Buscar

Trabalho em grupo 3º periodo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

�PAGE �
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
74 CONCLUSÃO	�
8REFERÊNCIAS	�
��
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo proporcionar um breve estudo sobre as concepções de infância ao longo da história e como essas concepções influenciariam na elaboração de das políticas educacionais vigentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
Destacaremos a importância do docente, conhecer a história da Educação Infantil e o desenvolvimento do aluno para o processo de construção de seu conhecimento e da realidade que ele vive. 
Embasado através de pensamentos de autores que influenciaram as ideias pedagógicas na infância mostrando suas etapas e o modo em que hoje a criança é vista e tratada. 
DESENVOLVIMENTO
O processo de desenvolvimento da concepção da infância é muito importante analisar as diferentes mudanças e destacar que a visão que se tem de criança hoje é algo que foi historicamente construído ao longo dos anos.
De modo que é possível observar os contrastes em relação aos sentimentos de infância presente em determinados momentos da história. Algumas atitudes que hoje parecem um absurdo, como o tratamento indiferente à criança pequena, há alguns séculos atrás era considerado como algo normal. 
Por mais estranho que pareça, a sociedade nem sempre viu a criança como um ser especial e único, dotado de particularidades e cuidados especiais. Por muito tempo a tratou como adulto em miniatura.
De acordo com Ariês, do século XVII ao XVIII, no primeiro período a criança era considerada um adulto em miniatura e não havia diferenças entre o mundo adulto e o mundo infantil, a criança era inserida na sociedade adulta. No segundo período, ocorreram mudanças na perspectiva de criança onde a sociedade passa a zelar pela inocência da mesma separando a vida dos adultos ao inseri-las na instituição escolar. Enfim no terceiro período é caracterizado pela consolidação do conceito de infância, onde a criança começa a ocupar o lugar central da família.
Segundo Kramer, a ideia de infância aparece com uma sociedade capitalista, urbano – industrial na medida em que muda a sua isenção e o papel social da criança e da comunidade se na sociedade feudal, a criança exercia um papel produtivo direto (de adulto) assim que ultrapassava o período de alta mortalidade, na sociedade burguesa ela passa a ser alguém que precisa ser cuidada, escolarizada e preparada para uma função futura. (2003:19)
As instituições escolares, por muito tempo, organizavam seus espaços e rotinas diárias embasadas nas ideias assistencialistas, ou seja, a principal função da escola não era transmitir conhecimentos por meio de informações e conteúdos didáticos, o principal objetivo era cuidar, especialmente de crianças de 0 a 6 anos.
Porem, com as diversas mudanças ocasionadas pelo desenvolvimento das grandes cidades e as diversas modificações socioculturais, as coisas foram mudando de figura.
Para modificar essa concepção assistencialista, houve uma mudança atenuada na Educação Infantil. Era necessário enxergar e assumir as suas especificidades e rever quais eram as responsabilidades da sociedade e o real papel do Estado perante as crianças pequenas.
A educação para as crianças pequenas deve promover a integração entre os diversos aspectos que as norteiam, como o aspecto físico, emocional, cognitivo.
Ao longo da história, a educação vai redefinindo seu perfil de inovação ou manutenção das relações sociais, adaptando – se aos modos de formação técnica e comportamental, de acordo com a produção/reprodução das formas particulares de organização do trabalho e da vida em sociedade. 
Segundo Azevedo 2011, falar em política educacional nos obriga considerar que a mesma se articula ao projeto de sociedade, que se pretende implantar, ou que está em curso em cada momento histórico, uma vez que o processo educativo forma qualificações e comportamentos que são necessários ao modelo social e econômico em vigência. 
O preambulo da Declaração dos Direitos da Criança, das Nações Unidas, afirma que a sociedade deve as crianças o melhor dos seus esforços. A Constituição Federal, em seu artigo 277 determina:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, a saúde, a alimentação, a educação, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Devido a sua relevância no processo de constituição do sujeito, a Educação Infantil em creches ou instituições equivalentes e em pré – escolas têm atualmente, a sua importância reconhecida como integrantes dos sistemas de ensino.
Percebemos que é necessário ter clareza de que tipo de cidadão se deseja formar através do ensino, pois cada modelo de Estado também corresponde uma proposta de educação. 
 Saber que o processo educativo será conduzido, pois é a partir disso que será possível determinar a organização e o desenvolvimento do trabalho escolar. Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeiras), devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver. Conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. 
A Educação Infantil como primeira etapa da educação básica, integra a BNCC, entretanto como um capitulo especifico. Esta organização curricular evidencia a divisão entre as etapas da Educação Básica, desconsiderando o principio de continuidade específica de qualquer projeto curricular. Toma como referencias a teoria Histórica – Cultural e as concepções sobre infância desenvolvimento e Educação Infantil. 
Sabemos que a pratica enfrenta várias dificuldades. Contudo já na Educação Infantil é preciso conscientizar a família que o lar é o primeiro lugar onde as crianças devem ser educadas, sendo função da escola aprimorar essa educação. É importante que não só os professores, mas também pais e população em geral tomem conhecimento da BNCC para que cada papel seja exercido em sua totalidade.
CONCLUSÃO
	Concluímos que resgatando os questionamentos apresentados pudemos conhecer a fundo as concepções de infância ao longo da história e suas evoluções. Vimos ainda que a infância tem sido uma elaboração cultural resultante de um longo processo. É evidente que há atualmente um maior reconhecimento sobre as necessidades e especificidades relacionados a infância que após passar por um processo de anonimato num longo percurso histórico alcançou seu lugar na sociedade. 
Portanto acreditamos que valorizar a primeira infância é o primeiro passo a ser tomado. É reconhecendo a importância desta idade que o professor é capaz de desenvolver atividades de acordo com a mesma, tendo a criança como interesse central, abrangendo seu desenvolvimento de forma global. 
REFERÊNCIAS
Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil” 
Disponível: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download &alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192 Acesso em 28 de outubro de 2018.
Concepção da Infância e Educação Infantil: A Construção de um novo Perfil. Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/concepcao-de-infancia-e-educacao-infantil-a-construcao-de-um-novo-perfil/21322 > Acesso em 28 de outubro de 2018
 
LUSTIG, A. L.; CARLOS, R. B.; MENDES, R. P.; OLIVEIRA, M. I. de. Criança e infância: contexto histórico social. In: ANAIS... IV Seminário de Grupos de Pesquisa Seminário de Grupos de Pesquisa sobre Crianças e Infâncias (GRUPECI), Universidade Federal de
Goiás. Disponível em: http://www.grupeci.fe.ufg.br/up/693/o/TR18.1.pdf. Acesso em: 27 de outubro de 2018
NIEHUES, M. R.; COSTA, M. de O. Concepções de infância ao longo da história. Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012). p. 284-289. Disponível em: https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/download/420/342. Acesso em: 28 de outubro de 2018
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia 
amanda carolina rodrigues de oliveira
andrea araujo de carvalho
gediane de lima barbosa
leydiane lopes pereira
lorrani de jesus chaves 
nathiely martins moreira 
aspectos filosóficos sociologicos políticos e pedagógicos da educação infantil
Ribeirão das Neves
2018
amanda carolina rodrigues de oliveira
andrea araujo de carvalho
gediane de lima barbosa
leydiane lopes pereira
lorrani de jesus chaves 
nathiely martins moreira 
aspectos filosóficos sociologicos políticos e pedagógicos da educação infantil
Trabalho de Pedagogia, apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil, Ed. Cultura Brasileira.	
Professores: Marcio Gutuzo Saviani Natália Gomes dos Santos Mari Clair Moro Nascimento Marcia Bastos de Almeida Patricia Alzira Proscêncio Luciane Batistela Bianchini Renata de S. F. Bastos de Almeida. 
Ribeirão das Neves
2018

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando