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@Tony Dir.Tributário 30 Questões Comentadas FCC

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Livro Eletrônico
Aula 00
350 Questões Comentadas de Direito Tributário para Carreiras Fiscais - Banca FCC
Professor: Rafael Rocha (Caverna) 
00000000000 - DEMO
Reta Final – Questões Comentadas 
Direito Tributário p/ Área Fiscal - 2018 
Prof.º Rafael Rocha – Aula 0 
Prof.º Rafael Rocha www.estratégiaconcursos.com.br Página 1 
 
 
SUMçRIO PçGINA 
1. Apresenta‹o 1-2 
2. Informa›es sobre o curso 2-3 
3. Metodologia 4 
4. Como utilizar o curso? 5 
5. Quest›es sem coment‡rios 5-45 
6. Gabarito 45 
7. Quest›es com coment‡rios 46-129 
 
 
1. Apresenta‹o 
 
Ol‡ pessoal, tudo bem? 
Antes de apresentar o presente trabalho, permitam-me fazer a 
minha apresenta‹o. Sou o Rafael Rocha, AFR do Estado de S‹o 
Paulo (mais conhecido como Òfiscal do ICMS-SPÓ), aprovado no 
concurso de 2006. TambŽm exerci, por quase 6 meses, o cargo de 
fiscal do ICMS-MG, aprovado no concurso de 2005. A minha primeira 
aprova‹o em concursos pœblicos se deu no long’nquo ano de 1996, 
aos 14 anos, quando fui aprovado no ColŽgio Naval (onde ingressei 
em 1997). De l‡ segui para a Escola Naval, tendo me formado no ano 
de 2003. Em 2004 fiz a Òviagem de ouroÓ no Navio-Escola Brasil e, ao 
retornar ao pa’s no fim do ano, deixei as Foras Armadas e resolvi me 
dedicar aos concursos pœblicos. Em 2005 fui aprovado no concurso 
para fiscal do ICMS-MG, cargo que ocupei durante cerca de 6 meses, 
quando assumi o mesmo cargo no Estado de SP, por ter sido 
Aula 0: Conceito e Classifica‹o de Tributos: Defini‹o e 
EspŽcies. Competncia Tribut‡ria. Reparti‹o Constitucional 
de Receitas Tribut‡rias. Fontes do Direito Tribut‡rio. 
 
00000000000 - DEMO
Reta Final – Questões Comentadas 
Direito Tributário p/ Área Fiscal - 2018 
Prof.º Rafael Rocha – Aula 0 
Prof.º Rafael Rocha www.estratégiaconcursos.com.br Página 2 
aprovado no concurso de 2006. AlŽm disso, conclu’ a minha p—s-
gradua‹o em Direito Tribut‡rio pelo Instituto Brasileiro de Direito 
Tribut‡rio (IBET-RJ) no ano de 2012, tendo obtido o grau m‡ximo na 
monografia entregue por ocasi‹o da conclus‹o do curso. 
Atualmente, sou Coach do EstratŽgia Concursos, alŽm da 
analista da disciplina de Direito Tribut‡rio, no Passo 
EstratŽgico e professor de Legisla‹o Tribut‡ria Estadual. Feita 
essa breve apresenta‹o, apresentarei o presente trabalho. 
O curso vai abordar todos os assuntos que costumam ser 
contemplados nos editais da disciplina, ficando de fora apenas a parte 
processual. 
 
 
2. Informa›es sobre o curso 
 
O nosso curso ser‡ dividido em 9 aulas 
Na verdade, ser‹o 8 aulas e mais um simulado, ao final, contendo 
30 quest›es inŽditas, contemplando todos os assuntos abordados no 
nosso curso. 
O nosso cronograma de aulas ser‡ o seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
00000000000 - DEMO
Reta Final – Questões Comentadas 
Direito Tributário p/ Área Fiscal - 2018 
Prof.º Rafael Rocha – Aula 0 
Prof.º Rafael Rocha www.estratégiaconcursos.com.br Página 3 
 
AULA CONTEòDO DATA 
Aula 00 Conceito e Classifica‹o de Tributos: 
Defini‹o e EspŽcies. Competncia 
Tribut‡ria. Reparti‹o Constitucional de 
Receitas Tribut‡rias. Fontes do Direito 
Tribut‡rio. 
17/04/2017 
 
Aula 01 
 
Limita›es Constitucionais ao Poder de 
Tributar. Imunidade. Princ’pios 
Constitucionais Tribut‡rios. 
01/05/2017 
Aula 02 Tributos de Competncia da Uni‹o 
(Impostos e Contribui›es Especiais). 
15/05/2017 
 
 
Aula 03 Tributos de Competncia dos Estados. 
Tributos de Competncia dos Munic’pios. 
29/05/2017 
Aula 04 Legisla‹o Tribut‡ria: normas gerais, 
vigncia, aplica‹o, interpreta‹o e 
integra‹o. 
12/06/2017 
Aula 05 Obriga‹o Tribut‡ria: principal e 
acess—ria. Fato gerador. Sujei‹o Ativa e 
Passiva. Solidariedade. Capacidade 
Tribut‡ria. Domic’lio Tribut‡rio. 
26/06/2017 
Aula 06 Responsabilidade tribut‡ria: Conceito. 
Responsabilidade dos Sucessores. 
Responsabilidade de Terceiros. 
Responsabilidade por Infra›es. CrŽdito 
Tribut‡rio: Conceito. Constitui‹o do 
CrŽdito Tribut‡rio. Lanamento: conceito, 
efeitos, modalidades e hip—teses de 
altera‹o. 
10/07/2017 
Aula 07 Suspens‹o da Exigibilidade do CrŽdito 
Tribut‡rio. Extin‹o do CrŽdito Tribut‡rio. 
Exclus‹o do CrŽdito Tribut‡rio. Repeti‹o 
de IndŽbito Tribut‡rio. 
24/07/2017 
Aula 08 Garantias e PrivilŽgios do CrŽdito 
Tribut‡rio. Administra‹o Tribut‡ria: 
fiscaliza‹o. D’vida Ativa: Certid›es 
Negativas. Lei de Execu‹o Fiscal (Lei 
6.830/80). Simples Nacional. 
07/08/2017 
Aula 09 SIMULADO 21/08/2017 
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Reta Final – Questões Comentadas 
Direito Tributário p/ Área Fiscal - 2018 
Prof.º Rafael Rocha – Aula 0 
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Vamos nos basear na resolu‹o de diversas quest›es (algo entre 
25 e 40 quest›es), apenas da FCC. Quero que vocs tenham o 
m‡ximo de contato com as quest›es da banca examinadora, a fim de 
que possam se familiarizar com o estilo de cobrana e o grau de 
dificuldade exigido. AlŽm disso, em alguns pontos, uma banca adota 
entendimento divergente de outra, ent‹o quero que vocs conheam 
a ÒjurisprudnciaÓ da FCC. AlŽm de comentar as quest›es, sempre 
que poss’vel, falarei sobre assuntos correlatos e procurarei, ao 
m‡ximo, esgotar o assunto abordado na quest‹o. 
Darei prioridade a comentar as quest›es mais recentes. As 
quest›es mais antigas eu procurarei utilizar quando julgar como 
complexas ou quando for poss’vel abordar um assunto de forma mais 
ampla. 
Optei por apresentar, primeiramente as quest›es sem coment‡rios, 
para que vocs possam se testar, sem correr o risco de dar aquela 
olhadinha sem querer no gabarito, enquanto v‹o passando as p‡ginas 
do material. Ap—s, apresentarei o gabarito e, por fim, as quest›es 
com os coment‡rios. 
E, com o intuito de auxiliar o estudo, reproduzirei, antes das 
quest›es, alguns dos artigos da CF/88 e do CTN mais 
importantes sobre os assuntos que ser‹o estudados na aula 
Mais f‡cil que isso, s— se eu estudasse por vocs ! Rsrs... 
 
 
 
 
 
3. Metodologia 
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4. Como utilizar o curso? 
 
 1) Aproveitem os artigos em destaque no in’cio, para estudar a lei 
seca. Faam suas anota›es e marca›es no material. Por isso achei 
v‡lido destacar os dispositivos antes, para evitar que os coment‡rios 
das quest›es fiquei muito polu’dos, caso vocs necessitem fazer 
marca›es e anota›es. 
2) Aproveitem o material para se testar (resolvendo as quest›es de 
concursos passados). O ÒtesteÓ Ž fundamental para a fixa‹o do 
conteœdo e foi considerado, junto com outra tŽcnica, como a tŽcnica 
de estudo de maior utilidade. 
3) Aproveitem o material para revisar. Faam suas marca›es e 
anota›es no material (seja em PDF ou impresso). Confiram com as 
marca›es que vocs fizeram no material te—rico, para ver se aquilo 
que marcaram realmente tem sido cobrado nas provas. 
4) Aproveitem o material para estudar (Òah Rafael, isso Ž —bvio). 
Mas o aproveitem da forma correta. Quando forem ler os 
coment‡rios, n‹o leiam apenas os das quest›es que erraram. Leiam 
todos os coment‡rios de todas as quest›es, para se certificarem de 
que acertaram a quest‹o pelos motivos certos e que realmente tm o 
conhecimento adequado de todos os itens que foram cobrados pela 
banca. 
 
 
5. Quest›es sem coment‡rios 
 
Como falei anteriormente, antes de apresentar as quest›es, vou 
deixar aqui, reproduzidos literalmente, os dispositivosnormativos que 
mais importantes sobre os assuntos da nossa aula. A’ vai: 
 
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Reta Final – Questões Comentadas 
Direito Tributário p/ Área Fiscal - 2018 
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Art. 145 da CF/88: 
ÒArt. 145. A Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os 
Munic’pios poder‹o instituir os seguintes tributos: 
I - impostos; 
II - taxas, em raz‹o do exerc’cio do poder de pol’cia ou 
pela utiliza‹o, efetiva ou potencial, de servios pœblicos 
espec’ficos e divis’veis, prestados ao contribuinte ou postos a 
sua disposi‹o; 
III - contribui‹o de melhoria, decorrente de obras 
pœblicas. 
¤ 1¼ Sempre que poss’vel, os impostos ter‹o car‡ter pessoal e 
ser‹o graduados segundo a capacidade econ™mica do contribuinte, 
facultado ˆ administra‹o tribut‡ria, especialmente para conferir 
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos 
individuais e nos termos da lei, o patrim™nio, os rendimentos e as 
atividades econ™micas do contribuinte. 
 ¤ 2¼ As taxas n‹o poder‹o ter base de c‡lculo pr—pria de 
impostos.Ó 
 
Art. 148 da CF/88: 
ÒArt. 148. A Uni‹o, mediante lei complementar, poder‡ instituir 
emprŽstimos compuls—rios: 
I - para atender a despesas extraordin‡rias, decorrentes de 
calamidade pœblica, de guerra externa ou sua iminncia; 
Sobre conceito e classifica‹o de tributos: 
CF/88: Arts. 145, 148, 149 e 149-A. 
CTN: Arts. 3¼, 4¼, 5¼, 77, 78, 79, 81 e 82. 
 
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 II - no caso de investimento pœblico de car‡ter urgente e de 
relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, 
"b".Ó 
 
Art. 149 da CF/88: 
 ÒArt. 149. Compete exclusivamente ˆ Uni‹o instituir 
contribui›es sociais, de interven‹o no dom’nio econ™mico e 
de interesse das categorias profissionais ou econ™micas, como 
instrumento de sua atua‹o nas respectivas ‡reas, observado o 
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem preju’zo do previsto 
no art. 195, ¤ 6¼, relativamente ˆs contribui›es a que alude o 
dispositivo.Ó 
 
Art. 149-A da CF/88: 
 ÒArt. 149-A Os Munic’pios e o Distrito Federal poder‹o instituir 
contribui‹o, na forma das respectivas leis, para o custeio do 
servio de ilumina‹o pœblica, observado o disposto no art. 150, I 
e IIIÓ 
 
Art. 3¼ do CTN: 
 ÒArt. 3¼ Tributo Ž toda presta‹o pecuni‡ria compuls—ria, em 
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que n‹o constitua 
san‹o de ato il’cito, institu’da em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada.Ó 
 
Art. 4¼ do CTN: 
 ÒArt. 4¼ A natureza jur’dica espec’fica do tributo Ž determinada 
pelo fato gerador da respectiva obriga‹o, sendo irrelevantes para 
qualific‡-la: 
 I - a denomina‹o e demais caracter’sticas formais adotadas 
pela lei; 
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 II - a destina‹o legal do produto da sua arrecada‹o.Ó 
 
Art. 5¼ do CTN: 
 ÒArt. 5¼ Os tributos s‹o impostos, taxas e contribui›es de 
melhoria.Ó 
 
Art. 77 do CTN 
 ÒArt. 77. As taxas cobradas pela Uni‹o, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou pelos Munic’pios, no ‰mbito de suas respectivas 
atribui›es, tm como fato gerador o exerc’cio regular do poder de 
pol’cia, ou a utiliza‹o, efetiva ou potencial, de servio pœblico 
espec’fico e divis’vel, prestado ao contribuinte ou posto ˆ sua 
disposi‹o. 
 Par‡grafo œnico. A taxa n‹o pode ter base de c‡lculo ou fato 
gerador idnticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada 
em fun‹o do capital das empresas.Ó 
 
Art. 78 do CTN: 
 ÒArt. 78. Considera-se poder de pol’cia atividade da 
administra‹o pœblica que, limitando ou disciplinando direito, 
interesse ou liberdade, regula a pr‡tica de ato ou absten‹o de fato, 
em raz‹o de interesse pœblico concernente ˆ segurana, ˆ higiene, ˆ 
ordem, aos costumes, ˆ disciplina da produ‹o e do mercado, ao 
exerc’cio de atividades econ™micas dependentes de concess‹o ou 
autoriza‹o do Poder Pœblico, ˆ tranquilidade pœblica ou ao respeito ˆ 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
Par‡grafo œnico. Considera-se regular o exerc’cio do poder de pol’cia 
quando desempenhado pelo —rg‹o competente nos limites da lei 
aplic‡vel, com observ‰ncia do processo legal e, tratando-se de 
atividade que a lei tenha como discricion‡ria, sem abuso ou desvio de 
poder.Ó 
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Art. 79 do CTN: 
 ÒArt. 79. Os servios pœblicos a que se refere o artigo 77 
consideram-se: 
 I - utilizados pelo contribuinte: 
 a) efetivamente, quando por ele usufru’dos a qualquer t’tulo; 
 b) potencialmente, quando, sendo de utiliza‹o compuls—ria, 
sejam postos ˆ sua disposi‹o mediante atividade administrativa em 
efetivo funcionamento; 
 II - espec’ficos, quando possam ser destacados em unidades 
aut™nomas de interven‹o, de utilidade, ou de necessidades pœblicas; 
 III - divis’veis, quando suscet’veis de utiliza‹o, separadamente, 
por parte de cada um dos seus usu‡rios.Ó 
 
Art. 81 do CTN: 
 ÒArt. 81. A contribui‹o de melhoria cobrada pela Uni‹o, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Munic’pios, no ‰mbito de suas 
respectivas atribui›es, Ž institu’da para fazer face ao custo de obras 
pœblicas de que decorra valoriza‹o imobili‡ria, tendo como limite 
total a despesa realizada e como limite individual o acrŽscimo de 
valor que da obra resultar para cada im—vel beneficiado.Ó 
 
Art. 82 do CTN: 
 ÒArt. 82. A lei relativa ˆ contribui‹o de melhoria observar‡ os 
seguintes requisitos m’nimos: 
 I - publica‹o prŽvia dos seguintes elementos: 
 a) memorial descritivo do projeto; 
 b) oramento do custo da obra; 
 c) determina‹o da parcela do custo da obra a ser financiada 
pela contribui‹o; 
 d) delimita‹o da zona beneficiada; 
 e) determina‹o do fator de absor‹o do benef’cio da valoriza‹o 
00000000000 - DEMO
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Direito Tributário p/ Área Fiscal - 2018 
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para toda a zona ou para cada uma das ‡reas diferenciadas, nela 
contidas; 
 II - fixa‹o de prazo n‹o inferior a 30 (trinta) dias, para 
impugna‹o pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos 
no inciso anterior; 
 III - regulamenta‹o do processo administrativo de instru‹o e 
julgamento da impugna‹o a que se refere o inciso anterior, sem 
preju’zo da sua aprecia‹o judicial. 
 ¤ 1¼ A contribui‹o relativa a cada im—vel ser‡ determinada pelo 
rateio da parcela do custo da obra a que se refere a al’nea c, do 
inciso I, pelos im—veis situados na zona beneficiada em fun‹o dos 
respectivos fatores individuais de valoriza‹o. 
¤ 2¼ Por ocasi‹o do respectivo lanamento, cada contribuinte 
dever‡ ser notificado do montante da contribui‹o, da forma e dos 
prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo 
c‡lculo.Ó 
 
 
Art. 6¼ do CTN: 
 ÒArt.6¼. A atribui‹o constitucional de competncia tribut‡ria 
compreende a competncia legislativa plena, ressalvadas as 
limita›es contidas na Constitui‹o Federal, nas Constitui›es dos 
Estados e nas Leis Org‰nicas do Distrito Federal e dos Munic’pios, e 
observado o disposto neste Lei. 
Par‡grafo œnico. Os tributos cuja receita seja distribu’da, no 
todo ou em parte, a outras pessoas jur’dicas de direito pœblico 
Sobre competncia tribut‡ria: 
CF/88: Arts. 145, 149, 149-A, 153, incisos I ao VII, 154, 
incisos I e II, 155, incisos I a III, 156, incisos I a III 
CTN: Arts. 6¼, 7¼ e 8¼. 
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Reta Final – Questões Comentadas 
Direito Tributário p/ Área Fiscal - 2018 
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pertencer‡ ˆ competncia legislativa daquela a que tenham 
sido atribu’dos.Ó 
 
Art. 7¼ do CTN: 
 ÒArt. 7¼. A competncia tribut‡ria Ž indeleg‡vel, salvo 
atribui‹o das fun›es de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou 
de executar leis, servios, atos ou decis›es administrativas em 
matŽria tribut‡ria, conferida por uma pessoa jur’dica de 
direito pœblico a outra, ... 
¤1o - A atribui‹o compreende as garantias e os privilŽgios 
processuais que competem ˆ pessoa jur’dica de direito pœblico que a 
conferir. 
¤2o - A atribui‹o pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato 
unilateral da pessoa jur’dica de direito pœblico que a tenha conferido. 
¤3o - N‹o constitui delega‹o de competncia o cometimento, 
a pessoa de direito privado, do encargo ou da fun‹o de 
arrecadar tributos.Ó 
 
Art. 8¼ do CTN: 
 ÒArt. 8¼. O n‹o-exerc’cio da competncia tribut‡ria n‹o a 
defere a pessoa jur’dica de direito pœblico diversa daquela a 
que a Constitui‹o a tenha atribu’do.Ó 
 
Art. 145 da CF/88: 
 ÒArt. 145. A Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os 
Munic’pios poder‹o instituir os seguintes tributos: 
 I - impostos; 
 II - taxas, em raz‹o do exerc’cio do poder de pol’cia ou 
pela utiliza‹o, efetiva ou potencial, de servios pœblicos 
espec’ficos e divis’veis, prestados ao contribuinte ou postos a 
sua disposi‹o; 
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 III - contribui‹o de melhoria, decorrente de obras 
pœblicas. 
 ¤ 1o Sempre que poss’vel, os impostos ter‹o car‡ter 
pessoal e ser‹o graduados segundo a capacidade econ™mica 
do contribuinte, facultado ˆ administra‹o tribut‡ria, especialmente 
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os 
direitos individuais e nos termos da lei, o patrim™nio, os rendimentos 
e as atividades econ™micas do contribuinte. 
 ¤ 2o As taxas n‹o poder‹o ter base de c‡lculo pr—pria de 
impostos.Ó 
 
Art. 149 da CF/88: 
 ÒArt. 149. Compete exclusivamente ˆ Uni‹o instituir 
contribui›es sociais, de interven‹o no dom’nio econ™mico e 
de interesse das categorias profissionais ou econ™micas, como 
instrumento de sua atua‹o nas respectivas ‡reas, observado o 
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem preju’zo do previsto 
no art. 195, ¤ 6o, relativamente ˆs contribui›es a que alude o 
dispositivo.Ó 
 
Art. 149-A da CF/88: 
 ÒArt. 149-A Os Munic’pios e o Distrito Federal poder‹o 
instituir contribui‹o, na forma das respectivas leis, para o 
custeio do servio de ilumina‹o pœblica, observado o disposto 
no art. 150, I e IIIÓ 
 
Art. 153, incisos I a VII, da CF/88: 
 ÒArt. 153. Compete ˆ Uni‹o instituir impostos sobre:	刀	
��������I Ð importa‹o de produtos estrangeiros;�
��������II Ð exporta‹o, para o exterior, de produtos nacionais ou 
nacionalizados;�
00000000000 - DEMO
Reta Final – Questões Comentadas 
Direito Tributário p/ Área Fiscal - 2018 
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Prof.º Rafael Rocha www.estratégiaconcursos.com.br Página 13 
��������III Рrenda e proventos de qualquer natureza;�
��������IV Рprodutos industrializados;�
��������V Ð opera›es de crŽdito, c‰mbio e seguro, ou relativas a 
t’tulos ou valores mobili‡rios;�
��������VI Рpropriedade territorial rural;�
��������VII Рgrandes fortunas, nos termos da lei complementar.�
 
Art. 154, incisos I e II, da CF/88: 
 ÒArt. 154. A Uni‹o poder‡ instituir: 
 I - mediante lei complementar, impostos n‹o previstos no artigo 
anterior, desde que sejam n‹o-cumulativos e n‹o tenham fato 
gerador ou base de c‡lculo pr—prios dos discriminados nesta 
Constitui‹o; 
 II - na iminncia ou no caso de guerra externa, impostos 
extraordin‡rios, compreendidos ou n‹o em sua competncia 
tribut‡ria, os quais ser‹o suprimidos, gradativamente, cessadas as 
causas de sua cria‹o.Ó 
 
Art. 155, incisos I a III, da CF/88: 
 ÒArt. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre: 
 I Ð transmiss‹o causa mortis e doa‹o, de quaisquer bens ou 
direitos; 
 II Ð opera›es relativas ˆ circula‹o de mercadorias e sobre 
presta›es de servios de transporte interestadual e intermunicipal e 
de comunica‹o, ainda que as opera›es e as presta›es se iniciem 
no exterior; 
 III Ð propriedade de ve’culos automotores.Ó 
 
Art. 156, incisos I a III, da CF/88: 
 ÒArt. 156. Compete aos Munic’pios instituir impostos sobre:�
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��������I Рpropriedade predial e territorial urbana;�
��������II Ð transmiss‹o Òinter vivosÓ, a qualquer t’tulo, por ato 
oneroso, de bens im—veis, por natureza ou acess‹o f’sica, e de 
direitos reais sobre im—veis, exceto os de garantia, bem como cess‹o 
de direitos e sua aquisi‹o;�
 III Ð servios de qualquer natureza, n‹o compreendidos no art. 
155, II, definidos em lei complementar.Ó 
 
 
 ÒArt. 158. Pertencem aos Munic’pios: 
 (...) 
 Par‡grafo œnico. As parcelas de receita pertencentes aos 
Munic’pios, mencionadas no inciso IV (os 25% do ICMS 
provenientes dos Estados), ser‹o creditadas conforme os 
seguintes critŽrios: 
 I Ð 3/4, no m’nimo, na propor‹o do valor adicionado nas 
opera›es relativas ˆ circula‹o de mercadorias e nas presta›es de 
servios, realizadas em seus territ—rios; 
 II - atŽ 1/4, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, 
no caso dos Territ—rios, lei federal.Ó 
 
 ÒArt. 160. ƒ vedada a reten‹o ou qualquer restri‹o ˆ 
entrega e ao emprego dos recursos atribu’dos, nesta se‹o, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Munic’pios, neles 
compreendidos adicionais e acrŽscimos relativos a impostos. 
Sobre reparti‹o constitucional das receitas tribut‡rias, deixo 
os dispositivos a seguir (com alguns coment‡rios) e o quadro-
resumo: 
 
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 Par‡grafo œnico. A veda‹o prevista neste artigo n‹o 
impede a Uni‹o e os Estados de condicionarem a entrega de 
recursos: 
 I Ð ao pagamento de seus crŽditos, inclusive de suas 
autarquias (somente as autarquias... n‹o vale para as 
funda›es); 
 II Ð ao cumprimento do disposto no art. 198, ¤ 2¼, incisos 
II e III. (aplica‹o de recursos m’nimos em a›es e servios 
pœblicos de saœde)Ó 
 
 ÒArt. 161. Cabe ˆ lei complementar:I - definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, 
par‡grafo œnico, I; 
 II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que 
trata o art. 159, especialmente sobre os critŽrios de rateio dos fundos 
previstos em seu inciso I, objetivando promover o equil’brio s—cio-
econ™mico entre Estados e entre Munic’pios; 
 III - dispor sobre o acompanhamento, pelos benefici‡rios, do 
c‡lculo das quotas e da libera‹o das participa›es previstas nos arts. 
157, 158 e 159. 
 Par‡grafo œnico. O Tribunal de Contas da Uni‹o efetuar‡ o 
c‡lculo das quotas referentes aos fundos de participa‹o a que 
alude o inciso II.Ó 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Reparti‹o de Receitas Tribut‡rias 
Uni‹o Estados e DF Munic’pios Outros 
IOF sobre o 
ouro 
30% 70% 
IR retido na 
fonte (IRRF) 
 
100% 
 
100% 
 
Impostos 
institu’dos com 
base na 
competncia 
residual 
 
 
20% 
 
 
 
 
ITR 
 - 50% se 
fiscalizado e 
cobrado pela 
Uni‹o; OU 
- 100% se 
fiscalizado e 
cobrado pelo 
Munic’pio 
 
 
 
 
IPI 
 
10% proporcionalmente ˆs 
exporta›es de produtos 
industrializados 
25% do que foi 
repassado aos 
Estados, 
observado o art. 
158, par‡grafo 
œnico, incisos I e 
II, da CF/88 
 
Cide-
Combust’veis 
 
29% 
25% do que foi 
repassado aos 
Estados 
 
IR (exceto o 
IRRF) + IPI 
 
 
 
21,5% para o Fundo de 
Participa‹o dos Estados e 
do DF (FPE) 
22,5% + 1% (a 
ser entregue no 
primeiro 
decndio do ms 
de Julho de cada 
ano Ð inclu’do 
com a EC 
84/2014) + 1% 
(a ser entregue no 
primeiro decndio 
do ms de 
Dezembro de cada 
ano) para o Fundo 
de Participa‹o dos 
Munic’pios (FPM). 
3% para 
financiamento 
dos setores 
produtivos das 
regi›es N, NE e 
Centro-Oeste 
 IPVA 50% 
 ICMS 25%, observado o 
art. 158, par‡grafo 
œnico, incisos I e 
II, da CF/88 
 
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Agora, passemos ˆs quest›es: 
 
Quest‹o 1 (Advogado I Ð SABESP/2012) 
Sobre o tema tribut‡rio, analise as afirmaç›es abaixo. 
I. As contribuiç›es sociais e de intervenç‹o no dom’nio 
econ™mico podem ter al’quotas genŽricas, tendo por base o 
faturamento, a receita l’quida e a natureza da operaç‹o. 
II. A lei complementar poder‡ estabelecer critŽrios especiais 
de tributaç‹o, com o objetivo de prevenir desequil’brios da 
concorrncia, sem preju’zo da competência de a Uni‹o, por lei, 
estabelecer normas de igual objetivo. 
III. As taxas, em casos espec’ficos, previstos em lei ordin‡ria, 
poder‹o ter base de c‡lculo pr—pria dos impostos. 
IV. Cabe ˆ Uni‹o, entre outros casos, mediante lei 
complementar, instituir emprŽstimos compuls—rios para 
atender despesa extraordin‡ria decorrente de calamidade 
pœblica. 
Est‹o corretas APENAS as afirmaç›es 
 
(A) I e III. 
 
(B) II e IV. 
 
(C) III e IV. 
 
(D) I, II e III. 
 
(E) I, II e IV. 
 
 
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Quest‹o 2 (Analista de Procuradoria Ð PGE/BA 2013) 
A Uni‹o poder‡ instituir, mediante Lei 
 
(A) Ordin‡ria, impostos n‹o previstos na Constituiç‹o Federal, desde 
que sejam n‹o cumulativos e n‹o tenham fato gerador ou base de 
c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
(B) Complementar, quaisquer tributos n‹o previstos na Constituiç‹o 
Federal, desde que sejam cumulativos e tenham fato gerador ou base 
de c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
(C) Complementar, impostos n‹o previstos na Constituiç‹o Federal, 
desde que sejam n‹o cumulativos e n‹o tenham fato gerador ou base 
de c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
(D) Complementar ou ordin‡ria, impostos n‹o previstos na 
Constituiç‹o Federal, desde que sejam cumulativos e n‹o tenham 
fato gerador ou base de c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
(E) Ordin‡ria, quaisquer tributos n‹o previstos na Constituiç‹o 
Federal, desde que sejam n‹o cumulativos e n‹o tenham fato gerador 
ou base de c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
 
Quest‹o 3 (Analista judici‡rio TRF 4» 2014) 
Considerando os critŽrios de tributaç‹o, s‹o tributos com 
tributaç‹o n‹o-cumulativa e progressiva, respectivamente, 
 
(A) ICMS e IPI. 
 
(B) ICMS e IOF . 
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(C) IPI e IR. 
 
(D) IR e IOF. 
 
(E) IOF e ICMS. 
 
 
Quest‹o 4 (Analista Judici‡rio TRF 3» 2014) 
Sobre repartiç‹o de receitas tribut‡rias, analise os itens a 
seguir: 
I. Os Estados repartem com os Munic’pios o produto de sua 
arrecadaç‹o com o ICMS. 
II. A Uni‹o reparte o produto de sua arrecadaç‹o com Imposto 
sobre a Renda Pessoa F’sica incidente na fonte com os Estados 
e Munic’pios. 
III. Os Munic’pios repartem o produto de sua arrecadaç‹o com 
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza com os Estados. 
IV. O ente federado que institui emprŽstimo compuls—rio tem 
que repartir 25% do produto da arrecadaç‹o com os demais 
entes, em partes iguais. 
V. A Uni‹o reparte com os Estados e Distrito Federal o produto 
de sua arrecadaç‹o com imposto residual. 
Est‡ correto o que consta APENAS em 
 
(A) I e V 
 
(B) II e IV 
 
(C) III e V 
 
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(D) I, II e IV 
 
(E) III, IV e V. 
 
 
Quest‹o 5 (Analista Judici‡rio TRF 5» 2012) 
Admite-se constitucionalmente a bitributaç‹o e o bis in idem 
na seguinte hip—tese: 
 
(A) imposto de competncia dos Estados pela Uni‹o, para incidir em 
Territ—rio Federal. 
 
(B) contribuiç‹o de melhoria. 
 
(C) imposto residual de competncia da Uni‹o. 
 
(D) imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza pelos 
Estados-membros e Munic’pios em relaç‹o aos seus servidores 
pœblicos. 
 
(E) imposto extraordin‡rio, pela Uni‹o, na iminncia ou no caso de 
guerra externa. 
 
 
Quest‹o 6 (Auditor TCE/SP 2013) 
Uma coisa Ž poder de legislar, desenhando o perfil jur’dico de 
um gravame ou regulando os expedientes necess‡rios ˆ sua 
funcionalidade; outra Ž reunir credenciais para integrar a 
relaç‹o jur’dica, no t—pico do sujeito ativo. (CARVALHO, Paulo 
de Barros. Curso de Direito Tribut‡rio. 23 ed. S‹o Paulo: 
Saraiva, 2011, p. 271). 
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O trecho transcrito faz alus‹o, respectivamente, a: 
 
(A) capacidade tribut‡ria passiva e competncia tribut‡ria. 
 
(B) capacidade tribut‡ria passiva e capacidade tribut‡ria ativa. 
 
(C) competncia tribut‡ria e obrigaç‹o tribut‡ria. 
 
(D) capacidade tribut‡ria ativa e obrigaç‹o tribut‡ria. 
 
(E) competncia tribut‡ria e capacidadetribut‡ria ativa 
 
 
Quest‹o 7 (Auditor TCM GO 2015) 
De acordo com a Constituiç‹o Federal, a competncia 
tribut‡ria para instituir o ICMS Ž dos Estados federados e do 
Distrito Federal. Relativamente a este imposto e, considerando 
a disciplina estabelecida no C—digo Tribut‡rio Nacional, 
 
(A) a atribuiç‹o da funç‹o de arrecadar o ICMS pode ser cometida ˆ 
pessoa jur’dica de direito privado e isso n‹o constitui delegaç‹o de 
competncia. 
 
(B) os Estados n‹o poder‹o delegar sua competncia tribut‡ria a 
nenhuma outra pessoa, mas poder‹o delegar aos Munic’pios a 
atribuiç‹o de fiscaliz‡-los, n‹o podendo essa atribuiç‹o ser revogada 
sem a anuncia do munic’pio que recebeu essa atribuiç‹o. 
 
(C) o n‹o-exerc’cio da competncia tribut‡ria pelo Estado defere-a, 
primeiramente, ˆ Uni‹o e, caso essa competncia n‹o seja por ela 
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exercida, defere-a aos Munic’pios localizados no territ—rio do Estado 
que n‹o a exerceu. 
 
(D) a competncia para legislar sobre ele Ž tanto dos Estados como 
dos Munic’pios que se encontram nesse Estado, em raz‹o de uma 
parte do produto da arrecadaç‹o desse imposto pertencer a esses 
Munic’pios. 
 
(E) a competncia para instituir esse tributo poder‡ ser delegada aos 
Munic’pios localizados no territ—rio desse Estado. 
 
 
Quest‹o 8 (Auditor Fiscal Fazenda Estadual PI 2015) 
O caput do art. 77 do C—digo Tribut‡rio Nacional estabelece 
que as taxas cobradas pela Uni‹o, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Munic’pios, no ‰mbito de suas respectivas 
atribuiç›es, tm como fato gerador o exerc’cio regular do 
poder de pol’cia, ou a utilizaç‹o, efetiva ou potencial, de 
servio pœblico espec’fico e divis’vel, prestado ao contribuinte 
ou posto ˆ sua disposiç‹o. 
Para fins de aplicaç‹o da norma acima transcrita, 
I. consideram-se serviços pœblicos divis’veis, os que podem 
ser prestados em parceria formada por duas ou mais pessoas 
jur’dicas de direito pœblico. 
II. consideram-se serviços pœblicos efetivamente utilizados 
pelo contribuinte, aqueles por ele usufru’dos a qualquer t’tulo. 
III. consideram-se serviços pœblicos espec’ficos, os que 
constam expressamente de contratos firmados entre a pessoa 
jur’dica de direito pœblico e o contribuinte utente do servio. 
IV. consideram-se serviços pœblicos potencialmente utilizados 
pelo contribuinte, aqueles prestados por pessoa jur’dica de 
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direito pœblico diversa da que instituiu a taxa. 
V. considera-se regular o exerc’cio do poder de pol’cia, quando 
desempenhado pelo —rg‹o competente, nos limites da lei 
aplic‡vel, com observ‰ncia do processo legal e, tratando-se de 
atividade que a lei tenha como discricion‡ria, sem abuso ou 
desvio de poder. 
Est‡ correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) II e V. 
 
(B) IV e V. 
 
(C) I, II e V. 
 
(D) I, III e IV. 
 
(E) II, III e IV. 
 
 
Quest‹o 9 (Auditor Fiscal Fazenda Estadual PI 2015) 
De acordo com a disciplina estabelecida pela Constituiç‹o 
Federal e pela Lei Complementar 63, de 1990, acerca das 
reparti›es de receitas tribut‡rias, e especialmente no que diz 
respeito ˆ divis‹o do produto da arrecadaç‹o do ICMS, 
 
(A) os Estados creditar‹o a parcela da receita pertencente aos 
Munic’pios, proporcionalmente, de modo que, trs quartos, no 
m’nimo, sejam calculados com base no valor adicionado nas 
operaç›es relativas ˆ circula‹o de mercadorias e nas presta›es de 
serviços, realizadas em seus territ—rios. 
 
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(B) compete ao Tribunal de Contas da Uni‹o efetuar o c‡lculo das 
quotas da participaç‹o dos Munic’pios no produto da arrecadaç‹o do 
ICMS, nos termos de lei ordin‡ria do respectivo Estado. 
 
(C) pertence ao Munic’pio 25% do produto da arrecadaç‹o do ICMS 
cobrado e pago em seu respectivo territ—rio. 
 
(D) os Estados podem reter, no todo ou em parte, os recursos 
pertencentes aos Munic’pios, oriundos da participaç‹o destes no 
produto da arrecadaç‹o do ICMS, no caso de a municipalidade ter 
suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado, ou no caso 
de inadimplncia do Munic’pio em relaç‹o ao Estado. 
 
(E) as parcelas de receita pertencentes aos Munic’pios, relativas ˆ 
participaç‹o no produto da arrecadaç‹o do ICMS, ser‹o calculadas e 
creditadas conforme o que dispuser lei ordin‡ria federal. 
 
 
Quest‹o 10 (Auditor Fiscal Fazenda Estadual PI 2015) 
A Constituiç‹o Federal atribui competncia a determinados 
entes federados para instituir contribuiç›es de naturezas 
diversas. Desse modo, as contribuiç›es 
 
(A) para o custeio do serviço de iluminaç‹o pœblica poder‹o ser 
institu’das pelos Estados e pelo Distrito Federal. 
 
(B) sociais ser‹o institu’das preferencialmente pela Uni‹o e, no caso 
de omiss‹o, poder‹o se ̂-lo, subsidiariamente, por Estados e 
Munic’pios. 
 
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(C) de intervenç‹o no dom’nio econ™mico ser‹o institu’das pela Uni‹o 
e, supletivamente, pelos Estados. 
 
(D) para o custeio do regime previdenci‡rio dos servidores pœblicos 
estatut‡rios, em benef’cio desses servidores, poder‹o ser institu’das 
pelos Munic’pios. 
 
(E) de interesse das categorias profissionais ou econ™micas ser‹o 
institu’das pela Uni‹o, pelos Estados e pelos Munic’pios, nas suas 
respectivas ‡reas de atuaç‹o. 
 
 
Quest‹o 11 (AFRE RJ 2014) 
Na iminncia ou no caso de guerra 
 
(A) externa, a Uni‹o, mediante lei complementar, poder‡ instituir 
emprŽstimos compuls—rios, para atender a despesas extraordin‡rias, 
dela decorrentes. 
 
(B) civil ou externa, a Uni‹o, mediante lei complementar, poder‡ 
instituir emprŽstimos compuls—rios, para atender a despesas 
extraordin‡rias, dela decorrentes. 
 
(C) civil ou externa, a Uni‹o, os Estados e o Distrito Federal poder‹o 
instituir, por meio de lei complementar, tributos extraordin‡rios, 
compreendidos ou n‹o em sua competncia tribut‡ria, para atender a 
despesas extraordin‡rias, os quais ser‹o suprimidos, gradativamente, 
cessadas as causas de sua criaç‹o. 
 
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(D) externa, a Uni‹o, os Estados e o Distrito Federal, mediante lei 
ordin‡ria, poder‹o instituir emprŽstimos compuls—rios, para atender a 
despesas extraordin‡rias, dela decorrentes. 
 
(E) externa ou convuls‹o social de natureza grave, a Uni‹o poder‡ 
instituir, por meio de lei complementar, tributos extraordin‡rios, 
compreendidos ou n‹o em sua competncia tribut‡ria, os quais ser‹o 
suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criaç‹o. 
 
 
Quest‹o 12 (AFRE RJ 2014) 
De acordo com a Constituiç‹o Federal, mais especificamente 
com a matŽria tratada em seu T’tulo VI, intitulado ÒDA 
TRIBUTAÇÌO E DO ORÇAMENTOÓ, Ž corretoafirmar: 
 
(A) Por meio de lei ordin‡ria: os Munic’pios poder‹o instituir 
contribuiç‹o para o custeio do servio de ilumina‹o pœblica; os 
Estados instituir‹o contribuiç‹o, cobrada de seus servidores, para o 
custeio, em benef’cio destes, do regime previdenci‡rio de que trata o 
art. 40 da Constituiç‹o Federal; e a Uni‹o poder‡ instituir impostos 
extraordin‡rios, para atender a despesas extraordin‡rias, decorrentes 
de calamidade pœblica, compreendidos ou n‹o em sua competncia 
tribut‡ria, os quais ser‹o suprimidos, gradativamente, cessadas as 
causas de sua cria‹o. 
 
(B) Cabe ˆ resoluç‹o do Senado Federal fixar: as al’quotas m‡ximas 
do ITD; as al’quotas m’nimas do IPVA; e as al’quotas m‡ximas e 
m’nimas do ISSQN. 
 
(C) Cabe ˆ lei complementar: estabelecer normas gerais em matŽria 
de legislaç‹o tribut‡ria, especialmente sobre obrigaç‹o tribut‡ria; 
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estabelecer normas gerais em matŽria de legislaç‹o tribut‡ria e, em 
relaç‹o aos tributos discriminados na Constituiç‹o Federal, a 
definiç‹o de suas bases de c‡lculo; e instituir o ITD, se o doador tiver 
domic’lio ou residncia no exterior. 
 
(D) Cabe ˆ lei ordin‡ria: federal, instituir o imposto sobre grandes 
fortunas; estadual, dispor a respeito dos critŽrios segundo os quais os 
Estados creditar‹o aos Munic’pios atŽ um quarto da parcela da receita 
de 25% do produto da arrecadaç‹o do ICMS; e ˆ municipal, fixar a 
base de c‡lculo da contribuiç‹o de melhoria decorrente de obra 
pœblica realizada pelo respectivo munic’pio. 
 
(E) Cabe ao decreto do Poder Executivo federal: reduzir e 
restabelecer a al’quota da CIDE, relativa ˆs atividades de importaç‹o 
ou comercializa‹o de petr—leo e seus derivados, g‡s natural e seus 
derivados e ‡lcool combust’vel; e alterar as al’quotas, atendidas as 
condiç›es e os limites estabelecidos em lei, do imposto sobre 
produtos industrializados e do imposto sobre operaç›es de crŽdito, 
c‰mbio e seguro, ou relativas a t’tulos ou valores mobili‡rios. 
 
 
Quest‹o 13 (AFR Municipal Teresina 2016) 
ƒ no texto da Constituiç‹o Federal que se encontram as 
atribui›es de competncia tribut‡ria em relaç‹o aos 
impostos, e tambŽm, as regras b‡sicas de repartiç‹o de 
receitas de alguns desses impostos. De acordo com o texto 
constitucional, cabem aos Munic’pios 
 
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(A) de origem do metal, 70% do montante da arrecadaç‹o do IOF, 
incidente sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial, 
devido na opera‹o de origem. 
 
(B) 25% do produto da arrecadaç‹o do ICMS sobre operaç›es com 
mercadorias e sobre presta›es de servio de transporte 
interestadual e intermunicipal, e 50% do produto da arrecadaç‹o 
desse mesmo imposto sobre presta›es de servio de comunica‹o. 
 
(C) 50% do produto da arrecadaç‹o do ITR, relativamente aos 
im—veis neles situados, cabendo-lhes 80% desse produto, quando ele 
for fiscalizado e cobrado pelos Munic’pios que assim optarem, na 
forma da lei, desde que n‹o implique redu‹o do imposto ou qualquer 
outra forma de renœncia fiscal. 
 
(D) 75% do produto da arrecadaç‹o do IR, incidente na fonte, sobre 
rendimentos pagos, a qualquer t’tulo, por suas autarquias. 
 
(E) 50% do produto da arrecadaç‹o do IPVA, a ser repartido entre os 
Munic’pios localizados no Estado competente para instituir esse 
imposto, de modo proporcional ao nœmero de habitantes desses 
Munic’pios. 
 
 
Quest‹o 14 (AFR Municipal Teresina 2016) 
O C—digo Tribut‡rio Nacional estabelece que a atribuiç‹o 
constitucional de competncia tribut‡ria para os Estados 
institu’rem impostos como o IPVA 
 
(A) compreende a competncia legislativa plena a respeito desse 
imposto, ressalvadas as limitaç›es existentes, contidas na 
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Constituiç‹o Federal, nas Constituiç›es dos Estados e observado o 
disposto no CTN. 
 
(B) ser‡, quando n‹o exercida pelo Estado, exercida pelos Munic’pios 
nele localizados, que dever‹o fiscaliz‡-lo e cobr‡-lo. 
 
(C) pode ser delegada aos Munic’pios localizados em seu territ—rio, 
quando esses Munic’pios optarem, na forma da lei, por fiscaliz‡-lo e 
cobr‡-lo, e desde que essa delegaç‹o n‹o implique redu‹o do 
imposto ou qualquer outra forma de renœncia fiscal. 
 
(D) pode ser definitivamente perdida, a favor da Uni‹o, quando o 
Estado n‹o a exercer por trs anos consecutivos, ou por cinco 
intercalados, subsistindo a repartiç‹o de suas receitas com os 
Munic’pios localizados no Estado que n‹o exerceu sua competncia. 
 
(E) compreende o compartilhamento da competncia legislativa com 
os Munic’pios localizados em seu territ—rio, em raz‹o de parte da 
receita deste imposto pertencer aos Munic’pios. 
 
 
Quest‹o 15 (Auditor Fiscal de Controle Externo TCE/PI 2014) 
De acordo com a Constituiç‹o Federal, a Uni‹o entregar‡ 48% 
do produto da arrecadaç‹o dos impostos sobre renda e 
proventos de qualquer natureza da seguinte maneira: 
1) 21,5% ao Fundo de Participaç‹o dos Estados e do Distrito 
Federal; 
2) 22,5% ao Fundo de Participaç‹o dos Munic’pios; 
3) 3% ao financiamento do setor produtivo das Regi›es 
Norte, Nordeste e Centro-Oeste; 
4) 1% ao Fundo de Participaç‹o dos Munic’pios. 
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A Constituiç‹o Federal ainda estabelece que cabe ˆ lei 
complementar fixar normas sobre a entrega desses recursos, 
objetivando promover o equil’brio socioecon™mico entre 
Estados e entre Munic’pios. 
De acordo com as normas constitucionais que disciplinam essa 
matŽria, o c‡lculo das cotas acima mencionadas ser‡ feito 
 
(A) pelo Tribunal de Contas da Uni‹o. 
 
(B) pelos Tribunais de Contas Estaduais, em relaç‹o ˆs cotas 
destinadas ao Fundo de Participa‹o dos Estados e do Distrito 
Federal. 
 
(C) pelos Tribunais de Contas Estaduais, tanto em relaç‹o ˆs cotas 
destinadas ao Fundo de Participa‹o dos Estados e do Distrito 
Federal, como em relaç‹o ˆs cotas destinadas ao Fundo de 
Participa‹o dos Munic’pios. 
 
(D) pelas Secretarias Estaduais de Fazenda, em relaç‹o ˆs cotas 
destinadas ao Fundo de Participa‹o dos Estados e do Distrito 
Federal. 
 
(E) pelas Secretarias Estaduais de Fazenda, tanto em relaç‹o ˆs 
cotas destinadas ao Fundo de Participa‹o dos Estados e do Distrito 
Federal, como em relaç‹o ˆs cotas destinadas ao Fundo de 
Participa‹o dos Munic’pios. 
 
 
Quest‹o 16 (Auditor Fiscal de Controle Externo TCE/PI 2014) 
O Munic’pio de Caruaru-PE, mediante a ediç‹o da Lei 
5.658/2014, instituiu a cobrança de TLP - Taxa de Limpeza 
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Pœblica, que tem como fato gerador os serviços de 
conserva‹o e limpeza de logradouros pœblicos pelo referido 
munic’pio. 
Na situaç‹o hipotŽtica, a cobrança desse tributoŽ 
 
(A) ileg’tima, pois a competncia para estabelecer cobrança de taxa 
sobre serviços de conservaç‹o e limpeza de logradouros pœblicos Ž do 
Estado. 
 
(B) ileg’tima, pois o fato gerador corresponde a serviço pœblico 
universal e indivis’vel, que n‹o possibilita a individualiza‹o dos 
respectivos usu‡rios. 
 
(C) leg’tima, pois visa a custear a prestaç‹o de serviços pœblicos 
espec’ficos e divis’veis, ostentando o car‡ter retributivo inerente ˆs 
taxas. 
 
(D) leg’tima, pois o fato gerador corresponde a serviço pœblico 
universal e indivis’vel, prescindindo da individualizaç‹o dos 
respectivos usu‡rios. 
 
(E) ileg’tima, pois o fato gerador, pr—prio de imposto, deve ser 
custeado pelas receitas decorrentes de sua exigncia. 
 
 
Quest‹o 17 (Juiz Substituto TJ/SC 2015) 
Autoridades brasileiras constataram que as relaç›es 
internacionais com determinado pa’s vizinho começaram a se 
deteriorar velozmente, e todas as medidas diplom‡ticas ao 
alcance de nossas autoridades foram inœteis para reverter o 
quadro que apontava para a eclos‹o de guerra iminente. Em 
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raz‹o disso, o Pa’s teve de começar a tomar medidas 
defensivas, visando a aparelhar as forças armadas brasileiras 
de modo a que pudessem defender o territ—rio nacional e sua 
popula‹o. Os ministŽrios das ‡reas competentes constataram 
que seria necess‡rio incrementar a arrecadaç‹o de tributos 
em, pelo menos, 20%, para fazer face ˆs despesas 
extraordin‡rias que essa situaç‹o estava ocasionando. Com 
base na situa‹o hipotŽtica descrita e nas regras da 
Constituiç‹o Federal, 
 
(A) a Uni‹o poder‡ instituir, mediante lei, tanto emprŽstimos 
compuls—rios para atender a despesas extraordin‡rias, decorrentes 
de guerra externa ou sua iminncia, como impostos extraordin‡rios, 
sendo estes œltimos apenas no caso de guerra externa deflagrada. 
 
(B) a Uni‹o, n‹o tendo despesas extraordin‡rias a atender, poder‡ 
instituir, na iminncia de guerra externa, mediante lei complementar, 
emprŽstimo compuls—rio, que dever‡ ser cobrado, observados os 
princ’pios da anterioridade e da noventena (anterioridade 
nonagesimal). 
 
(C) os Estados e os Munic’pios, por meio de lei, poder‹o instituir 
contribuiç›es de beliger‰ncia, a serem lanadas e cobradas na fase 
prŽ-conflito, para custear as despesas necess‡rias ˆ adapta‹o da 
infraestrutura urbana das cidades que fazem fronteira com a potncia 
estrangeira hostil. 
 
(D) a Uni‹o, tendo ou n‹o tendo despesas extraordin‡rias a atender, 
poder‡ instituir, na iminncia de guerra externa, mediante lei, 
impostos extraordin‡rios, dispensada a observ‰ncia dos princ’pios da 
anterioridade e da noventena (anterioridade nonagesimal). 
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(E) a Uni‹o, os Estados e os Munic’pios, na iminncia de guerra 
externa, poder‹o, por meio de lei, instituir, respectivamente, 
adicionais do ITR, do IPVA e do IPTU sobre a propriedade de bens de 
estrangeiros residentes no Brasil, nacionais da potncia estrangeira 
hostil. 
 
 
Quest‹o 18 (Juiz Substituto TJ/GO 2015) 
Considere as seguintes afirmativas: 
I. A competncia tribut‡ria pode ser deslocada para outro ente 
diante da inŽrcia na instituiç‹o do tributo pelo ente pol’tico 
originalmente competente. 
II. A competncia se distingue da capacidade tribut‡ria ativa 
porque esta est‡ relacionada ˆ instituiç‹o do tributo e aquela 
ˆ cobrança do tributo. 
III. A competncia tribut‡ria Ž fixada pela Constituiç‹o da 
Repœblica. 
IV. A imunidade tribut‡ria significa ausncia de competncia 
do ente para instituir tributo na situa‹o definida pela norma 
constitucional imunizante. 
V. A competncia tribut‡ria pode ser delegada por lei a outro 
ente pol’tico, hip—tese em que se torna tambŽm o titular da 
capacidade tribut‡ria ativa. 
Est‡ correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) III e IV 
 
(B) I, II e III 
 
(C) III, IV e V 
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(D) I e II 
 
(E) IV e V 
 
 
Quest‹o 19 (Julgador Administrativo Tribut‡rio do Tesouro 
Estadual SEFAZ/PE 2015) 
Sobre a constitucionalidade das taxas, Ž correto afirmar: 
 
(A) ƒ constitucional a taxa cobrada em face do fornecimento de 
iluminaç‹o pœblica, pois consubstancia atividade estatal apta a ser 
remunerada por meio dessa espŽcie tribut‡ria. 
 
(B) ƒ inconstitucional a taxa cobrada exclusivamente em raz‹o dos 
serviços pœblicos de coleta, remo‹o e tratamento ou destina‹o de 
lixo ou res’duos provenientes de im—veis, uma vez que realizados em 
benef’cio da popula‹o em geral e de forma indivis’vel. 
 
(C) ƒ constitucional a instituiç‹o e a cobrança de taxas por emiss‹o 
ou remessa de carns/guias de recolhimento de tributos, visto que 
consubstancia atuaç‹o estatal espec’fica e divis’vel. 
 
(D) ƒ constitucional a exigncia de taxa de preven‹o de incndio, 
cuja base de c‡lculo Ž cobrada em funç‹o do valor venal do im—vel, 
pois mensura indiretamente a quantidade de trabalho ou atividade 
que o poder pœblico se v obrigado a desempenhar. 
 
(E) ƒ constitucional a taxa de renovaç‹o da licença de 
funcionamento e localiza‹o municipal, desde que efetivo o exerc’cio 
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do poder de pol’cia, demonstrado pela existncia de —rg‹o e estrutura 
competentes para o respectivo exerc’cio. 
 
 
Quest‹o 20 (PGE RN 2014) 
Segundo o C—digo Tribut‡rio Nacional, a definiç‹o legal do fato 
gerador Ž interpretada abstraindo-se da validade jur’dica dos 
atos efetivamente praticados, da natureza do seu objeto e 
seus efeitos, bem como dos efeitos dos fatos efetivamente 
ocorridos. Diante disso, 
 
(A) somente os neg—cios juridicamente v‡lidos podem ser definidos 
como fato gerador de tributos. 
 
(B) a hip—tese de incidncia pode ter em seu aspecto material fatos 
il’citos, desde que compat’veis com a regra-matriz de incidncia 
prevista na Constituiç‹o Federal. 
 
(C) somente os neg—cios jur’dicos com agente capaz, objeto l’cito e 
forma prevista ou n‹o proibida em lei ser‹o fatos geradores de 
tributos. 
 
(D) a circulaç‹o de mercadoria objeto de contrabando n‹o pode ser 
fato gerador do ICMS, tendo em vista que o objeto do neg—cio, qual 
seja, a mercadoria, Ž il’cita. 
 
(E) o recolhimento de ITCD incidente sobre doaç‹o de bem im—vel 
em fraude contra credores Ž v‡lido, mesmo diante de anula‹o do 
neg—cio jur’dico por decis‹o judicial irrecorr’vel. 
 
 
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Quest‹o 21 (PGE RN 2014) 
De acordo com a Constituiç‹o Federal, Ž INCORRETO afirmar: 
 
(A) ƒ poss’vel a instituiç‹o de contribuiç‹o de melhoria relativa ˆ 
valoriza‹o imobili‡ria decorrente de obra pœblica realizada pela 
Uni‹o, Estados, Distrito Federal e Munic’pios(B) A instituiç‹o de taxas por parte dos Estados pressup›e o exerc’cio 
efetivo do poder de pol’cia ou a utilizaç‹o, efetiva ou potencial de 
serviços pœblicos espec’ficos e divis’veis, prestados ao contribuinte ou 
postos ˆ sua disposiç‹o. 
 
(C) A cobrança de ICMS sobre as importaç›es de bens realizadas por 
pessoas f’sicas e por prestadores de serviços n‹o contribuintes 
habituais do ICMS passou a ser poss’vel em tese com a promulga‹o 
da Emenda Constitucional 33/2001, mas o exerc’cio efetivo da 
respectiva competncia permaneceu condicionado ˆ prŽvia ediç‹o de 
lei complementar e leis estaduais aplic‡veis. 
 
(D) Embora seja inconstitucional a cobrança de taxas de ilumina‹o 
pœblica, por n‹o se tratar de serviços espec’fico e divis’vel, a Emenda 
Constitucional 39/2002, outorgou ˆ Uni‹o, Estados e Munic’pios a 
competncia para a instituiç‹o de contribuiç‹o destinada ao custeio 
do servio de ilumina‹o pœblica. 
 
(E) As exigncias aplic‡veis ˆ instituiç‹o de impostos n‹o 
compreendidos na competncia tribut‡ria da Uni‹o tambŽm s‹o 
aplic‡veis ˆ instituiç‹o de outras contribuiç›es sociais destinadas ao 
custeio da Seguridade Social alŽm das previstas nos incisos I a IV do 
art. 195 da Constituiç‹o Federal. 
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Quest‹o 22 (Procurador Estado MA 2016) 
Considerando as funç›es do tributo, considera-se na 
concep‹o de tributo com finalidade extrafiscal a 
 
(A) progressividade de al’quotas do Imposto sobre a Propriedade 
Territorial Urbana −�IPTU em raz‹o do valor venal do im—vel. 
 
(B) progressividade de al’quotas do Imposto de Renda Pessoa F’sica 
Ð IRPF em raz‹o da renda e dos proventos auferidos no ano-base. 
 
(C) aplicaç‹o de al’quota interestadual para o Imposto sobre 
Circulaç‹o de Mercadorias e Serviços Ð ICMS nas operaç›es e 
prestaç›es que destinem serviços a consumidor final. 
 
(D) aplicaç‹o de al’quotas diferenciadas para o Imposto sobre a 
Propriedade de Ve’culos Automotores Ð IPVA em raz‹o do tipo de 
combust’vel. 
 
(E) seletividade de al’quotas do Imposto sobre a Propriedade 
Territorial Urbana Ð IPTU em raz‹o do uso do im—vel ser comercial ou 
residencial. 
 
 
Quest‹o 23 (Procurador do Munic’pio S‹o Luis 2016) 
Um Munic’pio brasileiro publicou matŽria, no peri—dico local, 
esclarecendo aos mun’cipes de que a Secretaria Municipal de 
Finanças efetivamente fiscaliza e cobra o IPTU referente ˆ 
totalidade dos im—veis localizados em seu territ—rio, e que, 
tambŽm, j‡ h‡ 6 anos, optou por fiscalizar e cobrar o ITR de 
todos os im—veis que se localizam nesse territ—rio, sem 
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proporcionar qualquer redu‹o deste œltimo imposto, bem 
como sem promover qualquer forma de renœncia fiscal. 
O mesmo peri—dico, em matŽria recentemente publicada, 
informou que o referido Munic’pio Ž um dos campe›es de 
arrecadaç‹o do ICMS, do IPVA, do ITCD, do ISSQN, do IPTU e 
do ITBI em seu Estado. 
Com base nas normas da Constituiç‹o Federal acerca da 
repartiç‹o de receitas tribut‡rias, a esse Munic’pio pertencem 
 
(A) 50% da receita do IPTU e 25% da receita do ITCD. 
 
(B) 25% da receita do IPVA e 50% da receita do ITR. 
 
(C) 50% da receita do IPVA e 25% da receita do ICMS. 
 
(D) 100% da receita do ITR, 50% da receita do ITCD e 25% da 
receita do ICMS. 
 
(E) 90% da receita do ISSQN e 50% da receita do ITBI. 
 
 
Quest‹o 24 (Procurador do Munic’pio S‹o Luis 2016) 
A Constituiç‹o Federal atribui competncia aos entes 
federados para instituir e cobrar impostos. De acordo com o 
texto constitucional, incide 
 
(A) o ISS, de competncia municipal, sobre a prestaç‹o de serviços 
de comunica‹o. 
 
(B) o ITCMD, de competncia estadual, sobre a transmiss‹o onerosa 
de direitos reais sobre bens im—veis localizados em seu territ—rio. 
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(C) o IPI, de competncia da Uni‹o, sobre o ouro ativo financeiro ou 
instrumento cambial, quando de sua a transformaç‹o em lingotes, 
para fins de seu armazenamento, nos cofres do Banco Central do 
Brasil. 
 
(D) o ICMS, de competncia estadual, na etapa de comercializa‹o 
de videofonogramas musicais produzidos no Brasil, contendo obras 
musicais de autores brasileiros. 
 
(E) o ITR, de competncia da Uni‹o, sobre pequenas glebas rurais, 
definidas em lei, quando as explore o propriet‡rio que possua outros 
im—veis. 
 
 
Quest‹o 25 (Procurador Judicial Recife 2014) 
A competncia tribut‡ria 
 
(A) Ž deleg‡vel por lei, como no caso do Imposto Territorial Rural 
−�ITR, em que a Uni‹o pode delegar a competncia para os 
Munic’pios que assim optarem. 
 
(B) n‹o pode deixar de ser exercida, raz‹o pela qual, a Uni‹o tem 
obrigaç‹o constitucional de instituir todos os impostos de sua 
competncia. 
 
(C) Ž renunci‡vel nos casos expressamente autorizados pela 
Constituiç‹o Federal, como no caso do Imposto sobre Grandes 
Fortunas, que era de competncia da Uni‹o. 
 
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(D) Ž exclusiva em relaç‹o a todos os tributos, devendo cada ente se 
limitar a instituir os tributos expressamente previstos na Constituiç‹o 
Federal ou em lei. 
 
(E) Ž indeleg‡vel em qualquer situa‹o, n‹o podendo o ente 
renunci‡-la ou transferi-la a outro ainda que por lei. 
 
 
 
Quest‹o 26 (AFTM-SP/2012) 
Município Deixa pra Lá, não conseguindo, hipoteticamente, exercer sua 
competência constitucional tributária para instituir o ITBI no seu 
território, celebrou acordo com o Estado federado em que se localiza, 
para que esse Estado passasse a exercer, em seu lugar, a competência 
constitucional para instituir o referido imposto em seu território 
municipal e, ainda, para que exercesse as funções de fiscalizar e 
arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um pagamento 
fixo anual, a título de "retribuição compensatória". 
Relativamente a essa situação, o Município Deixa pra Lá 
 
(A) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de 
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer 
outra pessoa jurídica de direito público, mas pode delegar as funções de 
arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas. 
 
(B) pode delegar sua competência tributária e suas funções de arrecadar 
e de fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de direito público. 
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(C) não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa 
jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de arrecadar 
e de fiscalizar tributos de sua competência tributária. 
 
(D) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de 
fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, 
embora possa delegar suas funções de arrecadartributos de sua 
competência tributária. 
 
(E) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de 
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer 
outra pessoa jurídica de direito público. 
 
 
 
Quest‹o 27 (AFRE-MA/2016) 
Relativamente aos tributos de competncia dos entes 
federados, a Constitui‹o Federal 
 
(A) n‹o autoriza a Uni‹o a instituir impostos que sejam da 
competncia dos Munic’pios, exceto no caso de guerra interna ou 
golpe de Estado. 
 
(B) autoriza a Uni‹o a instituir impostos extraordin‡rios, que tambŽm 
sejam da competncia dos Estados, devendo entregar-lhes 50% da 
receita auferida, a t’tulo de reparti‹o de receita. 
 
(C) permite apenas aos Munic’pios instituir e cobrar a contribui‹o de 
melhoria. 
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(D) autoriza a Uni‹o a instituir impostos novos, n‹o previstos no 
texto constitucional, desde que sejam n‹o-cumulativos e n‹o tenham 
fato gerador ou base de c‡lculo pr—prios dos discriminados nesta 
Constitui‹o, cabendo aos Estados e ao Distrito Federal 20% dessa 
arrecada‹o, a t’tulo de reparti‹o de receita. 
 
(E) autoriza a Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os Munic’pios a 
instituir impostos, taxas, contribui›es sociais e de melhoria, cabendo 
somente ˆ Uni‹o instituir emprŽstimos compuls—rios. 
 
 
 
Quest‹o 28 (AFFE-PI/2015) 
De acordo com o Código Tributário Nacional, caso o atual município 
pernambucano de Fernando de Noronha fosse transformado em Estado 
federado, não dividido em municípios, 
 
(A) a União teria competência para instituir os tributos federais e os 
impostos estaduais. 
 
(B) o novo Estado teria competência para instituir apenas o ITBI e o IPTU. 
 
(C) o novo Estado teria competência para instituir apenas o ISS e o ITBI. 
 
(D) nem a União, nem o novo Estado teriam competência para instituir 
impostos municipais. 
 
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(E) o novo Estado teria competência para instituir todos os impostos 
municipais. 
 
 
 
Quest‹o 29 (AFFE-PI/2015) 
Do produto da arrecadação do 
 
I. IR incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, 
pelos Estados e pelo Distrito Federal, por suas autarquias e pelas 
fundações que instituírem e mantiverem, 75% pertencem ao ente 
federado que tiver efetuado o pagamento. 
 
II. IPVA, 50% pertencem aos Municípios em que os veículos automotores 
se encontrarem licenciados. 
 
III. ICMS, 25% pertencem aos Municípios. 
 
IV. ITR, 50% pertencem aos Municípios, relativamente aos imóveis neles 
situados, cabendo-lhes 99,3% desse produto, no caso de o Município 
optar por fiscalizar e cobrar o referido imposto, e desde que essa opção 
não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia 
fiscal. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) II e III. 
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(B) II e IV. 
 
(C) I e II. 
 
(D) I, III e IV. 
 
(E) I e IV. 
 
 
 
Quest‹o 30 (AFTE-PE/2014) 
De acordo com a Constituiç‹o Federal, 
 
(A) a Uni‹o poder‡ instituir, mediante lei ordin‡ria, na iminncia ou 
no caso de guerra externa, impostos extraordin‡rios, compreendidos 
ou n‹o em sua competncia tribut‡ria, os quais ser‹o suprimidos, 
gradativamente, cessadas as causas de sua cria‹o. 
 
(B) a Uni‹o poder‡ instituir, mediante lei ordin‡ria, impostos n‹o 
compreendidos em sua competncia tribut‡ria, desde que sejam n‹o 
cumulativos e n‹o tenham fato gerador ou base de c‡lculo pr—prios 
dos discriminados na Constituiç‹o Federal. 
 
(C) a Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os Munic’pios poder‹o 
instituir contribui‹o de melhoria, decorrente de obra pœblica, ainda 
que n‹o haja valoriza‹o imobili‡ria dela decorrente. 
 
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(D) a Uni‹o poder‡ instituir emprŽstimos compuls—rios, mediante 
medida provis—ria, no caso de investimento pœblico de car‡ter 
urgente e de relevante interesse nacional. 
 
(E) os Estados, o Distrito Federal e os Munic’pios poder‹o instituir 
contribui‹o, na forma das respectivas leis, para o custeio do servio 
de ilumina‹o pœblica. 
 
 
6. Gabarito 
 
1. B 2. C 3. C 
4. A 5. E 6. E 
7. A 8. A 9. A 
10. D 11. A 12. E 
13. A 14. A 15. A 
16. B 17. D 18. A 
19. E 20. E 21. D 
22. D 23. C 24. E 
25. E 26. C 27. D 
28. E 29. A 30. A 
 
 
 
 
 
 
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7. Quest›es com coment‡rios 
 
Quest‹o 1 (Advogado I Ð SABESP/2012) 
Sobre o tema tribut‡rio, analise as afirmaç›es abaixo. 
I. As contribuiç›es sociais e de intervenç‹o no dom’nio 
econ™mico podem ter al’quotas genŽricas, tendo por base o 
faturamento, a receita l’quida e a natureza da operaç‹o. 
II. A lei complementar poder‡ estabelecer critŽrios especiais 
de tributaç‹o, com o objetivo de prevenir desequil’brios da 
concorrncia, sem preju’zo da competência de a Uni‹o, por lei, 
estabelecer normas de igual objetivo. 
III. As taxas, em casos espec’ficos, previstos em lei ordin‡ria, 
poder‹o ter base de c‡lculo pr—pria dos impostos. 
IV. Cabe ˆ Uni‹o, entre outros casos, mediante lei 
complementar, instituir emprŽstimos compuls—rios para 
atender despesa extraordin‡ria decorrente de calamidade 
pœblica. 
Est‹o corretas APENAS as afirmaç›es 
 
(A) I e III. 
 
(B) II e IV. 
 
(C) III e IV. 
 
(D) I, II e III. 
 
(E) I, II e IV. 
 
 
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GABARITO: B 
COMENTçRIOS: 
Item I: Errado. Vejamos o que diz o art. 149, ¤ 2¼, III, da CF/88: 
 ÒArt. 149. (...) 
 ¤ 2¼ As contribui›es sociais e de interven‹o no dom’nio 
econ™mico de que trata o caput deste artigo: (Inclu’do pela 
Emenda Constitucional n¼ 33, de 2001) 
 (...) 
 III - poder‹o ter al’quotas: 
 a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou 
o valor da opera‹o e, no caso de importa‹o, o valor aduaneiro; 
b) espec’fica, tendo por base a unidade de medida adotada.Ó 
 
 Ent‹o percebemos que o examinador quis confundir o candidato, 
usando a palavra ÒgenŽricaÓ, em vez de Òad valoremÓ, talvez na 
esperana de que ele lembrasse da Òespec’ficaÓ e pensasse no seu 
ant™nimo. 
 
Item II: Certo. Reprodu‹o literal do art. 146-A, da CF/88. 
 ÒArt. 146-A. Lei complementar poder‡ estabelecer critŽrios 
especiais de tributa‹o, com o objetivo de prevenir desequil’brios da 
concorrncia, (...)Ó 
 
Item III: Errado. Aqui n‹o faltam argumentos para darmos como 
errada a op‹o. Vejamos o art. 145, ¤ 2¼, da CF/88, o art. 77, 
par‡grafo œnico, do CTN e, por fim, a sœmula vinculante29, 
sobre a qual tecerei uns coment‡rios: 
CF/88: 
ÒArt. 145. (...) 
 ¤ 2¼ As taxas n‹o poder‹o ter base de c‡lculo pr—pria de 
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impostos.Ó 
CTN: 
ÒArt. 77. (...) 
 Par‡grafo œnico. A taxa n‹o pode ter base de c‡lculo ou fato 
gerador idnticos aos que correspondam a imposto nem ser 
calculada em fun‹o do capital das empresas.Ó 
 
Com esses dois dispositivos vocs j‡ seriam capazes de responder 
corretamente o item. 
Vamos, por fim, ˆ sœmula vinculante 29, que disp›e o seguinte: 
 ҃ constitucional a ado‹o, no c‡lculo do valor de taxa, de um ou 
mais elementos da base de c‡lculo pr—pria de determinado impostos, 
desde que n‹o haja integral identidade entre uma base e outraÓ. 
Isso significa que Ž poss’vel que a taxa adote um ou mais 
elementos da base de c‡lculo de determinado imposto. ÒAh 
Rafael, d‡ um exemplo a’Ó... A taxa de coleta domiciliar de lixo. 
Ela toma como base um dos elementos que comp›em a base de 
c‡lculo do IPTU (que Ž a metragem da ‡rea constru’da do 
im—vel) e nem por isso Ž tida como inconstitucional (veja o RE 
965.594, julgado em Agosto de 2016). AlŽm desse fator, a base de 
c‡lculo do IPTU, em regra, costuma levar em conta o tamanho do 
terreno e a sua localiza‹o do im—vel na Planta GenŽrica de Valores. 
Segue trecho do julgado mencionado: 
ÒDecis‹o: Trata-se de recurso extraordin‡rio interposto contra 
ac—rd‹o assim ementado: ÒAPELA‚ÌO Declarat—ria c/c repeti‹o de 
indŽbito Taxa de remo‹o de lixo ou de coleta domiciliar Exerc’cios de 
2005 a 2008. Sentena improcedente. Alegada ilegitimidade da 
cobrana. Afronta aos requisitos da divisibilidade e especificidade. 
Reconhecido o direito de restitui‹o Sentena reformada. Recurso 
providoÓ. O recurso busca fundamento no art. 102, III, a e b, da 
Constitui‹o Federal. A parte recorrente alega viola‹o aos arts. 5, II; 
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145, II, da Carta. Sustenta a legalidade da taxa de remo‹o de lixo 
domiciliar. Afirma que houve desrespeito ˆs Sœmulas Vinculantes 19 
e 29. A pretens‹o recursal merece prosperar, tendo em vista que o 
ac—rd‹o recorrido n‹o est‡ alinhado com a jurisprudncia desta Corte 
no sentido da constitucionalidade da taxa de remo‹o de lixo 
domiciliar, bem como da utiliza‹o de elemento da base de c‡lculo 
pr—pria de imposto para o c‡lculo da taxa. Nesse sentido, veja-se 
ementa do RE 773.736-AgR, julgado sob relatoria do Ministro Ricardo 
Lewandowski: ÒAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINçRIO. TRIBUTçRIO. TAXA DE LIMPEZA PòBLICA TLP. 
COBRAN‚A REALIZADA EXCLUSIVAMENTE EM RAZÌO DA 
PRESTA‚ÌO DO SERVI‚O DE COLETA E REMO‚ÌO DE LIXO 
DOMICILIAR. CONSTITUCIONALIDADE. SòMULA VINCULANTE 19 
DO STF. UTILIZA‚ÌO DE ELEMENTOS DA BASE DE CçLCULO 
PRîPRIA DE IMPOSTOS. AUSæNCIA DE IDENTIDADE. SòMULA 
VINCULANTE 29 DO STF. INTERPOSI‚ÌO DE APELO EXTREMO COM 
BASE NAS ALêNEAS B E C DO INCISO III DO ART. 102 DA 
CONSTITUI‚ÌO FEDERAL. NÌO CABIMENTO. AGRAVO REGIMENTAL A 
QUE SE NEGA PROVIMENTO. I. Nos termos da sœmula vinculante 19 
do Supremo Tribunal Federal, a taxa cobrada exclusivamente em 
raz‹o dos servios pœblicos de coleta, remo‹o e tratamento ou 
destina‹o de lixo ou res’duos provenientes de im—veis n‹o viola o 
artigo 145, II, da Constitui‹o Federal. II. ƒ constitucional a ado‹o, 
no c‡lculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de 
c‡lculo pr—pria de determinado imposto, desde que n‹o haja integral 
identidade entre uma base e outra (sœmula vinculante 29 do STF). 
III. O ac—rd‹o recorrido n‹o declarou a inconstitucionalidade de lei 
federal ou tratado, o que afasta o cabimento de recurso 
extraordin‡rio com base na al’nea b do art. 102, III, da Constitui‹o. 
Ademais, n‹o foi julgada v‡lida lei ou ato de governo local contestado 
em face da Constitui‹o, o que inviabiliza o apelo extremo com base 
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na al’nea c do art. 102, III, da mesma Carta. IV. Agravo regimental a 
que se nega provimentoÓ. No caso dos autos, o voto condutor do 
ac—rd‹o recorrido consignou o seguinte: ҃ bem verdade que o 
Supremo Tribunal Federal editou a Sœmula Vinculante 19, declarando 
que sua cobrana, quando decorrente exclusivamente de servios 
pœblicos de Ò... coleta, remo‹o e tratamento ou destina‹o de lixo ou 
res’duos provenientes de im—veisÓ, n‹o afronta o disposto no artigo 
145, inciso II, do Constitui‹o Federal. Todavia, pelo que se 
depreende do aludido enunciado, explicitou- se t‹o-somente 
descabida a exa‹o da taxa de lixo se tal ocorrer em conjunto com 
outras exa›es, nada se dizendo a respeito do critŽrio a ser 
observado na apura‹o da base de c‡lculo do tributo.Ó Com efeito, a 
aplica‹o da Sœmula Vinculante est‡ equivocada e, em consequncia, 
o ac—rd‹o impugnado merece reforma. No mesmo sentido as 
seguintes decis›es: RE 971.511/SP, Rel. Min. Edson Fachin; e ARE 
878.883/SP, Rel.» Min.» Rosa Weber. Diante do exposto, com base no 
art. 21, ¤ 2¼, do RI/STF, dou provimento ao recurso. Invertidos os 
™nus sucumbenciais. Publique-se. Bras’lia, 1¼ de agosto de 2016. 
Ministro Lu’s Roberto Barroso RelatorÓ. 
 
Item IV: Certo. ƒ o que disp›e o art. 148, I, da CF/88. 
 ÒArt. 148. A Uni‹o, mediante lei complementar, poder‡ instituir 
emprŽstimos compuls—rios: 
 I - para atender a despesas extraordin‡rias, decorrentes de 
calamidade pœblica, de guerra externa ou sua iminncia;Ó 
 
 Destaco, por fim, que a doutrina majorit‡ria conceitua Òdespesas 
extraordin‡riaÓ como aquelas absolutamente necess‡rias, ap—s 
esgotados os fundos pœblicos, inclusive os de contingncia. 
 
 
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Quest‹o 2 (Analista de Procuradoria Ð PGE/BA 2013) 
A Uni‹o poder‡ instituir, mediante Lei 
 
(A) Ordin‡ria, impostos n‹o previstos na Constituiç‹o Federal, desde 
que sejam n‹o cumulativos e n‹o tenham fato gerador ou base de 
c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
(B) Complementar, quaisquer tributos n‹o previstos na Constituiç‹o 
Federal, desde que sejam cumulativos e tenham fato gerador ou base 
de c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
(C) Complementar, impostos n‹o previstos na Constituiç‹o Federal, 
desde que sejam n‹o cumulativos e n‹o tenham fato gerador ou base 
de c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
(D) Complementar ou ordin‡ria, impostos n‹o previstos na 
Constituiç‹o Federal, desde que sejam cumulativos e n‹o tenham 
fato gerador ou base de c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
(E) Ordin‡ria, quaisquer tributos n‹o previstos na Constituiç‹o 
Federal, desde que sejam n‹o cumulativos e n‹o tenham fato gerador 
ou base de c‡lculo pr—prios dos nela discriminados. 
 
 
GABARITO: C 
COMENTçRIOS: 
 Quest‹o que trata da competncia residual da Uni‹o. Essa 
competncia s— Ž aplic‡vel aos impostos e ˆs contribui›es voltadas ˆ 
manuten‹o e ˆ expans‹o da seguridade social, conforme arts. 154, 
I (Ž o que interessa para a nossa quest‹o) e 195, ¤4¼, da 
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