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legislacao_e_politicas_publicas_para_a_diversidade_2015 (1)

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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Margarete Terezinha de Andrade Costa
Mônica Cecília Gonçalves Condessa Franke
 LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS 
PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE
 
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Fundação Biblioteca Nacional
ISBN 978-85-387-4767-3
40
59
4
40594_CAPA_LPPD.indd 1 16/03/2015 18:30:28
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40594_MIOLO_LPPD.indb 4 20/03/2015 10:20:03
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Margarete Terezinha de Andrade Costa
Mônica Cecília Gonçalves Condessa Franke
IESDE BRASIL S/A
Curitiba
2015
40594_MIOLO_LPPD.indb 1 20/03/2015 10:20:03
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© 2015 – IESDE BRASIL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem 
autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
Todos os direitos reservados.
IESDE BRASIL S/A. 
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 
Batel – Curitiba – PR 
0800 708 88 88 – www.iesde.com.br
Produção
Capa: IESDE BRASIL S/A.
Imagem da capa: Shutterstock
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE 
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
________________________________________________________________________
C872L
Costa, Margarete Terezinha de Andrade
Legislação e políticas públicas para a diversidade / Margarete Terezinha de 
Andrade Costa, Mônica Cecília Gonçalves Condessa Franke. - 1. ed. - Curitiba, PR : 
IESDE BRASIL S/A, 2015.
136 p. : il. ; 21 cm.
ISBN 978-85-387-4767-3
1. Professores - Formação. 2. Prática de ensino. 3. Educação - Política gover-
namental. I. Franke, Mônica Cecília Gonçalves Condessa. II. Título.
15-20438 CDD: 370.71
 CDU: 37.02________________________________________________________________________
27/02/2015 27/02/2015
40594_MIOLO_LPPD.indb 2 20/03/2015 10:20:03
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Apresentação
O Guia de Estudos da disciplina de Legislação e Políticas Públicas para a Diversidade 
tem como objetivo pontuar e apresentar as políticas públicas de educação inclusiva 
presentes em diversos documentos legais, buscando perceber suas contribuições 
na perspectiva de uma educação inclusiva. 
Este estudo está pautado nas políticas de inclusão que consideraram diferentes 
alunos em distintos contextos educacionais e em uma educação de respeito às dife-
renças e valorização de suas habilidades. Para tanto, considerou-se a Legislação e o 
paradigma da alteridade frente à diversidade, assim como Integração e inclusão na 
educação, incluem-se nesta categoria também a Educação no Campo e a Educação 
Indígena. Para concluir voltou-se o olhar também à Educação em Tempo Integral e 
ao Projeto político-pedagógico na perspectiva da diversidade.
Espera-se que este material subsidie a formação de educadores que tenham 
novos olhares na perspectiva inclusiva, com propostas que possam ser discutidas, 
aprofundadas, reinventadas e de preferência bem sucedidas no cenário educacional 
especial inclusivo. As discussões não se limitam a este texto, pois deseja estimular 
novas leituras, análises, considerações e atitudes favoráveis a uma política de educa-
ção para todos sem estigmas, discriminação e segregação.
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Sobre as autoras
Margarete Terezinha de Andrade Costa 
Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista 
em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP), 
e em Magistério de 1.º e 2.º graus pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais 
de Curitiba. Graduada em Pedagogia e em Letras Português-Inglês, pela Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná (PUCPR). 
Mônica Cecília Gonçalves Condessa Franke
Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Graduada em 
Pedagogia pela UFPR.
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Sumário
Aula 01 ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE 9
CONCEITO DE ALTERIDADE E A RELAÇÃO COM A DIVERSIDADE 11
DIVERSIDADE COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO 14
DIREITO À DIVERSIDADE 17
Aula 02 LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE 21
A DIVERSIDADE NA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL 23
PARADIGMA DA ALTERIDADE 26
LEGISLAÇÃO E A POLÍTICA DE INCLUSÃO 29
Aula 03 DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – UM NOVO OLHAR 33
DIVERSIDADE – DESAFIO OU NOVAS EXPERIÊNCIAS? 35
O CURRÍCULO NA DIVERSIDADE 38
PAPEL DO PROFESSOR 41
Aula 04 LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS PARA A DIVERSIDADE 45
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 47
LDB – EDUCAÇÃO ESPECIAL E DIVERSIDADE 50
LEI DA ACESSIBILIDADE 54
Aula 05 INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO 57
FORMAÇÃO DO PROFESSOR 59
CURRÍCULO E INTEGRAÇÃO 62
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 65
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Sumário
Aula 06 A EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 69
A ESCOLA E OS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 71
A FAMÍLIA E AS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 74
A INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 77
Aula 07 LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO NO CAMPO 81
BREVE HISTÓRICO SOBRE EDUCAÇÃO NO CAMPO 83
LEGISLAÇÃO 88
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA 92
Aula 08 LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INDÍGENA 95
BREVE HISTÓRICO SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENA 97
LEGISLAÇÃO 101
POLÍTICAS PÚBLICAS 105
Aula 09 LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 111
BREVE HISTÓRICO SOBRE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 113
LEGISLAÇÃO 116
POLÍTICAS PÚBLICAS 120
Aula 10 PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DA DIVERSIDADE 125
PROJETO POLÍTICO 127
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA 130
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO COM VISTAS À DIVERSIDADE 133
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Compreender alteridade e 
diversidade no contexto 
da inclusão educacional.
ALTERIDADE X 
DIVERSIDADE – 
O DIFERENTE
Aula 01
Objetivo:
Sh
ut
te
rs
to
ck
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 11
ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
Pa r t e
01
CONCEITO DE ALTERIDADE E A 
RELAÇÃO COM A DIVERSIDADE
Conceituar e definir alteridade talvez sejam mais simples 
do que exercê-la. O dicionário Houaiss traz o significado: “na-
tureza ou condição do que é outro, do que é distinto”. A antro-
pologia conceitua alteridade como “a aventura de se colocar 
no lugar do outro, de ver como o outro vê, de compreender 
um conhecimento que não é nosso” (GUSMÃO, 1997, p. 01). 
Alteridade para a antropologia é muitoimportante, pois é a 
ciência que estuda a cultura, a sociedade e as possibilidades de 
evolução das relações humanas. Assim como na antropologia, 
a filosofia alteridade é o colocar-se no lugar do outro, ser o 
outro, constituir-se como outro.
A alteridade colabora nas relações humanas, pois é somen-
te por meio da experiência que conseguimos compreender o 
outro. Sobre a relação da educação com a alteridade:
[...] contribui para o professor perceber o dife-
rencial de cada indivíduo tornando-se flexível, 
respeitando as variações do grupo. É papel dela 
também a igualdade no olhar para com o outro, 
pois a alteridade consiste em aceitar o ser como 
ele é em suas ações pessoais sem demarcação de 
certo ou errado. (BRANDÃO, 2008, p. 17)
40594_MIOLO_LPPD.indb 11 20/03/2015 10:20:07
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE12
ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
Pa r t e
01
No decorrer da vida percebemos as diferenças de cada um 
e que essas diferenças proporcionam a identidade do indivíduo. 
E que diferente tem uma peculiaridade interessante, pois ele 
pode ser parcial ou total, desde que não seja semelhante. O di-
cionário Houaiss traz o significado de diversidade como “a qua-
lidade daquilo que é diverso, diferente, variado e variedade”. 
Sobre o olhar da exclusão, a pessoa diferente é aquela que não 
compartilha dos mesmos modelos comportamentais e físicos da 
maioria da população. 
Mantoan (2003) adverte que compreender a diversidade hu-
mana é condição fundamental para entender como aprendemos 
e compreendemos o mundo e a nós mesmos. Então, entender a 
diversidade como uma condição humana é progredir no proces-
so de educação de qualidade para todos, ofertando um aten-
dimento educacional especializado a que deles necessitarem. 
Sugiro uma reflexão sobre o diferente, a diversidade, a al-
teridade para que possamos contribuir efetivamente para uma 
educação melhor com uma evolução a passos largos. 
Extra 
Recomendamos a leitura do artigo Um olhar sobre: 
Educação, Cultura, Alteridade, de Anna Paula Lins Brandão 
e Celiomar Porfírio Ramos. Disponível em: <http://sinop.
unemat.br/projetos/revista/index.php/norteamentos/article/
view/798/557>. Acesso em: 19 jan. 2015.
Atividade
Como a alteridade contribui para o professor na educação? 
40594_MIOLO_LPPD.indb 12 20/03/2015 10:20:08
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 13
ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
Pa r t e
01
Referências 
BRANDÃO, Anna Paula Lins; RAMOS, Celiomar Porfírio. Um olhar sobre: 
educação, cultura, alteridade. SINOP, 2008. Disponível em: <http://
sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/norteamentos/article/
view/798/557>. Acesso em: 20 jan. 2015. 
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. Antropologia e educação: Origem de um 
diálogo. In: Caderno CEDES. v. 18, n. 43, Campinas, dez. 1997.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2001.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Ensino inclusivo/Educação (de qualidade) para 
todos. Revista Integração, n. 20, p. 29-32, 1998.
_______. Inclusão: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 
VILELA-RIBEIRO, Eveline Borges; BENITE, Anna Maria Canavarro; Vilelea, Edda 
Borges. Sala de Aula e diversidade. Revista Educação Especial. Santa Maria, v. 
26, n. 45, p. 145-160, jan./abr. 2013. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.
br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/viewFile/3209/
pdf>. Acesso em: 20 jan. 2015.
Resolução da atividade
A alteridade contribui para o professor perceber o dife-
rencial de cada indivíduo, tornando-se flexível, respeitando 
as variações do grupo. A alteridade consiste em aceitar o ser 
como ele é em suas ações pessoais sem demarcação de certo ou 
errado. 
40594_MIOLO_LPPD.indb 13 20/03/2015 10:20:10
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE14
Pa r t e
02 ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
DIVERSIDADE COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO 
Ao refletirmos sobre a diversidade percebemos que as di-
ferenças são marcas fundamentais nas relações sociais, por ser-
mos diferentes é que temos valor, e que são elas, as diferenças, 
que nos fazem especiais. 
Anteriormente a escola comum tradicional e a escola espe-
cial caminharam paralelamente, ambas seletivas. A escola co-
mum selecionava as pessoas que se adaptavam ao seu contexto. 
Já a instituição especial recebia os alunos segregados, aqueles 
considerados “menos capazes” e que necessitavam de atendi-
mentos especializados. 
O modelo segregacionista é uma maneira de “driblar” as 
desigualdades sociais escondendo as diferenças individuais e 
dando lugar ao preconceito. Tal postura acabou evidenciando 
o fracasso escolar, destacando os fatores sociais, culturais e 
também os pedagógicos.
As grandes inspirações para as novas políticas públicas e as 
diversas ideias foram a Conferência Mundial sobre Necessidades 
Educativas Especiais, realizada na Espanha em 1994, e a publi-
cação da Declaração de Salamanca, que deu início a uma men-
talidade que ressaltou a necessidade de apoio às crianças e jo-
vens com tais necessidades, a fim de promover a educação para 
todos. No Brasil, a partir de 1994, nova legislação foi sanciona-
da, dando os respaldos necessários às escolas com o objetivo 
em atender às crianças e acreditando que a educação inclusiva 
é a melhor forma de promover a diversidade e a solidariedade 
entre os alunos especiais e aqueles considerados normais.
40594_MIOLO_LPPD.indb 14 20/03/2015 10:20:11
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 15
Pa r t e
02ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
É necessário refletir em qual contexto estamos atuando, 
quem somos nós neste contexto, quem são nossos alunos e o 
que queremos que eles sejam.
Somente depois de refletir sobre estes pontos é que o pro-
fessor pode sentir-se um sujeito ativo do processo e utilizar de 
maneira apropriada materiais que facilitam o encaminhamen-
to pedagógico. Assim o professor estará apto a fazer um bom 
trabalho. A aprendizagem ocorrerá por meio das experiências 
sociais, dos vínculos efetivados, dos desafios oferecidos e da 
intervenção pedagógica apropriada.
Extra
Recomendamos a leitura do artigo Sala de aula e diversi-
dade, de Eveline Borges Vilela-Ribeiro, Anna Maria Canavarro 
Benite, Edda Borges Vilela. Disponível em: <http://cascavel.
ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/ 
view/3209>. Acesso em: 20 jan. 2015.
Atividade
Escreva um pouco sobre a importância da Declaração de 
Salamanca na educação inclusiva.
Referências 
BENITE, Anna Maria Canavarro; VILELA, Edda Borges; VILELA-RIBEIRO, Eveline 
Borges. Sala de Aula e diversidade. Revista Educação Especial. Santa Maria. 
v. 26, n. 45, p. 145-160, jan. abr. 2013. Disponível em: <http://www.ufsm.br/
revistaeducacaoespecial>. Acesso em: 20 jan. 2015.
40594_MIOLO_LPPD.indb 15 20/03/2015 10:20:12
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE16
Pa r t e
02 ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
DUTRA, Claudia. Gestão para a inclusão. Revista do Centro Educação. Santa 
Maria, n. 26, 2005. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-
2.2.2/index.php/educacao especial/article/view/4372/2566>. Acesso em: 20 
jan. 2015.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora, & STOLTZ, Tania. Educação, cidadania e inclusão 
social. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2006.
Resolução da atividade
A grande inspiração para as novaspolíticas públicas e as 
diversas ideias foi a Conferência Mundial sobre Necessidades 
Educativas Especiais, realizada na Espanha em 1994 e da pu-
blicação da Declaração de Salamanca que se deu início a uma 
mentalidade que ressaltou a necessidade de apoio às crianças e 
jovens com tais necessidades a fim de promover o objetivo da 
Educação para Todos.
40594_MIOLO_LPPD.indb 16 20/03/2015 10:20:13
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 17
Pa r t e
03ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
DIREITO À DIVERSIDADE
Há diversas vertentes sobre o termo direito. Neste estu-
do o foco será sobre “o justo” e pelo aspecto do conjunto de 
normas. 
Sob o aspecto legal na história da educação inclusiva que 
acompanha o momento histórico, a legislação que sustenta a 
inclusão é ampla, essencial e garante o acesso à educação para 
todos. No que se refere às políticas e práticas curriculares, elas 
promovem efetivamente a garantia de acesso e permanência na 
educação básica de qualidade para todos. 
Sob o outro aspecto, do que é justo e correto, Dutra (2005) 
explica que a inclusão é a transformação do sistema educacio-
nal, transformação da escola, com foco nos objetivos educa-
cionais, e por meio das metas devem-se organizar os recursos 
necessários para que os alunos sejam atendidos, passando a 
existir a educação inclusiva, como bem explica Carvalho:
A educação inclusiva surgiu como uma nova pers-
pectiva de atenção à diversidade, visando a con-
templar, nos diversos âmbitos dos sistemas edu-
cativos, todos os estudantes no exercício de seus 
direitos à escolarização. (CARVALHO, 2013, p. 263)
Nessa perspectiva, o aluno, enquanto inclusão, será aten-
dido quando forem satisfeitos três aspectos: 
1.º – Quando a sua presença na escola abrangê-lo como 
sujeito de direito.
2.º – Quanto ao relacionamento livre de preconceito e 
discriminação.
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE18
Pa r t e
03 ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
3.º – Currículo aberto, flexível e amplo que possibilite a 
aprendizagem de todos respeitando as diferentes formas de 
aprender com o foco na construção de conhecimentos, para 
que se aprenda e desenvolva. 
A inclusão tem como objetivo a eliminação de barreiras, 
bem como a valorização da diversidade, focando no desen-
volvimento pessoal e social e atendendo às necessidades edu-
cacionais dos alunos por meio de acessibilidade física e nas 
comunicações.
Na medida em que se assegura o direito ao que foi mencio-
nado acima, também é garantido o direito à conscientização da 
sociedade sobre as reais necessidades desses alunos.
Extra 
Recomendamos a leitura do artigo Educação Especial 
e Inclusiva no Ordenamento Jurídico Brasileiro, de Erenice 
Natália Soares de Carvalho. Disponível em: <http://cascavel. 
ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/ 
article/view/4662>. Acesso em: 20 jan. 2015.
Atividade
Acredito que todos concordam que o aluno com necessida-
des especiais deve ser atendido dentro de suas necessidades. 
Quais são os aspectos que a escola terá que abranger para po-
der dizer que ele está sendo atendido satisfatoriamente?
40594_MIOLO_LPPD.indb 18 20/03/2015 10:20:14
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 19
Pa r t e
03ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
Referências 
CARVALHO, Erenice Natália Soares. Educação especial e inclusiva no 
ordenamento jurídico brasileiro. Revista Educação Especial. Santa Maria, v. 
26, n. 46, p. 261-276 maio/ago. 2013. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.
br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacao especial/article/view4662/pdf>. 
Acesso em: 20 jan. 2015.
DUTRA, Claudia. Gestão para a Inclusão. Revista do Centro Educação. Santa 
Maria, n. 26. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/
index.php/educacaoespecial/article/view/4372/2566>. Acesso em: 20 jan. 
2015.
GUÉRIOS, Etienne & STOLTZ, Tania. Educação, inclusão e exclusão social: 
contribuições para o debate. Curitiba: Aos Quatro Ventos 2007.
GUERREIRO, Elaine Maria Bessa Rebello. A acessibilidade e a educação: 
um direito constitucional como base para um direito social da pessoa com 
deficiência. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 25, n. 43, maio/ago. 
2012. p. 217-232. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-
2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/4415/3816>. Acesso em: 20 
jan. 2015.
Resolução da atividade
A escola deverá abrangê-lo como sujeito de direito na sua 
participação e no relacionamento livre de preconceito e dis-
criminação. E ainda apresentar um currículo aberto, flexível e 
amplo, que possibilite a aprendizagem de todos, respeitando 
as diferentes formas de aprender com o foco na construção de 
conhecimentos, para que se aprenda e desenvolva. 
40594_MIOLO_LPPD.indb 19 20/03/2015 10:20:16
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE20
Pa r t e
03 ALTERIDADE X DIVERSIDADE – O DIFERENTE
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Compreender e relacionar alteridade, 
diversidade, legislação 
e inclusão educacional.
LEGISLAÇÃO E O 
PARADIGMA 
DA ALTERIDADE
Aula 02
Objetivos:
Ju
pi
te
r I
m
ag
es
40594_MIOLO_LPPD.indb 21 20/03/2015 10:20:17
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 23
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
01
A DIVERSIDADE NA 
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
A Constituição Federal, as leis, as diretrizes, os decretos, 
as normas, os documentos norteadores, as portarias, as resolu-
ções, as instruções, os pareceres e as declarações orientam e 
auxiliam na efetivação do direito à educação de todos os alunos 
e orientam as condições de equidade no sistema de ensino na 
inclusão educacional com qualidade. Atualmente, a legislação 
brasileira posiciona-se pelo atendimento dos alunos com neces-
sidades educacionais especiais preferencialmente em classes 
comuns das escolas, em todos os níveis, etapas e modalidades 
de educação e ensino.
A concepção de educação inclusiva, com base nos 
princípios do direito de todos à educação e valori-
zação da diversidade humana fundamenta a polí-
tica de educação especial que orienta os sistemas 
de ensino para garantir o acesso de todos às esco-
las comuns da sua comunidade e o atendimento às 
necessidades educacionais especiais dos alunos. 
(MEC, 2003, p. 9)
Não basta as ordens superiores, a adequação de espaço, 
aceitar o aluno e excluir o preconceito para que a inclusão ocor-
ra, é preciso que haja, ao mesmo tempo, as adequações dos re-
cursos pedagógicos e a capacitação do corpo docente e gestor, 
e esse avanço deve ser feito também por toda a sociedade.
A grande lacuna é a falta de informação quanto a uma es-
tatística correta e completa quanto à quantidade de pessoas 
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE24
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
01
com necessidades especiais. Pois é com base em demandaque 
se cria a necessidade e por consequência, as leis que norteiam 
o atendimento. Uma estatística correta facilitaria não só a cria-
ção de leis como também atenderia às reais necessidades da 
diversidade. 
Ao longo de toda a trajetória da educação especial e a di-
versidade, a legislação tem por objetivos impulsionar ações edu-
cacionais voltadas às pessoas educação inclusiva. Justificando a 
necessidade de se reestruturar os sistemas de ensino, que têm 
como meta as respostas às necessidades educacionais de todos 
os alunos. Surgindo uma nova maneira de pensar para que os 
objetivos sejam alcançados, estão incluídos à preservação da 
dignidade e à busca da identidade como cidadãos, podendo ser 
alcançado não só pela a implementação da política nacional de 
educação especial, mas com o esclarecimento da sociedade.
Extra 
Sugerimos a leitura do artigo Convenção Internacional so-
bre os direitos das pessoas com deficiências: destaques para 
o debate sobre a educação, de Kátia Regina Moreno Caiado. 
Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/ 
index.php/educacaoespecial/article/view/813>. Acesso em: 
20 jan. 2015. 
Atividade
Qual o papel da legislação educacional frente à diversidade?
40594_MIOLO_LPPD.indb 24 20/03/2015 10:20:18
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 25
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
01
Referências 
BLATTES, Ricardo Lovatto. Direito à educação: subsídios para a gestão dos 
sistemas educacionais – orientações gerais e marcos legais. 2. ed. Brasília: 
MEC, SEESP, 2006. 343 p.
CUNHA, Eugênio (Org.). Práticas pedagógicas para a inclusão e a diversidade. 
Rio de Janeiro: WAK Editora, 2011.
GUERREIRO, Elaine Maria Bessa Rebello. A acessibilidade e a educação: 
um direito constitucional como base para um direito social da pessoa com 
decifiência. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 25, n. 43, maio/
ago. 2012. p. 217-232. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ 
ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/4415/3816>. Acesso em: 
20 jan. 2015.
PEREZ, Susana Graciela Pérez Barrera Pérez. Políticas públicas para as Altas 
Habilidades/Superdotação: incluir ainda é preciso. Revista Educação Especial. 
Santa Maria, v. 27, n. 50, set./dez. 2014. p. 627-640. Disponível em: <http://
cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/%20educacaoespecial/
article/view/14274/pdf>. Acesso em: 20 jan. 2015.
Resolução da atividade
Auxilia na efetivação do direito à educação de todos os 
alunos e orienta as condições de equidade no sistema de ensino 
na inclusão educacional com qualidade.
40594_MIOLO_LPPD.indb 25 20/03/2015 10:20:19
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE26
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
02
PARADIGMA DA ALTERIDADE
Percebe-se dentro da diversidade e da inclusão educacio-
nal uma sequência de paradigmas. Um dos paradigmas da alte-
ridade que se pode ressaltar é a heterogeneidade. É função do 
sistema educacional reconhecer as múltiplas diferenças e saber 
que nada é igual, uniforme. Ainda tem-se uma grande necessi-
dade do vínculo, de aceitar e ser aceito.
Em algumas sociedades, ser negro, ser velho, ser 
mulher, ser criança, ser deficiente, entre outros, 
representa uma condição de subalternidade de 
diretos e desempenho de funções sociais. E nes-
se contexto de complexa trama de relações sociais 
que se manifestam diversas formas de controle, de 
discriminação e opressão. (MARQUES, 2007, p. 145)
O outro paradigma em destaque é papel do professor, que 
direciona o ensino às necessidades dos alunos, adaptando o cur-
rículo para atendê-los. A educação inclusiva não representa a 
mera aceitação dos alunos na escola com suas diferenças, mas 
para que haja a inclusão dos alunos com necessidades espe-
ciais, algumas adaptações devem ser feitas nas escolas, tanto 
físicas como curriculares. Outro diferencial é incluir nos proje-
tos a capacitação dos professores, para que o docente adquira 
mais segurança e maior habilidade em atender esses alunos. A 
capacitação dos docentes e gestores facilita o encaminhamen-
to e direciona o ensino de maneira mais eficaz e competente. 
Junto com a capacitação é a adaptação da proposta pedagógica 
à escola inclusiva, livres de práticas discriminatórias, livre de 
preconceitos e sem estabelecer os limites do outro. 
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 27
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
02
Estudos indicam que professores que encontraram mais 
sucesso e menos ansiedade diante do trabalho inclusivo estão 
vinculados à aceitação da diversidade e gratificação nas ativi-
dades desenvolvidas com os alunos independente de suas con-
dições físicas, psicológicas ou cognitivas. No entanto, as pes-
quisas também mostraram que quando os professores sofrem 
para lecionar, por inúmeros fatores dentre eles a não aceitação 
ou a falta de capacitação, gerando insegurança, os efeitos são 
negativos e há pouco progresso. 
O processo de inclusão deve ser entendido também como 
um posicionamento político e social em favor da educação es-
pecial com objetivo de alcançar as relações mais igualitárias 
para todos.
Extra 
Sugere-se a leitura do artigo Diversidade e educação es-
pecial em diálogos: reflexões sobre os discursos da inclusão, 
de Antônio Carlos do Nascimento Osório e Tatiana Calheiros 
Lapa Leão. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/
ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/8269>. 
Acesso em: 20 jan. 2015.
Atividade
Qual a indicação que o texto sugere para um trabalho eficaz 
no que se refere à atuação do professor e equipe pedagógica?
40594_MIOLO_LPPD.indb 27 20/03/2015 10:20:20
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE28
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
02
Referências 
MARQUES, Carlos Alberto. Rompendo paradigmas: as constribuições de 
Vygotsky, Paulo Freire e Foucault. Porto Alegre: FACITEC, 2007.
MARQUEZA, Reinoldo. A inclusão na perspectiva do novo paradigma da ciência. 
Revista Educação Especial, Santa Maria, n. 26, 2005. Disponível em: <http://
cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/
view/4396/2570>. Acesso em: 21 jan. 2015.
SMEHA, Luciane Najar. Prazer e sofrimento docente nos processos de inclusão 
escolar. Revista Educação Especial, Santa Maria, n. 31, p. 37-48. Disponível 
em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/ 
article/view/8/20>. Acesso em: 20 jan. 2015.
Resolução da atividade
A capacitação dos docentes e gestores facilita o enca-
minhamento e direciona o ensino de maneira mais eficaz e 
competente.
40594_MIOLO_LPPD.indb 28 20/03/2015 10:20:20
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 29
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
03
LEGISLAÇÃO E A POLÍTICA DE INCLUSÃO 
Oficialmente a educação inclusiva situou-se na história do 
Brasil em 1854, com aos incentivos de Dom Pedro II, que criou 
organizações para atender aos “portadores de deficiências” – 
nomenclatura usada na época.
Somente a partir do fim do século XX, por iniciativa do 
Ministério da Educação e Cultura (MEC), se iniciou a política de 
educação especial, devido às diversas reivindicações de pais e or-
ganizações voltadas para pessoas com necessidades especiais.
Dando um grande salto temporal, a Lei de Diretrizes e 
Bases da EducaçãoNacional (LDB) 9.394, de 20 de dezembro de 
1996, abrange e contempla o ensino especial de maneira muito 
significativa, mas geral e sem explicações. Já com nova no-
menclatura “pessoas com necessidades especiais”, reconhece 
as necessidades educacionais especiais, sendo o atendimento 
educacional especializado marcado pela abertura de possibili-
dades para a realização de transformações no currículo escolar 
para assegurar o direito da adaptação curricular, metodologia 
e recursos específicos. Para esses alunos se fazem necessários 
os serviços de apoio especializado para garantir o seu ensino e 
aprendizagem.
Diferentemente da LDB, a Política Nacional de Educação 
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva indica a inclu-
são plena dos alunos com necessidades educacionais especiais 
nas escolas e classes comuns. Na perspectiva mais específica, a 
Política Nacional de Educação Especial/08 visa instituir políti-
cas públicas que têm como diretrizes:
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE30
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
03
o atendimento educacional especializado na iden-
tificação, elaboração e organização de recursos 
pedagógicos e de acessibilidade para a eliminação 
das barreiras para uma participação mais efeti-
va dos alunos, considerando as suas necessida-
des específicas. As atividades desenvolvidas no 
atendimento educacional especializado devem 
se diferenciar daquelas realizadas na sala de aula 
comum, não sendo substitutivas à escolarização 
(BRASIL, 2008, p. 10).
Já os documentos normativos determinam como os siste-
mas de ensino podem proporcionar um atendimento em salas 
de recursos, centros especializados públicos ou instituições co-
munitárias, garantindo a política de inclusão.
Extra
Sugerimos o leitura da Política Nacional de Educação 
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politi-
caeducespecial.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2015.
Atividade
O que indica a Política Nacional de Educação Especial na 
Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) ?
Referências 
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes 
e bases da educação nacional. Públicada no Diário Oficial [da] República 
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 21 jan. 2015.
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 31
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
03
_________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política 
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: 
MEC/SEESP, 2008. In: Inclusão – Revista da Educação Especial, v. 4, n. 1, 
jan./jun. 2008.
CAIADO, Katia Regina Moreno. Convenção Internacional sobre os direitos 
das pessoas com deficiências: destaques para o debate sobre a educação. 
Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 22, n. 35, p. 329-338, set./dez. 
2009. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/
educacaoespecial/article /view /813/556>. Acesso em: 21 jan. 2015.
JESUS, Denise Meyrelles. et al. Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias 
de pesquisa. Porto Alegre: Mediação FACITEC, 2007.
OSORIO, Antonio Carlos do Nascimento; LEÃO, Tatiana Calheiros Lapa. 
Diversidade e educação especial em diálogos: reflexões sobre os discursos 
da inclusão. Revista Educação Especial, v. 26, n. 47, p. 685-698, set./dez. 
2013. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.
php/educacaoespecial/article/view/8269>. Acesso em: 20 Jan. 2015.
Resolução da atividade
Indica a inclusão plena dos alunos com necessidades educa-
cionais especiais nas escolas e classes comuns. 
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE32
LEGISLAÇÃO E O PARADIGMA DA ALTERIDADE
Pa r t e
03
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Compreender a diversidade, 
contextualizando-a com currículo e o 
papel do professor.
DIVERSIDADE NA 
EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Aula 03
Objetivo:
G
et
ty
 Im
ag
es
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 35
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
01
DIVERSIDADE – DESAFIO OU 
NOVAS EXPERIÊNCIAS?
Quando os professores assumem uma nova sala de aula, 
devem considerar que nela encontrarão diversidade. Precisam 
estar conscientes de que as classes não são homogêneas, uma 
vez que todos os alunos são diferentes. A pluralidade social, 
cultural e étnica envolve não só as escolas, mas também a re-
alidade brasileira. Os professores necessitam estar capacita-
dos para atender aos educandos diante da diversidade. Entre 
a capacitação e a prática existem diferenças. Assim, encarar a 
diversidade é um desafio ou uma nova experiência? 
São diversos significados para definir a palavra desafio, se-
gundo o dicionário Houaiss duas delas são: “o ato de incitar al-
guém para que faça algo além de suas possibilidades” ou ainda, 
“tarefa difícil de ser executada”. Para explicar a palavra expe-
riência, foi selecionada a definição elaborada por Abbagnano 
(2003, p. 406), 
“participação pessoal em situações repetíveis [...] en-
tendido como uma situação ou estado de coisas quais-
quer que se repitam com suficiente uniformidade 
para dar a capacidade de resolver alguns problemas.”
Diante da vontade de cumprir o que foi proposto, pode-se 
dizer que se está frente às escolhas: “a vontade são as escolhas 
que fazemos para aliar nossas ações às nossas intenções”, como 
bem coloca Hunter (2004, p. 122) e ainda completa que “todos 
temos que fazer escolhas a respeito de nosso comportamento e 
aceitar a responsabilidade por essas escolhas”. 
40594_MIOLO_LPPD.indb 35 20/03/2015 10:20:24
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE36
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
01
Ao relacionar o desafio e as novas experiências, percebe-
-se que quando se escolhe aceitar um desafio, dá-se chances 
às novas experiências, pois só a partir do momento que se en-
frenta uma tarefa difícil de ser executada é que se consegue 
experiência para enfrentar outros desafios, aprimorar o traba-
lho e desenvolvê-lo com mais capacidade e ainda melhor.
Conclusão: desafios constantes direcionam o ser humano a 
novas experiências, novas experiências direcionam-no à capa-
cidade de resolver problemas e, mais experiências levam-no à 
maior capacitação. O grande desafio além de enfrentar o novo, 
o diferente, é não querer ser apenas a pessoa que ensina, mas 
também ser quem educa. Sem estar com a mente engessada, 
evitando o cristalizado, dissolvendo os pensamentos criados e 
impostos pela sociedade, é preciso aceitar o desafio, viver as 
novas experiências, educar os alunos com o trabalho voltado 
para a diversidade na educação. 
Extra 
Um ótimo artigo para complementar a aula: Desafios 
da diversidade na escola, de Neusa Maria Mendes Gusmão. 
Disponívelem: <www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/
article/view/9158/7749> Acesso em: 22 jan. 2015.
Atividade
Segundo o texto, quais as vantagens de aceitar um desafio?
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 37
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
01
Referências 
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes 2003.
GUSMÃO, Neusa Maria Mandes. Desafios da diversidade na escola. Revista 
Mediações, Londrina, v. 5, n. 2, p. 9-28, jul./dez, 2000. Disponível em: 
<www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9158/7749>. 
Acesso em: 22 jan. 2015.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2001.
HUNTER, James C. O monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.
STOBÄUS, Claus Dieter; MOSQUERA, Juan Jose Mourifilio. Educação Especial: 
em direção à Educação Inclusiva. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
Resolução da atividade
Aceitar um desafio é dar chances às novas experiências, 
pois só a partir do momento que se enfrenta uma tarefa difícil 
de ser executada é que se consegue experiência para enfren-
tar outros desafios, aprimorar o trabalho e desenvolvê-lo com 
mais capacidade e ainda melhor.
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE38
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
02
O CURRÍCULO NA DIVERSIDADE 
“Amar o igual é amar a si mesmo, o desafio está em amar o diferente”. 
Paulo Freire
Flexibilidade é a palavra chave para iniciar o texto que se 
refere ao currículo na diversidade. A flexibilidade é a capaci-
dade que as pessoas têm ao interpretar diversas informações e 
situações e conseguir encontrar respostas alternativas diante 
de uma mesma situação. A aprendizagem para desenvolver esta 
capacidade inicia-se na convivência com as pessoas diferentes, 
atitudes e valores distintos e até distantes dos experimenta-
dos, na aproximação das diferentes raças, culturas e crenças, 
tornando-se necessário a aprendizagem ao respeito e claro re-
conhecendo o direito de todos a conviver. 
Ensinamentos estes que se iniciam em casa com a família, 
e que vem à prova em sala de aula; que se concretizam na orga-
nização e aplicação do currículo na escola que por sua vez visa 
à flexibilidade para lidar com a diversidade humana. 
Um currículo que atenda à diversidade precisa ser demo-
crático, garantir que todos tenham acesso a um alicerce cientí-
fico e cultural, articulando com os conhecimentos, experiências 
e práticas sociais dos alunos. Já que o currículo é um conjun-
to organizado do que se espera que a escola ensine, ele não 
só deve atender os diferentes grupos de alunos, mas também 
desenvolver em seu corpo discente as diversas competências 
para o desenvolvimento dos potenciais, por meio de projetos 
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 39
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
02
educativos amplos e diversificados para atender à suas reais 
necessidades e visando a autonomia, desenvolvimento pessoal, 
interpessoal e profissional. 
Um currículo deve despertar e estimular a criatividade, 
incentivar a descoberta de si mesmo, o autoconhecimento, de-
senvolver a autoestima e formar o aluno para a vida com com-
petência. Como bem explica Antunes (2001, p. 18-22), 
o aluno competente é aquele que enfrenta os de-
safios de seu tempo usando os saberes que apren-
deu e empregando, em todos os campos de sua 
ação, as habilidades antes apreendidas em sala 
de aula. [...] aprender não é estocar informações, 
mas transformar-se, reestruturando passo a passo 
o sistema de compreensão do mundo.”
Reter a informação não é tão importante quanto saber o 
que fazer com ela. 
Extra 
Sugere-se a leitura de uma publicação do MEC: Indagações 
sobre currículo: diversidade e currículo – Brasília: Ministério 
da Educação, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.
br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag4.pdf>. Acesso em: 23 jan. 
2015.
Atividade
A que um currículo precisa atender?
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE40
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
02
Referências 
ANTUNES, Celso. Como desenvolver as competências em sala de aula. 
Petrópolis: Vozes, 2001.
BRASIL. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. Brasília: 
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag4.pdf>. Acesso em: 
23 jan. 2015.
GUÉRIOS, Etienne. & STOLTZ, Tania. Educação, inclusão e exclusão social: 
contribuições para o debate. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2007. 
LIBÂNEO, José Carlos & ALVES, Nilda. Diálogos entre didáticas e currículo. 
São Paulo: Cortez, 2012.
Resolução da atividade
Um currículo deve atender à diversidade, desta forma, 
precisa ser democrático, garantir que todos tenham acesso a 
um alicerce científico e cultural, articulando com os conheci-
mentos, experiências e práticas sociais dos alunos.
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 41
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
03
PAPEL DO PROFESSOR 
A imitação faz parte do rol de atitudes dos seres huma-
nos. A imitação, cópia intencional das ações de outra pessoa, 
inicia-se ainda na infância e estende-se por toda a vida. Quando 
o aluno opta pela carreira de docente, por exemplo, este já 
se espelhou em alguns profissionais, normalmente aquele que 
aflorou o sentimento de educador: que incentiva, apoia, esti-
mula, educa e inspira o aluno a se tornar o profissional que se 
pretende. 
Este professor inicia sua carreira com deveres e direitos. 
O primeiro e mais importante é sua formação e capacitação 
profissional. O professor precisa estar apto e capacitado para 
a sua nova jornada, evidentemente esta capacitação inicia-se 
no primeiro dia e não tem previsão de finalização. Além do do-
mínio dos conteúdos, o professor necessita se capacitar para 
atender à diversidade. 
O papel do professor é muito extenso e inclui acolher os 
alunos de maneira individual, conhecer seus potenciais, dificul-
dades, habilidades e acompanhá-los, ensinar valores, atitudes 
para uma boa convivência, respeito às regras, só assim conse-
guirá atendê-los dentro da diversidade. 
O professor também deve exercer sua função em uma pers-
pectiva pedagógica dentro da comunidade e da escola, como 
elaborar juntamente com os outros profissionais da escola o 
projeto político pedagógico e colaborar com a gestão escolar. 
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE42
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
03
O professor é o agente do currículo juntamente com os 
alunos e toda a comunidade escolar. 
[...] a formação do professor é um desafio cons-
tante. Não se trata de o professor ter conheci-
mento das especificidades e características das 
deficiências ou dos indicadores de altas habili-
dades/superdotação dos alunos, mas, sobretudo, 
do professor ressignificar a base da sua prática 
educativa, ou seja, pensar o currículo,o planeja-
mento e a avaliação sob a ótica da valorização da 
diversidade e do respeito à diferença. (FREITAS, 
2008, p. 27)
O professor deve atuar diante da diversidade com uma edu-
cação de qualidade, por meio de um conjunto de ações concre-
tas com o objetivo de otimizar o tempo e promover condições 
reais para o ensino e aprendizagem de todos os alunos.
Extra
Sugerimos a leitura da revista Inclusão: Revista da 
Educação Especial, da Secretaria de Educação Especial, v. 4, 
n. 1, Janeiro/Junho 2008. Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf>. Acesso em: 24 
jan. 2015.
Atividade
Comente sobre o papel do professor.
40594_MIOLO_LPPD.indb 42 20/03/2015 10:20:30
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 43
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
03
Referências 
FREITAS, Soraia Napoleão. Colóquio – Política Nacional de Educação Especial 
na Perspectiva da Educação Inclusiva. In: Inclusão – Revista da Educação 
Especial. Brasília: Secretaria de Educação Especial. v. 4, n. 1, jan./jun. 2008. 
p. 18-32.
PARRAT-DAYAN, Silvia. Como enfrentar a indisciplina na escola. São Paulo: 
Contexto, 2008.
Resolução da atividade
Resposta pessoal, no entanto, espera-se que o aluno tenha 
compreendido que o papel do professor é atender aos alunos de 
maneira individual, conhecer seus potenciais, dificuldades, ha-
bilidades e acompanhá-lo, ensinar valores, atitudes para uma 
boa convivência e respeito às regras.
40594_MIOLO_LPPD.indb 43 20/03/2015 10:20:31
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE44
DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO – 
UM NOVO OLHAR
Pa r t e
03
40594_MIOLO_LPPD.indb 44 20/03/2015 10:20:31
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Conhecer as legislações 
que atendem à diversidade.
LEGISLAÇÕES 
ESPECÍFICAS PARA A 
DIVERSIDADE
Aula 04
Objetivo:
Th
in
ks
to
ck
/G
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ty
 Im
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es
40594_MIOLO_LPPD.indb 45 20/03/2015 10:20:32
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 47
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
01
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS
O primeiro passo para uma mudança é o reconhecimento 
da necessidade em criar alternativas para superar as práticas 
discriminatórias na educação, suprindo-as com uma legislação 
eficaz. 
A primeira legislação que contempla o atendimento educa-
cional às pessoas com deficiência foi sancionada em 1961. A Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, 4.024/61, 
que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferen-
cialmente dentro do sistema geral de ensino. 
A mudança seguinte aconteceu em 1971 com a Lei 5.692/71, 
que altera a LDBEN de 1961, ao definir “tratamento especial” 
para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se 
encontram em atraso considerável quanto à idade regular de 
matrícula e os superdotados”. (BRASIL, 1971)
Como consequência da Lei 5.692/71, em 1973, foi criado, 
por meio do Decreto 72.425, de 03/07/73, o Centro Nacional 
de Educação Especial – CENESP, responsável pela gerência da 
educação especial no Brasil que tinha por objetivos impulsionar 
ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às 
pessoas com altas habilidades/superdotação. 
Caminhando para o ano de 1988 no qual a Constituição 
Federal traz como um dos seus objetivos fundamentais “promo-
ver o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art. 3.º, 
40594_MIOLO_LPPD.indb 47 20/03/2015 10:20:33
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE48
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
01
inciso IV). Também define, no artigo 205, a educação como um 
direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pes-
soa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. 
O artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de 
acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o 
ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimen-
to educacional especializado, preferencialmente na rede regular 
de ensino (art. 208).
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei 8.069/90, 
no artigo 55, reforça a legislação ao determinar que “os pais ou 
responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupi-
los na rede regular de ensino”. 
E por fim, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(LDB) 9.394, de 20 de dezembro de 1996, abrange o ensino es-
pecial de uma maneira muito mais significativa. 
Extra
Sugerimos a leitura do Estatuto da criança e do 
Adolescente (ECA). Disponível em: <www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 25 jan. 2015.
Atividade
Quanto à diversidade, faça uma rápida análise de como é 
abordada na Constituição Federal.
40594_MIOLO_LPPD.indb 48 20/03/2015 10:20:33
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 49
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
01
Referências 
BRASIL. Constituição Da República Federal do Brasil de 1988. Brasília: 
Senado Federal. 1988. Publicada no Diário Oficial da União. de 5.10.1988. 
Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.
htm>. Acesso em: 29 jan. 2015. 
______. Decreto n. 72.425, de 03 de Julho de 1973, Cria o Centro Nacional 
de Educação Especial (CENESP), e da outras providências. Publicada no 
Diário Oficial da União – Seção 1 – 4/7/1973. Disponível em: <www2.camara.
leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-72425-3-julho-1973-420888-
publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 29 jan. 2015. 
______. Lei n. 8.069/90 de 13 de Julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto 
da Criança e do Adolescente – ECA. Publicada no Diário Oficial da União. 
16.7.1990 e retificado em 27.9.1990. Disponível em: <www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 29 jan. 2015. 
______. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional. Publicada no Diário Oficial da União. de 27.12.1961 
e retificado em 28.12.1961. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Leis/L4024.htm>. Acesso em: 20 jan. 2015.
______. Lei n. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para 
o ensino de 1.° e 2.º graus, e dá outras providências. Poder Executivo. 
Publicada no Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF, 12 ago. 1971. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.
htm>. Acesso em: 22 jan. 2015.
_____. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases 
da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Publicada no Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: 
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 23 jan. 2015.
Resolução da atividade
A Constituição Federal tem como objetivo “promover o 
bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, 
idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art. 3.º, 
inciso IV).
40594_MIOLO_LPPD.indb 49 20/03/2015 10:20:33
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE50
LEGISLAÇÕESESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
02
LDB – EDUCAÇÃO ESPECIAL E DIVERSIDADE
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 
9.394/96, no capítulo V – Da Educação Especial, trata no seu 
artigo 58 (com nova redação dada pela Lei 12.796/2013): 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para 
os efeitos desta Lei, a modalidade de educação 
escolar oferecida preferencialmente na rede re-
gular de ensino, para educandos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação. (Redação dada pela 
Lei 12.796/2013)
§1.º Haverá, quando necessário, serviços de apoio 
especializado, na escola regular, para atender às 
peculiaridades da clientela de educação especial.
§2.º O atendimento educacional será feito em 
classes, escolas ou serviços especializados, sem-
pre que, em função das condições específicas dos 
alunos, não for possível a sua integração nas clas-
ses comuns de ensino regular.
§3.º A oferta de educação especial, dever cons-
titucional do Estado, tem início na faixa etária 
de zero a seis anos, durante a educação infantil. 
(BRASIL, 1996)
Ainda sobre educação especial, o artigo 59 da LDB, de-
termina que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos 
“com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e al-
tas habilidades ou superdotação”: 
40594_MIOLO_LPPD.indb 50 20/03/2015 10:20:34
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 51
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
02
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educa-
tivos e organização específicos, para atender às 
suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não 
puderem atingir o nível exigido para a conclusão 
do ensino fundamental, em virtude de suas de-
ficiências, e aceleração para concluir em menor 
tempo o programa escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em 
nível médio ou superior, para atendimento espe-
cializado, bem como professores do ensino regular 
capacitados para a integração desses educandos 
nas classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando 
a sua efetiva integração na vida em sociedade, 
inclusive condições adequadas para os que não 
revelarem capacidade de inserção no trabalho 
competitivo, mediante articulação com os órgãos 
oficiais afins, bem como para aqueles que apre-
sentam uma habilidade superior nas áreas artísti-
ca, intelectual ou psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas 
sociais suplementares disponíveis para o respecti-
vo nível do ensino regular. (BRASIL, 1996)
Já o artigo 60 nos traz que:
Os órgãos normativos dos sistemas de ensino esta-
belecerão critérios de caracterização das institui-
ções privadas sem fins lucrativos, especializadas 
e com atuação exclusiva em educação especial, 
40594_MIOLO_LPPD.indb 51 20/03/2015 10:20:34
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE52
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
02
para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder 
Público. (BRASIL, 1996)
O seu parágrafo único, com redação nova sancio-
nada pela Lei 12.796/2013, explica que o aten-
dimento da educação especial será preferencial-
mente ampliado na rede pública regular de ensino. 
Extra
Sugestão de complementação de estudo: Lei 9.394, de 20 
de Dezembro de 1996, com foco no Capítulo V – Da Educação 
Especial. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/
l9394.htm>. Acesso em: 26 jan. 2015.
Atividade
Em relação à educação especial e à diversidade, do que 
trata o artigo 59 da LDB?
Referências 
BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional. Publicada no Poder Executivo. Brasília, DF. Disponível 
em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4024.htm>. Acesso em: 20 jan. 2015.
______. Lei n. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para 
o ensino de 1.° e 2.º graus, e dá outras providências. Poder Executivo. 
Publicada no Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF, 12 ago. 1971. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.
htm>. Acesso em: 22 jan. 2015.
______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes 
e bases da educação nacional. Publicada no Diário Oficial [da] República 
Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 23 jan. 2015.
40594_MIOLO_LPPD.indb 52 20/03/2015 10:20:35
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 53
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
02
Resolução da atividade
Os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos: currí-
culo, métodos, recursos e organização específicos para atender 
às suas necessidades; terminalidade específica àqueles que não 
atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamen-
tal, em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de 
estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar, 
indica que professores com especialização adequada para aten-
dimento especializado e professores do ensino regular capaci-
tados para a integração desses educandos nas classes comuns.
40594_MIOLO_LPPD.indb 53 20/03/2015 10:20:35
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE54
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
03
LEI DA ACESSIBILIDADE 
O Portal do MEC traz a definição do termo acessibilidade 
como: “incluir a pessoa com deficiência na participação de ati-
vidades como o uso de produtos, serviços e informações”. 
O Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, conhecido 
como a Lei da Acessibilidade 
[...] regulamenta as Leis 10.048, de 8 de novem-
bro de 2000, que dá prioridade de atendimento às 
pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de de-
zembro de 2000, que estabelece normas gerais e 
critérios básicos para a promoção da acessibilida-
de das pessoas portadoras de deficiência ou com 
mobilidade reduzida, e dá outras providências. 
(BRASIL, 2004)
Este decreto também regulamenta o atendimento priori-
tário às pessoas deficiência ou com mobilidade reduzida. No 
seu artigo 8.º, do Capítulo lll, considera a acessibilidade como: 
I – acessibilidade: condição para utilização, com 
segurança e autonomia, total ou assistida, dos es-
paços, mobiliários e equipamentos urbanos, das 
edificações, dos serviços de transporte e dos dis-
positivos, sistemas e meios de comunicação e in-
formação, por pessoa portadora de deficiência ou 
com mobilidade reduzida;
II – barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que 
limite ou impeça o acesso, a liberdade de movi-
mento, a circulação com segurança e a possibili-
dade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso 
à informação, classificadas em [...]. (BRASIL, 2004)
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 55
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
03
A implementação da acessibilidade arquitetônica e urba-
nística e a acessibilidade aos serviços de transportes coletivos 
é amparada nos títulos dos capítulos IV e V respectivamente 
neste mesmo decreto. 
O artigo 47 deste decreto salienta que “será obrigatória a 
acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração 
pública na rede mundial de computadores (internet), para o uso 
das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o 
pleno acessoàs informações disponíveis”. (BRASIL, 2004)
O capítulo VIII neste decreto dispõe sobre o programa nacio-
nal de acessibilidade. Que propõe apoio, promoção de capacita-
ção e especialização de recursos humanos em acessibilidade e aju-
das técnicas, acompanhamento e aperfeiçoamento da legislação 
sobre acessibilidade, cooperação com estados, Distrito Federal e 
municípios para a elaboração de estudos e diagnósticos sobre a 
situação da acessibilidade arquitetônica, urbanística, de transpor-
te, comunicação e informação, entre outros.
Mais do que a vigência do decreto, o importante é a socie-
dade estar de braços abertos, com bom senso para atender às 
pessoas que necessitam de um olhar e um atendimento espe-
cial, garantindo a acessibilidade. 
Extra 
Sugere-se a leitura do artigo Acessibilidade na agenda 
da inclusão social e educacional, de Tatiane Negrini et al. 
Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/
index.php/educacaoespecial/article/view/1632>. Acesso em: 
26 jan. 2015.
40594_MIOLO_LPPD.indb 55 20/03/2015 10:20:36
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE56
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS 
PARA A DIVERSIDADE
Pa r t e
03
Atividade
Como o decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, consi-
dera acessibilidade?
Referências 
BRASIL. Decreto n. 5.296 de 2 de Dezembro de 2004. Regulamenta as Leis 
n. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento 
às pessoas que especifica, e n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que 
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade 
das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá 
outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm>. Acesso em: 26 jan. 2015. 
BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Especial. Inclusão – Revista da Educação 
Especial, Brasília, 2005. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/
arquivos/pdf/revinclusao5.pdf>. Acesso em: 25 jan. 2015.
NEGRINI, Tatiane; COSTA, Leandra Costa da; ORTIZ, Leodi Conceição Meireles; 
FREITAS Soraia Napoleão. Acessibilidade na agenda da inclusão social e 
educacional. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 23, n. 37, maio/ago. 
2010 p. 287-298. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/
index.php/educacaoespecial/article/view/1632/1276>. Acesso em: 26 jan. 2015.
PORTAL MEC. Acessibilidade. Disponível em: <http://portal.mec.gov.
br/?option=com_content&id=20000&Itemid=1276>. Acesso em: 5 fev. 2015. 
Resolução da atividade
I – acessibilidade: condição para utilização, com seguran-
ça e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e 
equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de trans-
porte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e 
informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobi-
lidade reduzida. (BRASIL, 2004)
40594_MIOLO_LPPD.indb 56 20/03/2015 10:20:36
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Compreender como se dá a 
formação do professor 
e relacionar currículo e práticas 
pedagógicas inclusivas. 
INTEGRAÇÃO E 
INCLUSÃO NA 
EDUCAÇÃO
Aula 05
Objetivos:
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40594_MIOLO_LPPD.indb 57 20/03/2015 10:20:37
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 59
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
01
FORMAÇÃO DO PROFESSOR 
Para a análise da formação do professor, com destaque na 
integração e inclusão de alunos com necessidades especiais, 
faz-se necessário buscar na legislação as diretrizes específicas 
e as alternativas possíveis para a real inclusão educacional.
Não há dúvidas de que o marco jurídico é a Lei de Diretrizes 
e Bases da educação brasileira (LDB 9.394/96), que apontou 
alterações em todos os níveis da educação. A LDB destina um 
capítulo à formação de professores, assinalando os fundamen-
tos metodológicos, os tipos e as modalidades de ensino, bem 
como as instituições responsáveis pelos cursos de formação ini-
cial de professores. No artigo 59, reconhece-se a importância 
da formação de professores especializados para atender às pes-
soas com necessidades especiais, sob quaisquer modalidades de 
ensino.
Sabe-se, porém que há uma distância entre o apregoado 
em lei e sua efetivação; e não há dúvidas quanto à necessi-
dade de melhoria da formação de professores como condição 
efetiva para a inclusão de alunos na rede regular de ensino. 
O despreparo e a falta de informação sobre alunos trazem ao 
professor sentimentos de incapacidade, receio e até mesmo re-
jeição. Mesmo porque, tal diversidade, às vezes, não é aceita 
socialmente pelo próprio professor. Daí a importância de voltar-
-se a uma formação que promova o trabalho com a diversidade 
existente entre os alunos. 
Sendo assim, pode-se afirmar que a maioria dos professo-
res não está preparada para receber alunos com necessidades 
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE60
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
01
especiais. Não basta simplesmente aceitar o aluno em salas re-
gulares de ensino sem promover seu crescimento cognitivo. Os 
professores precisam promover situações de ensino potenciali-
zando a aprendizagem de cada um. É importante salientar que, 
de modo geral, a formação recebida pelos professores influen-
cia diretamente no desenvolvimento dos educandos (LIBÂNEO, 
1998). Para isso, o professor igualmente precisa aprender, tanto 
em sua formação inicial como na sua educação continuada.
Por fim, para que aconteçam transformações essenciais no 
quadro educacional brasileiro há que se buscar a capacitação de 
professores, voltada ao atendimento à diversidade dos alunos.
Extra
Indicamos a leitura do texto de José Carlos Libâneo 
Adeus professor, adeus professora? Novas exigências edu-
cacionais e profissão docente. Disponível em: <www.luciavas 
concelos.com.br/novo/professor/index2.php?option=com_
docman&task=doc_view&gid=1471&Itemid=31>. Acesso em: 2 
fev. 2015. 
Atividade
Considerando que a legislação brasileira apregoa a inclusão 
dos alunos com necessidades especiais em salas de aulas regu-
lares, aponte dois tópicos necessários para a efetivação da lei 
de forma plena na realidade brasileira.
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 61
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
01
Referências 
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes 
e bases da educação nacional. Publicada no Diário Oficial da União de 
23.12.1996. Disponível: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. 
Acesso em: 31 jan. 2015.
LIBÂNEO José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências 
educacionais e profissão docente. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. Disponível em: 
<www.luciavasconcelos.com.br/novo/professor/index2.php?option=com_
docman&task=doc_view&gid=1471&Itemid=31>. Acesso em: 2 fev. 2015. 
Resolução da atividade
As respostas podem estar entre um dos itens abaixo:
• Formação inicial do professor voltado à inclusão;
• Formação continuada do professor voltada à inclusão;
• Discussão sobre a diversidade de forma mais ampla 
entre professores;
• Capacitação de professores voltada ao atendimento à 
diversidade dos alunos.40594_MIOLO_LPPD.indb 61 20/03/2015 10:20:38
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE62
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
02
CURRÍCULO E INTEGRAÇÃO
Para a integração e inclusão de alunos com necessidades 
especiais na classe regular é imperativo que se façam adapta-
ções que atendam às mais variadas diversidades. A flexibiliza-
ção do currículo é uma delas. 
Uma visão prática mostra a necessidade de adaptações de 
acessibilidade ao currículo com a eliminação de barreiras ar-
quitetônicas: o aluno precisa conviver no ambiente escolar com 
autonomia, tanto no âmbito físico, como no material e no co-
municacional (rampas, acessos, intérpretes).
Já a visão cognitiva pede ações pedagógicas com adapta-
ções nos componentes curriculares: objetivos, conteúdos, ava-
liações, métodos, planejamentos, atividades de sala de aula, 
sem perda de conhecimento para o aluno.
O currículo inclusivo busca atender às necessidades indivi-
duais de todos os alunos, sejam estes especiais ou não, por isso 
ele é flexível sem deixar de ser objetivo. Não deve haver um 
currículo diferenciado ou adaptado, os alunos com necessida-
des especiais devem aprender as mesmas coisas que os demais, 
mesmo que seja com o uso de metodologias diferenciadas. 
Fernandes (2006) explica que no currículo inclusivo prevale-
ce a ideia de que a flexibilização, ou a adaptação curricular, 
seja prerrogativa para celebrar as diferenças em sala de aula, 
contrastando com a prática tradicional na qual se pensava que 
todos os alunos aprendem da mesma forma, com as mesmas es-
tratégias metodológicas, com os mesmos materiais e no mesmo 
tempo/faixa etária.
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 63
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
02
Importante salientar que a avaliação deve acompanhar o 
currículo em sua flexibilidade e, da mesma forma, deve ga-
rantir o aprendizado de todos os alunos, evitando simplifica-
ção ou quaisquer tipos de facilidades em relação ao conteúdo 
avaliado. Avaliar com instrumentos diferenciados não significa 
cobrar menos, cobra-se o mesmo conteúdo, porém de formas 
diferentes.
Considerando que o trabalho pedagógico será realizado em 
sala de aula regular e que o currículo é um suporte do trabalho 
do professor, para sua efetivação, este deve estar adaptado aos 
alunos com necessidades especiais e também aos professores. 
Daí a necessidade de um suporte pedagógico constante para 
estas duas categorias: aluno e professor. Estas duas instâncias 
são o foco do processo educativo.
Por outro lado, é inquietante pensar que as adaptações 
curriculares enfoquem somente no professor e no aluno. Eles 
são o centro do processo, mas não podem trabalhar sozinhos, 
sem os necessários suportes. A escola, os núcleos, as secretarias 
devem subsidiar este trabalho para que ele seja eficaz. 
Extras 
Indicamos a leitura do material Indagações sobre currí­
culo: diversidade e currículo, da Secretaria de Educação 
Básica – MEC. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/
arquivos/pdf/Ensfund/indag4.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2015. 
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE64
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
02
Atividade
Sinteticamente, quais seriam as principais adaptações de 
um currículo inclusivo?
Referência 
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 
2006.
Resolução da atividade
As respostas podem variar em:
• Flexibilização;
• Adptação de acessibilidade;
• Adpatação dos componentes curriculares: objetivos, 
conteúdos, critérios de avaliação, métodos, planeja-
mento, atividades de sala de aula;
• O trabalho do professor;
• O apoio pedagógico fora de sala de aula.
40594_MIOLO_LPPD.indb 64 20/03/2015 10:20:38
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 65
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
03
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Partindo do pressuposto de que a escola tem como papel 
converter os saberes históricos e culturais em saberes escola-
res, toda a ação educacional deve voltar-se para práticas que 
efetivem o trabalho com os conhecimentos e valores cognitivos.
Neste sentido, a prática pedagógica inclusiva deve ser vol-
tada para a heterogeneidade educativa em que os diferentes 
alunos, com os mais diversificados percursos de escolariza-
ção, possam desenvolver-se no processo ensino-aprendizagem. 
(JESUS, 2002)
Com uma base política que sustenta a inclusão escolar, de-
ve-se pensar nas possibilidades de aplicá-las nas escolas. Assim, 
cabe aos profissionais da educação, de acordo com suas funções 
específicas (regente, pedagogo, administrador), admitir este 
papel e arquitetar espaços para sua efetivação.
Dois pontos são interessantes para a análise do processo de 
práticas pedagógicas inclusivas:
O primeiro é que muito se faz nas escolas e pouco se divul-
ga, ao se aproximar do “chão da escola” percebe-se a superação 
que muitos professores conseguem com recursos ínfimos. A tro-
ca de experiências e a construção coletiva são essenciais para 
o avanço educacional e a formação continuada. Daí a necessi-
dade de sistematizar processos de partilha de conhecimentos 
e significados de atividades realizadas. Este seria um caminho 
certeiro para rever práticas, examinar trajetórias, definir ca-
minhos, apropriar conhecimentos, possibilitando potencializar 
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE66
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
03
o fazer pedagógico que verdadeiramente acolha as expecta-
tivas e necessidades das pessoas inclusas em seu processo de 
escolarização.
O segundo ponto é que para atender à comunidade em que 
a escola está inserida, deve-se conhecer e considerar a for-
mação sociocultural dos alunos. Os profissionais da educação 
precisam levar em consideração que os alunos, sejam eles in-
clusos ou não, possuem um universo de saberes precedentes ao 
ingresso na escola. Estes saberes foram construídos histórica e 
socialmente e geraram o seu desenvolvimento particular. 
Assim, as atividades desenvolvidas em sala de aula regular 
devem privilegiar os conhecimentos dos alunos garantindo uma 
prática significativa. Neste contexto, o professor é o mediador 
que, por meio de interação e intervenção constantes, busca a 
heterogeneidade dos alunos em sala de aula.
Extra
Um material interessante é a entrevista de Eugênio Cunha 
sobre inclusão e diversidade. Disponível em: <http://revistaguia 
fundamental.uol.com.br/professores-atividades/107/imprime 
291877.asp>. Acesso em: 2 fev. 2015. 
Atividade
Com relação às práticas pedagógicas inclusivas, comente a 
necessidade de trocas de experiências entre os profissionais da 
educação.
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LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE 67
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
Pa r t e
03
Referência 
JESUS, Denise Meyrelles et al. (Org.). Inclusão: práticas pedagógicas e 
trajetórias de pesquisa. Porto Alegre: Mediação, 2007.
Resolução da atividade
A troca de experiências e a construção coletiva de prá-
tica são essenciais para o avanço educacional e a formação 
continuada.
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