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aula de Sistema Circulatório.ppt

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Histologia do Sistema Cardiovascular
Prof° Adolpho Dias Chiacchio
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INTRODUÇÃO
O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. 
Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.
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SISTEMA
CIRCULATÓRIO
Transporte de nutrientes absorvidos pelo trato gastrointestinal para o resto do corpo.
Transporte de gases; O2 dos órgãos respiratórios para os tecidos e CO2 no sentido oposto.
Transporte de produtos de excreção das células ou órgãos onde são formadas para os órgãos excretores.
Transporte de hormônios e produtos metabólicos de uma parte do corpo para a outra.
Regulação da temperatura corpórea (principalmente nos endotérmicos), transferindo calor das partes mais internas para a superfície, onde o mesmo pode ser dissipado.
Defesa contra agentes patogênicos, permitindo a ação de processos imuno-celulares desempenhados pelo sangue por todo organismo e coagulação sangüínea 
FUNÇÕES
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Sistema circulatório
Sistema vascular sanguíneo 
Coração
Artérias (vasos eferentes do coração)
Capilares
Veias (vasos aferentes do coração)
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Sistema linfático (conduz o fluido intersticial ao coração)
Vasos capilares em fundo cego
Anastomose
Sistema vascular sanguíneo
Grandes veias
 Sistema venoso
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Vasos Sangüíneos - Anatomia
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 Macrocirculação
	Vasos com diâmetro maior que 0,1mm (grandes artérias, artérias musculares e elásticas, veias musculares).
	
Divisão do sistema circulatório
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 Microcirculação
 Vasos visíveis somente ao microscópio (arteríolas, capilares e vênulas pós-capilares)
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VASOS SANGÜÍNEOS - ANATOMIA
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Estrutura histológica
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TÚNICAS DOS VASOS
ÍNTIMA 
 Mais interna, formada por epitélio pavimentoso simples.
Endotélio além de revestir também secreta: colágeno, óxido nítrico, fator de Von Willebrand, ECA e algumas enzimas inativadoras.
Camada subendotelial – Formada por conjuntivo frouxo e algumas células musculares lisas dispersas.
Limitante elástica interna – camada formada por elastina localizada na transição com a túnica média. 
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Média
Normalmente é a camada mais espessa dos vasos, composta por músculo liso.
Pode apresentar fibras colágenas em meio as fibras musculares.
Limitante elástica externa – Em alguns vasos pode estar presente nesta túnica algumas fibras elásticas.
Nos capilares e vênulas pós-capilares esta túnica não é encontrada.
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ADVENTÍCIA
É a camada mais externa dos vasos, composta principalmente por fibroblastos, colágeno tipo I e fibras elásticas.
Normalmente se funde com o tecido conjuntivo circundante.
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TÚNICAS DOS VASOS
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Lâmina elástica interna
Lâmina elástica externa
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VASA VASORUM
São vasos que abastecem de sangue as paredes musculares dos vasos sanguíneos.
Presentes em vasos de maior calibre.
Sua função é nutrir as túnicas média e externa dos vasos.
Mais comum em veias do que em artérias. 
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Vasa vasorum
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INERVAÇÃO DOS VASOS
Vasos com músculo liso
Inervação simpática por fibras não mielinizadas (nervos vasomotores)
Neurotransmissor: norepinefrina
Vasoconstricção
Artérias
Maior quantidade de terminações nervosas
Veias
Menor quantidade de terminações nervosas
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Artérias de músculos esqueléticos
Recebem inervação colinérgica
Liberação de acetilcolina
Produção de óxido nítrico pelas células endoteliais
Difusão do óxido nítrico pelas células musculares
vasodilatação
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CAPILARES
▪ Se originam das extremidades das arteríolas que se ramificam formando um leito (rede) capilar situado entre arteríolas e vênulas. 
*Possuem apenas uma camada de células, chamada endotélio enrolada em forma de tubo e sustentadas pela lâmina basal.
▪ Calibre médio: 7 a 9 µm.
▪ Ao corte transversal, sua parede é formada por duas a três células endoteliais.
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O endotélio
Epitélio pavimentoso simples
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O endotélio
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Funções do endotélio
Trocas entre o sangue e os tecidos;
Conversão da angiotensina I em angiotensina II;
Conversão de outras substâncias (ex. bradicinina) em compostos inertes;
Lipólise de lipoproteínas para transformá-las em triglicerídeos e colesterol;
Produção de fatores vasoativos (influenciam no tônus vascular) e fatores de crescimento.
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TIPOS DE CAPILARES
Quanto a continuidade da parede das células endoteliais:
CAPILARES CONTÍNUOS
CAPILARES FENESTRADOS
CAPILARES SINUSÓIDES
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Tipos de capilares
	 Contínuo
Micrografia eletrônica (10.000 X)
Dobras de citoplasma
* Estão presentes no tecido nervoso, muscular e conjuntivo.
* As junções entre as células endoteliais são do tipo de junção de oclusão
Nestes capilares o principal meio de transporte é através da bomba de sódio e potássio
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FENESTRADO
- Possui orifícios na parede das células endoteliais (obstruídos por um diafragma);
Encontrados em locais de intensa troca entre células e sangue (ex. rim, intestino).
Capilares fenestrados do rim não possuem diafragma.
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Micrografia eletrônica de um capilar renal fenestrado (20.000 X)
Fenestrações
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Capilar fenestrado
ME – 60.000X
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-Trajeto tortuoso com calibre aumentado (30 a 40 µm);
Células endoteliais descontínuas, formando amplos espaços entre si (fenestras);
Células endoteliais com grande quantidade de poros;
	- Lâmina basal descontínua;
	- Encontrados principalmente no fígado e órgãos hemopoiéticos.
SINUSÓIDE
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Sinusóide
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 Capilares
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Pericitos ou células adventíciais
São células de origem mesenquimal encontradas ao longo dos capilares;
Possuem núcleo alongado e longos prolongamentos citoplasmáticos que envolvem parcialmente as células endoteliais;
Cada uma delas é envolvida por sua própria membrana basal;
Possuem potencial para originar outras células mesenquimais, inclusive células musculares lisas.
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PERICITOS
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HISTOFISIOLOGIA DOS CAPILARES
Fluxo sanguíneo lento, permitindo trocas eficientes.
Transcitose
Transporte intercelular
Diapedese
Síntese de produtos ativos
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Anastomoses
Os capilares sofrem muitas anastomoses, formando uma rica rede entre pequenas artérias e veias
ANASTOMOSE ARTERIOVENOSAS
São ligações diretas entre arteríolas e vênulas sem passar por capilares.
GLOMOS
Os leitos ungueais e as pontas dos dedos são vascularizados por glomos, que são pequenos órgãos ovais que recebe uma arteríola destituída de fibras elásticas e ricamente inervadas.
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1- Sistema usual: arteríola → metarteríola→ capilar→ vênula e veia
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Classificação dos vasos sanguíneos arteriais
Arteríolas
Diâmetro < que 0,5 mm;
Camada subendotelial muito delgada;
Lamina elástica externa ausente;
A lâmina elástica interna pode estar presente ou não;
Túnica adventícia muito delgada.
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Artérias Pequenas
Túnica média mais desenvolvida;
Túnica adventícia muito delgada.
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Artérias médias (musculares)
Mesma estrutura geral descrita para os vasos;
Possuem espessa camada muscular (pode ter mais de 40 camadas de fibras musculares lisas);
Quantidade variável de material elástico e colágeno, dependendo do calibre do vaso.
	
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Artérias médias (musculares)
Túnica íntima mais delgada que das artérias elásticas
Limitante elástica interna é proeminente
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Artérias de grande calibre
(elásticas)
 Coloração amarelada devido ao acúmulo de material elástico presente na túnica média;
 Túnica íntima muito espessa devido ao grande desenvolvimento da camada subendotelial, sendo rica em fibras elásticas;
 O endotélio pode estar pregueado.
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 A lâmina elástica interna e externa não são evidentes;
 Túnica média composta por uma série de membranas elásticas perfuradas e concêntricas intercaladas por
músculo liso, colágeno, fibroblastos, proteoglicanas e glicoproteínas;
 Túnica adventícia pouco desenvolvida.
Corpúsculos de Weibel-Palade – inclusões envolvidas por membrana que contem a glicoproteína fator de von Willebrand.
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Importante!!!!
O tecido elástico das grandes artérias sofre dilatações periódicas e absorve o impacto das contrações cardíacas. Durante a diástole as artérias voltam ao calibre normal, impulsionando o sangue, logo quanto mais longe do coração, o fluxo e a pressão arterial tornam-se mais regulares. 
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Correlações clínicas
As paredes dos vasos enfraquecidas por defeitos embrionários ou lesadas por doenças como arteriosclerose, síndrome de Marfan, etc. podem inchar no local afetado formano um aneurisma.
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Corpos carotídeos (quimiorreceptores)
São pequenas formações ricamente vascularizadas encontradas nas bifurcações da artéria carótida comum e no arco da aorta;
São compostos por capilares sinusóides envoltos por células de tipo I (dopamina, serotonina e adrenalina) e do tipo II (sustentação);
Detectam variações no pH e tensão de CO2 e O2 do sangue;
A detecção das variações é transmitidas para terminações nervosas aí existentes (fibras aferentes);
É um órgão sensitivo com a função de manter a homeostase.
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CORPO CAROTÍDEO
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Seios carotídeos
São dilatações das artérias carótidas internas;
Contém barorreceptores que avaliam as variações da pressão sanguínea e transmitem estas informações para o SNC:
Na topografia dos seios carotídeos a camada média é mais fina;
Os impulsos são levados até o SNC onde são processados e analisados.
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VASOS SANGÜÍNEOS
Veias: no interior das veias existem válvulas  impedem o refluxo de sangue.
As pequenas veias são chamadas vênulas.
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Classificação das veias
Vênulas
Diâmetro de 0,2 a 1 mm;
A túnica intima apresenta apenas o endotélio;
A túnica média não existe ou é formada por delgadas fibras musculares;
A túnica adventícia é a camada mais espessa, com tecido conjuntivo rico em colágeno;
São uma importante extensão da rede capilar com funções semelhantes aos capilares.
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Veias de médio calibre
Possuem de 1 a 9mm de diâmetro;
Túnica intima com camada subendotelial delgada ou ausente;
Túnica média com pequenos feixes de músculo liso entremeados por fibras colágenas e elásticas;
Túnica adventícia rica em colágeno, muito desenvolvida.
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Artéria muscular
Veia de médio calibre
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Comparação entre uma artéria de médio calibre e uma veia
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Veias de grande calibre
Túnica íntima bem desenvolvida;
Túnica média extremamente reduzida(pouco músculo e pouco conjuntivo);
Exceção as veias das pernas que possuem um componente muscular mais desenvolvido;
Adventícia bem desenvolvida com feixes de músculo liso dispostos longitudinalmente ao vaso;
Podem apresentar válvulas em seu interior.
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Veia com válvula
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Valvas venosas
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Correlações clínicas
Veias Varicosas – veias anormalmente dilatadas, que geralmente afetam as veias superficiais das pernas.
Esta condição é resultado da perda do tônus muscular, da degeneração da parede dos vasos e da incopetência das valvas.
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Coração
Túnica interna (endocárdio)
Túnica média (miocárdio)
Túnica externa (epicárdio)
Esqueleto fibroso do coração
Válvulas cardíacas
Sistema de condução 
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Túnica íntima (endocárdio)
Endotélio apoiado sobre uma delgada camada subendotelial (tec. conj. frouxo).
Camada Subendocárdica – Formada por tecido conjuntivo frouxo, pequenos vasos, nervos e fibras de Purkinje.
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Túnica média (miocárdio)
Fibras musculares cardíacas dispostas em camadas e envolvendo as câmaras cardíacas. A maioria destas camadas apresentam inserção no esqueleto fibroso do coração.
Fibras disposta em várias direções.
Camada mais espessa do coração.
Nódo Sinusal, Atriventricular e feixe de His (sistema de condução).
Células musculares secretoras.
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Túnica adventícia (epicárdio)
É a membrana serosa do coração;
Forma o pericárdio visceral;
Externamente encontra-se recoberto por um epitélio pavimentoso simples (mesotélio) apoiado em uma delgada camada conjuntiva;
Uma camada subepicárdica contém vasos nervos e gânglios nervosos, também sofre acúmulo de tecido adiposo.
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Esqueleto fibroso do coração
Constituído por conjuntivo denso e possui e componentes:
Anéis fibrosos – Formados em torno da base da aorta e dos orifícios atrioventriculares;
Trígono fibroso – formado na vizinhança da área da cúspide de valva aórtica;
Septo membranoso – Constitui a porção superior do septo interventricular.
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Valvas cardíacas
As valvas cardíacas consistem em um arcabouço central de tecido conjuntivo denso, revestido por endotélio.
Controlam o fluxo de sangue no coração.
As bases da valvas são presas aos aneis fibrosos do esqueleto fibroso.
Valva atrioventricular direita (tricúspide)
Valva semilunar direita (pulmonar)
Valva atrioventricular esquerda (mitral)
Valva semilunar esquerda (aortica)
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Sistema de condução
Células musculares cardíacas especializadas em originar e conduzir estímulos.
Nódo sinuatrial (marcapasso) +-70 bpm
Nódo atriventricular (localizado no septo)
Feixe de His (condução)
Células de Purkinje (células musculares modificadas).
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Microscopia das fibras de Purkinge em pequeno aumento
núcleos
Reduzido número de miofibrilas
Acúmulo de glicogênio
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Função secretora do coração
Células cardíacas modificadas produzem e secretam um conjunto de pequenos peptideos que são liberados nos capilares circundantes.
ANP
Cardilatina
Cardionatrina
Atriopeptina
Hormônios que auxiliam na manutenção do fluído e o equilíbrio eletrolítico e diminuem a pressão.
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Sistema vascular linfático
Delgados canais revestidos por endotélio;
Recolhem o líquido intersticial (linfa) e o devolvem ao sangue;
Circula somente dos órgãos para o coração;
Os capilares linfáticos possuem apenas endotélio, são tubos em fundo de saco e estão presentes em vários tecidos (exceto medula óssea e SNC);
Os linfonodos são encontrados ao longo do sistema linfático.
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Capilares mais finos
anastomose
Vasos linfáticos maiores
Ducto torácico
Ducto linfático direito
Junção da veia jugular interna com a veia subclávia esquerda
Confluência das veias subclávia e jugular interna direitas
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Capilares linfáticos
Única camada de endotélio com lâmina basal incompleta;
São mantidos abertos graças as miofibrilas elásticas
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CAPILARES E FORMAÇÃO DE LINFA
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Vasos linfáticos
Estrutura parecida com a das veias, porém com paredes mais delgadas e sem separação nítida entre as três camadas;
Maior número de válvulas em seu interior.
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Vaso linfático
Vaso linfático com válvula
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Ductos linfáticos
Possuem grande calibre e estrutura semelhante a uma veia;
Ducto torácico e ducto linfático direito.
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FIM

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