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CODIGO DE OBRAS e PLANO DIRETOR DE EXTREMOZ

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Rua Capitão José da Penha, S/N. Centro - Extremoz – RN – CEP: 59575-000 – Fone: 3279-4912 – e-mail:diariodeextremoz@gmail.com 
www.extremoz.rn.gov.br 
 
Diário Oficial Do Município De Extremoz 
Instituído pela Lei Municipal nº 546 de 29 de outubro de 2009 (DOE de 04/11/09) 
ANO II – Nº 01 – EXTREMOZ/RN, QUINTA- FEIRA, 30 DE DEZEMBRO DE 2010 – EDIÇÃO 
EXTRAORDINÁRIA 
ADMINISTRAÇÃO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO KLAUSS FRANCISCO TORQUATO RÊGO 
 
 
Circula as terças, quartas, quintas e sextas, ou em edições especiais 
 
PODER EXECUTIVO
 
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ 
GABINETE DO PREFEITO 
 
SANÇÕES DO PREFEITO 
O Prefeito Constitucional de Extremoz Faço Saber que a Câmara Municipal de Extremoz decreta e eu promulgo a seguinte 
Lei: 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 632 de 30 de dezembro de 2010. 
Ementa: altera o inciso 7º do Artigo 8, da Lei Complementar nº 631 de 17 de dezembro de 2010. 
Art. 1º - Da nova redação ao inciso 7º do Artigo 8, da Lei Complementar nº 631 de 17 de dezembro de 2010.. 
Art. 2º - O inciso 7º do Artigo 8, da Lei 631 de 17 de dezembro, passa a vigorar com a seguinte redação. Representante do Sindicato 
dos Trabalhadores Rurais; 
.Art. 3º - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, fica revogado o Inciso 7º do Artigo 8, da Lei Complementar 
631 de 17 de dezembro de 2010. 
Gabinete do Prefeito Municipal de Extremoz, 30 de dezembro de 2010 
KLAUSS FRANCISCO TORQUATO RÊGO 
PREFEITO 
 
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ 
GABINETE DO PREFEITO 
SANÇÕES DO PREFEITO 
O Prefeito Constitucional de Extremoz Faço Saber que a Câmara Municipal de Extremoz decreta e eu promulgo a seguinte 
Lei: 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 635 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010. 
Reestrutura o Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN, em conformidade com a Constituição Federal e as Leis Federais nº 
8.080/90 e nº 8142/9, revoga a Lei Municipal nº 317/97, de 19 de Agosto de 1997, e dá outras providências 
 
O Prefeito Municipal de Extremoz/RN, no uso de suas atribuições legais faz saber que a Câmara Municipal de Extremoz/RN 
aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I 
DA INSTITUIÇÃO 
IMPRENSA OFICIAL DO MUNICÍPIO DE EXTREMOZ – RIO GRANDE DO NORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diário Oficial do Município de Extremoz/RN, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 
EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA 
 
Rua Capitão José da Penha, S/N. Centro - Extremoz – RN – CEP: 59575-000 – Fone: 3279-4912 – e-mail:diariodeextremoz@gmail.com 
www.extremoz.rn.gov.br 
 
Art. 1º. Em conformidade com a Constituição da República Federativa do Brasil, Título VIII, Capítulo II e as Leis Federais 
8.080/90 e 8142/90, fica reestruturado o Conselho Municipal de Saúde do Município de Extremoz/RN, órgão colegiado, deliberativo e 
permanente do Sistema Único de Saúde no âmbito municipal, integrante da estrutura básica da Secretaria Municipal de Saúde, que 
tem por competência formular estratégias e controlar a execução da política de saúde do município, inclusive nos seus aspectos 
econômicos e financeiros. 
CAPÍTULO II 
DOS OBJETIVOS 
Art. 2º. O Conselho Municipal de Saúde tem funções deliberativas, normativas, avaliativas e fiscalizadoras, objetivando o 
estabelecimento, acompanhamento, controle e avaliação da Política Municipal de Saúde, de acordo com a Lei Orgânica do Município e 
a Constituição Federal. 
CAPÍTULO III 
DAS COMPETÊNCIAS 
Art. 3º. O Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/CMS, será composto de 12 membros, com os seus respectivos 
suplentes e terá a seguinte composição paritária: 
a) 50% - Representantes do Seguimento de Usuários; 
b) 25% - Representantes do Seguimento de Trabalhadores em Saúde; 
c) 25% - Representantes do Seguimento de Governo, e Prestadores de Serviços privados ou sem fins lucrativos, 
conveniados com o SUS. 
 
§ 1º - O conselheiro do seguimento de usuários não poderá ser um trabalhador em saúde, ou exercer cargo comissionado, 
ou gestor prestador
. 
§ 2º - A vaga do profissional de saúde não pode ser ocupada por gestor ou por ele indicado, prestador ou algum profissional 
que exerça cargo comissionado. 
§ 3º - A Secretaria Municipal de Saúde integrará o Conselho Municipal de Saúde na qualidade de membro nato. 
§ 4º - Cada representante terá um suplente, para substituí-lo em seus impedimentos e ausências ou sucedê-lo na vacância, 
até o termino do respectivo mandato. 
§ 5º - Os Membros Titulares e Suplentes do Conselho Municipal de Extremoz serão homologados pelo representante do 
Poder Executivo, mediante portaria após a indicação de suas respectivas representações. 
§ 6º - Os Conselheiros têm mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, a critério das respectivas representações. 
§ 7º - Perde o mandato o Conselheiro que sem motivo justificado, faltar a 03 (três) reuniões plenárias consecutivas, ou a 06 
(seis) intercaladas, no período de um ano. 
§ 8º - Os membros do Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN poderão ser substituídos mediante solicitação da 
Entidade responsável, apresentada oficialmente ao Presidente do Conselho Municipal de Saúde. 
§ 9º - A função do Conselheiro é de relevância pública e, portanto, garante sua dispensa do trabalho sem prejuízo para o 
Conselheiro, durante o período das reuniões, capacitações e ações especificas do Conselho de Saúde. 
CAPÍTULO III 
Das Atribuições do Conselho Municipal de Saúde 
Seção I 
Art. 4º. Sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, compete Ao Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN: 
I - Implementar a mobilização e articulação contínuas da sociedade, na defesa dos princípios constitucionais que 
fundamentam o SUS, para o controle social de Saúde. 
II - Elaborar o Regimento Interno do Conselho e outras normas de funcionamento. 
III - Discutir, elaborar e aprovar proposta de operacionalização das diretrizes aprovadas pelas Conferências de Saúde. 
Diário Oficial do Município de Extremoz/RN, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 
EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA 
 
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IV – Atuar na formulação e no controle da execução da política de saúde, incluindo os seus aspectos econômicos e 
financeiros e propor estratégias para a sua aplicação aos setores públicos e privados. 
V - Definir diretrizes para elaboração do plano de saúde e sobre ele deliberar; 
VI – Estabelecer estratégias e procedimentos de acompanhamento de gestão do SUS; 
VII – Proceder à revisão periódica do Plano Municipal de Saúde; 
VIII – Deliberar sobre os programas de saúde e aprovar projetos a serem encaminhados ao Poder Legislativo; 
IX – Estabelecer diretrizes e critérios operacionais relativos a localização e ao tipo de unidades prestadoras de serviços de 
saúde públicos e privados, no âmbito do SUS; 
X – avaliar e deliberar sobre contratos e convênios conforme as diretrizes do Plano Municipal de Saúde; 
XI – Aprovar a proposta orçamentária da Saúde; 
XII – Propor critérios para a programação e para as execuções financeiras e orçamentárias do Fundo Municipal de Saúde, 
acompanhando a movimentação e destino dos recursos; 
XIII- Fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critérios de movimentação de recursos da saúde, incluindo o Fundo 
Municipal de Saúde e os transferidos e próprios do Município; 
XIV – Analisar, discutir e a provar o Relatório de Gestão com a prestação de contas e informações financeiras; 
XV – Fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das ações e dos serviços de saúde e encaminhar os indícios de denúnciasaos respectivos órgãos, conforme a legislação vigente; 
XVI – Estabelecer critérios para a determinação de periodicidade das Conferências, proporem sua convocação, estruturar a 
comissão organizadora, submeter o respectivo regimento e programa ao Pleno do Conselho Municipal de Saúde; 
XVII – Estabelecer ações de informações, educação e comunicação em saúde e divulgar as funções e competências do 
Conselho Municipal de Saúde, seus trabalhos e decisões por todos os meios de comunicação, incluindo informações sobre as 
agendas, datas e local das reuniões; 
XVIII – Apoiar e promover a educação para o controle social; 
XIX – Aprovar, encaminhar e avaliar a política para os Recursos Humanos dos SUS; 
XX – Acompanha a implementação das deliberações constantes do relatório das plenárias do Conselho Municipal de Saúde. 
Seção II 
Do Presidente 
Art. 5º - O Conselho Municipal de Saúde terá um Presidente e um Vice-Presidente eleitos entre os membros do Conselho, 
em Reunião Plenária. 
Parágrafo Único: São atribuições do Presidente: 
I – Representar o Conselho no âmbito Municipal e fora dele, em suas relações Jurídicas; 
II – Convocar as reuniões plenárias, coordená-las e manter a ordem dos trabalhos; 
III – Votar nas deliberações do plenário exercendo o direito ao voto comum; 
IV – Praticar os demais atos administrativos compreendidos no exercício de seu poder da presidência do Conselho Municipal 
de Saúde; 
 V – Em caso de vacância o Vice-Presidente assume a Presidência do Conselho Municipal de Saúde. 
 VI – Em situação em que o Vice-Presidente não possa assumir, será convocada nova eleição de diretoria. 
CAPÍTULO IV 
Da Estrutura e Funcionamento 
Diário Oficial do Município de Extremoz/RN, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 
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Art. 6º - O Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN, terá seu funcionamento regido pela seguinte estrutura 
organizacional: 
I – Plenário; 
II – Mesa Diretora; 
III – Presidente e Vice-Presidente; 
IV – Comissões Internas Permanentes, Intersetoriais e Temporárias; 
V – Secretaria Executiva; 
Art. 7º - As reuniões plenárias ordinárias serão realizadas uma vez por mês e, extraordinariamente, quando necessário, 
convocadas pelo presidente ou por requerimento de 1/3 de seus membros; 
Art. 8º - Para realização das reuniões plenárias, será necessária a presença de cinqüenta por cento mais um dos seus 
membros que deliberará por maioria simples dos votos dos conselheiros; 
Art. 9º - Cada membro tem direito a 01 (um) voto, inclusive o(a) Presidente eleito(a); 
Art. 10º - As decisões do Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN serão consubstanciadas em Resoluções, 
Recomendações, Moções e outros atos deliberativos, com ampla divulgação ao público; 
Art. 11º - O Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN constituirá uma Mesa Diretora de 04 (quatro) membros, eleitos 
em plenário, respeitada a paridade expressa nessa Lei; 
Art. 12º - A Secretaria Municipal de Saúde garantirá autonomia para o pleno funcionamento do Conselho Municipal de 
Saúde, dotação orçamentária, Secretaria Executiva e estrutura administrativa; 
Art. 13º - A Secretaria executiva é subordinada ao Plenário do Conselho Municipal de Saúde. 
§ 1º - Atuará como Secretário(a) Executivo(a) um servidor publico da Secretaria Municipal de Saúde de Extremoz/RN; 
§ 2º - Comporá a Secretaria Executiva um corpo permanente de servidores públicos da Secretaria Municipal de Saúde; 
§ 3º - Caberá a Secretaria Executiva a realização dos serviços administrativos de apoio ao Conselho Municipal de Saúde; 
Art. 14º - O Conselho Municipal de Saúde instalará Comissões Intersetoriais e Comissões Internas de caráter temporárias ou 
permanentes de forma paritária, que deverá eleger um Coordenador entre os seus membros; 
Art. 15º - O Conselho municipal de Saúde de Extremoz/RN poderá convidar pessoas ou instituições para assessorá-lo em 
assuntos específicos; 
Art. 16º - As reuniões plenárias ordinárias e extraordinárias do Conselho Municipal de Saúde de Extremoz/RN, deverão ter 
divulgação e acesso amplo ao público; 
Art. 17º - O Regimento Interno, sujeito à aprovação do Plenário, definirá os demais requisitos e condições para a 
organização e o funcionamento do Conselho Municipal de Saúde; 
Art. 18º - Fica Revogada a Lei Municipal nº 317/97 de 19 de agosto de 1997; 
Art. 19º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Extremoz, RN, em 30 de dezembro de 2010. 
KLAUSS FRANCISCO TORQUATO RÊGO 
Prefeito Municipal 
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ 
GABINETE DO PREFEITO 
SANÇÕES DO PREFEITO 
O Prefeito Constitucional de Extremoz Faço Saber que a Câmara Municipal de Extremoz decreta e eu promulgo a seguinte 
Lei: 
Diário Oficial do Município de Extremoz/RN, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 
EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA 
 
Rua Capitão José da Penha, S/N. Centro - Extremoz – RN – CEP: 59575-000 – Fone: 3279-4912 – e-mail:diariodeextremoz@gmail.com 
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Lei Complementar n° 633 de 30 de dezembro de 2010. 
. 
 TÍTULO I 
DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA SANITÁRIA 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
 Art. 1º - O presente Código estabelece normas sanitárias referente à proteção e defesa da saúde coletiva, bem como versar 
sobre as medidas de polícia administrativa no território do Município de Extremoz – RN. 
Parágrafo Único. As normas a que se refere o caput dispõem sobre: 
 I – a regulação da atuação dos indivíduos, das autoridades e dos agentes responsáveis pelo controle da fiscalização de 
ações e serviços de saúde e de interesse sanitário, que abrangem o meio ambiente, os locais públicos e de trabalho, os produtos, os 
procedimentos, os processos, os métodos e as técnicas relacionadas aos fatores condicionantes e determinantes à saúde; 
 II – a tipificação das infrações sanitárias e respectivas sanções; 
 III – o processo de apuração dos fatos, responsabilidade do agente causador da ação ou omissão lesiva e aplicação das 
sanções administrativas de natureza sanitária. 
 Art. 2º - O Município de Extremoz – RN tem o poder-dever de coordenar e, em caráter suplementar, executar ações e 
serviços de Vigilância Sanitária (ambiental, epidemiológica, zoonoses), suplementando nestes setores a legislação sobre normas 
gerais expedidas pelo Estado e União. 
 Art. 3º - De igual modo, a aplicação das medidas previstas neste Código é de competência da Vigilância Sanitária, cuja 
atuação, no âmbito do Município dar-se-á de forma integrada com o Sistema de Vigilância em Saúde que compreende também a 
Vigilância Epidemiológica e Ambiental: 
 I – a proteção do ambiente contra ação de contaminantes do ar, água, solo e a promoção e defesa do desenvolvimento 
sustentável; 
 II – o saneamento básico; 
 III – a fiscalização do acondicionamento, do transporte, comercialização e distribuição de alimentos, águas e bebidas para 
consumo humano; 
 IV – a fiscalização de medicamentos, equipamentos, produtos imunológicos, de higiene, cosméticos, perfumes, saneantes, correlatos, 
matérias-primas e outros insumos de interesse para a saúde; 
 V – a execução de serviços de assistência à saúde; 
 VI – a produção, o transporte, a distribuição, a guarda, o manuseio e a utilização de outros bens envolvendo o uso de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
 VII – a fiscalização da coleta, do processamento e da transfusão de sangue e seus derivados; 
 VIII – o controle e a fiscalização de radiações de qualquer natureza; e 
 IX – a colaboração, com o Estado e a União na fiscalizaçãode portos, aeroportos e fronteiras. 
CAPITULO II 
DOS PARTICIPANTES 
Seção I 
Da Participação da Comunidade 
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 Art. 4º - Sem prejuízo de sua atuação institucional na gestão do Sistema Único de Saúde, por meio do Conselho Municipal de 
Saúde, a comunidade poderá participar das ações e serviços de Vigilância Sanitária, através das seguintes iniciativas: 
 I – Promovendo hábitos de conduta que contribuam para a proteção da saúde ou para a solução dos problemas de saúde; 
 II – Notificando a existência de risco iminente à saúde pública decorrente da contaminação do meio ambiente, da 
inadequação dos procedimentos, métodos e técnicas de interesse para a saúde e as condições de trabalho; 
 III – Enfim, cooperando na adoção de medidas que visem à promoção, à proteção e à recuperação da saúde de seus 
membros. 
 Art. 5º - À população será assegurado seu acesso aos estabelecimentos sob vigilância, em conjunto com as equipes de 
fiscalização através de representação homologada pelas instâncias de participação popular – Conferência Municipal de Saúde e 
Conselho Municipal de Saúde. 
 Art. 6º - Será garantida a participação de sindicatos de trabalhadores e/ou representantes nas fiscalizações de seus locais de 
trabalho, em conjunto com as equipes técnicas da Vigilância Sanitária. 
Seção II 
Da Participação dos Indivíduos 
 Art. 7º - Fica garantido ao cidadão, individual e coletivamente, o direito de denúncia de todas as irregularidades no 
fornecimento de bens e serviços de interesse da saúde. 
Parágrafo único. Na identificação do responsável pela denúncia será resguardado pelo serviço de Vigilância Sanitária, bem como o 
sigilo da mesma. 
 Art. 8º - Caberá aos indivíduos em particular, cooperar com os órgãos e entidades competentes de proteção à saúde, 
através: 
 I – da adoção de um estilo de vida saudável; 
 II – da correta utilização dos serviços assistenciais de saúde; 
 III – da observância das recomendações em Saúde Pública; 
 IV – da prestação de informações que lhes forem solicitadas pelos órgãos sanitários competentes; 
 V – do respeito pelas recomendações sobre a conservação do meio ambiente. 
Seção III 
Do Uso dos Produtos e dos Serviços de Interesse à Saúde 
 Art. 9º - Os produtos e serviços entregues ao consumo não deverão provocar riscos à saúde ou à segurança dos usuários, 
salvo os considerados previsíveis em decorrência de sua natureza, obrigando-se os produtores e prestadores de serviços a dar 
informações necessárias sobre os possíveis riscos, bem como, a manifestação do consentimento livre e esclarecido do usuário. 
 Art. 10º - São direitos básicos do usuário dos produtos e serviços de saúde: 
 I – proteção da vida e da segurança contra os riscos sofridos no fornecimento de produtos e na prestação de serviços considerados 
perigosos ou nocivos; 
 II – proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, práticas comerciais corruptivas ou enganosas no fornecimento de bens e na 
prestação de serviços; 
 III – acesso às informações corretas, claras, precisas, sobre as características dos produtos ou controles de qualidade, composição, 
garantia e prazos de validade, bem como acerca dos riscos que representam para a saúde e segurança dos usuários; 
 IV – a orientação para o consumo adequado dos produtos e serviços; 
 V – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos de proteção, promoção e recuperação da saúde. 
Art. 11º - O prestador não poderá colocar no mercado de consumo, produto ou serviço com grau de nocividade ou 
periculosidade à saúde ou à segurança. 
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Art. 12º - Uma vez comprovada pela autoridade sanitária competente situação de risco ou de dano ao cidadão ou ao meio 
ambiente, serão tomadas todas as medidas suficientes para coibir o risco ou dano, devendo ser divulgado nos meios de comunicação 
de massa. 
CAPITULO III 
DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
Art.13º - O Município, através de sua Secretaria Municipal de Saúde, exercerá a vigilância sanitária, inspecionando, 
fiscalizando, monitorando, licenciando e avaliando a qualidade de bens, produtos, serviços, procedimentos, estabelecimentos e 
atividades de interesse à saúde, do meio ambiente e de ambientes de trabalho. 
Parágrafo Único - A execução dos serviços de Vigilância Sanitária no Município se dará em comum acordo com as organizações 
competentes das esferas Estadual e Federal. 
Art. 14º – O serviço de Vigilância Sanitária faz parte da estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Saúde e deverá 
manter estreito relacionamento com os demais serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde do Município e demais órgãos que 
desempenhem atividades afins, objetivando realizar ações coordenadas e mais efetivas. 
 
Art. 15º – A administração municipal deverá dedicar especial atenção ao aperfeiçoamento e modernização do Serviço de 
Vigilância Sanitária, priorizando atividades voltadas para a capacitação de pessoal, padronização de rotinas e métodos operacionais, 
valorização do servidor e instalações adequadas. 
 
Art. 16º – Os estabelecimentos integrantes da Administração Pública ou por ela instituída independem de licença para 
funcionamento, sem prejuízo do cumprimento das normas sanitárias vigentes. 
 
Art. 17º - O serviço de Vigilância Sanitária será exercido pelas autoridades competentes designadas pelo Poder Público 
Municipal mediante ato normativo especifico. 
Art. 18º - São atribuições do Fiscal Sanitário nas ações executadas pela Vigilância Sanitária: 
 I - Procedimentos de: Educação Sanitária (orientação); 
II - Cadastramento de Estabelecimento; 
III - Inspeção Sanitária; 
IV - Investigação Sanitária de eventos de interesse à Saúde Coletiva; 
V - Notificação, Controle e Monitoramento de produtos e outras situações de risco; 
VI - Atendimento ao Público; 
VII - Coleta de Amostras para Análise, sem prejuízos a Legislação Municipal, Estadual e Federal. 
CAPITULO IV 
DOS ESTABELECIMENTOS PASSIVEIS DA AÇÃO 
 DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 Art. 19º - Todo o estabelecimento ou local destinado à execução, produção, fabrico, preparo, beneficiamento, manipulação, 
acondicionamento, armazenamento, depósito, transporte, distribuição, esterilização, reesterilização, reprocessamento, aplicação, 
venda ou consumo de produtos, ou serviços de interesse da saúde, deverão ser regulados pelo Serviço de Vigilância Sanitária. 
Parágrafo Único. A autorização de funcionamento para os serviços acima tipificados somente será concedida após inspeção das 
instalações pela autoridade sanitária competente, observada a legislação pertinente, sendo emitido o Alvará Sanitário e, quando 
couber, exigida a indicação de Responsabilidade Técnica legalmente habilitada e Manual de Boas Práticas. 
Seção I 
Do controle sanitário dos estabelecimentos comerciais e industriais de gêneros alimentícios 
 
Art. 20º – A Vigilância Sanitária do Município de Extremoz exercerá o controle sanitário sobre os alimentos, matéria-prima 
alimentar, aditivos e quaisquer outros produtos alimentícios. 
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www.extremoz.rn.gov.brParágrafo único. Ficam adotadas as definições constantes nas legislações federal, estadual e municipal pertinentes, no que se refere 
aos alimentos e outros produtos citados no caput deste artigo. 
Art. 21º - Cabe à Vigilância Sanitária do Município, o licenciamento e o controle sanitário da extração, da produção, do 
fabrico, da transformação, da preparação, da manipulação, do acondicionamento, da importação e exportação, do armazenamento, 
do transporte, da comercialização e consumo de alimentos e/ou matéria-prima alimentar e quaisquer outros produtos alimentícios. 
Art. 22º - No desempenho da ação fiscalizadora, a autoridade sanitária competente exercerá o controle sanitário dos 
estabelecimentos em que se extraia, produza, fabrique, transforme, prepare, manipule, acondicione, importe e exporte, armazene, 
transporte, comercialize e consuma alimentos e/ou matéria-prima alimentar e quaisquer outros produtos alimentícios para fins de 
análise e aplicará as penalidades previstas em legislação pertinente. 
§ 1º - A autoridade sanitária exercerá o controle sanitário sobre os manipuladores de alimentos, além dos equipamentos, 
utensílios e demais instalações de que trata este artigo. 
§ 2º - Fica determinado que os estabelecimentos referidos neste artigo deverão implantar e implementar as Boas Práticas e 
Procedimentos Operacionais Padronizados estabelecidos na legislação sanitária vigente. 
§ 3º - A autoridade Sanitária de acordo como critério de risco epidemiológico poderá solicitar a apresentação pelos 
estabelecimentos de certificados e programas de capacitação dos manipuladores de alimentos, cujo conteúdo didático esteja 
relacionado às suas especificidades. 
§ 4º - Ficam obrigados os hotéis, motéis, bares, lanchonetes, supermercados, mercadinhos, restaurantes e similares a 
promoverem, periodicamente, serviços de controle de pragas e vetores, com validade e especificidade, efetuados por empresas 
habilitadas com alvará expedido pela Vigilância Sanitária ou por profissionais supervisionados por responsável técnico. 
Art. 23º - A Vigilância Sanitária do Município exercerá o controle sanitário sobre rotulagens, embalagens e propagandas de 
alimentos e outros produtos referidos no artigo 22 desta Lei, com base na legislação pertinente. 
Parágrafo único. Ficam adotadas as definições constantes nas legislações federal, estadual e municipal pertinentes, no que se 
refere à rotulagem, embalagem e propaganda. 
Art. 24º – O controle sanitário de que trata este capítulo, atingirão, inclusive, repartições públicas, entidades autárquicas, 
paraestatais e associações ou instituições privadas de qualquer natureza. 
Art. 25º – A Vigilância Sanitária expedira normas complementares quanto ao controle sanitário da atividade de comércio 
ambulante de alimentos, desde que este esteja devidamente cadastrado pelo órgão competente, de modo que não ofereça riscos à 
saúde pública e não contrariem proibições expressas na legislação sanitária vigente. 
Art.26º – No caso de inexistência ou impossibilidade de higienização de utensílios é obrigatório o uso de materiais 
descartáveis (copos, pratos, talheres e similares), não sendo permitida a lavagem para a reutilização dos mesmos. 
Art. 27º - É obrigatório ao comércio de alimentos adotar todas as medidas de controle dos resíduos gerados pela sua 
atividade. 
Art. 28º - Os alimentos perecíveis, de acordo com as especificações do produto, só podem ser comercializados quando 
mantidos em temperatura adequada, obedecendo a legislação específica vigente. 
Art. 29º - Os produtos alimentícios e bebidas prontas para consumo só poderão ser comercializados, embalados e rotulados 
de acordo com legislação sanitária vigente. 
Art. 30º - É proibido o contato manual direto com os produtos prontos para consumo. 
Art. 31º - Os ambientes e recipientes destinados à fritura, cocção e outras técnicas de preparo envolvendo risco potencial ou 
perigo à saúde e segurança deverão estar instalados em locais adequados, fora do alcance do público. 
Art. 32º - É obrigatória a substituição da gordura ou do óleo de fritura, assim que apresentarem modificações na sua 
coloração ou presença de resíduos queimados e/ou fumaça. 
Art. 33º - O uso e oferta de condimentos só serão permitidos, quando em forma de saches, com dizeres de rotulagem de 
acordo com a legislação sanitária vigente. 
Art. 34º – Quanto ao manipulador de alimentos, o mesmo deverá observar as seguintes normas de conduta no exercício de 
suas atividades: 
§ 1º - Apresentar-se, obrigatoriamente, com asseio pessoal, utilizando preferencialmente com uniforme de cor clara, limpo e 
deve usar cabelo preso por rede ou touca que proteja totalmente o couro cabeludo. 
§ 2º - Retirada de adornos (acessórios), que possam contaminar os alimentos. 
§ 3º - É vedado fumar, manipular dinheiro ou praticar outros atos que possam contaminar os alimentos, durante a sua 
manipulação. 
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§ 4º - Deve ser capacitado periodicamente em temas relacionados à área de manipulação de alimentos. 
Art.35º - A Vigilância Sanitária e a Vigilância Epidemiológica do Município integram em caráter permanente a equipe de 
atividade de campo do Sistema de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos. 
§ 1º - Todo cidadão deve comunicar ao órgão competente a ocorrência de surto de Doenças Transmitidas por Alimentos, 
sendo a notificação obrigatória para profissionais médicos e demais profissionais de saúde, no exercício da profissão e aos 
responsáveis por organizações, estabelecimentos públicos e privados de saúde. 
§ 2º - A ação de investigação epidemiológica de surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos é de responsabilidade das 
vigilâncias sanitária e epidemiológica. 
Art. 36º - Os estabelecimentos que comercializam alimentos poderão fracionar previamente produtos desde que cumpram as 
exigências contidas na legislação pertinente. 
Art. 37º - É proibido manter, no mesmo compartimento, produtos alimentícios próprios para consumo conjuntamente com 
alimentos e substâncias que proporcionem contaminação física, química ou microbiológica que possam comprometê-los. 
Parágrafo Único - Excluem-se da exigência deste artigo os alimentos acondicionados em embalagens hermeticamente fechadas, 
impermeáveis, resistentes e integras. 
Art. 38º - A autoridade sanitária deverá proibir a comercialização de gêneros e produtos alimentícios cuja origem e 
procedência seja desconhecida. 
Art. 39º - Os alimentos perecíveis embalados devem ser conservados em ambiente refrigerado ou congelado, sendo proibido 
o seu recongelamento. 
Art. 40º – As instalações físicas, o mobiliário e os equipamentos de estabelecimentos alimentícios deverão ser higienizados 
de acordo com os Procedimentos Operacionais Padronizados estabelecidos na legislação vigente. 
Art. 41º - Nenhum alimento pronto para consumo poderá ser exposto à venda, sem estar devidamente protegido de poeira, 
vetores e pragas urbanas, bem como do contato direto e indireto do manipulador e do consumidor. 
Parágrafo Único - Excluem-se da exigência deste artigo os alimentos que, por qualquer forma, possam ser higienizados antes de 
serem consumidos. 
Art. 42º - Só é permitida a produção, beneficiamento, manipulação, acondicionamento, conservação, armazenamento, 
transporte, distribuição, venda e consumação de alimentos, quando próprios para consumo. 
§ 1º - Próprios para o consumo serão unicamente os alimentos que se acharem em perfeito estado de conservação e que, 
por sua natureza, composição, fabrico, manipulação, procedência e acondicionamento,estiverem isentos de nocividade à saúde e de 
acordo com as normas sanitárias vigentes. 
§ 2º - Impróprios para o consumo serão os gêneros alimentícios: 
a) danificados por umidade ou fermentação, rançosos, mofados ou embolorados, de caracteres físicos ou organolépticos anormais; 
b) que forem alterados ou deteriorados, ou ainda, contaminados ou infestados por parasitas; 
c) que forem fraudados, adulterados ou falsificados; 
d) que contiverem substâncias tóxicas ou nocivas à saúde; 
e) que estiverem fora do prazo de validade; 
f) acondicionados em embalagens danificadas e/ou inadequadas; 
g) que forem prejudiciais ou imprestáveis à alimentação, por qualquer motivo; 
h) que não estiverem de acordo com a legislação em vigor. 
Art. 42º - Para fins de análise, compete à autoridade sanitária realizar, periodicamente ou quando julgar necessário, colheita 
de amostras de alimentos ou quaisquer produtos alimentícios, atendendo aos procedimentos administrativos estabelecidos na 
legislação vigente; 
Parágrafo Único - dispensa-se à colheita da amostra sempre que o produto estiver alterado e/ou deteriorado. 
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Art. 43º – O produtor de alimentos artesanais de origem vegetal deve obrigatoriamente ser cadastrado na Vigilância Sanitária 
Municipal. 
Art. 44º - Todos os estabelecimentos ou locais destinados à produção, preparo, beneficiamento, manipulação, 
acondicionamento, armazenamento e exposição à venda de alimentos deverão adotar um conjunto de ações preventivas e corretivas 
de controle integrado de vetores e pragas urbanas, conforme legislação especifica. 
Art. 45º - Todo serviço de alimentação deve guardar sob refrigeração, por setenta e duas horas, em recipientes fechados, 
higienizados e específicos para esse fim, duzentos gramas dos alimentos produzidos, para garantir a análise laboratorial na ocorrência 
de surto alimentar. 
Art. 46º – Os produtos alimentícios ou embalagens que tenham sofrido algum tipo de avaria devem ser imediatamente 
devolvidos ao fornecedor e, na impossibilidade, devem ser devidamente identificados e armazenados separadamente dos produtos 
alimentícios próprios para consumo. 
§ 1° - O destino final seguro dos produtos alimentícios avariados obedecerá ao prazo máximo de 15 dias a contar da data da 
inspeção sanitária, ficando sob a responsabilidade do estabelecimento. 
§ 2° - A quantificação dos produtos alimentícios e embalagens avariadas são de responsabilidade do estabelecimento 
inspecionado, sendo acompanhada pela autoridade sanitária. 
Seção II 
Do Transporte de Gêneros Alimentícios 
 
Art. 47º - Todos os veículos destinados a transportar alimentos deverão obedecer às exigências deste Código e demais 
legislações específicas vigentes. 
Art. 48º - Os veículos de transporte de alimentos devem ser mantidos em perfeito estado de conservação e higiene, não 
apresentando evidências de vetores e pragas urbanas e materiais estranhos que comprometam a qualidade dos produtos 
transportados. 
Parágrafo único. Os estrados, se utilizados pelos veículos, devem ser de material impermeável, lavável, resistente, mantendo-se 
limpos. 
Art. 49º - É proibido o transporte de alimentos, que não estejam devidamente protegidos, embalados ou não, respeitando as 
especificidades do produto. 
Art. 50º - É proibido transportar, no mesmo compartimento de um veículo, produtos alimentícios próprios para consumo 
conjuntamente com alimentos ou substâncias estranhas, animais e pessoas que possam contaminá-los ou comprometê-los. 
Art. 51º - Os veículos de transporte de produtos perecíveis devem ser revestidos de material liso, resistente, impermeável, 
lavável e atóxico. 
Art. 52º - O transporte e a distribuição dos alimentos perecíveis deverão obedecer às especificidades do produto e a 
legislação sanitária vigente. 
Parágrafo único – As empresas que operam esses meios de transporte devem apresentar à autoridade sanitária registro do 
monitoramento da temperatura do alimento. 
Art. 53º - Os gêneros alimentícios e bebidas depositadas ou em trânsito nos armazéns das empresas transportadoras ficarão 
sujeitos à fiscalização da autoridade sanitária. 
Parágrafo único - As empresas transportadoras serão obrigadas, quando parecer oportuno à autoridade sanitária, a fornecer 
esclarecimentos sobre as mercadorias em trânsito, depositadas em seus armazéns, bem como, quaisquer documentos relativos às 
mercadorias sob sua guarda, e também facilitar a inspeção destas e a colheita de amostras. 
Art. 54º - Os veículos de transporte de alimentos devem possuir Alvará Sanitário veicular, o qual será concedido, após 
inspeção, pela autoridade sanitária competente. 
Art. 55º - Os veículos de transporte de alimentos procedentes de outros Municípios e Estados da Federação, que possuem o 
Alvará Sanitário Veicular ou documento equivalente emitido na origem, deverão ter esses documentos aceitos pela autoridade sanitária 
competente, sendo devidamente apresentado no ato da inspeção. 
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Art. 56º - Os equipamentos de temperatura controlada não devem apresentar riscos de contaminação para o produto 
alimentício e devem garantir, durante o transporte, temperatura adequada para o mesmo. 
Art. 57º - O funcionário responsável pela carga e descarga dos produtos alimentícios, deve atender todos os requisitos 
exigidos para garantir os cuidados com a saúde do trabalhador e proteção da carga, previstos na legislação sanitária vigente. 
Art. 58º – Os alimentos prontos para consumo, de acordo com a sua especificidade, devem ser transportados sob 
temperatura controlada, sendo monitorados o tempo de transporte e a temperatura do produto, de acordo com a legislação sanitária 
vigente. 
Seção III 
Do Controle Sanitário Dos Laboratórios de Análises Clínicas, Citopatologia, Anatomia Patológicas E Congêneres, Medicamentos, 
Drogas, Insumos Farmacêuticos, Correlatos, Cosméticos, Saneantes Domissanitários eOutros Produtos. 
 
Art. 59º – A Vigilância Sanitária exercerá o controle sanitário sobre Laboratórios de Análises Clínicas, Citopatologia , 
Anatomia Patológica e congêneres, Quimioterapia, Radioimunoensaio, Nutrição Parenteral e o comércio de drogas, medicamentos 
,insumos farmacêuticos, correlatos, equipamentos de uso médico e laboratorial e quaisquer outros produtos que interessem a saúde, 
bem como sobre os estabelecimentos que produzam, manipulam, importam, exportam, distribuam, comercializam, transportam ou 
representam as substâncias ou produtos citados. 
Parágrafo único – Ficam adotadas as definições constantes da Legislação Federal, Estadual e Municipal próprias, no que se referem 
aos produtos, substâncias e estabelecimentos acima citados. 
Art. 60º - As empresas e estabelecimentos que exercem as atividades de Análise Clínicas, Citopatologia, Anatomia 
Patológica, Quimioterapia , Nutrição Parenteral, e ainda as de fabricação, manipulação, importação, exportação, comércio, 
dispensação, distribuição, transporte, armazenamento ou representação dos produtos e substâncias elencados no artigo anterior, 
serão licenciados pela Vigilância Sanitária do Município, mediante apresentação dos seguintes documentos: 
a) Documento de constituição da empresa; 
b) Documento da relação contratual entre a empresa e seu responsável técnico quando for o caso; 
c) Documentode habilitação legal do responsável técnico (Certificado de Regularidade Técnica) expedida pelo Conselho 
competente; 
 d) Planta baixa para licença inicial; 
 e) Outros documentos, a depender da atividade realizada e da exigência dos órgãos competentes, definidos em normas 
específicas. 
 Art. 61º - Os estabelecimentos de que trata esta Lei, destinam-se exclusivamente ao respectivo ramo, e deverão manter 
dependências físicas distintas e separadas de qualquer outro tipo de comércio ou residência. 
Art. 62º - Compete à Vigilância Sanitária do Município licenciar e fiscalizar os laboratórios de análises clínicas, citopatologia, 
anatomia patológica e congêneres, quimioterapia, radioimunoensaio, nutrição parenteral e ainda a produção, manipulação, 
armazenamento, distribuição, transporte, representação e a dispensação de drogas, produtos químico-farmacêuticos, plantas 
medicinais, preparações magistrais ou oficinais, especialidades farmacêuticas, anti-sépticos, desinfetantes, inseticidas, larvicidas, 
vermífugos, rodenticidas, produtos biológicos, reagentes para laboratórios, produtos dietéticos, de higiene, de toucador e de quaisquer 
outros que interessem à saúde pública. 
 Art. 63º - Cabe à Vigilância Sanitária do Município o controle e a fiscalização dos estabelecimentos em que se produzam, manipulam, 
armazenam, transportam e dispensam ao final e a qualquer título, os produtos e substâncias citadas no artigo anterior, podendo colher 
amostras para análises, realizar apreensão daqueles que não atenderem às exigências regulamentares de segurança, eficácia, 
qualidade e inocuidade, ou forem utilizados inadequadamente ou dispensados ilegalmente, como também, poderá interditar, apreender 
e inutilizar àqueles por riscos ou por causarem danos à saúde da população. 
Art. 64º - A Vigilância Sanitária do Município fiscalizará em conjunto com outros órgãos competente, quando se fizer 
necessário, os dizeres dos rótulos, bulas, prospectos de quaisquer drogas, produtos ou preparações farmacêuticas, especialidades 
farmacêuticas, saneantes domissanitários, produtos para uso odontológico, toucador e outros congêneres, bem como os de 
propaganda, qualquer que seja o meio de divulgação. 
Art. 65º – As farmácias e drogarias poderão manter serviços de ambulatório para verificação de pressão arterial e aplicação 
de injetáveis, em conformidade com a legislação vigente. 
 §1º. Os procedimentos realizados nos ambulatórios de farmácias e drogarias, só poderão ser efetuados pelo farmacêutico ou por 
profissional habilitado com autorização expressa do responsável técnico do estabelecimento, preenchidas às exigências legais; 
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 §2º. O estabelecimento deverá possuir um livro destinado a escrituração dos injetáveis administrados, devendo o mesmo ser 
registrado na Vigilância Sanitária, através de termo de abertura e encerramento; 
 §3º - No livro do receituário deverá conter: nome e endereço do paciente, nome do medicamento, nome do médico que prescreveu e 
número do registro no conselho de classe, data, assinatura de quem aplicou e o visto do responsável técnico. 
Art. 66º - É vedada a manutenção de estoque de especialidades farmacêuticas na área destinada aos serviços de 
ambulatório, bem como manter quaisquer equipamentos que caracterizem a prática médica. 
Art. 67º - A troca de medicamentos sujeitos ao regime de controle sanitário especial, só poderá ocorrer mediante os 
seguintes critérios: 
 I – os produtos deverão estar nas mesmas condições apresentadas quando do ato da compra; 
 II - ficará sob a responsabilidade de o estabelecimento elaborar o documento, que terá modelo único padronizado pela Vigilância 
Sanitária, e deverá conter obrigatoriamente: 
 a) todos os dados da notificação, a saber: nome do medicamento, nome e endereço do paciente e/ou comprador, quantidade 
prescrita, forma de apresentação, nome do médico e número do conselho de classe; 
b) data em que está ocorrendo à troca; 
 c) assinatura do responsável técnico pelo estabelecimento e do comprador e/ou paciente; 
d) visto da Vigilância Sanitária, o qual deverá ser solicitado no prazo máximo de setenta e duas horas; 
 e) duas vias, sendo uma para o estabelecimento e outra para a Vigilância Sanitária. 
Art. 68º - As farmácias e drogarias deverão dispor de local adequado à correta prestação dos serviços de atenção 
farmacêutica. 
 Art. 69º - Todo estabelecimento, entidade ou órgão oficial que produzir, comercializar, distribuir, armazenar ou manipular substâncias 
ou medicamentos sujeitos ao regime de controle sanitário especial, deverá manter, para efeito de fiscalização e controle, livros de 
escrituração, conforme legislação sanitária específica. 
Art. 70 º - A escrituração de todas as operações relacionadas com as substâncias e medicamentos sujeitos ao regime de 
controle sanitário especial, será feita de modo minucioso, legível, sem rasuras, sendo permitida a emissão de documentos por sistema 
de processamento de dados, não devendo apresentar divergências entre o estoque físico constante dos armários e o estoque 
escriturado nos livros específicos. 
Art. 71º - Para efeito de devolução de medicamentos ou substâncias com prazo de validade expirado, feito pelo proprietário 
ou encontrada devidamente separada no estabelecimento, serão utilizados formulários próprios de “devolução para produtos 
vencidos”, elaborados pela Vigilância Sanitária do Município. 
 Art. 72º - Os estabelecimentos que distribuam, comercializam ou utilizam o adesivo de cola de sapateiro e solventes químicos 
deverão ser cadastrados na Vigilância Sanitária do Município. 
§ 1º. Compete à Vigilância Sanitária do Município, o exercício das ações de controle e fiscalização dos estabelecimentos e 
produtos de que trata este artigo. 
 § 2º. À Vigilância Sanitária cabe a elaboração de normas técnicas especiais, de modo suplementar, relacionadas ao controle 
e fiscalização dos estabelecimentos e produtos de que trata este artigo. 
Art. 73º - É obrigatória a assistência técnica de farmacêutico responsável nos setores de dispensação dos hospitais públicos 
e privados e demais unidades de saúde, distribuidoras de medicamentos, casas de saúde, centros de saúde, clínicas de repouso e 
similares e em todos os estabelecimentos que dispensam, distribuam ou manipulam medicamentos sob controle especial ou sujeitos à 
prescrição médica. 
Art.74º - Nos estabelecimentos farmacêuticos e laboratoriais devem ser mantida, em local visível ao público, identificação do 
profissional responsável técnico e do seu horário de prestação de serviços. 
Art.75º - Os estabelecimentos da área varejista de cosméticos, que amparados pela legislação, não necessitem de 
responsável técnico, ficam obrigados a solicitação de alvará sanitário e cumprimento das determinações legais feitas pela Vigilância 
Sanitária do Município. 
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Art.76º - As empresas que exerçam as atividades de transporte de medicamentos e/ou correlatos, e outros produtos que 
necessitem de cuidados especiais de conservação, deverão ser devidamente licenciadas e comprovar condições adequadas que 
assegurem a qualidade dos produtos transportados. 
Art.77º - As farmácias hospitalares deverão apresentar instalações, equipamentos e equipe profissional suficientesà correta 
prestação de serviço e manutenção de registros atualizados. 
 Parágrafo único – As farmácias deverão manter responsável técnico em todo o horário de funcionamento, podendo para isso 
estruturar sistema de plantão, com o objetivo de manter a correta prestação dos serviços de atenção farmacêutica. 
Art.78º – No campo das análises laboratoriais, sempre que necessário o transporte de produtos biológicos ou outros que 
exijam normas especiais de conservação e preparo, além dos cuidados básicos comumente adotados, deverão ser observadas as 
orientações da Vigilância Sanitária do Município e cumprida a legislação vigente. 
Art.79º – Os laboratórios de análises clínicas, citopatologia, anatomia patológica e congêneres e seus postos de coleta 
deverão garantir os meios necessários à qualidade dos procedimentos realizados. 
Parágrafo único – Os critérios necessários à garantia da qualidade dos processos, respeitando-se as especificidades, são. 
I - Controle de qualidade internos e externos, de técnicas e reagentes; 
II - Manual de Boas Práticas; 
III - Verificação e registro da temperatura de ambiente, de equipamentos e transporte; 
IV - Manutenção preventiva e calibração de equipamentos; 
V - Registro de Capacitação da equipe técnica; 
VI - Registro de Avaliação Clínica e laboratorial periódica de funcionários; 
VII - Guarda de dados referentes à pacientes e exames realizados por prazo inferior a 02 (dois) anos; 
VIII - Pessoal e equipamentos de proteção individual em quantidade suficiente à realização das atividades previstas; 
IX - Observância dos princípios de Biossegurança no descarte de resíduos. 
Art.80º – Os laboratórios de análises clínicas poderão dispor de dois postos de coleta por laboratório-matriz. 
Parágrafo Único – Caberá a Vigilância Sanitária avaliar a possibilidade de instalação dos postos de coleta em relação à capacidade do 
laboratório-matriz, observada a legislação vigente. 
Art.81º – Os laboratórios de análises clínicas, citopatologia, anatomia patológica e congêneres deverão dispor de 
acompanhamento de Responsável Técnico, legalmente habilitado, por todo horário de funcionamento. 
Art. 82 º – Os laboratórios de microbiologia deverão dispor de estrutura física específica, equipamentos adequados, e 
condições compatíveis à correta realização dos procedimentos necessários, atendendo a normatização em vigor. 
CAPÍTULO V 
DO CONTROLE SANITÁRIO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E DAS CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO DE PROFISSÕES E OCUPAÇÕES 
RELACIONADAS DIRETAMENTE COM A SAÚDE 
Art. 83º - O serviço municipal de vigilância sanitária exercerá o controle sanitário dos serviços de saúde de baixa, média e 
alta complexidade, e a vigilância das condições de exercício de profissões e ocupações relacionadas diretamente com a saúde no 
Município, articulando-se com os órgãos competentes para o cumprimento dessa finalidade. 
Parágrafo Único: Para efeito desta Lei, entende-se como controle sanitário dos serviços de saúde, as ações programadas e 
coordenadas, que incluem atividades de inspeção, fiscalização, licenciamento, regulamentação e atividades educativas realizadas nos 
estabelecimentos de saúde. 
Art. 84º - Ficam adotadas as definições constantes nas legislações federal, estadual e municipal pertinentes, no que se refere 
aos serviços de saúde e as profissões e ocupações relacionadas diretamente com a saúde. 
Art. 85º - Os serviços de saúde de interesse sanitário de que trata esta Lei estão relacionados a seguir por critério de 
complexidade. 
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I – Serviços de saúde de baixa complexidade 
Estabelecimentos que industrializam, comercializam ou adaptam lentes oftálmicas e de contato; 
Unidade de transporte de pacientes sem procedimentos; 
Estabelecimentos de massoterapia e congêneres; 
Academias de atividades físicas e congêneres; 
Estabelecimentos relacionados à beleza; 
Outros estabelecimentos que realizem procedimentos de baixa complexidade. 
II – Serviços de saúde de média complexidade 
Instituições de Longa Permanência para Idosos; 
Clínicas e consultórios médicos e para-médicos que funcionam em regime ambulatorial; 
Clínicas e consultórios odontológicos; 
Laboratórios e oficinas de prótese odontológica; 
Serviços de diagnóstico por imagem sem uso de radiações ionizantes; 
Estabelecimentos que praticam acupuntura; 
Unidades de transporte de pacientes com procedimentos; 
Clínicas de fisioterapia e reabilitação, bem como outras terapias congêneres; 
Lavanderia de roupa de uso hospitalar, isolada do hospital; 
Creches; 
Estabelecimentos de tatuagens e congêneres; 
Serviços de home-care e assemelhados; 
Outros estabelecimentos que realizem procedimentos de Média complexidade. 
III – Serviços de saúde de alta complexidade 
Serviços de terapia renal substitutiva; 
Serviços de diagnóstico que utilizam radiações ionizantes; 
Serviços de radiologia intervencionista; 
Estabelecimentos de atividades hemoterápicas; 
Bancos de órgãos, tecido, medula óssea e leite humano; 
Serviços de nutrição enteral; 
Hospitais; 
Outros estabelecimentos que realizem procedimentos de Alta complexidade. 
Art. 86º - As ações de vigilância sanitária dos serviços de saúde terão como diretriz o trabalho por enfoque de risco, devendo 
para tanto ser priorizado o controle sanitário dos serviços de alta complexidade. 
Art.87º - Os estabelecimentos de serviços de saúde deverão cumprir as normas regulamentares sobre projetos de 
construção e reforma, saneamento, abastecimento da água, resíduos de serviços de saúde, condições de segurança contra incêndio, 
instalações, equipamentos e material permanente, instrumentos, recursos humanos e procedimentos técnicos, conforme a natureza e 
importância das atividades. 
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Art. 88º - Os serviços de saúde de alta complexidade ficam obrigados, quando exigido pela autoridade sanitária, a 
apresentarem manuais de procedimentos operacionais e rotinas do estabelecimento, para fins de validação pela vigilância sanitária. 
Art.89º - As ações de controle sanitário em serviços de saúde abrangerão todos os locais em que sejam exercidas as 
profissões e ocupações técnicas e auxiliares relacionadas diretamente com a saúde, através de visitas de inspeção e fiscalização 
sistemáticas e eventuais, ficando igualmente sujeitos a estas ações os órgãos públicos, entidades autárquicas, paraestatais e 
associações ou instituições privadas de qualquer natureza. 
Art.90º - Para o cumprimento do disposto nesta Lei, a autoridade sanitária competente deverá observar: 
I – capacidade legal do agente, através do exame dos documentos de habilitação inerentes ao seu âmbito profissional; 
II – adequação das condições do ambiente onde esteja sendo desenvolvida a atividade profissional à prática das ações que 
visem à promoção, proteção e recuperação da saúde; 
III – existência de instalações, equipamentos e aparelhos indispensáveis e condizentes com as suas finalidades e em perfeito 
estado de funcionamento, obedecendo aos critérios técnicos e orientações do fabricante; 
IV – meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, clientes, pacientes e circunstantes, sendo 
que especial atenção deve ser dada às condições relativas ao risco de contaminações físicas, químicas e microbiológicas; 
V – métodosou processos de tratamento dos pacientes, de acordo com os critérios científicos e não vetados por lei. 
Art. 91º - Os serviços de saúde referidos no artigo 85º somente poderão funcionar devidamente licenciados, sob 
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado e apresentar Termo de Responsabilidade Técnica à Vigilância Sanitária. 
§ 1º. Os estabelecimentos referidos no caput deste artigo deverão funcionar com a presença obrigatória de seu responsável 
técnico, legalmente habilitado ou de seu substituto legal. 
§ 2º. Os serviços de saúde que contam com profissionais de diferentes áreas de atuação, deverão indicar um profissional 
como responsável técnico geral pelo estabelecimento. 
§ 3º. A existência de um responsável técnico geral, não desobriga os demais profissionais, como também os responsáveis 
técnicos dos diversos setores, da solicitação de alvará sanitário. 
§4º A Secretaria Municipal de Saúde definirá em normas técnicas especiais, as categorias profissionais que poderão assumir 
responsabilidade técnica, nos casos omissos na legislação, de acordo com a competência profissional e natureza do estabelecimento, 
e consultados os conselhos profissionais. 
Art. 92º - Os serviços de saúde somente estarão aptos ao recebimento do alvará sanitário quando todas as condições 
técnicas estiverem em conformidade com as normas vigentes de regularidades sanitárias. 
Art. 93º - Os estabelecimentos de serviços de saúde, constituídos como pessoa jurídica, deverão ter registro no respectivo 
conselho profissional. 
Art. 94º - Quando da desativação de estabelecimentos de serviços de saúde, o responsável técnico deverá requerer 
cancelamento do respectivo registro junto à Vigilância Sanitária. 
Art. 95º - A Secretaria Municipal de Saúde, através das áreas competentes de vigilância epidemiológica e sanitária, em 
regime de cooperação com outros órgãos competentes, exercerá ações que possam permitir a prevenção das doenças transmissíveis 
por radiações ionizantes, abrangendo os dispositivos desta Lei, as normas técnicas especiais e operacionais e a legislação pertinente. 
Parágrafo Único: Para efeito desta Lei, entende-se por doença transmissível por radiações ionizantes, aquela que é causada por 
efeitos genéticos das radiações e por contaminação radioativa. 
Art. 96º - A Vigilância Sanitária realizará ações de cadastramento, inspeção, fiscalização, licenciamento e levantamento 
radiométrico nos estabelecimentos que utilizam equipamentos que emitam radiações ionizantes. 
Art. 97º - O serviço municipal de vigilância sanitária, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde, será 
responsável pelas ações de prevenção e controle de infecções em serviços de saúde. 
Art. 98º - As ações referidas no artigo anterior incluem inspeções sanitárias, informações, investigações, estudos e pesquisas 
necessários à programação e avaliação das medidas pertinentes à prevenção e controle de infecção em serviços de saúde. 
Art. 99º - A Secretaria Municipal de Saúde instituirá, nos casos previstos em lei, comissão de controle de infecção, como 
forma de viabilizar a adequada coordenação das ações de prevenção e controle de infecção em serviços de saúde. 
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EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA 
 
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Art. 100º - A Vigilância Sanitária, em regime de cooperação com a Vigilância Epidemiológica, definirá os métodos mais 
adequados para o desenvolvimento de ações de epidemiologia hospitalar, baseados em critérios de magnitude, gravidade, 
redutibilidade de taxas e custos. 
Art. 101º - As Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária instituirão normas técnicas especiais relacionadas à prevenção e 
controle das infecções em serviços de saúde. 
Art. 102º - Para fins de credenciamento ao Sistema Único de Saúde ou para a efetivação de contratos ou convênios com a 
Secretaria Municipal de Saúde, os serviços de saúde deverão possuir alvará sanitário. 
Art. 103º - Fica os estabelecimentos de serviços de saúde públicos e privados obrigados a notificar a Central de Notificação, 
Captação e Distribuição de Órgãos, o diagnóstico de morte encefálica feito em pacientes por eles atendidos. 
Art. 104º - No desempenho das ações de controle sanitário dos serviços de saúde, serão empregados todos os meios e 
recursos disponíveis e, adotados os processos e métodos científicos e tecnológicos adequados. 
TÍTULO II 
DO SANEAMENTO BÁSICO E DO MEIO AMBIENTE 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art.105º - A Secretaria Municipal de Saúde participará da aprovação de projetos de loteamento de terrenos com o fim de 
extensão de aglomerados existentes e formação de novos núcleos urbanos, com vistas a preservar os requisitos higiênico-sanitários 
indispensáveis à proteção da saúde e do bem-estar individual e coletivo. 
Art.106º – Em caso de parcelamento de solo em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde, sem que 
tenham sido saneados e, em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis 
até a sua correção, ficará sujeito à apresentação de autorização prévia dos órgãos competentes. 
Parágrafo único - Todo e qualquer uso do solo urbano deverá atender às diretrizes do plano diretor municipal, bem como, às 
legislações específicas de meio ambiente e saneamento básico. 
Art. 107º - A Secretaria Municipal de Saúde aprovará projetos de construção, ampliação e reforma de todo e qualquer 
estabelecimento assistencial de saúde, público e privado concomitantemente com os órgãos afins, visando o cumprimento das normas 
e padrões técnicos, e legislação pertinente. 
Art. 108º - A Vigilância Sanitária do Município, no que diz respeito aos aspectos sanitários e da poluição ambiental, 
prejudiciais à saúde, observará e fará observar as leis federais, estaduais e municipais, aplicáveis, em especial, àquelas sobre o 
parcelamento do solo urbano, sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e saneamento básico. 
Art. 109º - Em articulação com os órgãos e entidades, federais, estaduais e municipais competentes, caberá à Secretaria 
Municipal de Saúde, adotar os meios ao seu alcance para reduzir ou impedir os casos de agravo à saúde humana provocados pela 
poluição do ambiente, por meio de fenômenos naturais, de agentes químicos ou pela ação deletéria do homem, observando as 
legislações federal, estadual e municipal pertinentes e as normas técnicas emanadas dos órgãos competentes. 
Art. 110º - Os serviços de saneamento básico, de abastecimento de água e remoção de resíduos, sejam dos setores público 
e/ou privado, ficarão sujeitos à supervisão, fiscalização e às normas aprovadas pelas autoridades sanitárias. 
CAPÍTULO II 
DA ÁGUA 
Art. 111º - Compete ao órgão da administração de abastecimento de água o monitoramento de acordo com a legislação 
pertinente, das suas redes e demais instalações, com objetivo de constatar a existência de condições que possam prejudicar a saúde 
da comunidade. 
§ 1º - Caberá as empresas públicas e privadas responsáveis pelo abastecimento de água, garantir a potabilidade da água 
para consumo humano em toda extensão da rede, em conformidade com padrões exigidos em normas legais vigentes. 
§ 2º - O órgão responsável pelo funcionamento e manutenção das instalações de abastecimento de água, exercerá o seu 
controle de qualidade, e, enviará obrigatoriamente os dados relativos aos exames periódicos das redes de água e demais instalações 
de acordo com solicitação da autoridade sanitária municipal, visando facilitar o trabalho de vigilância da potabilidade da água destinada 
ao abastecimento público. 
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§ 3º - Caberá ao órgão responsável pela administração e abastecimento de água fornecer a todos os consumidores 
informação sobre a qualidade da água a ser distribuída, mediante envio de relatório, dentre outros mecanismos com periodicidade 
mínima anual e, contendo pelo menos as seguintes informações: 
a) descrição dos mananciais, incluindo informações sobre sua proteção, disponibilidade e qualidade da água; 
b) estatística descritiva dos valores de parâmetros de qualidade detectados na água, seu significado, origem e efeitos sobre a saúde; e 
c) ocorrência de não conformidades com o padrão de portabilidade e as medidas corretivas providenciadas. 
Art. 112º – A Secretaria Municipal de Saúde promoverá o monitoramento da qualidade da água, em articulação com a 
Secretaria Estadual de Saúde e outros organismos afins e com os responsáveis pelo abastecimento de água, nos termos da legislação 
pertinente. 
§ 1º - Caberá a Secretaria Municipal de Saúde sistematizar e interpretar os dados gerados pelo responsável pela operação 
do sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, assim como, pelos órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos, 
em relação às características da água nos mananciais, sob a perspectiva da vulnerabilidade do abastecimento de água quanto aos 
riscos à saúde da população; 
§ 2º - Sempre que a autoridade sanitária verificar a existência de anormalidade ou falha no sistema de abastecimento de 
água, capaz de oferecer riscos à saúde, notificará o fato aos responsáveis, para ações corretivas imediatas. 
§ 3º - Cabe ao Serviço Municipal de Vigilância Sanitária monitorar em caráter complementar, a qualidade da água utilizada 
para consumo humano, em locais de risco sanitário, estabelecido pela autoridade sanitária, gerenciados pelos poder público e privado. 
Art. 113º - Os pontos de oferta de água públicos e privados deverão apresentar-se em padrões de arquitetura e engenharia 
de modo a garantir a não contaminação da água potável. 
Art. 114º - A Vigilância Sanitária do Município em conjunto com outros órgãos competentes aprovarão e fiscalizarão projetos 
para construção e manutenção em bases de segurança de obras de abastecimento de água, atendendo as normas e legislações 
vigentes. 
Art. 115º A ligação ao sistema público de abastecimento de água é o meio preferencial para atendimento de toda edificação 
residencial, comercial, industrial, instalação de estabelecimentos de interesse da saúde pública, ou instalações em logradouros 
públicos, localizados em áreas servidas por sistema de abastecimento de água. 
§ 1º - Quando não existir rede pública de abastecimento de água, ou sua oferta for insuficiente para atendimento à demanda, 
a autoridade sanitária indicará as medidas a serem executadas. 
§ 2º - Os casos de estabelecimentos que demandem um grande consumo de água, os quais uma vez outorgados pelo órgão 
ambiental competente, poderão fazer uso de poços tubulares profundos. 
§ 3º - Os poços comprovadamente impróprios para o consumo humano, através de análises físico-químico e bacteriológica, 
terão uso limitado, obedecendo ao recomendado pela autoridade sanitária. 
§ 4 ° - Os locais que fazem uso de água proveniente de poços tubulares profundos ficam obrigados a apresentarem análises 
físico-químicas e bacteriológicas de acordo com o estabelecido na legislação específica. 
 § 5º - É obrigação do proprietário do imóvel a execução de instalações de abastecimento de água potável, de acordo com 
normas técnicas vigentes, cabendo ao ocupante do imóvel a necessária conservação. 
Art. 116º - Caberá ao órgão responsável pelo abastecimento de água comunicar à autoridade sanitária e a população, a 
detecção de qualquer anomalia operacional no sistema ou não conformidade na qualidade da água tratada, identificada como de risco 
á saúde, adotando-se as medidas previstas na legislação pertinente. 
Art. 117º - O órgão responsável pelo abastecimento de água deverá cumprir todas as condições estipuladas pela legislação 
pertinente ao padrão de potabilidade, sendo monitorado sistematicamente pelo serviço de vigilância sanitária municipal. 
Art. 118º - A água a ser utilizada em serviços de terapia renal substitutiva deverá obedecer à legislação sanitária específica. 
Art. 119º – Todas as habitações, seja de ordem pública, privada ou filantrópica, que possuírem reservatórios de água de 
abastecimento deverão efetuar sua limpeza e desinfecção a cada seis meses, ou quando se fizer necessário. 
Art.120º – Os reservatórios serão vedados e terão a superfície lisa e resistente, de fácil higienização, não podendo ser 
revestidos de material que possa contaminar a água. 
Parágrafo único – Os reservatórios de água potável serão regulamentados em norma técnica específica. 
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Art. 121º – É terminantemente proibido nas áreas dotadas de rede pública de abastecimento de água, o acúmulo da mesma 
em barris, tinas, latas ou recipientes similares que venham a prejudicar sua potabilidade ou servir de meio para proliferação de insetos. 
Art. 122º - O controle sanitário dos balneários destinados ao lazer e esportes, públicos e privados, far-se-á de acordo com as 
normas e legislação vigentes. 
 § 1º - Caberá aos proprietários e/ou responsáveis fornecer laudos laboratoriais relativos ao controle sanitário dos respectivos 
locais, quando solicitados pela autoridade sanitária, visando facilitar a ação fiscal. 
 § 2º - Caberá à Vigilância Sanitária do Município monitorar a qualidade da água utilizado nos locais de recreação pública e 
privado, exceto a orla marítima. 
Art. 123º – A Secretaria Municipal de Saúde manterá mecanismos para o recebimento de queixas referentes às 
características da água e para a adoção das providências pertinentes. 
CAPÍTULO III 
DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO 
Art. 124º - A Secretaria Municipal de Saúde participará do exame e aprovação de projetos e da fiscalização da instalação de 
esgotos sanitários neste Município. 
Art. 125º - Compete à Vigilância Sanitária do Município inspecionar as condições de lançamento de esgotos e resíduos 
domiciliares, industriais, de estabelecimentos assistenciais de saúde e congêneres, concomitantemente com os órgãos públicos 
competentes, visando à preservação da salubridade dos receptores dos efluentes. 
 Art.126º - As empresas produtoras e coletoras de dejetos passíveis de tratamento deverão lançar os seus efluentes em 
estações de tratamento de esgotos, devidamente licenciadas pelo órgão ambiental competente. 
 Art.127º - Os eventos de rua, festas cíveis, culturais ou populares, estão obrigados a serem equipadas com banheiros públicos, em 
número proporcional a população presente ao evento, devendo a empresa responsável promover a sua adequada higienização e 
conservação. 
Art.128º – Observada a legislação vigente, nas construções civis, com mais de cinco empregados, serão exigidas instalações 
sanitárias provisórias. 
Art. 129º - As empresas privadas de coleta de esgoto deverão enviar para Vigilância Sanitária do Município, quando 
solicitado, informações técnicas sobre o destino final dos dejetos coletados. 
Art. 130º – Não serão permitidos nas redes coletoras de esgotos sanitários despejos que contenham: 
a) gases tóxicos ou substâncias capazes de produzi-los; 
b) substâncias inflamáveisou que produzam gases inflamáveis; 
c) resíduos ou matérias capazes de causar obstruções, incrustações ou danos às instalações da coleta, transporte e tratamento de 
esgoto sanitário; 
d) substâncias que possam interferir com os processos de tratamento. 
Art. 131º - É proibido o lançamento de águas servidas ou residuárias, sem prévio tratamento, em mananciais de superfície ou 
subterrâneos, como em quaisquer outras unidades de sistema de abastecimento, assim como, mar, rios, lagoas, sarjetas, valas e 
logradouros públicos provocando ou contribuindo para a poluição e/ou contaminação destes. 
 § 1º - Constitui responsabilidade do poder público, articuladas as esferas do governo competente, prover condições estruturais para 
destinação final adequada dos dejetos, através de soluções de natureza coletiva. 
 § 2º - Em caso de indisponibilidade de infra-estrutura de alcance coletivo, deverão ser utilizadas soluções individuais sob a 
responsabilidade de seus usuários e fiscalização exercida pelo órgão ambiental competente. 
Art. 132º - É proibido estancar ou represar as águas correntes ou pluviais em área urbana. 
Art. 133º - É expressamente proibida a introdução direta ou indireta de águas pluviais e de drenagem nos ramais domiciliares 
de esgotos sanitários, da mesma forma que é terminantemente proibido o lançamento de esgotos nas galerias de águas pluviais. 
CAPÍTULO IV 
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DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
Art. 134º - Compete à autoridade sanitária estabelecer normas em caráter suplementar, além de fiscalizar seu cumprimento, 
quanto ao manuseio, coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos. 
Art. 135º - Os serviços de limpeza urbana pública ou privada serão efetuados em condições operacionais que não permitam 
o crescimento e disseminação de vetores, devendo ser observadas as normas legais em vigor. 
Parágrafo único. Ficarão submetidas ao controle e fiscalização junto aos órgãos competentes, as pessoas físicas e jurídicas que 
exerçam atividades de coleta e transporte de resíduos sólidos atuantes no território municipal. 
Art. 136º - A autoridade sanitária em consonância com os demais órgãos competentes e com a legislação vigente participará 
na determinação da destinação final adequada a cada tipo de resíduo. 
Art. 137º - Todo o indivíduo, pessoa física ou jurídica, deve observar as exigências estabelecidas nas normas técnicas e 
legais pertinentes, quanto à utilização do serviço de coleta, remoção e destino de resíduos domiciliares mantido pelo Município. 
Art. 138º - O responsável pelo manuseio, coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos, usará equipamentos de 
proteção individual, aprovados pelas autoridades competentes, com o objetivo de prevenir contaminação e/ou acidentes. 
Art. 139º - A Prefeitura Municipal promoverá, de acordo com os meios disponíveis e as técnicas recomendáveis, os cuidados 
adequados com os resíduos sólidos. 
Art. 140º - A autoridade sanitária competente fiscalizará o cumprimento da legislação pertinente, quanto ao manuseio, coleta, 
transporte e destinação final dos resíduos sólidos de serviços de saúde. 
Art. 141º - O manuseio, coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos deverão ser processados em 
condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à saúde, ao bem estar público e ao meio ambiente. 
Art. 142º - É vedado depositar, descarregar, entulhar, ou acumular no solo ou em curso d’água, seja em propriedade pública 
ou privada, resíduos em qualquer estado de matéria. 
Art. 143º - O acondicionamento e destinação final de pilhas e baterias obedecerão à legislação vigente. 
Art. 144º - O reaproveitamento de materiais oriundos do lixo e esgoto sanitário obedecerá às especificações e as normas 
legais pertinentes. 
Art. 145º - Os resíduos sólidos devem ser coletados, transportados e ter destino final conforme o disposto nesta Lei e de 
acordo com as seguintes condições: 
a) serem os recipientes de coleta domiciliar, estanque, de fácil remoção e esvaziamento, com superfície interna lisa, de fácil 
higienização e dotados de dispositivos adequados de fechamento; 
b) serem, os veículos de transporte, dotados de compartimento adequado ao acondicionamento de resíduos com dispositivo que 
impeça a queda de resíduos nas vias públicas; 
c) não ser depositado sobre o solo; 
d) não ser queimado ao ar livre; 
e) não ser lançado em águas de superfície. 
Parágrafo único - Nos casos de utilização de dispositivos de acondicionamento de uso único e descartável deverão estar corretamente 
envasados e fechados de modo a não permitir o espalhamento dos resíduos. 
Art. 146º - As instalações domiciliares em edificações de uso coletivo, além do disposto nesta Lei e em Normas Técnicas 
Especiais, deverão ter compartimento próprio para colocação dos recipientes de coleta com as seguintes características: 
a) ser construído em alvenaria; 
b) ter piso e paredes revestidos com material lavável, impermeável, liso, uniforme e resistente: 
c) ter, no piso, ralo sifonado para coleta de líquidos e águas de lavagem, ligado à rede de esgoto sanitário ou ao sistema de fossa 
séptica e sumidouro; 
d) ter ampla e permanente ventilação; 
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e) ter área útil de acordo com o número de recipientes e com o volume de lixo a ser coletado em vinte e quatro horas; 
f) ter porta com largura não inferior a oitenta centímetros. 
Art. 147º - Os resíduos cortantes, pontiagudos e perfurantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos e fechados 
no local de uso e posteriormente acondicionados em sacos plásticos. 
CAPÍTULO V 
DO SANEAMENTO URBANO 
Art. 148º - A habitação e construção em geral, devem ser mantidas em perfeitas condições de higiene, de acordo com as 
normas técnicas estabelecidas pelos órgãos competentes. 
Art. 149º - Toda pessoa proprietária, usuária, ou responsável por construção destinada à habitação ou por estabelecimento 
industrial, comercial, agropecuário, ou de qualquer natureza, cumprirá as exigências regulamentares destinadas à preservação da 
saúde pública ou que se destinem a evitar riscos à saúde ou à vida. 
Art. 150º – Será alvo de normatização especifica pelos órgãos competentes as disposições sobre o uso do espaço urbano 
devendo haver a participação quando necessária das autoridades sanitárias. 
CAPÍTULO VI 
DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE INTERESSE AMBIENTAL 
Art. 151º - A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Sanitária, responsabilizar-se-á pela execução das 
atividades de inspeção para o controle e fiscalização de Condomínios residenciais; Hotéis e Motéis e similares, Lavanderias, Oficinas 
Mecânicas; Desinsetizadoras, Clubes, Piscinas e demais estabelecimentos de interesse ambiental. 
§ 1º - Compete também a Vigilância Sanitária a elaboração de normas técnicas especiais para os estabelecimentos que 
tratam este artigo. 
§ 2º - A Vigilância Sanitária do Município poderá se necessário, solicitar a execução de obras que visem melhorar as 
condições sanitárias dos estabelecimentos supracitados, assim como efetuar a interdição das mesmas. 
CAPÍTULO VII 
DO CONTROLE DO TABAGISMO 
Art. 152º - A prática do tabagismo será alvo de regulação especifica em conformidade com a legislação vigente em todo 
território nacional.

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