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trabalho sobre leitura viajem ao centro da terra de Julio Verne

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Estudo de Caso
Lendo Clássicos na Escola
Viajem ao Centro da Terra
Autor : Júlio Verne
França/1864
Caso
Uma turma de nono ano (com alunos de 14/15 anos) de uma Escola da Rede Pública de Ensino tem como previsão de leitura obrigatória para o primeiro bimestre do ano letivo o livro Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne, publicado na França, pela primeira vez em 1864. A professora reconhece a importância do livro, por se tratar de um clássico da literatura infanto-juvenil, e quer implementar uma leitura responsável com seus alunos. No entanto, ela reconhece as dificuldades de leitura do seu grupo de alunos e já antevê as dificuldades que eles terão de ler um livro escrito há mais de 150 anos, em uma linguagem distante da variante praticada pelos alunos e com quase 200 páginas. 
Questões: 1. Quais encaminhamentos prévios à leitura a professora pode implementar para preparar seus alunos para a leitura do livro Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne? 2. Quais estratégias práticas podem ser encaminhadas em sala de aula para orientar e acompanhar o processo de leitura do livro? 3. Como o processo de leitura pode ser avaliado quando for finalizado? 
Fazer trabalho prévio de perquisa de vocabulário do livro, palavras desconhecidas e marcar em que pagina e paragrafo encontraram. 
1 Falar sobre o protagonista e o antagonista
Falar sobre os tipos de generos literarios
Narrativa de viajem e de ficção cientifica
Quem conta? A história é narrada por Axel, que é protagonista e personagem.
Pode ser criado um grupo no google classroom. Disponibilizar o livro online no próprio google 
classroom sendo que esse é de domíni o publico. 
Criar atividades para cada capítulo do livro e posta- las no google classroo me acompanha- las 
3. Como o processo de leitura pode ser avaliado quando forfi nalizado? Parâmetros 
Curriculares 
Comparar o livro com o filme, marcar para assistirem o filme juntos, depois discutir quais os fatos fictícios e científicos retratados no filme, e as diferenças para o livro.
Questionar a realidade apresentada no filme e as possibilidades em relação a vida real.
classificar o narrador
quem são os protagonistas
quem são os antagonistas
Perguntr se o filme representa sua visão da estrutura interna do Planeta
Estudo da Compreensão:
A presente atividade deverá ser realizada, necessariamente, na sala de vídeo da escola. Será preciso uma televisão e um aparelho de DVD.
Os alunos deverão levar:
	o livro;
	o filme (alugado/comprado);
	as anotações construídas.
qual a história do filme, explique com suas palavras:
O que mais chamou sua atenção?
Por que o cientista queria ir ao centro da Terra?
Como é o centro da Terra de acordo com o filme? É igual o narrado no livro?
Fale sobre o interior da Terra sua geográfica:
quais fenômenos naturais são retratados no filme?
Qual a relação entre as condições ambientais no centro da Terra, quais os elementos lá que possibilitam a vida?
	acontecimentos que ocorrem no livro e não ocorrem no filme;
	acontecimentos que ocorrem no filme e não ocorrem no livro;
	fragmentos descritivos do livro: descrição de uma personagem, lugar, cenário etc;
	cenas do filme que ilustrem, somente com linguagem não verbal, um sentimento, pensamento ou expressão facial.
Tal atividade levará um bom tempo. Por isso, se os alunos organizarem fragmentos e cenas, anteriormente, dinamiza o trabalho.
Observação: quanto melhor você tiver lido/assistido o livro/ao filme, melhor poderá complementar/questionar os dizeres dos alunos.
Conclua a atividade com os seguintes questionamentos:
	por que o livro tem mais detalhes do que o filme?
	por que, geralmente, os jovens preferem assistir ao filme em vez de ler o livro?
	como você define a diferença entre o filme e o livro?
	desenvolvimento de uma leitura crítica do livro e do filme selecionados;
	compreensão do papel da linguagem não verbal presente no filme;
compreensão da importância do narrador para a construção da narrativa escrita.
Pesquise no mapa quais os vulcoes que os personagens entraram e sairam duarante a viajem, veja onde estão localizados e a distancia entre eles, é possível fazer isso?
Porque chamamos ficção?
Local onde ocorre a ação?
Tempo: Quando ocorre a ação?
Personagens:
Faça um pequeno resumo com suas palavras de 5 a 10 linhas.
A narrativa é uma ficção ou fantasia?
Gostou da Leitura? Se sim, Porque ? Se Não gostou, porque não?
3) Qual o meio de transporte utilizado para a viagem? Eles caem, caem e continuam caindo... constroem uma jangada e mais para o final do filme usam uma mandíbula de dinossauro. 4) Descreva o que os personagens encontraram no Centro da Terra. chegaram a uma galeria de dimensões colossais que continha no seu interior um oceano, ilhas, nuvens, e até mesmo luz, gerada por um fenômeno eléctrico desconhecido. Para além destas características ainda possuía outra, mais chocante, existia vida naquele mundo paralelo ao mundo superficial, vida que na superfície era considerada já extinta há muitos milhares de anos, que ia desde dinossauros ao homem das cavernas. Tudo isto a milhares de metros de profundidade, os três exploradores tiveram de construir uma jangada para viajar naquele oceano que parecia não ter fim. 
https://www.slideshare.net/ahlexsss/atividade-sobre-o-filme-viagem-ao-centro-da-terra
A importância do imaginário face ao real. • Como abordar conteúdos programáticos de Geologia com o recurso a obras de Ficção Científica. • Como adaptar A Viagem ao Centro da Terra? • Que métodos utilizar? 
o aluno ou grupo de trabalho deverá, com a ajuda do professor, ou não, traçar o seu próprio esquema de aprendizagem, de modo a que a leitura de um livro vá acompanhando as unidades temáticas de aprendizagem a leccionar, mas abrindo também caminhos à imaginação, porque afinal será esta a base inicial de toda a investigação. Este processo poderá dar lugar à produção de modelos que poderão ser ou não reutilizados e que acima de tudo não devem ser considerados como actividades finitas, mas antes como um ciclo que se vai desenvolvendo e evoluindo em consonância com as competências que venham a ser desenvolvidas pelos participantes 
Do Imaginário ao Real Viagem ao Centro da Terra A Ficção Científica no Ensino da Geologia José Paulo de Sá Ribeiro Dissertação submetida para obtenção do Grau de Mestre em Multimédia Orientador: Professor Doutor José Azevedo Setembro de 2009 
Eis uma leitura que cativa pela atmosfera de aventura e emoção. Julio Verne era um escritor à frente de seu tempo, dado a uma criatividade sem limites, não somente por enveredar por histórias que tinham ação (outros também faziam isso), mas por proporcionar elementos que discutiam ciência e até futurismo. Enquanto alguns dissertavam sobre “capa e espada”, “piratas”, “tesouros perdidos” ou “guerra”, Verne criava máquinas que chegavam à lua ou viajava até as profundezas oceânicas,construía tramas que globalizava os personagens ou levava professores até o centro da Terra. Exemplo que acompanhamos com esse livro.
O livro é um exemplo de como um escritor pode transitar pelo real e pelo ficcional de forma muito bem estruturada e, com isso, deixar no ar condições quase improváveis do que pode ou não ser feito (quando li, me questionei, por algum tempo, se era possível ir ao centro da Terra ou pelo menos chegar perto). O trabalho de Verne é digno, demais, de apreço, exatamente por conseguir discutir conhecimentos científicos que estavam um bocado à frente do seu tempo.
Viagem ao centro da terra (Júlio Verne)
O Professor Lindenbrock descobre num livro antigo um pergaminho com uma mensagem codificada. Após logo tempo, ele consegue decifrá-lo, com a ajuda do seu sobrinho Axel. O pergaminho fora escrito por Arne Saknussemm, um cientista e explorador islandês, e dizia ser possível uma espantosa viagem ao centro da Terra. O Professor se entusiasma e decide realizar a viagem. Colocando de lado as preocupações
de Axel sobre a temperatura no interior da Terra, o Professor insiste em que seu sobrinho o acompanhe na viagem. Após reunir os equipamentos necessários, os dois partem dois dias mais tarde para a Islândia, onde está o ponto de partida da sua viagem: o Monte Sneffels, um vulcão extinto onde se localiza a entrada para o centro da Terra.
Com o islandês Hans como seu guia, o grupo inicia a dura escalada da montanha, parando ao longo do caminho para descansar nas casas dos islandeses. Durante esses contatos, eles aprendem bastante sobre a cultura local. Após atingirem o topo da montanha, os três descem pela cratera. Após vários dias, eles conseguem definir qual das três chaminés é a que eles podem utilizar para sua descida. Ajudados pelo conhecimento de Hans sobre o uso das cordas, eles descem quase dois quilômetros no primeiro dia. O Professor explica que eles agora estão no nível do mar, e que a verdadeira aventura está apenas começando.
No fundo da chaminé, eles se deparam com quatro caminhos que podem ser seguidos, e o Professor rapidamente escolhe um deles. Depois de caminharem vários dias e ficarem quase sem água, eles descobrem que estão num beco sem saída e precisam retroceder. Finalmente, eles chegam à encruzilhada. Axel desmaia e supõe que eles irão retornar à superfície. Embora o Professor esteja preocupado com seu sobrinho, ele pede por mais um dia para acharem água antes de abandonar a expedição. Os três seguem por um caminho diferente e logo encontram água, graças a Hans.
Dias mais tarde, eles encontram uma passagem praticamente vertical, através da qual eles descem a cerca de trinta quilômetros abaixo da superfície. Continuando a descer rapidamente, Axel segue à frente dos demais e descobre estar sozinho. Em desespero, ele retrocede no seu caminho, mas logo está irremediavelmente perdido. Após quatro dias de muito sofrimento, ele finalmente se reencontra com seu tio e com Hans.
Enquanto Axel está se recuperando, ele ouve o som de ondas e acha que vê luz à distância. De fato, os três chegaram a uma vasta extensão subterrânea de água, à qual chamam de Mar Central. Explorando a área ao redor do mar, os viajantes encontram o que parece ser uma floresta, mas na verdade são cogumelos com quinze metros de altura. O Professor explica ao surpreso Axel como é possível que plantas sobrevivam embaixo da terra. Eles continuam a explorar as redondezas, achando ossos de mastodontes e outras evidências de plantas e vida animal.
O Professor decide que eles precisam cruzar o oceano para continuar sua descida rumo ao centro da Terra. O habilidoso Hans amarra troncos de madeira fossilizada pelo mar e constrói uma jangada, equipando-a com um mastro e um leme. Os três zarpam na embarcação improvisada e se surpreendem com a velocidade que conseguem no mar. Axel é encarregado de manter um registro fiel das suas observações. Ele lança um anzol e logo pesca um peixe de uma espécie extinta há muito tempo no mundo da superfície. Axel sonha acordado sobre grandes plantas e animais, visualizando a evolução da Terra e de seus habitantes.
O Professor se impacienta porque o mar é muito mais largo do que ele esperava e eles não estão mais descendo. Tentando descobrir a profundidade do mar, o Professor ata uma barra de ferro a uma corda e a lança pela borda da jangada. A corda vai até duzentas braças de profundidade e, ao ser puxada de volta, a barra mostra marcas que parecem ser de dentes. Dias mais tarde, dois grandes monstros vêm à tona, lutam e quase inundam a jangada antes de desaparecerem na distância. Mais tarde, os três avistam o que pensam ser outro monstro gigante, mas descobrem ser uma ilha com um gêiser de água fervente. Axel sugere que deve existir ali alguma fonte interna de calor, mas o Professor se recusa a ouvir qualquer coisa que refute sua própria teoria.
Na manhã seguinte, desaba uma tremenda tempestade que se prolonga por vários dias. Os exploradores amarram os equipamentos e a si mesmos à jangada para evitar serem lançados ao mar. Uma bola de fogo salta dentro da embarcação, destrói a vela e o mastro e os ameaça com seu poder elétrico.
Finalmente, a jangada é lançada numa costa rochosa no meio da tempestade, e Hans carrega Axel para um lugar seguro. Quando a tempestade amaina, eles descobrem, para seu desânimo, que tinham sido lançados de volta para a mesma praia de onde tinham partido. O Professor fica enfurecido e insiste em repetir a travessia marítima. Enquanto Hans repara a jangada, o Professor e Axel vão explorar a área, pois eles não tinham voltado para exatamente o mesmo ponto do litoral. Os dois encontram imensas conchas, com até cinco metros de comprimento, e se deparam com um grande campo de ossos. Axel acha que os ossos podem conter exemplares de toda a história da vida animal. O Professor fica deliciado ao encontrar um crânio humano. Axel compartilha o entusiasmo do seu tio, pois sabe da importância do seu achado para a Ciência, que debatia na época justamente a possibilidade do Homem ser muito mais antigo do que se imaginava. Mais tarde, os dois homens encontram diversos esqueletos e imaginam se estes ossos tinham vindo parar ali por alguma razão desconhecida ou se aqueles seres sempre tinham vivido sob a terra.
Continuando suas explorações, eles chegam a uma bela floresta de samambaias e pinheiros incolores. Eles avistam animais enormes e vêem um ser humano com quatro metros de altura à distância. Com medo de serem vistos pelo gigante, eles se afastam dali com muitas questões sobre a origem do Homem. Enquanto eles refazem o caminho até a praia, Axel avista uma adaga enferrujada. O Professor examina a arma e conclui que ela datava do século XVI. Ele acha que provavelmente ela tinha sido utilizada para gravar alguma inscrição nas pedras. Logo eles encontram as letras "A.S." entalhadas ao lado da entrada de um túnel escuro e sombrio. Os dois deduzem que este tinha sido o caminho seguido por Arne Saknussemm e seguem pela passagem. No entanto, em pouco tempo eles chegam a uma barreira de granito sólido, que parece ter desmoronado recentemente.
Os três decidem abrir seu caminho pelo túnel usando explosivos. Eles preparam a carga e se retiram para a jangada. A explosão é terrível e abre uma fenda profunda, que parece estar engolindo o Mar Central. Eles são lançados para o fundo da jangada e são levados pelas águas. Axel calcula que a velocidade da jangada seja de pelo menos cento e cinqüenta quilômetro por hora, enquanto são arrastados para o fundo, na escuridão do centro da Terra. Sua queda é interrompida bruscamente pelo que parece ser um enorme jato de água.
Enquanto Axel sonha meio acordado, ele imagina que a jangada tinha tocado em terra e que ele estava numa pequena caverna. Um monstro, metade tubarão e metade crocodilo, e um grande macaco se dirigem para ele, param ao avistar um ao outro e se envolvem num furioso combate. Quando o sobrevivente se lança na direção de Axel, ele acorda e descobre que ainda está na jangada. No entanto, agora ela está subindo, pois a água abaixo da jangada está sendo empurrada por uma estreita chaminé. Axel sente-se devorado pela fome, mas a temperatura crescente da chaminé se torna sua principal preocupação. Logo, o grupo descobre que o líquido sob a jangada está fervendo. O Professor explica que uma erupção vulcânica está prestes a acontecer, e eles estão no topo do fluxo de lava que se move velozmente para a superfície.
Axel desperta para encontrar Hans segurando-o no lado de fora de uma montanha. Os três tinham sido cuspidos para longe por um vulcão e sobreviveram, sem ficar muito feridos. Enquanto descem a montanha, eles descobrem com um jovem pastor que estão na ilha de Stromboli, na Itália. Depois de várias peripécias e muita incredulidade, os exploradores voltam para Alemanha, onde são tratados como heróis e as façanhas do Professor Lindenbrock ganham o devido reconhecimento.
http://resumodelivrosvariados.blogspot.com/2011/10/viagem-ao-centro-da-terra-julio-verne.html

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