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Novas_Tecnologias_na_Educacao_Livro - Cópia

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Prévia do material em texto

JOÃO JOSÉ SARAIVA DA FONSECA
SONIA MARIA HENRIQUE PEREIRA DA FONSECA
Novas Tecnologias
na Educação
2016
JOÃO JOSÉ SARAIVA DA FONSECA
SONIA MARIA HENRIQUE PEREIRA DA FONSECA
NOVAS TECNOLOGIAS 
NA EDUCAÇÃO
1ª EDIÇÃO
Sobral/2016
Novas Tecnologias na Educação 5
INTA - Instituto Superior de Teologia Aplicada
PRODIPE - Pró-Diretoria de Inovação Pedagógica
Diretor-Presidente das Faculdades INTA 
Dr. Oscar Rodrigues Júnior 
Pró-Diretor de Inovação Pedagógica 
Prof. PHD João José Saraiva da Fonseca 
Coordenadora Pedagógica e de Avaliação 
Profª. Sonia Maria Henrique Pereira da Fonseca 
Professores Conteudistas
João José Saraia da Fonseca
Sonia Maria Henrique Pereira da Fonseca
Assessoria Pedagógica / Design Instrucional
Sonia Maria Henrique Pereira da Fonseca 
Transposição Didática
Evaneide Dourado Martins
Cileya de Fátima Neves Moreira
Adriana Pinto Martins
Revisora de Português 
Neudiane Moreira Félix 
Revisora Crítica/Analista de Qualidade 
Anaisa Alves de Moura
Diagramadores
Fábio de Sousa Fernandes
Fernando Estevam Leal
Diagramador Web 
Luiz Henrique Barbosa Lima
Produção Audiovisual
Francisco Sidney Souza de Almeida (Editor)
Operador de Câmera 
José Antônio Castro Braga
Pesquisadora Infográfica
Anaclea de Araújo Bernardo
1
2
Palavra dos Professores e Autores ....................................................................... 09 
Sobre os autores .................................................................................................... 11 
Ambientação à disciplina ...................................................................................... 13 
Trocando ideias com os autores ........................................................................... 17 
Problematizando ................................................................................................... 19
TECNOLOGIA EDUCACIONAL: SOCIEDADE 
CONTEMPORÂNEA 
História da Tecnologia Educacional ...........................................................................................23 
A Tecnologia e a Sociedade Contemporânea ........................................................................24 
Tecnologias Digitais: princípios e características fundamentais .....................................29 
A era digital: conceitos ...................................................................................................................30
A Sociedade do Conhecimento ..................................................................................................31 
As principais vantagens do uso da tecnologia na educação ...........................................33 
Integrar o ambiente de estudos ao cotidiano dos estudantes .......................................34
O COMPUTADOR NA EDUCAÇÃO
A utilização do computador como ferramenta de aprendizagem ................................41 
A utilização do computador como veiculador de tutoriais e a proposta pedagógica 
associada à sua utilização .............................................................................................................42 
A utilização do computador em programas de exercício e prática e a proposta pe-
dagógica associada à sua utilização .........................................................................................42 
O uso do computador para jogos educativos e simuladores e a proposta pedagógi-
ca associada à sua utilização ........................................................................................................43 
O computador como ferramenta a ser ensinada pelo estudante .................................44 
A utilização das linguagens e programação e propostas pedagógicas associadas à 
sua utilização ......................................................................................................................................44 
A utilização de pacotes de aplicativos e a proposta pedagógica associada à sua uti-
lização ...................................................................................................................................................45 
Sumário
Leitura Obrigatória ................................................................................................ 52 
Revisando ................................................................................................................ 54 
Autoavaliação ......................................................................................................... 58 
Bibliografia ............................................................................................................. 62 
Bibliografia web ..................................................................................................... 67
Novas Tecnologias na Educação 9
Palavra do Professor-Autor
Olá estudantes,
A Sociedade do Conhecimento tem como finalidade o domínio do conheci-
mento necessário para processar a informação, suporte da organização econômi-
ca, política e social, apresenta-se como uma sociedade da aprendizagem, chamada 
também de uma sociedade cognitiva. Nela o conceito de educação formal limitada 
a um período de tempo, deu lugar ao conceito de aprendizagem ao longo de toda 
a vida, em que a autoformação e a educação a distância se apresentam com um 
crescente potencial. 
 Diante disso, um novo paradigma está surgindo na educação, portanto frente 
às novas tecnologias o papel do professor será outro. Com as novas tecnologias po-
de-se desenvolver um conjunto de atividades com interesse didático-pedagógico.
Ao conceituar a sociedade contemporânea percebe-se que cada vez mais ela 
está alicerçada nas novas tecnologias da informação e da comunicação. Neste sen-
tido, determina uma tomada de consciência de incluir nos currículos dos cursos de 
ensino superior as habilidades e competências para lidar com as novas tecnologias. 
A influência das novas tecnologias faz-se sentir em todos os aspectos da vida priva-
da e pública, modificando o modo de viver, de trabalhar, de organizar, de represen-
tar a realidade e de educar.
A utilização das novas tecnologias da informação e comunicação tem poten-
cializado as propostas pedagógicas oferecidas pelos cursos a distância, disponibi-
lizando recursos instrucionais de elevada qualidade e criando as condições para a 
criação de comunidades virtuais de aprendizagem permanente.
Os professores precisam estar profissionalmente qualificados na atualidade, 
isso implica na assimilação das tecnologias. Um curso de Licenciatura, por exemplo, 
sendo responsável pela preparação de profissionais para a docência, deve oferecer 
essa formação, aliando a teoria à prática reflexiva.
Os autores!
Novas Tecnologias na Educação 11
Sobre os Autores
João José Saraiva da Fonseca é Pós-Doutor em Educação pela 
Universidade de Aveiro em Portugal, Doutor em Educação pela Univer-
sidade Federal do Rio Grande do Norte (2008), Mestre em Ciências da 
Educação pela Universidade Católica Portuguesa - Lisboa (1999) (valida-
do no Brasil pela Universidade Federal do Ceará), Especialista em Educa-
ção Multicultural pela Universidade Católica Portuguesa - Lisboa (1994). 
Graduou-se em Ensino de Matemática e Ciências pela Escola Superior 
de Educação de Lisboa (validado no Brasil pela Universidade Estadual do 
Ceará). É pesquisador na área da produção de conteúdo para educação a 
distância. Atualmente desempenha a função de Pró-Diretor de Inovação 
Pedagógica das Faculdades INTA - Sobral CE.
 
Sonia Maria Henrique Pereira da Fonseca, mestranda em Ciên-
cias da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecno-
logias-ULHT. Especialista em Ciências da Educação. Especialista em Edu-
cação a Distância. Graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual 
do Ceará-UECE.
 
aAMBIENTAÇÃO À DISCIPLINAEste ícone indica que você deverá ler o texto para ter uma visão panorâmicasobre o conteúdo da disciplina.
Novas Tecnologias na Educação 13
Sejam bem-vindos à disciplina Novas Tecnologias na Educação!
O assunto alusivo ao uso das tecnologias educacionais é relevante e merece 
ser considerado por todos aqueles que trabalham com o currículo de ensino, seja 
em qualquer lugar que os atores ocupam no cenário educacional. Estes protagonis-
tas não podem e não devem ser desvinculados do pensamento pedagógico quando 
eles se detêm na consideração das práticas educacionais.
Com a acelerada evolução dos meios tecnológicos nas diversas áreas da so-
ciedade e as mudanças que acontecem de forma rápida, a exigência de ter acesso 
às tecnologias da informação e comunicação aumenta constantemente o modo de 
como se constrói conhecimentos nos diversos segmentos da Sociedade do Conhe-
cimento. 
 A instituição educacional não pode desconsiderar o cenário de desenvolvi-
mento tecnológico e das mudanças sociais, pois na educação se tem buscado es-
tabelecer novas concepções pedagógicas organizadas sob o domínio das soluções 
tecnológicas, resultando em práticas que promovam o currículo nos seus diversos 
campos dentro do sistema educacional.
 A influência do uso dos recursos tecnológicos na educação não deve ser con-
siderada na formação de professores apenas para o uso de mais uma tecnologia, 
pois na prática, alguns profissionais podem apenas utilizar recursos tecnológicos de 
modo repetidor dos conteúdos, que nada acrescenta de significativo à educação. 
As tecnologias devem ser incorporadas no currículo e na prática dos profes-
sores, de modo que descubram as possibilidades que elas proporcionam no desen-
volvimento das práticas educacionais, além de ser uma prática libertadora, contribui 
para a inclusão digital. Antes ser apenas ferramentas e ostentações que podem 
ilustrar a apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e impressa 
mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o mundo.
É importante que essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um proces-
so continuado de formação docente, potencializando o pensamento sobre as prá-
ticas pedagógicas. A inserção de novos recursos tecnológicos dentro do currículo é 
adequada para que outros valores educativos nasçam com o entendimento crítico, 
de cooperação, de curiosidade, que possibilite o saber, e, por fim, os valores éticos 
de uma cidadania participativa, se contrapondo aos pensamentos e práticas totali-
zantes. A inclusão de novos recursos tecnológicos aproxima dentro do mesmo cur-
rículo as esferas político-administrativas das salas de aula; aproxima as salas de aula 
Novas Tecnologias na Educação14
entre si, dentro da escola e entre as escolas, numa atividade de interação solidária 
com vistas tanto à apropriação do conhecimento quanto à criação de novos saberes. 
As tecnologias promovem a leitura de mundo e a evolução do imaginário, uma 
vez que facilitam a aproximação dos professores aos elementos curriculares e cultu-
rais construídos em outras linguagens. A incorporação das tecnologias será melhor 
quanto mais se reabilitarem os elementos da cultura popular em detrimento daque-
les promovidos pela indústria cultural. O tema é de suma importância, pois torna-se 
necessário estimular um pensamento contínuo sobre essas práticas pedagógicas.
Novas Tecnologias na Educação 15
tiTROCANDO IDEIAS COM OS AUTORES A intenção é que seja feita a leitura das obras indicadas pelos(as) professores(as) autores(as), numa tentativa de dialogar com os teóricos sobre o assunto. 
Novas Tecnologias na Educação 17
Agora é o momento de trocar ideias com os autores
Você é convidado a realizar a leitura de duas obras que lhe darão um embasamento 
sobre as Novas Tecnologias na Educação. A sociedade torna-se cada vez mais complexa e 
isso exige sujeitos competentes, éticos, abertos, criativos, inovadores e confiáveis. Quanto 
mais acesso, mais informações, visões, novidades e maior é a necessidade de mediação.
O autor José Manuel Moran, em sua obra cuja leitura se recomenda, 
reforça a ideia de que a educação deve proporcionar as condições para 
se constituir enquanto espaço privilegiado para experimentar situações 
desafiadoras, do presente e do futuro, reais, imaginário e aplicável. 
Promover o desenvolvimento integral do estudante na escola envolve 
a união do conteúdo escolar com a vivência em variados espaços de 
aprendizagem, para além da instituição escolar. A educação precisa 
encantar, entusiasmar o estudante permanentemente. Esse é um 
processo gradual, pois é difícil mudar padrões adquiridos na escola e 
na sociedade. 
 MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos Tarciso; BEHRENS, Marilda Aparecida. 
Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo: Papirus, 2012.
Sugerimos que leiam a obra Educação e Novas Tecnologias: 
esperança ou incerteza? O autor focaliza as novas tecnologias 
da informação e da comunicação na América Latina. Ele começa 
com uma visão de muita competência sobre as tecnologias em 
relação as questões dos riscos, oportunidades e consequências das 
transformações tecnológicas que podem ocorrer. O desafio é usar 
com criatividade a tecnologia para possibilitar que se transforme num 
espaço colaborativo e que respeite as diferenças.
TEDESCO, Juan Carlos. Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? 
Editora: Cortez, 2004.
GUIA DE ESTUDO
Após a leitura das obras faça uma resenha crítica elencando as diferenças e 
semelhanças entre as ideias dos respectivos autores e disponibilize na sala virtual. 
PLPROBLEMATIZANDOÉ apresentada uma situação problema onde será feito um texto expondo uma solução para o problema abordado, articulando a teoria e a prática profissional.
Novas Tecnologias na Educação 19
 Na contemporaneidade, as novas tecnologias da informação e comunicação estão 
intimamente associadas com a realidade educacional. A influência da tecnologia nas formas 
de desenvolvimento das aprendizagens e a capacidade de intervenção das tecnologias na 
sociedade são incalculáveis.
Nesse contexto da sociedade o cenário das mídias e das tecnologias é imprescindível, 
por isso é necessário compreender a diferença entre mídias e tecnologias; nesse cenário 
em que somos protagonistas e coadjuvantes. 
Observe a foto e responda quantas tecnologias há nessa fotografia? O que distin-
gue uma nova ou velha tecnologia? Como fazer da tecnologia digital uma ferramenta de 
mudança comportamental? Como atrair os estudantes para o espaço da escola diante da 
versatilidade do universo digital? O professor está preparado para lidar com estes recursos? 
Qual a diferença entre mídia e tecnologia em contextos educativos? Quando devemos usar 
tecnologias? Quais tecnologias devem ser usadas e para qual objetivo?
GUIA DE ESTUDO
Baseado nas questões acima reflita e responda aos questionamentos em seguida 
disponibilize na sala virtual.
ApAPRENDENDO A PENSARO estudante deverá analisar o tema da disciplina em estudo a partir das ideias organizadas pelos professores autores do material didático.
Novas Tecnologias na Educação 21
1
A TECNOLOGIA EDUCACIONAL:
 SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 
CONHECIMENTOS
Compreender a diferença entre mídias e tecnologias no contexto educativo e as 
possibilidades de novos métodos educativos. 
HABILIDADES
Identificar as tecnologias e as mídias para a comunicação educacional
 numa expectativa de produzir conteúdos de aprendizagem.
ATITUDES
Posicionar em diferentes atitudes o uso de tecnologias e mídias de comunicação 
como elementos estruturantes dos processos sociais e educacionais.
Novas Tecnologias na Educação 23
História da Tecnologia Educacional 
A tecnologia educacional existe há mais de 2500 anos, no contexto da historia 
da humanidade, as tábuas de pedras foram usadas na época para comunicar o povo 
os dez mandamentos recebidos por Moisés, essastábuas tiveram a ação de uma 
tecnologia educacional, porque a intenção naquele momento era ensinar sobre a 
linguagem dos dez mandamentos para o povo entender e obedecer. Este aconte-
cimento é um exemplo da influência da tecnologia no ensino. Isto nos faz refletir 
sobre quantas tecnologias já estiveram presentes no ensino, ou muitas delas ainda 
convivem com as novas tecnologias digitais e as mídias, na história contemporânea. 
Para continuar falando sobre a história da tecnologia, vamos pensar sobre 
seus pontos de vista, sobre escolhas de tecnologias, ensinar e aprender.
A comunicação do professor na escola, quando acontece mediada pelas tec-
nologias, denomina-se Tecnologia Educacional. Alguns autores analisam este assun-
to como novo, mas os quadros negros entraram na escola no final do século XVIII, 
e naquele momento já era uma tecnologia educacional. Ainda no final da segunda 
guerra, o exército começou a usar retroprojetores para treinamentos e logo entrou 
nas salas de aulas. Este é um pequeno exemplo da história do uso de tecnologias 
que foram ou ainda são usadas na educação.
PARA REFLETIR
Você como professor pode escolher a tecnologia que pretende utilizar para ensinar? 
Qual tecnologia você acha interessante para utilizar com a finalidade de ensinar?
CURIOSIDADE
Na década de 1970, a Open University of London International Program transformou 
o uso de impressão para o ensino por meio de unidades de cursos altamente 
ilustrados, considerando uma mídia impressa. 
Novas Tecnologias na Educação24
A Tecnologia e a Sociedade Contemporânea
A revolução tecnológica é acompanhada de uma crescente convergência e 
integração de tecnologias. Na sociedade do conhecimento o homem convive com 
uma nova economia (informacional e global) e uma nova cultura (virtualidade real). 
A informação é a matéria-prima da sociedade do conhecimento e o seu processa-
mento sustenta o sistema econômico. Será que o homem é obrigado a conviver na 
sociedade do conhecimento?
O homem foi obrigado a adaptar-se a essas novidades e passou a viver na 
sociedade do conhecimento, uma nova era em que a informação transita em alta 
velocidade e em grandes quantidades, assumindo valores sociais e econômicos fun-
damentais.
Assistir televisão, falar ao telefone, movimentar a conta no terminal bancário 
pela Internet, verificar multas de trânsito, comprar discos, trocar mensagens com 
pessoas de outro lado do planeta, pesquisar e estudar são hoje atividades cotidia-
nas, no mundo inteiro e no Brasil (TAKAHASHI, 2007).
Você poderia pensar o mundo hoje sem essa tecnologia? E você, que vi-
veu na época em que não havia toda essa tecnologia, imaginaria que um 
dia tudo isso estaria em nosso cotidiano? 
Essas transformações que estão acontecendo trazem consequências para as 
pessoas, para as organizações e para a sociedade como um todo. Visando com-
preender a forma como a revolução tecnológica vem acontecendo e suas conse-
quências propõem uma viagem à década de 70.
Durante a década de 70 aconteceram três processos independentes de mudan-
ça que, pela sua coincidência histórica, motivaram profundas alterações no mundo: 
a revolução da tecnologia da informação e comunicação; a crise do capitalismo 
acentuada pela crise do petróleo e o aparecimento de movimentos sociais e cultu-
rais que recusaram a transmissão autoritária de códigos e valores estabelecidos. 
Na sequência da crise do petróleo, os anos setenta viveram uma crise na eco-
nomia mundial. O capitalismo encontrava dificuldade em administrar a relação entre 
Novas Tecnologias na Educação 25
os lucros, a luta dos trabalhadores pela manutenção do poder de compra, dos seus 
salários e a pressão da concorrência para a redução dos preços. O Estado foi obriga-
do a reduzir os gastos sociais, o que balançou a paz social e lançou na exclusão de 
setores amplos da população (BURBULES e TORRES, 2004).
Vamos observar a reestruturação econômica ocorrida na década de setenta na 
qual refletiu uma tendência mundial caracterizada pelos seguintes elementos:
• A globalização da economia no contexto de uma nova divisão internacio-
nal do trabalho e a integração econômica de economias nacionais (como 
os mercados comuns emergentes e os acordos comerciais);
• O surgimento de novas relações e acordos comerciais entre nações e 
entre classes e setores sociais dentro de cada país, e o aparecimento de 
novas áreas, especialmente em países desenvolvidos, onde a informação 
e os serviços têm-se tornado mais importantes que o setor industrial;
• A crescente internacionalização do comércio, refletida na crescente ca-
pacidade de conectar mercados de forma imediata e transferir capital 
através de fronteiras nacionais; 
• A reestruturação do mercado de trabalho, com o salário fixo sendo subs-
tituído em muitos cenários por remuneração e por trabalhos realizados, e 
o poder dos sindicatos enfraquecidos pelo relaxamento ou pela falta de 
cumprimento da legislação trabalhista;
• A redução de conflitos entre capital e trabalho, principalmente devido a 
fatores como o aumento do número de trabalhadores excedentes (de-
sempregados ou subempregados), a intensificação da competição; a re-
dução da margem de lucro, menos contratos de trabalho com proteção 
da legislação trabalhista e a institucionalização de estratégias segundo o 
“conceito de equipe”, no qual se define como um grupo que é compro-
metido, capacitado e coordenado para obter os mesmos objetivos;
• A mudança de um modelo de produção fordista, sistema de produção 
em massa com grande avanço tecnológico rígido, para um modelo ba-
seado na flexibilidade maior, no uso da força de trabalho, na prescrição e 
nos processos de trabalho e mercado de trabalho, na redução de custos e 
na maior velocidade em transferência de produtos e informações de um 
local do globo para outro;
Novas Tecnologias na Educação26
• A ascensão de novas forças de produção, com a indústria mudando de 
um modelo industrial mecânico para um modelo governado pelo micro-
chip, pela robótica, e por máquinas automáticas, o que, levou ao surgi-
mento de uma sociedade do conhecimento baseada no computador;
• A crescente importância da produção intensiva de capital, que resulta no 
desemprego de grandes setores da força de trabalho, situação esta que 
leva a um mercado de trabalho polarizado, por um lado composto por 
um pequeno setor altamente especializado e bem remunerado, por ou-
tro lado um grande setor pouco especializado e mal remunerado;
• O aumento da proporção de empregados avulsos do sexo feminino, sen-
do que muitos dos quais trabalhavam em seus lares;
• O aumento no tamanho e importância do setor de serviços à custa dos 
setores primário e secundário; 
• O crescente abismo financeiro, tecnológico e cultural entre os países mais 
desenvolvidos e os menos desenvolvidos (BURBULES e TORRES, 2004).
Esses elementos de reestruturação econômica têm ocorrido de forma simultâ-
nea com a tendência para a globalização e arriscam propor algumas das caracterís-
ticas cruciais, como:
• Em termos econômicos, transição de formas fordistas a pós-fordistas 
de organização do local de trabalho; um aumento na publicidade nos 
padrões de consumo internacionalizados; uma redução de barreiras no 
fluxo livre de mercadorias, trabalhadores e investimentos entre fronteiras 
nacionais e, consequentemente, novas pressões sobre os papéis do tra-
balhador e do consumidor na sociedade;
• Em termos políticos, perda da soberania do Estado-Nação ou, pelo me-
nos, o desgaste da autonomia nacional e, consequentemente, o enfra-
quecimento da noção de “cidadão” como um conceito unificado e unifi-
cante, um conceito que possa ser caracterizado por papéis, direitos, obri-
gações e status precisos;
• Em termos culturais, uma tensão entre as maneiras como a globalização 
produz mais padronização e homogeneidade cultural,enquanto também 
Novas Tecnologias na Educação 27
produz mais fragmentação com a ascensão de movimentos locais. Con-
tudo, uma terceira alternativa teórica identifica uma situação mais con-
flituosa e dialética, com a homogeneidade e a heterogeneidade cultural 
aparecendo de maneira simultânea no cenário da cultura (BURBULES e 
TORRES, 2004).
Devido ao processo de globalização econômica, as desigualdades não se con-
figuram em uma simples estrutura de um centro e de uma periferia, mas como múl-
tiplos centros e diversas periferias, tanto no âmbito mundial como local. 
Em escala mundial, fala-se na separação norte-sul no sentido usualmente uti-
lizado, aumentando a diferença do crescimento econômico, a capacidade tecnoló-
gica e as condições sociais entre zonas do mundo. O desenvolvimento da econo-
mia globalizada permitiu, em pequena escala, o surgimento de organizações mais 
democráticas e trouxe, como consequência, uma forte exclusão do mercado e da 
produção de grandes setores da população.
As consequências dessa revolução tecnológica, as organizações e o conjunto 
da sociedade transformaram as condições materiais de nossa existência. A primeira 
transformação que podemos mencionar é o salto das atuais tecnologias da informa-
ção para as tecnologias de rede ou de conectividade, com a integração em um único 
sistema interativo dos diversos meios de comunicação, como: Internet, TV, vídeo, 
áudio, computador e celular.
A segunda, o salto tecnológico que ocorrerá com a aceleração da engenharia 
genética: a revolução da biologia será a revolução do século XXI. Também vemos 
indícios do salto maior: a convergência entre as duas revoluções - tecnologia da 
comunicação e biologia – numa interação plena entre cérebros humanos e compu-
tadores (FLECHA e TORTAJADA, 2000).
Você conhece quais os novos desafios que são colocados ao homem pela so-
ciedade do conhecimento? Vejamos: 
• Exuberância - A enorme e diversa quantidade de dados;
• Onipresença - A invasão do espaço público, privado e íntimo, pelos 
meios de comunicação ou pelo seu conteúdo;
• Irradiação - A queda das barreiras geográficas, a relativização das dis-
tâncias;
Novas Tecnologias na Educação28
• Velocidade - A comunicação tornou-se instantânea;
• Multilateralidade - A possibilidade de receber informação de todas as 
partes do mundo;
• Interatividade - A possibilidade de difundir e receber mensagens pelos 
meios de comunicação;
• Desigualdade - A desigualdade dos que não têm acesso às potencialida-
des educacionais e comunicacionais, entre outras, oferecidas pelos meios 
de comunicação;
• Heterogeneidade - O relacionamento com a multiplicidade de atitudes, 
opiniões, pensamentos e circunstâncias presentes nos meios de comuni-
cação;
• Desorientação - O desafio de analisar, selecionar e interpretar a enorme 
quantidade de informação disponível;
• Posicionamento cidadão - O posicionamento crítico face à abundância 
e dispersão de mensagens e às propostas por elas veiculadas.
As pessoas, que não possuem as competências e habilidades que a sociedade 
do conhecimento prioriza, ficam excluídas. Habilidades como a seleção e o proces-
samento da informação, a autonomia, a capacidade para tomar decisões, o traba-
lho em grupo, a polivalência, a flexibilidade, dentre outros, são imprescindíveis nos 
diferentes contextos sociais, como mercado de trabalho, atividades culturais e vida 
social em geral.
A sociedade do início do século XXI, conhecida como Sociedade do Conhe-
cimento, não pode dispensar a educação formal que se sistematiza na instituição 
escolar. As informações, originárias de múltiplas fontes, bombardeiam o homem 
na atualidade, se tornam desatualizadas de forma muito rápida. É importante que 
a escola se constitua como espaço onde se aprenda a compreender que, para se 
transformar em conhecimento válido, as informações necessitam ser selecionadas, 
avaliadas, compiladas e processadas.
No momento a Sociedade do Conhecimento exige da educação um pacto em 
que o componente tecnológico não pode ser ignorado. As novas tecnologias e o au-
mento da informação ordenam à compreensão de uma nova organização de traba-
lho, em que se faz necessária a urgência de especificação dos saberes transdiscipli-
Novas Tecnologias na Educação 29
nar e interdisciplinar; o simplificado acesso à informação e a ciência do conhecimen-
to como um valor precioso de vantagem na vida econômica. A educação, além de 
facilitar o acesso à formação baseada na aquisição de conhecimentos, deve permitir 
o desenvolvimento das habilidades necessárias na sociedade do conhecimento.
Tecnologias Digitais: princípios e características 
fundamentais
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC’s) não é apenas 
a internet, são equipamentos tecnológicos que facilitam o cotidiano das pessoas e 
contribuem para o ensino e aprendizagem.
A escola foi planejada para ensinar as pessoas a viver e trabalhar numa socie-
dade diferente do panorama da sociedade do conhecimento atual, mas está sendo 
convocada a agir na urgência de ensinar a aprender, devido o surgimento constante 
de inovações tecnológicas. E em consequência desses avanços surgem as mudanças 
nas práticas docentes e na formação de indivíduos e profissionais.
A educação à distância dispõe hoje na sociedade do conhecimento diversos 
meios de transmissão de informação, para concretização dos princípios básicos que 
lhe estão subjacentes: possibilitar uma politica que defende a igualdade de direitos 
e oportunidades de educação para todos seres humanos e promover aos estudan-
tes condições dadas na educação presencial. 
O conceito atual de “educação a distância” visa expressar a riqueza de instru-
mentos de mediação, que possibilitam uma aproximação crescente entre as condi-
ções oferecidas ao estudante no estudo a distância e no presencial.
Neste momento, propomos que estudem as bases conceituais e as aborda-
gens teóricas da era digital, por um lado, de uma relação com a evolução tecnológi-
ca e por outro de um posicionamento em face à evolução das propostas de ensino 
e aprendizagem.
Novas Tecnologias na Educação30
A era digital: conceitos 
Neste tema vamos abordar as bases conceituais da era digital. Peter Drucker, 
analisa que, atualmente, o conhecimento e a sua busca estão sendo cada vez mais 
organizados em termos de áreas de aplicação (. . .) Essa é uma síndrome da mudança 
do significado do conhecimento, passando de um fim em si mesmo para um recur-
so, isto é, um meio de atingir um determinado resultado” (DRUCKER, 2001, p.148).
Não devemos esquecer que estamos cercados de grande espaço tecnológico, 
vale destacar que o crescimento de inovações na área das tecnologias está alteran-
do as estruturas da economia como também a forma de comunicação e de relacio-
namento entre as pessoas, bem como no modo de aprendizagem.
 Construir o conhecimento, com vista à formação de cidadãos competentes e 
conscientes de seu papel na sociedade, capazes de atuarem produtivamente e de 
forma comprometida em seus ambientes sociais e em suas atividades profissionais, 
exige das instituições educativas uma transformação no seu modo de ensinar por-
que elas foram constituídas numa visão da sociedade industrial, em vez de digital. 
Analise a situação dos professores e todos os profissionais que trabalham no 
sistema educacional do país, estão sendo desafiados para uma mudança. Como po-
demos assegurar que estamos trabalhando na perspectiva de garantir que os cursos 
de graduação e as disciplinas, que ora, lecionamos, estão desenvolvendo os profis-
sionais para esta sociedade digital? Ou devemos continuar a ignorar as mudanças 
da era digital, protegendo os currículos dos mesmos métodos de ensino e continuar 
a se perguntar: o que precisa mudar?
Atualmente, o mundo está cada vez mais globalizado, no entanto, o mercado 
de trabalhoestá ainda mais competitivo. Com isso os profissionais devem adquirir 
características de um profissional na era digital. Assim a sociedade do conhecimento 
exige consequentemente profissionais competentes com habilidade adequadas à 
formação que a sociedade exige.
GUIA DE ESTUDO
Para responder esta questão recomendo que pesquise mais e leia sobre o tema que 
estamos refletindo.
Novas Tecnologias na Educação 31
A Sociedade do Conhecimento
A sociedade em que vivemos, foi designada como sendo do conhecimento, 
pelo dinamismo da informação, que é veiculada a altas velocidades e em quanti-
dades crescentes em redes de comunicações globais. Esse processo foi estimulado 
pelo desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação que 
invadem o nosso cotidiano socializando e difundindo novas concepções de mundo, 
novas ideias, crenças, valores e modelos de comportamento.
Perante esse processo, é urgente acelerar novas posturas individuais e coleti-
vas que possibilitem a todos o acesso às condições mínimas para exercício conscien-
te da cidadania. Qualquer profissional deve constantemente procurar atualizar suas 
competências técnicas, tecnológicas, sociais e culturais, em respeito aos princípios 
éticos que regem a sua conduta.
Quais as características da Sociedade do Conhecimento? Por que um profis-
sional deve ter a preocupação da formação ao longo de toda a vida?
 Na Sociedade do Conhecimento há apreensão constante diante do volume de 
informação publicada nas diversas áreas do conhecimento, que circula rapidamen-
te, por exemplo, da informação recebida pelos estudantes durante a sua escolariza-
ção, no final, grande parte já está obsoleta.
PARA REFLETIR
Para atender esta realidade vamos pensar mais sobre o que são habilidades na 
sociedade digital? Olhe para o seu entorno para os amigos familiares. Que tipo de 
habilidades eles precisam agora? Para o mercado de trabalho na era digital o que 
tem mudado ao longo dos últimos 20 anos para os profissionais dessa época? Tende 
responder perguntando as pessoas. Não responda a partir de suas hipóteses. 
Novas Tecnologias na Educação32
Por outro lado assiste-se a outros desafios, envolvendo:
• O incremento de novas tecnologias;
• A generalização da ideia de conhecimento enquanto base para o desen-
volvimento econômico;
• O desenvolvimento acelerado da globalização;
• A mudança do conceito de trabalho baseado na força manual para o tra-
balho baseado no conhecimento.
Quais os domínios da sua formação? A que um profissional deverá atribuir 
mais atenção?
• Centrar o atendimento no cliente,
• Trabalhar em equipes interdisciplinares;
• Fomentar a aplicação das melhores práticas;
• Fomentar a utilização das tecnologias da informação e comunicação;
• Trabalhar com incidência na resolução de problemas;
• Promover atitudes proativas;
• Promover o conhecimento da comunidade do ponto de vista social, eco-
nômico, psicológico, cultural e do meio em que vive;
• Conhecer as novas tecnologias na perspectiva do utilizador e no quadro 
de uma ampla reflexão sobre as suas consequências individuais e sociais;
• Alertar para a procura permanente de formação, especialmente utilizan-
do as tecnologias da informação e comunicação e incluindo a educação 
a distância;
• Promover o trabalho cooperativo e em equipe.
Novas Tecnologias na Educação 33
As principais vantagens do uso da tecnologia na 
educação 
A tecnologia é uma ferramenta de educação, que deve dar suporte aos profes-
sores e aos estudantes no procedimento de ensinar (responsabilidade do professor) 
e na aprendizagem (responsabilidade do estudante), de modo que o ato de ensinar 
e aprender se torne eficiente e alcance os resultados de qualidade na educação. Isto 
não denota que, a tecnologia, faz prodígios, sem a intervenção do professor. É que 
o professor precisa analisar quais as tecnologias adequadas ao uso de cada ação 
docente e as formas de uso para obter resultados positivos.
A tecnologia na educação pode colaborar com a prática docente para:
• Acrescentar valor ao trabalho do professor;
• Atrair aulas menos cansativas, que desperte a curiosidade de estudantes 
distraídos ou que dormem em sala de aula;
• Transmitir conteúdos com mais criatividade e interação.
GUIA DE ESTUDO
Para ampliar mais seus conhecimentos propomos a leitura do artigo A sociedade da 
informação e seus desafios. Após a leitura realize um texto apontando os desafios 
que a nova sociedade enfrenta em superar novas e velhas desigualdades?
GUIA DE ESTUDO
Em uma aula de Química, por exemplo, o que seria mais interessante: desenhar uma 
fórmula em um quadro-negro ou mostrar uma composição de um elemento, em 3D, 
na tela de um computador? Existe uma diferença enorme entre os dois métodos, 
concordam? Se concordar, explique por quê?
Novas Tecnologias na Educação34
A tecnologia na educação ainda contribui para melhorar procedimentos de 
avaliações. Quando o professor aplica uma prova escrita, ele avalia todos os estu-
dantes da mesma forma, mesmo sabendo que eles são diferentes e revelam habili-
dades diferentes ou obtenham conhecimento em níveis múltiplos.
Quando a tecnologia é aplicada para desenvolver processos de avaliação ba-
seados nas habilidades e nas competências de cada estudante, o ensino passa a ser 
personalizado e focado naquilo que ele realmente precisa aprender. Além disso, o 
desempenho do estudante hoje é comparado com o seu desempenho de um mês 
atrás, não com outros estudantes que têm outras habilidades.
A tecnologia também é apropriada para estimular a criatividade dos estudan-
tes e professores, transformando as aulas em momentos de criação de conhecimen-
to em vez de apenas transmissão.
Portanto, a tecnologia agrega valor ao trabalho do professor e ao conteúdo 
transmitido, e a aplicabilidade do tema tratado. Além disso, as aulas ficam mais 
interessantes e atrativas, o que faz com que os estudantes fiquem mais atentos e 
estimulados.
Integrar o ambiente de estudos ao cotidiano dos estu-
dantes
 A tecnologia é uma ferramenta que possibilita vincular a sala de aula ao coti-
diano dos estudantes, alargando a aprendizagem para fora da sala de aula. O acesso 
às novas tecnologias no ambiente escolar pode abrir portas para que os estudantes 
aproveitem melhor os recursos que têm disponíveis em casa, como é o caso dos 
PARA REFLETIR
Ao lançar um desafio, como a construção de uma casa em um ambiente virtual, o 
professor está dando liberdade para os estudantes usarem os seus conhecimentos 
de geometria, trigonometria, noções espaciais, artes, entre outros. Isso é muito mais 
interessante do que ficar em sala de aula apenas realizando cálculos sobre figuras 
geométricas.
Novas Tecnologias na Educação 35
videogames e dos jogos online. Por isso, através da adoção de tecnologias para o 
ambiente educacional elencaremos algumas vantagens.
• Melhorar a qualidade do ensino
Com os recursos tecnológicos disponíveis, é possível explorar novas potencia-
lidades dos temas tratados em sala de aula e facilitar a aprendizagem, o que reflete 
em uma melhoria considerável na qualidade do ensino, o estudante tem mais pos-
sibilidades de compreender o mundo.
O uso de tecnologia na educação também é um grande atrativo para que os 
estudantes se sintam mais comprometidos com as aulas e a sua própria aprendiza-
gem. Um estudante que tem dificuldades em Química ou Biologia - mas que sabe da 
oportunidade de utilizar recursos como: impressoras 3D e realidade virtual, estarão 
mais motivadas para frequentar à aula.
O acesso facilitado aos laboratórios e experimentos, computadores de última 
geração, softwares gráficos (de edição de imagens e de modelagem 3D), entre ou-
tros, tornam-se amplos diferenciais para os estudantes, levando-os a perceberem o 
valor do aprendizado que estão adquirindo.• Promover a inclusão social
Com o auxílio da tecnologia, estudantes e professores podem estar conecta-
dos a partir de qualquer lugar. Se um estudante tem dificuldades de deslocamento 
pode acessar os mesmos conteúdos que os estudantes que estão presentes em sala 
de aula; um estudante que vive em uma região afastada da cidade sem possibilidade 
de frequentar à escola, pode estudar a distância. 
A capacidade de inclusão social que a tecnologia traz para as instituições de 
ensino é ampla, dá acesso ao conhecimento, ao relacionamento interpessoal e ao 
convívio. Ela também possibilita que pessoas com diferentes dificuldades se desen-
volvam no mesmo ritmo. Como o caso de pessoas com limites para estudar como 
exemplo; deficientes visuais e surdos podem interagir de igual para igual com os 
seus colegas. A entrada a acessibilidade vem eliminando as barreiras para a plena 
participação dos estudantes, o que temos enfrentado por décadas em relação a uma 
educação igualitária para todos.
Novas Tecnologias na Educação36
• Personalizar o ensino
Outra vantagem que podemos destacar é o ensino personalizado, de acordo 
com o desenvolvimento de novas tecnologias, surgem novas profissões e novos 
conhecimentos e novos perfis de estudantes. O ensino promove o aprendizado ao 
estudante de forma individualizada percebendo e respeitando as dificuldades e in-
teresses de cada um, por isso seria impossível conservarmos o mesmo modelo de 
educação para todos. 
A utilização de softwares educacionais, são adequados para otimização das 
funções docentes do professor. O uso de recursos tecnológicos das últimas gera-
ções pode trazer uma nova visão diferente dos estudantes e dos professores sobre 
o modo de ensinar. Além disso, a interatividade proporcionada no momento da aula 
é um fator a mais para incentivar o envolvimento dos estudantes com as tecnolo-
gias digitais na sala de aula. Como exemplo podemos citar: estudantes que têm a 
oportunidade de ver e interagir com situações que de outra maneira não poderiam 
ser vivenciadas, ou seja, ver, a olho nu, a formação de uma molécula de água ou a 
fecundação de um óvulo, isto é possível com a tecnologia da Realidade Virtualizada 
para tipos de aulas que exigem uma visualização e contato em laboratório. 
Novas Tecnologias na Educação 37
2
O COMPUTADOR NA EDUCAÇÃO
CONHECIMENTOS
Conhecer os fundamentos das tecnologias da informação e comunicação e 
 as transformações nos paradigmas da educação.
HABILIDADES
Interpretar os efeitos sociais do uso das tecnologias da informação e comunicação 
na prática pedagógica para potencializar o ensino. 
ATITUDES
Utilizar as ferramentas tecnológicas para contribuir com a qualidade do ensino.
Novas Tecnologias na Educação 39
Tecnologia na Educação
Abordar o uso das tecnologias na educação implica no conhecimento da con-
ceituação de tecnologia e informática no âmbito educacional. Você compreenderá 
que a tecnologia refere-se a tudo aquilo que o ser humano inventou, tanto em 
termos de artefatos como de métodos e técnicas, para estender a sua capacidade 
física, sensorial, motora ou mental, facilitando e simplificando o seu trabalho, enri-
quecendo suas relações interpessoais, ou dando-lhe prazer.
A expressão Tecnologia na Educação é mais abrangente, incluindo a Informá-
tica na Educação, mas não se restringindo a ela. Inclui, também, o uso da televisão, 
do vídeo, do rádio e do cinema na promoção da educação. Ela privilegia, tradicio-
nalmente, o uso de computadores na sala de aula e, mais recentemente, o uso de 
computadores em rede para conectar a sala de aula à Internet. 
As novas tecnologias da informação e comunicação permitem a se desenvolver 
um conjunto de atividades com interesse didático e pedagógico, como: intercâmbio 
de informações científicas e culturais de diversa natureza, o desenvolvimento de 
ambientes de aprendizagem centrados nas atividades de ensino e aprendizagem, 
o valor da interação social e no desenvolvimento de atitudes de colaboração e de 
autonomia nos estudantes.
A introdução do computador na educação tem motivado uma reflexão sobre a 
concepção e sobre o papel de todos os envolvidos no processo de ensino e apren-
dizagem. A escola tem que preparar cidadãos suficientemente familiarizados com os 
desenvolvimentos tecnológicos, de forma que estes possam participar do processo 
de geração e incorporação da tecnologia. A informática está no centro de toda essa 
tecnologia. 
As novas tendências da utilização das tecnologias na educação apontam para 
que não sejam ferramentas de reforço do ensinar, mas aliadas na promoção de con-
dições de aprendizagem. Isto significa que o professor tem que abandonar o papel 
de repassador de informação e se transformar no criador de ambientes de apren-
dizagem, no facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do estudante 
(VALENTE, 1995). 
O contato orientado da criança com o computador pode e deve ser utilizado 
como a excelente ferramenta de aprendizagem e ajudar no desenvolvimento inte-
Novas Tecnologias na Educação40
lectual, contribuindo para o aceleramento do desenvolvimento cognitivo e intelec-
tual, em especial, no que diz respeito ao raciocínio lógico e formal, à capacidade de 
pensar com rigor e sistematicidade, à habilidade de inventar ou encontrar soluções 
para problemas.
O potencial pedagógico do computador é vasto e poderá tornar-se um exce-
lente recurso pedagógico, desde que utilizado com sabedoria. Não basta o professor 
ter os recursos disponíveis e saber manipulá-Ios. O sucesso da utilização dependerá 
da sua concepção de educação e do modo de como irá utilizá-los na consecução 
dos objetivos educacionais. 
A abordagem pedagógica do ensino através do computador é variada, os-
cilando entre dois grandes polos. As propostas de utilização do computador na 
educação “simulam”, no próprio computador, o que se passa na sala de aula, como 
se eles fossem simples “máquinas de ensinar”. As propostas apontam para o uso do 
computador não como “máquina de ensinar”, mas ferramenta educacional de com-
plementação, de aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade do ensino 
(VALENTE, 1999).
O autor Valente defende que deve ser atribuída particular ênfase na possibi-
lidade de um contato aberto, não restritivo, multidimensional com o computador. 
Esta visão da função do computador na educação propõe-se enfrentar a tendência 
para associar computador à memorização da “máquina de ensinar” e apresentá-lo 
como o desencadeador de condições para o exercício de competências de procura 
e seleção de informação, resolução de problemas e de aprendizagem autônoma e 
colaborativa.
Vamos observar como a aprendizagem com a tecnologia envolve algumas 
preocupações:
• Aprender a partir da tecnologia, apresentando o conhecimento ao estu-
dante como se ele fosse apresentado pelo professor;
• Aprender por intermédio da tecnologia, o estudante aprende ensinando 
o computador; como exemplo podemos mencionar o trabalho com a lin-
guagem LOGO, (uma linguagem de programação voltada para o sistema 
educacional);
• Aprender com a tecnologia, o que funciona como ferramenta cognitiva 
apoiando o estudante no processo de reflexão e construção do conheci-
mento. 
Novas Tecnologias na Educação 41
A utilização do computador como ferramenta de apren-
dizagem
Esta abordagem pedagógica defende que a retenção do conhecimento se dá 
como consequência da frequência com que ele é transmitido. O computador é uti-
lizado para transmitir informação para o estudante. O conhecimento é compilado, 
classificado, hierarquizado de acordo com o grau de dificuldade e ministrado ao 
estudante, do nível mais fácil ao mais difícil. No final de cada nível, os estudantes 
precisam responder as questões. Se responder corretamente, pode transitar para o 
próximo nível. Se a resposta estiver errada, é convidadoa rever o módulo e repetir 
a avaliação. 
Estas propostas de utilização do computador na educação baseiam-se no con-
ceito de instrução programada e no behaviorismo de Skinner, onde o professor é o 
detentor do conhecimento e o estudante é um ser passivo que recebe as informa-
ções. O conhecimento é encarado como se fosse constituído por tijolos que devem 
ser colocados numa parede. O computador facilita a construção dessa “parede”. No 
fundo, esta proposta pedagógica pode ser vista como a informatização dos méto-
dos tradicionais de ensino.
Visto que, nesta abordagem pedagógica, o professor se torna um simples es-
pectador da exploração que o estudante faz do software, é possível que o compu-
tador desempenhe com sucesso o papel do professor, pois tem mais facilidade para 
armazenar e transmitir a informação e registrar e acompanhar os erros mais fre-
quentes dos estudantes, de maneira sistemática, meticulosa e completa, para além 
de apresentarem recursos de multimídia, cores, animação e som com os quais será 
difícil competir (VALENTE, 1999).
Do ponto de vista do software, os programas tutoriais, de exercício e prática, 
os jogos educativos e os simuladores, apresentam frequentemente a proposta pe-
dagógica que se propõem a ensinar.
Novas Tecnologias na Educação42
A utilização do computador como veiculador de tuto-
riais e a proposta pedagógica associada à sua utilização
Os programas tutoriais caracterizam-se por apresentarem a informação de 
modo organizado, à semelhança de um livro animado, um vídeo interativo ou até 
mesmo de um professor eletrônico. A interação entre o estudante e o computador 
limita-se à leitura da tela ou escuta da informação fornecida e a resposta a uma 
questão de múltipla escolha, ao navegar pelo material, uma sequência determinada 
não exigindo nenhuma ação.
Nessa situação, o software tem o controle do ensino e do que pode ser apre-
sentado ao estudante, que apenas pode mudar de tópicos apertando a tecla Enter, 
o tutorial pode também alterar a sequência de acordo com as respostas dadas pelo 
estudante.
Existem outros tutoriais em que o estudante tem o controle e pode escolher o 
que deseja ver, apresentando vários hipertextos por onde ele pode navegar. O pro-
fessor, ao trabalhar com tutoriais, não consegue acompanhar o processo de cons-
trução do conhecimento, analisando somente o produto final. A vantagem dos tu-
toriais reside na animação, som e na manutenção do controle do desempenho do 
estudante, facilitando o processo de administração das lições e possíveis programas 
de remediação. 
Os programas tutoriais permitem a introdução do computador na escola sem 
provocar muita transformação, pois a proposta pedagógica não exige grande esfor-
ço para a mudança, quer pelo professor, quer pelos estudantes e requer do profes-
sor treino elementar para o seu uso. 
A utilização do computador em programas de exercício 
e prática e a proposta pedagógica associada à sua utilização
Os programas de exercício e prática destinam-se normalmente a revisar os 
assuntos abordados na aula, que envolvam memorização e repetição. O professor 
pode optar entre uma infinidade de exercícios e selecioná-los de acordo com o grau 
de conhecimento e interesse do estudante.
Novas Tecnologias na Educação 43
Estes programas dão respostas imediatas as indagações dos estudantes e em 
alguns casos registram as respostas, permitindo analisar o desempenho do estudan-
te. Contudo, o professor não poderá esquecer que para ter uma visão clara do que 
está acontecendo com o processo de aprendizagem dos discentes, terá de apro-
fundar a análise do desempenho deles. Os programas de exercício e prática podem 
aproveitar as potencialidades gráficas e sonoras do computador e apresentar-se sob 
a forma de jogos.
O uso do computador para jogos educativos e simula-
dores e a proposta pedagógica associada à sua utilização
Os jogos educativos e os simuladores, apesar de manterem a visão de que o 
computador ensina o estudante, abandonam a proposta da “instrução explícita e 
direta”. Os jogos educacionais possibilitam ao estudante, de forma autodirigida, ter 
a liberdade para explorar por ele próprio o jogo ou simulador.
O jogo associa o lado recreativo à aprendizagem de conteúdos, por vezes, 
difíceis de visualizar ou com reduzida aplicabilidade prática. O simulador reproduz 
modelos de fenômenos do mundo real. Estes modelos permitem a abordagem de 
situações fictícias, envolvendo risco, como manipulação de substância química ou 
objeto perigoso; a visualização de experimentos que são muito complicados, caros 
ou que levam muito tempo para se realizarem, como crescimento de plantas; e de 
situações indesejáveis, como um desastre ecológico. A simulação oferece ao estu-
dante a possibilidade de desenvolver hipóteses, testá-las, analisar os resultados e 
redefinir estratégias e conceitos (VALENTE, 1999).
Contudo, o professor deve ter o cuidado de evitar que a competição consiga 
desviar a atenção do objetivo de aprendizagem envolvido no jogo. Além disso, não 
deve esquecer-se de promover uma constante análise dos resultados e motivar a 
apresentação de situações alternativas que possam dificultar essas situações. Pelo 
fato de o desenvolvimento de boas simulações ser demorado e caro, as simulações 
existentes no mercado são, por vezes, simples e triviais. Isso pode conduzir o estu-
dante a uma visão distorcida da realidade. O professor deve ter o cuidado de refor-
çar a comparação entre a simulação e a realidade.
Novas Tecnologias na Educação44
O computador como ferramenta a ser ensinada pelo 
estudante
Esta abordagem pedagógica defende que o computador seja uma ferramenta 
de transformação da educação e não um simples modo de informatizar o processo 
educativo. O estudante assume o controle do processo de ensino e aprendizagem, 
utilizando o software para ensinar o computador a resolver problemas ou a executar 
ações que produzam os resultados ou efeitos definidos previamente.
 O computador transforma-se numa ferramenta controlada pelo estudante 
que o ensina a “fazer”. O estudante tem a liberdade para explorar, errar e aprender 
com o erro. O professor promove um ambiente de aprendizagem que desafie e mo-
tive o estudante para a exploração, a reflexão, a depuração de ideias e a descoberta 
de novos conceitos. 
Do ponto de vista do software, as linguagens de programação, calculadoras 
numéricas e mesmo os pacotes de aplicativos genéricos, como: processadores de 
texto, planilhas, banco de dados e construção de gráficos são exemplos em que 
existe a preocupação do estudante ensinar o computador (VALENTE, 1999). 
A utilização das linguagens de programação e propos-
tas pedagógicas associadas à sua utilização
Quando se fala na utilização das linguagens de programação na educação, 
o objetivo não é ensinar ao estudante a programação de computadores. A ideia é 
que o estudante a utilize como ferramenta na resolução de problemas. Desse fato, 
constitui exemplo a linguagem de programação LOGO, que tem sido muito utiliza-
da com estudantes de diferentes níveis de ensino. A linguagem LOGO propõe uma 
aprendizagem significativa, através da exploração, investigação e descoberta.
A LOGO é apresentada através da tartaruga, que simula o cursor e se move 
na tela como resposta às ordens do estudante. Por exemplo, se o estudante desejar 
construir um quadrado, ele terá de dar à tartaruga a ordem correspondente. Se a 
tartaruga não desenhar o quadrado, o estudante deverá analisar, identificar e discu-
tir a origem do erro. 
Novas Tecnologias na Educação 45
A utilização de pacotes de aplicativos e a proposta pe-
dagógica associada à sua utilização
Os pacotes de aplicativos possuem um importante significado pedagógico. A 
partir destes, o computador é ensinado pelo estudante, que os utiliza para resolver 
problemas ou realizar tarefas como: desenhar,escrever, comunicar-se, entre outros. 
O uso do processador de texto, por exemplo, torna o ato de escrever bem mais 
motivador, possibilitando ao estudante condições para se concentrar na tarefa de 
encontrar algo a dizer e de forma interessante e coerente, liberando-o da constante 
preocupação com aspectos exteriores ao ato de escrever, tais como: caligrafia, rasu-
ras e com a apresentação do texto (VALENTE, 1999).
Propõe-se agora uma reflexão sobre as diferenças entre a proposta pedagógi-
ca, que utiliza o computador na escola enquanto ferramenta a contribuir apenas na 
aprendizagem dos estudantes, e a que se propõe uma aprendizagem que propicie a 
interação construtiva do aluno com o computador e o educador. 
Na escola, a presença da tecnologia não promove alterações, senão forem as-
sumidas pelas pessoas que as encarem como ferramentas para alcançar objetivos de 
mudança. O professor registra a existência de divergências sobre a melhor maneira 
de usar o computador na escola, relacionada com diferentes propostas para o papel 
da educação escolar. 
O que você acha, será que há quem defenda a utilização do computador no 
ensino?
Existem os que defendem a utilização do computador como um instrumento 
de ensino, que deve ser utilizado de uma maneira que substitui, reforça ou torna 
mais eficientes os métodos pedagógicos tradicionais, sem que, em decorrência da 
utilização do computador, seja profundamente alterado o processo de aprendiza-
gem. A introdução do computador na escola é possível sem que haja uma transfor-
mação radical nos objetivos educacionais e nos métodos de ensino tradicionalmen-
te adotados.
Do outro lado, estão os que partilham a ideia de que o papel principal da es-
cola é criar um ambiente que favoreça a aprendizagem do estudante e para o qual 
Novas Tecnologias na Educação46
o computador é encarado como uma tecnologia que pode facilitar; o computador 
possibilita “que se ampliem os seus horizontes cognitivos e aumentem as suas pos-
sibilidades de interação com o meio – especialmente no que diz respeito a contatos 
com pessoas de interesses afins e acesso a informações relevantes aos seus interes-
ses” (CHAVES, 2004).
No quadro abaixo vamos ver a diferença do computador como ferramenta 
para ensinar o estudante e enquanto a ser ensinada pelo estudante:
Contexto
Computador como 
ferramenta para ensinar 
o estudante.
Computador como ferramenta a ser 
ensinada pelo estudante.
Suporte pedagógico Instrução Construção.
Atividades em sala de 
aula
Centrada no estudante – 
expositiva 
Centrada no Professor – interativo.
Papel do professor Sempre o especialista Às vezes o aprendiz.
Papel do estudante Sempre o aprendiz Às vezes o especialista.
Ênfase educacional Fatos - memorização Relações – indagação – intervenção.
Visão de conhecimento Acúmulo de fatos Transformação de fatos.
Demonstração de êxito
Quantidade / 
memorização
Qualidade / Compreensão. 
Uso da tecnologia Repetição e prática
Comunicação, colaboração, crítica da 
informação e expressão.
Novas Tecnologias na Educação 47
Vejamos as mudanças entre os modelos antigos e novos de aprendizagem, 
com suas implicações para os estudantes.
Modelo antigo Modelo atual Implicações para o estudante
Centrado no 
professor
Centrado no 
estudante
São investidos do poder de 
aprendizes ativos.
Absorção passiva
Participação do 
estudante
A motivação do estudante é 
aprimorada.
Trabalho individual 
Equipe de 
aprendizagem
A equipe constrói habilidades 
que são desenvolvidas; o 
aprendizado é aprimorado pelo 
compartilhamento.
O professor como 
especialista 
O professor como 
guia
A estrutura de aprendizagem 
é mais adaptável às rápidas 
mudanças no mundo.
Estático Dinâmico
Os recursos de aprendizagem 
(livros-textos, base de 
conhecimento existente) são 
substituídos por link online no 
mundo real. Os recursos podem 
ser adaptados às necessidades 
imediatas da aprendizagem.
Aprendizado 
predeterminado
Aprender a aprender
Desenvolvimento de habilidades 
para a era da informação.
(HEIDE e STILBORNE, 2000)
A utilização do computador pela escola pode ser apresentada em forma de 
classificação. O que você percebeu com o modelo atual, será que ele traz im-
plicações para o estudante da atualidade? 
Agora você poderá ver como funciona a iniciação e utilização do computador 
em um ambiente escolar:
• A informática aplicada à educação se caracteriza pelo uso de aplicativos 
em tarefas de controle administrativo ou acadêmico tais como: emitir re-
latórios, escrever textos, confeccionar tabelas, manipular banco de dados 
Novas Tecnologias na Educação48
e controlar fluxo de pagamento. A informática é usada para o gerencia-
mento de uma escola, no sentido mais amplo de organização;
• A informática no âmbito educacional se caracteriza pela utilização do 
computador através de softwares desenvolvidos para propiciar suporte 
à educação, como os tutoriais ou outros aplicativos que, em geral, apre-
sentam características lineares de aprendizagem. O estudante utiliza o 
computador para tirar suas dúvidas, em aulas de reforço, usando tutoriais 
ou “livros multimídias”, ou mesmo consultando a Internet;
• O uso do computador é caracterizado como ferramenta para a resolução 
de problemas. A proposta de trabalho associada a esta visão de utilização 
do computador pela escola, é o desenvolvimento de projetos. Os proje-
tos são atividades em que grupos de estudantes são orientados a desen-
volver determinado tema, com o acompanhamento do professor. Estes 
podem utilizar como recursos os bancos de dados, Internet, interação 
em bate-papos, troca de e-mails e participação em listas de discussões 
(NETO, 2005).
Veja a utilização da Pedagogia de Projetos, que deve se orientar pelos seguin-
tes princípios: 
• A educação e a aprendizagem são os principais mecanismos pelo qual o 
ser humano projeta e constrói a sua própria vida, como algo que lhe é 
natural e intrinsecamente motivador. O estudante não pode ser encarado 
como “um ser essencialmente imune à aprendizagem”, que precisa, ser 
obrigado a aprender através de mecanismos artificiais de recompensas e 
punições que agem como motivadores externos;
• O estudante deve ser incentivado a explorar e a investigar seus interesses, 
sua imaginação e sua criatividade, o professor deve procurar maneiras de 
tornar as atividades úteis no desenvolvimento das competências e habi-
lidades básicas necessárias para que ele seja capaz de “sonhar e transfor-
má-los em realidade”;
• A aprendizagem deve abrir espaço para o envolvimento ativo do estu-
dante, não só na concepção e na elaboração dos seus projetos de apren-
dizagem, mas também na sua implementação e avaliação. Essa partici-
pação não só a motiva (por estar relacionada com seus interesses) como 
torna a sua aprendizagem ativa e significativa;
Novas Tecnologias na Educação 49
• Os projetos escolares partem de questões relacionadas à vida do es-
tudante e à sua experiência (sobre os quais manifestam interesse para 
aprender). Desse modo, a escola estabelece um vínculo estreito entre a 
aprendizagem que acontece na escola, na vida e a experiência do estu-
dante, “reconstituindo o vínculo entre seus processos cognitivos e seus 
processos vitais”;
• O estudante não pode aprender sobre os mesmos assuntos, pelos mes-
mos métodos, nos mesmos ritmos e nos mesmos momentos;
• Ao final do processo de educação escolar, devem ser valorizados os inte-
resses, as aptidões e os dons naturais do estudante;
• O aprendizado se realiza à medida que o estudante desenvolve as com-
petências e habilidades que o tornam capaz de adquirir autonomia.
A aprendizagem deve ser um processo natural, agradável e contínuo, começa 
muito antes do ingresso à escola e continua ao longo de toda a vida. O tempo de 
permanênciana escola encarado como um momento privilegiado em que o estu-
dante pode dedicar-se, exclusivamente, à tarefa de projetar o restante de sua vida e 
de se capacitar para construí-la. 
 O professor, no contexto da metodologia de projetos de aprendizagem, deve 
acompanhar a elaboração, a prática e a avaliação dos projetos de aprendizagem dos 
estudantes, procurando garantir, nesse processo, que os estudantes: 
• Consigam aprender a fazer aquilo que se propõem em seus projetos;
• Encontrem as informações necessárias para o desenvolvimento de seus 
projetos;
• Desenvolvam, em cada projeto, competências e habilidades básicas im-
portantes para o seu desenvolvimento como ser humano.
 A Informática Educativa se “caracteriza pelo uso da informática como suporte 
ao professor, como um instrumento a mais em sala de aula” (CHAVES, 2005).
Existem, diferenças entre “ensino por projetos” e “aprendizagem por projetos”. 
Quando se fala, na educação presencial, em “ensino por projetos”, pode-se estar 
falando do plano da escola, do projeto da escola, dos professores, como se o pro-
fessor pudesse dispor de um conhecimento único para ser transmitido ao estudante 
e só a ele coubesse decidir o que, como, e com que qualidade deverá ser apren-
Novas Tecnologias na Educação50
dido. Quando falamos em “aprendizagem por projetos”, estamos nos referindo à 
formulação de questões pelo estudante enquanto autor do projeto e sujeito que vai 
construir conhecimento. 
Partimos do princípio de que o estudante tem conhecimentos prévios e é a 
partir desse patamar que vai se movimentar, interagir com o desconhecido, ou com 
novas situações, para se apropriar do conhecimento específico em qualquer área do 
conhecimento (FAGUNDES, 1999).
A presença das tecnologias nos mais diversos setores da sociedade contempo-
rânea é inevitável e irreversível. É urgente orientar os docentes para o uso das novas 
tecnologias da informação e da comunicação em projetos pedagógicos, pois, ao 
usá-las, é importante que estes não coloquem resistência à utilização dessas novas 
tecnologias por insegurança ou falta de capacidade. Esse processo deve não apenas 
preparar os indivíduos para utilizá-las, mas também para que se assumam enquanto 
leitores críticos e escritores conscientes das mídias que servem de suporte a essas 
tecnologias. 
Veja, no quadro abaixo, estabelecemos as diferenças entre Ensino por projetos 
e Aprendizagem por projetos: 
Diferenças => Ensino por projetos Aprendizagem por projetos
Autoria
Quem escolhe o tema?
Professores, coordenação 
pedagógica.
Alunos e professores individualmente 
e, ao mesmo tempo, em cooperação.
Contextos
Arbitrado por critérios 
externos e formais.
Realidade de vida do estudante.
A quem satisfaz?
Arbítrio da sequência de 
conteúdos do currículo.
Curiosidade, desejo, vontade do 
aprendiz.
Decisões Hierárquicas Hierárquicas
Definições de regras, 
direções e atividades.
Imposto pelo sistema 
cumpre determinações 
sem optar.
Elaboradas pelo grupo, consenso entre 
estudantes e professores.
Paradigmas
Transmissão do 
conhecimento.
Construção do conhecimento.
Papel do professor Agente Estimulador / orientador.
Papel do estudante Receptivo Agente
(FAGUNDES, 1999)
Novas Tecnologias na Educação 51
Muitos docentes conhecem o projeto de ensino, pois é fácil de ser executa-
do, pode ser realizado individual ou em grupo, as atividades são conduzidas pelo 
professor de forma esperada. O projeto de aprendizagem é de forma construtivista, 
conhecimento colaborativo, por meio de investigação, enfoques baseados em edu-
cação. 
LLEITURA OBRIGATÓRIAEste ícone apresenta uma obra indicada pelos(as) professores(as) autores(as) que será indispensável para a formação profissional do estudante. e
Novas Tecnologias na Educação 53
Caro (a) estudante, percebemos com rapidez a influência 
das Tecnologias de Informação e Comunicação nas pessoas, 
e nas instituições sociais e para complementar os conteúdos 
estudados nos itens anteriores, sugerimos a leitura da obra 
Novas linguagens e novas tecnologias: educação e socia-
bilidade. 
Nesta obra, os autores retratam que apesar das novas 
linguagens e das novas tecnologias os professores e estudan-
tes continuam sendo os melhores recursos para a concretiza-
ção da aprendizagem e a construção do conhecimento.
COSTA, José Wilson da (org); OLIVEIRA, Mª Auxiliadora Monteiro (org). Novas 
linguagens e novas Tecnologias: educação e sociabilidade, 2004.
GUIA DE ESTUDO
Após a leitura da obra, sugerimos que faça uma resenha crítica sobre o assunto 
abordado e disponibilize na sala virtual.
RsREVISANDOÉ uma síntese dos temas abordados com a intenção de possibilitar uma oportunidade para rever os pontos fundamentais da disciplina e avaliar a aprendizagem.
Novas Tecnologias na Educação 55
Observamos que viver num mundo digital implica não apenas em ter o acesso, 
é preciso oportunizar as condições para uma educação de qualidade a fim de que 
os estudantes possam atribuir significado às informações e utilizem as tecnologias 
para resolver problemas de sua vida e do meio onde estão inseridos.
Os estudantes, normalmente, dominam melhor os recursos tecnológicos dis-
poníveis na escola do que seus professores. Dessa forma, as relações usualmente 
estabelecidas na escola entre o professor que está na posse do conhecimento e o 
estudante que veio para aprender, estão na atualidade colocadas em causa. É sen-
tida a necessidade da existência de alterações, mas não se sabe bem como e o que 
fazer. 
Uma escola equipada com recursos tecnológicos modernos e em número su-
ficiente em relação ao número de estudantes não constitui garantia de sucesso e 
inovação pedagógica. A formação continuada dos professores é fundamental. Tra-
balhar com projetos auxilia a integração das diferentes mídias, desde que se te-
nham claros os objetivos, as características das tecnologias e mídias empregadas, 
os conceitos que serão mobilizados no projeto para produzir novos conhecimentos. 
O grande desafio que se apresenta é inovar as práticas educativas cotidianas, que 
possibilitem a formação humana e a inclusão social. Não se poderá utilizar o recurso 
tecnológico como simples forma de reprodução.
A educação não pode se colocar à margem dos recursos disponíveis para levar 
adiante as reformas e inovações impostas no contexto da Sociedade do Conhe-
cimento. Nesse processo, a educação exige uma abordagem inovadora em que a 
competência para lidar com as novas tecnologias não pode ser ignorada. Com as 
novas tecnologias podem-se desenvolver múltiplas atividades com interesse didá-
tico e pedagógico. 
Contudo, instituições educacionais enfrentam o desafio não apenas de incor-
porar as novas tecnologias como conteúdos do ensino, mas também reconhecer e 
partir das concepções que as crianças têm sobre estas tecnologias para elaborar, 
desenvolver e avaliar práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento de 
uma disposição reflexiva sobre os conhecimentos e os usos tecnológicos.
 Frente à situação supracitada, o professor precisa orientar o estudante sobre 
onde conseguir a informação, como tratá-la e como utilizá-la, fomentando desse 
modo uma aprendizagem ao longo de toda a vida. Para que este possa desenvolver 
a capacidade de inovar, criar a partir do conhecido, adaptar-se, além de aprimorar a 
criatividade, autonomia e comunicação.
Novas Tecnologias na Educação56
Construir, criar, inventar, experimentar, comunicar, cooperar, ajudar, aprender, 
essas são as palavras de ordem da mudança da escola para integrar a cultura digital. 
O primeiro passo da escola para adotar as novas tecnologias da informação e comu-
nicação e a Internet na sua prática de ensino, passa pela reestruturação do espaço e 
tempo escolares. 
No entanto, devem ser oportunizadas as condições paraque os estudantes, 
independentemente das idades e vivências, se agrupem livremente em lugares pró-
ximos ou distantes, mas com interesses e desejos semelhantes. Deverão ser livres 
para escolher o que desejam estudar. Essa liberdade os responsabilizará pelas pró-
prias escolhas. Lembrando que a produção pode ser publicada na Internet, trocada 
e avaliada em simultâneo por professores e estudantes em diferentes áreas.
Novas Tecnologias na Educação 57
AvAUTOAVALIAÇÃOMomento de parar e fazer uma análise sobre o que o estudante aprendeu durante a disciplina.
Novas Tecnologias na Educação 59
1. Com a popularização da Internet, novos conceitos estão sendo criados para 
designar os novos fenômenos. Esse é o caso do Letramento Digital, que se refere a:
a) Aprender a ler e escrever com o auxílio do computador;
b) Leitura na Internet;
c) Salas de bate-papo;
d) A utilização, com autonomia, de ferramentas de busca, de comunicação 
e publicação;
e) A habilidade de jogar videogame.
2. São características da Comunicação Digital:
a) Propiciar diálogos a distância;
b) Ser menos burocrática do que as formas tradicionais de comunicação;
c) A informação se desloca e não, necessariamente, as pessoas;
d) O virtual no lugar do real;
e) Todas as alternativas são verdadeiras.
3. O uso dos recursos das diferentes mídias na escola pode contribuir para o 
indivíduo desenvolver suas compreensões sobre o mundo e sobre a cultura em que 
vive. Nesse contexto são recomendáveis:
a) Muitos jogos, de todos os tipos, pois só se aprende brincando;
b) Pesquisas na Internet, pois as informações estão organizadas e os estu-
dantes as realizam sem dificuldades;
c) Atividades onde o professor é o EMISSOR e os estudantes são os RECEP-
TORES da informação;
d) A elaboração e o desenvolvimento de atividades de autoria e coautoria, 
onde há uma parceria entre professores e estudantes;
e) Todas as alternativas são verdadeiras.
Novas Tecnologias na Educação60
4. A educação é o elemento fundamental na construção de uma sociedade 
baseada na informação, no conhecimento e no aprendizado. Educar em uma Socie-
dade do Conhecimento significa muito mais que treinar as pessoas para o uso das 
tecnologias de informação e comunicação. Trata-se de investir na criação de compe-
tências suficientemente amplas que Ihes possibilitem assumir uma atuação concreta 
na produção de bens e serviços. Tomar decisões fundamentadas no conhecimento, 
operar com fluência os novos meios e ferramentas em seu trabalho, bem como apli-
car criativamente às novas tecnologias da informação e comunicação, seja em usos 
simples e rotineiros ou em aplicações mais sofisticadas. Trata-se também de educar 
os sujeitos para “aprender a aprender”, de modo a serem capazes de trabalhar de 
maneira adequada com a contínua e acelerada transformação das tecnologias.
Fonte: Capitulo 4 do Livro Verde Sociedade da Informação no Brasil, publi-
cado em 2000 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
A partir da leitura do texto anterior, propõe-se o preenchimento da tabela, 
indicando as principais alterações na vida dos sujeitos e suas consequências na edu-
cação, fruto da Sociedade da Educação.
Sociedade do Conhecimento Sujeito Educação
Globalização
Tecnologia Digital
Difusão da Informação
Novas Profissões
Novas Exclusões
Novas Competências
5 - Segundo o texto estudado, o perfil da sociedade de nossos dias aponta 
para uma “escola sem paredes”. Qual o significado dessa assertiva? De que modo a 
evolução tecnológica possibilita a construção dessa nova escola?
Novas Tecnologias na Educação 61
BbBIBLIOGRAFIAIndicação de livros e sites que foram utilizados para a construção do material didático da disciplina.
Novas Tecnologias na Educação 63
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