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ABERRAÇÕES CROMOSSOMICAS ESTRUTURAIS CASO: RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRAUTERINO Aline Valverde, Giovanni Tellini, Jamile Yvis, Jéssica Corrêa, Joana Coelho, Mariana Araújo, Mariana Stutz, Najara Gomes, Priscila Mendonça S Anomalias Cromossômicas Estruturais Cromossomos anormais estruturalmente. Origem: reconstituição de estruturas. Tipos de Anomalias Duplicação Inversão. Translocação. Deleção. Duplicação Segmento do cromossomo é duplicado. Tipos: - Tandem; - Tandem reverso; - Braço diferente; - Deslocada. Inversão Segmento se desprende. Giro de 180º. Tipos: - Inversão pericêntrica; - Inversão paracêntrica. Translocação Troca de segmentos entre dois cromossomos: - Translocação Recíproca; - Translocação Robertsoniana. Deleção Segmento perdido. 2 tipos: - Deleção Terminal; - Deleção Intersticial. Outros Tipos de Anomalia Cromossomo em anel: perda de segmentos nas duas extremidades. Isocromossomos: erro na divisão do centrômero. Separação dos braços RESTRIÇAO DO CRESCIMENTO INTRAUTERINO (IUGR) S Caso Mulher – 26 anos. Gesta 2 para 1. Parâmetros biométricos = 17,5 semanas. Medidas aumentadas da prega nucal. Cariótipo: 46,XX,del(4)(p15.1p15.32) A doença Conhecida também como Restrição do Crescimento Fetal. Feto não atinge o tamanho determinado por seu potencial genético. Peso fetal < 2.500g para um neonato. Risco de herença: baixo Mosaicismo gonadal indetectável Abaixo de 10% para a idade gestacional. Classificação Tipo I – Simétrico ou proporcional: 20% dos casos. Fatores etiológicos. Atua na fase de hiperplasia celular. Padrão de crescimento simétrico. Tipo II – Assimétrico ou desproporcional: 75% dos casos. Insuficiência placentária. Atua na fase de hipertrofia celular. Desproporção entre pólo cefálico, tronco e membros. Classificação Tipo III – Intermediário ou misto: 5% a 10% dos casos. Consumo de drogas, álcool, fumo e cafeína. Agressão Desnutrição materna. Difícil diagnóstico. Causas genéticas Síndrome de Patau (trissomia do 13). Síndrome de Edwards (trissomia do 18). Síndrome de Turner (45,X). Síndrome de Down (trissomia do 21). Mosaicismos placentários. Fatores externos Má nutrição. Drogas. Tabagismo. Álcool. Anormalidades placentárias. Diabetes gestacional. Baixos níveis do fluido amniótico. Toxoplasmose. Altas altitudes. Irradiação. Prevenção e tratamento Estilo de vida saudável. Intervalo de 18 meses entre gestações. Ultrassonografia. Controle de condições como a hipertensão. Não existe tratamento curativo. Indica-se o interrompimento da gravidez. IUGR x SGA IUGR Necessariamente patológico. Pregas epicânticas bilaterais; Orelhas de implantação baixas; Septo nasal proeminente. Peso < 5%-10% para a idade gestacional. SGA Fetos saudáveis. Peso < 10% para a idade gestacional. Curva de crescimento com distribuição normal. Não apresentam estigmas da IUGR. Diagnóstico Peso fetal estimado. CC (circunferência craniana) /CA CF (comprimento do fêmur) /CA Dopplervelocimetria das artérias uterinas. Amniocentese Amniocentese Recolha do líquido amniótico. 15 – 20 semanas de gestação. Células da pele, beixiga e trato gastrointestinal do feto. Avaliações citogenéticas: Trissomia do 21 Estabelecer o sexo fetal Amniocentese Determinar os grupos e fatores sanguíneos do feto; Estimar a idade fetal; Revelar anomalias bioquímicas; Determinar a presença de patologias fatais; Determinar a possível necessidade de uma transfusão fetal intrauterina Análise Citogenética Problemas precoces de crescimento e desenvolvimento. Natimortos e morte neonatal Problemas de fertilidade. História familiar. Neoplasia. Getação em uma mulhar em idade avançada. Técnicas Padrões de Bandeamento. FISH. Cariotipagem Spectral (SKY). Hibridização de Fluorencência in situ (FISH) Final da década de 1960 Acoplamento de fitas de DNA complementares Detecta sequências específicas de DNA: Presença ou ausência da sequência; Determinação do número ou organização do cromossomo Diagnóstico para: Aneuploidias Leucemias Síndromes cromossômicas Anomalias estruturais Hibridização de Fluorencência in situ (FISH) Hibridização do DNA com sonda fluorescente fonte: http://www.ajnr.org/content/28/3/406/F2.expansion.html Hibridização de Fluorencência in situ (FISH) Desnaturação da sonda Desnaturação combinada Hibridização Lavagens Coloração DAPI Iodeto de propídeo Hibridização de Fluorencência in situ (FISH) Visualização Resultado de FISH analisado por microscopia de fluorescência mostrando trissomia do cromossomo 21 Fonte: http://jaromerodesouza.com/saude/ Hibridização de Fluorencência in situ (FISH) Resultado de FISH mostrando a deleção de um dos cromossomos da elastina, responsável pela síndrome de Willians Fonte: http://www.medicine.nevada.edu/ Sonda de DNA repetitivo Fonte: http://www.austincc.edu/mlt/mdfund/mdfund_unit10pictures.htm Sonda de “painting” Fonte: http://caltagmedsystems.blogspot.com.br Hibridização de Fluorencência in situ (FISH) Vantagens Não necessita do uso de cultura de células. Não necessita de células em divisão ativa. Aplicado em células Pró-metáfase Metáfase Intérfase Técnica mais segura. Permite quantificar as cópias do gene em questão Estabilidade da dupla hélice do DNA. Referências Bibliográficas Battaglia FC, Lubchenco LO. A practical classification of newborn infants by weight and gestational age. J Pediatr. 1967; 71(2):159-63. Marsál K. Intrauterine growth restriction. Curr Opin Obstet Gynecol 2002 Apr; 14(2):127-35. Neto, Arthur da Rocha Moreira; Córdoba, José Carlos Martins; Peraçoli, José Carlos. Etiologia da restrição de crescimento intrauterino (RCIU). Com. Ciências Saúde 2011 - 22 Sup 1:S21-S30. Moore, Keith L.; Persaud, T.V.N. Embriologia Clínica – Quinta Edição. Ed. Guanabara Koogan, 1994. MOREIRA DE SÁ, Renato Augusto; OLIVEIRA, Cristiane Alves; PEIXOTO-FILHO, Fernando Maia; LOPES, Laudelino Marques. Predição e prevenção do crescimento intrauterino restrito. Disponível em <http://www.febrasgo.org.br/arquivos/femina/Femina2009/setembro/Femina-v37n9p511-4.pdf>. Acessado em 15/01/2013 às 18:43 Referências Bibliográficas BARROS, C. A. et al. Crescimento intrauterino restrito: diagnóstico e condução. Rev Med Mat Fetal 2010;1(2)4-9. BITTAR, R. E. & ZUGAIB, M. Restrição do crescimento fetal: ainda um grande desafio. Rev Assoc Med Bras 2003; 49(2): 117-36. THOMPSON, Margaret W; MCINNES, Roderick R; NUSSBAUM, Robert L.; WILLAD, Huntington. Thompson e Thompson: genética médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008
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