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A GESTAO EDUCACIONAL

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A GESTÃO EDUCACIONAL 
SILVEIRA, Sandra ¹
RU 2177715
SOBRENOME, Nome do professor orientado ².
RESUMO
 O tema do presente trabalho trata-se do esclarecimento da gestão educacional no ambiente estudantil. A gestão educacional é realizada por partes, começando pelo setor administrativo da escola, professores e supervisores, o Conselho Escolar é um órgão de definição, responsável pela tomada de decisão no ambiente escolar. O PPP (Projeto Político Pedagógico) é quem faz as escolhas das mudanças a serem tomadas, como serão feitas e de qual forma serão concluídas. O gestor escolar é o responsável por toda a escola, desenvolvimento de educadores, organização de sala de aulas, ações, entre outros. A gestão educacional exige além da teoria adquirida pelo profissional a vivência escolar, a mesma é feita com delicadeza, onde não poderam ser afetadas o bom andamento da escola, elaborando melhorias, harmonização e um processo de formação continuam para seus educandos. A gestão requer conhecimento, habilidade, prática e sabedoria. 
Palavras-chave: gestão participativa, ambiente escolar, educadores.
¹ Aluna do curso de Segunda Licenciatura em Geografia do Centro Universitário Internacional UNINTER. Relatório apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. 1ºS - 2019. 
² Professor orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pelo o apoio espiritual para manter minha fé em elaborar este trabalho. 
Agradeço minha familia, pelo apoio de todas as noites mal dormidas para a relização deste artigo. 
Agradeço por último, todo o corpo docente da minha instituição de ensino por tirar minhas dúvidas e me auxiliar para elaboração do mesmo.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................... 1
RESUMO.................................................................................................................. 1
AGRADECIMENTOS............................................................................................... 2
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................... 5
 2.2 A GESTÃO EM DIVERSAS ÁREAS .................................................................5
 2.3 A GESTÃO EDUCACIONAL NA DEMOCRACIA................................................7
 2.4	PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA GESTÃO.......8
3. METODOLOGIA................................................................................................... 10
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................14
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 15
INTRODUÇÃO
 A pesquisa realizada sobre o tema presente enfatiza a vivencia da gestão escolar nas escolas e creches, onde parte novas ideias de corporação e progressão entres gestores e supervisores da mesma em conjunto com os demais integrantes do quadro da instituição de ensino. É perceptivel que atualmente as escolas sofrem por desigualdade social, mesmo sendo de escola publicas onde a classe social é generalizada, alguns dos problemas enfrentados também são as tensões diarias e as incertezas. Desses determinados problemas parte a obrigação da escola de retificar as organizações para solucionar suas dificuldades e continuar com os seus objetivos de ensinar, democratizar e racionalizar. Depois de solucionados esses problemas, a escola passou a progredir de forma segmentada e hierarquizada, onde os integrantes da instiuição aprimorassem os novos métodos de trabalho em equipe e tiveram que aplicar toda a teoria elaborada na sistematização do problema, em prática.
 Após observar os problemas encontrados na escola, veio à precisão de pesquisar resoluções para algumas problemáticas: De qual forma é desenvolvida a gestão educacional para resolver os problemas diários da escola? Mediante esse problema encontrado, a pesquisa teve como objetivo de investigar a gestão educacional e suas implicações para o desenvolvimento do trabalho escolar. 
 Portanto, concluo que o presente trabalho tem como objetivo contribuir de forma acadêmica e social ao tema, pois a gestão educacional é a fonte de todos os retrocessos dos resultados educacionais. Ela tem como objetivo especifico acompanhar e cada vez solucionar problemas possiveis, e atualizar todas as suas fontes educacionais, a gestão educacional acompanha o cidadão em toda sua vida estudantil, desde o primeiro até o ultimo ano letivo de sua vida.
 Esse trabalho é voltado para a fundamentação de uma pesquisa observacional, com objetivos distintos de esclarecimento teóricos mais abrangentes sobre o tema presente. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 Luck (1997) considera que a gestão educacional funciona como fato que vem ocorrendo no contexto das organizações e do sistema de ensino, como parte de um esforço fundamental para a mobilização, organização e articulação do desempenho humano e promoção da interação coletiva. Bem como Catani e Gutierrez (2003), os quais afirmam que a participação democrática se baseia no exercício do diálogo entre as partes por conseguinte Libâneo (2001), conclui que atualmente, o modelo democráticoparticipativo tem sido influenciado por uma corrente teórica que compreende a organização escolar como cultura e identidade organizacional. 
Foi realizado um levantamento bibliográfico observacional, com o objetivo de proporcionar a fundamentação teórica para desenvolver um estudo mais abrangente sobre gestão escolar. Nos quais incidirá as implicações da gestão educacional na falta de oportunidade de formação e capacitação dos gestores educacionais; no relacionamento interpessoal com os colaboradores de escola e no desenvolvimento de habilidades e competências. São objetos deste artigo o conceito de gestão educacional, como novo paradigma da organização do trabalho escolar; os instrumentos de ação gestora para a organização do trabalho escolar e a gestão democrática. 
A GESTÃO EM DIFERENTES ÁREAS 
 1. Gestão Pedagógica - Estabelece objetivos para o ensino, gerais e específicos. Define as linhas de atuação, em função dos objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas. Elabora os conteúdos curriculares. Acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas, dos objetivos e o cumprimento de metas. Avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo. Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Pedagógico (também denominado Proposta Pedagógica) da escola. Parte do Plano Escolar (ou Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão pedagógica: objetivos gerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula,avaliação e treinamento da equipe escolar. O Diretor é auxiliado nessa tarefa pelo Coordenador Pedagógico (quando existe).
 2. Gestão Administrativa - Cuida da parte física (o prédio e os equipamentos materiais que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos e deveres, atividades de secretaria). Suas especificidades estão enunciadas no Plano Escolar (também denominado Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar, ou Projeto Pedagógico) e no Regimento Escolar.
 3. Gestão de Recursos Humanos - Sem dúvida, lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas, rendendo o máximo em suas atividades, contornar problemas e questões de relacionamento humano faz da gestão de recursos humanos o fiel da balança - em termos de fracasso ou sucesso - de toda formulação educacional a que se pretenda dar consecução na escola. Direitos, deveres, atribuições - de professores, corpo técnico, pessoal administrativo, alunos, pais e comunidades
- estão previstos no Regimento Escolar.
 A organização acima - gestões pedagógica, administrativa e de recursos humanos - correspondem a uma formulação teórica, explicativa, pois, na realidade escolar, as três não podem ser separadas, mas, isto sim deve atuar integradamente, de forma a garantir a organicidade do processo educativo.
A LDB/96, em seus artigos 14 e 15, apresenta as seguintes determinações:
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do
projeto pedagógico da escola;
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos
Escolares ou equivalentes.
Art. 15 – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.
2.3 A GESTÃO EDUCACIONAL NA DEMOCRACIA
 Prevista pela Constituição Federal de 1988 a gestão educacional democrática, ganhou legislação própria com a promulgação da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, sendo a redação pautada no princípio democrático do ensino público, descrevendo toda a escola como uma instituição autônoma “formadora de um corpo de entendimentos, estabelecidos através do consenso interno”, tem criado pela própria equipe escolar, por meio da participação de diretores, pais, professores, funcionários e alunos, vinculando a construção social de novas realidades à cultura local (BOTLER, 2003, p. 121).
 Portanto, a LDB prevê em seu artigo 3º, inciso VIII, que o ensino será ministrado com base no principio da “gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino”, entre outros; mediante a “participação dos profissionais da educação na elaboração da proposta pedagógica” e a “participação das comunidades escolar e local, em conselhos escolares ou equivalentes” (art. 14º, incisos I e II); mediação ao fato de que serão assegurados “às escolas progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira” por parte dos “sistemas de ensino” (art. 15º.) (BRASIL, 1996).
 Sendo assim, a gestão democrática é vista como um novo enfoque teórico metodológico, que também se encontra tanto na constituição federal e também na LDB/96, como exemplo a serem seguidos por todas as escolas municipais e estaduais. No entanto, nada adianta se os gestores souberem da existência da lei e qual a finalidade da mesma, se os mesmos não tiverem consciência de aplicá-las para melhorias de suas escolas. 
 Por fim, o desenvolvimento e a organização da gestão e também da escola depende da equipe de gestores que estão administrando o ambiente escolar, porque cada pessoa possui crenças e consequentemente um comportamento diferente que influi diretamente na forma de se trabalhar, podendo nem sempre conduzir com o que é determinado pela lei.
Conforme exposto por Bobbio (2000), a participação efetiva da sociedade ocorre quando se apresentam formas de acesso as informações administrativas e financeiras, de maneira que as pessoas possam ter acesso ao trabalho desenvolvido, propiciando a avaliação dos problemas identificados, tanto pela gestão escolar, como pela sociedade que dela faz parte, em busca de discutir e deliberar os devidos encaminhamentos delineados para soluções ou mesmo direcionamentos de ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Assim, a gestão democrática participativa tem como escopo a imprescindível participação de todos os segmentos da comunidade escolar.
Importante registrar, que a participação da comunidade na gestão escolar, se apresenta como uma das formas de realização dos processos formativos escolares, em busca de demonstrar a transparência da formação e da cultura democrática escolar ao revelar a construção de uma nova maneira de gestão que vem sendo aplicada ao longo do tempo. E além da participação, a autonomia, a transparência, a publicidade e a pluralidade se tornam características essenciais à formação de uma cultura democrática escolar.
Segundo Lück (1981), a autonomia se refere à capacidade de tomar decisões compartilhadas e comprometidas usando de uma competência coletivamente organizada e articulada, para a resolução dos problemas e desafios educacionais, assumindo a responsabilidade pelos resultados dessas ações, ou seja, apropriando-se de seu significado e de sua autoria, sendo assim, o meio para a democratização escolar. Efetivar uma gestão democrática requer atitude e métodos, conforme disse Gadotti (2000, p.36-37) “gestão democrática é, portanto, atitude e método. A atitude democrática é necessária, mas não é suficiente, precisamos de métodos democráticos de efetivo exercício da democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho”.
2.4 PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA GESTÃO
O processo de organização e desenvolvimento escolar dispõe de funções, propriedades comuns ao sistema organizacional de uma instituição, com base nas quais se definem ações e operações necessárias ao funcionamento institucional. Libâneo (2005), fala que são quatro as funções constitutivas desse sistema: planejamento, organização, direção e avaliação. O planejamento consiste em ações e procedimentos para tomada de decisões a respeito de objetivos e de atividades a serem realizadas em razão desses objetivos. É um processo de conhecimento e de análise da realidade escolar em suas condições concretas, tendo em vista a elaboração de um plano ou projeto para a instituição. Desta forma, toda organização precisa de um plano de trabalho que indique os objetivos e os meios de sua execução, superando a improvisação e a falta de direcionamentos.
A atividade de planejamento resulta no projeto pedagógico-curricular, estes propõem uma direção política e pedagógica para o trabalho escolar, elabora metas, prevê as ações, institui procedimentos e instrumentos de ação. A ausência deste instrumento no âmbito escolar implicará no comprometimento eficaz e satisfatório no processo de ensino e aprendizagem, além da decadência nas articulações educacionais.
A organização geral do trabalho refere-se à racionalização do uso de recursos humanos, materiais, físicos e financeiros e à eficiência na utilização desses recursos e dos meios de trabalho. A organização incide diretamente na efetividade do processo de ensino e aprendizagem, à medida que garante as condições de funcionamento da escola. Sua presença ou ausência interfere na qualidade das atividades de ensino (LIBÂNEO, 2005). 
METODOLOGIA 
 É necessário que o corpo docente da escolar se caracterize na modalidade de uma ética e de uma política nova, com a finalidade de criar novas formas de participação na escola pública, ouvindo, registrando e divulgando o que alunos e seus pais pensam, falam, escrevem sobre o a autoridade e liberdade da escola pública e as desigualdades da sociedade brasileira. 
 Em algumas cidades existem escolas com excelentes condições físicas e materiais, em que os alunos mantêm um ensino conservador; outras, em que o trabalho consciente de professores competentes perde-se no conjunto de ações pedagógicas desarticuladas; outra ainda que embora tenha uma proposta pedagógica avançada e bem articulada, não conseguem traduzi-la em ações efetivas, por falta de harmonia coletiva e comprometimento conjunto de seus profissionais. Outras, ainda mais, em que é indicada a ocorrência de grande participação dos pais e trabalho de equipe de seus profissionais, sem, no entanto, ocorrerem bons resultados de aprendizagem dos alunos (LUCK, 1997).
 Estas escolas adotam a concepção técnico-científica baseada na hierarquia de cargos e funções visando à racionalização e fragmentação do trabalho, a eficiência dos serviços escolares,
que tende a seguir princípios e métodos da administração empresarial. Em relação ao processo de comunicação Catani e Gutierrez (2003), enfocam quea participação democrática se baseia no exercício do diálogo entre as partes. Esta comunicação ocorre, em geral, entre pessoas com diferentes formações e habilidades, ou seja, entre agentes dotados de distintas competências para a construção de um planocoletivo e consensual de ação.
 Desta forma há uma compreensão de que tem faltado uma visão global de escola como uma instituição social e uma percepção geral da teia de relações entre os vários componentes que participam das articulações educacionais para a promoção da qualidade da educação. Visão e percepção estas capazes de promover uma sintonia pedagógica de que muitas das melhores instituições educacionais estão carentes. Essa sintonia seria promovida, estimulada e orientada sob a liderança do diretor do estabelecimento de ensino, juntamente com sua equipe gestora, voltada para a dinamização e coordenação no processo participativo para atender, na escola, as demandas educacionais da sociedade dinâmica e centrada na tecnologia e conhecimentos.
 As opiniões mais referenciadas sobre gestão educacional estão pelos autores, Luck (1996), Paro (1986) e Cury (2002), eles buscam entender a participação do diretor da instituição de ensino na sua gestão educacional. Segundo Luck (1996) o entendimento do conceito gestão já pressupõe em si, a idéia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas, analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o exito de uma organização depende da ação construtiva de seus componentes pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um todo orientado por uma vontade coletiva. 
Segundo Lück ET al. (2005), a abordagem participativa com foco na gestão escolar deve implicar o envolvimento dos interessados no processo decisório, sendo realizada por meio de múltiplas ações, o que demanda aplicação de tempo, habilidades e experiências pelos envolvidos, de maneira que as ações possam ser enriquecidas e aprimoradas ao longo do tempo na realização da gestão.
A criação de mecanismos de participação na gestão escolar é necessária para a efetivação da democracia participativa, pois tais mecanismos compelem a participação comunitária. Apesar de não haver preparo da sociedade e dos agentes públicos para este novo sistema, requerendo de cada ator, a necessidade de aprender sua importância e função a desempenhar nesse novo contexto.
A gestão democrática como princípio da educação nacional, presença obrigatória em instituições escolares públicas, é a forma dialogal, participativa com que a comunidade educacional se capacita para levar a termo, um projeto pedagógico de qualidade e da qual nasçam "cidadãos ativos" participantes da sociedade como profissionais compromissados (CURY, 2006).
Na gestão democrática escolar se discutir a legislação, as políticas e gestão da educação básica são um desafio para todos na escola: pais, professores, estudantes, direção, funcionários e comunidade. Esse diálogo tem o sentido de se fazer valer o direito à educação e à escola de qualidade para todos, visando à participação dos indivíduos na sociedade e sua formação cidadã. Portanto merece ser analisado cada segmento e suas possíveis formas de participação, além das legislações vigentes.
O principal desafio da escola é a complexidade do processo de ensino que, para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, faz-se necessário a participação consciente da equipe gestora e de toda a comunidade escolar. Para tanto, a escola define seus objetivos, suas metas estratégicas e os planos de ação para alcançá-los conjuntamente.
Preocupados principalmente com o crescimento individual de cada um, a escola deve criar uma identidade organizacional através de uma estratégia de relacionamento com a comunidade escolar, visando à melhoria na qualidade do ensino e a participação dos pais através também de reuniões comemorativas consideradas importantes pela comunidade, pois se ela é tímida em relação a uma aproximação da escola, cabe à direção dar o primeiro passo e a partir daí a própria comunidade decidir a frequência de seus encontros. 
Desta forma Libâneo (2001), diz que atualmente, o modelo democrático-participativo tem sido influenciado por uma corrente teórica que compreende a organização escolar como cultura e identidade organizacional. Esta corrente afirma que a escola não é uma estrutura totalmente objetiva, calculável, independente das pessoas, ao contrário, ela depende muito das experiências subjetivas das pessoas e de suas interações sociais, ou seja, dos significados que as pessoas dão as coisas em quanto significados socialmente produzidos e mantidos. 
A gestão escolar tem como aliada um princípio constitucional de democratização: autonomia da escola. Atrelado a esta autonomia, encontramos os recursos administrado pela escola, a liderança do gestor e a participação da comunidade, os quais são os pilares que proporcionam a eficácia da escola. A autonomia proporciona o processo de gestão participativa. Por conseguinte ela está atrelada à capacidade de tomar decisões compartilhadas além de estar comprometida com o todo, voltando-se ao uso do talento e a competência organizada coletivamente e ao mesmo passo que é articulada.
A autonomia possui dimensões financeiras, políticas, administrativas e pedagógicas que para atingir a eficácia devem ser desenvolvidas concomitantemente de forma interdependente e recíproca.
A escola tem por finalidade desenvolver um espaço onde se vivencia a plenitude da democracia que vem implicar a construção de uma política pública voltada para participação efetiva de diretores, professores, alunos, pais e comunidade intencionando a formulação e implementação da gestão democrática de maneira harmoniosa.
 Esse tipo de gestão traz como benefícios a construção do currículo por parte da própria escola o que provoca a permanente formação dos profissionais da educação e também o fortalecimento da presença da escola na comunidade que a circunda possibilitando-lhe intervenção voltada para a melhoria da realidade social, econômica e cultural da região.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Portanto, para que ocorra o desenvolvimento do trabalho escolar é preciso que os gestores tenham uma visão abrangente, ou seja, uma percepção geral nas relações entre os vários componentes que participam das articulações educacionais, para que desta forma consigam orientar-se através do novo paradigma de que norteiam o trabalho escolar. Esse paradigma se encontra fundamentado no trabalho democrático e participativo entre os membros das instituições. A partir dessas características intelectuais absorvidas pelos gestores, é que estes irão construir com a escola traços culturais próprios sobre as funções gerais constitutivas do sistema, como: planejamento, organização, direção e avaliação. Para que de fato a escola organize suas ações é imprescindível que os gestores trabalhem com a sensibilização dos professores, esclarecendo a estes as metas e os objetivos a serem alcançados na instituição educacional. Assim, diante da conscientização do trabalho em conjunto de toda a equipe escolar, é que resultará em uma melhor comunicação da própria instituição com a comunidade. Contudo, é preciso que a escola seja um exemplo de organização democrática para a sociedade, pois é desta forma que alcançaremos o desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania e sua verdadeira qualificação para o trabalho.
REFERÊNCIAS 
Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio./Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. -Brasília: Ministério da Educação, 1999. 
CONSTITUIÇÃO, Brasil (1988). Brasília: Senado Federal, 2008.
CATANI, Afrânio Mendes. GUTIERREZ, Gustavo Luis. Participação e gestão
escolar: conceitos e potencialidades. In: FERREIRA, Naura S. Carapeto (org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4. ed. São Paulo: Cortez,2003.
NELSON, Ionara Bezerra. A GESTÃO EDUCACIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ESCOLAR. 2010. 13 f. TCC (Graduação) - Curso de Geografia, Universidade Estadual do Piauí, Piauí, 2010. Disponível em: <http://leg.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/VI.encontro.2010/GT.5/GT_05_04_2010.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2019.
_______. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.
LUCK, Heloísa. Gestão Educacional: uma questão paradigmática. 3. ed. São Paulo:Vozes, 1999.
RAMOS, Marise Nogueira; PARAN, Rosiver. Ensino Médio: Construção Política. In:ARRAIS, César Henrique. Sínteses das salas temáticas/coordenação. Brasília:Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2003.
OLIVEIRA, D.A. Gestão democrática na educação. São Paulo: Cortez, 1998.
PIMENTA, Selma Garrido. Questões sobre a organização do trabalho na escola.
16. ed. São Paulo: FDE, 1993. VALENTE, Francisco. GESTÃO ESCOLAR -. Disponível em: <http://www.conteudoescola.com.br/gestao-escolar/gestao-escolar-introducao.html>. Acesso em: 10 jan. 2019.

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