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PLANO ESTADUAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DO PARÁ AUDIÊNCIA PÚBLICA – REGIÃO DE INTEGRAÇÃO LAGO TUCURUÍ NOVEMBRO 2014 PNRS Lei nº 12.305/2010 Lei nº 7.088/2008 Lei nº 11.107/2005 Lei nº 12.651/2012 Novo código florestal Lei nº 11.445/2007 Política Nacional de Saneamento Básico Lei Federal dos Consórcios Públicos Decreto nº 7.747/2012 Lei nº 9.605/1998 Lei dos Crimes Ambientais Lei nº 9.433/1997 Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Estadual dos Consórcios Públicos Decreto Pro Catador Decreto nº 7.405 /2010 Decreto nº 7.404/2010 Decreto da PNRS Lei nº 7.731/2013 Política Estadual de Saneamento Básico Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas INSTRUMENTOS LEGAIS RELACIONADOS AO ÂMBITO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Lei nº 12.305/2010 Dados utilizados: Dados Primários e Secundários Entrevistas com órgãos e associações Dados demográficos, Socioeconômicos, técnicos sobre a operação atual do sistema, envolvendo (Coleta, Transporte, destinação final e mecanismos de gerenciamento) Geração de RSU por faixa populacional 25 Aterros Sanitários Regionais – 77 municípios (81% dos RSU do Estado) Aterros Sanitários Municipais – 13 municípios Aterro Sanitário de Pequeno Porte – 54 municípios CONSÓRCIOS PÚBLICOS (Como efetivar a nossa cooperação) Dados utilizados: População urbana Taxa de Crescimento Geométrico Geração per capita de RSU Problemas x Soluções Diretrizes; Estratégias Projetos Metas ETAPAS DO PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Objetivo: Retratar a situação atual dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Pará nas 12 Regiões de Integração Metodologia: Levantamento de dados primários e secundários, onde diversas instituições ao nível Federal, Estadual e Municipal foram contactadas. Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos Abrangência de 80% na taxa de cobertura (2011) 22% dos RS domiciliares são gerados em zonas rurais Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde Carência em Planos de Gerenciamento de RSS Resíduos de Construção e Demolição 10% coletados e destinados de forma regular 90% geração difusa (pequenos geradores) Disposição final 89% dos RSU são destinados a equipamentos de disposição final inadequados (lixões) Situação Legal PNRS determina disposição final adequada até Agosto de 2014 Manutenção dos lixões, implica em crime ambiental (responsabilização do gestor municipal) Coleta Seletiva e Educação Ambiental 7 entre os 12 municípios polo, dispõem de coleta seletiva (Redenção, Itaituba, Castanhal, Tucuruí, Breves, Belém e Paragominas ); Inexistência de sistemas de informações integradas no âmbito dos municípios; Não existe sistematização em Planos de Coleta Seletiva Recuperação de Materiais Recicláveis Insuficiência de dados e relatórios sistematizados; Potencial de 1.366 ton./dia de material seco reciclável em 2015; 2.732 ton./dia de resíduos orgânicos em 2015. Condições desfavoráveis para compostagem em decorrência das condições climáticas do Estado. Dimensão Social e Ambiental - Com a implantação da coleta seletiva no Estado poderão ser criados 17.000 postos de emprego na triagem até 2031 Catadores 8 entre os 12 municípios polos dispõem de cooperativas de catadores (Santarém, Bragança, Itaituba, Castanhal, Tucuruí, Breves, Belém e Paragominas); As informações não são sistematizadas e integradas com a gestão dos RSU; Projeto “Pró-catador” promovido pela SEAS com previsão de conclusão até dezembro de 2015. Usuários Baixa inclusividade dos Usuários; Não foram identificadas pesquisas de satisfação acerca dos serviços ou fóruns para a participação dos municípios . Gestão de Resíduos nos Municípios 2 entre os 12 municípios polo pesquisados dispõem de PGIRS elaborados, conforme o PNRS; Crescimento da geração de RSU em percentual 1,17 kg/hab.dia, inferior à média Nacional que é 1,2 Kg/hab.dia. Gestão Intermunicipal Não existem ainda consórcios formados e implementados; Gestão de Resíduos Sólidos ao nível do Estado Divisão não sistemática de tarefas de gestão da temática, entre os órgãos estaduais envolvidos, principalmente SEMA, SEIDURB e SEAS; Existência de GT para elaboração do PEGIRS (SEMA, SEIDURB, IDESP); Gestão Financeira do Setor Preços unitários variando de R$ 10,00 a R$ 115,00/ton. ou R$ 4,00 a R$ 38,50 por hab./ano (coleta, transporte, tratamento e disposição final) ; A falta de transparência e sistemática leva a insustentabilidade financeira do setor. Desenho de cenários de Aterros Sanitários Regionais, com ou sem Estação de Transferência Quantidades de RSU, geração de resíduos (Hab., Pop. Urbana e Rural) Distâncias entre polos de geração Disponibilidade de logística (estradas, qualidade, sazonalidades) Projetos existentes de Aterros Sanitários Custos de Obras de Aterros Sanitários Custos de operação de Aterro Sanitário Custos de Transporte, sem e com estação de transferência Comparação de cenários com POSSIBILIDADE DE VIABILIDADE e definição do CENÁRIO ECONOMICAMENTE MAIS VANTAJOSO Critérios Técnicos para configurações regionais Benefícios para o setor com a Regionalização Minimização dos valores dos investimento e custos operacionais, realizando economias de escala; Operação através de consórcios com equipe profissionalizada, independente de troca de gestões municipais, e maior potencial de capacitação Melhor utilização de tecnologias adequadas para o contexto regional Prioridade na captação de recursos junto a União (previsto na Lei n. 12.305/2010) Planejamento e Gestão compartilhada, planos inter-municipais. 144 Municípios 25 agrupamentos municipais com 77 municípios em consórcios operacionais e Aterros Sanitários Regionais (ASR) 13 Municípios com Aterros Sanitários Municipais (ASM) 54 Municípios com Aterros Sanitários de Pequeno Porte (ASPP) Objetivo: Projeção para um horizonte de 20 anos (2014-2034), envolvendo a questão dos resíduos sólidos no Estado do Pará, segundo a estrutura de organização entre os municípios, coerente com o Plano de Regionalização. Metodologia: - Projeção da geração dos resíduos sólidos a partir de duas variáveis bases: Projeção Populacional e geração per capita de resíduos sólidos; Cenários de desenvolvimento fundamentados nas metas de redução dos resíduos recicláveis e úmidos contidos no PNRS; Cenário I representa o cenário menos otimista Cenário II representa o cenário mais otimista (premissa de menor quantidade de resíduos passíveis de reciclagem ou compostagem destinada aos aterros sanitários). Diretrizes : Direcionam as estratégias a serem adotadas para consolidar as mudanças necessárias 2. Estratégias: São os principais caminhos e orientações necessárias para o cumprimento do PLANO (legais, instalações equipamento, mecanismos de monitoramento e controle ) 3. Programas , Projetos, Metas e Ações (12 Programas e 30 Projetos) T1. 1 Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos Programa 1. Apoio aos municípios e consórcios de RSU para ampliação dos serviços de coleta de RSU Projeto 1.2 Implementação de um sistema de entrega e transferência de RSU para comunidades em situações isoladas Projeto 1.1 Melhoria e ampliação dos serviços regulares de coleta de RSU Tópico 1 Resíduos Sólidos Urbanos Tópico 1 Resíduos Sólidos Urbanos T1. 2 Disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos Programa 2. Apoio aos municípios e consórcios de RSU para erradicação e recuperação das áreas de disposição inadequada de resíduos sólidos a céu aberto Projeto 2.1 Apoio aos municípios para controle, encerramento e recuperação das áreas contaminadas por disposição final inadequada de resíduos Projeto 2.2 Implementação do sistema de monitoramento das áreas contaminadas por disposição final inadequada de resíduos e dos referentes projetos de recuperação e remediação. Programa 3. Apoio aos municípios e consórcios de RSU para erradicação e recuperação das áreas de disposição inadequada de resíduos sólidos a céu aberto Projeto 3.1 Apoio aos municípios e consórcios de RSU para elaboração de projetos de aterros sanitários Projeto 3.2 Apoio aos municípios e consórcios de RSU para implementação e operação dos aterros sanitários Projeto 3.3 Implementação do sistema de monitoramento dos aterros sanitários e estações de transferência T1. 3 Tratamento e Reaproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos Programa 4. Programa de reaproveitamento dos Resíduos Sólidos Urbanos Projeto 4.1 Medidas para o aumento da taxa de reaproveitamento dos RSU gerados Projeto 4.2 Implementação de formas adequadas de aproveitamento físico de resíduos reaproveitáveis, contribuindo para a diminuição da emissão de GEE pelo balanço energético da cadeia de produção Projeto 4.3 Implementação de formas adequadas de aproveitamento energético de resíduos reaproveitáveis, incluindo diminuição de emissão de GEE Tópico 1 Resíduos Sólidos Urbanos T 2.1 Resíduos Sólidos da Construção Civil, Demolição e Volumosos (RCC/ D/ V) Programa 5. Programa RCC/ D/ V Projeto 5.3 Incentivar os geradores de RCC/ D/ V para aplicar os princípios responsabilidade do gerador, poluidor-pagador e protetor-recebedor. Projeto 5.4 Incentivar os geradores de RCC/ D/ V para aplicar métodos para reaproveitamento de resíduos e diminuição dos referentes rejeitos. Projeto 5.5 Apoio a implantação da rede de PEVs e ATT para pequenos e difusos geradores de entulhos e resíduos volumosos. Projeto 5.1 Tratamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil, Demolição e Volumosos e disposição final adequada dos respectivos rejeitos. Projeto 5.2 Implementar sistema de controle dos RCC/ D/ V Tópico 2 Resíduos Sólidos Especiais T 2.2 Resíduos Sólidos Industriais (RSI) Programa 6. Programa RSI Projeto 6.1 Tratamento dos Resíduos Sólidos Industriais e disposição final adequada dos respectivos rejeitos. Projeto 6.2 Implementar sistema de controle dos RSI Projeto 6.3 Incentivar os geradores de RSI para aplicar os princípios responsabilidade do gerador, poluidor-pagador e protetor-recebedor. Projeto 6.4 Incentivar os geradores de RSI para aplicar métodos para reaproveitamento de resíduos e diminuição dos referentes rejeitos. Tópico 2 Resíduos Sólidos Especiais T 2.3 Resíduos Sólidos de Serviços de Transporte (RST) Projeto 7.1 Apoio a gestão dos resíduos gerados em portos, aeroportos, rodoviárias e ferroviárias, terminais alfandegários e passagens de fronteira para Guiana e Suriname. Programa 7. Programa RST Projeto 7.2 Implementar sistema de controle dos RST Projeto 7.3 Incentivar os geradores de RST para aplicar os princípios responsabilidade do gerador, poluidor-pagador e protetor-recebedor. Projeto 7.4 Incentivar os geradores de RST para aplicar métodos para reaproveitamento de resíduos e diminuição dos referentes rejeitos. Tópico 2 Resíduos Sólidos Especiais Projeto 8.1 Tratamento dos Resíduos Sólidos de Saúde e disposição final adequada dos respectivos rejeitos. T 2.4 Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) Programa 8. Programa RSS Projeto 8.3 Incentivar os geradores de RSS para aplicar os princípios responsabilidade do gerador, poluidor-pagador e protetor-recebedor. Projeto 8.4 Aumentar o reaproveitamento de resíduos e diminuir os rejeitos comuns (classe D), redução de resíduos para tratamento especial (classe A, B, C, E) e minimização de rejeitos. Projeto 8.2 Implementar sistema de controle dos RSS Tópico 2 Resíduos Sólidos Especiais T 2.5 Resíduos Sólidos da Mineração (RSM) Programa 9. Programa RSM Projeto 9.1 Manter sistema de controle dos resíduos industriais do setor de mineração, pelo órgão estadual competente, visando destinação final ambientalmente adequada. Projeto 9.2 Incentivar os geradores de RSM para aplicar os princípios responsabilidade do gerador, poluidor-pagador e protetor-recebedor. Tópico 2 Resíduos Sólidos Especiais T 2.6 Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris (RSA) Programa 10. Programa RSA Projeto 10.1 Manter sistema de controle dos Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris, pelo órgão estadual competente, visando tratamento e destinação final ambientalmente adequada. Projeto 10.2 Estimular o tratamento e reaproveitamento dos Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris. T 2.7 Resíduos de Saneamento Básico (RSB) Programa 11. Programa RSB Projeto 11.1 Manter sistema de controle dos Resíduos de Saneamento Básico, pelo órgão estadual competente, visando destinação final ambientalmente adequada. Projeto 11.2 Apoio à gestão dos resíduos gerados nas Estações de Tratamento de Água e Esgoto, aplicando os princípios responsabilidade do gerador, poluidor-pagador e protetor-recebedor. Projeto 11.3 Incentivar os geradores de RSB para aplicar métodos para reaproveitamento de resíduos e diminuição dos correspondentes rejeitos. Tópico 3 Gestão de Resíduos Sólidos T 3.1 Inclusividade da gestão de resíduos sólidos Programa 12. Programa de fortalecimento da gestão pública dos resíduos sólidos Projeto 12.1 Projeto de inclusão dos usuários, catadores e fornecedores de serviços na gestão dos resíduos sólidos. T 3.2 Políticas proativas da gestão de resíduos sólidos Projeto 12.2 Projeto de fortalecimento da gestão municipal dos serviços de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, através de políticas proativas e soluções consorciadas. Projeto 12.3 Projeto de fortalecimento da gestão estadual de resíduos sólidos, através de políticas proativas e apoio à logística reversa. T 3.3 Sustentabilidade financeira da gestão de resíduos sólidos Projeto 12.4 Projeto de sustentabilidade financeira do setor Projeto 12.5 Projeto de implementação do Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos GRUPO DE TRABALHO / PEGIRS Verônica Bittencourt – SEMA Francisco Pacheco – SEIDURB Marta Amorim – IDESP Alan Silva – SEMA Ingrid Souza – SEIDURB Claudio Dusik – SEIDURB E-mail: residuos.solidos.para@gmail.com
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