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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem
	r.a.:15335025
	acadêmico: Maria Aparecida Sobrinho de Moraes
	Curso: HISTÓRIA
	Disciplina: LIBRAS
A educação do surdo foi constituída historicamente por teorias, filosofias, políticas e ideologias. Diversos personagens fizeram parte dessa história que até hoje traz consequências para a vida dos surdos, (no contexto histórico da educação do surdo, negativa ou positiva), desde a antiguidade até a Idade Contemporânea, que perpassa até os dias atuais. 
Na antiguidade, os romanos privavam os surdos de falar sobres seus direitos legais e consideravam como surdos absolutamente incapazes, retardados, incompetentes e destinavam as pessoas surdas aos cuidados da Igreja. 
Já na Idade Moderna, com a queda de Constantinopla, que foi marcada por extrema ignorância, para o nascer de novas ideias, a população ignorava o nascimento de pessoas com deficiência, achavam que era um castigo de Deus, e o supersticiosos viam nelas poderes especiais de feiticeiros, bruxos, e as crianças que sobreviviam eram separadas de suas famílias, muitos até eram mortas.
Até a igreja católica, que tinha até um certo poder pela pessoa com deficiência, considerava que os surdos não tinham salvação, ou seja, não iriam para o reino de Deus após a morte. Pode-se dizer que a condição do sujeito surdo era a mais miserável de todas, pois a sociedade os considerava como imbecis, anormais, incompetentes. 
Diante dessa situação, houve uma mudança religiosa a partir de um surdo chamado Ponce de León, que passou a ensinar os filhos dos nobres, pais preocupados com a exclusão de seus filhos diante da sociedade e da lei procuraram León para a auxiliar no ensino: a ler, escrever, falar e aprender as doutrinas da fé católica, e essa possibilidade fez com que o Surdo tivesse seu reconhecimento como cidadão e consequentemente receber seus direitos e o título da família. 
Partindo desse pressuposto, no final da idade Média inicia-se um novo caminho para a educação de surdos, defensores surgem para elencar com algumas contribuições. Sendo três importantes pesquisadores com metodologias diferentes se aproxima com a criação das primeiras escolas coletivas para surdos em seus países. 
Edro Ponce de Lepón (1520-1584), considerado de grande importância por seus contemporâneos. A maioria dos europeus no século XVI, acreditavam que os surdos eram incapazes de serem educados. Muitos acreditavam que os surdos nem mesmo poderiam ser educados como cristãos, deixando-os à margem da sociedade. 
Portanto o primeiro professor, incluí que a datilologia, a escrita e a fala, dos alunos eram por meio de gestos, e a escrita podia-se que respondessem de forma oral para conseguir demonstrar a falsidade das crenças existentes. 
Aí houve o reconhecimento do surdo na sociedade como um ser capaz, sendo a força do poder econômico da nobreza o peso considerável como impulsionador do oralismo, que começava a se estabelecer e que se estenderia até os dias de hoje. 
E para Charles Abade Michel de L’epée, século XVIII, fundador do Instituto Nacional para surdos, recuperou a língua, gestual francesa utilizada pela comunidade surda parisiense e passou a ser utilizada em sua educação, como método para o ensino coletivo de surdos tendo como base a língua natural da comunidade. 
Através desse método várias crianças surdas desenvolveram as suas capacidades intelectuais e foi um exemplo de língua gestual na educação de surdos quando do mítico Congresso de Milão. 
Samuel Heinecke (1801- 1876): Foi o criador da escola em Leipzig, na Alemanha, em sua metodologia defendia que a coisa mais importante no ensino da criança surda seria a linguagem falada e que a linguagem por meio de gestos poderia prejudicar esta aprendizagem, ótimo pensador, acho até meio egoísta por não gostar de falar de suas experiências, ou dividir suas conquistas. 
Por conta disso nem era conhecido seus métodos na educação de surdos, mas teve sua metodologia conhecida como o “método alemão”. E essa, foi uma época de ouro para os surdos, pois estes puderam demonstrar suas habilidades em diversos campos, permitido algumas formas de trabalhos orais, estimulação auditiva, métodos de linguagem associada de elementos da língua natural, evolução de novos conhecimentos teóricos, realização de pesquisas, desenvolvimento de fala, de leitura e de habilidades de leitura e escrita. 
Certamente uma nova filosofia de sinais são criadas de forma semelhante diversas línguas de sinais que passaram a ser descritas e reconhecidas no que se refere a língua brasileira de sinais, que atualmente forma a identidade da pessoa surda, filosofia de educação brasileira chamado Bilinguismo, que aconteceram com muitas lutas, para que os surdos pudessem ter direito a uma educação bilíngue. 
Sendo implantado (Bilinguismo) inicialmente na Suécia, com amplo respaldo do Estado e garantida pela educação bilíngue na Educação Infantil e ao término do Ensino Médio, e para aqueles que for frequentar a Universidade teria direito a um intérprete na sala de aula. 
História da Educação de Surdos, desde seu início sempre foi se os surdos deveriam desenvolver a aprendizagem utilizando a língua de sinais ou a língua oral, decisão tomada pelos ouvintes, mas só recentemente os surdos podem dizer como preferem ser educados e a maioria decidiu que o melhor para eles é a língua de sinais. Como não é possível viver no mundo dos ouvintes sem o conhecimento da língua pátria, os surdos defendem que a língua de sinais (no caso do Brasil, a Libras) deve ser considerada sua primeira língua e depois devem aprender o português, de preferência na modalidade escrita. 
Mas, para os surdos poderem conquistar o direito de se expressarem em Libras, que hoje é língua oficial brasileira desde 2002, eles lutaram muito e por séculos! Os poucos relatos encontrados sobre a educação dos surdos durante a Antiguidade e por quase toda a Idade Média falavam de curas milagrosas dizendo que qualquer sucesso dos surdos era devido à interferência divina. 
Durante muito tempo, os surdos eram considerados incapazes de ser ensinados, por isso, eles não frequentavam escolas. As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade, sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens e viver como as demais pessoas. 
Até o final do século XV não havia escolas com ensino especializado para surdos, mas, na verdade, a figura do preceptor (professor particular) era muito comum para todas as crianças e jovens, principalmente das famílias ricas. 
Famílias nobres e influentes que tinham um filho surdo contratavam os serviços de professores particulares para que ele aprendesse a falar, pois a aprendizagem de uma língua era essencial para que os surdos pudessem herdar os títulos e as propriedades de suas famílias. 
E apenas no início do século XVI que se começa a acreditar que os surdos podiam aprender mediante a educação e aparecem relatos de educadores que apresentam resultados obtidos com seus trabalhos utilizando diferentes métodos. 
A história da educação de surdos não é uma história difícil de ser analisada e compreendida, ela evolui continuamente apesar de vários impactos marcantes, no entanto, vivemos momentos históricos 
A comunidade surda, na verdade não é só de surdos, tem sujeitos ouvintes junto, que são família, intérpretes, professores, amigos e outros que participam e compartilham os mesmos interesses em comuns em um determinado local que podem ser associação e federações de surdos, igrejas e outros. 
Toda essa dificuldade de incluir o surdo desde a antiguidade é de responsabilidade primeiro do estado, mas essas decisões entre diferentes abordagens e metodologias de ensino não se resumiam a um simples desacordo pedagógico, mas refletiam, sobretudo, concepções dissonantes quanto às possibilidades de o surdo tomar parte na vida cotidiana das sociedades contemporâneas e realizar-se como homem ou mulher, e o acolhimento principalmente das crianças com necessidades diferenciadas, na contemporaneidade,é uma possível solução para amenizar os problemas relacionados à inclusão seria o ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS nas escolas para todos os ouvintes, pois seria uma forma de inserção não apenas educacional, mas principalmente no social. 
Claro que hoje existem leis que garantem inclusão e cidadania, não só da criança e sim de todos os cidadãos, sendo um papel da própria escola, buscar o conhecimento nos fundamentos históricos da educação de surdos para entender a educação nos diferentes períodos históricos, e possam esclarecer sobre os diferentes olhares da história de surdos do presente e do passado. Porque é necessário entender o sujeito consciente de sua identidade e de seu papel na sociedade. 
Exercitar o poder de crítica e a disposição para promover transformações ao povo surdo, introduz competências úteis para registro da história em outras áreas do conhecimento, como ler textos científicos e jornalísticos, realizar debates e produzir documentos históricos. 
Partindo desses pressupostos acreditamos que muito ainda está por se fazer, precisamos nos conscientizar do nosso papel como governantes, educadores, terapeutas e familiares das pessoas surdas, que é necessário a união e nos empenharmos para fazer com que essa barreira comunicativa possa, a cada dia, se estreitar, e vivermos num mundo com as mesmas oportunidades para todos, independentemente de suas características físicas ou motora. 
REFERÊNCIAS: 
Baseado nas AULAS CONCEITUAIS e ao VIVO de LIBRAS, da Professora e Dr. Celia Mª Ignatius Nogueira.
Disponível em http://culturasurda.net/congresso-de-milao/. 
www.libras.ufsc.br/.../TextoBase_HistoriaEducacaoSurdos.pdf.
Baseado: em educacaodesurdosnobrasil.blogspot.com. 
Baseado: em docplayer.com.br/72244622-Libras-professores-dr.

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