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UNIFIEO – CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO
BRUNA APARECIDA DE SOUZA CHAVES
LUCRO REAL X LUCRO PRESUMIDO O INTERESSE DAS
INDÚSTRIAS EM OPTAR POR UM DELES
OSASCO
2016
BRUNA APARECIDA DE SOUZA CHAVES
LUCRO REAL X LUCRO PRESUMIDO O INTERESSE DAS
INDÚSTRIAS EM OPTAR POR UM DELES
Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis do curso de Ciências Contábeis do UNIFIEO - Centro Universitário Fieo, sob orientação do Professor mestre Renato Chieregato.
 
 
 OSASCO
2016
 FICHA CATALOGRÁFICA
	
Chaves, Bruna Aparecida de Souza.
 Lucro Real x Lucro Presumido o interesse das indústrias em optar por um deles/Bruna Aparecida de Souza Chaves; orientação de Renato Chieregato. - Osasco: UNIFIEO, 2016.
 52p. 
 Trabalho de Conclusão de Curso – Ciências Contábeis - Centro Universitário FIEO.
 1. Regime Apuração 2. Lucro Real 3. Lucro Presumido I. Chieregato, Renato, orient. 
 
 
 CDU 
																																									
																																																																																																																																																																									
Autorização
	Autorizo a biblioteca do UNIFIEO a divulgar, gratuitamente, sem ressarcimento de direitos autorais, o texto integral da publicação abaixo discriminada, de minha (nossa) autoria, em seu site, e em formato PDF, para fins de leitura e/ou impressão, a partir da data abaixo assinada. 
 Osasco, ________de ________________________de 20____.
Titulo da publicação:____________________________________________________
Nome completo: _______________________________________________________
Assinatura:____________________________________________________________
FOLHA DE APROVAÇÃO
BRUNA APARECIDA DE SOUZA CHAVES
LUCRO REAL X LUCRO PRESUMIDO O INTERESSE DAS
 INDÚSTRIAS EM OPTAR POR UM DELES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis do curso de Ciências Contábeis do UNIFIEO - Centro Universitário FIEO, sob a orientação do Profº. Me. Renato Chieregato.
Banca examinadora
Professor (a) Orientador (a):__________________________________ Nota_______
Professor (a) convidado (a): __________________________________ Nota_______
Professor (a) convidado (a) __________________________________ Nota_______
Conceito final..............................................................................................Nota_______
 Osasco, ________de _____________________de_______. 
Dedico esse trabalho a minha mãe Rosa Chaves e Ernesto Chaves, por sempre ajudar nessa longa jornada, foram várias lagrimas derramada, mas sem o amor, carinho, paciência, ajuda e sabedoria desses dois anjos, hoje nada seria possível, tenho honra de ser filha desses dois batalhadores. Muito obrigada.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pois sem a graça dEle não teria alcançado meu objetivo com tanta grandeza e por ter colocado dois anjos na minha vida que se sacrificaram, e batalhão tanto para concretização do meu sonho graduação.
Aos meus anjos que tem a denominação de Rosa Chaves e Ernesto Chaves, meus pais. Agradeço a eles pelo amor, o carinho, a dedicação, a ajuda, a confiança e acima de tudo o incentivo de continuar essa jornada, pois se estou onde estou devo muito a eles, pois foram eles que enxugaram as minhas lagrimas e me ajudaram quando mais precisei, e me apoiaram em todos os momentos de minha vida.
Aos meus amigos, que fiz em sala de aula, que embora, foram poucos mais únicos, mais cada um vou levar para minha vida toda, pois se não fossem eles tudo se tornaria mais difícil.
“Investir em conhecimento rende sempre os melhores juros”. 
 (Benjamim Franklin) 	 
RESUMO
Devido nosso país tem uma carga tributária muito elevada, temos a necessidade de criar um planejamento tributário que possa sanar esse problema das pessoas físicas e jurídicas. Podemos dizer que isso nos traz uma responsabilidade, assim iremos ver o melhor jeito em pagar menos tributo. Um bom planejamento tributário com certeza nos trará menos problemas perante o órgão competente. Pois os mesmo têm o intuito de reduzir ou até mesmo eliminar os tributos que o contribuinte possa estar a pagar, erroneamente pelo fato de estar no regime de apuração menos vantajoso. Sendo assim podemos afirmar que toda entidade, precisa de um bom planejamento tributário, com ótimos controles financeiros que ajude mais os profissionais da área analisar, melhor a saúde da empresa, pois a partir dessa analisa, podemos enxergar qual regime tributário a empresa poderá optar, sem dar grandes impactos. Recomenda-se que os administradores devam executar cálculos, visando subsídios para a tomada de decisões em termos de tributação, das receitas e despesas estimadas com base no orçamento anual ou valores históricos contábeis, ajustado pelas expectativas realistas. Esse trabalho trata-se uma pesquisa bibliográfica que busca explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas. Sendo assim o principal objetivo da pesquisa abordada é de realizar uma investigação a respeito das principais características sobre o lucro presumido e o lucro real.
Palavras Chaves: Lucro real. Lucro Presumido. Tributação.
ABSTRACT
Because our country has a very high tax burden, we need to create a tax planning that can solve this problem of individuals and legal entities. We can say that this brings a responsibility, so we will see the best way to pay less tax. A good tax planning for sure will bring fewer problems to the competent body. For the same are intended to reduce or even eliminate the taxes that the taxpayer may be paid erroneously by being in the least advantageous calculation system. So we can say that every entity needs a good tax planning, with great financial controls to help more professionals in the field to analyze, the better the health of the company, because from this analysis, we can see which tax regime the company may choose, without giving major impacts. It is recommended that administrators must perform calculations, targeting subsidies for decision-making in terms of taxation, revenues and expenses estimated based on the annual budget or accounting historical values, adjusted for realistic expectations. This work is a bibliographic research that seeks to explain a problem from published theoretical references. Thus the main objective of the research is approached to conduct an investigation into the main features of the deemed income and taxable income.
Key Words: Real profit, Presumed Profit, Tax, Tributary.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	12
1.1	Justificativa	14
1.2	Problema	14
1.3	Hipótese	15
1.4	Objeto geral	15
1.4.1	Objetivos específicos	15
1.5	Metodologia	16
1.5.1	 Natureza da pesquisa	16
1.5.2	 aos fins da pesquisa	17
1.5.3	 aos procedimentos	17
1.5.4	 Forma de abordagem	17
2	TRIBUTOS	18
2.1	 Sistema tributário	18
2.2	Princípios constitucionais tributários	19
2.2.1	Princípio da legalidade	20
2.2.2	Princípio da anterioridade	20
2.2.3	Princípio da igualdade ou da isonomia	20
2.2.4	Princípio da uniformidade geográfica	21
2.2.5	Princípio da irretroatividade	21
2.2.6	Princípio da não diferenciaçãotributária	22
2.2.7	Princípio da capacidade contributiva	22
2.2.8	Princípio da vedação do confisco	23
2.2.9	Princípio da não cumulatividade	23
2.3	 Classificação	24
2.3.1	Contribuinte ou responsável	24
2.3.2	Fato gerador	25
2.3.3	Imposto	26
2.3.4	Conceito de IRPJ	26
2.3.5	Conceito de CSLL	26
2.3.6	Conceito de COFINS	26
2.3.7	Conceito de PIS	27
2.4	Lucro presumido	27
2.4.1	Empresas que podem optar pelo lucro presumido	28
2.4.2	Manifestação da opção pelo lucro presumido	28
2.4.3	Percentuais de presunção	29
2.4.4	Impostos federais recolhidos pelo lucro presumido	29
2.5	 Lucro real	30
2.5.1	 Lucro real trimestral	31
2.5.2	 Lucro real anual	32
2.5.3	 Lucro real trimestral x anual	33
2.5.4	 Dedução do imposto devido	34
2.5.5 	 Compensação do imposto devido	34
2.5.6	 Prejuízo fiscal	35
2.5.7	 A importância da compensação dos prejuízos fiscais	35
2.5.8	 principais adições e exclusões do IRPJ e CSLL do lucro real	36
2.5.9	Pagamento real estimativa	36
2.5.10 	Suspensão ou redução do imposto de renda de PJ estimada	37
2.5.11	 Lalur	37
2.5.12 	Impostos federais recolhidos pelo Lucro Real	38
2.6	 Lucro real ou lucro presumido	39
2.7	Gestão e o planejamento tributário	40
2.7.1	 Gestão tributária	40
2.7.2	 Definições de planejamento tributário	40
2.7.3	 Características dos regimes	42
3	ANALISE DE CASO	43
3.1	 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA	43
3.1.2	 DADOS PARA ESTUDO	43
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS	50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	52
ANEXO B - DECLERAÇÃO DE ÉTICA E RESPEITO AOS DIREITOS AUTORAIS	54
INTRODUÇÃO
	A contabilidade é uma ciência social que está diretamente ou indiretamente ligada ao nosso dia-a-dia, e com o passar dos anos a evolução tecnológica e econômica exige cada vez mais de seus profissionais, que tem com o objetivo analisar as funções administrativas e econômicas, buscando gerar informações, apurar o resultado e manter um melhor controle do patrimônio. 
	Praticamente vários ramos de atividades vêm tendo processo de crescimento considerável nas suas cargas de tributos, tornando desafiantes os investimentos constantes na empresa para resultar um patrimônio considerável da empresa. Sendo assim podemos obter a alternativa de redução nas cargas tributárias, que podemos analisar em qual melhor regime de apuração a empresa se encaixa, para compensar os investimentos poupados e aumentando os resultados.
O Brasil é considerado o país que mais caro de se viver devida várias cobranças de impostos tanto como de pessoas físicas e jurídicas paga para o governo, e ele estes mais rígidos com suas obrigações acessórias, pois é como esse método que facilmente ele tem para cruzar todas as informações e mostrando que alguém deixou pagar algum imposto, que é onde eles também ganha com as multas abusivas, sendo elas por atraso no recolhimento dos impostos ou até mesmo no atraso de alguma obrigação acessória.
Onde pode se dizer que esses impostos e multas são as principais fontes de dinheiro do nosso país tem sendo eles federais, estaduais ou até mesmo municipais, que hoje temos muitas duvida de onde esse dinheiro está sendo usado. Para um planejamento tributário adequado, procura-se, por meio de recursos e limitações de cada sistema, aplicando um método legal que reduz, de forma eficaz, a carga fiscal global e não apenas o imposto de renda.
Como o Brasil é um país onde encontramos de uma complicação extrema, na legislação encontramos um método chamado planejamento tributário e nesse método que vamos analisar e determina qual melhor regime de apuração cada empresa irá se encaixar, e assim definindo conforme consta na legislação quais impostos essas empresas iram pagar e quais alíquotas elas deveram calcular seus impostos.
E os principais tributos que recaem sobre as empresas são: o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); Imposto sobre Produto Industrializado (IPI); Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS); Contribuição Social sobre o Faturamento das Empresas (COFINS); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS); Imposto Sobre Serviços (de qualquer natureza) (ISS); INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Esses impostos que estão regulamentados pela nossa legislação e que toda empresa independente de seu regime tributário deverá pagar. Mesmo cada um tendo sua imparcialidade é o principal motivo que as empresas devem ser preocupar com os seus controles e seus planejamentos tributários, para assim obter conhecimento de cada regime tributário e quais são os pontos a ser melhorado para assim reduzir suas maiores despesas, e é onde os profissionais da área deverá se atentar mais aos seus planejamentos para assim evitar alguns gastos desnecessários.
As principais questões de alta relevância são nível de rentabilidade porcentagem de lucro do volume de negócios; nível de faturamento; as atividades mais rentáveis e menos rentáveis dentro da mesma empresa; utilização de PIS e COFINS; outras possibilidades de redução de imposto no rendimento tributável.
Quando se trata de separação das atividades, é importante que o balanço e equilíbrio sejam segregados em receitas e despesas por região. Sendo assim o principal objetivo do presente trabalho é de realizar uma investigação a respeito das principais características sobre o lucro presumido e o lucro real e saber como identificar o regime tributário que proporcione a menor carga tributária.
Mesmo o Brasil tendo a maior carga tributária o povo brasileiro está descontente de como vem sendo gasto todo esse dinheiro que o Brasil arrecada com os impostos, pois o que era para estar sendo investido com a saúde e com a educação da população, ninguém sabe onde está sendo usado. E como devemos honrar as nossas obrigações gostaríamos que visse o retorno desse investimento, porque todos esses impostos, taxa e contribuições que pagamos ao governo é um investimento que estamos fazendo no nosso país, que tem também o principal intuito de partilhar a renda e limitar a distinção entre classes altas e classes baixas, porém não é bem isso que está sendo executado, porque deduzem as rendas mais importantes dos pobres e as dos ricos nem causam tanto impacto assim.
Justificativa
A principal razão de escolha do Lucro Real x Lucro Presumido o interesse das indústrias em optar por um deles, foi provocado pelo interesse de lidar todos os dias com esse assunto, e encontrar com um assunto de enorme dificuldade de percepção, e também pela grande falta de profissionais que tenha especialização na área de tributos, por ser completamente apaixonada pelos desafios dessas áreas e também em ajudar tem dificuldade em desvendar enigma que é o planejamento tributário.
Que por sua vez faz com que os grandes profissionais apaixonados por essa sempre se mantenha atualizados, pois essa é uma área que sempre tenha alguma coisa atualizando sendo ela legislação ou até mesmo uma obrigação acessória, tendo uma total importância à compreensão da legislação, para assim poder elaborar o melhor planejamento tributário e controle que cada empresa deverá ter, Tendo em vista a competitividade das empresas, que vamos buscar um melhor modo para reduzir os custos, pois essa é a maior necessidade.
As empresas que atuam no Brasil têm a possibilidade de escolher entre diferentes regimes de tributação, existe o modelo tributário que se chama lucro real, outro que chama lucro presumido e outro que se chama simples nacional. Na medida em que se escolhe um desses regimes tributários você tem na sua empresa um impacto dos tributos diferentes, às vezes mais caro e às vezes mais barato.
O que é muito interessante quando falamos desse assunto é que esses modelos de tributação diferentes eles não têm uma aplicação igual em todas as empresas, porque cada empresa tem uma realidade diferente e a empresas que se desempenham melhor em um regime tributário e em outro nem tanto.
Problema
Com esse trabalho procura-se responder a seguinte pergunta: Utilizando a legislação tributária como a indústria pode fazer um planejamento financeiro tributáriopara ter menor ônus nos impostos federais?
Hipótese
O que será feito é um estudo da lei e analisar qual a melhor solução no menor ônus nos impostos federais, pois as indústrias estão cada vez mais aumentando suas dívidas com essa carga tributária tão alta, e é onde encontramos um dos percentuais mais altos, e se as mesmas tiverem um ótimo planejamento financeiro, esses problemas que afetam grande parte das empresas seriam solucionados. 
O Brasil está em crise, porém cabe aos profissionais da área analisar e ver o que deve ser feito para ajudar as entidades que é achar o regime mais viável para optar, sendo assim temos a certeza que se fizer um bom investimento em profissionais da área e construindo bons controles internos conseguimos mudar esse déficit. Pois se as empresas obtiverem uma carga tributária menor, terão vários benefícios, e assim conseguindo aumentar os lucros, e ao mesmo tempo ajudando com crescimento do Brasil.
Objeto geral
O objetivo geral é demonstrar as principais formas existentes de diminuir a carga tributária das empresas do ramo industrial e assim demonstrando como utilizar uma das maiores ferramentas de análise e controles dos tributos que é o planejamento tributário, pois esse é um dos melhores meios para reduzir os pagamentos desses tributos. Pois é onde vamos analisar e comparar os regimes, assim vamos tendo as informações do quadro financeiro da empresa que é onde conseguiremos visualizar uma maneira mais abrangente, que dirá qual melhor regime se adequar, e assim sanando os gastos excessivos e obtendo uma lucratividade maior.
Objetivos específicos
Abaixo serão listados quais são os melhores caminhos para atingir o objetivo:
1. Informar e apresentar o que é um planejamento financeiro;
2. Apresentar quais são os principais imposto, tributos e contribuições que interferem no cálculo do planejamento nas indústrias;
3. Informar e descrever quais regimes tributários existe em nossa legislação;
4. Demonstrar comparativos de apurações dos regimes tributários e informar qual melhor optar;
Metodologia
As diretrizes metodológicas demonstradas aqui nessa pesquisa serão analises de dados e a comparações dos regimes tributários, para assim conseguir obter a resposta qual o regime mais vantajoso à empresa deverá optar, evidenciando o que devemos nos preocupar em um planejamento tributário, para que as informações passadas sejam mais claras e congruentes possíveis.
Diante das informações que serão encontrados, criaremos um banco de dados, o qual será empregado um processo de análise e comparação dos títulos, o lucro presumido e o lucro real, adotando um caráter interpretativo, o qual se refere aos dados obtidos. As informações extraídas serão analisadas e interpretadas, quanto as suas divergências e convergências.
Metodologia: (método2+logo2+ia1) 1 Estudo científico dos métodos. 2 Arte de guiar o espírito na investigação da verdade. 3 Filos Parte da Lógica que se ocupa dos métodos do raciocínio, em oposição à Lógica Formal. M. didática: teoria dos procedimentos de ensino, geral ou particular para cada disciplina; didática teórica. (Michaelis, 2000)
Diante disso podemos dizer que a metodologia é onde se demonstrará quais métodos e procedimentos que serão adotados para desenvolver a pesquisa.
1.5.1		Natureza da pesquisa
Essa pesquisa classifica-se como uma pesquisa de natureza básica, tendo a abordagem do problema quantitativa.
A pesquisa quantitativa normalmente se mostra apropriada quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e inferências a partir de amostras de uma população. Esse tipo de pesquisa usa medidas numéricas para testar constructos científicos e hipóteses, ou busca padrões numéricos relacionados a conceitos cotidianos. (DIAS, 1999) 
Diante da complexidade que representa o problema e da dinâmica do sujeito com o mundo, utilizando coleta de dados de artigos disponíveis sobre o lucro presumido e o lucro real.
1.5.2		aos fins da pesquisa
	Com base na citação abaixo podemos afirmar que:
A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade. (TRIVIÑOS, 1987) 
	Ou seja, quanto aos fins da pesquisa podemos classifica-la como descritiva, devido às coletas de dados, e a analise, pois vamos descrever o que vai acontecer com cada regime, e qual será mais vantajoso para empresa.
1.5.3		aos procedimentos
	Em relação aos procedimentos, a pesquisa se enquadra como levantamento, onde se fará comparativos de uma para o outro, tendo em vista a citação do GIL abaixo.
[...] é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Procede-se a solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados. Quanto ao levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo. (GIL, 2008)
	Os procedimentos são feitos com coletas, demonstrar um pouco de cada regime que pode ser feito quanto às apurações e depois fazendo um comparativo, mostrando dados, e analisando qual dos dois regimes compensam mais, o lucro real ou lucro presumido.
1.5.4		Forma de abordagem
	Pretende-se fazer uma análise de caso, onde tenha um analise de caso, onde tenha um comparativo das informações obtidas, da empresa exposta para que obtenhamos uma ideia de qual dos regimes, compensaria a empresa optar, qual traria mais vantagem, dependendo de seu regime de seu ramo de atividade fim.
2	TRIBUTOS
Oliveira et al (2003, p.22) explica como o sistema nacional está estruturado e mostra forma de cobrança do Estado:
“Impostos: que decorrem de situações geradoras independentes de qualquer contraprestação do Estado em favor do contribuinte, Taxas: que estão vinculadas à utilização efetiva ou potencial por parte do contribuinte, de serviços públicos específicos e divisíveis; contribuições de melhoria: que são cobradas quando do benefício trazido dos contribuintes por obras públicas. ”
Ou seja, parte dos tributos serve para custeamento da administração e investimento do governo que estão divididos entre impostos que acontece independente do estado presta ou não um serviço para o contribuinte, taxas está ligado uma prestação ser serviço público e contribuição de melhoria está ligada em trazer benefício nas obras públicas.
Segundo o CTN tributo entende-se toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade plenamente vinculada – Art. 3º Código tributário nacional.
2.1		Sistema tributário
Podemos dizer que a carga tributária do Brasil é muito complexa, por mais que a quantidades de tributos seja bastante significativa, vale lembrar que apesar cada legislação tem seu modo de tratar com cada tributo, em até alguns casos ela poderá conceder algumas isenções. O governo por sua vez visando um jeito que ajudar as entidades vem concedendo parcelamento de débitos ou até mesmo aproveitamento de créditos.
E como citado com o art. 97 do Código Tributário Nacional: 
Somente a lei pode estabelecer: I – a instituição de tributos, ou a sua extinção; II – a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos arts. 21, 26,39,57 e 65; III – a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do art. 52, e do seu sujeito passivo; IV – a fixação da alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado a disposto nos arts. 21,26,39,57 e 65; V – a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nelas definidas; VI – as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.
O sistema tributário nacional é composto por regras jurídicasque organizam a atividade do regime impostos pelos órgãos públicos. O Sistema tributário nacional foi criado para se ajustar as relações da sociedade para atender aos princípios fundamentais, e respeitar o pacto federativo.
A seguir vamos observa conforme o art. 96 da Lei nº 5.172/66 definições de sistema tributário: 
A expressão legislação tributária compreende as leis, tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. 
Sendo assim é por meio da Lei nº 5.172/66 que foi instituído o sistema tributário nacional, e sua função é estabelecer normas e princípios sobre o direito tributário e ter seu perfeito funcionamento.
O sistema tributário nacional encontra-se em dois pressupostos fundamentais que é na consolidação dos impostos que tem natureza idêntica nas figuras unitárias, onde se leva em conta as bases econômicas e na existência sistema tributário que são autônomos, federal, estadual, municipal e DF.
O sistema tributário nacional é composto de impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições para fiscais, contribuições especiais e empréstimos compulsórios.
2.2	Princípios constitucionais tributários
Dentro do direito tributário encontramos os famosos princípios tributários que encontramos na Constituição Federal brasileira que é aonde demostra até onde vai o limite do poder tributário e mostrar o que dever ser feito para que todos os contribuintes estejam seguindo fielmente a legislação. Os princípios tributários estão expostos de um jeito mais simples, e de fácil acesso para que todos saibam o que a legislação está pedindo em várias situações diferentes.
Esses princípios estão expostos na Constituição Federal tem o intuito de amparar todos os contribuintes frente a tanta exigência da União, e devido existir vários princípios na nossa constituição, temos que saber dominá-los muito bem para que nosso planejamento tributário esteja impecável.
2.2.1	Princípio da legalidade
O princípio da legalidade pode dizer que se não é proibido ao particular é permitido, ou seja, legalidade quer dizer que apenas a lei tem o direito de criar obrigações chamada de positiva ou chamada de obrigações negativas e onde a lei não se despuser de obrigação alguma é dado ao particular fazer o que ele bem entender. E também deixando bem claro que só poderá haver aumento ou uma criação de novo um tributo pela legislação tendo que ser respeitado a posição da lei, valendo saltar que nesse artigo podemos entender que ninguém é obrigado a pagar tributos que não constam na lei. 
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 	 I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça (BRASIL, Artigo 150, I, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
2.2.2	Princípio da anterioridade
A constituição federal nos diz que é vedado União, Estado, Distrito Federal e Municípios exigir tributo no mesmo exercício financeiro, ou seja, no mesmo ano em que tenha sido publicada a lei (marco temporal). E também não pode ser exigido o tributo sem observar o prazo mínimo de noventa dias entre a publicação e a incidência da lei, ou seja, deve ser considerado o prazo de 90 dias a publicação da medida que instituiu, criou ou aumentou esse tributo, não podendo ser cobrado antes do prazo estipulado.
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea “b”. (BRASIL, Artigo 150, inciso III, b e c, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
2.2.3	Princípio da igualdade ou da isonomia
É vedado a união, aos estados, ao distrito federal e aos municípios instituir um tratamento desigual entre contribuintes que se encontram em situação equivalente. Vedado qualquer descriminação em razão do cargo, função ou título dos rendimentos que não podem servir de critério de descriminação para desigualar contribuintes que entra em situação equivalente. Como podemos ver abaixo.
II – Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. (BRASIL, Artigo 150, inciso II, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
Assim podemos afirmar que o princípio da igualdade objetiva que pessoas físicas e jurídicas que estejam em situação equivalente tenham igual tratamento.
2.2.4	Princípio da uniformidade geográfica
É desautorizado a união instituir tributo que não seja igual em todo território nacional, ou seja, se o âmbito de validade territorial das leis da união é todo território nacional, seguindo os dizeres da lei a união deve instituir um tributo que em princípio seja igual em todo território nacional, para que ela não venha trazer nenhuma descriminação favorecendo algum estado, algum distrito ou algum município, em prejuízo moral ou material dos demais, a regra é simples a uniformidade como pode analisar mais abaixo.
I – Instituir tributos que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação ao Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país. (BRASIL, Artigo 151, inciso I, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
Porém podemos ver que na constituição tem uma ressalva, ressalva a concessão de benefícios fiscais, para promover o desenvolvimento igualitário de todas as regiões. Se tivermos regiões desiguais no âmbito do território nacional, algumas regiões menos industrializadas são naturais que a união institua um tratamento mais benéfico.
2.2.5	Princípio da irretroatividade
Significa que a lei tributária não se aplica a fatos pretéritos, a lei tributária passa a valer para fatos presentes e futuros. Ela não age sobre o passado ela não retroage. Porém tendo duas exceções, a lei tributária retroativa à quando for interpretativa e quando for mais benéfica em matéria de infração, por exemplo uma lei que reduz uma multa tributaria retroage ou uma lei que deixa de considerar um ato com infracional.
III – cobrar tributos:
a) em relação a fatos gerados ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. (BRASIL, Artigo 150, inciso III, a, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
Como podemos também a definição do princípio da irretroatividade no Código Tributário Nacional.
O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. (BRASIL, artigo 144, Lei nº 5.172, Código Tributário Nacional de 25 de outubro de 1966).
2.2.6	Princípio da não diferenciação tributária
Em razão da origem da procedência outro destino de bens e serviços. Então o estado, não pode digamos tributar de uma maneira diferenciada, por exemplo, aumentar a alíquota do ICMS se a mercadoria vem do estado Y e se a mercadoria vier do estado X, ela era menos tributada, mas se vem do estado Y ela é mais tributada isso não é possível. Porque ele está descriminando em razão da procedência.
É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. (BRASIL, Artigo 152, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
2.2.7	Princípio da capacidade contributiva
	Os impostos sempre que possível terão caráter pessoal, o que significa dizer que eles deverão ser cobrados segundo a riqueza do contribuinte, as alíquotas serão progressivamente crescentes em função da riqueza do contribuinte.Detalhe importante dos termos restritos da Constituição Federal de 1988, só três impostos admitem alíquotas diferenciadas, essas alíquotas que graduam a tributação em função da riqueza do contribuinte sendo eles o IR, o ITR e o IPTU.
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. (BRASIL, Artigo 145, §1º, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
2.2.8	Princípio da vedação do confisco
O princípio da vedação ao confisco proíbe exageros na cobrança de tributos, ou seja, quando um tributo é cobrado o valor arrecadado com ele não pode ser tão alto, tão elevado que ele esvazie o patrimônio do contribuinte ou inviabilize o exercício de uma atividade econômica.
Sendo assim a vedação ao confisco impede que o tributo tenha uma força desapropriatória, que retire todo patrimônio do contribuinte, que esvaziando seu conjunto de bens. Se o tributo for cobrado com uma alíquota tão exagerada que ela esvazia a propriedade ou inviabilize o exercício de uma atividade econômica o tributo será inconstitucional, invés de tributar o fisco estará desapropriando o contribuinte.
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 		IV – Utilizar tributo com efeito de confisco. (BRASIL, Artigo 150, Inciso IV, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
2.2.9	Princípio da não cumulatividade
O princípio da não cumulatividade evita a tributação em cascata, os chamados tributos plurifásicos que são os tributos que incidem de uma cadeia produtiva ou circulatória. São tributos que vão perseguindo um determinado item quando ele é vendido e revendido, ou quando é agregada a alguma característica na sua cadeia produtiva. Esses tributos que incidem várias vezes sobre o mesmo item, são chamados de tributos plurifásicos.
Como podemos analisar mais abaixo.
§ 3º II – será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores (BRASIL, Artigo 153, §3º, Inciso II, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
 I – Mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição. (BRASIL, Artigo 154, Inciso I, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
O risco desse produto é que cada vez que o tributo incide ele recai sobre uma base de cálculo, em que o mesmo tributo esteja embutido, porque ele incidiu na operação anterior. Para evitar essa tributação em cascata inventarão o princípio da não cumulatividade, esse princípio funciona por meio de uma regra de creditamento, toda vez que uma mercadoria entra em um estabelecimento o valor recolhido a título de ICMS gera um credito em favor do contribuinte e esse crédito será abatido na saída, essa é uma regra de compensação, de creditamento, para evitar que o ICMS da saída incida sobre o ICMS da entrada.
I – Será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. (BRASIL, Artigo 155, § 2º, Inciso I, Constituição Federal de 05 de outubro de 1988).
Os tributos que incidem da regra da não cumulatividade valem para ICMS, IPI, COFINS, PIS, impostos residuais e as novas fontes de custeio da seguridade.
2.3	 Classificação
Todo planejamento tributário é baseado na legislação tributária, que é onde encontramos as leis onde são determinadas as arrecadações dos tributos sendo elas taxas, impostos e contribuição de melhoria que onde padroniza o vínculo estabelecido entre a união e o contribuinte a tudo que se referir em pagamentos de tributos.
Pode descrever o tributo como uma responsabilidade exigida aos contribuintes sendo elas pessoa física ou jurídica, tendo o dever de arrecadar o valor exigido pela União ou qualquer órgão governamental. 
2.3.1	Contribuinte ou responsável
O Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento do imposto ou penalidade pecuniária, na condição de como cita a Receita Federal:
“a) Contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador;
b) responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de expressa disposição de lei. ”
Contribuinte e responsável podem estar no polo da relação jurídica tributária. É incorreto afirmar que o sujeito passivo é o contribuinte. Pois sujeito passivo é a pessoa natural de jurídico que tem o dever de cumprir a obrigação, seja ela principal ou acessória. Sendo que o Art. 121 do CTN é claro ao dizer que o sujeito passivo da relação jurídica tributária pode ser o contribuinte ou responsável. Contribuinte é quem possui relação pessoal e direta com o fato gerador e o responsável é quem não possui relação e a sua obrigação vem da disposição expressa na legislação. A relação do responsável com o fato gerador não é econômica mais sim jurídica.
2.3.2	Fato gerador
O Código tributário nacional nos artigos 114 e 115 mostram que podemos determinar o que seja um fato gerador:
“Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da lei aplicável, impõe a pratica ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. ”
Podemos dizer que o fato gerador é quando nasce a obrigação de pagar tributo, é onde fixa o motivo do nascimento do certo tributo, o por que existe aquele certo tributo.
O imposto de renda tem como fato gerador a aquisição da liberdade econômica ou jurídica (CTN, Art.43) sendo que a renda é tendida como o fruto do capital, da atividade ou de ambos e demais rendimentos de qualquer natureza, que são compreendidos os acréscimos patrimoniais.
A ocorrência desse imposto não depende da nomeação da receita ou do rendimento, local, condição jurídica, ou origem da fonte e modo de percepção.
A aquisição de disponibilidade é classificada em econômica é a possibilidade de usar, gozar e dispor de dinheiro ou bens que podem ser convertidos em dinheiro, incluída ao patrimônio do adquirente por fato, ato de negócio jurídico. Que é o caso de ter algo concretamente.
Como por exemplo: vender mercadorias com pagamento a vista jurídico é a aquisição de direitos patrimoniais que não são sujeitos á condição suspensiva (substituídos por documentos de liquidez ou títulos, e que podem ser convertidos em dinheiro). Isto é quando se tem direito ou sobre uma nota promissária.
2.3.3	Imposto
Imposto é um tributo que é calculado baseado no fato gerador e no valor da base de cálculo encontrado a partir da renda das pessoas físicas ou jurídicas, sendo assim calculado esse imposto e sendo pago para o governo.
2.3.4	Conceito de IRPJ
O IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica é um imposto que é aplicado pela receita federal e é baseado no cálculo do lucro líquido das empresas, que uma vez por ano faz a escolha entre o lucro real ou presumido no primeiro dia de janeiro de cada ano que vale pelo ano inteiro.
2.3.5	Conceito de CSLL
A CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido é uma contribuição que foi criada pela lei 7.689/88 para que as empresas e as igualadas pela lei do imposto de renda consigam apoiar-se financeiramente na seguridade social.
A seguridade social é composta por recursos que provem dos poderes públicos que são eles federais, estaduais, municipais e também contribuições sociais da pessoa jurídica, que visa proteção dos cidadãos no que concerne dos direitos com a saúde, aposentadoria e desemprego.2.3.6	Conceito de COFINS
A COFINS – Contribuição para financiamento da seguridade social é uma contribuição para financiar a seguridade social que é aplicada pela receita federal que se baseia na receita bruta que é recebida pela pessoa jurídica.
Existem dois regimes de COFINS o cumulativo e o não cumulativo que podemos definir cumulativo quando não é cobrada a taxa de modo cumulativo, assim ela não é cobrada todos os meses. Entretanto nas empresas que usam o sistema de lucro presumido, a COFINS se encontra no regime não cumulativo. A não cumulatividade da COFINS surgiu com a lei 10.833/2003, onde indica que as empresas podem recolher o recolher o sistema lucro real e descontar a COFINS da sua receita bruta.
2.3.7	Conceito de PIS
O PIS – Programa de integração social que também é aplicada pela receita federal, que se baseia pelo cálculo da receita bruta recebida pela pessoa jurídica ou pela folha de pagamento.
O PIS foi criado a partir da lei complementar nº 07/1970, foi destinado a integração do empregado no desenvolvimento dos empregos.
Os empregados que recebem até dois salários mínimos por mês de seus empregadores que contribuem com o programa tem direito ao abono de um salário mínimo anual. O PIS também passou a financiar o programa de seguro desemprego, a partir da Constituição Federal de 1988.
PIS cumulativo para as empresas que se enquadram no simples nacional em condição de microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) mesmo sendo contribuintes do PIS não fazem o pagamento separadamente, porque o PIS é incluído no pagamento unificado de impostos e contribuições alíquota do PIS é 0,65%.
PIS não cumulativo esta é outra forma de apuração do PIS ela serve apenas para as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são assemelhadas pela lei do imposto de renda, que são tributadas pelo IRPJ baseado no lucro real. O PIS não cumulativo é um sistema de apuração da contribuição que a empresa pode debitar do seu faturamento e pode creditar de algumas despesas e sobre as compras.
2.4	Lucro presumido
Este regime de apuração, o cálculo do IRPJ e CSLL tem uma base de cálculo fixa para a legislação, com uma margem de determinado resultado, que mudam conforme a atividade de seu negócio. Apesar de ser descarregado a partir de rendimentos efetivamente recebidos além de algumas situações específicas, tais como ganhos de aplicações financeiras, sendo o grande risco presumível de modelo de ganhos que é a capacidade de uma empresa que acaba pagando mais impostos do que deveriam, se as margens eficazes forem inferiores ao estipulado por lei.
No site da receita federal observamos que ela afirma que: (Http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2000/orientacoes/lucropresumido.htm) 
“O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real. O imposto de renda é devido trimestralmente. ”
Este modo de tributação pode ser vantajoso para as empresas com margens de lucro mais elevadas do que o esperado, e também pode atuar como uma ferramenta de planejamento tributário. Outra análise a ser feita é que a empresa tributada pelo lucro previsto não pode aproveitar os créditos de PIS e COFINS, está fora do sistema não cumulativo, mas recolher a preços mais baixos. Portanto, a análise do sistema é feita em termos de impacto sobre o IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.
Ou seja, podemos afirmar que o lucro presumido é o oposto do lucro real nas empresas que tem uma margem de lucro maior, quanto maior a margem de lucro bruto ou liquido mais interessante pode ser o lucro presumido.
2.4.1	Empresas que podem optar pelo lucro presumido
Empresas que possuem a receita bruta total, igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ao ano anterior, ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) vezes o número de meses em atividade ao ano anterior, e empresas que não estejam obrigadas a tributação pelo lucro real em função da atividade fim. Não está obrigada ao lucro real uma empresa que seu lucro foi pequeno ou que teve prejuízo, deste modo não estará obrigada a fazer a apuração do lucro real.
2.4.2	Manifestação da opção pelo lucro presumido
A opção pelo regime de apuração lucro presumido será aceita pelo pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração, assim que aceito o regime tributário, não poderá ser trocado durante ao decorrer do ano-calendário.
2.4.3	Percentuais de presunção
A base de cálculo do imposto e do adicional, decorrente da receita bruta, em cada trimestre, a base de cálculo será determinada mediante a aplicação do percentual de presunção sobre a receita bruta auferida no período de apuração, mais abaixo podemos ver o percentual para cada determinado serviço. (Lei 9.249/1995, artigo 15; e Lei 9.430/1996, artigos 1º e 25, inciso I). (PORTAL TRIBUTÁRIO,2015)
Tabela 1 – Alíquotas de presunção
	ATIVIDADES
	PERCENTUAIS (%)
	Atividades em geral (RIR/1999, art. 518)
	8
	Revenda de Combustíveis
	1,6
	Serviços de transportes (exceto o de carga)
	16
	Serviços de transportes de carga
	8
	Serviços em geral (exceto serviços hospitalares)
	32
	Serviços hospitalares e de auxilio diagnostico e
	8
	Terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia
	
	Patologia e citopatologica, medicina nuclear e
	
	Analise e patologias clinicas
	
	Intermediações de negócios
	32
	Administração, locação ou cessão de bens e
	32
	Diretos de qualquer natureza (inclusive imóveis)
	
Fonte: Http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2014/capitulo_XIII_IRPJ_LucroPresumido2014.pdf
2.4.4	Impostos federais recolhidos pelo lucro presumido
IRPJ e a CSLL para o lucro presumido é calculado trimestralmente. A taxa para cada imposto é de 15% de IRPJ e 9% de CSLL que são incidentes de receitas com base na percentagem variável de conjectura de 1,6% a 32% da receita, dependendo da atividade como vimos a tabela de presunção a cima. Essa porcentagem é derivada da assunção de uma margem de lucro para cada atividade e daí o termo de renda presumida e é pré-determinado pelas leis tributárias. Algumas receitas são adicionadas a base cálculo do IRPJ e CSLL como ganhos de capital e as receitas de aplicações financeiras, elas são adicionadas integralmente a base de cálculo, caso a base do trimestre calculado ultrapasse o limite de R$ 60.000,00 aplica-se a alíquota de 10% como adicional de IRPJ sobre a diferença dos R$ 60.000,00.
No lucro presumido também recolhe o imposto chamado PIS e COFINS são contribuições cumulativos, ou seja, incidem sobre o faturamento da empresa com determinado percentual. No lucro presumido o PIS corresponde a 0,65% sobre a receita bruta da empresa, sobre a venda de mercadoria que é sem o preço de IPI.
Já a COFINS corresponde a 3% sobre a venda de mercadoria também sem o IPI, com o total de 3,65% de incidência na venda da mercadoria sem IPI e podendo ser deduzido de seu faturamento bruto apenas as devoluções de vendas, descontos ou vendas canceladas.
2.5		 Lucro real
O modelo de lucro real é especialmente para empresas que tem uma margem de lucro muito pequena então quanto menor for a margem de lucro bruto e liquida do teu negócio mais é provável que o lucro real seja o modelo tributário mais econômico.
De acordo o site exame (http://exame.abril.com.br/pme/noticias/quem-obrigado-apurar-pelo-lucro-real-601172) algumas pessoas jurídicas já estão obrigadas a esse regime como citado abaixo:
"Estão obrigadas a fazer os cálculos do IRPJ e da CSLL pelo lucro real as empresas separadas nas seis categorias a seguir:
1. Com receita total, no ano calendário anterior, superior a R$ 48 milhões, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 meses;
2. Empresas que exerçam atividades de bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,sociedades de créditos, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
3. Companhias que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior; 
4. Empresas que, autorizadas pela legislação tributária, tenham benefícios fiscais, relativos à isenção ou redução do imposto;
5. Quem, no decorrer do ano calendário, tenha efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, ou seja, uma das formas mensais de antecipar o IR com base no lucro real. Esse cálculo é feito sobre um lucro presumido e ao final do ano se apura o IR Real e compara com os recolhimentos feitos no decorrer do ano através das antecipações mensais.
6. Aquelas que exercem atividade de factoring. ”
De outro lado temos o regime tributário Lucro Real que para algumas empresas esse método já é obrigatório. Para calcular esse valor, a empresa precisa saber exatamente o que era o rendimento auferido para fazer o cálculo do IRPJ e a CSLL. Assim, o aumento ou a diminuição da carga de acordo com o inquérito, e se as perdas são calculadas ao longo do ano, a empresa está isenta de pagamento.
O sistema adotado no rendimento apurado pelo PIS e COFINS é o não cumulativo. Embora a taxa dessas contribuições ultrapasse o excedente estimado de 9,25% do volume de negócios, no qual haverá a possibilidade de descontar créditos baseado em alguns fatores como o valor da depreciação de ativos, o consumo de energia elétrica, aluguel, insumos, entre outros. 
No site da receita federal encontramos o conceito de lucro real: (http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2004/PergResp2004/pr245a267.htm) 
“A expressão lucro real significa o próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda, distinto do lucro líquido apurado contabilmente. De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais. ”
O lucro real é o lucro líquido encontrado na escrituração que podemos chamar de lucro contábil, e que será ajustado pelas adições, exclusões e compensações que serão autorizadas pela legislação do imposto de renda, sendo elas transcritas no livro denominado LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real, em nossa legislação encontramos dois tipos de lucro real o trimestral e o anual, porem ambos tem suas particularidades e suas vantagens onde vamos ver mais abaixo.
2.5.1		Lucro real trimestral
No lucro real trimestral, o IRPJ e a CSLL calculados baseado no resultado obtido no final de cada trimestre. Portanto, neste modo se tem durante os quatro trimestres das estimativas mais recentes, sem adiantamentos mensais com a possibilidade de ajuste anual.
Este modo deve ser visto com cautela, especialmente em atividades sazonais ou ganhos alternativos e perdas durante o ano. Neste modo, os lucros e perdas são calculados trimestralmente, de forma isolada.
Então, se a pessoa jurídica tem um prejuízo fiscal de R$ 100.000,00 (cem mil reais) no primeiro trimestre, e também o lucro de R$ 100.000,00(cem mil reais) devendo pagar no segundo trimestre de IRPJ e CSLL sobre R$ 70.000,00 (setenta mil reais), porque não se pode compensar totalmente a perda no trimestre anterior, ainda que dentro do mesmo ano calendário. O prejuízo fiscal só pode extrair até o limite de 30% dos rendimentos na sequência trimestres tributáveis. 
Mas para as empresas com picos de vendas durante o ano, a possibilidade do lucro tributável anual deve ser mais benéfica, pois pode suspender ou reduzir o pagamento de IRPJ e CSLL, quando os saldos indicam o lucro real menor do imposto estimado ou perda. Outra vantagem é que o prejuízo apurado no mesmo ano pode ser compensado totalmente contra lucro líquido.
Ou seja, o lucro real trimestral paga-se o imposto sobre o lucro obtido em cada trimestre onde cada trimestre é considerado um período. Representa antecipação de imposto mais rápido porque demora para compensar os prejuízos e sobre esse aspecto é menor conveniente.
2.5.2		Lucro real anual
O lucro real anual paga o imposto sobre o lucro obtido no ano, onde cada ano é considerado um período. As empresas podem optar pelo recolhimento mensal do imposto de renda, os calculados serão baseados nas regras de estimativa mensal, são as empresas sujeitas ao regime de tributação baseado no lucro real anual, a ser apurado em 31 de dezembro.
Ressaltando que no site a receita federal afirma que:
(Http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/1999/inf_gerais/pagamento_do_imposto.htm) 
I - Pagamentos Mensais
O imposto de renda devido, determinado mensalmente sobre a base de cálculo estimada, ou apurado em balanço ou balancete de suspensão ou redução, será pago até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referir (art. 6º da Lei nº 9.430, de 1996).
II - Saldo do Imposto Apurado em 31 de dezembro (ajuste anual)
O saldo do imposto de renda apurado em 31 de dezembro:
a) será pago em quota única até o último dia útil do mês de março do ano subsequente. O saldo do imposto será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro do ano subsequente até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento; 
b) poderá ser compensado com o imposto de renda devido a partir do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao do encerramento do período de apuração, assegurada a alternativa de requerer a restituição, observando-se o seguinte (AD n° 03, de 07 de janeiro de 2000)
A opção por esse regime de apuração é pelo recolhimento do pagamento de imposto de renda correspondente ao mês de janeiro ou de início de atividades que também será considerada irretratável para todo o ano-calendário (essa determinação está no RIR/1999, art. 222), porem assim que optar por esse método não pode ser alterado até o final do ano calendário.
Sobre o lucro real anual devem antecipar impostos mensalmente baseado no faturamento mensal, que se aplica a pontos percentuais preestabelecidos, de acordo com o escopo do negócio, por uma margem de lucro estimada que repouse o IRPJ e CSLL, correspondente ao lucro estimado.
Nesta opção, há também a possibilidade de levantar balanços ou balancetes mensais, reduzindo ou suspendendo o pagamento de impostos e contribuições sociais, se for demonstrado que o rendimento tributável é menos eficaz do que o esperado com prejuízos fiscais.
No final do ano, aumentando a companhia do balanço anual e determina o lucro real para o ano, no cálculo do IRPJ e da CSLL definitivo será descontando as antecipações realizadas mensalmente. Em alguns casos, os passos são mais elevados do que os impostos devidos, causando um crédito em favor do contribuinte.
2.5.3		Lucro real trimestral x anual
Conforme a opção pela periodicidade de tributação trimestral ou anual os resultados naquele período são transferidos para o patrimônio líquido, só pode haver compensação de prejuízos até o limite máximo de 30% do lucro de cada período de apuração.
Esse lucro deve ser aproveitado no trimestre seguinte e no anual, no ano seguinte. De tal maneira que afeta o cálculo de imposto. Então o lucro real anual é o melhor porque permite que se compensem dentro do ano os prejuízos. De um mês para o outro mês não muda de período e pode-se então compensa-los 100%.
Enquanto que de um trimestre para o outro já se submete aquele limite de 30% de compensação.
2.5.4		Dedução do imposto devido
O lucro real trimestral tem deduções em seu imposto como previsto no site dareceita federal segue as deduções:
a) os seguintes incentivos fiscais: Vale-Transporte (excesso), Caráter Cultural e Artístico, Programa de Alimentação ao Trabalhador, Desenvolvimento Tecnológico Industrial/Agropecuário, Atividade Audiovisual, Fundos do Direito da Criança e do Adolescente, Regionais de Redução e/ou Isenção do Imposto, e de Redução por Reinvestimento, em conformidade com a legislação pertinente e as observações contidas no subitem 7.1.6 deste manual; 
b) o imposto de renda pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo do imposto devido;
c) imposto pago no exterior sobre lucros disponibilizados, rendimentos e ganhos de capital; 
d) o imposto retido na fonte sobre rendimentos pagos ou creditados à filial, sucursal, controlada ou coligada de pessoa jurídica domiciliada no Brasil, não compensado em virtude de a beneficiária ser domiciliada em país enquadrado nas disposições do art. 24 da Lei nº 9.430, de 1996, quando os resultados da filial, sucursal, controlada ou coligada, que contenham os referidos rendimentos, forem computados na determinação do lucro real da pessoa jurídica no Brasil (MP nº 1.858-6, de 1999, e reedições posteriores; MP n° 1991-12, de 1998, e reedições); 
e) o imposto de renda retido na fonte por órgãos públicos, conforme art. 64 da Lei n° 9.430, de 1996.
Ou seja, quem optar por esse regime tem uma das vantagens de deduções em cálculo de imposto.
2.5.5 		Compensação do imposto devido
	
A legislação permite que se compensem os prejuízos fiscais que foram verificados em períodos anteriores, e estará sujeita a teto de 30% do lucro líquido que foi ajustado pelas adições e exclusões e com a condição de que a empresa mantenha os livros e todos os documentos que são exigidos pela lei fiscal com o intuito de se comprovar o prejuízo fiscal.
Como previsto no site da receita federal tem algumas compensações que esse regime poderá fazer:
(Http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2000/orientacoes/determinacaoimpostorendadevido.htm) 
a) pagamentos indevidos ou a maior de imposto de renda; 
b) saldo negativo de imposto de renda de períodos anteriores;
c) outras compensações efetuadas em conformidade com a IN SRF n° 21, de 1997, e IN SRF n° 73, de 1997.
As compensações efetuadas deverão ser demonstradas na DCTF.
Ou seja, caso uma empresa tenha alguma compensação a fazer ela terá que fazer as compensações devidas no programa que a receita federal disponibiliza em seu site chamado PERDCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação. A empresa vai informar para o que foi pago indevidamente, ou até mesmo saldo credor que ela possa ter e queria compensar em outros impostos, porem depois ela precisa fazer download de outro programa chamado DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, que é onde a empresa irá confirmar para receita federal onde ela compensou o credito.
2.5.6		Prejuízo fiscal
O prejuízo fiscal é representado pelo lucro real negativo que a empresa teve no período mais que pode ser recuperado após com lucros positivos de atividade futuras, considerados no cálculo do imposto de renda da empresa, a verificação do prejuízo fiscal parte da solução da atividade assinalada no livro de apuração do lucro real – LALUR, depois de serem realizadas as exclusões, adições e compensações significativas.
Mas se mesmo com os ajustes o desfecho ainda apresentar valor negativo, ficará constatado o prejuízo fiscal, que a na tabela do LALUR será compensado futuramente, com os lucros que serão obtidos realmente em ciclos mais à frente.
2.5.7		A importância da compensação dos prejuízos fiscais
A importância de esses prejuízos serem compensados é que o dono do negócio ou o empreendedor poderá diminuir seu lucro real em período-base, para o objetivo de calcular o imposto devido descontando-se o prejuízo fiscal do ano anterior.
Assim sendo, a compensação poderá ser feita de acordo com a legislação tributária, mediante registro dos prejuízos fiscais averiguados em um mês, no trimestre ou no ano anterior. No entanto essa reparação só poderá se realizar se a empresa preservar em ordem a escrituração e também os documentos que comprovem o valor a ser reparado.
2.5.8		principais adições e exclusões do IRPJ e CSLL do lucro real
Com base no Art. 249 do DECRETO nº 3.000/99 pode citar que as principais adições e exclusões são:
Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 2º):
I - Os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real;
II - Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, devam ser computados na determinação do lucro real.
Parágrafo único. Incluem-se nas adições de que trata este artigo:
Sendo assim as adições devem ser incluídas ao resultado das contabilizações, as receitas que são tributáveis e em razão de alguma peculiaridade não foram incluídos na contabilidade. Também devem ser incluídos gastos que são dedutíveis, nos termos da lei fiscal.
As exclusões têm como objetivo extrair do resultado contabilizado os gastos dedutíveis do IRPJ, que não foram lançados na contabilidade. Ainda assim não se isentar do resultado contábil receitas que já foram observadas e que não tributados pelo IRPJ. Ainda podemos dizer que as receitas que podem ser retiradas são as que são consideradas pela lei tributária imune ao imposto, são isentos ou não incidentes, mas em atribuição a lei societária foi registrada na contabilidade. 
2.5.9	Pagamento real estimativa
Para ordenação da legislação tributária os recolhimentos por Estimativa Mensal, é regulamento pelo artigo 31 da Lei 8.981/1995, onde a receita bruta é composta pela venda de bens ou produtos pelas execuções de conta própria, pelo valor cobrado nos serviços prestados. Se o recolhimento do imposto de renda em virtude mensal, sobre a base de cálculo estimada. A legislação prolonga-se, as pessoas jurídicas, que em qualquer trimestre tenham suspendido ou reduzido o valor dos recolhimentos mensais, por meio dos valores que compõem os balanços ou balancetes mensais.
2.5.10 	Suspensão ou redução do imposto de renda de PJ estimada
A pessoa jurídica pode interromper o pagamento do imposto se demonstrar que o valor cobrado pelo imposto, foi calculado com base no lucro real do período que ainda está em andamento, e que é igual ou menor que o total do imposto de renda estimado, que corresponde aos meses do mesmo ano, que antecedente àquele que o balanço ou balancete levantado dispõe.
A redução do imposto acontece se a empresa em certo mês indica que o valor somado do imposto é menos que o valor que já foi pago ao decorrer do tempo acumulado, e é menor do que o calculado pela estimativa baseada na receita.
2.5.11		Lalur
Conforme analisado no site da Receita Federal observamos que:
O Livro de Apuração do Lucro Real, também conhecido pela sigla Lalur, é um livro de escrituração de natureza eminentemente fiscal, criado pelo Decreto-lei n o 1.598, de 1977, em obediência ao § 2 o do art. 177 da Lei n o 6.404, de 1976, e destinado à apuração extra contábil do lucro real sujeito à tributação para o imposto de renda em cada período de apuração, contendo, ainda, elementos que poderão afetar o resultado de períodos de apuração futuros (RIR/1999, art. 262).
É o livro de apuração do lucro real, um livro de presença e de preenchimento obrigatório, que as pessoas jurídicas são responsáveis por ele. Neste livro deve constar informações da tesouraria da empresa. O lalur já existe também na, modalidade eletrônico E-LALUR. 
Todas as pessoas jurídicas que contribuem com o imposto de renda com base no lucro real e também as que optarem por esta forma de apuração espontaneamenteestá obrigado à escrituração do lalur.
O lalur tem as folhas numeradas tipograficamente. E tem duas partes de igual quantia de páginas encadernadas, sendo que:
1ª Parte A que é destinado aos lançamentos do lucro líquido do período (exclusões, adições e compensações) tendo como fecho.
2ª Parte B que é destinada principalmente ao controle dos valores que não estejam na escrituração comercial, mas que influenciarão na determinação do lucro real de períodos futuros.
O lalur é indicado para mostrar valor que por sua natureza eminentemente fiscal, não devam estar na escrituração comercial, e não deve ser usado para compensar deficiências da escrituração comercial, registrar despesas não constantes da escrituração comercial.
Na parte A, será uma escrituração cronológica, folha por folha, que é encerrada período a período com cópia da demonstração do lucro real. A escrituração de cada fase se completa com a assinatura do responsável pela pessoa jurídica e do contador legalmente habilitado e na parte B, utiliza-se uma folha para cada conta que requeira um controle individual. 
2.5.12 	Impostos federais recolhidos pelo Lucro Real
No lucro real o PIS e COFINS são contribuições não cumulativas, ou seja, não incidem sobre o faturamento diretamente, mas tem um processo de debito e credito.
Eles são calculados através de débitos e créditos que se compensam, ambos os créditos e débitos são calculados pelas seguintes alíquotas 1,65% PIS e 7,6% COFINS, totalizando em 9,25% de débitos e créditos. Lembrando que independente de ser compra ou venda o cálculo será descontado também o IPI de ambas se houver.
E no lucro real para minimizar este aumento nas alíquotas, é permitido deduzir determinadas despesas no cálculo das contribuições, tais como insumos de produção, aluguel, prestações de leasing, depreciação de máquinas, compra de produtos, entre outros.
E o IRPJ e a CSLL são calculado com base no balancete e na demonstração do resultado do exercício (DRE) são os principais relatórios utilizados nesse cálculo, pois mostram detalhadamente os valores a serem usados, pois no cálculo do lucro real não podemos no esquecer das adições, exclusões ou compensações que entram no cálculo, a empresa pagará imposto percentual de 15% dos lucros. Neste regime fiscal, as empresas que ultrapassaram o valor de R$ 20.000,00 por mês de lucro devem pagar um percentual de 10% é cobrado sobre o valor acrescentado total.
2.6		Lucro real ou lucro presumido
A decisão sobre o imposto é importante e deve ser feita anualmente por líderes empresariais, tendo as opções de lucro real, lucro presumido e simples nacional. Como a lei não muda sistematicamente no mesmo ano, deve-se escolher uma das formas que será definitiva. Se a decisão for errada, ele entrará em vigor para todo o ano.
A opção é definida no primeiro pagamento do imposto que é geralmente tomada em fevereiro de cada ano, ou, no caso de optar por Simples Nacional, por meio de eleições para o último dia útil de janeiro.
Lucro real: se divide em duas opções, lucro real trimestral e também lucro real anual. No trimestral se recolhe o tributo do trimestre e no anual se recolhe estimativas de lucro mensal e ao final do ano que se averigua se a empresa teve lucro ou não, para que então possa recolher ao fisco o tributo devido.
O regime de apuração é sempre se competência lei 11.638, lei da contabilidade. A vantagem do lucro real trimestral para o empresário é que ele pode trabalhar o fluxo de caixa, e só desembolsar o recurso para o governo a cada três meses. Enquanto que no lucro real anual as estimativas são mensais, aqui pagasse pelo lucro que a empresa realmente teve (lucro real).
Base de cálculo do lucro real aufere-se a receita, analisa os custos e as despesas envolvidas para somente então chegar ao lucro real, ou seja, os lucros efetivos que serão tributados.
Lucro presumido só é possível o recolhimento trimestral, alguns contribuintes recolhem mensalmente o imposto de renda e a contribuição social mais nesses casos será mera antecipação. Nesse regime a empresa paga pela presunção do lucro, mesmo que não tenha o efetivo lucro.
Regime de apuração do lucro presumido diz que deve ser com base no regime de caixa, ou seja, somente quando a despesa é desembolsada é que se contabiliza para fins tributários.
No lucro presumido a base de cálculo é feita baseada em uma presunção. A receita federal entregará através de lei uma alíquota da qual ela própria fiscalizará com base em uma presunção, ou seja, são usadas alíquotas de presunção de lucros.
2.7	Gestão e o planejamento tributário
Na gestão tributária o que caracteriza a sociedade de hoje é o aparecimento de vários fatos que intensificam as muitas dificuldades das organizações administrativas. Sendo eles impedidos de agir de forma espontânea.
2.7.1		Gestão tributária
	
Gestão tributária significativa uma série de procedimentos e atividades que toda empresa deve realizar no que concerne ao recolhimento de tributos. Mas os objetivos devem ser estratégicos para com a organização, principalmente no que diz respeito à economia tributário ou reduzindo custos relacionados a pagamento tributário.
É o processo de manutenção dos tributos de determinada empresa, que tem como finalidade adequar o planejamento, e assim controlar as operações que se relacionam diretamente com os tributos. 
Assim, a gestão age sobre o departamento de impostos da empresa. A gestão tem como finalidade fazer uma boa administração, e tem como objetivo corrigir erros de interpretação na execução das obrigações e práticas fiscais da empresa. E também evitar a incidentes fiscais como multas e o pagamento indevido de tributos e programar a economia tributaria de forma licita.
A gestão tributária deve se preocupar também com as obrigações acessórias, a sua construção e confecção, respeitando os prazos de pagamento e o seu prazo de arquivamento dos documentos tributários fiscais.
2.7.2		Definições de planejamento tributário
O planejamento tributário é um meio de diminuir os custos fiscais. Resumidamente o planejamento tributário fiscal deverá acatar a lei integralmente, buscando, entretanto, negócios jurídicos com tributação nula ou pelo menos que seja menor. Sendo assim uma atividade licita e tutela juridicamente.
O planejamento tributário visa projetar a atividade econômica das empresas. O planejamento tributário funda-se por meios legais, para evitar a ocorrência, diminuir o montante ou adiar o encargo tributário. Antes do fato gerador da obrigação, deve-se simular o processo de escolha da melhor alternativa tributária. Essa redução acontecerá por intermédio da opção e menos onerosos.
Segundo o site JusBrasil podemos afirmar o seguinte conceito de planejamento tributário:
(Http://valdivinodesousa.jusbrasil.com.br/artigos/121944135/planejamento-tributario-elisao-fiscal) 
“Planejamento Tributário é a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis. O objeto do planejamento tributário é, em última análise, a economia tributária. Cotejando as várias opções legais, o administrador obviamente procura orientar os seus passos de forma a evitar, sempre que possível, o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal”. 
O planejamento tributário decorre do próprio princípio da eficiência. Que é o princípio atrelado ao que o particular tem o direito subjetivo de organizar os seus negócios da melhor forma que lhe provier, atendendo ao princípio da eficiência, o planejamento tributário, quando usado de forma legal com condutas licitas ele é absolutamente plausível e é de direito de aquele procurar uma lidima (autêntica) econômica tributário.
 O planejamento tributário é a identificação da forma mais econômica de organizar os negócios e estruturar as sociedades. Os Efeitos decorrentes do planejamento tributário são dois efeitos a elisão tributária e a evasão tributária sendoelas.
A elisão tributária é o encadeamento de atos planejados pelo agente (contribuinte) que visam a economia tributária. O ato deve ser licito. Evitando o fato gerado desse tributo teremos o planejamento tributário.
Evasão tributária encadeamento de condutas ilícitas a partir das condutas ilícitas teve se a manipulação do fato gerado do tributo. Melhor dizendo o planejamento tributário busca formas de reduzir o pagamento de tributos.
2.7.3		Características dos regimes
No momento da constituição de uma sociedade, deve-se analisar qual melhor regime apuração deverá ser escolhido. O sistema leva em conta a renda anual da empresa, aqueles que possuírem receita bruta inferior a R$ 3,6 milhões estarão enquadradas no sistema Simples Nacional. Aqueles que não se encaixam nessa opção, deveram escolher entre regimes de lucro presumido, lucro real e ou lucro arbitrado.
No caso o lucro presumido, os tributos IRPJ e CSLL, são apurados trimestralmente, e calculados sobre as receitas baseado em percentual de presunção variável dependendo da atividade fim, pré-definido pelas leis do lucro presumido, com relação a atividade da empresa. 
Já no lucro real, uma empresa deve calcular o IRPJ e CSLL sobre rendimentos efetivamente recebidos sujeitos a ajustes, conforme previsto por lei, neste caso, não há margem no lucro real como se tem no lucro presumido.
Selecionando o sistema fiscal mais adequado ao ritmo financeiro do seu negócio, dos quais é mais importante onde tiramos as informações mais ricas para planejamento tributário. A escolha certa do regime de apuração pode também pode reduzir muito o custo na organização.
A maior parte dos empresários, não sabe que entre os dois modelos de tributação existem diferenças. O contabilista ou até mesmo um advogado tributarista são os profissionais mais indicados a falar sobre o assunto por estarem mais familiarizado com este tipo de informação, são as melhores pessoas indicadas para ajudar. 
O empresário também deve ter uma compreensão mais profunda destes dois conceitos. Além de protegerem-se contra possíveis más decisões, pois caso a empresa deixar de cumprir com as obrigações acessórias devidas a cada regime sendo ele lucro real ou lucro presumido passará a ser tributado pelo lucro arbitrado, estarei fazendo um breve relato de cada um dele mais dando ênfase no lucro real e no lucro presumido, pois esse é o objetivo do estudo desse trabalho. 
ANALISE DE CASO
Aqui nesse capitulo vamos mostrar um analise de caso de um planejamento tributário de uma indústria onde vamos mostrar qual regime de apuração é melhor. Vamos começar falando um pouco sobre a empresa e logo após iremos iniciar uma análise dos dados coletados do ano calendário de 2014, e por fim tendo uma mostra de qual dos dois regimes compensa para essa indústria, permanecer no lucro real ou alterar no próximo ano ao lucro presumido.
3.1		APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A que tem como denominação Celimar Indústria e Comercio de Plásticos Ltda., que teve início de suas atividades em 1978, localizada em Barueri – SP, ela é uma empresa líder do mercado Brasileiro, na venda de filmes plásticos para plastificações, termo laminação, filmes para laminação e fitilho para indústria de higiênicos.
3.1.2		DADOS PARA ESTUDO
A seguir vamos avaliar alguns dados coletados da empresa no ano de 2014, o qual demonstrará para o analise de planejamento qual melhor regime de apuração, segue dados:
Tabela 2 – Apurações Lucro Real
	APURAÇÃO IMPOSTOS 1º TRIMESTRE
	
	APURAÇÃO IMPOSTOS 2º TRIMESTRE
	Descrição
	$
	
	Descrição
	$
	Receita Bruta de venda
	2.230.154,65
	
	Receita Bruta de venda
	2.161.341,81 
	(=) Receita Operacional Bruta
	2.230.154,65
	
	(=) Receita Operacional Bruta
	2.161.341,81 
	(-) Devoluções de vendas
	1.220,68
	
	(-) Devoluções de vendas
	2.699,80 
	(-) IPI
	250.292,43
	
	(-) IPI
	249.213,24 
	(-) ICMS
	229.799,45
	
	(-) ICMS
	243.422,51 
	(-) PIS/COFINS (9,25%)
	155.596,12
	
	(-) PIS/COFINS (9,25%)
	155.064,79 
	(+) credito PIS COFINS
	166.061,23
	
	(+) credito PIS COFINS
	143.441,49 
	SALDO CREDOR PIS COFINS
	-10.465,11
	
	PIS COFINS A PAGAR
	1.158,19 
	(=) Receita Líquida de vendas
	1.593.245,97
	
	(=) Receita Líquida de vendas
	1.510.941,47 
	(-) Custos de mercadorias vendidas
	1.541.531,07
	
	(-) Custos de mercadorias vendidas
	1.171.829,30 
	(=) Lucro Bruto
	51.714,90
	
	(=) Lucro Bruto
	339.112,17 
	(-) Despesas Operacionais
	122.186,47
	
	(-) Despesas Operacionais
	340.766,22 
	(=) Lucro Operacional
	-70.471,57
	
	(=) Lucro Operacional
	-1.654,05 
	(+) Outras Receitas ñ operacionais
	0,00
	
	(+) Outras Receitas ñ operacionais
	0,00 
	(-) Despesas ñ operacionais
	880,53
	
	(-) Despesas ñ operacionais
	915,75 
	(=) Lucro Líquido antes da CSLL e IRPJ
	-71.352,10
	
	(=) Lucro Líquido antes da CSLL e IRPJ
	-2.569,80 
	(-) CSLL
	0,00
	
	(-) CSLL
	0,00 
	(=) Lucro Líquido após a CSLL
	-71.352,10
	
	(=) Lucro Líquido após a CSLL
	-2.569,80 
	(-) Provisão p/ o IR
	0,00
	
	(-) Provisão p/ o IR
	0,00 
	(=) Lucro Líquido do Período
	-71.352,10
	
	(=) Lucro Líquido do Período
	-2.569,80 
	Fonte: Bruna Aparecida de Souza Chaves
	
	
	Fonte: Bruna Aparecida de Souza Chaves
	
Pode-se observar que no 1º e no 2º trimestre de 2014 apesar de seu faturamento bastante elevados, a empresa teve muitos gastos, sendo assim tendo prejuízo fiscal nos seus 2º primeiros trimestre do mês.
	APURAÇÃO IMPOSTOS 3º TRIMESTRE
	
	APURAÇÃO IMPOSTOS 4º TRIMESTRE
	Descrição
	 $ 
	
	Descrição
	 $ 
	Receita Bruta de venda
	 2.395.526,53 
	
	Receita Bruta de venda
	 2.144.123,34 
	(=) Receita Operacional Bruta
	 2.395.526,53 
	
	(=) Receita Operacional Bruta
	 2.144.123,34 
	(-) Devoluções de vendas
	 536,79 
	
	(-) Devoluções de vendas
	277,35 
	(-) IPI
	 247.824,59 
	
	(-) IPI
	 244.653,58 
	(-) ICMS
	 243.173,65 
	
	(-) ICMS
	 236.380,63 
	(-) PIS/COFINS (9,25%)
	 160.849,10 
	
	(-) PIS/COFINS (9,25%)
	 152.736,61 
	(+) credito PIS COFINS
	 161.200,02 
	
	(+) credito PIS COFINS
	 130.448,80 
	SALDO CREDOR PIS COFINS
	-350,92
	
	PIS COFINS A PAGAR
	 21.936,89 
	(=) Receita Líquida de vendas
	 1.743.142,40 
	
	(=) Receita Líquida de vendas
	 1.510.075,17 
	(-) Custos de mercadorias vendidas
	 1.573.658,44 
	
	(-) Custos de mercadorias vendidas
	 1.315.270,65 
	(=) Lucro Bruto
	 169.483,96 
	
	(=) Lucro Bruto
	 194.804,52 
	(-) Despesas Operacionais
	 125.745,95 
	
	(-) Despesas Operacionais
	 105.711,44 
	(=) Lucro Operacional
	 43.738,01 
	
	(=) Lucro Operacional
	 89.093,08 
	(+) Outras Receitas ñ operacionais
	 5.515,60 
	
	(+) Outras Receitas ñ operacionais
	 - 
	(-) Despesas ñ operacionais
	 - 
	
	(-) Despesas ñ operacionais
	 1.902,47 
	(=) Lucro Líquido após a CSLL
	 49.253,61 
	
	(=) Lucro Líquido após a CSLL
	 87.190,61 
	 
	
	 
	CALCULO IRPJ / CSLL
	
	CALCULO IRPJ / CSLL
	LUCRO LIQUIDO
	 49.253,61 
	
	LUCRO LIQUIDO
	 87.190,61 
	(-) PREJUIZO FISCAL (30%)
	 14.776,08 
	
	(-) PREJUIZO FISCAL (30%)
	 26.157,18 
	Base de calculo
	 34.477,53 
	
	Base de calculo
	 61.033,43 
	Adicional de IR (10%)
	 - 
	
	Adicional de IR (10%)
	 103,34 
	(-) Provisão p/ o IR (15%)
	 5.171,63 
	
	(-) Provisão p/ o IR (15%)
	 9.258,36 
	(=) Lucro Líquido antes da CSLL e IRPJ
	 49.253,61 
	
	(=) Lucro Líquido antes da CSLL e IRPJ

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