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Atlas Visual Corpo Humano (2)

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diagramação.indd 1 27/7/2006 13:31:23
2
Anatomia (do grego, ana = parte, tomia = cortar em 
pedaços) é a ciência que estuda os seres organizados. O 
seu estudo pode ser realizado microscopicamente, ou 
seja, por meio de um microscópio, e também macrosco-
picamente, isto é, a olho nu, sem auxílio de aparelhos, que 
é o propósito deste livro.
Terminologia Anatômica
Os termos anatômicos empregados neste livro são extraí -
dos do livro Terminologia Anatômica, utilizado no mundo 
inteiro segundo um acordo internacional. Este acordo facilitou 
muito o aprendizado da Anatomia humana porque ele padro-
nizou a nomenclatura. Antes dele, as mesmas estruturas 
do corpo humano recebiam nomes diferentes em cada país. 
Hoje não. Hoje, o osso do braço, por exemplo, é denominado 
úmero, seja no Brasil, no Uruguai ou mesmo no Japão. 
Posição anatômica
Para estudar o corpo humano, é necessário basear-se em 
uma posição inicial, anatomicamente chamada de posição 
padrão. Essa posição deve ser visualizada mentalmente, 
pois serve de referência para descrever a localização das 
estruturas.
Por convenção, na posição anatômica inicial, o corpo 
está ereto (em pé), com o olhar voltado para a frente; a 
boca está fechada e os membros superiores (braço, ante-
braço e mão) estão próximos ao corpo, com a palma da 
mão voltada para a frente; os membros inferiores (coxa, 
perna e pé) estão próximos um do outro, com os pés uni-
dos e levemente voltados para a lateral.
Planos de delimitação
O corpo humano na posição anatômica é enquadrado 
em um paralelogramo imaginário. As seis partes deste 
paralelogramo são classificadas, em relação ao nosso 
corpo, como planos de delimitação: anterior e posterior, 
lateral à direita e lateral à esquerda, superior e inferior. 
Então, por meio dos planos de delimitação, podemos 
classificar as estruturas do nosso corpo em anterior 
(está mais perto do plano anterior), posterior (está mais 
BREVE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA
próxima do plano posterior), lateral (está mais próxima 
do plano lateral), superior (está mais próxima do plano 
superior) e inferior (está mais próxima do plano inferior). 
Por exemplo: o nariz é anterior à orelha, pois está mais 
próximo do plano anterior; a orelha é uma estrutura late-
ral em relação ao nariz, pois está mais próxima ao plano 
lateral; o calcanhar é uma estrutura posterior em relação 
ao hálux (1º dedo do pé), pois está mais próximo do plano 
posterior.
Planos de secção
Além dos planos de delimitação, existem, para auxiliar 
o estudo do corpo humano, os planos de secção (corte). 
O corpo humano é cortado em diferentes planos para 
nos permitir observar suas estruturas internas. Todos os 
planos de secção cortam o corpo humano em duas partes 
e eles podem ser: transversal, coronal ou sagital.
O plano transversal divide o corpo humano em parte 
superior e parte inferior; o plano coronal corta o corpo 
humano em partes anterior e posterior; e o plano sagital 
corta o corpo humano em duas partes semelhantes: uma 
lateral à direita e outra lateral à esquerda. 
Há uma linha imaginária que passa no centro do 
corpo humano, unindo o plano anterior ao posterior. 
Classificamos uma estrutura como mediana, se ela esti-
ver bem próxima a essa linha imaginária.
Divisão do corpo humano
Na realidade, o corpo humano é um todo indivisível. 
Didaticamente, porém, nós o dividimos em partes para 
facilitar o seu estudo. Ele está dividido em cabeça, pes-
coço, tronco, membros superiores e membros inferiores e 
duas cinturas, uma superior e outra inferior. 
O pescoço une a cabeça ao tronco. O tronco é for-
mado pelo tórax e pelo abdome. Os membros superiores, 
compostos por braço, antebraço e mão, estão unidos ao 
tronco pelo cíngulo superior (clavícula e escápula); e os 
membros inferiores, compostos por coxa, perna e pé, se 
unem ao tronco pelo cíngulo inferior (osso do quadril).
Crânio Tronco Membros superiores Membros inferiores
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3
Anatomia sistêmica do corpo humano
Sistema esquelético
O estudo do sistema esquelético é denominado de 
osteologia.
O esqueleto humano adulto é formado por ossos 
(cerca de 206) e cartilagens. São várias as funções do 
esqueleto: dar suporte para o corpo, fixar os músculos 
para produzir movimento, proteger órgãos internos – por 
exemplo, o tórax protege o coração; e o crânio, o cérebro 
–, armazenar algumas substâncias – principalmente o cál-
cio e o fósforo – e, também, produzir células sangüíneas. 
As células sangüíneas são produzidas através da medula 
óssea vermelha, que é encontrada na crista ilíaca, nas 
vértebras, costelas e no osso esterno.
Quanto à forma, os ossos podem ser longos, como 
os ossos do braço (úmero) e do antebraço (ulna e rádio), 
da coxa (fêmur) e da perna (tíbia e fíbula); curtos, como 
os ossos da mão (carpo) e do pé (tarso); planos, como a 
escápula, por exemplo; irregulares, como as vértebras e 
pneumático, que apresenta uma cavidade em seu interior, 
por exemplo, o osso frontal e o maxilar.
Os ossos longos apresentam um corpo com duas 
extremidades denominadas de epífise e possuem, em seu 
interior, o canal medular, onde se aloja a medula óssea 
amarela, rica em tecido adiposo (gordura). Durante a 
fase de crescimento é visível, nas extremidades dos ossos 
longos, o disco epifisário. Esse disco está relacionado 
ao crescimento longitudinal (em comprimento) do osso 
e é temporário no corpo humano, permanecendo, nos 
homens, até os 21 anos de idade e, nas mulheres, até os 
18. Os ossos são revestidos por uma membrana fibrosa 
– o periósteo – que se mantém por toda a vida do ser 
humano e está relacionado com a manutenção do osso e 
seu crescimento em espessura.
Sistema muscular
O estudo do sistema muscular é denominado miolo-
gia. No corpo humano, que tem aproximadamente 720 
músculos, há três tipos de músculo: o estriado esquelé-
tico, o estriado cardíaco (coração) e os músculos lisos 
(vísceras).
O músculo estriado esquelético se encontra em maior 
número que os outros dois tipos. Ele é formado por um 
ventre e por tendão. O ventre, que é a parte carnosa, 
Planos de secção do corpo humano
Planos, eixos e posições anatômicas
Plano 
Horizontal ou 
Transverso
Superior
Inferior
Posterior Anterior
Plano Coronal 
ou Frontal
Plano Sagital 
ou Mediano
Paralelogramo
Posição Anatômica
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encurta-se; o tendão, que é a parte esbranquiçada, não 
se encurta. As extremidades do músculo estriado esque-
lético ficam unidas aos ossos e são elas que promovem o 
movimento, por meio de seu encurtamento, denominado 
contração muscular.
Quanto ao funcionamento, os músculos podem ter 
movimentos voluntários (acontecem de acordo com a 
nossa vontade) ou involuntários (independentemente de 
nossa vontade há movimentos). O movimento do músculo 
estriado esquelético é voluntário. Já os movimentos do 
músculo estriado cardíaco e dos músculos lisos são invo-
luntários. 
Os músculos, os ossos e as articulações, em conjunto, 
constituem o sistema locomotor.
Sistema articular
Na anatomia, a artrologia é responsável pelo estudo 
das articulações (sistema articular).
Os ossos se unem por meio de ligamentos e cápsulas, 
que permitem, ou não, movimento entre as partes.
Dependendo do material que está entre os ossos, as 
articulações podem ser classificadas em três tipos. Se for 
um material fibroso, a articulação é fibrosa e, neste caso, 
não há mobilidade; tal tipo de articulação é encontrado 
principalmente no crânio. Quando o material entre os 
ossos for cartilaginoso (cartilagem hialina), teremos arti-
culação cartilaginosa, que apresenta um pequeno grau 
de movimento; este tipo de articulação é encontrado na 
coluna vertebral e no quadril. Agora, se o material entre 
os ossos for líquido (líquidosinovial), a articulação será 
classificada como sinovial; esta articulação, em que há 
grande grau de movimento, é encontrada em todas as 
partes do corpo humano. A função do líquido sinovial é 
unir as partes ósseas e impedir o atrito entre elas.
Sistema nervoso
Auxiliado pelos sistemas endócrino e circulatório, o 
sistema nervoso coordena os diversos sistemas do corpo 
humano. 
A unidade do sistema nervoso é o neurônio. 
Os neurônios, que respondem a estímulos elétricos, são 
as células responsáveis pela recepção e transmissão dos 
estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao 
organismo a execução de respostas adequadas para a 
manutenção da vida. 
A comunicação entre as células do sistema nervoso é 
denominada de sinapse e pode ocorrer também entre um 
neurônio e uma célula muscular ou entre um neurônio e 
a célula glandular.
Didaticamente, o sistema nervoso é dividido de acor-
do com a sua anatomia e função. A divisão anatômica 
consiste no sistema nervoso central e no periférico.
O sistema nervoso central compõe-se do encéfalo 
(cérebro, tronco encefálico e cerebelo) e da medula espi-
nhal. O encéfalo se localiza no crânio e a medula espinhal, 
na coluna vertebral. 
O sistema nervoso periférico é formado por 31 pares 
de nervos espinhais, 12 pares de nervos cranianos, gân-
glios e terminações nervosas. Sua divisão funcional com-
preende o sistema nervoso visceral, que abrange o 
sistema nervoso simpático. O sistema nervoso simpático 
está relacionado à sobrevivência, pois prepara o corpo 
humano para lutar ou fugir num momento de perigo. O 
sistema nervoso visceral atua também junto aos sistemas 
locomotor e parassimpático, o qual, relacionado com a 
obtenção de energia, atua junto ao sistema digestório. 
Sistema respiratório
A função do sistema respiratório é promover a troca 
de gases entre nosso corpo e o meio externo. Através 
do sistema respiratório, o oxigênio é trazido do meio 
externo para dentro do nosso corpo e utilizado para 
gerar energia. A utilização do oxigênio pelos órgãos e 
tecidos do corpo humano gera gás carbônico, que é eli-
minado, pelo sistema respiratório, para o meio externo 
ao corpo humano. 
Esse sistema é composto por nariz, cavidade nasal, 
faringe, traquéia, brônquios. Dos brônquios origina-se a 
árvore brônquica, cujas terminações formam o alvéolo 
pulmonar. É no alvéolo pulmonar que ocorre a troca gaso-
sa entre o sistema respiratório e o sistema circulatório. 
O principal músculo da respiração é o diafragma. Ele 
separa o tórax do abdome, promovendo, juntamente com 
os músculos intercostais (localizados entre as costelas), 
os movimentos respiratórios. 
Sistema circulatório
O sistema circulatório, também chamado de cardio-
vascular, é formado pelo coração (uma bomba muscular) 
e pelos vasos sangüíneos, compostos por artérias e veias. 
As artérias e veias formam uma vasta rede de tubos, de 
vários tipos e calibres, que põem em comunicação todas 
as partes do corpo. 
A diferença entre artérias e veias é que as artérias 
saem do coração e as veias chegam ao coração. 
O coração bombeia sangue para as artérias e as arté-
rias conduzem o sangue para os diversos órgãos e tecidos 
do corpo humano. O sangue que sai do coração pelas 
artérias é rico em oxigênio (O2) e nutrientes, obtidos nos 
pulmões e no aparelho digestório.
As veias retiram dos órgãos e dos tecidos o sangue 
utilizado. Esse sangue, rico em gás carbônico (CO2) e 
resíduos, será conduzido para os pulmões e para os rins. 
Nos pulmões ele será oxigenado e, nos rins, será filtrado; 
depois disso, o sangue pode ser utilizado novamente. 
Sistema linfático
O sistema linfático é constituído por vasos linfáti-
cos, linfonodos, baço, medula óssea, timo e tonsilas. 
Esse sistema auxilia o sistema circulatório, retirando, 
dos órgãos e tecidos, os resíduos que restam. Os resí-
duos retirados pelo sistema linfático são denominados 
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de linfa. A linfa é conduzida por vasos linfáticos para 
estruturas denominadas de linfonodos, nas quais será 
filtrada para, depois, ser conduzida ao coração.
Além de auxiliar o sistema circulatório, o sistema linfá-
tico está envolvido com o sistema imunológico – sistema 
de defesa do corpo humano contra microorganismos 
geradores de doenças e degradação de células mortas.
Sistema digestório
 O sistema digestório é formado pela boca, dentes, 
língua, glândulas salivares, faringe, esôfago, estômago, 
fígado, pâncreas, intestino delgado e intestino grosso. 
A função desse sistema é transformar os alimentos 
encontrados no meio ambiente para que eles possam ser 
utilizados pelo nosso corpo e eliminar os resíduos sólidos que 
não foram absorvidos pelo corpo para o meio externo.
É na boca que ocorre a mastigação e, conseqüente-
mente, o trituramento do alimento. Após a ingestão (na 
faringe e no esôfago), começa a digestão (no estômago, 
fígado, pâncreas, intestino delgado) e, depois, a absorção 
de água e a formação das fezes (no intestino grosso). 
Sistema urinário
O sistema urinário é formado por um par de rins, por 
um par de ureteres, pela bexiga e pela uretra. 
Os rins filtram o sangue e produzem a urina (resíduo 
líquido). O par de ureteres conduz a urina para a bexiga, 
onde ela fica armazenada temporariamente. Da bexiga, a 
urina é conduzida, através da uretra, para o meio externo.
Sistema genital masculino
Composto por pênis, escroto (saco), epidídimo, ducto 
deferente, próstata, glândula seminal e uretra, o sistema 
genital masculino está relacionado com a reprodução da 
espécie e com o prazer sexual. 
Com a excitação, o fluxo sangüíneo aumenta na 
região do pênis, fazendo com que ele fique erétil e, 
portanto, pronto para a relação sexual. O escroto (saco) 
guarda os testículos, responsáveis pela produção de 
espermatozóides e pelo hormônio testosterona. O epidí-
dimo armazena o espermatozóide e o ducto deferente o 
conduz em direção à próstata, onde, por meio da glândula 
seminal, ele recebe secreções que o nutrem e o tornam 
ágil. Da próstata, o espermatozóide segue para a uretra 
(a uretra é um órgão comum ao sistema urinário e ao sis-
tema genital masculino). Na uretra há uma glândula que 
secreta um líquido que torna viável a passagem do esper-
matozóide por ela. No órgão masculino, a uretra conduz 
o sêmen (conjunto formado pelo esperma e as secreções 
das glândulas) para o meio externo ao corpo ou para o 
sistema genital feminino.
Sistema genital feminino
O sistema genital feminino também está relacionado 
com a reprodução da espécie e com a geração de prazer. 
Esse sistema é formado por órgãos genitais internos e 
externos. São internos, o útero, que tem a função de 
abrigar o feto durante toda a gestação; os ovários, que 
produzem óvulos e hormônios como o estrógeno; a tuba 
uterina, que capta o óvulo do ovário e a vagina, que tem 
a função de acoplar o pênis. São externos, a vulva, repre-
sentada pelos lábios maior e menor; o clitóris, órgão que 
tem a capacidade de ficar erétil e as glândulas anexas. 
Sistema endócrino
O sistema endócrino é formado por órgãos que pro-
duzem hormônios. Os hormônios são secreções que, 
lançadas na corrente sangüínea, atuam em outras partes 
do organismo, controlando ou auxiliando a função dos 
órgãos. Os hormônios influenciam praticamente todas 
as funções dos demais sistemas corporais. Os órgãos 
que têm sua função controlada ou regulada por hormô-
nios são denominados órgãos-alvo. Freqüentemente, o 
sistema endócrino interage com o sistema nervoso, for-
mando mecanismos reguladores bastante precisos. Isso 
acontece porque o sistema nervoso fornece ao sistema 
endócrino informações sobre o meio externo; com essas 
informações, o sistema endócrino regula internamente o 
organismo. 
Fazem parte do sistema endócrino, as glândulas 
supra-renal, ovário,testículo, pâncreas, hipófise, pineal, 
tireóide e paratireóide.
Sistema sensorial
O sistema nervoso coordena e integra os outros sis-
temas do corpo humano. Para fazer isso, o sistema ner-
voso precisa ser informado, instante a instante, sobre as 
diversas modificações do meio interno e externo ao corpo 
humano. As informações relativas ao meio externo têm 
origem em órgãos específicos, por exemplo, olho, orelha e 
pele. O componente primário de qualquer órgão sensorial 
é o receptor.
Olho
O olho é uma estrutura em forma de esfera, localiza-
do no crânio, em uma cavidade denominada de órbita. Ele 
é formado por três túnicas: externa, média e interna. A 
externa dá forma ao olho e abrange a esclera (parte bran-
ca dos olhos) e a córnea (que é transparente); a média, 
denominada de úvea, abrange a coróide, corpo ciliar, íris 
e a pupila. A coróide está situada abaixo da esclera e é 
intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a 
luz que chega à retina, evitando sua reflexão. A íris tem 
uma abertura circular no centro chamada pupila que é 
composta de um esfíncter que possui dois músculos, o 
dilatador da pupila e o esfíncter da pupila. Tal esfíncter 
regula a entrada da luz que passa através de uma estrutu-
ra denominada de lente, que converge a luz para dentro 
do olho. A lente está presa no corpo ciliar, o qual possui 
um músculo; quando esse músculo se contrai, ele altera o 
formato da lente e modula o foco para observar objetos de 
perto ou a distância. A túnica interna é a retina, que pos-
sui receptores denominados de cones ou bastonetes. Há 
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duas regiões especiais na retina: a fóvea e o ponto cego. 
A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta 
a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se 
forma tem grande nitidez. É a região da retina mais espe-
cializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém 
apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores 
sem passar pelas demais camadas da retina, aumentando 
a acuidade visual. No ponto cego não há receptores. 
Nesse local, forma-se o nervo óptico que envia para o 
cérebro os estímulos luminosos a fim de serem integrados 
como imagem. O olho possui três câmaras: a anterior, a 
posterior e a postrema. A câmara anterior fica entre 
a córnea e a íris; a câmara posterior, entre a íris e o corpo 
ciliar, preenchida por um líquido – o humor aquoso – e a 
câmara postrema (vítrea), entre a lente e a retina, preen-
chida pelo corpo vítreo (uma espécie de gel).
Os olhos apresentam anexos para sua proteção. Esses 
anexos são os supercílios, que desviam o suor dos olhos; 
as pálpebras, que protegem contra poeira e uma glândula 
lacrimal, que produz lágrima para lubrificar a córnea. As 
lágrimas são produzidas sem intervalos. O excesso delas 
é enviado para a cavidade nasal, através de um ducto 
denominado de lacrimonasal. Há também as pestanas, 
ou cílios, pêlos que crescem na borda das pálpebras e 
atuam como uma tela mantendo as partículas fora dos 
olhos abertos.
No olho há sete músculos extrínsecos, seis ligados à 
esclera, que movimentam o olho para cima e para baixo, 
para direita e para esquerda e um ligado à pálpebra, que 
a eleva. 
Orelha
O órgão relacionado à audição e ao equilíbrio é a 
orelha. Ela está dividida em três partes: orelha externa, 
orelha média e orelha interna. 
A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo 
e pelo meato acústico externo, os quais têm a função 
de captar e conduzir o som até a membrana timpâni-
ca, membrana que delimita a orelha externa da orelha 
média. 
A orelha média possui três ossículos que se articulam 
de fora para dentro: o martelo, a bigorna e o estribo. Ela 
recebe ar da faringe através da tuba auditiva para equili-
brar a pressão entre as faces da membrana timpânica. Na 
parede medial da orelha média temos as janelas oval (ou 
do vestíbulo) e redonda, que se relacionam com a orelha 
interna.
A orelha interna, encontra-se no interior do osso tem-
poral, apresenta uma série sofisticada de estruturas que 
se relacionam com a audição (cóclea, órgão de Corti etc.), 
ou com o equilíbrio (canais semicirculares e vestíbulo). 
O som captado pela orelha externa vibra a mem-
brana timpânica. Essa vibração é amplificada pelos 
ossículos da cavidade timpânica e transmitida à janela 
oval, que, por sua vez, transmite a vibração para a 
orelha interna. Na orelha interna, propagando-se pelo 
meio líquido, a vibração atinge o receptor responsável 
por sua detecção. O órgão espiral (de Corti) envia este 
estímulo através de um nervo craniano – o vestibulo-
coclear – para o cérebro. Onde, no lobo temporal, será 
interpretado como som. 
O equilíbrio está relacionado com os canais semicircu-
lares, que possuem líquido em seu interior. Os movimentos 
da cabeça deslocam esse líquido, estimulando estruturas 
que enviam estímulos através do nervo vestibulococlear 
para o tronco encefálico e para o cerebelo. No tronco ence-
fálico e no cerebelo, ocorrem reflexos motores posturais, 
promovendo o equilíbrio do corpo em relação à cabeça. 
Tegumento (pele)
O tegumento humano, mais conhecido como pele, é 
formado por duas camadas distintas, firmemente unidas 
entre si: a epiderme e a derme.
A porção superficial da pele é a epiderme, um epitélio 
formado por várias camadas de células. A camada de 
células mais interna, denominada epitélio germinativo, é 
constituída por células que se multiplicam continuamen-
te; desta maneira, as novas células geradas empurram as 
mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. 
À medida que envelhecem, as células epidérmicas 
tornam-se achatadas e passam a fabricar e a acumular 
dentro de si a queratina – uma proteína resistente e 
impermeável. As células mais superficiais, ao se tornarem 
repletas de queratina, morrem e passam a constituir um 
revestimento resistente ao atrito e altamente impermeá-
vel à água, denominado camada queratinizada. Unhas e 
pêlos são constituídos por células epidérmicas queratini-
zadas, mortas e compactadas.
Toda a superfície cutânea está provida de terminações 
nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecâni-
cos ou dolorosos.
Nas camadas inferiores da epiderme estão os mela-
nócitos, células que produzem melanina, pigmento que 
determina a coloração da pele. A epiderme penetra na 
derme e origina os folículos pilosos, glânculas sebáceas 
e glândulas sudoríparas. O suor é drenado pelo duto 
das glândulas sudoríparas, enquanto a secreção sebácea 
(secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pêlos) 
sai pelos poros de onde emergem os pêlos. A transpira-
ção, ou sudorese, tem por função refrescar o corpo quan-
do há elevação da temperatura ambiental ou quando a 
temperatura interna do corpo sobe, devido, por exemplo, 
ao aumento da atividade física. 
A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, 
é um tecido conjuntivo que contém fibras protéicas, 
vasos sangüíneos, terminações nervosas, órgãos sen-
soriais e glândulas. Na derme encontramos, ainda, o 
músculo eretor do pêlo. Sob a pele, há uma camada 
de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico 
em fibras e em células que armazenam gordura (célu-
las adiposas ou adipócitos). A camada subcutânea, 
denominada hipoderme, atua como reserva energética, 
protege contra choques mecânicos e funciona como 
isolante térmico. 
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Sistema Esquelético
Principais Ossos do Corpo Humano
O esqueleto de uma criança recém-nascida tem 
300 ossos. O esqueleto de uma pessoa adulta tem 
206. O número de ossos do recém-nascido para um 
adulto diminui porque, com o tempo, alguns ossos 
se fundem, formando apenas um. 
O maior osso do corpo humano é o fêmur (osso da coxa); 
em uma pessoa de 1,80 cm de altura, ele mede 50 cm. 
O menor osso é o estribo (localizado dentro do ossotemporal), ele mede, aproximadamente, 3,0 mm de 
comprimento. 
O esqueleto humano se desenvolve até os 21 anos de idade, mais 
ou menos. A partir dessa idade, o disco epifi sário, localizado nas 
extremidades dos ossos longos, pára de produzir células e é absorvido.
O Esqueleto (vista Anterior)
Frontal
Nasal
Maxila
Mandíbula
Úmero
Caixa Toráxica
Crista Ilíaca
Ílio
Púbis
Patela
Metatarsos
Falanges
Tarsos
Fíbula
Tíbia
Fêmur
Ísquio
Falanges
Metacarpos
Carpos
Rádio
Ulna
Externo
Escápula
Clavícula
Occipital
Temporal
Parietal
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8
Sistema Esquelético
Principais Ossos do Corpo Humano
O osso é uma estrutura resistente, porém fl exível. Ele é constituído por matéria orgânica (30%) e por matéria mineral (70%).
Se colocarmos um osso imerso em uma solução ácida por alguns meses – por exemplo, o vinagre de cozinha (ácido acético) 
ou a Coca-Cola (ácido fosfórico) –, a solução ácida dissolverá os sais minerais existentes nele e restará apenas a substância 
orgânica (osteína). Com isso, o osso poderá ser envergado que não quebrará.
Se, no entanto, colocarmos um osso em um forno com temperatura bem elevada, ele perderá sua parte orgânica e restará 
nele apenas a parte mineral (carbonato e fosfato de cálcio). O osso fi cará poroso e quebradiço. 
Temporal
Zigomático
Mandíbula
Coluna Vertebral
Vértebras
Úmero
Cóccix
Ísquio
Tíbia
Fíbula
Calcâneo
Fêmur
Sacro
Ílio
Costelas Flutuantes
Costelas
Escápula
Occipital
Parietal
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9
Sistema Esquelético
Coluna Vertebral
Vista Anterior Vista Lateral esquerda
Região
Cervical
Região
Torácica
Região
Lombar
Vértebra Lombar 
Osso Sacro e Cóccix
Vértebra Cervical
Forame 
Vertebral
Processo 
Espinhoso
Processo
Transverso
Corpo da 
Vértebra
Vértebra Torácica
Sacro
Cóccix
O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido 
fosfórico. Seu PH é 2,8. O ácido fosfórico dissolve 
uma unha em cerca de 4 dias. Ele também rouba 
cálcio dos ossos, tornando-se um fator relevante 
para o aumento da osteoporose (doença que 
deixa o osso fraco e poroso). 
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10
Osso Frontal
Parietal
Etmóide
Esfenóide
Zígomo
Concha Nasal Superior
Concha Nasal Inferior
Vômer
Maxilar
Dentes
Sistema Esquelético
Crânio Parietal
Esfenóide
Temporal
Occipital
Ramo Zigomático
do Temporal
Processo 
Mastóide
Mandíbula
Dentes
Maxilar
Osso Nasal
Osso Lacrimal
Etmóide
Osso Frontal
Roca
O osso temporal do crânio fi ca localizado nas têmporas (partes laterais da cabeça 
compreendidas entre o olho, a orelha, a fronte e a bochecha). A palavra temporal relaciona-
se tanto à passagem do tempo quanto às têmporas. De qualquer forma, é nesta região da 
cabeça que os cabelos do homem, com o passar do tempo, começam a fi car branco.
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11
Sistema Muscular
Principais Músculos do Corpo Humano
Músculos (vista anterior)
Músculo Frontal
Músculo Esternocleidomastóideo
Músculo Peitoral Maior
Músculo Bíceps Braquial
Músculo Flexor Radial do Carpo
Músculo Palmar Longo
Músculo Pectínico
Músculo Adutor Longo
Músculo Adutor Magno
Músculo Vasto Lateral
Músculo Tibial Anterior
Músculo Extersor Longo dos Dedos
Músculo Orbicular do Olho
Músculo Orbicular da Boca
Músculo Deltóide
Músculo Reto do Abdome
Músculo Serrátil Anterior
Músculo Flexor Ulnar do Carpo
Músculo Oblíquo Externo do Abdome
Músculo Reto Femoral
Músculo Sartório
Músculo Vasto Medial
Músculo Gastrocnêmio Medial
Através da contração (encurtamento muscular) ocorre o deslocamento das 
estruturas do corpo humano. Por exemplo, o encurtamento do músculo 
esquelético promove o movimento do esqueleto; a contração do músculo 
cardíaco desloca o sangue e a do estômago desloca o alimento. 
Músculo 
Masseter
Músculo Ilíopsoas
Músculo Fibular Longo
Músculo Tensor da Fáscia Lata
Músculo Trapézio
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12
Sistema Muscular
Principais Músculos do Corpo Humano
Conta a lenda que Tétis segurou seu fi lho Aquiles pelo calcanhar para mergulhá-lo num rio grego. Esse mergulho o 
tornaria invencível. Ela pretendia contrariar um oráculo que dizia que seu fi lho morreria na guerra de Tróia. Durante uma 
batalha dessa guerra, no entanto, Aquiles levou uma fl echada em seu único ponto vulnerável: o calcanhar, que não 
havia sido banhado no rio, uma vez que a mão de sua mãe o cobria. A partir daí, a expressão “calcanhar-de-aquiles” é 
empregada para indicar o ponto fraco de uma pessoa.
Músculos (vista posterior)
Músculo Temporal
Músculo Esternocleidomastoideo
Músculo Trapézio
Músculo Tríceps Braquial
Músculo Latíssimo do Dorso
Músculo Extensor Ulnar do Carpo
Músculo Glúteo Máximo
Músculo Tensor da Fáscia Lata
Músculo Bíceps Femural
Músculo Gastrocnêmio Lateral
Músculo Gastrocnêmio Lateral 
Músculo Occipital
Músculo Deltóide
Músculo Oblíquo
Músculo Extensor dos Dedos
Músculo Glúteo Médio
Músculo Semitendíneo
Músculo Semimembranáceo
Músculo Tendão Calcâneo
Músculo Adutor Magno
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13
Músculos Extrínsecos do olho Músculo do Estribo e do Martelo
Diafragma
Músculo da faringe Músculo da língua
Músculos da laringe
Músculos do PeríneoCoração
Sistema Muscular
Principais Músculos do Corpo Humano
Músculos Estriados
O músculo encontrado na região 
anterior da coxa chama-se sartório. 
Ele é o maior músculo do corpo 
humano, podendo atingir em 
algumas pessoas mais de meio 
metro de comprimento.
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14
Sistema Articular
Anfiartroses
Disco Intervertebral
Anfiartroses
Disco IntervertebralDisco Intervertebral
Suturas Cranianas
Sinartrose
Constituição das Articulações
Cápsula Articular
Líquido Sinovial
Ligamentos
Diartrose
Extensão
Flexão
Supinação Pronação
Tipos de Movimentos
Ao acordarmos pela manhã, estamos poucos centímetros mais altos do que 
quando vamos dormir. Isso acontece porque, entre as vértebras na coluna vertebral, 
há os discos intervertebrais, que absorvem água ao longo da noite. Com a absorção 
da água, o espaço entre as vértebras aumenta. Ao longo do dia, os discos vão se 
desidratando, porque perdemos água; com isso, as vértebras fi cam mais próximas. 
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15
Sistema Nervoso Periférico Anatômico
Distribuição dos Nervos Espinais (Plexos)
Plexo Cervical
Plexo 
Lombar
Plexo 
Sacral
Plexo 
Sacro-
Coccígeo
Nervo Isquiático
Nervo Radial
Nervo Intercostal
Plexo Braquial
Nervo Mediano
Nervo Ulnar
Nervo 
Tibial
Medula Espinhal
Sistema 
Nervoso 
Central
Via Motora/Sensitiva
Neurônio
Pós-Ganglionar
Neurônio
Pré-Ganglionar
Gânglio
Músculo Liso, 
Miocárdio ou 
Glândula
Músculo 
Estriado
Diferenças entre as Vias 
Motoras Periféricas e as VisceraisCorte da Medula no Nível da 
Origem de um Nervo Espinal
Cornos Posteriores
Cornos 
Anteriores
Raiz Posterior
Raiz Anterior
Gânglio Espinal
Nervo Espinal
Gânglio 
Simpático
Cérebro
Cerebelo
Nervo Obturatório
Nervo Fibular Profundo
Nervo Fibular Superficial
Nervo Fibular Comum
Nervos Toráxicos
Quando apresentamos cansaço por uso 
ou grande esforço de alguma parte do 
corpo humano, entramos em fadiga. 
O cérebro é um órgão que nunca entra 
em fadiga; ele está sempre ativo e 
atuante. Por exemplo, ao lermos algo 
por algumas horas poderemos ter 
cansaço nos olhos, mas não no cérebro.
Nervo Femoral
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16
Sistema Nervoso Central Anatômico
Cérebro
Sistema Nervoso Central Anatômico
Medula
Secção Mediana do 
Cérebro (Hemisfério Direito)
Lobo 
Frontal
Hipotálamo
Glândula Hipófise
Mesencéfalo
Aqueduto 
Cerebral
Tálamo
Corpo 
Caloso
Lobo 
Occipital
Glândula 
Pineal ou 
Epífise
Giros
Sulcos
Sulco Central
Sulco 
Lateral
Sulco
Parietoccipital
Cérebro Alojado 
na Caixa Craniana
Divisão Funcional do Sistema Nervoso
Uma célula nervosa pode ter um axônio (fi bra 
nervosa) com mais de 1 metro de comprimento. 
A velocidade do impulso nervoso (sinal elétrico) 
varia conforme a espessura do axônio. As sensações 
de pressão e tato passam por axônios de 8 
micrômetros (um metro dividido por um milhão), 
a uma velocidade de 50 metros por segundo. Já a 
dor e a temperatura viajam por axônio de apenas 3 
micrometros, a 15 metros por segundo.
Lobo 
Perietal
Lobo Temporal
Giro 
Pós-central
Ponte
Bulbo
Artéria 
Vertebral
Giro Pré-central
Encéfalo (Face Inferior)
Olfatório (I Par)
Óptico (II Par) Oculomotor (III Par)
Troclear 
(IV Par)
Trigêmeo (V Par)
Abducente
(VI Par)
Facial (VII Par)
Vestibulococlear 
(VIII Par)
Hipoglosso
(XII Par)
Acessório
(XI Par) Vago (X Par)
Glossofaríngeo 
(IX Par)
Cérebro
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17
Sistema Nervoso Central Anatômico
Medula
a
b Re
gi
ão
 T
or
ác
ic
a
Re
gi
ão
 L
om
ba
r
c
d
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Simpático
1 - Íris
2 - Glândula Lacrimal
3 - Glândula Salivar
4 - Coração
5 - Pulmão
6 - Estômago, Pâncreas e Intestino Delgado
7 - Medula Supra-Renal
8 - Colo
9 - Bexiga Urinária
10 - Gônadas
a - Gânglios Cervicais
b - Gânglio Celíaco
c - Gânglio Mesentérico Superior
d - Gânglio Mesentérico Inferior
Cadeia Ganglionar do Simpático
1 - Íris
2 - Glândula 
Lacrimal
3 - Glândula 
Salivar
4 - Coração
5 - Pulmão
6 - Estômago, 
Pâncreas 
e Intestino 
Delgado
7 - Colo
8 - Bexiga 
Urinária
9 - Gônadas
Pia-Máter
Cérebro
Pia-Máter
Medula
Líquido 
Cefalorraquidiano
Extremidade 
Inferior da
Pia-máter
Dura-máter
Envoltórios Membranosos 
ou Meninges do Sistema Nervoso
Aracnóide
Aracnóide
Espaço 
Subaracnóide
Sistema Nervoso Central
Divisão Funcional do Sistema Nervoso
2
3
4
5
6
7
9
2
3
4
5
6
7
9
1
8
Região Sacral
Nervos da Região 
Pélvica
Parassimpático
O cérebro do homem pesa cerca de 1,4 quilo, e o da 
mulher, 1,25 quilo. Esses valores correspondem a 
apenas 2% do peso do corpo; mas, o cérebro exige 
25% de todo o oxigênio que usamos.
Encéfalo
Medula Espinal
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18
Sistema Respiratório
O tecido cartilaginoso do nariz e das orelhas não pára de crescer nem mesmo quando 
o indivíduo se torna adulto. Você já reparou que o nariz e as orelhas de um idoso são 
maiores do que quando ele era jovem? 
Narina
Seio Frontal
Cavidade Nasal
Seio Esfeinodal
Toro 
Tubário
Toco 
Tubário
Traquéia
Brônquio principal 
esquerdo
Brônquio labar
Lobo superior
Lobo inferior
Músculo diafrágma
Pulmão direito Pulmão esquerdo
Lobo 
superior
Lobo 
médio
Lobo 
inferior
Prega Vocal
Epiglote
Laringe
Pregas Vocais
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19
Sistema Respiratório
Sistema Respiratório
Pulmão Direito 
Trilobado Laringe
Traquéia
Pulmão Esquerdo 
Bilobado
Lobo Superior 
Direito
Lobo Superior 
Esquerdo
Lobo 
Inferior
Direito
Lobo Inferior 
Esquerdo
Brônquio 
Principal 
Direito
Brônquio 
Principal 
Esquerdo
Bronquíolo
Alvéolo
Lobo 
Médio
Laringe-Vista Anterior
Hióide
Cartilagem 
Tireóide
Traquéia
Cartilagem 
Cricóide
Alvéolos Pulmonares 
e Capilares Sangüíneos
Bronquíolo 
Terminal
Artéria Pulmonar Alvéolo
Pleura
Veia Pulmonar
Rede Capilar 
Perialveolar
Artéria 
Bronquial
Ducto 
Alveolar
A velocidade do ar que sai pelo 
nariz durante um espirro é, 
aproximadamente, 160 km/h.
Nos pulmões, as trocas gasosas ocorrem entres os alvéolos e os 
capilares (vasos sangüíneos). Os pulmões possuem cerca de 300 
milhões de alvéolos. Se a membrana alveolar fosse espalhada 
pelo chão, teria capacidade de cobrir uma quadra de tênis.
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20
Sistema Circulatório
O coração de um homem adulto é do tamanho de um punho fechado e pesa apenas 340 gramas. 
Funciona, em média, a um ritmo de 72 batidas por minuto; o que resulta em 104 mil batidas por dia, 
38 milhões por ano e algo em torno de 2,5 bilhões de pulsações ao longo da vida. A cada batida, o 
coração bombeia 85 gramas de sangue, ou seja, mais de 9 mil litros por dia.
Vista Anterior
Vista Posterior
Veia Cava 
Superior
Aurícula Direita
Átrio Direito
Artéria Coronária Direita
Veia Cava Inferior
Ventrículo Direito
Ápice
Artéria Coronária Esquerda
Aurícula Esquerda
Tronco Pulmonar
Artéria Pulmonar
Átrio Esquerdo
Ventrículo Esquerdo
Ventrículo Direito
Seio Coronário
Veia Cava Inferior
Veia Pulmonar
Veia Cava Superior
Aorta
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21
Sistema Circulatório
Esquema Geral
Valva MitralCúspides
Cordas 
Tendíneas
Músculos 
Papilares
Pequena e Grande Circulação
Pequena 
Circulação
Grande 
Circulação
Ab
er
ta
Fe
ch
ad
a
Valvas
Detalhes
A quantidade de sangue que circula no 
organismo varia de pessoa para pessoa. Mas, 
em média, representa, em litros, uma décima 
parte do peso do corpo. Assim, uma pessoa com 
70 quilos terá, aproximadamente, sete litros de 
sangue correndo por suas veias e artérias.
O corpo é formado por 70% de água, o que 
corresponde à metade do nosso peso. No 
organismo, a água exerce papéis fundamentais: 
transporta alimentos, resíduos e sais minerais; 
lubrifi ca tecidos e articulações; conduz glicose 
e oxigênio para o interior das células; e regula 
a temperatura. 
Valvas
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22
Sistema Circulatório
Principais Veias do Corpo Humano
Veia Jugular Externa
Veia Auxiliar
Veia Cava
Inferior
Veia Renal
Veia
Mesentérica
Superior
Veia Mesentérica Inferior
Veia
Safena
Acessória
Veia
Safena
Magna
Veia Tibial
Arco Venoso 
Dorsal
Veia Cava Superior
Veias Gástricas
Veia Jugular Interna
O coração é o órgão que bomba sangue 
para todo o corpo. E o primeiro órgão a 
receber sangue é o próprio coração. Ele 
é irrigado pela artéria coronária, que 
é o primeiro ramo da artéria aorta. A 
obstrução da artéria coronária promove 
infarto do coração.
Veia Afálica
Veia Basílica
Veia Femoral
Veia Ilíaca Externa
Veia Ilíaca Interna
Veia Ilíaca Comum
Veia Poplítea
Veia Ulnar
Veias
Pulmonares
Veia Radial
Veias Profundas Veias Superficiais
23
Sistema Circulatório
Principais Artérias do Corpo Humano
Artéria Carótida Externa
Aorta
Abdominal
Artéria 
Poplítea
Artéria 
Dorsal 
do Pé
Artéria Axilar
Artéria Braquial
Artéria Renal
Artéria Ilíaca
Externa
Artéria 
Femoral
Artéria
Tibial
Anterior
Artéria Radial
Artéria Ulnar
Arco
Palmar
Você sabe por que a artéria tem esse nome?
O fi lósofo Aristóteles (384-322 a.C.) 
era também anatomista e foi ele quem 
deu a denominação de artéria para esse 
vaso sangüíneo. Ao abrir alguns animais, 
observou neles tubos ocos, analisou e 
denominou-os de artérias, porque acreditou 
que por eles passava apenas ar. Isso porque, 
após a morte, o sangue das artérias migra 
para as veias. 
Artéria Carótida Comum
Tronco Branquio Cefálico
Artéria Ilíaca
InternaAorta
Artéria Subclavia Esquerda
Artéria Carótida Interna
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24
Sistema Linfático
Distribuição geral e alguns detalhes
Distribuição 
Geral do Sistema Linfático
Linfonodo Seccionado
Linfático 
Aferente
Válvulas
Cápsula
TrabéculasLinfático
Eferente
Linfonodos Cervicais
Ducto
Torácico
Linfonodos 
Axilares
Linfonodos
Ingnais
Cisterna 
do Quilo
Vasos 
Linfáticos
Localização do Baço
Artéria Esplênica
Veia Esplênica
(B) Face Posterior
(A) Face Anterior
Baço
O sistema linfático tem grande importância na drenagem de resíduos do corpo humano. A fi lariose, 
doença transmitida pela picada de um mosquito, consiste em parasitas que se alojam nos vasos 
desse sistema impedindo a drenagem de líquido. Isso ocasiona, com os anos, inchaço nos membros 
inferiores, que ganham forma parecida com a da pata de um elefante, daí essa doença ser conhecida 
também por elefantíase.
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25
Sistema Digestório
Em nosso estômago, há ácido clorídrico – um ácido tão forte, que pode 
derreter um pedaço de metal. O nosso estômago só não é destruído pelo 
ácido clorídrico porque ele é revestido por um muco que o protege do ácido. 
O estômago de uma pessoa adulta tem capacidade, em média, de 2 litros. 
Mas, essa capacidade pode se alterar, uma vez que o estômago se contrai ou 
se expande, conforme a necessidade.
O intestino é um tubo de musculatura lisa, com cerca de 10 metros de 
comprimento, que fi ca dobrado dentro do abdome (barriga). Nele, ocorrem 
as transformações fi nais da digestão e a absorção dos alimentos. O intestino é 
composto pelo intestino delgado e intestino grosso. O intestino delgado mede 
aproximadamente 8 metros de comprimento e se divide em: duodeno, jejuno e 
íleo. O duodeno tem um comprimento equivalente a doze dedos, o que justifi ca a 
origem do seu nome. O intestino grosso tem cerca de 1,5 metro de comprimento 
e divide-se em três partes: ceco, cólon e reto.
Glândula Sublingual
Glândulas 
ParótidaCavidade Oral
Dentes
Língua
Glândula Submandibular
Fígado
Visícula Biliar
Colo Ascendente
Ceco
Apêndice Vermifóide
Ânus
Intestino Delgado
Canal Anal
Reto
Colo Sigmóide
Colo Descendente
Colo Transverso
Pâncreas
Ducto Colédoco
Estômago
Esôfago
Faringe
Duodeno
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26
Sistema Digestório
Tubo Digestório
Esôfago
Piloro
Duodeno
Je
ju
no
/Íl
eo
Zona Cárdica
Estômago
Alguns detalhes
Dentes
Lábio Superior
Glândulas Palatinas
Língua
Úvula Palatinas
Lábio Inferior
Boca
Pâncreas
Ducto 
Colédoco
Duodeno
Ducto Pancreático
Pâncreas
Colo 
Descendente
Colo 
Transverso
Reto
Ânus
Intestino Grosso
Colo 
Ascendente
Palato 
Mole
Faringe
Epiglote
Papilas 
Valadas
Papilas 
Fungiformes
Papilas 
Filiformes
Língua 
Face Superior
Tonsila 
Palatina
Glândulas Anexas
Ducto 
Colédoco
EstômagoDucto Cístico
Vesícula 
Biliar
Duodeno
Ducto Pancreático
Pâncreas
Fígado
Lobo 
direito
Lobo esquerdo
Fundo
Corpo
Curvatura gástrica maior
Piloro
Curvatura gástrica menor
Os bebês têm muito mais papilas gustativas do que 
os adultos. Por isso, as crianças preferem sabores 
suaves e, somente depois que crescem, passam 
a gostar de outros sabores. Os bebês conseguem 
engolir e respirar ao mesmo tempo.
A saliva, que é produzida pelas 
glândulas salivares, tem a função 
de lubrifi car e umedecer o interior 
da boca, para facilitar a fala e 
transformar os alimentos numa 
massa fácil de ser digerida. Tem 
também a função de difi cultar 
o aparecimento de cárie, pois ao 
circular pela boca, a saliva remove os 
restos de alimentos e as bactérias, 
causadores de cárie. Diariamente, 
passam por nossa boca cerca de 
1 litro e meio de saliva.
Nem todos os alimentos são 
digeridos pelo intestino. A casca 
do feijão é um deles. Então, 
principalmente no ceco, há 
bactérias que digerem esses 
alimentos. Mas, ao fazerem isso, 
essas bactérias produzem gases 
em quantidade. É por causa da 
produção de gases que uma 
pessoa afogada tende, depois de 
algum tempo, a boiar.
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27
Rins
Bexiga 
Urinária
Ureteres
Uretra
Sistema Urinário
Disposição Geral do Sistema Urinário
Ureteres
Uretra
Bexiga Urinária
Arteríola
Aferente
Arteríola
Eferente
Capilares
Clomerulares
Cápsula
Glomerular
Detalhe de um
Corpúsculo Renal
Os rins são órgãos vitais para nossa 
sobrevivência. Eles são responsáveis pela 
eliminação das toxinas e do excesso de sais 
minerais do sangue, auxiliam no controle 
da produção dos glóbulos vermelhos, no 
controle da pressão arterial e da quantidade 
de líquidos no corpo. 
A cada hora, os rins fi ltram duas vezes a quantidade de sangue presente no corpo. 
Diariamente, eles fi ltram uma média de 140 litros de água, dos quais são eliminados 
apenas 1,2 litros, sob a forma de urina. A urina é composta por 96% de água, que é o 
meio de transporte que mantém solúveis os 4% de sólidos nela dissolvidos. 
A bexiga urinária é um órgão de músculo liso. Quando 
ela está vazia, tem forma similar à de uma pêra; 
quando está cheia, tem forma oval. A capacidade da 
bexiga é de cerca de 500 ml de urina. 
Glândula Supra-Renal
Artéria Renal
Pelve Renal
Veia Cavar 
Inferior
Ureter Direito
Pirâmide 
Renal
Cálice 
Renal
Artéria 
Aorta
Ureter
Esquerdo
Rim
Veia Renal
Artéria Aorta
(posição abdominal)
28
Sistema Genital Masculino
Representação Frontal do 
Sistema Genital Masculino
Ureteres
Vesícula 
Seminal
Ducto Deferente Próstata
Epidídimo
Testículo
Escroto
Túbulos Seminíferos
Glande
Pênis
Uretra
Bexiga Urinária
A uretra masculina, que tem a função de conduzir 
o sêmen e a urina para o meio externo ao corpo, 
tem cerca de 18 cm de comprimento; já a 
uretra feminina, que conduz apenas urina, tem, 
aproximadamente, 4 cm de comprimento.
Em geral, o homem é fértil durante toda a sua vida, pois o testículo produz 
espermatozóides praticamente a sua vida inteira. Na mulher, o ovário produz cerca de 200 
mil óvulos; desses, apenas 500, aproximadamente, podem chegar a maturar até por volta 
dos 45 anos da mulher, quando ela entra na menopausa. Desses 500 óvulos, os que não 
forem fertilizados serão eliminados pela menstruação.
Pênis
Escroto
Glânde
Corpos Cavernosos
 Secção Sagital Média - Sistema Genital Masculino
Bexiga Urinária
Próstata
Ducto Ejaculatório
Vesícula Seminal
Ânus
Ducto Deferente
Escroto
Testículo
Epidídimo
Glande
Pênis
Uretra
Corpo Esponjoso
Órgão Externo
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29
Sistema Genital Feminino
Representação Frontal 
do Sistema Genital Feminino
Infundíbulo
Tuba Uterina
Fímbrias
Bexiga 
Urinária
Uretra
Clitóris
Lábio Maior
Lábio Menor
Óstio 
Vaginal
Vagina
Cavidade 
Uterina
Útero
Ovário
O hormônio testosterona, produzido no testículo, é o responsável por uma série de mudanças no corpo 
masculino de uma criança de aproximadamente 12 anos. Ele faz desenvolver as características sexuais: 
modifi ca o tom da voz, faz crescer pêlos pelo corpo, como a barba, aumenta a força muscular e desenvolve 
a parte genital. Na mulher, o hormônio responsável por isso é o estrógeno. Ele promove o aparecimento 
das mamas, dos pêlos na genitália, aumenta o tecido adiposo (gordura) em determinadas áreas do corpo e 
desenvolve a parte genital.
Clitóris
Uretra
Pequeno Lábio
Vagina
Grande Lábio
Secção Sagital do Sistema Genital Feminino
Bexiga Urinária Tuba Uterina
Ovário
Útero
Clitóris
Uretra
Óstio 
Externoda Uretra
Óstio Vaginal
Ânus
Vagina
Reto
Lábio Maior
Lábio Menor
Sínfese Púbica
Osso Sacro
Órgão Externo – Vulva
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30
Sistema Endócrino
1 - Tireóide
2 - Paratireóide
3 - Timo
4 - Supra-Renais
5 - Testículo
6 - Ovário
7 - Pâncreas
8 - Glândula Pineal
9 - Hipófise
Glândulas Endócrinas
9
8
7
6
1
2
3
4
5
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncrea, na sua ausência ou 
a alteração de sua composição, fazem com que o indivíduo não consiga 
absorver açúcar (glicose), que se acumula no sangue e gera a doença 
chamada Diabetes Mellitus. O Diabetes Mellitus recebe esse nome porque 
o açúcar acumulado no sangue é eliminado na urina, dando a ela um sabor 
doce, que lembra mel (mellitus). Antigamente, os médicos experimentavam 
a urina de seus pacientes para analisar se estavam com diabetes. 
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Sistema Sensorial
Olho Humano
Glândula 
Lacrimal
Aparelho Lacrimal
Ductos da Glândula Lacrimal
Pontos 
Lacrimais Canalículos 
Lacrimais
Saco 
Lacrimal
Óstio do Ducto 
Nasolacrimal
Conjuntiva
1 - Músculo Reto Superior
2 - Humor Vítreo
3 - Retina
4 - Nervo Óptico
5 - Coróide 
6 - Esclera
7 - Músculo Reto Inferior
8 - Processos Ciliares
9 - Câmara Posterior
10 - Pálpebra
11 - Inferior
12 - Íris
13 - Humor Aquoso
14 - Cristalino 
15 - Câmara Anterior
16 - Pupila
17 - Córnea 
18 - Pálpebra Superior Conjuntiva
Olho, Secção Média Sagital
1
7 8 9
11
12
13
15
1416
10
17
182
3
5
6
4
Músculos Extrínsecos do Olho
Reto Medial
Reto Lateral
(Seccionado)
Reto Superior
Reto Inferior
Levantador da 
Pálpebra Superior
Córnea
Esclero
Cílios
Ângulo Medial
Pálpebra Superior
Pálpebra Inferior
Supercílios
Supercílios e Cílios
As lágrimas mantêm a córnea limpa e também evitam infecções do olho. Esse 
líquido claro contém lisozima, uma substância que destrói bactérias e outros 
organismos produtores de doenças na córnea. Nos primeiros dois meses de 
vida, o bebê chora “a seco” literalmente, pois as lágrimas só começam a ser 
produzidas após 60 dias de vida. Antes desse tempo, o que protege os olhinhos 
do bebê é o fato de ele passar a maior parte do tempo dormindo. 
No olho, a pupila é, aparentemente, preta, mas ela fi ca avermelhada em 
fotos tiradas com fl ash. Vamos entender por que isso acontece: o olho 
humano é como uma câmara escura com um orifício, a pupila. Como, 
normalmente, a luminosidade é maior fora do que dentro do olho, 
nós enxergamos a pupila preta. Entretanto, o fundo do olho (a retina) 
é intensamente irrigado por vasos sangüíneos, o que lhe dá uma cor 
vermelho-alaranjada. Quando uma luz intensa como o fl ash de fotografi a 
entra no olho, a cor vermelha é preferencialmente refl etida. Por isso que a 
pupila fi ca avermelhada nas fotografi as.
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Sistema Sensorial
Audição
Orelha Interna
Vestíbulo Ósseo
Vestíbulo 
Membranoso
Canal Semicircular Ósseo
Canal Semicircular 
Membranoso
Cóclea Óssea
Cóclea 
Membranosa
Labirinto Ósseo Labirinto Membranoso
Cadeia de 
Ossículos da Orelha
Bigorna
Martelo
Estribo
Bigorna
Martelo
Estribo
Estrutura Geral da Orelha
Orelha Externa
Tímpano Utrículo
Ossículos
Canal Semicircular
Secção Média Transversal 
dos Órgãos da Audição
Orelha 
Externa Orelha Média
Orelha 
Interna
Meato Acústico
Externo
O som se propaga no ar. Ele é captado por nós através da vibração promovida pela membrana timpânica sobre os 
ossículos da audição. Tais ossículos deslocam a endolinfa da cóclea, estimulando, assim, o receptor para audição, 
órgão espiral (de Corti). Quando você fala, gera vibração que chega na orelha interna, através de ossos, cartilagens 
e músculos de sua cabeça, estimulando este receptor. 
Embora o receptor estimulado seja o mesmo, o meio que o estimula é um pouco diferente. Essa é a razão pela qual 
a sua voz parece diferente quando você a escuta num gravador e quando você se ouve falando.
Membrana 
Timpânica
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33
Sistema Sensorial
Tegumento
A pele é o maior órgão do corpo humano em 
extensão, sua superfície mede 2 metros quadrados 
e pesa cerca de 4 kg, o que corresponde, em um 
adulto médio, a 16% do seu peso total. A espessura 
da pele varia de 0,5 mm a 6 mm. A parte da pele 
mais fi na é a da pálpebra e a mais grossa é a da 
planta do pé. 
Os pés apresentam mau cheiro (chulé) quando fungos e bactérias (seres 
microscópios) crescem em nossa pele. Eles se alimentam do nosso suor 
e evacuam na nossa pele, o que gera odor desagradável. Parece terrível, 
mas é verdade. Os fungos e as bactérias são chamados de micróbios, que 
signifi ca “pequena vida” (micro = pequena, bio = vida).
Sentido do Tato
(pele)
Pêlos
Epiderme
Derme
Hipoderme
Glândula 
sudorípara
Bulbo do pêlo
Raíz do pêlo
Tecido 
adiposo
Terminações 
nervosas
Vazos sangüíneos
Músculo 
eretor do 
pêlo
O fi o de cabelo tem duas partes: a raiz e a haste. 
A raiz fi ca dentro da pele e é parte viva do cabelo. 
Já a haste, que são os fi os, é composta por células 
mortas. Quando cortamos o cabelo, não sentimos 
dor porque o que está sendo cortado é a parte 
morta do fi o, a haste. Agora, quando arrancamos 
um fi o de cabelo, sentimos dor, pois estamos 
tirando a raiz viva e, portanto, sensível.
Dor
Pressão
Tato
Frio Calor
Terminações 
Nervosas 
Livres (dor)
Corpúsculo 
de Meissner 
(tato)
Corpúsculo de 
Krause (frio)
Corpúsculo de 
Ruffini (calor)Corpúsculo 
de Pacini 
(p0ressão)
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