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Função Classe do Fármaco Nome do fármaco Mecanismo de Ação Indicações Administração Sintomas de Intoxicação Antídoto Interação Medicamentosa Biotransformação e Excreção Clioxanida VO Respiração difícil, incoordenação, ataxia e morte (2 a 4 dias após a administração) Closantel VO, SC ou IM Niclosamida Rafoxanida Pirazinoisoquilonas Praziquantel Inibição da bomba sódio-potássio e aumenta a permeabilidade de membrana para alguns cátions. Controle de cestódeos. VO, SC ou IM Nauseas, vômitos e cólicas. Não deve ser usado em cães e gatos com menos de 4 e 6 semanas de vida respectivamente. Biotransformação no fígado. Excreção por urina e fezes. Benzimidazóis (Tiazólicos) Tiabendazol Mebendazol Albendazol Benzimidazóis (Halogenados) Triclabendazol Fasciola hepatica . Muitos parasitas são resistentes Febantel Netobimina Tiofanato Imidazóis Levamizol Ação de agonista colinérgico, aumentando a condução de sódio e a despolarzação de membrana, causando contração muscular e paralisia espástica dos parasitas. Atua sobre os estágios adultos e imaturos de parasitas do trato gastrointestinal e do trato respiratório, mas não possui ação ovicida. Eficiente contra Dictiocaulus spp. e Ascaris spp. SC, VO ou IR. Não administrar com antiparasitários de efeito colinérgico como organofosforados. Biotransformação no fígado. Excreção via urina. Pirantel Atua sobre os receptores nicotínicos específicos do parasita do subtipo L Indicado para estágios adultos de nematódeos do trato gastrointestinal em cães, equinos, ruminantes e suínos. Comum associação entre pirantel e oxantel que evita resistência e otimiza o efeito pela ação em dois subtipos dos receptores. Não administrar com antiparasitários com efeito colinérgico. Biotransformação no fígado. Excreção por urina e fezes. Morantel Ação de agonista colinérgico, aumentando a condução de sódio e a despolarzação de membrana, causando contração muscular e paralisia espástica dos parasitas. Indicado para estágios adultos de nematódeos do trato gastrointestinal em cães, equinos, ruminantes e suínos. Recomendado para vacas em lactação por ter baixa lipossolubilidade e menor distribuição tecidual, reduzindo o período de carência. Alta margem de segurança. Vômitos e cólicas têm sido descritos em cães. Oxantel Atua sobre os receptores nicotínicos específicos do parasita do subtipo N Indicado para estágios adultos de nematódeos do trato gastrointestinal em cães, equinos, ruminantes e suínos. Causa efeitos colinérgicos como salivação, tremores musculares, ataxia, convulsões clônicas, defecação e micção involuntárias. Em equinos não é bom aplicar via SC. Comum associação entre pirantel e oxantel que evita resistência e otimiza o efeito pela ação em dois subtipos dos receptores. Não administrar com antiparasitários com efeito colinérgico. Ivermectina Boa margem de segurança pois não ultrapassam a barreira hematocefálica.. Causa neurotoxicidade em cães da raça Collie/Sheepdog (causa convulsão, depressão, tremores, taxia, vômitos, letargia, salivação e midríase. Abamectina Boa margem de segurança pois não ultrapassam a barreira hematocefálica. Causa neurotoxicidade em cães da raça Collie/Sheepdog (causa convulsão, depressão, tremores, taxia, vômitos, letargia, salivação e midríase. Não pode ser aplicada em bezerros com menos de 4 meses, podendo causar depressão, ataxia e inquietação. Doramectina Selamectina Milbemicina Salicilanilidas Benzimidazóis (Metilcarbamatos) Pré-Benzimidazóis Tetraidropirimidinas Avermectinas Milbemicinas Antiparasitário (Endoparasitas) Antiparasitário (Endoparasitas) Desacopladores da fosforilação oxidativa mitocondrial, interferindo na biotransformação energética do parasita Controle de trematódeos, cestódeos e nematódeos hematófagos. Em bovinos são utilizados para controle de nematódeos resistentes a benzimidazois e lactonas macrocíclicas Muitos parasitas são resistentes. Muitos parasitas são resistentes. Não funciona para cestódeos e trematódeos. Altamente lipossolúveis. Atua no receptor de glutamato (agonista glutamatérgico) e inibe o receptor de gaba (antagonista gabaérgico). Penetra por difusão no tegumento do parasita causando possíveis mecanismos de interferência no metabolismo energético ou na coordenação neuromuscular do parasita. Boa margem de segurança pois não ultrapassam a barreira hematocefálica.. Causa neurotoxicidade em cães da raça Collie/Sheepdog (causa convulsão, depressão, tremores, taxia, vômitos, letargia, salivação e midríase. IV e VO. Dose Única em ruminantes e equinos e dose repetida em carnívoros e animais de pouca fermentação VO Baixa toxicidade. Não pode ser administrado no primeiro terço gestacional. Doses altas causam incoordenação, fraqueza do trem posterior, anorexia e diminuição das concentrações de aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, colesterol e nitrogênio ureico Causa efeitos colinérgicos como salivação, tremores musculares, ataxia, convulsões clônicas, defecação e micção involuntárias. Em equinos não é bom aplicar via SC. SC, IM, TD e VO. Biotransformação no Trato Gastrointestinal e no Fígado. Eliminação pelas fezes através da via biliar Biotransformação no fígado. Excreção por via biliar nas fezes. Em ruminantes aproximadamente 75% é inativado no rúmen. Excreção em fezes e leite. Período de carência deve ser observado. Moxidectina Boa margem de segurança pois não ultrapassam a barreira hematocefálica. Causa neurotoxicidade em cães da raça Collie/Sheepdog (causa convulsão, depressão, tremores, taxia, vômitos, letargia, salivação e midríase. Não pode ser aplicada em bezerros com menos de 4 meses, podendo causar depressão, ataxia e inquietação. Ciclodepsipeptídeos Emodepsida Atua no receptor latrofilina (específico para nematelmintos). Indicado para o tratamento de Toxocara spp. e Ancylostoma spp. Não pode ser aplicado em gatos com menos de 8 semanas de idade, Derivados amino acetonitrila Monepantel Ação via receptor nicotínico presente apenas em nematódeos. Possível utilização contra Haemonccus spp. VO Período de carência de no máximo de 8 dias. Organofosforados Triclorfom Indicado para nematódeos. Indicado para carrapatos, bernes e pulgas. VO ou SC Letargia, anorexia, diarreia, polaciúria, vômitos, salivação e tremores musculares. Excreção por meio da urina. Carbamatos Carbarila Artrópodes em geral. Utilizar antagonista muscarínico (atropina). Biotransformado no fígado. Excreção pela urina. Tipo I - Permetrina Hiperexcitação, agressividade, tremores, fraqueza, resposta sobressalto, coreoatetose, salivação profunda, movimento de pedalar, convulsões clônicas, incoordenação e desorientação. Tipo II - Deltametrina Gatos são mais sensíveis à deltametrina. Lactonas Macrocíclicas Selamectina Potencializa a ação inibidora neuronal mediada pelo GABA. Utilizada contra sarnas, pulgas e carrapatos. Ação endectoparasiticida. Formamidina Amitraz Atua inibindo a enzima MAO (aumentando NOR e Serotonina) e α-2 adrenérgico. Indicado para carrapatos, sarnas, piolho e pulga. Mais seguros que organofosforados e carbamatos, porém os subprodutos de sua hidrólise são muito tóxicos. Evitar o uso em animais diabéticos porque prejudica a liberação de insulina. Tratar com iomibina e atipamezol Biotransformação no fígado. Excreção por urina e fezes. Imidacloprida Interefere na transmissão de impulsos do sistema nervoso. Apatia, miotonia, dificuldade respirtória, bradicardia, queda de pressão arterial,tremores e mioespasmos. Excreção fecal e renal. Nitempiram Atua bloqueando os receptores nicotínicos da acetilcolina. Evitar usar em animais com dermatite atópica. Imidacloprida + Flumetrina Inibidor de Quitina Fluazurona Inibição da deposição da quitina. Fenilpirazóis Fipronil Inibe o GABA de forma não competitiva. Análogo ao hormônio juvenil Metopreno Impede que os insetos atinjam a maturidade. Semicarbazonas Metaflumizona Eficaz para carrapatos e demodicidose. Sorolaner Simparic Antagonista não competitivo do GABA, Ácido Acetilsalicílico Ação analgésica, antitérmica e anti-inflamatória média. VO, SC, IM e IV. Fenilbutazona Ação analgésica média, ação antitérmica baixa e ação anti-inflamatória boa. VO e IV. Não se pode utilizar em gatos. Metamizol (Dipirona) Ação analgésica boa, ação antitérmica alta e ação anti-inflamatória baixa. Baixa relação COX-1:COX-2. VO, SC, IM e IV. Afinidade pela COX-3 presente no encéfalo Ibuprofeno Ação analgésica média, ação antitérmica média e ação anti-inflamatória boa. Não pode ser utilizado em pequenos animais. Causa diminuição dos glicosaminoglicanos. Carprofeno Ação analgésica alta, ação antitérmica média e ação anti-inflamatória média. Pode ser utilizada como MPA. Aumenta a produção de glicosaminoglicanos. Baixíssima relação COX-1:COX-2. VO, IV e IM. Cetoprofeno Ação analgésica boa, ação antitérmica média e ação anti-inflamatória boa. Diminui a quimiotaxia em imunossuprimidos pela ação dual. Alta relação COX-1:COX-2. VO, SC, e IV. Deve-se associar com protetores gástricos como o Sucrafato. Não se pode associar anti- inflamatórios porque maximiza seus efeitos tóxicos. Diclofenaco Ação analgésica média, ação antitérmica pequena e ação anti-inflamatória boa. Aumenta a produção de glicosaminoglicanos. Não pode ser utilizado em pequenos animais. Não se pode associar anti-inflamatórios porque maximiza seus efeitos tóxicos. Faz ciclo enterohepático com excreção pelas fezes. Indometacina Inibição da COX, diminuindo a produção de prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos Uso não indicado em gatos. Causa efeito tocolítico, não podendo ser utilizado em animais gestantes. Flunixina-Meglutina Inibição da COX, diminuindo a produção de prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos. Se liga irreversivelmente à COX. VO, IM e IV. Mavacoxibe Ação analgésica boa, ação antitérmica desconhecida e ação anti- inflamatória boa. A administração é diminuída com o passar do tempo. Em uso crônico pode se resumir em uma vez ao mês. Piroxicam Ação analgésica média, ação antitérmica pequena e ação anti-inflamatória boa. Aumenta a produção de glicosaminoglicanos. VO e IV. Utilizada a cada 48h em cães. Meloxicam Inibição da COX, diminuindo a produção de prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos. Se liga reversivelmente à COX. Ação analgésica alta, ação antitérmica média e ação anti-inflamatória média. Pode ser utilizada como MPA ou no pós-operatório. Baixíssima relação COX-1:COX-2. Acetaminofeno (Paracetamol) Ação analgésica boa, ação antitérmica boa e sem ação anti-inflamatória. Baixa relação Cox-1:COX-2. Afinidade pela COX-3 presente no encéfalo. Não pode ser utilizado em gatos. 90% se conjuga com o ácido glicurônico. AINEs COX-2 Preferenciais Firocoxibe Ação analgésica boa, ação antitérmica média e ação anti-inflamatória boa. Só pode ser utilizado em cães. Hidrocortisona Potência glicocorticoide de 1,0. Potência mineralocorticoide de 1,0. Cortisona Potência glicocorticoide de 0,8. Potência mineralocorticoide de 0,8. Prednisona Metilprednisolona Milbemicinas Piretróides Nitroguanidinas Antiparasitário (Endoparasitas) Ectoparasiticidas Anti-Inflamatório Não Esteroidal Anti-Inflamatório Esteroidal Ação Rápida (<12 horas) Ação Intermediária (12 horas a 36 horas) Ação anti-inflamatória a partir da diminuição da produção de todos os mediadores do processo inflamatório, como sistema complemento, histamina, ativação de linfócitos, ativação de macrófagos e fibroblastos. Inibição da COX, diminuindo a produção de prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos Não funciona para cestódeos e trematódeos. Altamente lipossolúveis. Utilizado no ambiente. Ação neurotóxica por atuarem em canais de sódio e bloquearem canais de cloro do GABA. Inibição da COX, diminuindo a produção de prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos Inibição da COX, diminuindo a produção de prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos. Se liga irreversivelmente à COX. Age nos canais de sódio, aumentando sua condutância do íon. Provocando inquietação, incoordenação, fraqueza e paralizia. Se liga irreversivelmente à acetilcolinesterase acumulando acetilcolina na fenda sináptica causando incoordenação, convulsão e morte do parasita. Atua no receptor de glutamato (agonista glutamatérgico) e inibe o receptor de gaba (antagonista gabaérgico). Indicado para pulgas. Indicado para carrapato. Ação analgésica média, ação antitérmica média e ação anti-inflamatória alta. Altíssima relação COX-1:COX-2. Potência glicocorticoide de 4,0. Potência mineralocorticoide de 0,8. Preferencialmente VO. Seu desmame deve ser feito parcialmente. VO. VO. Uso Tópico. SC, IM, TD e VO. Em ruminantes aproximadamente 75% é inativado no rúmen. Excreção em fezes e leite. Período de carência deve ser observado. Excreção fecal e renal. Associação comum entre organofosforados ou carbamatos com piretróides. Não se pode associar anti-inflamatórios porque maximiza seus efeitos tóxicos. Deve-se associar com protetores gástricos como o Sucrafato. Não se pode associar anti- inflamatórios porque maximiza seus efeitos tóxicos. Não se pode associar anti-inflamatórios porque maximiza seus efeitos tóxicos. Tiancenolona Potência glicocorticoide de 5,0. Potência mineralocorticoide mínima. Dexametasona Potência glicocorticoide de 30. Potência mineralocorticoide mínima. Betametasona Potência glicocorticoide de 30. Potência mineralocorticoide negligenciável. Clomipramina Indicado para ansiedade de separação, transtornos compulsivos, marcação urinária excessiva e alopecia psicogênica. Bloqueia receptores H1 causando sonolência. Bloqueia receptores de Ach causando secura na boca, midríase, constipação e taquicardia. Bloqueia receptores α-1 causando hipotensão. Amitriptilina Imipramina Fluoxetina Tricotilomania felina, perseguição de cauda, dermatite acral por lambedura, lambedura do flanco, abocanhar moscas, problemas com beber água, ansieddade de separação, comportamento agressivo, medos e fobias crônicas, marcação urinária excessiva e alotriofagia. Sertalina Antidepressivos atípicos Trazodona Inibidor da recaptação de serotonina, antagonista fraco de α-2 adrenérgico e produtor de metabólitos de neurotransmissores. Medo de trovão e chuva, medo de novidade, diminuir atividade no pós- cirúrgico ortoédico (aumenta a tolerância ao confinamento) e desordens compulsivas. Sedação, vômitos e diarreia. Utilização associado aos tricíclicos ou aos ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) para cães com ansiedade de separação. Clorazepato Alprazolam Diazepam Lorazepan Barbitúricos Fenobarbital Atua no complexo GABAérgico aumentando o tempo de abertura do canal de cloro e em altas doses bloqueia o receptor de glutamato Indicado para todos os tipos exceto crises de ausência. Baixo custo. Sedação, poliúria, polidipsia, polifagia e hipotireoidismo. A longo prazo ocorre dano hepático. Alcalinização da urina, fluidoterapia e diuréticos. Associado a digitálicos e AINEs pode ter seu efeitoaumentado, causando sedação. Se associado à benzodiazepínicos via IV, seve ser utilizado via IM porque pode causar depressão respiratória. Absorção via oral é completa mas lenta. Excreção via renal. Sal anticonvulsivante inespecífico KBr Mimetiza a ação dos cloretos nos neurônios promovendo a hiperpolarização Indicado para convulsões generalizadas refratárias a outros medicamentos ou que desenvolveram hepatopatia devido à medicação anticonvulsivante a longo prazo. Em gatos pode desenvolver tosse por falsa via. Dermatite alérgica, polidipsia, alterações gastrointestinais, sedação e fraqueza. Levetiracetam Se liga a uma proteína vesicular sináptica, regulando a exocitose de neurotransmissores. Indicado para convulsões parciais e tônico clônicas secundárias. Administração a cada 8 horas. Midazolam Clorazepam Morfina Causa analgesia, sedação, depressão respiratória, inibição do reflexo da tosse, miose e hipotermia em humanos, cães e primatas, midriase e hipertermia em gatos, equinos e bovinos, nausea e vômitos, constipação, liberação de histamina, efeito espasmogênico e bradicardia. Para gatos a dose preconizada é de 0,05 - 0,2mg/Kg. Biotransformação hepática e excreção via renal Codeína Tebaína Papaverina Relaxante muscular de musculatura lisa Noscapina Estimulante respiratório Narceína Hidromorfona/Oximorfona 7 a 10 vezes a potência analgésica da morfina. Meperidina 10 vezes menos potência analgésica do que a morfina, causa liberação de histamina, quebra da pressão arterial e bradcardia. Uso indicado para gatos, equinos e bovinos. Butorfanol Alangesia 10 vezes maior que a morfina. Não causa depressão respiratória. Indicado para gatos, equinos e bovinos. Maior efeito de inibição de tosse. Buprenorfina Opioide mais seguro. Potência maior que a morfina. Duração de 12 horas. Não induz constipação e vômito. Fentanil Potência analgésica 200 vezes maior que a morfina. Ultra-curta duração de até 1h30. Libera muita histamina. Pode ser utilizado em felinos. Antidepressivos e Medicamento utilizado em crises epiléticaas Anticonvulsivantes Hipnoanalgésicos Anti-Inflamatório Esteroidal Antidepressivos Alcalóides fenantrênicos Alcalóides benzilisoquinólicos Alcalóides fenantrênicos Ação Intermediária (12 horas a 36 horas) Ação prolongada (<48 horas) Antidepressivos tricíclicos Ansiolíticos - Benzodiazepínicos Benzodiazepínicos Atuam em todo o sistema de transmissão de impulsos nervosos ao tálamo, inibindo o neurônio de transmissão e estimulando a liberação de NOR que inibe a excitação do neurônio de transmissão. Faz com que o cloro entre no citosol das células por meio dos receotpres GABAérgicos Faz com que o cloro entre no citosol das células por meio dos receotpres GABAérgicos Maximiza a duração da serotonina e da noradrenalina na fenda sináptica por diminuir os transportadores que recolhem os neurotransmissores na pré-sinapse. Ação anti-inflamatória a partir da diminuição da produção de todos os mediadores do processo inflamatório, como sistema complemento, histamina, ativação de linfócitos, ativação de macrófagos e fibroblastos. Atuam em todo o sistema de transmissão de impulsos nervosos ao tálamo, inibindo o neurônio de transmissão e estimulando a liberação de NOR que inibe a excitação do neurônio de transmissão. Sedação, ataxia e relaxamento muscular. Não indicado para animais agressivos por causa do efeito paradoxal. Causa depressão do centro da tosse e analgesia Sedação, ataxia e relaxamento muscular. Não indicado para animais agressivos por causa do efeito paradoxal. Pode causar sedação, polifagia e necrose fatal aguda. No desmame, reduzir a dose 25% semanalmente para evitar efeitos adversos. Preferencialmente VO. No desmame, reduzir a dose 25% semanalmente para evitar efeitos adversos. Causa risco de necrose hepática. Pode causar sedação, polifagia e necrose fatal aguda. Uso geralmente associado ao fenobarbital. Seu desmame deve ser feito parcialmente. Não se pode associar anti-inflamatórios porque maximiza seus efeitos tóxicos. Etorfina 4000 vezes mais potente que a morfina. Utilização em megavertebrados. Carfentanil 10000 vezes mais potente que a morfina. Utilização em megavertebrados. Naloxona Antagoniza os 3 tipos de receptores, mop (analgesia supraespinal, depressão respiratória e dependência farmacológica), kop (analgesia medular, miose e sedação) e dop (analgesia medular, estimulação cardíaca e motora e disforia) Nalorfina Levalorfano Diprenorfina Somente pode ser utilizado para antagonizar a Etorfina Associação de tranquilizante menor (benzodiazepínicos) com hipnoanalgésico. Cirurgia com mais segurança para cardiopatas ou animais com alguma outra comorbidade. Tranquilizantes menores Tranquiliza mas mantém a sensibilidade a estímulos externos. Efeito ansiolítico. Tranquilizantes maiores (Acepromazina e xilazina) Tranquiliza com indiferença a estímulos externos. Tramadol Ação em receptores mop. Inibe a recaptação de serotonina e de noradrenalina. Xilazina Efeito analgésico com duração máxima de 30 minutos. Utilização em animais hígidos. Razão de inibição α-2: α-1 de 160:1. Possui efeito de tranquilizante maior, bradicardia, hipotensão arterial, vômitos, hiperglicemia, efeito indutor de parto em vacas e relaxante muscular. Detomidina Romifidina Medetomidina Dexmedetomidina Ioimbina Utilização apenas em ruminantes. Tolzazolina Utilização apenas em não ruminantes. Atipamezol Utilização em todos os animais. Relaxantes Periféricos Utilizado em cirurgias torácicas. Necessidade de ventilação artificial. Relaxantes Centrais Não há flacidez completa. Sulfacetamida Sulfadiazina Sulfametazina Sulfametoxazol Sulfadimetoxina Sulfametoxipiridazina Ftalilsulfatiazol Sulfasalazina Antimicrobianos Hipnoanalgésicos Neuroleptoanalgésicos Agonistas α-2 adrenérgicos Relaxantes Musculares de Ação Central Alcalóides fenantrênicos Antagosnistas Narcóticos Sedativos hipnóticos. Funciona como um antimetabólito, inibindo a formação do ácido tetrahidrofólico pelas bactérias. Agem nos neurônios pré-sinapticos, regulando a liberação de noradrenalina. Sulfas sistêmicas de ação rápida Sulfas sistêmicas de ação lenta Sulfas entéricas Antagonista competitivo de NOR. Atuam em todo o sistema de transmissão de impulsos nervosos ao tálamo, inibindo o neurônio de transmissão e estimulando a liberação de NOR que inibe a excitação do neurônio de transmissão. Antagoniza receptores mop (analgesia supraespinal, depressão respiratória e dependência farmacológica). Só antagoniza quando o animal foi submetido a um agonista anteriormente. Quando não há exposição prévia ele funciona como agonista. Efeito analgésico com duração máxima de 30 minutos. Razão de inibição α- 2: α-1 de 260:1. Possui efeito de tranquilizante maior, bradicardia, hipotensão arterial, vômitos, hiperglicemia, efeito indutor de parto em vacas e relaxante muscular. Uso contra bactérias gram-positivas ealgumas gram-negativas Biotransformação no fígado e excreção via renal. Evitar o uso com compostos derivados do PABA. Comumente associados ao Trimetoprim Hidratação e administração de bicarbonato de sódio para alcalinização do pH urinário Intoxicação ocorre apenas quando administrada em altas doses. Os sinais são aumento de salivação, diarreia, hiperpneia, excitação, fraqueza muscular e ataxia. Na cristalúria sulfonamídica é possível observar diminuição da micção, dor, hematúria e cristalúria. Deve ser respeitado o período de carência. SulfacetamidaSulfadiazina argêntica Ácido Nalidíxico Flumequina Ácido Oxonílico Enrofloxacino Orbifloxacino Difloxacino Marbofloxacino Norfloxacino Ciprofloxacino Ofloxacino Lomefloxacino Pefloxacino Levofloxacino Esparfloxacino Efeitos cardiotóxicos e fototóxicos. Moxifloxacino Trovafloxacino Indicado para infecções por Enterobacteriaceae, Pseudomonas aeruginosa , Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, M. pneumoniae, C. pneumoniae e L. pneumophila. Causa necrose hepática. Nitrofurantoína Diásteses hemorrágicas com trombocitopenia, anemia, aumento do tempo de sangramento, efeitos ao nível do sistema nervoso central, anorexia e vômitos. Não se recomenda sua utilização em animais prenhes. Furazolidona Nitrofurazona Metronidazol Ataxia, convulsões e neuropatia periférica. Não indicado para animais prenhes. Biotransformação no fígado e excreção na urina. Penicilina G Administrada unicamente por via parenteral. Penicilina V Pode ser administrada por via oral. Penicilina Antiestafilocócica Atuam sobre microrganismos proddutores de peniciinases, especialmente Staphylococcus aureus . Amoxicilina Boa absorção gastrointestinal. Ampicilina Mecilinam Carboxipenicilina Ureidopenicilina Cefalosporinas Possuem amplo expectro de ação. Ácido Clavilânico Inibe as betalactamases. Utilização indicada apenas associado à penicilinas sensíveis às betalactamases. Utilizado apenas associado a penicilinas de amplo espectro sensíveis à bertalactamases. Imipeném Impede a síntese da parede celular interrompendo na última etapa da síntese do peptideoglicano e inibe as betalactamases. Amplo espectro, afetando inclusive as betalactamases. Bacitracina Impede a síntese da parede celular inibindo a desfosforilação de um pirofosfato lipídico. Indicado para bactérias Gram-positivas. Antimicrobianos Impede a síntese da parede celular interrompendo na última etapa da síntese do peptideoglicano. Causam danos ao DNA bacteriano após a redução dos compostos por flavoproteínas bacterianas. Inibição da tropoisomerase bacteriana do tipo II, inibindo o enrolamento da hélice de DNA em uma forma superespiralada. Funciona como um antimetabólito, inibindo a formação do ácido tetrahidrofólico pelas bactérias. Fluorquinolonas Quinolonas de terceira geração Derivados Nitrofurânicos Betalactâmicos Anibióticos que Interferem na Síntese da Parede Celular Sulfas de uso tópico Quinolonas de primeira geração Uso contra bactérias gram-positivas ealgumas gram-negativas Indicado para infecções por Enterobacteriaceae Possuem amplo expectro de ação. Boa ação contra Pseudomonas aeruginosa. Diásteses hemorrágicas com trombocitopenia, anemia, aumento do tempo de sangramento, efeitos ao nível do sistema nervoso central, anorexia e vômitos. Indicado para infecções por Enterobacteriaceae e Pseudomonas aeruginosa. Indicado para infecções por Enterobacteriaceae , Pseudomonas aeruginosa, Chlamydia sp., Mycoplasma sp. e Legionella sp. Indicado para infecções por Enterobacteriaceae e Pseudomonas aeruginosa. Indicado para infecções por Enterobacteriaceae, Pseudomonas aeruginosa e Streptococcus pneumoniae. Indicado para bactérias Gram-negativas, Gram-positivas, protozoários e fungos. Pode ser utilizado como bactericida e bacteriostático. Indicado principalmente para bactérias Gram-positivas. Biotransformação no fígado e excreção via renal. Evitar o uso com compostos derivados do PABA. Comumente associados ao Trimetoprim Hidratação e administração de bicarbonato de sódio para alcalinização do pH urinário Intoxicação ocorre apenas quando administrada em altas doses. Os sinais são aumento de salivação, diarreia, hiperpneia, excitação, fraqueza muscular e ataxia. Na cristalúria sulfonamídica é possível observar diminuição da micção, dor, hematúria e cristalúria. Não utilizar com clorfenicol ou com a rifamicina. Não associar com AINEs, metilxantinas e varfarina. Vancomicina Indicado para o tratamento de infecções graves causadas por microrganismos Gram-positivos resistentes aos antibióticos betalactâmicos. Possui efeito bactericida na maioria dos cocos e efeito bacteriostático sobre bacilos gram-positivos. Tromboflebite, neurotoxicidade e nefrotoxicidade. Teicoplanina Indicado para o tratamento de infecções graves causadas por microrganismos Gram-positivos resistentes aos antibióticos betalactâmicos. Fosfomicina Interfere na primeira etapa da síntese da parede celular bacteriana. Indicado tanto para Gram-negativas quanto para Gram-positivas. Antibióticos que Interferem na Permeabilidade de Membrana Polimixinas Interferem na permeabilidade seletiva da membrana celular. Principalmente utilizadas contra Gram-negativas Nefrotoxicidade, neurotoxicidade e bloqueio muscular. Rifampina Inibição da atividade da RNA-polimerase-DNA dependente. Ação Bactericida. Indicada para bactérias gram-positivas, cocos gram- negativos, micobactérias, clamídias e bacilos gram-negativos. Trombocitopenia, anemia hemolítica, anorexia, vômito e diarreia Novobiocina Inativa a subunidade beta da DNA-girase. Embora possua ação contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, é mais ativa contra as Gram-positivas. Febre, distúrbios do trato gastrointestinal, reações cutâneas e discrasias sanguíneas. Antibióticos Bactercidas que Interferem na Síntese Proteica Aminoglicosídeos Interferem na síntese proteica se ligando na subunidade 30S do ribossomo. Indicadas principalmente para o tratamento de infecções graves causadas por bactérias aeróbias Gram-negativas e estafilococos Nefrotoxicidade e Ototoxicidade Associados aos betalactâmicos. Macrolídios Indicada principalmente para o tratamento de bactérias Gram-positivas. Irritação tecidual, disturbios gastointestinais como nauseas, vômitos, diarreias e cólica intestinal. Lincosamidas Indicado principalmente para bactérias anaeróbias. Diarreia grave, colite hemorrágica e óbito em equinos. Pleuromutilinas Bactérias anaeróbias e micoplasma e algumas bactérias Gram-positivas aeróbias. Redução severa do crescimento, ataxia, paralisia e morte. Neurotoxicidade em bovinos. Estreptograminas Bactérias Gram-positivas anaeróbias e aeróbias. Tetraciclinas Interferem na síntese proteica se ligando na subunidade 30S do ribossomo. Bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Irritação tecidual, nauseas, vômitos e diarreia. Cloranfenicol Impedem a síntese proteica ao se ligarem à subunidade 50S do ribossomo Bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, riquétisias, espiroquetas e micoplasma. Anemia aplastica e hipoplastica. Penicilinas Indicada principalmente para Clostridium perfingens, Streptococcus, Staphylococcus e Actinomyces pyogenes e microrganismos Gram- negativos. Geralmente associada com estreptomicina. Cefalosporinas Indicada para Staphylococcus, Streptococcus e Corynebacterium . Geralmente associado à penicilinas. Tetraciclinas Interferem na síntese proteica se ligando na subunidade 30S do ribossomo. Indicada para Pasteurella haemolytica e Aerobacter aerogenes, Nocardia spp. e Chlamydia. Irritação tecidual, nauseas, vômitos e diarreia. Macrolídeos e Lincosaminas Indicada para Mycoplasma, Streptococcus, Staphylococcus e Corynebacterium. Polimixinas Indicada para E. coli., Pseudomonas spp., Enterobacter spp., Haemophilus spp., Pasteurella spp. e Proteus spp. Aminoglicosídeos Interferem na síntese proteica se ligando na subunidade 30S do ribossomo. Indicada para o tratamento geral de mastite. Sulfonamidas Funciona como um antimetabólito, inibindo a formaçãodo ácido tetrahidrofólico pelas bactérias. Indicada no tratamento de mastite, exceto quando causada por E. coli . Antimicrobianos Interfere na síntese da parede celular ligando-se à alanina e inibindo a transpeptidação. Antibióticos Bacteriostáticos que Interferem na Síntese Proteica Antimicrobianos Utilizados na Mastite Impede a síntese da parede celular interrompendo na última etapa da síntese do peptideoglicano. Impedem a síntese proteica ao se ligarem à subunidade 50S do ribossomo Impedem a síntese proteica ao se ligarem à subunidade 50S do ribossomo Anibióticos que Interferem na Síntese da Parede Celular Antibióticos que Interferem na Síntese de Ácidos Nucleicos
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