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NFPSS TRF3 PARTE 01 CONSTITUCIONAL, CIVIL, EMPRESARIAL

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NÃO FAÇA A PROVA SEM SABER | TRF3 
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independentemente da conversão do arquivo de PDF para os formatos doc, odt, txt entre outros. 
 
 
 SUMÁRIO 
Direito Constitucional .................................................................. 3 
Direito Civil ............................................................................... 25 
Direito Empresarial.................................................................... 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
1. Constituição. Conceito. Classificação. Elementos. Normas Constitucionais: Eficácia e Aplicabilidade. 
Poder constituinte: originário e derivado. Constituição como sistema autopoiético: relações e fronteiras 
intersistêmicas: Direito, Política, Moral, Economia, Ciência e Arte. Abertura e complexidade do sistema 
constitucional. Direitos Humanos: a) Justiça Internacional b) Sistemas Global e Regionais de Proteção dos 
Direitos Humanos c) Jurisprudência Internacional e Diálogo entre Cortes d) Justiça Federal e Direitos 
Humanos. Subsistema constitucional dos Direitos e Garantias Fundamentais. Hermenêutica constitucional: 
i) Visão clássica e ii) contemporânea: pré-compreensões e circulo hermenêutico (Hans Gadamer); passado, 
presente e futuro, fusão de horizontes na hermenêutica dos Direitos Humanos. Texto constitucional e 
norma constitucional. hards cases constitucionais e discricionariedade judicial (polêmica Hart-Dworkin). 
Literatura, Arte e Direito Constitucional: semelhanças hermenêuticas. Interpretação construtiva e a 
hipótese estética. Economia e Direito: a interpretação econômica e direitos fundamentais: tensões. O 
constitucionalismo brasileiro: características. Visão neoconstitucionalista. A ordem constitucional vigente. 
Bloco de Constitucionalidade na CF/88. A constitucionalização da Ordem Jurídica. Emendas à Constituição. 
Disposições gerais e transitórias. República e federação no direito Constitucional em geral. Sistema 
brasileiro. Repartição de competências. União: bens e competência. Competência exclusiva, competência 
de normas gerais, competência comum e competência concorrente. 
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 NFPSS – PARTE 1 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL1 
 
 
  CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO 
 
A Constituição, para Niklas Luhmann, surgiria como mecanismo de autonomia operacional do 
Direito. Constrói-se uma hierarquização interna do Direito, estando a Constituição no grau último de 
fechamento do sistema. Ou seja, a utilização do código constitucional/inconstitucional impede a legislação 
ilimitada, determinando limites para o sistema jurídico, ainda que sejam limites implícitos. 
 
  MAS O QUE É CONSTITUIÇÃO COMO SISTEMA AUTOPOIÉTICO?????? 
 
Segundo Niklas Luhmann, o sistema social é considerado um microssistema, do qual fazem partes 
diversos outros sistemas menores, como o político, o econômico, o religioso e o Direito. Já o termo 
“autopoiético” refere-se àquilo que funciona de forma autônoma, ou seja, aquilo que se desenvolve a partir 
de suas próprias estruturas, que é autocriado. 
 
“Direito e sociedade estão em relação de interdependência (acoplamento 
estrutural) recíproca: o Direito é uma estrutura do sistema social, ou seja, 
constitui parte da sociedade. Sua função essencial é reduzir uma parcela da 
complexidade desestruturada da sociedade e, ao mesmo tempo, fazer com 
que esta alcance uma complexidade mais alta e estruturada. Em suma: o 
Direito é “uma construção de alta complexidade estruturada”, satisfazendo a 
necessidade de ordenamento na sociedade. Sem o Direito, não há orientação 
 
1 Por Jaqueline Marinho. 
3 
 
 
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de condutas no meio social. 
 
  PÓS-POSITIVISMO X NEOCONSTITUCIONALISMO #APOSTACICLOS 
 
O pós-positivismo se caracteriza por buscar a ligação entre o Direito e a Moral por meio da 
Interpretação de princípio jurídicos muito abertos, aos quais é reconhecido pleno caráter normativo. O pós- 
positivismo se liga diretamente ao modelo constitucional neoconstitucionalismo. 
 
O neoconstitucionalismo está associado a diversos fenômenos reciprocamente implicados, seja no 
campo empírico, seja no plano da dogmática jurídica, que podem ser assim sintetizados: 
 
a) reconhecimento da força normativa dos princípios jurídicos e valorização da sua importância 
no processo de aplicação do Direito; 
b) rejeição ao formalismo e recurso mais frequente a métodos ou “estilos” mais abertos de 
raciocínio jurídico: ponderação, tópica, teorias da argumentação etc.; 
c) constitucionalização do Direito, com a irradiação das normas e valores constitucionais, sobretudo os 
relacionados aos direitos fundamentais, para todos os ramos do ordenamento; 
d) reaproximação entre o Direito e a Moral; e 
e) judicialização da política e das relações sociais, com um significativo deslocamento de poder 
da esfera do Legislativo e do Executivo para o Poder Judiciário. 
 
#OLHAOGANHO: Teoria da Argumentação Jurídica (forte incidência no neoconstitucionalismo): utiliza-se de 
diversos instrumentos para chegar à decisão do caso concreto, como moral, filosofia, economia, política, 
sociologia e teoria da linguagem. #APOSTACICLOS 
 
  JUDICIALIZAÇÃO X ATIVISMO JUDICIAL 
 
O que são políticas públicas? Representam a totalidade de ações, metas e planos que os 
governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse 
público. Ex: sistemas de cotas. 
 
O que são ações afirmativas? são medidas especiais que têm por objetivo assegurar progresso 
adequado de certos grupos raciais, sociais ou étnicos ou de indivíduos que necessitem de proteção e que 
possam ser necessárias e úteis para proporcionar a tais grupos ou indivíduos igual gozo ou exercício de 
direitos humanos e liberdades fundamentais. 
 
O que é Judicialização? significa que algumas questões de larga repercussão política ou social 
estão sendo decididas por órgãos do Poder Judiciário, e não pelas instâncias políticas tradicionais (Poder 
Executivo e Congresso Nacional). 
 
O que é Ativismo Judicial? o Min. Luís Roberto Barroso afirma que, enquanto a judicialização é um 
fato (uma questão com repercussão política/social que chega no STF para ser julgada), o ativismo é uma 
atitude. A prevalência dos direitos fundamentais exige uma postura contramajoritária mais ativa e 
intervencionista da Justiça Constitucional, sendo o ativismo institucionalmente relevante e adequado. 
 
 
 
4 
 
 
NÃO FAÇA A PROVA SEM SABER | TRF3 
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#OLHAOGANCHODENOVO 
Segundo Peter Häberle, são intérpretes da Constituição todos aqueles que a vivenciam: os cidadãos, os 
órgãos públicos,a opinião pública e demais grupos sociais. A teoria desenvolvida por Häberle é conhecida 
como a “sociedade aberta dos intérpretes”, que nos mostra que a interpretação constitucional é tarefa de 
todos (e não apenas dos juízes). 
 
#OLHAOGANCHOMAISUMAVEZ 
Habermas aposta no patriotismo constitucional como ideal capaz de unir todos os cidadãos, 
independentemente de suas nacionalidades, antecedentes culturais ou heranças étnicas, imprimindo nos 
indivíduos uma lealdade constitucional que, não podendo ser imposta juridicamente, deve estar 
internalizada nas motivações e convicções de cada um dos cidadãos – o que só é possível quando cada um 
deles entende o Estado Constitucional enquanto uma realização de sua própria história. 
 
#SELIGA #VISÃO SUBSTANCIALISTA X PROCEDIMENTALISTA 
A visão substancialista da CF defende uma postura intervencionista do Poder Judiciário na sociedade, no 
sentido de, efetivamente, materializar/concretizar direitos explícitos e implícitos na Lei Maior. Essa atitude 
gera, por consequência, maior intervenção nas políticas públicas. Está ligada ao ativismo judicial e ao 
neoconstitucionalismo. 
Os procedimentalistas acentuam o papel instrumental da Constituição: ela estaria primordialmente voltada 
à garantia de instrumentos de participação democrática e à regulação do "processo" de tomada de 
decisões, com a consequente valorização da liberdade política inerente à concepção democrática. Está 
ligado à autocontenção. 
 
  HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL: VISÃO CONTEMPORÂNEA #APOSTACICLOS 
#SELIGANAVISÃOCONTEMPORÂNEA #VAITERTABELA #EXAMINADORAMA #VAICAIR 
NOVOS MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO 
Método tópico 
problemático 
 Prevalência do problema sobre a norma, ou seja, busca-se solucionar 
determinado problema por meio da interpretação de norma constitucional. 
Método hermenêutico- 
concretizador 
 Prevalência do texto constitucional sobre o problema. A leitura da 
Constituição inicia-se pela pré-compreensão do seu sentido pelo intérprete, 
a quem cabe aplicar a norma para a resolução de uma situação concreta. 
Método integrativo ou 
científico-espiritual 
 A interpretação da Constituição deve considerar a ordem ou o sistema de 
valores subjacentes ao texto constitucional. 
Método normative 
estruturante 
 Norma jurídica é diferente do texto normativo. A norma é mais ampla que o 
texto, pois resulta não só da atividade legislativa, mas igualmente da 
jurisdicional e da administrativa. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
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#TABELAAMIGA #PRINCÍPIOSINSTRUMENTAIS #HERMENÊUTICA #EXAMINADORADORA #VAICAIR 
 
Princípio O que significa? 
Unidade  Evitar/dirimir conflitos, antinomias e antagonismos entre suas normas. 
Efeito integrador 
 Integração política e social, produzindo um efeito criador e conservador 
dessa unidade. Integração comunitária. 
Concordância prática ou 
harmonização 
 Coordenar e combinar os bens jurídicos. Redução proporcional do 
alcance. 
Convivência das 
liberdades ou da 
relatividade 
 
 Não existem direitos absolutos. Relatividade. Restrição da liberdade. 
Força normativa da 
Constituição 
 Preferência para soluções concretizadoras de suas normas. Evitar 
interpretações conflitantes (enfraquece). 
Máxima efetividade 
 Com vistas à realização concreta de sua função social. Maior efetividade 
possível dos direitos fundamentais 
Justeza ou conformidade 
funcional 
 Não permitir resultado que subverta ou perturbe o esquema 
organizatório funcional. 
 
#DEOLHONOEXAMINADOR 
David Diniz Dantas entende que não há metodologia ideal no campo da hermenêutica, que é inviável um 
sistema metodológico “que seja capaz de conduzir o julgador a conclusões de acerto indubitável”, em 
decorrência da “pluralidade de valorações possíveis e que leva o interprete à necessidade de sopesar 
princípios”. Ademais, a neutralidade do método não garante uma decisão justa2. 
 
  PRÉ-COMPREENSÕES E CIRCULO HERMENÊUTICO! 
 
A pré-compreensão envolve não apenas a concepção particular de mundo do intérprete, mas, 
sobretudo, os valores, tradições e preconceitos da comunidade em que ele está inserido. A pré- 
compreensão é o ponto de partida do intérprete para o ingresso no “círculo hermenêutico”, em que aquela 
antecipação de sentido é testada, considerando-se diversos elementos, como o texto normativo, o sistema, as 
consequências práticas da decisão etc. A antecipação da resposta pode ou não ser confirmada ao longo desse 
itinerário, que conduz até à concretização da norma, com a sua aplicação ao problema. 
 
#OLHAOGANHO 
Princípio Constitucional das Razões Públicas é um princípio hermenêutico que afirma que, no mundo plural 
atual, em que há forte heterogeneidade e que as concepções ideológicas de cada um são extremamente 
antagônicas, no ambiente público e da discussão jurídica, o debate tem de ser pautado por razões públicas, 
ou seja, razões aceitáveis pela ordem jurídica objetiva, independentemente, das convicções pessoais de 
cada um. 
 
 
  E A PREVISÃO DO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE????? 
 
 
 
2 Disponível em: < http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=4a7ad6a4dfd49733>. 
6 
 
 
 PASSADO, PRESENTE E FUTURO, FUSÃO DE HORIZONTES NA HERMENÊUTICA DOS DIREITOS 
HUMANOS 
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Não há previsão expressa desse princípio na CF/88, porém o Supremo Tribunal Federal fundamenta o 
princípio da proporcionalidade na cláusula do devido processo legal, em sua dimensão substantiva (art. 5º, 
XXXIV, CF). 
 
#DEOLHONOEXAMINADOR 
“David Diniz Dantas, embora reconhecidamente não considere o princípio da proporcionalidade 
como método de interpretação das normas constitucionais, acaba por considerá-lo como princípio de 
interpretação constitucional, presente nos casos de antagonismo entre preceitos constitucionais.” 
 
 
“A compreensão que se realiza mediante um diálogo hermenêutico implica fundir o horizonte do 
intérprete com o horizonte daquele que é interpretado. E do inter-relacionamento do horizonte próprio do 
intérprete com o alheio nasce um novo. Na fusão de horizontes se dá “a plenitude da conversa, na qual 
ganha expressão uma coisa que não é só de interesse meu ou do meu autor, mas de interesse geral”. O 
compreender do intérprete faz parte de um acontecer que decorre do próprio texto que precisa de 
interpretação. Na noção de fusão de horizontes, há a concepção de que a verdade de um texto não está na 
submissão incondicionada à opinião do autor nem apenas nos preconceitos do intérprete, mas na fusão 
dos horizontes de ambos3”. 
 
#OLHAOGANCHO 
A MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL consiste em processo INFORMAL de mudança da Constituição, que 
ocorre quando surgem modificações significativas nos valores sociais ou no quadro empírico subjacente ao 
texto constitucional, que provocam a necessidade de adoção de uma nova leitura da Constituição ou de 
alguns de seus dispositivos. Resulta da dissociação entre norma e texto. 
 
  HART X DWORKIN 
 
E para trazer os pontos mais importantes do embate Hart x Dworkin, nada melhor do que o quê???? 
#TABELAS 
 
RONALD DWORKIN HERBERT HART 
O que são normas? Regras e princípios. A distinção é 
de natureza lógico-argumentativa. 
O que são normas? Regras. 
Abertura mais ética do pós-positivismo, ainda que 
este não rompa com as bases do juspositivismo. 
Positivismo jurídico. 
Sistema monofásico de interpretação. A lei alcança 
até os hard cases (casos difíceis). Ausência de norma 
indicando a solução não confere discricionariedade 
ao juiz, pois é obrigado a utilizar os princípios. 
#MUITOIMPORTANTE 
Sistema bifásico de interpretação. Há 
discricionariedade judicial para solução dos hard 
cases (casos difíceis).Quando há indeterminação 
jurídica, os juízes usam da discricionariedade, a 
partir de padrões externos. 
 
3 Disponível em: 
<http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/160157/Aplica%C3%A7%C3%A3o_direito_perspectiva_hermene 
utica_177.pdf>. Acesso em: 16.04.18. 
7 
 
 
 LITERATURA, ARTE E DIREITO CONSTITUCIONAL: SEMELHANÇAS HERMENÊUTICAS. INTERPRETAÇÃO 
CONSTRUTIVA E A HIPÓTESE ESTÉTICA. 
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#TÁNOEDITAL 
Regras: tudo ou nada. 
Princípios: carga moral e política com os valores mais 
importantes para a sociedade. Fala-se em 
adequabilidade ao caso concreto. 
Figura do Juiz Hércules “dotado de capacidade e 
sensibilidade sobre-humanas de resgatar 
principiologicamente toda a história institucional do 
Direito, considerando adequadamente as pretensões 
jurídicas levantadas nos casos concretos que lhe são 
submetidos à apreciação; é um tipo ideal, 
metafórico, criado para demonstrar a tese da única 
resposta correta” (STRECK, 2008, p. 315). 
 
O argumento jurídico é inteiramente moral, de 
modo que o direito é justificado e identificado 
moralmente, pois existe uma inseparabilidade entre 
direito e moral. Isso implica a eventual exclusão de 
uma norma injusta do ordenamento jurídico. 
#IMPORTANTE 
#VAICAIR 
A moral confere apenas sentido ao direito, e de 
forma alguma condiciona a sua validade. Uma 
norma que seja moralmente injusta não implica 
na sua invalidade. 
#SELIGA 
#OLHAADIFERENÇA 
 
#OLHAOGANHO 
TEORIA DA INTERCONSTITUCIONALIDADE: estuda as relações interconstitucionais, ou seja, a concorrência, a 
convergência, a justaposição e o conflito de várias constituições e de vários poderes constituintes no mesmo 
espaço político. 
Segundo Marcelo Neves, “o TRANSCONSTITUCIONALISMO é o entrelaçamento de ordens jurídicas diversas, 
tanto estatais como transnacionais, internacionais e supranacionais, em torno dos mesmos problemas de 
natureza constitucional.” 
 
Ronald Dworkin idealizou duas grandes linhas de intepretação: interpretação construtiva e a hipótese 
estética. Esta cuida da interpretação voltada para a descoberta das intenções do autor, possuindo um 
conceito fixo de interpretação; aquela é uma interpretação criativa, exigindo uma interação entre o propósito 
e o objeto, de modo a buscar um valor no objeto interpretado. 
 
A interpretação de uma prática social é similar à interpretação artística, na medida em que “[...] 
ambas pretendem interpretar algo criado pelas pessoas como uma entidade distinta delas, e não o que as 
pessoas dizem, como a interpretação da conversação, ou fatos não criados pelas pessoas, como no caso da 
interpretação científica.” 
 
#DEOLHONOEXAMINADOR 
Galerinha, o Desembargador Federal David Dantas provavelmente será o examinador de Direito 
Constitucional. Ele defende a humanização da justiça. Adora relacionar o Direito com a Filosofia com pitadas 
de Direitos Humanos!!! Vocês, futuros Magistrados e Magistradas Federais, ao proferirem uma decisão 
8 
 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1824 
* A Constituição do Império do Brasil, de 1824, é considerada semirrígida porque apenas as matérias 
propriamente constitucionais − e assim apontadas pelo texto constitucional − exigiam modificação com as 
formalidades inerentes à rigidez constitucional, ficando as demais matérias ao alcance da lei comum. 
* A Constituição de 1824 não permitia ao Poder Moderador a promulgação de emendas constitucionais 
sem o consentimento parlamentar. 
* Durante o Primeiro Reinado, o movimento cunhado como constitucionalismo era visto por muitos como 
uma ideia quase subversiva. 
* O período constitucional do Império foi o período da história brasileira em que o poder mais se apartou 
da Constituição formal, a qual teve baixo grau de eficácia e pouca presença na consciência dos dirigentes 
do país. Exemplo disso foi a não-utilização da Constituição como instrumento para se solucionar a questão 
da escravidão no Brasil. 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1891 
* Instituição da forma federativa de Estado, forma republicana de governo, e o habeas corpus. 
* Atribuiu aos estados a competência remanescente e fortaleceu os direitos individuais como a garantia 
do habeas corpus. 
* Divisão do território brasileiro em estados e a ampla liberdade de culto, com o fim do catolicismo como 
religião oficial do Estado. 
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judicial, não devem se limitar à norma jurídica positivada (Direito). Devem analisar os demais contextos 
sociais, como Direito, Política, Moral, Economia, Ciência e Arte. 
  JUDICIALIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS 
 
A visão tradicional de separação estanque dos poderes implica numa concepção de direitos sociais 
como normas programáticas, normas de baixa efetividade. 
 
Contudo, atualmente, elas não representam meras recomendações (conselhos) ou preceitos morais 
com eficácia ética-política meramente diretiva, mas constituem direito diretamente aplicável. 
 
O Poder judiciário não é o local adequado para a implementação desses direitos, mas sim o 
Executivo e o Legislativo. O professor Daniel Sarmento diz que ele deve ser subsidiário. De um modo em 
geral, os avanços sociais se dão ao largo do Poder Judiciário. 
 
 Ex.: A saúde se estruturou pelo SUS, e não pelo Judiciário. 
 Ex.: A Previdência se tornou inclusiva com a aposentadoria rural, e não pelo Judiciário. 
 
Todavia, a concretização dos direitos sociais é uma medida importante para a promoção e tutela da 
dignidade humana e seu mínimo existencial. Até aqui você já sabe, pois essa discussão entre reserva do 
possível e mínimo existencial já é antiga no âmbito do direito constitucional. 
 
  O CONSTITUCIONALISMO BRASILEIRO: CARACTERÍSTICAS 
 
Galerinha, após uma chuva de questões sobre o tema, resolvemos colocar aqui pra vocês algumas 
informações que foram cobradas em diversos certames! Confere aí! #MACHADADAFEDERAL 
 
 
9 
 
 
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* Estabeleceu, pela primeira vez na história constitucional do Brasil, a possibilidade de intervenção federal 
nos Estados. 
* A Constituição de 1891 criou o STF e a jurisdição constitucional. 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1934 
* Rompeu com o bicameralismo rígido, atribuindo o exercício do Poder Legislativo somente à Câmara dos 
Deputados e convertendo o Senado em mero órgão de colaboração da Câmara (arts. 22 e 88). A Câmara 
dos Deputados passou a ter uma composição envolvendo (a) representantes do povo, eleitos mediante 
sistema proporcional e sufrágio universal, igual e direto; e (b) representantes eleitos pelas organizações 
profissionais na forma que a lei indicar. Ao Senado Federal foi atribuída a coordenação dos Poderes 
federais entre si, manter a continuidade administrativa, velar pela Constituição, colaborar na feitura de leis 
e praticar os demais atos da sua competência". (DIRLEY DA CUNHA, p. 510) 
* No Brasil, a Constituição de 1934, sob a influência da Constituição de Weimar de 1919, foi a primeira a 
consignar princípios e normas sobre ordem econômica. 
* A Constituição de 1934 assegurou o direito de voto às mulheres e disciplinou a subordinação do direito 
de propriedade ao interesse social. 
* É considerada o marco inicial do constitucionalismo social-democrático no Brasil, nela estando 
presentes a introdução e a reconfiguração de institutos com o objetivo de conferir maior eficiência à ação 
estatal. Nesse sentido, atenuou-se o bicameralismo do Poder Legislativo e atribuiu-se certa europeização 
ao sistema de controle de constitucionalidade. 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1937 
* A Constituição do Estado Novo (1937) não contemplava os princípios da legalidade e da retroatividade 
das leis, assim como, não previa o mandado de segurança. 
*A Constituição de 1937 dissolveu a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, as assembleias 
legislativas e as câmaras municipais. 
* A Constituição brasileira, de 10 de novembro de 1937, estabeleceu singular instrumento de controle 
político das decisões judiciais que declaravam a inconstitucionalidade de uma lei. Conferia ao Presidente 
da República a prerrogativa para submeter a lei “novamente ao exame do Parlamento”. E, caso o 
Legislativo confirmasse a lei “por dois terços de votos em cada uma das Câmaras”, a decisão do Tribunal 
ficaria sem efeito. 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1946 
* A Constituição de 1946 foi a primeira a incluir a Justiça do Trabalho no Poder Judiciário, conferindo aos 
juízes do trabalho as garantias asseguradas a toda a magistratura. 
 
 
  INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA 
 
Artigo 109, § 5º, da Constituição Federal dispõe expressamente sobre a federalização dos crimes 
contra os Direitos Humanos, nosso lindo IDC! 
 
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o PGR, com a finalidade de assegurar o 
cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil 
seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou 
processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. (Incluído pela EC n. 45/04) 
#APOSTACICLOS 
10 
 
 
##AATTEENNÇÇÃÃOO! Vocês observaram que a Constituição Federal exige como requisito “grave violação de direitos 
humanos”. Não obstante, soma-se a tal requisito a “demonstração concreta de risco de descumprimento 
em virtude de falha proposital ou por negligência, imperícia, imprudência ou demora injustificada. A 
conduta da autoridade estatal deve revelar comportamento reprovável que amesquinha obrigação 
internacional.” 
2. Os Estados-membros na Constituição. Organização, natureza e conteúdo da autonomia constitucional do 
Estado-membro. Competências estaduais. Intervenção federal nos Estados-membros, no Distrito Federal e 
nos Territórios. Os Municípios na Constituição. Competência municipal, organização política e 
administrativa dos Municípios. Intervenção nos Municípios. 
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#VVAAIICCAAIIRRNNAAPPRROOVVAA 
Os requisitos do IDC são: 
1) Legitimidade exclusiva de propositura do Procurador-Geral da República; 
2) Competência privativa do Superior Tribunal de Justiça, para conhecer e decidir, com recurso extraordinário 
ao STF; 
3) Abrangência cível ou criminal dos feitos deslocados, bem como de qualquer espécie de direitos humanos 
(abarcando todas as gerações de direitos) desde que se refiram a casos de “graves violações” de tais direitos; 
4) Permite o deslocamento na fase pré-processual (ex., inquérito policial ou inquérito civil público) ou já na 
fase processual; 
5) Relaciona-se ao cumprimento de obrigações decorrentes de tratados de direitos humanos celebrados 
pelo Brasil; 
6) Fixa a competência da Justiça Federal e do Ministério Público Federal para atuar no feito deslocado. 
 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF3ª 
A forma federativa de Estado foi prevista na Constituição de 1891, mas ainda assim não foi assegurada 
autonomia aos Municípios na condição de entes federados. 
Formalmente constitucional é todo o documento escrito, estabelecido de forma solene por um poder 
constituinte, cuja modificação exige processos e formas específicas, estabelecidas na própria constituição. 
Considera-se não escrita a constituição em que suas normas são esparsas, localizáveis em mais de um 
diploma legal, baseada nos costumes, na jurisprudência e em convenções. 
Diz-se que uma constituição é rígida quando seu texto somente pode ser alterado por processos, solenidades 
e exigências formais diferentes das leis infraconstitucionais, enquanto se designa de constituição flexível 
aquela que pode ser modificada pelo mesmo rito das leis ordinárias. 
A Constituição nova, ainda que seja silente a respeito, revoga inteiramente a Constituição anterior, fenômeno 
que decorre da normatização geral. 
Os direitos e deveres individuais e coletivos estendem-se aos estrangeiros que apenas estão em trânsito pelo 
Brasil. 
Para fins da proteção referida no art. 5º, XI, da Constituição atual, o conceito normativo de “casa” deve ser 
abrangente, de modo a se estender, em regra, a qualquer compartimento privado onde alguém exerce uma 
atividade ou profissão. 
A Constituição dirigente confere atenção especial à implementação de programas pelo Estado. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
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#DEOLHONALEGIS 
Art. 20. São bens da União: Art. 21. Compete à União: 
Art. 22. Compete privativamente 
à União legislar sobre: 
I - os que atualmente lhe 
pertencem e os que lhe vierem a 
ser atribuídos; 
II - as terras devolutas 
indispensáveis à defesa das 
fronteiras, das fortificações e 
construções militares, das vias 
federais de comunicação e à 
preservação ambiental, definidas 
em lei; 
III - os lagos, rios e quaisquer 
correntes de água em terrenos 
de seu domínio, ou que banhem 
mais de um Estado, sirvam de 
limites com outros países, ou se 
estendam a território estrangeiro 
ou dele provenham, bem como os 
terrenos marginais e as praias 
fluviais; 
IV as ilhas fluviais e lacustres nas 
zonas limítrofes com outros 
países; as praias marítimas; as 
ilhas oceânicas e as costeiras, 
excluídas, destas, as que 
contenham a sede de Municípios, 
exceto aquelas áreas afetadas ao 
serviço público e a unidade 
ambiental federal, e as referidas 
no art. 26, II; 
V - os recursos naturais da 
plataforma continental e da zona 
econômica exclusiva; 
VI - o mar territorial; 
VII - os terrenos de marinha e 
seus acrescidos; 
VIII - os potenciais de energia 
hidráulica; 
IX - os recursos minerais, 
inclusive os do subsolo; 
X - as cavidades naturais 
subterrâneas e os sítios 
arqueológicos e pré-históricos; 
I - manter relações com Estados 
estrangeiros e participar de 
organizações internacionais; 
II - declarar a guerra e celebrar a 
paz; 
III - assegurar a defesa nacional; 
IV - permitir, nos casos previstos 
em lei complementar, que forças 
estrangeiras transitem pelo 
território nacional ou nele 
permaneçam temporariamente; 
V - decretar o estado de sítio, o 
estado de defesa e a intervenção 
federal; 
VI - autorizar e fiscalizar a 
produção e o comércio de 
material bélico; 
VII - emitir moeda; 
VIII - administrar as reservas 
cambiais do País e fiscalizar as 
operações de natureza financeira, 
especialmente as de crédito, 
câmbio e capitalização, bem 
como as de seguros e de 
previdência privada; 
IX - elaborar e executar planos 
nacionais e regionais de 
ordenação do território e de 
desenvolvimento econômico e 
social; 
X - manter o serviço postal e o 
correio aéreo nacional; #TRF4ª XI 
- explorar, diretamente ou 
mediante autorização, concessão 
ou permissão, os serviços de 
telecomunicações, nos termos da 
lei, que disporá sobre a 
organização dos serviços, a 
criação de um órgão regulador e 
outros aspectos institucionais; 
XII - explorar, diretamente ou 
mediante autorização, concessão 
I - direito civil, comercial, penal, 
processual, eleitoral, agrário, 
marítimo, aeronáutico, espacial e 
do trabalho; 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, 
em caso de iminente perigo e em 
tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, 
telecomunicações e radiodifusão; 
V - serviço postal; 
VI - sistema monetário e de 
medidas, títulos e garantias dos 
metais; 
VII - política de crédito, câmbio, 
seguros e transferência de valores; 
VIII - comércio exterior e 
interestadual; 
IX - diretrizes da política nacional 
de transportes;X - regime dos portos, navegação 
lacustre, fluvial, marítima, aérea e 
aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; 
XII - jazidas, minas, outros 
recursos minerais e metalurgia; 
XIII - nacionalidade, cidadania e 
naturalização; 
XIV - populações indígenas; 
XV - emigração e imigração, 
entrada, extradição e expulsão de 
estrangeiros; 
XVI - organização do sistema 
nacional de emprego e condições 
para o exercício de profissões; 
XVII - organização judiciária, do 
Ministério Público do Distrito 
Federal e dos Territórios e da 
Defensoria Pública dos Territórios, 
bem como organização 
administrativa destes; 
XVIII - sistema estatístico, sistema 
 
12 
 
 
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XI - as terras tradicionalmente 
ocupadas pelos índios. 
§ 1º É assegurada, nos termos da 
lei, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios, bem 
como a órgãos da administração 
direta da União, participação no 
resultado da exploração de 
petróleo ou gás natural, de 
recursos hídricos para fins de 
geração de energia elétrica e de 
outros recursos minerais no 
respectivo território, plataforma 
continental, mar territorial ou 
zona econômica exclusiva, ou 
compensação financeira por essa 
exploração. 
§ 2º A faixa de até cento e 
cinqüenta quilômetros de 
largura, ao longo das fronteiras 
terrestres, designada como faixa 
de fronteira, é considerada 
fundamental para defesa do 
território nacional, e sua 
ocupação e utilização serão 
reguladas em lei. 
ou permissão: 
a) os serviços de radiodifusão 
sonora, e de sons e imagens; 
b) os serviços e instalações de 
energia elétrica e o 
aproveitamento energético dos 
cursos de água, em articulação 
com os Estados onde se situam os 
potenciais hidroenergéticos; 
c) a navegação aérea, 
aeroespacial e a infra-estrutura 
aeroportuária; 
d) os serviços de transporte 
ferroviário e aquaviário entre 
portos brasileiros e fronteiras 
nacionais, ou que transponham 
os limites de Estado ou Território; 
e) os serviços de transporte 
rodoviário interestadual e 
internacional de passageiros; 
f) os portos marítimos, fluviais e 
lacustres; 
XIII - organizar e manter o Poder 
Judiciário, o Ministério Público do 
Distrito Federal e dos Territórios e 
a Defensoria Pública dos 
Territórios; 
XIV - organizar e manter a polícia 
civil, a polícia militar e o corpo de 
bombeiros militar do Distrito 
Federal, bem como prestar 
assistência financeira ao Distrito 
Federal para a execução de 
serviços públicos, por meio de 
fundo próprio; 
XV - organizar e manter os 
serviços oficiais de estatística, 
geografia, geologia e cartografia 
de âmbito nacional; 
XVI - exercer a classificação, para 
efeito indicativo, de diversões 
públicas e de programas de rádio 
e televisão; 
XVII - conceder anistia; 
XVIII - planejar e promover a 
defesa permanente contra as 
cartográfico e de geologia 
nacionais; 
XIX - sistemas de poupança, 
captação e garantia da poupança 
popular; 
XX - sistemas de consórcios e 
sorteios; 
XXI - normas gerais de 
organização, efetivos, material 
bélico, garantias, convocação e 
mobilização das polícias militares 
e corpos de bombeiros militares; 
XXII - competência da polícia 
federal e das polícias rodoviária e 
ferroviária federais; 
XXIII - seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da 
educação nacional; 
XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de 
qualquer natureza; 
XXVII – normas gerais de licitação 
e contratação, em todas as 
modalidades, para as 
administrações públicas diretas, 
autárquicas e fundacionais da 
União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, obedecido o disposto 
no art. 37, XXI, e para as empresas 
públicas e sociedades de 
economia mista, nos termos do 
art. 173, § 1°, III; 
XXVIII - defesa territorial, defesa 
aeroespacial, defesa marítima, 
defesa civil e mobilização 
nacional; 
XXIX - propaganda comercial. 
Parágrafo único. Lei 
complementar poderá autorizar os 
Estados a legislar sobre questões 
específicas das matérias 
relacionadas neste artigo. 
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 calamidades públicas, 
especialmente as secas e as 
inundações; 
XIX - instituir sistema nacional de 
gerenciamento de recursos 
hídricos e definir critérios de 
outorga de direitos de seu uso; 
XX - instituir diretrizes para o 
desenvolvimento urbano, 
inclusive habitação, saneamento 
básico e transportes urbanos; 
XXI - estabelecer princípios e 
diretrizes para o sistema nacional 
de viação; 
XXII - executar os serviços de 
polícia marítima, aeroportuária e 
de fronteiras; 
XXIII - explorar os serviços e 
instalações nucleares de qualquer 
natureza e exercer monopólio 
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o 
enriquecimento e 
reprocessamento, a 
industrialização e o comércio de 
minérios nucleares e seus 
derivados, atendidos os seguintes 
princípios e condições: 
a) toda atividade nuclear em 
território nacional somente será 
admitida para fins pacíficos e 
mediante aprovação do 
Congresso Nacional; 
b) sob regime de permissão, são 
autorizadas a comercialização e a 
utilização de radioisótopos para a 
pesquisa e usos médicos, 
agrícolas e industriais; 
c) sob regime de permissão, são 
autorizadas a produção, 
comercialização e utilização de 
radioisótopos de meia-vida igual 
ou inferior a duas horas; 
d) a responsabilidade civil por 
danos nucleares independe da 
existência de culpa; 
XXIV - organizar, manter e 
 
14 
 
 
3. Poder Legislativo. Organização e atribuições. O processo legislativo. Cláusulas pétreas. Natureza. 
Espécies. Iniciativa legislativa. Normas constitucionais e processo legislativo. Orçamento. Princípios 
constitucionais. Fiscalização financeira e orçamentária. O Tribunal de Contas. Natureza e atribuições. 
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 executar a inspeção do trabalho; 
XXV - estabelecer as áreas e as 
condições para o exercício da 
atividade de garimpagem, em 
forma associativa. 
 
 
#INTERVENÇÃOFEDERAL 
 
As hipóteses nas quais o controle exercido pelo Congresso Nacional é dispensado são as seguintes: 
#DEOLHONAEXCEÇÃO 
 
 Art. 34, VI: prover a execução de lei federal, ORDEM OU DECISÃO JUDICIAL; #APOSTACICLOS 
 Art. 34, VII: assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma 
republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) 
autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta; e) aplicação 
do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de 
transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de 
saúde. 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF3ª 
Incluem-se entre os bens dos Estados as áreas nas ilhas oceânicas e costeiras que estiverem sob seu domínio, 
excluídas as que forem da União, dos Municípios ou que pertençam a particulares. 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF4ª 
Afronta a competência privativa da União para legislar sobre telecomunicações lei estadual que discipline a 
cobrança de serviços de telefonia. 
A União, os Estados e o Distrito Federal têm competências concorrentes para legislar, entre outros, sobre 
proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico. No âmbito dessa legislação 
concorrente, a competência da União limita-se a estabelecer normas gerais, a qual não exclue a competência 
suplementar dos Estados. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão competência 
legislativa plena, para atender às suas peculiaridades. Contudo, a superveniênciade lei federal sobre normas 
gerais suspende a eficácia da lei estadual no que lhe for contrário. 
 
 
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA 
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO 
CELEBRAR tratados, convenções e atos 
internacionais, sujeitos a referendo do Congresso 
Nacional. 
RESOLVER DEFINITIVAMENTE sobre tratados, 
acordos ou atos internacionais que acarretem 
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio 
nacional. 
 
 
 
15 
 
 
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COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO COMPETÊNCIA DO TCU 
JULGAR anualmente as contas prestadas pelo 
Presidente da República. 
APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo 
Presidente da República. 
 
CONGRESSO COM A SANÇÃO DO PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA 
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO SENADOR FEDERAL 
 
MONTANTE DA DÍVIDA MOBILIÁRIA: 
 Federal. 
MONTANTE DA DÍVIDA MOBILIÁRIA: 
 Estados; 
 Distrito federal; 
 Municípios. 
 
EMENDA CONSTITUCIONAL MEDIDA PROVISÓRIA PROJETO DE LEI 
 
Vedada à reedição na mesma 
sessão legislativa se for rejeitada 
ou havida por prejudicada. 
 
Vedada à reedição na mesma 
sessão legislativa se for rejeitada 
ou tiver perdido a eficácia. 
Somente poderá constituir objeto 
de novo projeto, na mesma 
sessão legislativa, mediante 
proposta da maioria absoluta dos 
membros de qualquer das Casas 
do Congresso Nacional. 
 
ILEGALIDADE DE DESPESAS 
OU 
IRREGULARIDADES DE CONTAS 
ILEGALIDADE DE DESPESAS 
OU 
IRREGULARIDADES DE CONTAS 
ATOS EM GERAL CONTRATOS 
APLICAR aos responsáveis as sanções previstas em 
lei, entre outras cominações, multa proporcional ao 
dano causado ao erário; 
APLICAR aos responsáveis as sanções previstas em 
lei, entre outras cominações, multa proporcional ao 
dano causado ao erário; 
SUSTAR, se não atendido, a execução do ato 
impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal 
O ato de SUSTAÇÃO será adotado DIRETAMENTE 
PELO CONGRESSO NACIONAL, que solicitará, de 
imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
 
#DEOLHONAJURIS 
É possível que o Juiz de primeiro grau, fundamentadamente, imponha a parlamentares municipais as medidas 
cautelares de afastamento de suas funções legislativas sem necessidade de remessa à Casa respectiva para 
deliberação. STJ. 5ª Turma.RHC 88.804-RN, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 07/11/2017 (Info 
617). 
#COMOFOICOBRADO #TRF3ª 
A Constituição Federal não estabelece hierarquia entre lei complementar e lei ordinária, nem entre lei federal 
e lei estadual, tampouco prevê iniciativa popular para emendar a Carta Magna. 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF4ª 
O membro do Congresso Nacional que se licencia do mandato para investir-se no cargo de Ministro de Estado 
não perde os laços que o unem, organicamente, ao Parlamento. Consequentemente, permanece em seu 
favor a garantia constitucional da prerrogativa de foro em matéria penal. 
 É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do Tribunal de Contas da União para realizar 
16 
 
 
4. Poder Executivo. Evolução do conceito. Atribuições e responsabilidade do Presidente da República. 
Poder regulamentar, poder regulador e agências administrativas. Do Conselho da República. Do Conselho 
de Defesa Nacional. 
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exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder Público. 
No âmbito das competências institucionais do Tribunal de Contas da União, aquela consistente em apreciar e 
emitir parecer prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República fica subordinada ao 
crivo posterior do Congresso Nacional. 
As sociedades de economia mista e as empresas públicas federais estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de 
Contas da União. 
 
 
DECRETO EXECUTIVO DECRETO AUTÔNOMO 
Trata-se de instrumento que tem como escopo a 
regulamentação de ato normativo primário, para fiel 
execução e melhor compreensão da lei. 
Trata-se de instrumento que tem como viés a 
inovar no ordenamento jurídico, criando, 
modificando ou extinguindo direitos. 
Ato normativo secundário. Ato normativo primário. 
 
Não pode ser contrário à lei que regulamente. 
Pode ser contrário à lei que regulamente, inclusive, 
com prevalência sobre lei que discipline diferente 
anteriormente. 
Não pode ser objeto de ação direta de 
inconstitucionalidade. 
Pode ser objeto de ação direta de 
inconstitucionalidade 
Não há possibilidade, segundo texto da Constituição, 
de delegação. 
Pode ser delegado aos Ministros de Estado, PGR e 
AGU. 
 
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA 
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO 
CELEBRAR tratados, convenções e atos 
internacionais, sujeitos a referendo do Congresso 
Nacional. 
RESOLVER DEFINITIVAMENTE sobre tratados, 
acordos ou atos internacionais que acarretem 
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio 
nacional. 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF3ª 
O processo por crime de responsabilidade é levado a efeito pelo Senado Federal, mas sob a presidência do 
Presidente do Supremo Tribunal Federal/STF. 
Em relação ao Presidente da República: Ficará suspenso de suas funções se for recebida denúncia criminal ou 
queixa-crime contra ele pelo Supremo Tribunal Federal/STF. 
Em relação ao Presidente da República: Após a instauração do processo por crime de responsabilidade, ficará 
suspenso de suas Funções. 
Vagando os cargos de Presidente e de Vice-Presidente da República nos dois primeiros anos do mandato 
presidencial, será feita eleição direta noventa dias depois de aberta a última vaga. 
 
 
 
 
 
17 
 
 
5. Poder Judiciário. Natureza da função jurisdicional. As garantias do Poder Judiciário. O princípio da 
reserva legal na apreciação de lesão ou ameaça de lesão a direito individual e a direito coletivo. Poder 
Judiciário Federal e Poder Judiciário Estadual. O Conselho Nacional de Justiça, o Supremo Tribunal Federal, 
o Superior Tribunal de Justiça, o Conselho da Justiça Federal e os Tribunais Regionais Federais. A Justiça 
Federal de 1º Grau. Lei Orgânica da Magistratura Nacional. 
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#DEOLHONALEGIS #JÁCAIU#TRF3ª 
Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na 
forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, 
como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e 
julgar: 
 
 
 
 
 
 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, 
incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do 
Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, 
e os membros do Ministério Público da União, 
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de 
julgados seus ou dos juízes federais da região; 
c) os mandados de segurança e os habeas 
data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz 
federal; 
d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora 
for juiz federal; 
e) os conflitos de competência entre juízes federais 
vinculados ao Tribunal; 
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas 
pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no 
exercício da competência federal da área de sua 
jurisdição. 
I - as causas em que a União, entidade autárquica 
ou empresa pública federal forem interessadas na 
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, 
exceto as de falência,as de acidentes de trabalho e 
as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do 
Trabalho; #JÁCAIU #TRF3ª 
II - as causas entre Estado estrangeiro ou 
organismo internacional e Município ou pessoa 
domiciliada ou residente no País; #JÁCAIU #TRF3ª 
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da 
União com Estado estrangeiro ou organismo 
internacional; 
IV - os crimes políticos e as infrações penais 
praticadas em detrimento de bens, serviços ou 
interesse da União ou de suas entidades autárquicas 
ou empresas públicas, excluídas as contravenções e 
ressalvada a competência da Justiça Militar e da 
Justiça Eleitoral; #JÁCAIU #TRF3ª V - os crimes 
previstos em tratado ou convenção internacional, 
quando, iniciada a execução no País, o resultado 
tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou 
reciprocamente; #JÁCAIU #TRF3ª 
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se 
refere o § 5º deste artigo; 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, 
nos casos determinados por lei, contra o sistema 
financeiro e a ordem econômico-financeira; 
VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua 
competência ou quando o constrangimento provier 
de autoridade cujos atos não estejam diretamente 
sujeitos a outra jurisdição; 
VIII - os mandados de segurança e os habeas 
18 
 
 
data contra ato de autoridade federal, excetuados 
os casos de competência dos tribunais federais; 
IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou 
aeronaves, ressalvada a competência da Justiça 
Militar; 
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular 
de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após 
o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a 
homologação, as causas referentes à nacionalidade, 
inclusive a respectiva opção, e à naturalização; 
XI - a disputa sobre direitos indígenas. 
§ 1º As causas em que a União for autora serão 
aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a 
outra parte. 
§ 2º As causas intentadas contra a União poderão 
ser aforadas na seção judiciária em que for 
domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido 
o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde 
esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito 
Federal. 
§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça 
estadual, no foro do domicílio dos segurados ou 
beneficiários, as causas em que forem parte 
instituição de previdência social e segurado, 
sempre que a comarca não seja sede de vara do 
juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei 
poderá permitir que outras causas sejam também 
processadas e julgadas pela justiça estadual. 
#JÁCAIU #TRF3ª 
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso 
cabível será sempre para o Tribunal Regional 
Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro 
grau. #JÁCAIU #TRF3ª 
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#DEOLHONAJURIS 
O CNJ é órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura, possuindo 
natureza meramente administrativa. No âmbito de sua competência normativa, lhe é possível regular as 
rotinas cartorárias dos órgãos do Poder Judiciário, desde que isso não implique estender, para além da 
reserva legal, as hipóteses legalmente autorizadas de interceptação das comunicações. Por outro lado, o CNJ 
não pode criar obrigações que se estendam a órgãos estranhos ao Poder Judiciário. STF. Plenário. ADI 
4145/DF, rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em 26.4.2018 (Info 899). 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF3ª 
A cláusula constitucional de reserva de plenário não impede que os órgãos fracionários dos Tribunais, ou os 
seus membros quando decidem monocraticamente, rejeitem a arguição de invalidade dos atos normativos. 
Compete ao Superior Tribunal de Justiça/STJ a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do 
 
19 
 
 
6. O controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos. Conceito. Natureza. Parâmetros de 
Controle: Constituição e Bloco de Constitucionalidade. Espécies. A Ação Declaratória de 
Constitucionalidade e a Ação Direta de inconstitucionalidade. A ação de Inconstitucionalidade por 
Omissão. Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental. O controle de convencionalidade e suas 
espécies. Teoria do duplo controle. 
##IIMMPPOORRTTAANNTTEE ##AACCRR 
Claro que não é possível obrigar os juízes nacionais ao “Diálogo das Cortes”, pois isso desnaturaria a 
independência funcional e o Estado Democrático de Direito. Assim, no caso de o diálogo inexistir ou ser 
insuficiente, deve ser aplicada a TEORIA DO DUPLO CONTROLE OU CRIVO DE DIREITOS HUMANOS, que 
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“exequatur” para as cartas rogatórias. 
A respeito do princípio da proteção judiciária, também chamado pela doutrina de princípio da 
inafastabilidade do controle jurisdicional: Fundamenta-se no princípio da separação dos poderes, incluindo as 
garantias de independência e imparcialidade do juiz, a garantia do juiz natural ou constitucional, o direito de 
ação e de defesa e o direito a uma duração razoável do processo. Quanto a esse último, cabe ao Congresso 
Nacional promover alterações na legislação federal objetivando tomar mais amplo o acesso à Justiça e mais 
célere a prestação jurisdicional. 
#COMOFOICOBRADO #TRF4ª 
O Supremo Tribunal Federal, por ausência de previsão constitucional, não dispõe de competência originária 
para processar e julgar ação popular promovida contra qualquer órgão ou autoridade da República, mesmo 
que o ato hostilizado tenha emanado do próprio Presidente da República, ou das Mesas da Câmara dos 
Deputados ou do Senado Federal, ou ainda de qualquer dos Tribunais Superiores da União. 
A Súmula Vinculante, a qual só pode ser formada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, não vincula, 
entretanto, o Poder Legislativo quando este exerce atividade jurisdicional stricto sensu. 
Compete ao Supremo Tribunal Federal o controle jurisdicional dos atos de Comissão Parlamentar de Inquérito 
que envolvam ilegalidade ou ofensa a direitos individuais, na medida em que a Comissão Parlamentar de 
Inquérito procede como se fosse a Câmara dos Deputados, o Senado Federal ou o Congresso Nacional como 
um todo. 
Não cabe recurso extraordinário contra decisão proferida no processamento de precatórios. 
Temas relacionados ao Estatuto da Magistratura só poderão ser disciplinados por lei complementar de 
iniciativa exclusiva do Supremo Tribunal Federal. 
 
 
O controle de convencionalidade divide-se em duas subcategorias. Quais são?! ##QQUUEERROOTTAABBEELLAA 
 
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE DE MATRIZ 
INTERNACIONAL OU AUTÊNTICO OU DEFINITIVO 
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE DE MATRIZ 
NACIONAL OU PROVISÓRIO OU PRELIMINAR 
 
Em regra, é atribuído aos órgãos internacionais, 
como Corte Europeia, Interamericana e Africana. 
Realizado pelos próprios Juízes ou tribunais internos 
(##OOLLHHAAVVOOCCÊÊSS ##JJUUÍÍZZEESSEEJJUUÍÍZZAASSFFEEDDEERRAAIISS). Consiste 
na análise da compatibilidade entre as leis e os 
tratados internacionais de direitos humanos. 
 
#OLHAOGANHO 
TEORIA DO DIÁLOGO DAS CORTES: as cortes de âmbito internacional e nacional não se sobreporiam uma à 
outra, mas sim se complementariam, interligando-as por decisões sempre no mesmo sentido. 
 
20 
 
 
reconhece a atuação em separado do controle de constitucionalidade (STF e juízes nacionais) e do controle 
de convencionalidade internacional (órgãos de direitos humanos do plano internacional). 
7. Funções essenciais à justiça. Do Ministério Público. Da Advocacia e da Defensoria Pública. Da Advocacia- 
Geral da União. Da Administração Pública. Princípios e Disposições Gerais. Dos servidores civis e militares. 
Acumulação remunerada. Garantias. Responsabilidade jurídica das pessoas públicas. 
8. Da defesa doEstado e das instituições democráticas. O Estado de Defesa e o Estado de Sítio. Das Forças 
Armadas. Da Segurança Pública. Nacionalidade. Direitos políticos e partidos políticos. Alistamento. 
Elegibilidade e inelegibilidade. Suspensão e perda dos direitos políticos. Sufrágio: natureza e forma. 
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#DEOLHONAJURIS 
É cabível ADPF para questionar interpretação judicial de norma constitucional. STF. Plenário. ADPF 216/DF, 
Rel. Min. Cámen Lúcia, julgado em 14/3/2018 (Info 894). 
É possível a celebração de acordo num processo de índole objetiva, como a ADPF, desde que fique 
demonstrado que há no feito um conflito intersubjetivo subjacente (implícito), que comporta solução por 
meio de autocomposição. STF. Plenário. ADPF 165/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 1º/3/2018 
(Info 892). 
A revogação, ou substancial alteração, do complexo normativo impõe ao autor o ônus de apresentar 
eventual pedido de aditamento, caso considere subsistir a inconstitucionalidade na norma que promoveu a 
alteração ou revogação. STF. Plenário. ADI 1931/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 7/2/2018 (Info 890). 
 
#DEOLHONASÚMULA 
Súmula vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário 
de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do 
Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte. 
 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF4ª 
A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser 
precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal. 
 
 
NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA 
Art. 12, II, a, CF; 
Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos originários de países de 
língua portuguesa apenas residência por um ano 
ininterrupto e idoneidade moral; 
Art. 12, II, b, CF; 
Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, 
residentes na República Federativa do Brasil há 
mais de quinze anos ininterruptos e sem 
condenação penal, desde que requeiram a 
nacionalidade brasileira. 
É ato discricionário do Chefe do Executivo 
Uma vez cumpridos os requisitos, é direito 
subjetivo do indivíduo. É ato vinculado. 
 
SERÁ DECLARADA A PERDA DA NACIONALIDADE DO BRASILEIRO QUE: 
I – Praticar atividade nociva ao interesse nacional II - Adquirir outra nacionalidade 
A doutrina denomina de “perda-punição”; A doutrina denomina de “perda-mudança”; 
Essa perda ocorre por meio de um PROCESSO Esta perda ocorre por meio de um processo 
21 
 
 
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JUDICIAL, assegurados contraditório e ampla defesa, 
que tramita na JUSTIÇA FEDERAL (art. 109, X, da 
CF/88); #APOSTACICLOS 
administrativo, assegurados contraditório e ampla 
defesa, que tramita no Ministério da Justiça; 
Após a tramitação do processo, a perda efetiva-se 
por meio de sentença, que deve ter transitado em 
julgado; 
Após a tramitação do processo, a perda efetiva-se 
por meio de Decreto do Presidente da República; 
Os efeitos da sentença serão ex nunc; Os efeitos do Decreto serão ex nunc; 
Esta hipótese de perda somente atinge o brasileiro 
naturalizado; 
Esta hipótese de perda atinge tanto o brasileiro 
nato como o naturalizado; 
 
 
 
 
 
Havendo a perda da nacionalidade por este motivo, a 
sua reaquisição somente poderá ocorrer caso a 
sentença que a decretou seja rescindida por meio de 
ação rescisória. 
Havendo a perda da nacionalidade por este motivo, 
a sua reaquisição será possível por meio de pedido 
dirigido ao Presidente da República, sendo o 
processo instruído no Ministério da Justiça. Caso 
seja concedida a reaquisição, esta é feita por meio 
de Decreto. 
Alexandre de Moraes defende que o brasileiro nato 
que havia perdido e readquire sua nacionalidade, 
passa a ser brasileiro naturalizado (e não mais 
nato). 
Por outro lado, José Afonso da Silva afirma que o 
readquirente recupera a condição que perdera: se 
era brasileiro nato, voltará a ser brasileiro nato; se 
naturalizado, retomará essa qualidade. 
 
ESTADO DE DEFESA ESTADO DE SÍTIO 
DECRETA SOLICITA ao congresso nacional autorização. 
Ordem pública; 
Paz social de grave e iminente instabilidade 
institucional; 
Calamidades de grandes proporções na natureza. 
Comoção grave de repercussão nacional; 
Ineficácia das medidas do estado de defesa; 
Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. 
RESTRITAS as Garantias constitucionais; SUSPENSAS as Garantias constitucionais; 
 
 
 
Tempo de duração: 30 + 30 = 60 dias; 
TEMPO DE DURAÇÃO: 
a) Comoção grave de repercussão nacional + 
Ineficácia das medidas do estado de defesa: 30 
dias com prorrogações sucessivas; 
b) Guerra ou resposta a agressão armada 
estrangeira: todo o tempo que perdurar a 
guerra ou a agressão armada estrangeira. 
24 horas para análise pelo Congresso Nacional; 
Caso esteja em recesso o CN é convocado em 05 
dias. 
 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF3ª 
O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar 
estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem 
22 
 
 
9. Processo eleitoral. Plebiscito. Referendum. Iniciativa Popular. Direitos e garantias individuais. O rol da 
constituição brasileira. Direitos explícitos e implícitos. Classificação dos direitos explícitos. Abuso de direito 
individual ou político. 
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pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por 
calamidades de grandes proporções na natureza. 
O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem 
abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, podendo abranger 
restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações, o sigilo de correspondência e o 
sigilo de comunicação telegráfica e telefônica, sendo que pela ocupação e pelo uso temporário de bens e 
serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, responderá a União pelos danos e custos decorrentes. 
O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias à sua execução e as garantias 
constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor 
das medidas específicas e as áreas abrangidas. 
A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus 
membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de 
sítio. 
 
##GGEERRAAÇÇÕÕEESSOOUUDDIIMMEENNSSÕÕEESS ##VVEEMMTTAABBEELLAA 
 
 
 
GERAÇÕES 
CLASSIFICAÇÃO CONFORME O DIREITO INTERNACIONAL – 
DIMENSÕES 
##SSEELLIIGGAA: para alguns autores, a caracterização dos direitos 
humanos em gerações fere a indivisibilidade e a 
interdependência desses direitos, gerando uma visão 
fragmentária e hierarquizada. 
1ª geração: direito de liberdade; 
Direitos civis e politicos; 
2ª geração: direito de igualdade; 
Direitos econômicos, sociais e culturais; 
3ª geração: direito de fraternidade, 
vinculados à cooperação internacional e à 
promoção da igualdade entre os povos (paz, 
desenvolvimento, meio ambiente, etc); 
 
 
Direitos globais. 
4ª geração (Paulo Bonavides): globalização 
dos direitos humanos; 
 
5ª geração (Paulo Bonavides): paz mundial. 
 
#DEOLHONALEGIS 
CF - art. 14, § 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos 
ou afins, até o SEGUNDO GRAU ou poradoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou 
Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao 
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
 
23 
 
 
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#DEOLHONAJURIS 
A liberdade de expressão desfruta de uma posição preferencial no Estado democrático brasileiro, por ser 
uma pré-condição para o exercício esclarecido dos demais direitos e liberdades. A retirada de matéria de 
circulação configura censura em qualquer hipótese, o que se admite apenas em situações extremas. Assim, 
em regra, a colisão da liberdade de expressão com os direitos da personalidade deve ser resolvida pela 
retificação, pelo direito de resposta ou pela reparação civil. Diante disso, se uma decisão judicial determina 
que se retire do site de uma revista determinada matéria jornalística, esta decisão viola a orientação do STF, 
cabendo reclamação. STF. 1ª Turma. Rcl 22328/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 6/3/2018 (Info 893). 
A incitação ao ódio público contra quaisquer denominações religiosas e seus seguidores não está protegida 
pela cláusula constitucional que assegura a liberdade de expressão. STF. 2ª Turma. RHC 146303/RJ, rel. Min. 
Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Dias Toffoli, julgado em 6/3/2018 (Info 893). 
 #APOSTACICLOS Os dados obtidos por meio da quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal devem ser 
 mantidos sob reserva. STF. Plenário. MS 25940, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 26.4.2018 (Info 899). 
A inelegibilidade do art. 14, § 7º, da Constituição NÃO ALCANÇA o cônjuge supérstite (sobrevivente, viúvo) 
quando o falecimento tiver ocorrido no primeiro mandato, com regular sucessão do vice-prefeito, e tendo em 
conta a construção de novo núcleo familiar. A Súmula Vinculante 18 do STF não se aplica aos casos de 
extinção do vínculo conjugal pela morte de um dos cônjuges. STF. Plenário. RE 758461/PB, Rel. Min. Teori 
Zavascki, julgado em 22/5/2014 (repercussão geral) (Info 747). 
As hipóteses de inelegibilidade previstas no art. 14, § 7º, da CF, inclusive quanto ao prazo de seis meses, são 
aplicáveis às eleições suplementares. STF. Plenário. RE 843455/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 
7/10/2015 (repercussão geral) (Info 802). 
 
#DEOLHONASÚMULA 
Súmula vinculante 18-STF: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta 
a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal. 
 
#DEOLHONOEXAMINADOR 
A distinção é deveras pertinente porque os direitos fundamentais, no que se inclui o sigilo bancário, 
orientado pelo princípio da dignidade da pessoa humana, sofrerá relativização e será amoldado a outros 
direitos fundamentais, sem que isto – porque não se trata de regra – implique a sua exclusão. 
Permite-se, assim, a mitigação do direito ao sigilo bancário, previsto como direito de personalidade no 
artigo 5º, incisos X e XII, da Constituição Federal, se em grau menor na avaliação com outros princípios 
constitucionais coexistentes4. 
Embora haja a observância de todos esses princípios de proteção ao sigilo bancário, “somente se poderá 
afirmar que o Fisco não pode quebrar sigilo bancário de seus contribuintes, sem o prévio acionamento do 
Judiciário, caso esses princípios se apresentem mais sensíveis quando de um cotejo com os princípios que 
militam a favor dos interesses do Estado – Administração, a saber: a) o princípio genérico da legalidade ( art. 
5º XII , CF, no que refere-se a Administração Pública recebe outra leitura: a Administração somente pode fazer 
aquilo que a lei permite, b) princípio implícito da supremacia do interesse público sobre o particular. 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF4ª 
 O civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. 
 O cidadão que exerce dois mandatos consecutivos como Prefeito de determinado Município fica inelegível 
 para o cargo de mesma natureza em qualquer outro Município da Federação, para o período subsequente. 
 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, o Governador de Estado, o Governador do 
 
4 Disponível em: < https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/107652/organizacoes_criminosas_sigilo_manssur.pdf>. 
24 
 
 
1. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Pessoas naturais. Personalidade jurídica. Sistema das 
incapacidades. Legitimação. Domicílio. Direitos da personalidade. Extinção da personalidade. Morte e 
morte presumida. Ausência. Tutela. Curatela. Estatuto da pessoa com deficiência. 
2. Noções sobre Direitos das Pessoas com Deficiência (Resolução CNJ nº 230/2016 - art. 19): inclusão, 
direitos e garantias legais e constitucionais das pessoas com deficiência (Lei nº 13.146/2015; Lei nº 
11.126/2005, e suas alterações, e Constituição Federal). Normas gerais e critérios básicos para a promoção 
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Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses antes dos pleitos 
respectivos. 
A vedação ao nepotismo não exige a edição de lei formal para coibi-lo, na medida em que tal proibição 
decorre diretamente dos princípios constitucionais contidos no art. 37, caput da Constituição Federal. 
A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade do ex- 
cônjuge. 
 
DIREITO CIVIL 5 
 
 
Art. 12, parágrafo único Art. 20, parágrafo único 
Regra geral. Trata de direito da personalidade de 
modo geral. 
Regra especial, pois só trata de determinados 
direitos da personalidade (imagem e direitos morais 
do autor). 
Legitimados: ascendentes, descendentes cônjuge e 
colaterais até o quarto grau. 
Legitimados: ascendentes, descendentes e cônjuge. 
 
#DEOLHONAJURIS 
A Súmula 403/STJ é inaplicável às hipóteses de representação da imagem de pessoa como coadjuvante em 
obra biográfica audiovisual que tem por objeto a história profissional de terceiro. STJ. 3ª turma. REsp 
1.454.016-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, Rel. Acd. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, por maioria, julgado em 
12/12/2017, DJe 12/03/2018 (Info 621). 
A pessoa jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação 
da honra ou da imagem. Não é possível pessoa jurídica de direito público pleitear, contra particular, 
indenização por dano moral relacionado à violação da honra ou da imagem. STJ. 4ª Turma. REsp 1258389-PB, 
Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 17/12/2013 (Info 534). 
São constitucionais o art. 28, § 1º e o art. 30 da Lei nº 13.146/2015, que determinam que as 
escolas privadas ofereçam atendimento educacional adequado e inclusivo às pessoas com deficiência sem 
que possam cobrar valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e 
matrículas para cumprimento dessa obrigação. STF. Plenário. ADI 5357 MC-Referendo/DF, Rel. Min. Edson 
Fachin, julgado em 9/6/2016 (Info 829). 
 
#DEOLHONASÚMULA 
Súmula 403 do STJ: INDEPENDE de prova do prejuízo a indenização pela publicação não 
autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. 
 
 
 
5 Por Jaqueline Marinho. 
25 
 
 
da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (Lei nº 10.098/2000, e suas 
alterações, e Decreto nº 5.296/2004). 3 Prioridade de atendimento às pessoas com deficiência (Lei nº 
10.048/2000, e suas alterações, e Decreto nº 5.296/2004). 4 Direitos no sistema de transporte coletivo (Lei 
nº 8.899/1994 e Decreto nº 3.691/2000). Símbolo de identificação de pessoas com deficiência auditiva (Lei 
nº 8.160/1991). Normas de apoio às pessoas com deficiência e sua integração social (Lei nº 7.853/1989, e 
suas alterações, e Decretonº 3.298/1999, e suas alterações). 
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Qual é o conceito de pessoa com deficiência?!! 
 
O art. 2º estabelece o conceito de pessoa com deficiência ao afirmar que: “considera-se pessoa com 
deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o 
qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade 
em igualdade de condições com as demais pessoas.” 
 
Agora vamos trazer os conceitos importantes do Decreto 3.298/99! ##TTÁÁNNOOEEDDIITTAALL 
 
DEFICIÊNCIA DEFICIÊNCIA PERMANENTE INCAPACIDADE 
 
 
Toda perda ou anormalidade de 
uma estrutura ou função 
psicológica, fisiológica ou 
anatômica que gere incapacidade 
para o desempenho de atividade, 
dentro do padrão considerado 
normal para o ser humano. 
 
 
 
Aquela que ocorreu ou se 
estabilizou durante um período 
de tempo suficiente para não 
permitir recuperação ou ter 
probabilidade de que se altere, 
apesar de novos tratamentos. 
Uma redução efetiva e acentuada 
da capacidade de integração 
social, com necessidade de 
equipamentos, adaptações, 
meios ou recursos especiais para 
que a pessoa portadora de 
deficiência possa receber ou 
transmitir informações 
necessárias ao seu bem-estar 
pessoal e ao desempenho de 
função ou atividade a ser 
exercida. 
 
#IMPORTANTE! #COLANARETINA 
 
Art. 6º. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: 
I - casar-se e constituir união estável; 
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; 
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre 
reprodução e planejamento familiar; 
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; 
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e 
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade 
de oportunidades com as demais pessoas. 
 
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em 
igualdade de condições com as demais pessoas. 
 
O Estatuto mantém o instituto da curatela (interdição), o qual passa a ser um procedimento extraordinário. 
26 
 
 
3. Pessoas jurídicas. Personalidade jurídica da pessoa jurídica. Desconsideração. Classificação. Início e fim 
da personalidade jurídica da pessoa jurídica. Administração. Classificação: pessoas jurídicas de direito 
público e privado. Sociedades, associações e fundações. Partidos políticos (aspectos civis). Entidades sem 
personificação jurídica e novos sujeitos de direito. 
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#DEOLHONALEGIS 
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade 
de condições com as demais pessoas. 
§ 1º.Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei. 
§ 2º. É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão apoiada. 
§ 3º. A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, 
proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível. 
§ 4º. Os curadores são obrigados a prestar, anualmente, contas de sua administração ao juiz, apresentando o 
balanço do respectivo ano. 
Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. 
 
Com a tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência tem sua autonomia privada 
resguardada. O instituto da tomada de decisão apoiada é preferencial em relação à curatela. 
 
#DEOLHONALEGIS 
Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo 
menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para 
prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações 
necessários para que possa exercer sua capacidade. 
 
#DEOLHONAJURIS 
As instituições financeiras devem confeccionar em Braille os contratos de adesão que são assinados para 
contratação de seus serviços a fim de que os clientes com deficiência visual possam ter conhecimento, por 
meio próprio, das cláusulas contratuais ali contidas. 
Os bancos devem também enviar os extratos mensais impressos em linguagem Braille para os clientes com 
deficiência visual. Além disso, tais instituições devem desenvolver cartilha para seus empregados com normas 
de conduta para atendimentos ao deficiente visual. 
A relutância da instituição financeira em utilizar o método Braille nos contratos bancários de adesão 
firmados com pessoas portadoras de deficiência visual representa tratamento manifestamente 
discriminatório e tem o condão de afrontar a dignidade deste grupo de pessoas gerando danos morais 
coletivos. 
STJ. 3ª Turma. REsp 1315822-RJ, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 24/3/2015 (Info 559). 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF4ª 
A curatela de pessoas com deficiência afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza 
patrimonial e negocial, isto é, sua definição não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao 
matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. 
 
 
O Código Civil adota a Teoria da Realidade Técnica para afirmar e justificar a existência da 
pessoa jurídica. Tal teoria constitui uma somatória da teoria da ficção e da realidade orgânica ou 
objetiva. Maria Helena Diniz prefere denominar a teoria da realidade técnica como teoria da realidade das 
27 
 
 
5. Negócios jurídicos. Conceito. Existência, validade e eficácia. Condição, termo e encargo. Defeitos do 
negócio jurídico. Simulação. Atos jurídicos lícitos e ilícitos. Abuso de direito. Representação. 
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instituições jurídicas. 
 
 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NO ORDENAMENTO BRASILEIRO 
 
ART. 50, CC 
 
ART.28, 
CAPUT, CDC 
 
ART.28, § 5º, 
CDC 
ART. 4°, LEI 
9.605/98 (LEI 
AMBIENTAL) 
ART. 34, LEI 
12.529/2011 
(LEI ANTI- 
TRUSTE) 
 
ART. 135, 
CTN 
 
TEORIA 
ADOTADA 
 
TEORIA 
MAIOR 
 
TEORIA 
MAIOR 
 
TEORIA 
MENOR 
 
TEORIA 
MENOR 
 
TEORIA MAIOR 
 
TEORIA 
MAIOR 
 
H
IP
Ó
TE
SE
 D
E 
C
A
B
IM
EN
TO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-abuso da 
personalida 
de. 
-abuso de 
direito; 
-excesso de 
poder; 
-infração da 
lei; 
-fato ou ato 
ilícito; 
-violação dos 
estatutos ou 
contrato 
social; 
-falência; 
-estado de 
insolvência; 
- 
encerrament 
o ou 
inatividade 
da PJ 
provocados 
por má 
administraçã 
o. 
 
 
 
 
 
 
 
-sempre que a 
personalidade 
jurídica for, de 
alguma forma, 
obstáculo ao 
ressarcimento 
de prejuízos 
causados aos 
consumidores. 
 
 
 
 
 
 
 
-quando a 
personalidade 
for obstáculo 
ao 
ressarcimento 
de prejuízos 
causados à 
qualidade do 
meio 
ambiente. 
 
 
-abuso de 
direito; 
-excesso de 
poder; 
-infração da lei; 
-fato ou ato 
ilícito; 
-violação dos 
estatutos ou 
contrato social; 
-falência; 
-estado de 
insolvência; 
-encerramento 
ou inatividade 
da pessoa 
jurídica 
provocados por 
má 
administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
-excesso de 
poderes; 
-infração 
de lei, 
contrato 
social ou 
estatutos. 
 
#COMOFOICOBRADO #TRF3ª 
 
 
 
LESÃO ESTADO DE PERIGO 
 Premente necessidade ou inexperiência  Perigo que acomete o próprio negociante,

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