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Alterações fisiológicas do processo de envelhecimento http://www.interiordesign.live/ages.html “ Um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que determinam perda progressiva da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos, que terminam por levá-lo à morte.” Envelhecimento 2 (PAPALÉO NETTO, 2011) http://www.nrttv.com Teorias do uso e desgaste O acúmulo de agressões ambientais no dia a dia levaria ao decréscimo gradual da eficiência do organismo e, por fim, à morte. Todos os organismos são constantemente expostos a infecções, ferimentos e agressões que causam danos às células, aos tecidos e aos órgãos. 3 Teorias do Envelhecimento (PAPALÉO NETTO, 2011) www.mundoboaforma.com.br Teoria da Lipofuscina e o acúmulo de detritos Envelhecimento celular é causado pelo acúmulo intracelular de produtos do metabolismo que não podem ser destruídos ou eliminados. Lipofuscina: pigmento castanho amarelado que se acumula nos neurônios e nas células cardíacas. Teorias genéticas As teorias desse grupo sugerem que mudanças na expressão gênica causariam modificações senescentes nas células. 4 Teorias do Envelhecimento (PAPALÉO NETTO, 2011) Teorias das Mutações somáticas, dano ao DNA e instabilidade genômica O DNA pode sofrer basicamente dois tipos de agressões: mutações e danos. Mutações são alterações nas sequências de polinucleotídios e o dano ao DNA refere a qualquer uma das alterações químicas na estrutura em dupla hélice. Ambos podem interferir na expressão gênica. Por este motivo, eles foram propostos como possíveis mecanismos de envelhecimento. 5 Teorias do Envelhecimento (PAPALÉO NETTO, 2011) Princípio básico Nenhuma teoria explica todos os aspectos que envolvem o envelhecimento, mas nenhuma delas pode ser totalmente descartada. 6 Teorias do Envelhecimento (PAPALÉO NETTO, 2011) Senescência x Senilidade Senescência (envelhecimento fisiológico): Resulta do somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas próprias do envelhecimento normal. Senilidade (envelhecimento patológico): Caracterizada por modificações determinadas por afecções (presença de doenças) que frequentemente acometem a pessoa idosa. (PAPALÉO NETTO, 2011) 7 Gordura corporal Massa muscular magra Água corporal Gasto energético diário Estatura Alterações na composição corporal ares.unasus.gov.br 8 (MOTTA et al., 2014) Pela sua exposição, a pele é o órgão do corpo humano que mais evidencia o envelhecimento do indivíduo. Existem dois tipos de componentes: Componente intrínseco: relacionado com a idade do indivíduo e a sua genética Componente extrínseco: relacionado com a ação sobre a pele de fatores externos como exposição solar, agentes químicos e tabagismo 9 Alterações Cutâneas (PEREIRA, 2011) ↓ Espessura da derme ↓ Fibroblastos , ↓ mastócitos e ↓ vasos sanguíneos 10 ↓ Histamina ↓ Resposta inflamatória Palidez ↓ temperatura corporal ↓ Colágeno ↓ Elastina Alterações Cutâneas https://grupoconviva.com (PEREIRA, 2011) Perda de massa óssea ↓ Vitamina D Balanço cálcio negativo Osteoporose 11 Alterações Ósseas (PEREIRA, 2011) www.herniadedisco.com.br 12 Memória ↓ Células corticais, ↓ no peso do cérebro, ↓ neurônios e ↓ sinapse Cognição Perda de células da área motoro Alterações no Sistema Nervoso Central (PEREIRA, 2011) Essas alterações podem ocasionar: Declínio no controle postural; Declínio da sensação tátil; Declínio da sensação vibratória; Dificuldade de adaptação em ambientes diferentes; Risco de delirium e quedas. Alterações no Sistema Nervoso Central 13 (MOTTA et al., 2014) https://dailycaring.com/increase-senior Ocorre redução do diâmetro pupilar, reação lenta da pupila à luz e disfunção dos músculos extra-oculares. Ocasionando: ↓ Acuidade visual com pouco contraste e ↓ Capacidade de leitura ↓ Adaptação a ambientes escuros ↓ Tolerância ao brilho e ↓ discriminação das cores Alterações na Visão ares.unasus.gov.br 14 (MOTTA et al., 2014) Na Audição ocorre a diminuição da habilidade de ouvir frequências mais altas resultante da degeneração de células. Alterações no Olfato: redução da capacidade discriminatória para diferentes odores e redução do clearance mucociliar. Alterações na Audição e Olfato ares.unasus.gov.br 15 (MOTTA et al., 2014) Ocorrem alterações e mudanças degenerativas nas células, contudo não há alterações no número de papilas gustativas. Ocorre ligeira diminuição da capacidade de detectar o gosto salgado. Alterações no Paladar ares.unasus.gov.br 16 (MOTTA et al., 2014) Alterações no Sistema Cardiovascular 17 Endocárdio Miocárdio Pericárdio Espessamento cavidades esquerdas Espessamento, opacidade, proliferação das fibras colágenas e elásticas. Acúmulo de gordura nos átrios e septo interventricular. (PEREIRA, 2011) Artérias: ocorre dilatação da luz do vaso, aumento da espessura da parede, principalmente da íntima, rigidez das artérias elásticas com disfunção endotelial. Alterações do trajeto = tortuosidade Alterações do calibre = dilatação 18 Alterações no Sistema Cardiovascular ↑ Pressão sistólica (PEREIRA, 2011) Fusão das cartilagens costais; ↓ da força da musculatura respiratória; ↓ da expansão alveolar; Rigidez da estrutura interna pulmonar; Alterações no Sistema Respiratório 19 Defesa pulmonar Tosse Atividade ciliar Secreção brônquica (MOTTA et al., 2014) https://bioanatomis6.webnode.com Alterações no Trato Gastrointestinal ares.unasus.gov.br 20 (MOTTA et al., 2014) Alterações no Trato Gastrointestinal ares.unasus.gov.br 21 (MOTTA et al., 2014) ↓ Fluxo Sanguíneo Renal (FSR) ↓ Taxa de filtração glomerular (TFG) ↓ glomérulos (em tamanho e número) ↓ elasticidade dos vasos ↑ Fibrose intersticial Alterações no Sistema Renal 22 (PEREIRA, 2011; MOTTA et al., 2014) https://www.msdmanuals.com Aumento da quantidade de colágeno e diminuição da distensibilidade, causando prejuízo no enchimento vesical: Alterações no Trato Urinário inferior ares.unasus.gov.br 23 (MOTTA et al., 2014) 24 Considerações finais fatores psicossociais + fatores ambientais + estilo de vida + genética ENVELHECIMENTO alterações funcionais alterações celulares alterações moleculares capacidade de manutenção do equilíbrio homeostático maior predisposição à doenças MOTTA LB et al. Saúde da pessoa idosa: fisiologia do envelhecimento. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde. Universidade Federal do Maranhã, 2014; 13p. PAPALÉO NETTO M, PONTES Jr. Envelhecimento: desafio na transição do século. In: PAPALÉO NETTO M. Gerontologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1996. p. 3-12. PEREIRA SRM. Fisiologia do Envelhecimento . In: CANÇADO, F. A. X.; FREITAS, E. V.; GORZONI, M. L.; PY, L.; NERI, A. L. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3..ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. p. 947-58. Referências 25
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