Buscar

apostila anatomia técnico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BASES ANATÔMICAS 
Anatomia - palavra grega que significa cortar em partes, cortar separado sem 
destruir os elementos componentes. O equivalente em português é dissecação. 
Anatomia é a parte da biologia que estuda a morfologia ou estrutura dos seres 
vivos. 
 
Posição Anatômica: 
A posição anatômica é uma posição de referência, que 
dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e 
regiões do corpo. As discussões sobre o corpo, o modo como se movimenta, 
sua postura ou a relação entre uma e outra área assumem que o corpo como 
um todo está numa posição específica chamada POSIÇÃO ANATÔMICA. 
Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao 
objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na 
posição padronizada. 
O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com 
os membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos 
voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e 
o olhar para o horizonte. 
POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL – 
o corpo está deitado com a face voltada para 
cima. 
POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL – 
o corpo está deitado com a face voltada para 
baixo. 
 
DECÚBITO LATERAL – o corpo está deitado de 
lado. 
 
Planos anatômicos: 
Plano Sagital ou Medial: plano vertical que passa 
longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades 
direita e esquerda. 
 
Plano Frontal ou Coronal: plano vertical que 
passam através do corpo em ângulos retos com 
o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e 
posterior (de trás). 
 
 
Plano Transversal ou Horizontal: plano que passa através 
do corpo em ângulos retos com os planos coronais e 
mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior. 
 
Normal e variação anatômica: 
Normal, para o anatomista, é o estatisticamente mais comum, ou seja, o que é 
encontrado na maioria dos casos. Variação anatômica é qualquer fuga do 
padrão sem prejuízo da função. 
Quando ocorre prejuízo funcional trata-se de uma anomalia e não de uma 
variação. Se a anomalia for tão acentuada que deforme profundamente a 
construção do corpo, sendo, em geral, incompatível com a vida, é uma 
monstruosidade. 
 
 
 
Termos anatômicos: 
 Inferior ou caudal: mais próximo dos pés; 
 Superior ou cranial: mais próximo da cabeça; 
 Anterior ou ventral: mais próximo do ventre; 
 Posterior ou dorsal: mais próximo do dorso; 
 Proximal: mais próximo do ponto de origem; 
 Distal: mais afastado do ponto de origem; 
 Medial: mais próximo do plano sagital mediano; 
 Lateral: mais afastado do plano sagital mediano; 
 Superficial: mais próximo da pele; 
 Profundo: mais afastado da pele; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
Funções do Sistema Esquelético: 
 Sustentação do organismo (apoio para o corpo) 
 Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, 
cérebro 
 Base mecânica para o movimento 
 Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) 
 Hematopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas) 
 
O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. 
 
Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido 
conectivo semi-rígido - forma partes do esqueleto nas quais 
ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento 
sanguíneo próprio; consequentemente, suas células obtêm 
oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance. 
 
Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, 
muito duros, que unindo-se aos outros, por intermédio das 
junturas ou articulações constituem o esqueleto. 
 
O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido 
conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o 
principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo 
processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando 
osso velho. 
O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, 
conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de 
sangue. 
 
 
 
Tecido Ósseo 
Compacto 
Tecido Ósseo 
Esponjoso 
Contém poucos 
espaços em seus 
componentes 
rígidos. Dá 
proteção e 
suporte e resiste 
às forças 
produzidas pelo 
peso e 
movimento. 
Encontrados 
geralmente 
nas diáfises. 
Constitui a maior 
parte do tecido 
ósseo dos ossos 
curtos, chatos e 
irregulares. A 
maior parte é 
encontrada 
nas epífises. 
 
 
Classificação dos Ossos: 
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: 
 
 Ossos Longos: 
Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e 
duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior 
resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso 
do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. 
Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e 
apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas 
epífises. Exemplo: Fêmur e Falanges 
 
Ossos Curtos: 
São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às 
suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, 
onde há fina camada de tecido ósseo compacto. 
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/generalidades.htm#estrutura
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/generalidades.htm#estrutura
Exemplo: ossos do carpo. 
 
 Ossos Laminares (planos): 
São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo 
compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos 
garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de 
músculos. Exemplo : Frontal. 
 
 Ossos Alongados: 
São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. 
Exemplo: Costelas. 
 
 
 Ossos Pneumáticos: 
São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), 
apresentando pequeno peso em relação ao seu volume.
 
Exemplo: Esfenóide 
 Ossos Irregulares: 
Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das 
categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de 
osso compacto. 
 
Exemplo: Vértebras. 
 
 Ossos Sesamóides: 
Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, 
tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de 
tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente 
ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. 
Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, 
presentes em quase todos os seres humanos. 
Exemplo: Patela. 
 
Estrutura dos Ossos Longos: 
 
A disposição dos tecidos ósseos compactos e esponjosos em um osso longo é 
responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de 
crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes 
de um osso longo são as seguintes: 
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituído principalmente de tecido 
ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. 
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o 
articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise 
consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso 
e recoberta por cartilagem. 
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. 
 
 
Distribuição da diáfise, epífise e metáfise de um osso longo. 
 
As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, 
dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e da quantidade e 
tamanho dos espaços que eles contém. Todos os ossos tem uma fina lâmina 
superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso 
esponjoso, exceto onde o último ésubstituído por uma cavidade medular. O 
osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular é a 
substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de 
acordo com a função. O osso compacto fornece força para sustentar o peso. 
Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e 
ligamentos, a quantidade de osso compacto é máxima, próximo do meio do 
corpo onde ele está sujeito a curvar-se. Os ossos possuem alguma elasticidade 
(flexibilidade) e grande rigidez. 
 
Divisão do esqueleto: 
O esqueleto é composto por 206 ossos, distribuídos 33 na coluna vertebral, 22 
na cabeça, 25 nas costelas, 64 nos membros superiores e 62 nos membros 
inferiores. 
Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. 
Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores. 
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas 
escapular e pélvica. 
 
Vista anterior e posterior do esqueleto axial (azul) e do esqueleto apendicular (amarelo). 
OSSOS DA CABEÇA: 
Ossos do crânio Ossos da face 
Frontal ( 01 ) Mandíbula ( 01 ) 
Parietal ( 02 ) Vômer ( 01 ) 
Temporal ( 02 ) Zigomático ( 02 ) 
Occipital ( 01 ) Nasal ( 02 ) 
Esfenóide ( 01 ) Lacrimal ( 02 ) 
Etmóide ( 01 ) Concha Nasal Inferior ( 02 ) 
 Palatino ( 02 ) 
 Maxila ( 02 ) 
 
 
OSSOS DO TÓRAX: 
A caixa torácica contém os principais órgãos da respiração e circulação e cobre 
parte dos órgãos abdominais. A face dorsal é formada pelas doze vértebras 
torácicas, e a parte dorsal das doze costelas. A face ventral é constituída pelo 
esterno e cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e 
separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos 
músculos e membranas intercostais. 
Vista anterior e posterior da caixa torácica. 
 
Osso esterno e costelas. 
 
 
OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL: 
A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio 
até a pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é 
composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, 
as quais estão sobrepostos em forma de uma coluna, daí o termo coluna 
vertebral. A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e 
constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial. 
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-
se com o osso do quadril ( Ilíaco ). 
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: 
 Região cervical: 
São 7 vértebras cervicais, responsáveis pelos movimentos da cabeça, através 
da articulação das duas primeiras (C1 ou Atlas e C2 ou Axis). A primeira 
permite a articulação com o crânio permitindo os movimentos de extensão e 
flexão, além de suportar seu peso. Já a segunda é que permite que aconteça o 
movimento de rotação da cabeça. 
As vértebras cervicais possuem forame transverso, processo espinhoso 
bifurcado ou bífido e corpo reduzido. A C1 possui o corpo em forma de anel, 
com tubérculos anterior e posterior, faces articulares lisas na inferior e 
acidentadas na parte superior, onde aconteça a articulação com os Côndilos 
Occipitais. Entretanto, a C2 é a única vértebra que possui uma saliência, 
chamada de dente, que se articula com o tubérculo anterior da Atlas, 
realizando o movimento de rotação da cabeça. Esta é a única vértebra cervical 
a ter processo espinhoso ascendente. 
Atlas: 1ª vértebra cervical Áxis: 2ª vértebra cervical 
 
 
 Região torácica: 
A região é composta por 12 vértebras torácicas. Possuem o corpo reforçado e 
maior do que o das cervicais, articulam com as costelas e por isso possuem 
quatro Fóveas Costais, duas no corpo e duas no Processo Transverso. Seu 
Processo Espinhoso é mais comprido e inclinado para baixo. 
 
 
Vértebra torácica 
 
 Região Lombar: 
Composto por 5 vértebras lombares. Os corpos vertebrais são maiores. 
 
 
 
 Região Sacral: 
O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para 
cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar 
e inferiormente com o cóccix. 
Sacro e Cóccix. 
 Região Coccígea: 
Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para 
baixo. 
 
Curvaturas da Coluna Vertebral 
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas 
fisiológicas. São elas: 
cervical (convexa ventralmente - LORDOSE), 
torácica (côncava ventralmente - CIFOSE), 
lombar (convexa ventralmente - LORDOSE) e 
pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE). 
Quando uma destas curvaturas está 
aumentada, chamamos 
de HIPERCIFOSE(Região dorsal e pélvica) 
ou HIPERLORDOSE (Região cervical e 
lombar). 
Numa vista anterior ou posterior, a coluna 
vertebral não apresenta nenhuma curvatura. 
Quando ocorre alguma curvatura neste plano 
chamamos de ESCOLIOSE. 
 
 
 
Funções da Coluna Vertebral: 
 
 Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; 
 Suporta o peso do corpo; 
 Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a 
cabeça; 
 Exerce um papel importante na postura e locomoção; 
 Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos 
do dorso; 
 Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás 
e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. 
 
Disco Intervertebral 
 
Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra 
cervical até o sacro, existem discos intervertebrais. 
Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido 
fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, 
elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes 
articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os 
impactos. 
 
 
 
Ossos dos Membros Superiores 
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos: 
 
 
 
Clavícula:
 
A clavícula forma a porção ventral da cintura escapular. É um osso longo 
curvado como um “S” itálico, situado quase que horizontalmente logo acima da 
primeira costela. Articula-se medialmente com o manúbrio do esterno e 
lateralmente com o acrômio da escápula. 
Escápula: 
É um osso par, chato bem fino 
podendo ser translúcido em certos 
pontos. Forma a parte dorsal da 
cintura escapular. 
 
Úmero:
 
É o maior e mais longo osso do 
membro superior. Articula-se com a 
escápula na articulação do ombro e 
com o rádio e a ulna na articulação 
do cotovelo.
 
Ulna: 
 
 
 
É o osso medial do antebraço. 
Articula-se proximalmente com o 
úmero e o rádio e distalmente 
apenas com o rádio. 
Rádio: 
É o osso lateral do antebraço. É o 
mais curto dos dois ossos do 
antebraço. Articula-se 
proximalmente com o úmero e a 
ulna e distalmente com os ossos do 
carpo e a ulna. 
Ossos da mão 
A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges. 
Ossos do Carpo 
São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal. 
 Fileira Proximal: Escáfoide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme 
 Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato e Hamato 
 
Ossos do Metacarpo 
É constituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-
medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados 
ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise 
(corpo) e uma epífise distal que é a cabeça. 
 
Ossos dos Dedos da Mão 
Apresentam 14 falanges: Do 2º ao 5º dedos: 
 1ª falange (Proximal) 
 2ª falange (Média) 
 3ª falange (Distal) 
Polegar: 
 1ª falange (Proximal)2ª falange (Distal) 
 
 
Ossos dos Membros Inferiores 
O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, 
tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os 
membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior 
(ossos do quadril e sacro). 
A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, 
que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e 
o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. 
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: 
 
 
Ilíaco (osso do quadril) 
O Ilíaco é um osso plano, chato, irregular, par e constituído pela fusão de três 
ossos: 
 Ílio - 2/3 superiores 
 Ísquio - 1/3 inferior e posterior (mais resistente) 
 Púbis - 1/3 inferior e anterior 
 
 
Fêmur: 
 
O fêmur é o mais longo e pesado 
osso do corpo. O fêmur consiste em 
uma diáfise e duas epífises. 
Articula-se proximalmente com o 
osso do quadril e distalmente com a 
patela e a tíbia. 
 
 
 
 
 
Patela: 
A patela é um osso pequeno e 
triangular, localizado anteriormente 
à articulação do joelho. É um osso 
sesamóide. É dividida em: base 
(larga e superior) e ápice 
(pontiaguda e inferior). Articula-se 
somente com o fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tíbia: 
Exceto pelo fêmur, a tíbia é o maior osso no corpo que suporta peso. Está 
localizada no lado ântero-medial da perna. Apresenta duas epífises e uma 
diáfise. Articula-se proximalmente com o fêmur e a fíbula e distalmente com o 
tálus e a fíbula. 
 
 
Fíbula: 
A fina fíbula situa-se póstero-lateralmente à tíbia e serve principalmente para 
fixação de músculos. Não possui função de sustentação de peso. Articula-se 
com a tíbia (proximalmente e distalmente) e o tálus distalmente. 
 
Ossos do Pé 
O pé se divide em: tarso, metatarso e falanges. 
Ossos do Tarso 
São em número de 7 divididos em duas fileiras: proximal e distal. 
Fileira Proximal: Calcâneo (túber do calcâneo) e Tálus (tróclea) 
Fileira Distal: Navicular, Cubóide, Cuneiforme Medial, Cuneiforme Intermédio 
(Médio) e Cuneiforme Lateral . 
Metatarso 
É contituído por 5 ossos metatarsianos que são numerados no sentido medial 
para lateral em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos do pé, sendo o I 
denominado hálux e o V mínimo. Considerados ossos longos. Apresentam uma 
epífise proximal que é a base e uma epífise distal que é a cabeça. 
 
Dedos do Pé 
Apresentam 14 falanges: 
Do 2º ao 5º dedos: 
 1ª falange (Proximal) 
 2ª falange (Média) 
 3ª falange (Distal) 
Hálux: 
 1ª falange (Proximal) 
 2ª falange (Distal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Muscular 
 
 
Os músculos são estruturas 
individualizadas que cruzam 
uma ou mais articulações e 
pela sua contração são 
capazes de transmitir-lhes 
movimento. Este é efetuado 
por células 
 
 
 
 
 
especializadas denominadas fibras 
musculares, cuja energia latente é 
ou pode ser controlada pelo sistema 
nervoso. Os músculos são capazes 
de transformar energia química em 
energia mecânica. 
O músculo vivo é de cor vermelha. 
Essa coloração denota a existência 
de pigmentos e de grande 
quantidade de sangue nas fibras 
musculares. 
Os músculos representam 40-50% 
do peso corporal total. 
 
Funções dos Músculos: 
a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, 
como andar e correr. 
b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos 
esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das 
posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. 
c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas 
anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de 
um órgão oco. 
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos 
músculos lisos das paredes vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. 
Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do 
sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o 
retorno do sangue para o coração. 
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e 
grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da 
temperatura corporal. 
Tipos de Músculos: 
a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa 
vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de 
estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser 
vistas no microscópio óptico. 
b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e maioria 
dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo 
sistema nervoso autônomo. 
c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um 
músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE. 
 
 
 
 
Classificação dos Músculos Quanto à Função: 
a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento 
específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento 
desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos 
dedos. 
b) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o 
agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um 
movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores 
dos dedos. 
c) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para 
que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem 
anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. 
d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir 
mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se 
a parte distal. 
 
Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados: 
 
 
a) Ventre Muscular é a porção 
contrátil do músculo, constituída por 
fibras musculares que se contraem. 
Constitui o corpo do músculo 
(porção carnosa). 
b) Tendão é um elemento de tecido 
conjuntivo, ricos em fibras 
colágenas e que serve para fixação 
do ventre, em ossos, no tecido 
subcutâneo e em cápsulas 
articulares. Possuem aspecto 
morfológico de fitas ou de cilindros. 
c) Aponeurose é uma estrutura 
formada por tecido conjuntivo. 
Membrana que envolve grupos 
musculares. Geralmente apresenta-
se em forma de lâminas ou em 
leques. 
d) Bainhas Tendíneas são 
estruturas que formam pontes ou 
túneis entre as superfícies ósseas 
sobre as quais deslizam os tendões. 
Sua função é conter o tendão, 
permitindo-lhe um deslizamento 
fácil. 
e) Bolsas Sinoviais são 
encontradas entre os músculos ou 
entre um músculo e um osso. São 
pequenas bolsas forradas por uma 
membrana serosa que possibilitam 
o deslizamento muscular. 
 
 
Tipos de Contrações: 
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o 
fisiológico e o topográfico: 
a) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, 
como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro 
que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça. 
b) Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo 
durante a contração. Ex: idem anterior, porém quando recolocamos o livro 
sobre mesa. 
c) Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto 
outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É 
responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. Ex: idem 
anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90°. 
 
Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo: 
a) Fáscia Superficial separa os músculos da pele. 
b) Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, 
que, abaixo da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo. 
c) Epimísio é a camada mais externade tecido conjuntivo, circunda todo o 
músculo. 
d) Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares 
individuais, separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículospodem 
ser vistos a olho nu. 
e) Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no 
interior de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus 
vizinhos. 
 
 
 
 
 
 
 
Couro Cabeludo 
 
Pálpebras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos do Ombro - Vista Posterior 
 
Músculos do Braço - Vista Anterior 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Músculos do Braço Vista Posterior 
 
Músculos do Antebraço - Vista Anterior 
 
 
 
MFonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
O Sistema Cardiovascular ou circulatório é responsável 
por levar material nutritivo e oxigênio às células. O 
sistema circulatório é um sistema fechado, sem 
comunicação com o exterior, constituído por tubos, que 
são chamados vasos, e por uma bomba percussora que 
tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a 
rede vascular. 
O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos 
sanguíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar 
materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos 
vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue 
por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos. 
Estruturas do sistema cardiovascular 
SANGUE: 
O sangue está contido num sistema fechado de canais (vasos sanguíneos), 
impulsionados pelo coração. Sai do coração pelas artérias que vão se 
ramificando em arteríolas e terminando em capilares que por sua vez se 
continuam em vênulas e veias, retornando ao coração. As células de nosso 
organismo precisam constantemente de nutrientes para manutenção do seu 
processo vital, os quais são levados até elas pelo sangue. 
Estes elementos nutritivos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono 
e gordura, desdobrados em suas 
moléculas elementares (protídeos, 
lipídeos e glicídios) e ainda sais 
minerais, água e vitaminas. Ao 
sangue cabe também a função de 
transportar oxigênio para as células, 
e servir de veículo para que 
elementos indesejáveis como gás 
carbônico, que deve ser expelido 
pelos pulmões, e ureia, que deve 
ser eliminado pelos rins. 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=sangue&source=images&cd=&docid=JarDdC95dm6-yM&tbnid=ZMOqGOAi0LP_SM:&ved=&url=http://ciencias6eb23padredonaciano.blogspot.com/2011/01/sangue-e-os-seus-constituintes.html&ei=6u6cUd6OF8i80QG534GgDQ&bvm=bv.46751780,d.dmQ&psig=AFQjCNEOUwE5w99FRGrfEheSLrurxJWrFQ&ust=1369325674746243
O sangue é composto por uma parte líquida, o plasma, constituído de 
substâncias nutritivas e elementos residuais das reações celulares. O plasma 
também possui uma parte organizada, os elementos figurados, que são os 
glóbulos sanguíneos e as plaquetas. 
Os glóbulos dividem-se em vermelhos e bancos. Os glóbulos vermelhos são 
as hemácias, células sem núcleo contendo hemoglobina, um pigmento 
vermelho do sangue responsável pelo transporte de oxigênio e de gás 
carbônico. Os glóbulos brancos são os leucócitos, verdadeiras células 
nucleadas, incumbidas da defesa do organismo. São eles: neutrófilos, 
basófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos. 
Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células da medula óssea, 
implicadas diretamente no processo de coagulação sanguínea. 
 
CORAÇÃO: 
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente 
pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de 
comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. 
Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens 
adultos. 
 
 
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto 
da linha média da cavidade torácica, no mediastino, 
a massa de tecido que se estende do esterno à 
coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) 
dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca 
ficam a esquerda da linha média do corpo. A 
posição do coração, no mediastino, é mais 
facilmente apreciada pelo exame de suas 
extremidades, superfícies e limites. 
A extremidade pontuda do coração é o ápice, 
dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A 
porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a 
base, dirigida para trás, para cima e para a direita. 
 
Camadas da Parede Cardíaca: 
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. 
Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido 
seroso. 
Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de 
músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração 
http://www.auladeanatomia.com/cardiovascular/coracao.htm
se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos 
sangüíneos. 
Endocárdio: é a camada mais interna do coração. A superfície lisa e brilhante 
permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste 
as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e 
saem do coração. 
 
 
ConfiguraçãoInterna: 
O coração possui quatro 
câmaras: dois átrios e dois 
ventrículos. Os átrios (as 
câmaras superiores) recebem 
sangue; os ventrículos 
(câmaras inferiores) 
bombeiam o sangue para fora 
do coração. O átrio direito é 
separado do esquerdo por 
uma fina divisória 
chamada septo interatrial; o 
ventrículo direito é separado 
do esquerdo pelo septo 
interventricular. 
-Átrio direito: forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido 
de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio 
coronário. A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do 
corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo 
(abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu 
o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito. O sangue passa do átrio direito 
para ventrículo direito através de uma válvula chamada tricúspide (formada por 
três folhetos - válvulas ou cúspides). 
-Átrio esquerdo: cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores 
lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. 
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva 
bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides. 
-Ventrículo direito: forma a maior parte da superfície anterior do coração, 
ejetando sangue para os pulmões. 
-Ventrículo esquerdo: recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo que vai para 
a maior artéria do corpo, a aorta ascendente. A principal função do ventrículo 
esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede 
ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença 
se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação 
sistêmica. 
Ciclo cardíaco: 
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento 
cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os 
dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de 
contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. 
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), 
forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois 
ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do 
coração. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada, o 
que é obtido pelas valvas. As valvas ou válvulas são para impedir 
comportamento anormal do sangue, o refluxo, elas fecham após a 
passagem do sangue. 
 
VASOS SANGUÍNEOS: 
Formam uma rede de tubosque transportam sangue do coração em direção 
aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sangüíneos podem ser 
divididos em sistema arterial e sistema venoso: 
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão 
se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. 
Sistema Venoso: É constituído por tubos chamados de veias que tem como 
função conduzir o sangue dos capilares para o coração. Formam um conjunto 
de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre 
até atingirem o coração. 
 
 
 
Os vasos sanguíneos que 
conduzem o sangue para fora do 
coração são as artérias. Estas se 
ramificam muito, tornam-se 
progressivamente menores, e 
terminam em pequenos vasos 
determinados arteríolas. A partir 
destes vasos, o sangue é capaz de 
realizar suas funções de nutrição e 
de absorção atravessando uma 
rede de canais microscópicos, 
chamados capilares, os quais 
permitem ao sangue trocar 
substâncias com os tecidos. Dos 
capilares, o sangue é coletado em 
vênulas; em seguida, através das 
veias de diâmetro maior, alcança 
de novo o coração. Esta passagem 
de sangue através do coração e 
dos vasos sanguíneos é chamada 
de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA. 
 
 
 
 
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO 
 
 
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 
Circulação Pulmonar e Sistêmica 
Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os 
pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue 
pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono 
(CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado 
esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. 
Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento 
sanguíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e 
outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros 
resíduos das células. 
 
 
 
 
SISTEMA LINFÁTICO: 
O sistema linfático é uma 
rede complexa de órgãos 
linfoides, linfonodos, ductos 
linfáticos, tecidos linfáticos, 
capilares linfáticos e vasos 
linfáticos que produzem e 
transportam o fluido 
linfático (linfa) dos tecidos 
para o sistema circulatório, 
ou seja, é constituído por 
uma vasta rede de vasos 
semelhantes às veias 
(vasos linfáticos), que se 
distribuem por todo o corpo 
e recolhem o líquido 
tissular que não retornou 
aos capilares sanguíneos, 
filtrando-o e reconduzindo-
o à circulação sanguínea. 
O sistema linfático também 
é um importante 
componente do sistema 
imunológico, pois colabora 
com glóbulos brancos para 
proteção contra bactérias e 
vírus invasores. 
 
Possui três funções inter relacionadas: 
 
 Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais; 
 
 Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o 
sistema circulatório; 
 
 Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células 
produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos). 
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do 
sangue e banha as células. Esse excesso de líquido, que circula nos vasos 
linfáticos e é devolvido ao sangue, chama-se linfa. 
A linfa é um líquido transparente, esbranquiçado (algumas vezes amarelado ou 
rosado), alcalino e de sabor salgado, que circula pelos vasos linfáticos. Sua 
composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de 
conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos 
representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. A linfa é transportada 
pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos 
(também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a 
filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas. 
Órgãos Linfáticos: 
O baço, os linfonodos (nódulos linfáticos), as tonsilas palatinas (amígdalas), a 
tonsila faríngea (adenoides) e o timo (tecido conjuntivo reticular linfoide rico em 
linfócitos) são órgãos do sistema linfático. Estes órgãos contém uma armação 
que suporta a circulação dos linfócitos A e B e outras células imunológicas tais 
como os macrófagos e células dendríticas. Quando micro-organismos invadem 
o corpo ou o mesmo encontra outro antígeno (tal como o pólen), os antígenos 
são transportados do tecido para a linfa. A linfa é conduzida pelos vasos 
linfáticos para o linfonodo regional. No linfonodo, os macrófagos e células 
dendríticas fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os 
antígenos para os linfócitos, os quais podem então iniciar a produção de 
anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o antígeno 
novamente no futuro. 
 - Baço: órgão linfoide apesar de não filtrar linfa, ou seja, é um órgão excluído 
da circulação linfática 
porém interposto na 
circulação sanguínea e 
cuja drenagem venosa 
passa, 
obrigatoriamente, pelo 
fígado. Possui grande 
quantidade de 
macrófagos que, 
através da fagocitose, 
destroem micróbios, 
restos de tecidos, 
substâncias estranhas, 
células do sangue em 
circulação já 
desgastadas como 
eritrócitos, leucócitos e 
plaquetas. Dessa forma, 
o baço “limpa” o 
sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também 
tem participação na resposta imune, 
reagindo a agentes infecciosos. 
Inclusive, é considerado por alguns 
cientistas, um grande nódulo 
linfático. 
 
 
Localização do Baço 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
- Linfonodos (Nódulos Linfáticos): são pequenos órgãos em forma de feijões 
localizados ao longo do canal do sistema linfático. São os órgãos linfáticos mais 
numerosos do organismo. Armazenam células brancas (linfócitos) que tem 
efeito bactericida, ou seja, são células que combatem infecções e doenças. 
Quando ocorre uma infecção, podem aumentar de tamanho e ficar doloridos 
enquanto estão reagindo aos microrganismos invasores. Eles também liberam 
os linfócitos para a corrente sanguínea. Os linfonodos tendem a se aglomerar 
em grupos (axilas, pescoço e virilha). Quando uma parte do corpo fica 
infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e 
sensíveis. 
 
 
- Tonsilas Palatinas (Amígdalas): encontra-se na parede lateral da parte oral 
da faringe, entre os dois arcos palatinos. Produzem linfócitos. 
- Tonsila Faríngea (Adenoides): saliência produzida por tecido linfático 
encontrada na parede posterior da parte nasal da faringe. Esta, durante a 
infância, em geral se hipertrofia em uma massa considerável conhecida como 
adenoide. 
 
 
- Timo: considerado um órgão linfático por ser composto por grande número de 
linfócitos e por sua única função conhecida que é de produzir linfócitos. Órgão 
linfático mais desenvolvido no período pré-natal, evolui desde o nascimento até 
a puberdade. 
 
Circulação Linfática 
A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e 
macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que 
não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. 
O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares linfáticos, e 
a conduz para dentro do sistema linfático. Uma vez dentro do sistema, o fluido 
é chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido 
intersticial. 
A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, 
da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Todos os 
vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo, como no 
sistema venoso da circulação sanguínea. Se um vaso sofre uma obstrução, o 
líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado 
edema. 
Pode conter microrganismos que, ao passar pelo filtrosdos linfonodos 
(gânglios linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções 
pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, 
conhecidos popularmente como "íngua". 
http://www.auladeanatomia.com/linfatico/linfa.htm
 
Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos pela força do 
coração, o sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma bomba 
central. A linfa depende exclusivamente da 
ação de agentes externos para poder 
circular. A linfa move-se lentamente e sob 
baixa pressão devido principalmente à 
compressão provocada pelos movimentos 
dos músculos esqueléticos que pressiona 
o fluido através dele. A contração rítmica 
das paredes dos vasos também ajuda o 
fluido através dos capilares linfáticos. Este 
fluido é então transportado 
progressivamente para vasos linfáticos 
maiores acumulando-se no ducto 
linfático direito (para a linfa da parte 
direita superior do corpo) e no ducto 
torácico (para o resto do corpo); estes 
ductos desembocam no sistema circulatório na veia subclávia esquerda e 
direita. 
Ducto Linfático Direito 
Esse ducto corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na 
base do pescoço e termina na junção da veia subclávia direita com a veia 
jugular interna direita. Seu orifício é guarnecido por duas válvulas semilunares, 
que evitam a passagem de sangue venoso para o ducto. Esse ducto conduz a 
linfa para circulação sangüínea nas seguintes regiões do corpo: lado direito da 
cabeça, do pescoço e do tórax, do membro superior direito, do pulmão direito, 
do lado direito do coração e da face diafragmática do fígado. 
 
Ducto Torácico 
Conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue. É o tronco comum a 
todos os vasos linfáticos, exceto os vasos sitados acima (ducto linfático direito). 
Se estende da segunda vértebra lombar para a base do pescoço. Ele começa 
no abdome por uma dilatação, acisterna do quilo, entra no tórax através do 
hiato aórtico do diafragma e sobe entre a aorta e a veia ázigos. Termina por 
desembocar no ângulo formado pela junção da veia subclávia esquerda com a 
veia jugular interna esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
O trato digestório e os órgãos 
anexos constituem o sistema 
digestório. O trato digestório é um 
tubo oco que se estende da 
cavidade bucal ao ânus, sendo 
também chamado de canal alimentar 
ou trato gastrintestinal. As estruturas 
do trato digestório incluem: boca, 
faringe, esôfago, estômago, intestino 
delgado, intestino grosso, reto e 
ânus. 
 
Os órgãos digestório acessórios são os dentes, a língua, as glândulas 
salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no 
rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na 
deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato 
direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para 
o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento. 
FUNÇÕES 
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas 
ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais. 
2- Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares 
ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas 
adequadas para serem absorvidas pelo intestino. 
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal 
para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino. 
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos 
juntamente com restos de células descamadas da parte do trato 
gastrointestinal e substâncias secretadas na luz do intestino. 
 
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e 
químico. 
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. 
Ingestão: Introdução do alimento no estômago. 
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples. 
Absorção: Processo realizado pelos intestinos. 
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastrointestinal. 
BOCA: 
 
O alimento é ingerido pela boca e preparado para a digestão no estômago e 
intestino delgado. Mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das 
glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável. A 
deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntária 
do processo empurra o bolo da cavidade da boca para a faringe – a parte 
expandida do trato digestório – onde ocorra a fase automática da deglutição. 
 
DENTES: 
Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e 
maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala. 
 
LÍNGUA: 
Principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de 
auxiliar na mastigação e deglutição de alimentos. 
FARINGE: 
Tubo que se estende da boca até o esôfago onde apresenta suas paredes 
muito espessas devido ao volume dos músculos que a revestem externamente, 
por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita 
a rápida passagem do alimento. 
O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da 
deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a 
faringe e o esôfago. 
Três estágios: 
Voluntário: no qual o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe. 
Faríngeo: passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe para o esôfago. 
Esofágico: passagem involuntária do bolo alimentar pelo esôfago para o 
estômago. 
ESÔFAGO: 
O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o 
estômago. 
A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, 
e faz com que o alimento mova-se para o estômago. 
As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção 
ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o 
estômago leva 4-8 segundos ; alimentos muito moles e líquidos passam cerca 
de 1 segundo. 
ESTÔMAGO: 
O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos 
alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório 
entre o esôfago e o intestino delgado. 
Funções Digestivas 
- Digestão do alimento 
- Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido 
hidroclorídrico como substâncias mais importantes. 
- Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco. 
- Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue 
ao intestino delgado. 
 - Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas. 
 
INTESTINO DELGADO: 
A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do 
piloro até a junção iliocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O 
intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão 
e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é 
especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área 
de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas 
pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. 
INTESTINO GROSSO: 
Parte final do tubo digestivo. É responsável pelo importante processo de 
absorção da água, o que determina a consistência do bolo fecal, possui uma 
rica flora bacteriana. 
As funções do intestino grosso são as seguintes: absorção de água e de certos 
eletrólitos; síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais; 
armazenagem temporária dos resíduos; eliminação de resíduos do corpo 
(defecação). 
FÍGADO: 
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, 
para passar para o duodeno. A bile é produzidano fígado e armazenada na 
vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile 
emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão 
e absorção. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_digestivo
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bolo_fecal&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Flora_bacteriana&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletr%C3%B3lito
Outras funções do fígado são: 
 Metabolismo dos carboidratos; 
 Metabolismo dos lipídios; 
 Metabolismo das proteínas; 
 Processamento de fármacos e hormônios; 
 Excreção da bilirrubina; 
 Excreção de sais biliares; 
 Armazenagem; 
 Fagocitose; 
 Ativação da vitamina D. 
PÂNCREAS: 
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que 
entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina 
produz glucagon e insulina que entram no sangue. 
Tem as seguintes funções: 
 Dissolver carboidrato (amilase pancreática); 
 Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e 
elastáse); 
 Dissolver triglicerídios nos adultos (lípase pancreática); 
 Dissolver ácido nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
A função do sistema respiratório é facultar ao 
organismo uma troca de gases com o ar 
atmosférico, assegurando permanente 
concentração de oxigênio no sangue, 
necessária para as reações metabólicas, e 
em contrapartida servindo como via de 
eliminação de gases residuais, que resultam 
dessas reações e que são representadas pelo 
gás carbônico. Este sistema é constituído 
pelos tratos (vias) respiratório superior e 
inferior. O trato respiratório superior é 
formado por órgãos localizados fora da caixa 
torácica: nariz externo, cavidade nasal, 
faringe, laringe e parte superior da traqueia. O 
trato respiratório inferior consiste em órgãos 
localizados na cavidade torácica: parte 
inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, 
alvéolos e pulmões. As camadas da pleura e os músculos que formam a 
cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. 
O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar 
deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome 
conjunto de vias aeríferas. 
As vias aeríferas podem ser divididas em: 
Nariz: O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas 
narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão 
revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas 
cavidades. Os pelos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira 
que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células 
receptoras para o olfato. A cavidade nasal é a escavação que encontramos no 
interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro 
esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a narina e 
um posterior denominado coana. As coanas fazem a comunicação da cavidade 
nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou 
seja, é filtrado, umidecido e aquecido. 
Faringe: tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. 
Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras 
cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de 
túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento. 
http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/sistemarespiratorio.htm
A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e 
laringofaringe. 
Figura 2 - Parede lateral do nariz. 
 
 
Figura 3 - Faringe. 
Laringe: órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Possui três 
funções: 
 Atua como passagem para o ar durante a respiração; 
 Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz); 
 Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas 
respiratórias (como a traqueia). 
 
Traqueia: tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui 
um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se 
bifurcando nos dois brônquios principais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brônquios: fazem a 
ligação da traqueia com os pulmões, são considerados um direito e outro 
esquerdo. Dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores 
denominados bronquíolos. Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão 
origem a minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. Estes ductos 
terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados alvéolos. 
 
 
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que 
constituem o final das vias respiratórias. Um capilar 
pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos 
alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono 
através da membrana capilar alvéolo-pulmonar. 
 
 
 
Figura 4 - Traqueia. 
Figura 5 - Alvéolos 
http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/acino.jpg
Pulmões: órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma 
de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico 
com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). 
 
Figura 6 - Hematose 
 
 
 
 
SISTEMA URINÁRIO 
 
 
 
 
 
SISTEMA URINÁRIO 
O sistema urinário é constituído pelos 
órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos 
de elaborar a urina e armazená-la 
temporariamente até a oportunidade de 
ser eliminada para o exterior. Na urina 
encontramos ácido úrico, ureia, sódio, 
potássio, bicarbonato, etc. 
Este aparelho pode ser dividido em 
órgãos secretores - que produzem a 
urina - e órgãos excretores - que são 
encarregados de processar a 
drenagem da urina para fora do corpo. 
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os 
ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica 
retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo. 
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um 
encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, 
bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas 
armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo. 
RINS: 
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes 
do sistema atuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de 
armazenamento. Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins 
contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias maneiras. As 
funções dos rins incluem: 
 Regulação da composição iônica do sangue; 
 Manutenção da osmolaridade do sangue; 
 Regulação do volume sangüíneo; 
 Regulação da pressão arterial; 
 Regulação do pH do sangue; 
 Liberação de hormônios; 
 Regulação do nível de glicose no sangue; 
 Excreção de resíduos e substâncias estranhas. 
 
http://www.auladeanatomia.com/urinario/sistemaurinario.htm
 
Figura 7 - Anatomia interna do Rim 
 
 
 
 
 
URETER: 
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. 
Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas 
peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade 
e ao peristaltismo. 
 
 
Figura 8 - Ureter 
 
BEXIGA: 
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o 
armazenamento da urina. A saída da bexiga urinária contém o músculo 
esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, 
prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a 
parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado 
voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. A 
capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nasmulheres 
porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. 
 
URETRA: 
 
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo 
revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras 
de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. 
A uretra é diferente entre os dois sexos. As uretras masculinas e a femininas se 
diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é curta (3,8cm) e faz parte 
exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente 
à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos 
sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20cm, é muito mais longa que 
a uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através 
da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra 
masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 - Uretra masculina 
 Figura 9 - Uretra Feminina 
SISTEMA ENDÓCRINO 
 
Dá-se o nome de sistema 
endócrino ao conjunto de órgãos 
que apresentam como atividade 
característica a produção de 
secreções denominadas 
hormônios, que são lançados na 
corrente sanguínea e irão atuar 
em outra parte do organismo, 
controlando ou auxiliando o 
controle de sua função. Os 
órgãos que tem sua função 
controlada e/ou regulada pelos 
hormônios são denominados 
órgãos-alvo. 
 
 
Constituição dos órgãos do sistema endócrino: 
 
Os tecidos epiteliais de secreção ou epitélios glandulares formam as glândulas, 
que podem ser uni ou pluricelulares. As glândulas pluricelulares não são 
apenas aglomerados de células que desempenham as mesmas funções 
básicas e tem a mesma morfologia geral e origem embrionária - o que 
caracteriza um tecido. São na verdade órgãos definidos com arquitetura 
ordenada. Elas estão envolvidas por uma cápsula conjuntiva que emite septos, 
dividindo-as em lobos. Vasos sanguíneos e nervos penetram nas glândulas, 
fornecendo alimento e estímulo nervoso para as suas funções. Os hormônios 
influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas corporais. 
Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, 
formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode 
fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que regula 
a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema 
endócrino, juntamente com o sistema nervoso atua na coordenação e 
regulação das funções corporais. 
 
 
Órgãos produtores de hormônios 
Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios no homem são as 
hipófises, o hipotálamo, a tireoide, as paratireoides, as suprarrenais, o 
pâncreas e as gônadas. 
Hipófises ou pituitária: situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso 
esfenoide chamada tela túrcica, tem o tamanho aproximado de um grão de 
ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo 
posterior (ou neuro-hipófise). 
 
Além de exercerem efeitos sobre órgãos nos endócrinos, alguns hormônios, 
produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam 
sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros 
hormônios. São eles: 
 Tireotrópicos: atuam sobre a glândula endócrina tireoide. 
 Adrenocorticotróficos: atuam sobre o córtex da glândula endócrina 
adrenal (suprarrenal) 
 Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas. 
 Somatotrópico: atua no crescimento, promovendo o alongamento dos 
ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da 
massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a 
captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a 
concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo 
pâncreas, predispondo ao diabetes). 
 
 
Hipotálamo: Localizado no cérebro 
diretamente acima da hipófise, e 
conhecido por exercer controle sobre ela 
por meios de conexões neurais e 
substâncias semelhante a hormônios 
chamados fatores desencadeadores (ou 
de liberação), o meio pelo qual o sistema 
nervoso controla o comportamento sexual 
via sistema endócrino. 
 
 
 
 
 
O hipotálamo estimula a glândula hipófise a 
liberar os hormônios Gonadotróficos (FSH e 
LH), que atuam sobre as gônadas, 
estimulando a liberação de hormônios 
gônadas na corrente sanguínea. Na mulher a 
glândula-alvo do hormônio gonadotrófico e o 
ovário e no homem são os testículos. Os 
hormônios gônadas são detectadas pela 
pituitária e pelo hipotálamo, inibindo a 
liberação de mais hormônio pituitário, por 
feedback. Como a hipófise secreta hormônios 
que controlam outras glândulas e está 
subordinada, por sua vez, ao sistema nervoso, 
pode-se dizer que o sistema endócrino é 
subordinado ao nervoso e que o hipotálamo é 
o mediador entre esses dois sistemas. 
 
 
 
 
O hipotálamo também produz outros fatores de 
liberação que atuam sobre a adeno-hipófise, 
estimulando ou inibindo suas secreções. Produz 
também os hormônios ocitocina e ADH 
(antidiurético), armazenados e secretados pela 
neuro-hipófise. 
 
Tireoide: localiza-se no pescoço, estando apoiada 
sobre as cartilagens da laringe e da traqueia. Seus 
dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), 
aumentam a velocidade dos processos de 
oxidação e de liberação de energia nas células do 
corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de 
calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando 
relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A calcitonina, 
outro hormônio secretado pela tireoide, participa do controle da concentração 
sanguínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele 
para o plasma sanguíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
Sistema Nervoso Central 
O sistema nervoso central recebe, analisa e integra informações. É o local 
onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. 
É formado pelo encéfalo e medula espinhal. O encéfalo localiza-se dentro da 
caixa craniana e é constituído por três órgãos: cérebro, cerebelo e tronco 
encefálico. A medula espinhal situa-se dentro da coluna vertebral, ou seja, no 
canal medular. Todos esses órgãos são formados por uma substância cinzenta 
e uma substância branca. A substância cinzenta produz ou recebe os estímulos 
nervosos, enquanto a substância branca é responsável pela transmissão dos 
estímulos nervosos do sistema nervoso para os órgãos e vice-versa. 
Encéfalo 
O encéfalo é formado pelo cérebro, 
tronco encefálico e cerebelo. 
 
 
 
Cérebro 
É o órgão mais volumoso e mais importante do sistema nervoso. Compreende 
o telencéfalo e do diencéfalo. O telencéfalo é a parte mais desenvolvida do 
encéfalo e ocupa 80% da cavidade craniana. O diencéfalo é uma estrutura 
impar que só é vista na porção mais inferior do cérebro. Ao diencéfalo 
compreendem as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. 
O cérebro divide-se em duas partes denominadas hemisférios cerebrais. Os 
hemisférios estão ligados um ao outro pelo corpo caloso. 
A superfície do cérebro apresenta 
espaços chamados sulcos. Os sulcos 
dividem a superfície do cérebro em 
regiões que se chamam circunvoluções 
cerebrais ou giros. Durante o 
desenvolvimento embrionário, quando o 
tamanho do encéfalo aumenta 
rapidamente, a substância cinzenta do 
córtex aumenta com maior rapidez que 
a substância branca subjacente. Como 
resultado, a região cortical se enrola e se dobra sobre si mesma. Portanto, a 
superfície do cérebro do homem e de vários animais apresenta depressões 
denominadas sulcos, que delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. A 
existência dos sulcos permite considerável aumento do volume cerebral e 
sabe-se que cerca de dois terços da área ocupada pelo córtex cerebral estão 
“escondidos” nos sulcos. 
Cada circunvolução cerebral é responsável pelo controle de determinadasfunções. As circunvoluções que se localizam na frente, junto ao osso frontal, 
controlam a fala. As que se situam atrás, junto ao osso occipital, controlam as 
sensações visuais. Junto aos ossos parietais ficam as circunvoluçoes que 
controlam os movimentos do corpo. As sensações auditivas são controladas 
pelas circunvoluções localizadas junto aos ossos temporais. 
 
 
 
 
 
 
 
A substância cinzenta do cérebro localiza-se na parte externa; a substância 
branca situa-se na parte interna. O cérebro é o órgão mais importante do 
sistema nervoso, pois ele controla os movimentos, recebe e interpreta os 
estímulos sensitivos, coordena os atos da inteligência, da memória, do 
raciocínio e da imaginação. 
Cerebelo 
 
 
Situa-se embaixo e na parte posterior do 
cérebro. Divide-se em duas massas 
denominadas lobos cerebelares. Da mesma 
forma que o cérebro, o cerebelo apresenta 
substância cinzenta na parte exterior e branca 
no interior. 
 
 
Tronco encefálico 
O tronco encefálico se divide em: 
bulbo, mesencéfalo e a ponte, 
situada entre ambos. A função do 
cerebelo é coordenar os 
movimentos do corpo para manter 
seu equilíbrio. Regula também o 
tônus muscular, que é o estado de 
semi-contração que os músculos se 
encontram, para entrarem 
imediatamente em movimento, 
sempre que for necessário. O álcool 
afeta o cerebelo e é por essa razão 
que a pessoa bêbada não consegue 
caminhar em linha reta. 
Bulbo (medula oblonga):No bulbo localiza-se o centro respiratório, muito 
importante para a regulação do ritmo respiratório. Localizam-se também o 
centro vasomotor e o centro do vômito. A presença dos centros respiratórios e 
vasomotor no bulbo torna as lesões neste órgão particularmente perigosas. Em 
razão de sua importância com relação ás funçoes vitais, o bulbo é muitas vezes 
chamado de centro vital. Pelo fato de essas estruturas serem fundamentais 
para o organismo, você pode compreender a seriedade de uma fratura na base 
do crânio. O bulbo é também extremamente sensível a certas drogas, 
especialmente os narcóticos. Uma dose excessiva de narcótico causa 
depressão do bulbo e morte porque a pessoa para de respirar. 
Ponte: A ponte tem um papel fundamental na regulação do padrão e ritmo 
respiratório. Lesões nessa estrutura podem causar graves distúrbios no ritmo 
respiratório. 
Mesencéfalo:Interpõe-se entre a ponte e o cerebelo. 
 
Medula espinhal 
É um tubo (cilindro) nervoso, com aproximadamente 45 centímetros de 
comprimento e 1 centrímetro de 
diâmetro, situado dentro do canal 
medular na coluna vertebral. Na parte 
superior, a medula está ligada ao bulbo, 
como se fosse uma continuação desse 
órgão. A medula espinha possui uma 
substãncia branca na parte e extera e 
cinzenta na interna. A substância 
cinzenta se dispõe na forma de um H, 
cujos ramos dão origem às raízes 
nervosas que saem da medula. A 
medula apresenta forma aproximada de 
um cilindro, achatada no sentido ântero-
posterior. Seu calibre não é uniforme, 
pois ela apresenta duas dilatações 
denominadas de intumescência cervical 
e intumescência lombar. 
 
A medula espinhal tem duas funções: 
 Conduzir os impulsos 
nervosos do corpo para o 
cérebro e vice-versa. Essa 
função é realizada pela 
substância branca; 
 Produzir os impulsos 
nervosos. Essa função é 
realizada pela substância 
cinzenta. A medula é capaz de 
coordenar os atos involuntários 
ou inconscientes, como retirar 
o dedo rapidamente de uma 
panele de água fervendo. 
 
 
 
Meninges 
O tecido do SNC é muito delicado. Por esse motivo, apresenta um elaborado 
sistema de proteção que consiste de quatro estruturas: ossos (crânio e coluna 
vertebral), meninges, líquido cerebrospinhal (líquor) e barreira 
hematoencefálica. O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas 
denominadas meninges que são classificadas como três: dura-máter, 
aracnóide e pia-máter. 
Dura-máter: é a meninge mais 
superficial, espessa e resistente, 
formadfa por tecido conjuntivo 
muito rico em fibras colágenas , 
contendo nervos e vasos. É 
formada por dois folhetos: um 
externo e um interno. O folheto 
externo adere intimamente aos 
ossos do crânio e se comporta 
como um periósteo destes ossos 
(nas fraturas cranianas dificulta a 
formação de um calo ósseo). A 
dura-mater, ao contrário das 
outras meninges, é ricamente inervada. Como o encéfalo não possui 
terminações nervosas sensitivas, toda ou qualquer sensibilidade intracraniana 
se localiza na dura-máter, que é responsável pela maioria das dores de 
cabeça. 
Aracnóide: é uma membrana muito delgada, justaposta à dura-mater, da qual 
se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena 
quantidadede líquido necessário à lubrificação das superfícies de contato das 
membranas. 
Pia-máter: é a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície 
do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo 
dos sulcos cererais. 
 
Sistema Nervoso Periférico 
 
Sistema Nervoso Periférico é formado 
por um conjunto de nervos que podem 
ser classificados em dois tipos: 
raquidianos (espinhais) e cranianos. 
 
 
 
 
 
 
Nervos espinhais (raquidianos): são 31 pares de nervos que partem da medula 
espinhal e se ramificam por todo o corpo. Os nervos espinhais (raquidianos) 
são formados pelas raízes nervosas que se iniciam nos ramos que formam o H 
da substãncia cinzenta da medula espinhal. Quanto à transmissão dos 
estímulos nervosos, os nervos podem ser de tres tipos: 
 Sensitivos: levam os estímulos nervosos do corpo para o cérebro; 
 Motores: levam os estímulos nervosos do cérebro para o corpo; 
 Mistos: são sensitivos e motores, simultaneamente. 
Na realidade, os nervos raquidianos são mistps, pois são formados por duas 
raízes nervosas: a raíz anterior, que é motora, e a raiz posterior, que é 
sensitiva. 
 
 
 
De acordo com as regiões da coluna 
vertebral, os 31 pares de nervos 
espinhais distribuem-se da seguinte 
forma: 
 Oito pares de nervos cervicais; 
 Doze pares de nervos dorsais; 
 Cinco pares de nervos 
lombares; 
 Seis pares de nervos sagrados 
ou sacrais. 
Também encontramos quatro plexos 
principais que são: cervical, braquial, 
lombar e pélvico. Plexos são os locais 
de aglomerados de raízes nervosas 
que vão formar nervos importantes do 
sistema nervoso. 
Nervos cranianos: os nervos cranianos são constituídos por doze pares de 
nervos que saem do encéfalo e se distribuem pelo corpo. Podem ser 
sensitivos, motores ou mistos. 
 
 
Sistema Nervoso Autônomo 
Sistema nervoso autônomo é a árte do sistema nervoso que está relacionada 
ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, 
circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. O SNA é dividido em 
duas partes: 
 Sistema nervoso simpático (toracolombar); 
 Sistema nervoso parassimpático (craniossacral). 
O SNP autônomo simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam 
energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por 
exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos 
cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no 
sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. O simpático tem ação 
essencialmente vasoconstritora, mediante a liberação do neurotransmissor 
norepinefrian (vasoconstritor) pelos seus botões terminais, ao contrário do 
parassimpático. 
O SNP autônomo parassimpático estimula principalmente atividades 
relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre 
outras funções como ação vasodilatadora mediante a liberação de acetilcolina. 
 
 
 
 
 
SISTEMA TEGUMENTAR 
 
O tegumento ou pele cobre a 
superfície do corpo protegendo-o 
das influências ambientais danosas. 
Como a pele é facilmente acessível, 
ela é importante nos exames 
físicos. A pele propicia:Proteção do corpo contra o 
meio ambiente, abrasões, perda de 
líquido, substâncias nocivas e 
microrganismos invasores. 
 
 Regulação do calor através 
das glândulas sudoríparas e vasos 
sanguíneos. 
 
 Sensibilidade por meio dos nervos superficiais e suas terminações 
sensitivas. 
 
A pele forma um envoltório para as estruturas do corpo e substâncias vitais 
(líquidos), formando assim o maior órgão do corpo. 
A pele é composta de: epiderme, derme e tecido subcutâneo. 
EPIDERME: 
A epiderme, ou cutícula, não é vascularizada, consiste de epitélio estratificado, 
amolda-se perfeitamente sobre a camada papilar da derme, e varia de 
espessura em diferentes partes. Em alguns lugares como na palma da mão e 
planta dos pés, ela é espessa, dura e de textura córnea. O epitélio estratificado 
da epiderme compõe-se de várias camadas denominadas de acordo com 
diversas categorias, tais como o aspecto das células, textura, composição e 
posição. Essas camadas são de superficial para profundo: 
estrato córneo: constituída por células mortas, sem núcleo e completamente 
achatadas em forma de lâminas. Estas lâminas se sobrepõem formando uma 
estrutura rígida e hidrófila exercendo as funções de proteção contra agentes 
físicos, químicos e biológicos, além de impedir a evaporação de água. Nesta 
camada ocorre o desprendimento constante dos queratinócitos e 
consequentemente uma renovação constante da epiderme. 
 
http://www.auladeanatomia.com/tegumentar/tegumentar.htm
 
estrato lúcido: constituída por uma fina camada de células achatadas, cujos 
núcleos celulares apresentam sinais de degeneração e existem poucas 
organelas citoplasmáticas. Estas células estão parcialmente preenchidas por 
queratina e sobre elas existe uma cobertura glicolipídica que, juntamente com a 
queratina, torna a membrana plasmática impermeável a fluidos. Nem todas as 
regiões do corpo possuem esta camada que existe mais comumente nas 
regiões palmoplantares. 
estrato granuloso: caracterizada pela presença de células poligonais com 
núcleo central, achatadas, com a presença de grânulos de queratina no 
citoplasma. Estas células produzem grânulos de queratina e grânulos de 
substância fosfolipídica associada à glicosaminoglicanas que são expulsos das 
células, formando uma barreira entre as células e impedindo a passagem de 
compostos e água. Esta barreira proteica confere grande resistência às células. 
Na camada granulosa os queratinócitos encontram-se menos hidratados, 
achatados e com maior produção de queratina. 
 estrato espinhoso: formada por 4 a 10 fileiras de células cuboides ou 
ligeiramente achatadas, com núcleo central e pequenas expansões no 
citoplasma que dá o aspecto espinhoso. Estão localizadas acima da camada 
basal. Os queratinócitos continuam produzindo queratina e apresentam-se 
ligeiramente achatados e unidos entre si, permanecendo na camada espinhosa 
por aproximadamente 26 a 42 dias. 
estrato basal: camada mais profunda da epiderme que faz contato direto com a 
derme. É formada por uma única fileira de células prismáticas. É a camada 
onde ocorre intensa divisão celular, responsável pela renovação da epiderme, 
fornecendo células para substituir as que são perdidas na camada córnea. 
Nesse processo as células partem da camada basal e vão sendo deslocadas 
para a periferia até a camada córnea, num período de 21 a 28 dias. 
 
DERME 
A derme, cório, cútis verdadeira ou pele verdadeira é rija, flexível e elástica. É 
mais espessa na superfície dorsal do corpo que na ventral e na parte lateral 
mais que na medial dos membros. Nas pálpebras, escroto e pênis é 
excessivamente fina e delicada. Consiste em um tecido conjuntivo com 
quantidade variável de fibras elásticas e numerosos nervos, vasos sanguíneos 
e linfáticos. O tecido conjuntivo se dispõe em duas camadas: 
profunda ou reticular: consiste de tecido 
conjuntivo fibroelástico, composto sobretudo 
de feixes colágenos. As células desta 
camada são principalmente fibroblastos e 
histiócitos. Nas camadas mais profundas da 
camada reticular encontram-se glândulas 
sudoríparas, sebáceas, folículos do pêlo e 
pequenos acúmulos de células. 
 superficial ou papilar: consiste em 
numerosas eminências vasculares altamente 
sensitivas, as papilas. As papilas são 
pequenas eminências cônicas de 
extremidades arredondadas ou dilatadas. 
TECIDO SUBCUTÂNEO: 
A derme está situada sobre a tela subcutânea. Esta última camada não é 
considerada como pertencente à pele e por isso é chamada detela ou tecido 
subcutâneo ou hipoderme. O tecido subcutâneo é composto principalmente por 
tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. Ela desempenha duas funções 
principais: auxilia a isolar o corpo das variações extremas do meio ambiente e 
fixa a pele às estruturas subjacentes. Poucas áreas do corpo não possuem 
esse tecido; nestes locais, a pele está fixada diretamente no osso. A pele das 
articulações e dos dedos apresenta dobras e é enrugada porque está aderida 
ao osso. 
 
ANEXOS DA PELE 
Os anexos da pele são as unhas, os pelos e as glândulas sudoríparas e 
sebáceas com seus respectivos ductos. 
Unhas: são estruturas achatadas, elásticas, de textura córnea, aplicadas sobre 
a superfície dorsal das falanges distais. Cada unha está implantada por uma 
porção chamada raiz em um sulco da pele; a porção exposta é denominada 
corpo e a extremidade distal, borda livre. A unha é firmemente aderente ao 
cório e exatamente moldada sobre a superfície; a parte de baixo do corpo e da 
raiz da unha é chamada matriz da unha porque é esta que a produz. Próximo a 
raiz da unha o tecido não está firmemente aderido ao tecido conjuntivo, mas 
apenas em contato com o mesmo; por isso esta porção da unha é 
esbranquiçada e chamada lúnula devido a sua forma. 
 
 
Pelos: são encontrados em quase toda superfície do corpo. Variam muito em 
comprimento, espessura e cor nas diferentes partes do corpo e nas várias 
raças humanas. Um pelo consiste em raiz (a parte implantada na pele) e haste 
(a porção que se projeta da superfície). A raiz do pelo termina no bulbo do pelo 
que é mais esbranquiçado e de textura mais mole do que a haste e está 
alojado em um canalículo da epiderme que o envolve, chamado folículo do 
pelo. No fundo de cada folículo encontra-se uma pequena eminência cônica 
vascular ou papila. Ela é contínua com a camada dérmica do folículo e suprida 
com fibrilas nervosas. O folículo piloso consiste em duas túnicas: externa e 
interna ou epidérmica. O bulbo piloso é moldado sobre a papila e compõe-se 
de células epiteliais poliédricas que, ao passarem para o interior da raiz do 
pêlo, se alongam, tornando-se fusiformes. A haste do pêlo consiste, de dentro 
para fora, de três partes: a medula, o córtex e a cutícula. A medula em geral 
está ausente em delgados pêlos que cobrem a superfície do corpo e 
comumente nos da cabeça. O córtex constitui a parte da haste; suas células 
são alongadas e unidas para formar fibras fusiformes a achatadas contendo 
grânulos de pigmento em pêlos escuros e ar nos brancos. A cutícula compõe-
se de uma simples camada de escamas achatadas que se sobrepõem da 
profundidade para a superfície. Correlacionado aos folículos pilosos há um 
conjunto de pequeninos feixes de fibras musculares lisas involuntárias, 
 
denominadas eretores dos pelos. Emergem 
da camada superficial da derme e se 
inserem no folículo. Colocam-se do lado 
para onde o pelo se inclina, e pela sua ação 
diminuem a obliquidade do folículo, 
tornando-o reto. 
 
Glândulas Sudoríparas: são encontradas 
em quase toda a parte da pele. Consistem de um simples tubo cuja a parte 
profunda constitui uma bolsa esférica ou oval chamada corpo da glândula, 
enquanto a porção superior ou ducto atravessa a derme e a epiderme, abrindo-
se na superfície da pele por uma abertura afunilada. Nas camadas superficiais 
da derme o ducto é retilíneo, mas nas camadas profundas

Continue navegando