabelecidas diretrizes gerais 
da política urbana e instrumentos específicos para o planejamento municipal, em 
especial: plano diretor, disciplinas de uso e ocupação do solo, zoneamento ambiental, 
plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento anual, gestão orçamentária 
participativa, planos/programas e projetos setoriais e planos de desenvolvimento 
econômico e social (artigo 4º, inciso III, BRASIL, 2001). 
A presença de instrumento de planejamento urbano, no ano de referência 
da pesquisa (2011), foi constatada em apenas 41,6% dos municípios do estado, 
conforme Tabela 2.1. Na RMBH, o percentual de municípios com algum instrumento 
atingiu 67,6%. Já nas regiões Zona da Mata, Norte de Minas e Rio Doce, mais de 60% 
dos municípios declararam não possuir nenhum tipo de instrumento, alcançando 72,7% 
na região de planejamento Jequitinhonha/Mucuri. 
 
25 
 
Tabela 2.1: Municípios que possuíam instrumento de planejamento urbano - Minas Gerais – 2011. 
Especificação 
Sim Não 
Não soube avaliar/ 
Total de 
municípios 
(Nº abs.) 
Não respondeu 
Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) 
Alto Paranaíba 16 51,6 14 45,2 1 3,2 31 
Central 51 41,1 65 52,4 8 6,5 124 
Centro Oeste de Minas 31 55,4 24 42,9 1 1,8 56 
Jequitinhonha/Mucuri 18 27,3 48 72,7 - - 66 
Mata 46 32,4 88 62 8 5,6 142 
Noroeste de Minas 9 47,4 9 47,4 1 5,3 19 
Norte de Minas 30 33,7 57 64 2 2,2 89 
Rio Doce 38 37,3 63 61,8 1 1 102 
Sul de Minas 77 49,7 71 45,8 7 4,5 155 
Triângulo 16 45,7 17 48,6 2 5,7 35 
RMBH 23 67,6 10 29,4 1 2,9 34 
Minas Gerais 355 41,6 466 54,6 32 3,8 853 
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP); Centro de Estatística e Informação (CEI); Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento 
(SEIS). 
Nota: Sinal convencional utilizado: - dado numérico igual zero não resultante de arredondamento. 
 
Quanto à existência de instrumento legal regulador específico para uso e 
ocupação do solo e expansão urbana (Gráfico 2.1), novamente observou-se discrepância 
entre a RMBH e as demais regiões do estado, o que justifica a desagregação dos 
municípios que a compõe dos da região Central. No geral, 47,8% dos municípios do 
estado não possuíam esse tipo de instrumento. O fato de se tratar de região urbanizada, 
incluindo os municípios do entorno da capital, contribui para a demanda e criação desse 
tipo de instrumento. 
 
26 
 
Gráfico 2.1: Municípios que possuíam instrumento legal regulador do uso de ocupação do solo e expansão urbana – Minas Gerais – 
2011. 
 
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP); Centro de Estatística e Informação (CEI); Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento 
(SEIS) 
Dentre os instrumentos apresentados, o plano diretor municipal é o 
instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Leis municipais 
específicas para área incluída no plano diretor podem determinar o parcelamento, a 
edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou 
não utilizado, fixando as condições e os prazos para implementação da referida 
obrigação (artigo 41, BRASIL, 2001). O plano diretor é obrigatório para cidades: 
I – com mais de vinte mil habitantes; 
II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações 
urbanas; 
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os 
instrumentos previstos no § 4o do artigo 182 da Constituição 
Federal; 
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico; 
V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou 
atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional 
ou nacional. 
0 20 40 60 80 100
Minas Gerais
RMBH
Triângulo
Sul de Minas
Rio Doce
Norte de Minas
Noroeste de Minas
Mata
Jequitinhonha/Mucuri
Centro Oeste de Minas
Central
Alto Paranaíba
49,0
82,4
51,4
60,0
48,0
38,2
63,2
36,6
31,8
44,6
54,8
48,4
47,5
17,6
40,0
34,8
50,0
57,3
36,8
58,5
68,2
55,4
41,1
48,4
3,5
0,0
8,6
5,2
2,0
0,0
4,9
0,0
0,0
4,0
3,2
Proporção de municípios (%)
R
eg
iã
o 
d
e 
p
la
n
ej
am
en
to
Sim Não Não soube avaliar/Não respondeu
27 
 
VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas 
suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, 
inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos 
correlatos. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012) 
Ainda com relação à expansão urbana, na Tabela 2.2 são apresentados os 
itens exigidos pelos municípios para a aprovação de novos loteamentos ou ruas. Houve 
distribuição praticamente homogênea entre os quesitos sistema de abastecimento de 
água, esgotamento sanitário e manejo de águas pluviais, presença de meio fio/guias, 
pavimentação e existência de sarjetas. Entretanto, chama a atenção o fato de que em 
4,6% dos municípios do estado não havia nenhum tipo de exigência, situação agravada 
nas regiões Jequitinhonha/Mucuri e Norte de Minas, nas quais os percentuais atingiram 
19,8% e 21,9%, respectivamente. 
 
28 
 
Tabela 2.2: Itens exigidos pelos municípios para a aprovação de novos loteamentos ou ruas – Minas Gerais – 2011. 
Especificação 
Meio 
fio/ 
guias 
Sarjetas Pavimentação 
Sistema de 
abastecimento 
de água 
Sistema de 
esgotamento 
sanitário 
Sistema 
de 
manejo 
de águas 
pluviais 
Não há 
exigências 
Total de 
itens 
(Nº abs.) 
Alto Paranaíba 16,8 16,8 16,8 16,8 16,8 12,9 3,2 155 
Central 18,6 13,6 14,8 18,2 17 13,8 4 500 
Centro Oeste 
18,1 14,3 17,4 18,8 18,8 12,2 0,3 287 
 de Minas 
Jequitinhonha/ Mucuri 15,6 9,6 9,6 17,4 16,8 11,4 19,8 167 
Mata 18,3 13,8 13,8 18,1 18,3 14,3 3,3607 
Noroeste de 
17,7 13,9 15,2 19 16,5 12,7 5,1 79 
Minas 
Norte de 
16,8 11,7 13,3 15,8 12,2 8,2 21,9 196 
Minas 
Rio Doce 16,4 13,9 14,1 17,7 17,2 14,6 6,1 396 
Sul de Minas 17,4 16,2 15,3 17,3 17,3 15,1 1,4 776 
Triângulo 17,1 17,1 15,4 18,9 18,9 12 0,6 175 
RMBH 16,8 14,5 16,8 17,3 17,9 16,2 0,6 173 
Minas Gerais 17,5 14,4 14,8 17,7 17,3 13,7 4,6 3.511 
 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP); Centro de Estatística e Informação (CEI); Sistema Estadual de Informações sobre 
Saneamento (SEIS) 
Unidades em porcentagem (%). 
Obs.: cada uma das sedes e distritos podia selecionar mais de uma opção como resposta. Logo, os somatórios dos valores absolutos 
não correspondem ao total de sedes e distritos. 
De acordo com a Lei nº 6.766/1979, antes da elaboração do projeto de 
loteamento, o interessado deve solicitar à prefeitura municipal, que defina as diretrizes 
para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas 
reservadas para equipamento urbano e comunitário (artigo 6º, BRASIL, 1979). Nesse 
contexto, consideram-se urbanos, dentre outros, os equipamentos públicos de 
abastecimento de água, serviços de esgotos e de coletas de águas pluviais. 
Em Minas Gerais, o mesmo é estabelecido no Decreto nº 44.646/2007, o 
qual atribui competência à SEDRU para a definição das diretrizes para o uso do solo. 
Tais diretrizes devem incluir a localização aproximada dos terrenos destinados a 
equipamento urbano e comunitário e das áreas livres de uso público e as faixas 
sanitárias do terreno necessárias ao escoamento das águas pluviais e as faixas não 
edificáveis e de preservação permanente (artigo 19, MINAS GERAIS, 2007). 
29 
 
2.2. Prestação 
A prestação dos serviços pode dar-se por meio de órgão, autarquia, 
fundação de direito público, consórcio público, empresa pública, sociedade de economia 
mista (estadual, do Distrito Federal, ou municipal), ou ainda por meio de empresa a que 
se tenha concedido os serviços (artigo 16, BRASIL, 2007a). Em meio a essas formas de 
prestação, o consórcio público é definido, no Decreto nº 6.017/2007, como pessoa 
jurídica formada exclusivamente por entes da federação para estabelecer relações de 
cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, 
constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e 
natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos 
(artigo 2º, inciso I, BRASIL, 2007b). 
Os consórcios são interessantes principalmente para determinados 
problemas que não podem ser solucionados adequadamente quando limitados aos níveis 
federal, estadual ou municipal, a exemplo do transporte coletivo e coleta de resíduos 
sólidos (BATISTA, 2011). A integração dos serviços locais possibilita a “obtenção de 
escalas ótimas e/ou a ampliação do escopo dos serviços prestados visando à 
universalização e sustentabilidade dos mesmos” (PEIXOTO, 2008, p. 12). 
Na Tabela 2.3 são apresentados dados sobre a participação dos 
municípios em consórcios no setor de saneamento básico. O grande destaque é a região 
de planejamento Zona da Mata, com maior percentual de municípios consorciados 
(33,8%), seguida pela região Central (31,5%). Como exemplo, pode-se citar o 
Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Zona da Mata de Minas Gerais 
(CISAB Zona da Mata). Constituído 2008, o CISAB Zona da Mata inclui 27 municípios 
e abrange todos os serviços de saneamento básico (abastecimento de água, esgotamento 
sanitário, manejo de resíduos sólidos, manejo de águas pluviais) (CISAB ZONA DA 
MATA, 2007). As regiões com menor participação de municípios em consórcios foram 
Triângulo (11,4%) e Jequitinhonha/Mucuri (7,6%). 
30 
 
Em relação á participação dos serviços de saneamento básico nos 
consórcios públicos, o manejo de resíduos sólidos foi o principal, com 13,6% dos 
municípios do estado, seguido pelo abastecimento de água (8,1%) e esgotamento 
sanitário (8,1%). O manejo de águas pluviais teve a menor participação entre os quatro 
serviços de saneamento analisados, sendo gerido na forma de consórcio por apenas 13 
municípios (1,5%) de Minas Gerais. A participação em consórcios relativos a outros 
tipos de serviços acumulou 2,0% (17 municípios). Dos 853 municípios, 661 declararam 
não constituir nenhum consórcio no setor de saneamento básico. 
Na prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico, 
os consórcios públicos de direito público integrado pelos titulares dos serviços podem 
também ser empregados nas atividades de regulação e fiscalização, conforme artigo 15 
da Lei nº 11.445/2007 (BRASIL, 2007a). Outros itens específicos que podem ser objeto 
de interesse de consórcios públicos incluem (BATISTA, 2011): 
• laboratórios regionais de análise de água, efluentes e resíduos; 
• centro de formação e qualificação; 
• política tarifária; 
• programas de proteção e recuperação de mananciais de 
abastecimento de água; 
• planos de macrodrenagem; e 
• projetos técnicos específicos de combate a enchentes. 
 
 
31 
 
Tabela 2.3: Serviços de saneamento básico em que havia atuação dos municípios por meio de consórcio(s) de saneamento básico - Minas Gerais – 2011. 
Especificação 
Abastecimento de água 
Manejo de resíduos 
sólidos 
Esgotamento sanitário 
Manejo de águas 
pluviais 
Outros Não possuía Total de 
municípios 
(Nº abs.) 
Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) 
Alto Paranaíba - - 4 12,9 - - - - - - 27 87,1 31 
Central 3 2,4 34 27,4 1 0,8 - - 2 1,6 85 68,5 124 
Centro Oeste de Minas 2 3,6 4 7,1 1 1,8 - - 1 1,8 49 87,5 56 
Jequitinhonha/Mucuri 1 1,5 2 3 1 1,5 2 3 4 6,1 61 92,4 66 
Mata 26 18,3 30 21,1 16 11,3 5 3,5 6 4,2 94 66,2 142 
Noroeste de Minas 2 10,5 1 5,3 1 5,3 - - - - 16 84,2 19 
Norte de Minas 8 9 10 11,2 6 6,7 3 3,4 2 2,2 67 75,3 89 
Rio Doce 11 10,8 4 3,9 5 4,9 1 1 1 1 87 85,3 102 
Sul de Minas 11 7,1 19 12,3 3 1,9 1 0,6 1 0,6 118 76,1 155 
Triângulo 2 5,7 1 2,9 1 2,9 - - - - 31 88,6 35 
RMBH 3 8,8 7 20,6 2 5,9 1 2,9 - - 26 76,5 34 
Minas Gerais 69 8,1 116 13,6 37 4,3 13 1,5 17 2 661 77,5 853 
 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP); Centro de Estatística e Informação (CEI); Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento (SEIS). 
Nota: Sinal convencional utilizado: - dado numérico igual zero não resultante de arredondamento. 
Obs.: na coleta de dados foi aceita mais de uma alternativa para cada município. 
32 
 
2.3. Regulação 
As principais motivações para a regulação dos serviços giram em torno 
de duas razões principais, conforme Galvão Júnior et al. (2006). A primeira refere-se à 
correção das falhas de mercado que, devido a diversas características dos serviços de 
saneamento, dificultam a concorrência no setor e podem levar à prestação de serviços 
inadequados ou a preços elevados. A segunda razão diz respeito à manutenção de 
equilíbrio nas relações entre as partes envolvidas na prestação dos serviços, abrangendo 
o poder concedente (titular/município), o prestador de serviço (pode ser o próprio 
titular, por meio de órgão específico) e o consumidor/usuário. Segundo o Decreto nº 
7.217/2010, a regulação é definida como: 
(…) todo e qualquer ato que discipline ou organize determinado 
serviço público, incluindo suas características, padrões de 
qualidade, impacto socioambiental, direitos e obrigações dos 
usuários e dos responsáveis por sua oferta ou prestação e fixação 
e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos (…); 
(artigo 2º, inciso II, BRASIL, 2010a) 
Na Tabela 2.4 são apresentados os percentuais de municípios, em cada 
região, que possuíam instrumentos legais reguladores. A região Centro Oeste de Minasfoi a que apresentou o maior percentual de municípios que dispunham de algum 
instrumento regulador do serviço de saneamento básico (62,5%), alcançando o maior 
percentual para o serviço de esgotamento sanitário dentre todas as demais regiões. Já a 
região do Jequitinhonha/Mucuri apresentou o menor percentual, ficando em 34,8%. 
Além de deter o menor percentual geral, foi a região com maiores deficiências de 
instrumentos reguladores para os serviços de abastecimento de água, manejo de resíduos 
sólidos e esgotamento sanitário. 
Em termos gerais, verificou-se que os instrumentos reguladores estão 
mais presentes no serviço de abastecimento de água, na qual um em cada três 
municípios do estado o possuía. Já o serviço de manejo de águas pluviais mostrou-se o 
33 
 
mais carente de tais instrumentos, estando presente em apenas 9,6% dos municípios. Foi 
possível notar também que é mais usual o emprego de instrumentos individuais (um 
para cada serviço) do que instrumentos integrados. 
No Gráfico 2.2 os instrumentos reguladores são discriminados segundo 
tipo. No Gráfico 2.2-a observa-se que, dentre as alternativas apresentadas aos 
representantes dos municípios no questionário de coleta de dados, não há preferência 
clara pelo uso de plano diretor de abastecimento de água, de plano diretor de 
desenvolvimento urbano ou de plano municipal de saneamento como meio de regulação 
do serviço de abastecimento de água. O plano diretor de bacias hidrográficas, 
entretanto, foi o menos utilizado pelos municípios, totalizando 3%. Com relação ao 
esgotamento sanitário, apresentado no Gráfico 2.2-b, os meios de regulação mais 
utilizados foram os contratos de concessão, as leis municipais e os planos diretores, 
novamente sem preferência por um ou outro. Outros tipos de instrumentos somaram 
apenas 4%. 
Dentre os municípios que não possuíam nenhum instrumento regulador, 
nota-se que os serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos e de drenagem e manejo 
de águas pluviais apresentam percentuais muito superiores (67% e 76%, 
respectivamente) que os serviços de abastecimento de água (54%) e esgotamento 
sanitário (52%). 
Os principais meios de regulação dos serviços de manejo de resíduos 
sólidos (Gráfico 2.2-c) foram o plano diretor de desenvolvimento urbano e plano diretor 
de manejo de resíduos sólidos. Merece destaque o percentual relativamente elevado da 
categoria “outros” (12%), revelando o uso de instrumentos legais não comtemplados 
nas alternativas do questionário de coleta de dados. No caso da drenagem urbana e 
manejo de águas pluviais (Gráfico 2.2-d), o principal instrumento legal foi o plano 
diretor de desenvolvimento urbano. 
34 
 
 
Tabela 2.4: Municípios que possuíam instrumento legal regulador segundo serviço de saneamento básico - Minas Gerais - 2011. 
Especificação 
Abastecimento de 
água 
Manejo de resíduos 
sólidos 
Instrumento 
integrado de 
saneamento 
Esgotamento 
sanitário 
Manejo de águas 
pluviais 
Outros Não possuía Total de 
municípios 
(Nº abs.) 
Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) Nº abs. (%) 
Alto Paranaíba 9 29 5 16,1 2 6,5 9 29 2 6,5 1 3,2 20 64,5 31 
Central 42 33,9 28 22,6 18 14,5 24 19,4 14 11,3 3 2,4 70 56,5 124 
Centro Oeste de Minas 29 51,8 10 17,9 2 3,6 24 42,9 7 12,5 2 3,6 21 37,5 56 
Jequitinhonha/Mucuri 17 25,8 6 9,1 3 4,5 11 16,7 3 4,5 2 3 43 65,2 66 
Mata 46 32,4 33 23,2 7 4,9 30 21,1 17 12 6 4,2 79 55,6 142 
Noroeste de Minas 10 52,6 2 10,5 2 10,5 7 36,8 2 10,5 1 5,3 8 42,1 19 
Norte de Minas 30 33,7 16 18 4 4,5 19 21,3 3 3,4 1 1,1 49 55,1 89 
Rio Doce 36 35,3 18 17,6 9 8,8 17 16,7 8 7,8 8 7,8 54 52,9 102 
Sul de Minas 61 39,4 33 21,3 17 11 36 23,2 18 11,6 9 5,8 68 43,9 155 
Triângulo 14 40 7 20 4 11,4 13 37,1 5 14,3 2 5,7 17 48,6 35 
RMBH 16 47,1 8 23,5 2 5,9 13 38,2 3 8,8 2 5,9 14 41,2 34 
Minas Gerais 310 36,3 166 19,5 70 8,2 203 23,8 82 9,6 37 4,3 443 51,9 853 
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP); Centro de Estatística e Informação (CEI); Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento (SEIS) 
Obs.: na coleta de dados foi aceita mais de uma alternativa para cada município. 
 
 
35 
 
Gráfico 2.2: Existência e tipo de instrumentos reguladores nos municípios segundo serviço de saneamento básico - Minas Gerais – 
2011. 
 
 
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP); Centro de Estatística e Informação (CEI); Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento 
(SEIS) 
Obs.: na coleta de dados foi aceita mais de uma alternativa para cada município. 
 
54%
13%
11%
10%
9% 3%
Abastecimento de água
Não possui
Outros
Plano diretor de abastecimento de água
Plano diretor de desenvolvimento urbano
Plano municipal de saneamento
Plano diretor de bacias hidrográficas
(a)
52%
15%
15%
14%
4%
Esgotamento sanitário
Não possui
Contratos de concessão
Leis municipais
Planos diretores
Outros
(b)
67%
12%
10%
9% 2%
Manejo de resíduos sólidos urbanos
Não possui
Outro
Plano diretor de desenvolvimento urbano
Plano diretor de manejo de resíduos solidos
Plano integrado de saneamento
(c)
76%
10%
6%
4%
2% 2%
Drenagem e manejo de águas 
pluviais
Não possui
Plano diretor de desenvolvimento urbano
Outros
Plano diretor de manejo de águas pluviais
Plano integrado de saneamento
Plano diretor de bacias hidrográficas
(d)
36 
 
2.4. Finanças 
Segundo a Lei nº 11.445/2007, os serviços públicos de saneamento 
básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, 
mediante remuneração pela cobrança dos serviços (artigo 29, BRASIL, 2007). Ou seja, 
deve-se evitar o uso de recursos financeiros oriundos de outras fontes para o 
custeamento, por exemplo, de serviço de manejo de resíduos sólidos urbanos. Para 
tanto, a estrutura de remuneração e cobrança dos serviços públicos de saneamento 
básico poderá levar em consideração os seguintes fatores: 
 
I. categorias de usuários, distribuídas por faixas ou 
quantidades crescentes de utilização ou de consumo; 
II. padrões de uso ou de qualidade requeridos; 
III. quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, 
visando à garantia de objetivos sociais, como a preservação 
da saúde pública, o adequado atendimento dos usuários de 
menor renda e a proteção do meio ambiente; 
IV. custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em 
quantidade e qualidade adequadas; 
V. ciclos significativos de aumento da demanda dos serviços, 
em períodos distintos; 
VI. capacidade de pagamento dos consumidores. 
Para os serviços de manejo de manejo de resíduos sólidos urbanos e de 
manejo de águas pluviais urbanas, na legislação são detalhados os aspectos a serem 
considerados na definição de taxas ou tarifas. Para o manejo de resíduos sólidos urbanos 
deve-se levar em conta a adequada destinação dos resíduos coletados, bem como: 
I. nível de renda da população da área atendida; 
II. características dos lotes urbanos e áreas neles edificadas; 
37 
 
III. peso ou volume médio coletado por habitante ou por 
domicílio (artigo 35, BRASIL, 2007). 
Já a cobrança pela prestação do serviço público de manejo de águas 
pluviais urbanas deverá levar em conta, em cada lote urbano, o percentual de área 
impermeabilizada e a existência de dispositivos de amortecimento ou de retenção da 
água pluvial, bem como poderá considerar o nível de renda da população da área 
atendida e as características dos lotes urbanos e das áreas que neles podem ser 
edificadas (artigo 36, BRASIL, 2007). 
Nesse contexto, foi avaliada a existência de projetos para captação de 
recursos para investimento no setor de saneamento, conforme

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