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Histologia - Cardiovascular

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Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
HISTOLOGIA CARDIOVASCULAR 
O sistema circulatório é um sistema de transporte; pode transportar gases respiratórios, nutrientes, subprodutos 
do metabolismo, células de defesa, substâncias sinalizadoras e a linfa. Desse modo, o sistema circulatório é composto 
pelo sistema vascular sanguíneo e pelo sistema vascular linfático. 
COMPOSIÇÃO DOS VASOS 
Tecidos que compõem os vasos: 
1) Endotélio (epitélio simples pavimentoso) 
2) Tecido muscular 
3) Tecido conjuntivo 
A associação entre estes tecidos formam as camadas ou túnicas dos vasos. A quantidade e organização destes tecidos 
são influenciados por: Fatores mecânicos (pressão sanguínea) e fatores 
metabólicos (necessidades locais dos tecidos). 
 ENDOTÉLIO→ É uma camada única de céls. pavimentosas que se 
apoia numa lâmina basal (essas céls. se associam por zônula de 
oclusão). O endotélio do sistema circulatório é uma barreira de 
permeabilidade seletiva – monitoramento de trocas bidirecionais. 
O endotélio é importante pois possui a Enzima Conversora de 
Angiotensina – ECA; enzimas relacionadas a lipólise de lipoproteínas; 
ser capaz de sintetizar e liberar fatores vasoativos (endotelinas e NO); 
produzir e secretar fatores de crescimento (VEGF); barreira não 
trombogênica; armazenamento e secreção do fator de Von Willebrand- 
fator de agregação plaquetária; secreção de colágeno e degradação de 
serotonina, prostaglandina e NOR. 
TECIDO MUSCULAR→ O sistema vascular é composto 
por céls. musculares LISAS (exceto do coração) se 
organizam concentricamente em camadas helicoidais. 
Cada célula muscular lisa é envolvida por lâmina basal + 
quantidade variável de tecido conjuntivo. 
 
TECIDO CONJUNTIVO→ Fibras colágenas (tipo I, tipo 
III e tipo IV); lamelas elásticas (resistência ao estiramento); 
substância fundamental (glicoproteínas e proteoglicanos); 
fibroblastos). 
 
 
 
 
Os vasos são compostos por três camadas concêntricas distintas. Os três tecidos (endotélio, tecido muscular e tecido 
conjuntivo) se organizam em três túnicas diferentes: Íntima, média e adventícia. 
Figura 1 - Endotélio 
Figura 2 – Tecido muscular 
PLANO ESTRUTURAL DOS VASOS 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
• Túnica Íntima: Camada mais interna; geralmente 
tem três componentes – uma única camada de céls. 
endoteliais apoiada numa lâmina basal + camada 
subendotelial de tecido conjuntivo frouxo, com células 
musculares lisas esparsas. Em artérias, principalmente 
musculares, é possível notar a lâmina elástica interna 
evidente (aspecto ondulado em cortes histológicos). 
• Túnica média: Formada por camadas de céls. 
musculares lisas ( camadas concêntricas de céls. 
musculares lisas organizadas helicoidalmente) e uma 
quantidade variável de matriz extracelular (elastina, 
fibras reticulares – colágeno tipo III, proteoglicanos e 
glicoproteínas). Em artérias, é a túnica mais 
desenvolvida. Artérias elásticas: Predomínio de 
material elástico; artérias musculares: Identificação da 
lâmina elástica externa. 
 
• Túnica adventícia: É a camada mais externa e que faz contato com o tecido que está circundando esse vaso e é 
composta basicamente de tecido conjuntivo. A túnica adventícia é rica em colágeno tipo I e fibras elásticas, células 
musculares lisas e fibroblastos. Em veias, é a túnica mais desenvolvida. Na túnica adventícia de vasos mais 
calibrosos há a presença de uma estrutura chamada de ‘‘Vasa vasorum’’→ vasos dos vasos; vasos de grande calibre. 
Pode encontrar arteríolas, capilares e vênulas. Mais frequentes em veias – para assegurar a nutrição/oxigenação. 
‘‘Nervi vascularis’’→ Nervos do SNA; fibras amielínicas. Inervação indireta: Liberação de neurotransmissores. 
SNA Simpático – vasoconstrição; SNA Parassimpático – Vasodilatação (artérias de muscular esquelético). 
 
 
 
ARTÉRIAS 
Transportam sangue a partir do coração, através de ramificações de vasos de diâmetro cada vez menor. 
Figura 4 – Circulação de vasos de grande e pequeno calibre 
CLASSIFICAÇÃO DOS VASOS 
Figura 3 – Composição dos vasos 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
1) Grandes artérias (ou artérias elásticas ou artérias condutoras) 
2) Artérias de médio calibre (ou artérias musculares ou artérias distribuidoras) 
3) Arteríolas 
As modificações de uma classificação pra outra são progressivas, de modo que ela vai perdendo componentes e 
ganhando outros progressivamente. 
ARTÉRIAS ELÁSTICAS: Aorta, ramos do arco aórtico, tronco 
pulmonar e ilíacas comuns. Coloração amarelada →acúmulo de 
elastina. As artérias elásticas possuem uma túnica intima com 
lâmina elástica interna não nítida ( a lâmina elástica interna é a 
última camada da túnica íntima, de modo que logo abaixo iniciam-
se as lamelas elásticas, de modo que confundem-se ao 
microscópio). A túnica média vai possuir predomínio de lamelas 
elásticas (membranas fenestradas). Além disso, a túnica adventícia 
das artérias elásticas não possui peculiaridades. 
• Material elástico não tem afinidade ao corante HE→ uso de 
corantes específicos. 
Qual a importância da túnica média ser rica em lamelas elásticas? 
R: Elas são responsáveis pela estabilização do fluxo sanguíneo. 
Distensão durante a diástole e contração passiva durante a diástole. 
• O número de lamelas elásticas aumenta com a idade. Em 
contrapartida, ao ficar idoso esse material elástico vai sendo 
substituído por tecido conjuntivo, o que acaba por levar a danos 
vasculares . 
• Aneurisma: Dilatação resultante da fraqueza da parede vascular. Relacionado à idade. Componentes do sistema 
elástico→ Fibras colágenas. O processo de aneurisma, além de estar relacionado com a idade também relaciona-se 
com a aterosclerose, sífilis, Síndrome de Marfan, Síndrome de Ehlers-Danlos. 
 
ARTÉRIAS MUSCULARES: Possuem um 
diâmetro menor (são formadas a partir de ramificação 
das artérias elásticas) – artérias de médio calibre. São 
representantes da maioria dos vasos originados – 
ramificação – da aorta. 
Possui túnica íntima com lâmina elástica interna 
proeminente. Já a túnica média é rica em céls. 
musculares lisas (camadas concêntricas organizadas 
helicoidalmente), mas não se encontra a mesma 
riqueza de lâminas elásticas (lâmina elástica externa 
visível) encontradas nas artérias elásticas. Além disso, 
a túnica adventícia das artérias musculares não possui 
peculiaridades. 
Em artérias musculares de menor calibre→ 
Simplificação da composição histológica. Túnicas 
apresentam-se mais delgadas e lâmina elástica externa 
pode não ser evidente. 
 
Figura 5 – Artéria elástica 
Figura 6 – Artéria muscular 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essas artérias musculares vão tendo as suas paredes cada vez 
mais finas – simplificando o seu conteúdo histológico - até que 
se chega na arteríola. 
ARTERÍOLA: Túnica íntima: Endotélio sustentado por uma 
camada subendotelial delgada (lâmina elástica interna ausente 
em arteríolas menores). A túnica média das arteríolas vai 
apresentar de 1 a a3 camadas de células musculares lisas 
apenas, além da lâmina elástica externa ausente. Túnica 
adventícia escassa – tecido frouxo fibroblástico. 
 
A ramificação final dessas arteríolas, antes delas se tornarem capilares, são denominadas de metarteríolas. Desse 
modo, a metarteríola é uma ramificação final das arteríolas, e vão se diferir por apresentar apenas uma camada 
incompleta/ descontínua– semicamada- de céls. musculares lisas envolvendo luz. Logo, metarteríolas funcionam como 
esfincter pré-capilar, de modo a realizar controle de fluxo. 
Não necessariamente uma arteríola se ramifica e forma capilar que 
vai se fundir para formar vênula. Em alguns locais pode-se ter uma 
arteríola se fundindo ou tendo continuidade direta com uma vênula. 
Essa comunicação ou anastomose arteriovenosa são bem comuns 
em locais onde se precisa ter controle da pressãosanguíneas, do 
fluxo sanguíneo e da temperatura, como na pele e musculatura 
esquelética. 
Lesões arteriais: 
- Lesões arteroscleróticas: Espessamento da túnica íntima. 
Acontece depósito de colesterol nas céls. musculares lisas e em macrófagos – céls, espumosas. Placas de gordura 
visíveis macroscopicamente – ATEROSCLEROSE. 
 
Figura 7 – Comparação estrutural entre artéria muscular e artéria elástica 
Figura 8 - Arteríola 
Figura 9 – Representação das arteríolas, metarteríolas e capilar 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
CAPILARES 
Uma camada de céls. endoteliais + lâmina basal + pericitos; 
Os capilares, diferentemente de artérias e veias, não possuem as três 
túnicas supracitadas – túnica íntima, média e adventícia. Os capilares 
possuem uma túnica íntima que é formada por céls. endoteliais e a sua lâmina 
basal. Quanto a túnica média, as céls. musculares lisas são substituídas por 
um tipo celular chamado pericito e não há presença da adventícia. Sendo 
assim, os capilares são vasos de paredes delgadas, bem finas, que formam 
leitos capilares, através dos quais ocorre a troca de nutrientes, gases, 
metabólicos, hormônios entre sangue e tecidos. 
→Fluxo sanguíneo lento: Favorecer trocas bidirecionais. 
• Presença de pericitos: São céls. mesenquimais que abraçam os capilares 
– fusão da lâmina basal com a da cél. endotelial. Os pericitos são importantes pois vão dar sustentação – suporte 
estrutural -; pericitos, no seu citoplasma possui ptn’s relacionadas com o processo de contração auxiliando no fluxo 
sanguíneo no local dos capilares (actina, miosina, tropomiosina); uma vez que capilares são lesados, os pericitos 
podem auxiLiar no processo de reparo da lesão – podem se diferenciar em células endoteliais. 
• Células endoteliais: 1 – 3 céls; poligonais, com maior eixo no sentido do fluxo sanguíneo; núcleo projeta-se para o 
lúmen capilar; poucas organelas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS CAPILARES (de acordo com a presença de poros (fenestras) e continuidade da lâmina 
basal). 
 
 
 
 
 
 
- Capilar contínuo 
Ausência de fenestrações (poros) em sua parede + lâmina basal contínua. É encontrado no tecido muscular, conjuntivo, 
glândulas exócrinas, tecido nervoso e pulmão. As trocas são realizadas através de pinocitose. Zônulas de oclusão bem 
desenvolvidas. 
- Capilar fenestrado 
Fenestras (poros) presentes nas céls. endoteliais→obstruídos por diafragma (membrana que preenche parcialmente as 
fenestras →faz com que o sangue não fique em contato direto com o tecido que fica em volta do capilar) + lâmina basal 
contínua. Esse tipo de capilar é encontrado nos rins, intestino e glândulas endócrinas (as fenestras permitem trocas 
rápidas entre tecidos e sangue. 
.Capilar fenestrado destituído de diafragma: Lâmina basal bem desenvolvida – capilares glomerulares. 
- Capilar sinusoide 
Possui fenestrações + ausência de diafragma + céls. endoteliais separadas por espaços amplos – macrófagos entre céls. 
endoteliais + lâmina basal descontínua. São tortuosos, com diâmetro mais amplo; menor velocidade do fluxo sanguíneo 
para favorecimento das trocas. Capilares sinusoides são encontrados no fígado, baço e medula óssea (troca de 
substâncias facilitada) 
Figura 10 - Capilar 
Figura 11 – Classificação dos capilares 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
VEIAS 
VÊNULAS 
Uma camada de células endoteliais + lâmina basal + pericitos 
Depois dos capilares, eles começam a se fundir e vão formar as vênulas – mesma constituição dos capilares. Nas vênulas 
pós – capilares a troca entre o sangue e tecido acontece muito mais rápida do que nos próprios capilares. Além disso, 
são nelas também que ocorre a diapedese – resposta à mediadores inflamatórios (histamina). 
→Após as vênulas pós – capilares vão ter as vênulas musculares (maioria das 
vênulas) e que no lugar do pericito vão apresentar uma a duas camadas de 
células musculares lisas. 
→Vênulas sempre têm conformação histológica parecida com o capilar, com 
exceção do linfonodo→ Região de vênulas com endotélio alto – REV. 
 
 
 
 
SISTEMA PORTA 
Na maior parte do nosso corpo, tem-se um arranjo típico 
vascular que uma arteríola se ramifica em capilar e esses 
capilares se confluem para formar vênula→ Isso é o que 
normalmente acontece. Todavia, em alguns locais, tem-se 
o sistema porta→ Quando se tem duas redes de capilar e 
elas são conectados ou por uma artéria ou por uma veia ou 
por uma arteríola ou vênula. Logo, o sistema porta é 
composto por redes capilares interposta por um vaso de 
maior calibre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 – Vênula e arteríola 
Figura 13 – Sistema porta 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
VEIAS 
Vasos que drenam os leitos capilares, formando vasos cada vez mais 
calibrosos, e retornando o sangue ao coração – retorno venoso (sangue 
pobre em O2). Podem ser de pequeno, médio ou grande calibre (vai 
aumentando o calibre conforme vai chegando perto do coração). Veias 
possuem componentes de tecido conjuntivo mais desenvolvidos e não 
há limite distinguível entre túnica íntima e média. 
VEIAS DE PEQUENO E MÉDIO CALIBRE 
Vão possuir a túnica íntima (endotélio + camada subendotelial pouco 
desenvolvida), túnica média com poucas céls. musculares lisas, fibras 
colágenas e elásticas e uma túnica adventícia mais desenvolvida . 
VEIAS DE GRANDE CALIBRE 
Túnica íntima bem desenvolvida→ presença de valvas – formadas por 
dobras da túnica íntima (devido esse vaso ser responsável por fazer o 
retorno venoso – p/ não haver o refluxo de sangue) – também presentes em veias de médio calibre. Túnica média em 
geral é pouco desenvolvida (poucas céls. musculares lisas, fibras colágenas e elásticas). Já a túnica adventícia é muito 
desenvolvida (fibras elásticas, colágenas e células musculares lisas que formam feixes longitudinais→contraem para 
ajudar no retorno venoso). 
→Veias normalmente dilatadas e tortuosas: Perda de tônus muscular, degeneração das paredes de dos vasos, 
incompetência das valvas (veias varicosas) 
→Artérias x Veias : 
Veias: Parede fina, luz irregular com presença de hemácias 
Artérias: Parede espessa e luz regular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14 – Esquema comparativo: Artéria vs. Veia 
Figura 15 – Artéria vs. veia 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
 
Possui três túnicas: Endocárdio, miocárdio e epicárdio. 
ENDOCARDIO: Homólogo à íntima; endotélio + camada subendotelial 
(fibras elásticas, colágenas e céls. musculares lisas) 
.Camada subendocárdica: É o local em que vão estar as fibras de purkinje 
(possuem uma quantidade menor das miofibrilas de contração e podem 
acumular glicogênio no seu interior – quando no citoplasma há acúmo de 
glicogênio há uma menor afinidade por corante), bem como vasos e nervos. 
MIOCÁRDIO: É homólogo à média e é a camada mais espessa. Possui 
céls. musculares estriadas organizadas em camadas formando uma espiral 
complexa. Células musculares se inserem no esqueleto cardíaco fibroso 
(tecido conjuntivo denso onde as céls. do miocárdio se inserem). 
EPICARDIO: Homólogo à adventícia; camada visceral do pericárdio; epitélio pavimentoso simples (mesotélio). 
Camada subepicárdica: tecido conjuntivo frouxo, 
vasos, nervos e tecido adiposo (quando há ‘‘acúmulo 
de gordura no coração’’ é nessa camada que ocorre). 
Ademais, quanto esqueleto fibroso cardíaco: é um 
tecido conjuntivo denso não modelado que vai dar 
sustentação estrutural para o coração, além de ser local 
de inserção das células musculares e válvulas. Esse 
esqueleto é formado por anéis fibrosos (ficam 
localizados ao redor da aorta, artéria pulmonar e 
orifícios atrioventriculares), trígono fibroso (ao redor 
da valva aórtica) e pelo septo membranáceo (porção 
superior do septo interventricular). 
 
VÁLVULAS CARDÍACAS 
Arcabouço central de tecido conjuntivo denso (colágeno e fibras elásticas) revestidas de endotélio.SISTEMA GERADOR E CONDUTOR DO IMPULSO CARDÍACO 
Região de nó sinoatrial e nó atrioventricular – pontos de geração de impulsos elétricos. 
Qual a diferença dessas células para as células do miocárdio? As células desses nós se diferenciam perdendo a 
capacidade de contração – perdem miofibrilas. 
Nó sinoatrial: Céls. fusiformes, menores, menor quantidade de miofibrilas, sem discos intercalares. 
Nó atrioventricular: Projeções citoplasmáticas, formando uma rede. 
➔ Feixe atrioventricular | Fibras de Purkinje: 1-2 núcleos centrais, citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio, 
fibras escassas e localizadas perifericamente. 
Algumas céls. cardíacas se especializam em produzir e armazenas ptn’s específicas, como na parede atrial e septo 
interventricular → FATOR NATRIURÉTICO ATERIAL – estimulação de diurese e natriurese; relaxamento da 
musculatura cardíaca. 
 
CORAÇÃO 
Figura 16 – Corte histológico: endocárdio - miocárdio 
Figura 17 – Corte histológico do coração 
 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
 
Estrutura semelhante às veias; paredes mais finas 
e sem separação clara entre as túnicas; maior 
número de valvas (devido a menor pressão) 
O sistema vascular linfático são canais de paredes 
delgadas, revestidas por endotélio. Coleta linfa – 
retorno venoso / unidirecional. 
CAPILARES LINFÁTICOS: 
Tubos de fundo cego, revestimento de endotélio; 
lâmina basal incompleta ( p/ facilitar a entrada da 
linfa do tecido intersticial p/ dentro desse vaso); 
ausência de junções de oclusão. 
- Filamentos de ancoragem 
Capilares linfáticos→ Vasos linfáticos maiores → Ducto torácico | Ducto linfático direito → Veias de grande calibre. 
• EDEMA e DRENAGEM LINFÁTICA 
Quando há prejuízo na parede do vaso ou ele não está realizando a captação adequada da linfa→ EDEMA. Nesse 
sentido, o edema é o excesso dessa linfa acumulada no tecido conjuntivo que o sistema linfático não conseguiu recolher 
e devolver pro sistema circulatório vascular. 
A drenagem linfática ameniza quadros de edema, de modo a auxiliar a receptação. 
 
 
 
 
LINFA 
 
 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6

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